Filmes baseados em jogos são, de forma geral, fracos. Este então sendo inspirado por um joguinho muito básico não me deixou com as melhores expectativas.
Felizmente o resultado foi bem melhor do que eu esperava. O enredo não é nada demais, mas os personagens são engraçados, cada um com uma personalidade distinta e interessante. Red é um adorável ranzinza, difícil não se identificar com ele.
Os porcos são hilários e os birds bebês são fofíssimos, destaque para o ataque dos pássaros à cidade dos porcos e ao Mighty Eagle com a voz do Tyrion.
Faz anos que não assito tv aberta nem canais nacionais, então não tenho qualquer referência do humor tupiniquim contemporâneo, exceto através do Cinema.
"Vai que Cola" pode não ser um marco do Cinema Nacional, pode até ser inferior à série homônima (que não assisti), mas confesso que achei mais engraçado e divertido que quase todas as comédias produzidas no Brasil neste começo de século.
Se o texto não chega a ser excepcional, as interpretações me pareceram muito boas, levando-se em consideração que este foi o meu primeiro contato com a maioria destes artistas. Embora as subtramas individualmente sejam bobas (a paixão de Ferdinando, a espionagem de Wilson, a busca por fama de Jéssica) elas dividem espaço entre si o bastante para não cansar.
Recomendo a qualquer fã de comédias nacionais contemporâneas, tipo "Até que a sorte nos separe".
Eu nunca gostei da mudança da franquia James Bond para uma versão mais "séria e realista" inspirada nos filmes de Jason Bourne. Pode ter feito sucesso e agradado novos fãs, mas tirou um pouco de uma instituição construída ao longo de décadas. Se é para fazer diferente por que não criar algo novo ao invés de copiar a concorrência?
Curioso resolverem voltar às raízes agora, no quarto e (provavelmente) último filme de Daniel Craig na pele de 007. Mostra que poderia ter dado certo se tivesse sido feito de outra forma. não que o filme seja perfeito, mas a troca de "tom" certamente não foi o maior problema.
O arco contra a SPECTRE foi um grande marco da série nos anos 60, por que diabos foram revisitá-lo para
reduzir Blofeld, um dos vilões mais icônicos do Cinema do Século XX, a um mero pseudo irmão mimizento que dedica sua vida e fortuna a infernizar Bond.
Quer dizer que todas as tramas dos três filmes anteriores eram meras etapas da vingança de Blofeld? Então indiretamente Bond tinha culpa de tudo, já que o alvo verdadeiro era ele? E se ele tivesse sido morto em uma das tantas situações de perigo, teria sido válida a vingança já que morreria sem saber por culpa de quem?
007 contra SPECTRE é um razoável entretenimento, poderia ter sido o segundo melhor (depois de Cassino Royale) da fase Craig não fosse pela "surpresa" final forçada. Estes cineastas hoje em dia ficam querendo meter surpresas finais onde devia e não devia. *rollseyes*
PS: Não troco a Monica Bellucci de 50 por duas de 25. . . . . Nem por quatro.
Um filme policial/suspense com elementos sobrenaturais, contando com a presença de um Denzel Washington no auge de sua fama. Não é original ou espetacular, nem é um dos melhores trabalhos de Denzel, mas consegue manter o interesse até o fim. Curioso como pegam a figura de Azazel;
anjo caído que foi expulso do Céu por ensinar a metalurgia aos homens (para criação de armas e adornos) e procriar com as mulheres, criando uma raça de gigantes; e o tornaram um serial killer que passa os séculos saltando de corpo em corpo e cometendo homicídios comuns.
Este é o filme mais assistido da vida de muitos americanos, levando em consideração que é bem antigo e assistí-lo se tornou uma tradição natalina nos Estados Unidos.
Também um dos filmes mais imitados, parodiados e referenciados da história. Mesmo que você nunca o tenha assistido provavelmente já viu um algum filme, desenho ou série onde um personagem é apresentado a uma realidade alternativa onde vê como seriam as vidas de seus amigos e parentes caso nunca tivesse existido.
