Uma obra belíssima, que mostra o dia a dia real de uma família de ursos, com uma narração que dá nomes e "papéis" aos bichos.
Se mais pessoas vissem a luta incansável pela sobrevivência destes animais, teriam maior facilidade em se identificar e aumentaria o esforço para protegê-los e preservá-los.
Não é mencionado em momento nenhum, mas o filme é claramente baseado em um episódio verídico da História japonesa (muitas vezes adaptado e referenciado no Cinema) onde um grupo de 47 samurais planejou e executou uma vingança contra o inimigo que causou a morte de seu senhor.
Aqui os samurais são trocados por cavaleiros, e o cenário abandona o Japão em favor de um reino cujo nome não é mencionado, mas que lembra um país europeu medieval. Neste lugar pessoas de múltiplas etnias vivem harmônicamente, algo históricamente inverossímil mas que deve parecer bonitinho aos olhos dos fãs do politicamente correto.
Apesar de ser baseado em uma história cativante, peca em vários aspectos e o resultado final não é dos melhores. A revolta do mestre Bartok contra a corrupção pareceu exagerada, levando em consideração que a propina era do conhecimento e tinha a aprovação do próprio Rei, e que a recusa em pagar causou não só a sua morte, mas a desgraça de sua família.
O medo do oficial corrupto fica caricatural, pois a película não mostra o bastante do personagem de Clive Owen que justifique tanto temor, muito pelo contrário. E o desinteresse aparente dos demais personagens também parece não justificar tanto preparo para a conclusão da vingança.
Trata-se de uma adaptação bem fraca. Prefira A Vingaça dos 47 Ronins (filme japonês de 1941) ou até mesmo 47 Ronins (versão de 2013 com Keanu Reeves, não tão bom mas superior a este)
Inferior ao primeiro filme, que foi um filme de reviravoltas em cima de reviravoltas. Este tem reviravoltas em cima das próprias reviravoltas e algumas em cima das do primeiro.
Eu entendo que a atriz Isla Fisher não tenha podido participar por estar grávida, mas ficou estranho a personagem abandonar os cavaleiros e ser automaticamente esquecida por todos, enquanto sua substituta (que não estava presente durante a maioria das peripécias do time) seja automaticamente odiada, mesmo por quem não prejudicou.
Eu preferia que tivessem filmado pelo menos uma ponta, ainda que fosse só de rosto (ou que editassem em CG), ou ainda que tivessem mantido a personagem e colocado uma atriz parecida. Em compensação temos Woody Harrelson em dose dupla.
Seria mais interessante se usassem truques plausíveis (estilo show de mágica mesmo). A forma como nesse filme se pode fazer qualquer coisa em qualquer ambiente meio que mata a tensão. Por pior que seja o perigo, você nunca se preocupa pois o filme não precisa de lógica para resolver as situações. É uma sensação de Deux ex machina permanente.
A cena da roubo do chip, por exemplo, onde os protagonistas burlam a revista trocando cartas entre si, é digna de um filme de X-Men. Na verade este é um mal da qual sofrem todos (talvez) filmes de mágica que tem por aí. A maior surpresa do filme mesmo
No início do filme já estava me questionando se era mesmo comédia, visto que o enredo estava sério demais, parecia tentar ser um legítimo filme policial (ruim). No fim começou a ficar divertido, mas não o bastante para justificar assistir.
Os melhor momentos ficam por conta do Lúcio Mauro Pai, muito bom no papel de um veterano de guerra gagá.
O filme tenta imitar o estilo de fazer comédia parodiando os sucessos do Cinema, como feito muitas vezes pela dupla David Zucker + Leslie Nielsen (Apertem os cintos, o piloto sumiu! / Corra que a Polícia vem aí / Todo mundo em pânico), e tira sarro com a série de ação Busca Implacável.
O problema é que os atores são ruins, a história não é engraçada e a única emoção proporcionada é a apatia, mesmo durante a piada recorrente do protagonista espancando o namorado da filha.
Eu vi este desenho na TV quando muito pequeno. Não lembrava o nome, mas algumas cenas (da luta de Susano contra o dragão Orochi) permaneceram na minha mente por toda a minha vida. Recentemente, graças à internet, consegui revê-lo.
As cenas de ação talvez não funcionem tão bem para os mais jovens, leve-se em consideração que é um desenho feito nos anos 60.
O enredo é baseado em uma das mais importantes histórias da mitologia japonesa, claramente adaptado para o público infantil e com forte influência dos longas da Disney (coelho companheiro), embora com uma qualidade de animação visivelmente inferior à desses.
O fato de ser uma pérola da infância pode até exercer influência sobre minha nota, mas não deixa de ser uma bela história bem contada, de acordo com as limitações de sua época.
Recomendo a coroas saudosistas (como eu) e crianças mais novas, tipo as que curtem Discovery Kids.
É um filme de 1962, e muita coisa evoluiu no Cinema nacional (e internacional) desde então, de forma que não adianta avaliá-lo com olhos do Século XXI.
Apesar da qualidade baixíssima do som da cópia que assisti e de algumas atuações serem nível de teatrinho da escola, os contos são interessantes (alguns mais que outros).
O "Couro de Gato", que parece popular pelas bandas do Filmow, já tinha inclusive uma premiada carreira solo antes de fazer parte do projeto.
Meu conto favorito é "Um Favelado", onde Flávio Migliaccio (para mim o inesquecível Tio Maneco) mostra a realidade que até hoje persiste do sujeito entre a cruz e a espada por ser vítima das circunstâncias.
Recomendo para cinéfilos e historiadores, a maioria dos outros não vai saber apreciar.
Seth Rogen com seu típico personagem tiozão que curte se drogar sempre que possível, Zac Efron com seus conflitos de adolescente aos trinta e piadas envolvendo bebês e vibradores.
É um bom filme de boxe, mas inferior ao antecessor (Rocky Balboa).
O ritmo por vezes é lento, além de ser desnecessário o drama do reformatório (por que Adonis não podia simplesmente ser filho do Apollo e pronto?)
Gostei muito da idéia de Rocky ter passado ao papel do treinador, os "retornos" de Balboa ficavam mais forçados a cada filme. Não me importaria de vê-lo morrer (até porque o próprio Stallone já passou dos setenta) e ter a saga continuada através de seu pupilo.
Não se enganem com o aspecto decrépito de Rocky, em Creed a maquiagem é voltada para dar esta impressão mesmo. Stallone está velhinho mas ainda está melhor que muita gente trinta anos mais nova.
Embora inferior ao primeiro, ainda é um bom filme de terror, com situações assustadoras e bastante suspense.
A minha maior restrição aos filmes desta série é retratar um casal de picaretas (na vida real) como heróis que enfrentam os perigos sobrenaturais de forma abnegada apenas pelo amor ao próximo.
O encosto que quer a morte do Ed parece MUITO o Marilyn Manson vestido de freira. Não sei até que ponto isso foi coincidência.
Um bom filme de heróis começa por um bom vilão, e este é o maior defeito de mais este episódio da saga cinematográfica dos X-Men. Apocalipse não é interessante o bastante, seu visual ficou bem ruim e seu fim é anticlimático.
Os novos personagens (e alguns antigos reintroduzidos) formam um amontoado desnecessário e desconexo (Ororo agora é uma ladrazinha no Egito, ao invés de uma princesa no Quênia, e parece ser mais nova que o Scott Summers!?)
Magneto continua de mimimi para cá e Professor X de mimimi pra lá, os personagens e os conflitos não evoluem, apesar dos acontecimentos.
Apesar disso ainda dá para se distrair, mas eu preferia que a Fox fizesse um longa só com cenas do Mercúrio.
Quando eu vi que tinham feito um remake de Férias Frustradas logo torci o nariz: "Mais uma memória da infância maculada", pensei eu.
Eu não poderia estar mais enganado. O filme não é exatamente um remake, mas uma continuação. É fiel ao estilo do original e ainda conta com as participações especiais de Chevy Chase e Beverly D'Angelo.
O humor é típico da série e do estilo, e Rusty faz juz à dinastia Griswold.