O enredo é sobre um cidadão bem intencionado, que sempre coloca o bem dos outros em primeiro lugar e acaba não fazendo o que quer com a própria vida,
até chegar em um momento de crise, onde um anjo salva sua vida o ajudando a ver o quão importante para todos é tudo aquilo que faz.
Um filme de forte influência do moralismo cristão, não que seja um filme religioso, mas tais valores estavam impregnados na cultura dos Estados Unidos nos anos 40.
Certos costumes de época, além do maniqueísmo e unidimensionalidade dos personagens causam estranheza. Mesmo assim se mantém um bom filme que nos leva a questionar nosso lugar no mundo, além de ser um documento marcante na história do Cinema.
Começou muito bem, com a história de um velho ranzinza e solitário que descobre o amor (na cabeça dele) por uma mulher muito mais nova. Teria sido melhor se a trama tivesse girado completamente ao redor disso, mas em certo ponto os filhos de Mr. Morgan vêm ao seu auxílio, e o filme perde um pouco a força. Gillian Anderson, eterna Scully, muito bem no papel da filha megera. Posteriormente,
A dupla de protagonistas é irritante demais, um por ser extremo moralista o outro por ser totalmente depravado. Entendo que a idéia era fazer humor pelo contraste, mas neste caso foi um fracasso.
As piadas vão de fracas a de mau gosto, especialmente a última
É uma refilmagem quase que cena por cena do filme de 1978, com Warren Beatty. As únicas diferenças são a profissão do protagonista (comediante ao invés de jogador de futebol americano) e as piadas sobre negros e racismo típicas de Rock.
Não é um filme excepcional nem acrescenta muito à versão anterior, mas é um bom passatempo.
Loki e o gigante de gelo Ymir tentam roubar os poderes do Papai Noel, que na verdade é Jolnir, um poderoso ser, filho de uma elfa e um gigante do gelo.
É um daqueles desenhos que quando criança eu teria vergonha de ser visto assistindo, tamanha é a bobeira.
Os personagens são claramente inspirados no universo cinemático, ao invés do universo dos quadrinhos, tendo perdido entretanto as nuances que tornam a versão cinematográfica única.
Loki é reduzido a um vilãozinho padrão, o Hulk a um bebezão e por aí vai, inclusive com direito a um verdadeiro "jovem aprendiz" sendo colocado em situações de risco.
O melhor deste desenho é me fazer valorizar o filme de Joss Whedon, mostrando como ruim podia ter sido caso fosse mal feito. Recomendado somente a crianças bem pequenas.
Em tempo: na mitologia nórdica Jolnir nada mais é que outro nome de Odin.
Mais um daqueles filmes que misturam atores reais e personagens animados. Os bichinhos são quase todos roedores, talvez pegando carona no (relativo) sucesso de Alvin e os Esquilos (2007).
A trama é bobinha e os conflitos pessoais são tipicamente adolescentes (aceitação, namoro, relações familiares). A fofura dos bichinhos e as vozes de estrelas de Hollywood (que se perdem na versão dublada) fazem parte de um tipo de "receita de bolo" do gênero, que evita o fracasso mas também impede que seja uma obra prima.
Uma pena considerando que a própria Disney vem emocionando adultos e crianças com seus filmes há quase oitenta anos.
Força-G não chega a ser ruim. É uma boa distração mas também não é imperdível, e não vale a pena ser visto mais de uma vez, exceto por crianças que se encantem pela fofura dos porquinhos da índia.
Mais uma gema dentro do padrão de excelência Disney/Pixar.
Não é tão bom quanto o primeiro, mesmo assim é um excelente filme com ótimos personagens (o polvo é legal demais) e momentos engraçados, divertidos e emocionantes (a baby Dory é a coisa mais adorável).
Legal também saber como a Dory aprendeu a falar baleia e, vendo o seu passado, entender melhor como se tornou o que é.
Não me incomodou, como a tantos aqui, que o filme seja originalmente falado em inglês. Entendo que é o idioma do público alvo.
Por outro lado, achei bem estranho um grupo de pessoas que sequer se comunicava entre si se abrir a um estrangeiro sobre fatos traumáticos ocorridos vários anos atrás.
A jornada, que teve início com a fascinação do professor com a misteriosa moça suicida, foi perdendo força pra mim a medida que ele colecionava relatos improváveis sobre a vida do poeta morto.
Esta crítica é válida apenas para o filme de Bille August. Como não li o livro original de Pascal Mercier não sei dizer se neste a investigação é melhor desenvolvida. Suspeito que seja, visto que a midia escrita permite maior riqueza de detalhes e nuances.
O título nacional foi claramente escolhido para enganar o público, fazendo parecer que é um filme e ação no estilo pelo qual Liam Neeson é famoso (Busca Implacável).
Na verdade trata-se da adaptação de um conto (The Grey) sobre um grupo de petroleiros que sobrevive a queda de um avião e, para voltar à civilização, precisa escapar de uma alcatéia que os persegue e elimina um a um.
Não é o melhor filme de Liam, nem o melhor de seu gênero, mas é uma boa distração e mantém o interesse até o fim, apesar dos vários clichês e das estratégias "demasiado humanas" dos lobos.
O filme não chega a ser ruim, é um bom passatempo, mas nem um pouco de memorável.
O elenco, embora estelar, está inflado. Se for feita continuação (possivelmente será, o filme foi fracasso de crítica mas sucesso de público) tudo indica que este problema vai se agravar.
São muitos conflitos particulares (Julian e sua dificuldade de aceitar que a filha está namorando, os problemas afetivos de Sid, etc.) eclipsando aquele que devia ser o principal: o asteróide em rota de colisão com a terra.
Brooke (finalmente o Sid se deu bem) e o Shangri Llama, engraçadíssimo.
Eu recomendo mais para os fãs da franquia e para o público infantil, que não vai se incomodar com os defeitos do filme, mas não chega a ser tempo perdido para os demais.
Eu não conheço a fundo o storyline destes jogos (apesar de ter jogado Warcraft 2 nos anos 90), mas tenho proximidade suficiente com o gênero para ter entendido a trama sem me perder. Quem conhece tanto quanto eu ou mais provavelmente vai gostar do filme. Ele conta com fidelidade o início da grandiosa história da franquia. O problema é que, para quem não tem esta proximidade, o filme fracassa em entreter. É longo, confuso e tem mais conversa que ação. Devido a este detalhe, a arrecadação do filme não foi a esperada (nos Estados Unidos), de forma que não é certa uma continução, o que é ruim tendo em vista que
Talvez o pior trabalho de Joe Dante, outrora responsável por pérolas como "Gremlins", "Viagem Insólita" e "Viagem ao Mundo dos Sonhos". Uma tentativa de unir Terror e Comédia (Terrir), mas não de forma harmônica, a parte de terror é forte demais e meio que acaba por estragar a parte cômica, que já não era grande coisa. Talvez quem já tenha passado por um relacionamento semelhante (da parte onde ela ainda estava viva, claro!) consiga se identificar mais com o protagonista, que achei fraco demais. Um ponto bom é o fato de o filme atribuir a "condição" de Evelyn à magia, saindo do lugar comum do apocalipse zumbi, mas se é assim
Filmes nesse estilo correm o risco de perder o impacto ao longo do tempo, não é o caso aqui. O humor e a aventura de Viagem Insólita permanecem tão eficientes quanto sempre foram. Ótimos desempenhos não só do trio principal, (Quaid, Short e Ryan) como principalmente dos vilões (os Cientistas e o Cowboy). Uma ótima diversão descompromissada, recomendo a todos. Pena que não teve continuação.
Excelente adaptação. Shere Khan dá medo, Baloo é muito engraçado e as "negociações" entre Khan e os lobos são tensas. O desempenho do jovem Neel Sethi é muito bom. Recomendo tanto aos fãs da animação clássica da Disney quanto aos das animações modernas no padrão Pixar.