Recomendo a quem curte comédias estilo besteirol e assistiria uma continuação, se for feita.
O filme é o segundo baseado em um livro de 1946 - vencedor do prêmio Pulitzer - vagamente "inspirado" na vida de um governador do estado da Louisiana, Huey P. Long.
A história do personagem de Sean Penn é a história real de cada político populista que começa levantando as multidões com discursos inflamados contra os ricos e poderosos, e termina (propositadamente ou não) se tornando aquilo que maldizia.
A história do personagem de Jude Law é a história real de cada cidadão bem intecionado que acredita de coração em um político, e quando confrontado com a realidade termina (conscientemente ou não) cego diante da verdade.
Cada partido brasileiro tem um punhado de Sean Penns e uma legião de Jude Laws, que fazem o trabalho (às vezes sujo) por idealismo, mas na verdade tudo não passa de uma grande ilusão. Não sei como tanta gente nos comentários ficou indiferente à trama. Será a indiferença do eleitor brasileiro?
Ler a seção de comentários deste filme foi uma diversão por si só, engraçado como a maioria dos relatos é parecida e como alguns o amaram e outros detestaram.
Primeiramente, muita gente ficou confusa (alguns revoltados) com a classificação de comédia, mesmo se tratando de uma história mais séria. Eu não creio que para ser comédia o filme precise necessariamente fazer gargalhar com gags e piadas. A crítica de nossos costumes e comportamentos, quando comparados ao absurdo das reações dos personagens (especialmente aos secundários unidimensionais) à realidade de seu fim iminente, já o qualifica para o gênero.
Muitos comentaram também da falta de química entre o casal principal. Acho que esta foi uma escolha proposital. Criaram-se duas personalidades que combinavam o mínimo possível e não faria o mínimo sentido terminarem juntos, aí eles são levados a uma jornada onde acabam vendo um no outro coisas que jamais veriam de outra forma. Funciona perfeitamente dentro da história que a diretora quis contar.
Sobre adorar/detestar eu acho que é preciso se identificar com pelo menos um dos personagens para se importar com eles. Eu entendi quando Dodge disse que preferia esperar o fim do mundo sozinho a passar os últimos momentos escutando e consolando outra pessoa. Achei legal como os acontecimentos vão fazendo com que se rompa a concha em torno dele e no fim...
Todos os clichês do gênero batem ponto aqui. Pelo menos os efeitos especiais são muito bem feitos. Para quem curte é prato cheio, mas só para esses.
Poderia muito bem ser estrelado pelo Liam Neeson, já que o estereótipo "paizão herói injustamente abandonado pela esposa, que o troca por um babacão, e agora tem que reconquistá-la e salvar a filha" tem tudo a ver com a série Busca Implacável.
Em certo ponto, o tio avisa que sua busca por vingança não arriscava apenas a vida dela, como as de todos a sua volta, e que se ela não desistisse era melhor que se afastasse para não por em risco seus familiares.
Obviamente que ela não desiste da vingança, mas eu acho triste ter resolvido se aproximar mais ainda, causando a morte do tio, da avó, e de todos dentro da casa.
Eu me identificaria com um personagem que abre mão da família por vingança, até com um que abrisse mão da vingança pela família, mas causar a morte de seus entes queridos assim meio que matou filme para mim.
Não é bom quando você não espera muito de um filme e ele acaba sendo uma grata surpresa? Este é o caso de "Shaun: O carneiro".
As melhores animações não são apenas engraçadas, elas também fazem você se importar com os personagens e se emocionar, algo que este desenho consegue com bem pouco diálogo.
Não achei engraçado, embora reconheça que o público alvo seja o infantil, mas mesmo como filme infantil ainda considero fraco quando comparado aos similares (filmes de fadas, anjos, etc) americanos.
Este tipo de comédia costumeiramente tem uma mensagem moral/educativa, onde a protagonista se envolve em apuros devido a suas falhas de caráter, depois tem de passar um "arco de redenção", onde é levada a reconhecer seus defeitos e corrigir seus erros, só então chegando ao característico final feliz.