Mais um belo filme da Pixar, que conta a história de um jovem dinossauro medroso e infantil, que é forçado a amadurecer pela força das circunstâncias.
Como sempre nos trabalhos da Pixar os personagens são carismáticos e identificáveis. As cenas são emocionantes. Gostei de eles saírem do lugar comum (em filmes de dinossauros) de fazer os tiranossauros de vilões, e a amizade entre Arlo e Spot é muito bonita.
Um boa idéia que pecou por uma fraca execução e um elenco sem sal.
Levando em consideração que o tema inspira conflitos e emoções, todos parecem muito práticos e compreensivos nas questões afetivas, de forma que seus atos não têm qualquer impacto e não geram nenhum interesse. Não tem drama, não tem graça, não tem nada.
Anna Faris é totalmente desperdiçada em um papel secundário, fosse a atriz principal e tivesse um par à altura (e melhor direção) talvez o resultado final fosse totalmente diferente.
Desperdício de tempo, não recomendo nem a quem curte o gênero.
É uma história muito bem contada, como sempre feito por este excelente diretor (De Volta para o Futuro, Contato, O Náufrago, etc.).
Só lembrando a quem ficar deslumbrado ao constatar que tudo isso "aconteceu de verdade": Estes filmes baseados em fatos sempre enfeitam tanto a realidade, que muitas vezes o que se vê é mais de noventa por cento fantasia, e o público se ilude achando que é uma reprodução fidedigna do ocorrido.
Com certeza o protagonista é uma pessoa real, fez a travessia das torres e foi preso; mas os diálogos, os conflitos, as aventuras da noite anterior à travessia, as trapalhadas dos ajudantes e da polícia, tudo isso foi contado de forma que se preocupou mais em entreter que relatar fatos, daí a magia do Cinema.
O (aterrador) conto original de W.W.Jacbos foi publicado em 1902, desde então foi inúmeras vezes adaptado, referenciado e parodiado, devido a isto o tema dos três desejos que só trazem desgraças ficou batido e repetitivo.
Este filme até que apresenta um spin off interessante, onde o protagonista usa o primeiro desejo para
obter um carro, o segundo para reanimar o amigo morto em acidente com o carro e, diante de sua relutância em usar o último, seu amigo morto-vivo o persegue para forçá-lo a usar este desejo final para se reaproximar da filha.
Não é uma obra maravilhosa, mas é bom o suficiente para manter o interesse até o fim.
Mulher-Maravilha tem todos os elementos de ação e aventura, com uma quantidade reduzida de violência (por causa da classificação etária), que um filme de super heróis deve ter. Este é um feito raro para o "Universo Cinemático DC", onde os grandalhões fantasiados costumam sofrer mais que protagonista de novela mexicana.
Não que o filme não tenha suas falhas, que também são típicas do gênero, mas é um grande divertimento, com muita aventura, um pouquinho de drama e uma surpresa no final.
Angry Birds: O Filme
3.4 389 Assista AgoraFilmes baseados em jogos são, de forma geral, fracos. Este então sendo inspirado por um joguinho muito básico não me deixou com as melhores expectativas.
Felizmente o resultado foi bem melhor do que eu esperava. O enredo não é nada demais, mas os personagens são engraçados, cada um com uma personalidade distinta e interessante. Red é um adorável ranzinza, difícil não se identificar com ele.
Os porcos são hilários e os birds bebês são fofíssimos, destaque para o ataque dos pássaros à cidade dos porcos e ao Mighty Eagle com a voz do Tyrion.
Vai Que Cola - O Filme
2.7 526 Assista AgoraFaz anos que não assito tv aberta nem canais nacionais, então não tenho qualquer referência do humor tupiniquim contemporâneo, exceto através do Cinema.
"Vai que Cola" pode não ser um marco do Cinema Nacional, pode até ser inferior à série homônima (que não assisti), mas confesso que achei mais engraçado e divertido que quase todas as comédias produzidas no Brasil neste começo de século.
Se o texto não chega a ser excepcional, as interpretações me pareceram muito boas, levando-se em consideração que este foi o meu primeiro contato com a maioria destes artistas. Embora as subtramas individualmente sejam bobas (a paixão de Ferdinando, a espionagem de Wilson, a busca por fama de Jéssica) elas dividem espaço entre si o bastante para não cansar.
Recomendo a qualquer fã de comédias nacionais contemporâneas, tipo "Até que a sorte nos separe".
007 Contra Spectre
3.3 1,0K Assista AgoraEu nunca gostei da mudança da franquia James Bond para uma versão mais "séria e realista" inspirada nos filmes de Jason Bourne. Pode ter feito sucesso e agradado novos fãs, mas tirou um pouco de uma instituição construída ao longo de décadas. Se é para fazer diferente por que não criar algo novo ao invés de copiar a concorrência?
Curioso resolverem voltar às raízes agora, no quarto e (provavelmente) último filme de Daniel Craig na pele de 007. Mostra que poderia ter dado certo se tivesse sido feito de outra forma. não que o filme seja perfeito, mas a troca de "tom" certamente não foi o maior problema.
O arco contra a SPECTRE foi um grande marco da série nos anos 60, por que diabos foram revisitá-lo para
reduzir Blofeld, um dos vilões mais icônicos do Cinema do Século XX, a um mero pseudo irmão mimizento que dedica sua vida e fortuna a infernizar Bond.
Quer dizer que todas as tramas dos três filmes anteriores eram meras etapas da vingança de Blofeld? Então indiretamente Bond tinha culpa de tudo, já que o alvo verdadeiro era ele? E se ele tivesse sido morto em uma das tantas situações de perigo, teria sido válida a vingança já que morreria sem saber por culpa de quem?
007 contra SPECTRE é um razoável entretenimento, poderia ter sido o segundo melhor (depois de Cassino Royale) da fase Craig não fosse pela "surpresa" final forçada. Estes cineastas hoje em dia ficam querendo meter surpresas finais onde devia e não devia. *rollseyes*
PS: Não troco a Monica Bellucci de 50 por duas de 25.
.
.
.
.
Nem por quatro.
Possuídos
3.5 243 Assista AgoraUm filme policial/suspense com elementos sobrenaturais, contando com a presença de um Denzel Washington no auge de sua fama.
Não é original ou espetacular, nem é um dos melhores trabalhos de Denzel, mas consegue manter o interesse até o fim.
Curioso como pegam a figura de Azazel;
anjo caído que foi expulso do Céu por ensinar a metalurgia aos homens (para criação de armas e adornos) e procriar com as mulheres, criando uma raça de gigantes; e o tornaram um serial killer que passa os séculos saltando de corpo em corpo e cometendo homicídios comuns.
A Felicidade Não Se Compra
4.5 1,2K Assista AgoraEste é o filme mais assistido da vida de muitos americanos, levando em consideração que é bem antigo e assistí-lo se tornou uma tradição natalina nos Estados Unidos.
Também um dos filmes mais imitados, parodiados e referenciados da história. Mesmo que você nunca o tenha assistido provavelmente já viu um algum filme, desenho ou série onde um personagem é apresentado a uma realidade alternativa onde vê como seriam as vidas de seus amigos e parentes caso nunca tivesse existido.
O enredo é sobre um cidadão bem intencionado, que sempre coloca o bem dos outros em primeiro lugar e acaba não fazendo o que quer com a própria vida,
até chegar em um momento de crise, onde um anjo salva sua vida o ajudando a ver o quão importante para todos é tudo aquilo que faz.
Certos costumes de época, além do maniqueísmo e unidimensionalidade dos personagens causam estranheza. Mesmo assim se mantém um bom filme que nos leva a questionar nosso lugar no mundo, além de ser um documento marcante na história do Cinema.
O Último Amor de Mr. Morgan
3.8 185 Assista AgoraComeçou muito bem, com a história de um velho ranzinza e solitário que descobre o amor (na cabeça dele) por uma mulher muito mais nova.