O maior problema de "A Fada", além de não ser tão engraçado, é que o "arco" não é satisfatório. Segue spoiler:
Apesar de se reconhecer o próprio egoísmo, a protagonista continua agindo de forma inconsequente. Seduz o superior para conseguir voltar ao mundo humano, isenta a menina de culpa ameaçando a vilã numa cena digna de filme de terror. Se é permitido usar a magia desta forma, por que ela não fez isso desde o princípio?
A idéia de um debate intelectual entre um religioso e um ateu, apresentando os pontos de vista de cada lado, até seria interessante. Infelizmente o filme se presta a nada mais que mera propaganda religiosa.
Fosse uma obra séria, poderiam ter sido abordadas legítimas questões filosóficas a cerca de Deus e da vida eterna, inclusive apresentando respostas a estes questionamentos.
Efetivamente, para fazer com que a religião vença o debate, o filme trapaceia e o "professor de filosofia" da película limita-se a argumentos como"- Stephen Hawking não acredita em Deus, você acha que é mais inteligente que ele?"
Outra desonestidade é retratar todos os personagens ateus ou membros de outra religião como agressivos, ignorantes e intolerantes. A melhor forma de vender o seu peixe é falar mal do concorrente, não é?
Em se tratando de animação não tem como evitar a comparação com os trabalhos da Disney/Pixar. A habilidade desta para contar histórias e desenvolver personagens é magistral, de forma que este filme, embora esteja longe de ser ruim, peque por ficar por baixo na comparação. Mesmo assim vale a pena assistir os Boxtrolls, especialmente pelo stop motion. Saudades de quando esta récnica era amplamente utilizada na animação.
O filme não é ruim por ser baseado em fatos reais, ele é ruim por ser um filme feito para a televisão, com orçamento limitado, atuação e direção fracos. Com as atuações ruins é difícil se identificar com os personagens, e o tempo gasto com os problemas domésticos do assassino para explicar/justificar sua conduta foi sofrível.
Este filme é uma regravação de um filme homônimo feito em Hong Kong, em 2002. Assim como tantas versões de filmes de terror asiáticos, este também não é capaz de traduzir fielmente o clima do original, mesmo que contando com um orçamento maior. Além disso Jessica Alba não está nada convincente. Se puder escolher entre este e o original, fique com o original.
Ursos
4.0 22 Assista AgoraUma obra belíssima, que mostra o dia a dia real de uma família de ursos, com uma narração que dá nomes e "papéis" aos bichos.
Se mais pessoas vissem a luta incansável pela sobrevivência destes animais, teriam maior facilidade em se identificar e aumentaria o esforço para protegê-los e preservá-los.
Os Últimos Cavaleiros
3.4 193 Assista AgoraNão é mencionado em momento nenhum, mas o filme é claramente baseado em um episódio verídico da História japonesa (muitas vezes adaptado e referenciado no Cinema) onde um grupo de 47 samurais planejou e executou uma vingança contra o inimigo que causou a morte de seu senhor.
Aqui os samurais são trocados por cavaleiros, e o cenário abandona o Japão em favor de um reino cujo nome não é mencionado, mas que lembra um país europeu medieval. Neste lugar pessoas de múltiplas etnias vivem harmônicamente, algo históricamente inverossímil mas que deve parecer bonitinho aos olhos dos fãs do politicamente correto.
Apesar de ser baseado em uma história cativante, peca em vários aspectos e o resultado final não é dos melhores. A revolta do mestre Bartok contra a corrupção pareceu exagerada, levando em consideração que a propina era do conhecimento e tinha a aprovação do próprio Rei, e que a recusa em pagar causou não só a sua morte, mas a desgraça de sua família.
O medo do oficial corrupto fica caricatural, pois a película não mostra o bastante do personagem de Clive Owen que justifique tanto temor, muito pelo contrário. E o desinteresse aparente dos demais personagens também parece não justificar tanto preparo para a conclusão da vingança.