Teria sido melhor se a trama tivesse girado completamente ao redor disso, mas em certo ponto os filhos de Mr. Morgan vêm ao seu auxílio, e o filme perde um pouco a força.
Gillian Anderson, eterna Scully, muito bem no papel da filha megera.
Posteriormente,
quando seu filho e a mulher se apaixonam
No final melhora um pouco
com a morte do personagem de Michael Caine
Miss Março: A Garota da Capa
2.6 216 Assista AgoraA dupla de protagonistas é irritante demais, um por ser extremo moralista o outro por ser totalmente depravado. Entendo que a idéia era fazer humor pelo contraste, mas neste caso foi um fracasso.
As piadas vão de fracas a de mau gosto, especialmente a última
onde tiram sarro de um homem sem pênis.
O Céu Pode Esperar
2.9 96É uma refilmagem quase que cena por cena do filme de 1978, com Warren Beatty. As únicas diferenças são a profissão do protagonista (comediante ao invés de jogador de futebol americano) e as piadas sobre negros e racismo típicas de Rock.
Não é um filme excepcional nem acrescenta muito à versão anterior, mas é um bom passatempo.
Super Aventuras Marvel: Batalha Gelada
2.4 14 Assista AgoraEu vi como "Marvel Aventuras dos Super-Heróis".
Loki e o gigante de gelo Ymir tentam roubar os poderes do Papai Noel, que na verdade é Jolnir, um poderoso ser, filho de uma elfa e um gigante do gelo.
É um daqueles desenhos que quando criança eu teria vergonha de ser visto assistindo, tamanha é a bobeira.
Os personagens são claramente inspirados no universo cinemático, ao invés do universo dos quadrinhos, tendo perdido entretanto as nuances que tornam a versão cinematográfica única.
Loki é reduzido a um vilãozinho padrão, o Hulk a um bebezão e por aí vai, inclusive com direito a um verdadeiro "jovem aprendiz" sendo colocado em situações de risco.
O melhor deste desenho é me fazer valorizar o filme de Joss Whedon, mostrando como ruim podia ter sido caso fosse mal feito. Recomendado somente a crianças bem pequenas.
Em tempo: na mitologia nórdica Jolnir nada mais é que outro nome de Odin.
Força G
2.7 314 Assista AgoraMais um daqueles filmes que misturam atores reais e personagens animados. Os bichinhos são quase todos roedores, talvez pegando carona no (relativo) sucesso de Alvin e os Esquilos (2007).
A trama é bobinha e os conflitos pessoais são tipicamente adolescentes (aceitação, namoro, relações familiares). A fofura dos bichinhos e as vozes de estrelas de Hollywood (que se perdem na versão dublada) fazem parte de um tipo de "receita de bolo" do gênero, que evita o fracasso mas também impede que seja uma obra prima.
Uma pena considerando que a própria Disney vem emocionando adultos e crianças com seus filmes há quase oitenta anos.
Força-G não chega a ser ruim. É uma boa distração mas também não é imperdível, e não vale a pena ser visto mais de uma vez, exceto por crianças que se encantem pela fofura dos porquinhos da índia.
Procurando Dory
4.0 1,8K Assista AgoraMais uma gema dentro do padrão de excelência Disney/Pixar.
Não é tão bom quanto o primeiro, mesmo assim é um excelente filme com ótimos personagens (o polvo é legal demais) e momentos engraçados, divertidos e emocionantes (a baby Dory é a coisa mais adorável).
Legal também saber como a Dory aprendeu a falar baleia e, vendo o seu passado, entender melhor como se tornou o que é.
Recomendado a todo e qualquer ser humano.
Será
que um dia teremos procurando Marlin?
Trem Noturno para Lisboa
3.7 258 Assista AgoraNão me incomodou, como a tantos aqui, que o filme seja originalmente falado em inglês. Entendo que é o idioma do público alvo.
Por outro lado, achei bem estranho um grupo de pessoas que sequer se comunicava entre si se abrir a um estrangeiro sobre fatos traumáticos ocorridos vários anos atrás.
A jornada, que teve início com a fascinação do professor com a misteriosa moça suicida, foi perdendo força pra mim a medida que ele colecionava relatos improváveis sobre a vida do poeta morto.
Esta crítica é válida apenas para o filme de Bille August. Como não li o livro original de Pascal Mercier não sei dizer se neste a investigação é melhor desenvolvida. Suspeito que seja, visto que a midia escrita permite maior riqueza de detalhes e nuances.
A Perseguição
3.2 850 Assista AgoraO título nacional foi claramente escolhido para enganar o público, fazendo parecer que é um filme e ação no estilo pelo qual Liam Neeson é famoso (Busca Implacável).
Na verdade trata-se da adaptação de um conto (The Grey) sobre um grupo de petroleiros que sobrevive a queda de um avião e, para voltar à civilização, precisa escapar de uma alcatéia que os persegue e elimina um a um.
Não é o melhor filme de Liam, nem o melhor de seu gênero, mas é uma boa distração e mantém o interesse até o fim, apesar dos vários clichês e das estratégias "demasiado humanas" dos lobos.
A Era do Gelo: O Big Bang
3.1 424 Assista AgoraO filme não chega a ser ruim, é um bom passatempo, mas nem um pouco de memorável.
O elenco, embora estelar, está inflado. Se for feita continuação (possivelmente será, o filme foi fracasso de crítica mas sucesso de público) tudo indica que este problema vai se agravar.
São muitos conflitos particulares (Julian e sua dificuldade de aceitar que a filha está namorando, os problemas afetivos de Sid, etc.) eclipsando aquele que devia ser o principal: o asteróide em rota de colisão com a terra.
O melhor do filme fica por conta de
Brooke (finalmente o Sid se deu bem) e o Shangri Llama, engraçadíssimo.
Eu recomendo mais para os fãs da franquia e para o público infantil, que não vai se incomodar com os defeitos do filme, mas não chega a ser tempo perdido para os demais.
Warcraft: O Primeiro Encontro de Dois Mundos
3.4 940 Assista AgoraEu não conheço a fundo o storyline destes jogos (apesar de ter jogado Warcraft 2 nos anos 90), mas tenho proximidade suficiente com o gênero para ter entendido a trama sem me perder.
Quem conhece tanto quanto eu ou mais provavelmente vai gostar do filme. Ele conta com fidelidade o início da grandiosa história da franquia.
O problema é que, para quem não tem esta proximidade, o filme fracassa em entreter. É longo, confuso e tem mais conversa que ação.
Devido a este detalhe, a arrecadação do filme não foi a esperada (nos Estados Unidos), de forma que não é certa uma continução, o que é ruim tendo em vista que
o filme termina em um gancho e a ausência de sequência deixará a história incompleta.
Recomendo a todos os fãs de Warcraft e jogos do gênero. Outras pessoas terão dificuldade em aproveitar a experiência.
Enterrando Minha Ex
2.5 123 Assista AgoraTalvez o pior trabalho de Joe Dante, outrora responsável por pérolas como "Gremlins", "Viagem Insólita" e "Viagem ao Mundo dos Sonhos".
Uma tentativa de unir Terror e Comédia (Terrir), mas não de forma harmônica, a parte de terror é forte demais e meio que acaba por estragar a parte cômica, que já não era grande coisa.
Talvez quem já tenha passado por um relacionamento semelhante (da parte onde ela ainda estava viva, claro!) consiga se identificar mais com o protagonista, que achei fraco demais.
Um ponto bom é o fato de o filme atribuir a "condição" de Evelyn à magia, saindo do lugar comum do apocalipse zumbi, mas se é assim
por que sua mordida é contagiosa?
Viagem Insólita
3.6 177 Assista AgoraFilmes nesse estilo correm o risco de perder o impacto ao longo do tempo, não é o caso aqui. O humor e a aventura de Viagem Insólita permanecem tão eficientes quanto sempre foram.
Ótimos desempenhos não só do trio principal, (Quaid, Short e Ryan) como principalmente dos vilões (os Cientistas e o Cowboy).