Trata-se de uma adaptação bem fraca. Prefira A Vingaça dos 47 Ronins (filme japonês de 1941) ou até mesmo 47 Ronins (versão de 2013 com Keanu Reeves, não tão bom mas superior a este)
Truque de Mestre: O 2º Ato
3.5 941 Assista AgoraInferior ao primeiro filme, que foi um filme de reviravoltas em cima de reviravoltas. Este tem reviravoltas em cima das próprias reviravoltas e algumas em cima das do primeiro.
Eu entendo que a atriz Isla Fisher não tenha podido participar por estar grávida, mas ficou estranho a personagem abandonar os cavaleiros e ser automaticamente esquecida por todos, enquanto sua substituta (que não estava presente durante a maioria das peripécias do time) seja automaticamente odiada, mesmo por quem não prejudicou.
Eu preferia que tivessem filmado pelo menos uma ponta, ainda que fosse só de rosto (ou que editassem em CG), ou ainda que tivessem mantido a personagem e colocado uma atriz parecida. Em compensação temos Woody Harrelson em dose dupla.
Seria mais interessante se usassem truques plausíveis (estilo show de mágica mesmo). A forma como nesse filme se pode fazer qualquer coisa em qualquer ambiente meio que mata a tensão. Por pior que seja o perigo, você nunca se preocupa pois o filme não precisa de lógica para resolver as situações. É uma sensação de Deux ex machina permanente.
A cena da roubo do chip, por exemplo, onde os protagonistas burlam a revista trocando cartas entre si, é digna de um filme de X-Men. Na verade este é um mal da qual sofrem todos (talvez) filmes de mágica que tem por aí. A maior surpresa do filme mesmo
é saber que o vilão é pai do Harry Potter. Rs
Vai Que dá Certo 2
2.8 94Bem inferior ao primeiro.
No início do filme já estava me questionando se era mesmo comédia, visto que o enredo estava sério demais, parecia tentar ser um legítimo filme policial (ruim). No fim começou a ficar divertido, mas não o bastante para justificar assistir.
Os melhor momentos ficam por conta do Lúcio Mauro Pai, muito bom no papel de um veterano de guerra gagá.
Busca Impagável
1.8 13O filme tenta imitar o estilo de fazer comédia parodiando os sucessos do Cinema, como feito muitas vezes pela dupla David Zucker + Leslie Nielsen (Apertem os cintos, o piloto sumiu! / Corra que a Polícia vem aí / Todo mundo em pânico), e tira sarro com a série de ação Busca Implacável.
O problema é que os atores são ruins, a história não é engraçada e a única emoção proporcionada é a apatia, mesmo durante a piada recorrente do protagonista espancando o namorado da filha.
Não recomendo.
Irmão Urso
3.9 623 Assista AgoraUm enredo a princípio sombrio, mas contado com maestria de uma forma artística e sensível, dentro do padrão Disney.
Um filme que fala tudo de amor sem precisar em momento algum criar um par romântico. Recomendado para adultos e crianças.
Príncipe Suzano e o Dragão de 8 Cabeças
4.1 10Eu vi este desenho na TV quando muito pequeno. Não lembrava o nome, mas algumas cenas (da luta de Susano contra o dragão Orochi) permaneceram na minha mente por toda a minha vida. Recentemente, graças à internet, consegui revê-lo.
As cenas de ação talvez não funcionem tão bem para os mais jovens, leve-se em consideração que é um desenho feito nos anos 60.
O enredo é baseado em uma das mais importantes histórias da mitologia japonesa, claramente adaptado para o público infantil e com forte influência dos longas da Disney (coelho companheiro), embora com uma qualidade de animação visivelmente inferior à desses.
O fato de ser uma pérola da infância pode até exercer influência sobre minha nota, mas não deixa de ser uma bela história bem contada, de acordo com as limitações de sua época.
Recomendo a coroas saudosistas (como eu) e crianças mais novas, tipo as que curtem Discovery Kids.
Cinco Vezes Favela
3.7 24É um filme de 1962, e muita coisa evoluiu no Cinema nacional (e internacional) desde então, de forma que não adianta avaliá-lo com olhos do Século XXI.