Uma ótima diversão descompromissada, recomendo a todos. Pena que não teve continuação.
Mogli: O Menino Lobo
3.8 1,0K Assista AgoraExcelente adaptação. Shere Khan dá medo, Baloo é muito engraçado e as "negociações" entre Khan e os lobos são tensas. O desempenho do jovem Neel Sethi é muito bom.
Recomendo tanto aos fãs da animação clássica da Disney quanto aos das animações modernas no padrão Pixar.
O Bom Dinossauro
3.7 1,0K Assista AgoraMais um belo filme da Pixar, que conta a história de um jovem dinossauro medroso e infantil, que é forçado a amadurecer pela força das circunstâncias.
Como sempre nos trabalhos da Pixar os personagens são carismáticos e identificáveis. As cenas são emocionantes. Gostei de eles saírem do lugar comum (em filmes de dinossauros) de fazer os tiranossauros de vilões, e a amizade entre Arlo e Spot é muito bonita.
Recomendado a todas as idades.
Dou-lhes Um Ano
2.5 138 Assista AgoraUm boa idéia que pecou por uma fraca execução e um elenco sem sal.
Levando em consideração que o tema inspira conflitos e emoções, todos parecem muito práticos e compreensivos nas questões afetivas, de forma que seus atos não têm qualquer impacto e não geram nenhum interesse. Não tem drama, não tem graça, não tem nada.
Anna Faris é totalmente desperdiçada em um papel secundário, fosse a atriz principal e tivesse um par à altura (e melhor direção) talvez o resultado final fosse totalmente diferente.
Desperdício de tempo, não recomendo nem a quem curte o gênero.
A Travessia
3.6 613 Assista AgoraÉ uma história muito bem contada, como sempre feito por este excelente diretor (De Volta para o Futuro, Contato, O Náufrago, etc.).
Só lembrando a quem ficar deslumbrado ao constatar que tudo isso "aconteceu de verdade": Estes filmes baseados em fatos sempre enfeitam tanto a realidade, que muitas vezes o que se vê é mais de noventa por cento fantasia, e o público se ilude achando que é uma reprodução fidedigna do ocorrido.
Com certeza o protagonista é uma pessoa real, fez a travessia das torres e foi preso; mas os diálogos, os conflitos, as aventuras da noite anterior à travessia, as trapalhadas dos ajudantes e da polícia, tudo isso foi contado de forma que se preocupou mais em entreter que relatar fatos, daí a magia do Cinema.
Boneco do Mal
2.7 1,2K Assista AgoraA parte inicial é bem lenta e chata, não consegue manter o clima de suspense necessário. O conflito de Greta com o ex (um bully genérico) é bem chato.
A surpresa do final melhora um pouco, mas não a ponto de salvar o todo da obra.
A Pata do Macaco
1.8 70O (aterrador) conto original de W.W.Jacbos foi publicado em 1902, desde então foi inúmeras vezes adaptado, referenciado e parodiado, devido a isto o tema dos três desejos que só trazem desgraças ficou batido e repetitivo.
Este filme até que apresenta um spin off interessante, onde o protagonista usa o primeiro desejo para
obter um carro, o segundo para reanimar o amigo morto em acidente com o carro e, diante de sua relutância em usar o último, seu amigo morto-vivo o persegue para forçá-lo a usar este desejo final para se reaproximar da filha.
Não é uma obra maravilhosa, mas é bom o suficiente para manter o interesse até o fim.
Mulher-Maravilha
4.1 2,9K Assista AgoraMulher-Maravilha tem todos os elementos de ação e aventura, com uma quantidade reduzida de violência (por causa da classificação etária), que um filme de super heróis deve ter. Este é um feito raro para o "Universo Cinemático DC", onde os grandalhões fantasiados costumam sofrer mais que protagonista de novela mexicana.
Não que o filme não tenha suas falhas, que também são típicas do gênero, mas é um grande divertimento, com muita aventura, um pouquinho de drama e uma surpresa no final.