Apesar da qualidade baixíssima do som da cópia que assisti e de algumas atuações serem nível de teatrinho da escola, os contos são interessantes (alguns mais que outros).
O "Couro de Gato", que parece popular pelas bandas do Filmow, já tinha inclusive uma premiada carreira solo antes de fazer parte do projeto.
Meu conto favorito é "Um Favelado", onde Flávio Migliaccio (para mim o inesquecível Tio Maneco) mostra a realidade que até hoje persiste do sujeito entre a cruz e a espada por ser vítima das circunstâncias.
Recomendo para cinéfilos e historiadores, a maioria dos outros não vai saber apreciar.
Vizinhos 2
3.0 379 Assista AgoraInferior ao primeiro, que já não foi isso tudo.
Seth Rogen com seu típico personagem tiozão que curte se drogar sempre que possível, Zac Efron com seus conflitos de adolescente aos trinta e piadas envolvendo bebês e vibradores.
Dispensável.
Creed: Nascido para Lutar
4.0 1,1K Assista AgoraÉ um bom filme de boxe, mas inferior ao antecessor (Rocky Balboa).
O ritmo por vezes é lento, além de ser desnecessário o drama do reformatório (por que Adonis não podia simplesmente ser filho do Apollo e pronto?)
Gostei muito da idéia de Rocky ter passado ao papel do treinador, os "retornos" de Balboa ficavam mais forçados a cada filme. Não me importaria de vê-lo morrer (até porque o próprio Stallone já passou dos setenta) e ter a saga continuada através de seu pupilo.
Não se enganem com o aspecto decrépito de Rocky, em Creed a maquiagem é voltada para dar esta impressão mesmo. Stallone está velhinho mas ainda está melhor que muita gente trinta anos mais nova.
Invocação do Mal 2
3.8 2,1K Assista AgoraEmbora inferior ao primeiro, ainda é um bom filme de terror, com situações assustadoras e bastante suspense.
A minha maior restrição aos filmes desta série é retratar um casal de picaretas (na vida real) como heróis que enfrentam os perigos sobrenaturais de forma abnegada apenas pelo amor ao próximo.
O encosto que quer a morte do Ed parece MUITO o Marilyn Manson vestido de freira. Não sei até que ponto isso foi coincidência.
X-Men: Apocalipse
3.5 2,1K Assista AgoraUm bom filme de heróis começa por um bom vilão, e este é o maior defeito de mais este episódio da saga cinematográfica dos X-Men. Apocalipse não é interessante o bastante, seu visual ficou bem ruim e seu fim é anticlimático.
Os novos personagens (e alguns antigos reintroduzidos) formam um amontoado desnecessário e desconexo (Ororo agora é uma ladrazinha no Egito, ao invés de uma princesa no Quênia, e parece ser mais nova que o Scott Summers!?)
Magneto continua de mimimi para cá e Professor X de mimimi pra lá, os personagens e os conflitos não evoluem, apesar dos acontecimentos.
Apesar disso ainda dá para se distrair, mas eu preferia que a Fox fizesse um longa só com cenas do Mercúrio.
Férias Frustradas
3.2 598 Assista AgoraQuando eu vi que tinham feito um remake de Férias Frustradas logo torci o nariz: "Mais uma memória da infância maculada", pensei eu.
Eu não poderia estar mais enganado. O filme não é exatamente um remake, mas uma continuação. É fiel ao estilo do original e ainda conta com as participações especiais de Chevy Chase e Beverly D'Angelo.
O humor é típico da série e do estilo, e Rusty faz juz à dinastia Griswold.
Recomendo a quem curte comédias estilo besteirol e assistiria uma continuação, se for feita.
A Grande Ilusão
3.2 92 Assista AgoraO filme é o segundo baseado em um livro de 1946 - vencedor do prêmio Pulitzer - vagamente "inspirado" na vida de um governador do estado da Louisiana, Huey P. Long.
A história do personagem de Sean Penn é a história real de cada político populista que começa levantando as multidões com discursos inflamados contra os ricos e poderosos, e termina (propositadamente ou não) se tornando aquilo que maldizia.
A história do personagem de Jude Law é a história real de cada cidadão bem intecionado que acredita de coração em um político, e quando confrontado com a realidade termina (conscientemente ou não) cego diante da verdade.
Cada partido brasileiro tem um punhado de Sean Penns e uma legião de Jude Laws, que fazem o trabalho (às vezes sujo) por idealismo, mas na verdade tudo não passa de uma grande ilusão. Não sei como tanta gente nos comentários ficou indiferente à trama. Será a indiferença do eleitor brasileiro?
Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo
3.5 1,8K Assista AgoraLer a seção de comentários deste filme foi uma diversão por si só, engraçado como a maioria dos relatos é parecida e como alguns o amaram e outros detestaram.
Primeiramente, muita gente ficou confusa (alguns revoltados) com a classificação de comédia, mesmo se tratando de uma história mais séria. Eu não creio que para ser comédia o filme precise necessariamente fazer gargalhar com gags e piadas. A crítica de nossos costumes e comportamentos, quando comparados ao absurdo das reações dos personagens (especialmente aos secundários unidimensionais) à realidade de seu fim iminente, já o qualifica para o gênero.
Muitos comentaram também da falta de química entre o casal principal. Acho que esta foi uma escolha proposital. Criaram-se duas personalidades que combinavam o mínimo possível e não faria o mínimo sentido terminarem juntos, aí eles são levados a uma jornada onde acabam vendo um no outro coisas que jamais veriam de outra forma. Funciona perfeitamente dentro da história que a diretora quis contar.
Sobre adorar/detestar eu acho que é preciso se identificar com pelo menos um dos personagens para se importar com eles. Eu entendi quando Dodge disse que preferia esperar o fim do mundo sozinho a passar os últimos momentos escutando e consolando outra pessoa. Achei legal como os acontecimentos vão fazendo com que se rompa a concha em torno dele e no fim...
... ele se transforma, e termina de bom grado e por vontade própria ouvindo e consolando Penny.
Um filme que recomendaria, mas o faria lertando que a pessoa pode adorá-lo ou odiar.
Terremoto: A Falha de San Andreas
3.0 1,0K Assista AgoraTodos os clichês do gênero batem ponto aqui. Pelo menos os efeitos especiais são muito bem feitos. Para quem curte é prato cheio, mas só para esses.
Poderia muito bem ser estrelado pelo Liam Neeson, já que o estereótipo "paizão herói injustamente abandonado pela esposa, que o troca por um babacão, e agora tem que reconquistá-la e salvar a filha" tem tudo a ver com a série Busca Implacável.
Colombiana: Em Busca de Vingança
3.4 615 Assista AgoraUm filme de ação razoável, dentro do padrão do diretor (Olivier Megaton), mas inferior ao de Luc Besson (que aqui apenas fez o roteiro e produziu).
A protagonista é interessante, mas os inimigos são genéricos demais. Faltou um vilão à altura para valorizar.
Seria um filme 3 estrelas, não fosse...
Em certo ponto, o tio avisa que sua busca por vingança não arriscava apenas a vida dela, como as de todos a sua volta, e que se ela não desistisse era melhor que se afastasse para não por em risco seus familiares.
Obviamente que ela não desiste da vingança, mas eu acho triste ter resolvido se aproximar mais ainda, causando a morte do tio, da avó, e de todos dentro da casa.
Eu me identificaria com um personagem que abre mão da família por vingança, até com um que abrisse mão da vingança pela família, mas causar a morte de seus entes queridos assim meio que matou filme para mim.
Shaun: O Carneiro - O Filme
3.9 183Não é bom quando você não espera muito de um filme e ele acaba sendo uma grata surpresa? Este é o caso de "Shaun: O carneiro".
As melhores animações não são apenas engraçadas, elas também fazem você se importar com os personagens e se emocionar, algo que este desenho consegue com bem pouco diálogo.
Melhor que algumas obras da Pixar.
É Fada!
2.0 314Não achei engraçado, embora reconheça que o público alvo seja o infantil, mas mesmo como filme infantil ainda considero fraco quando comparado aos similares (filmes de fadas, anjos, etc) americanos.
Este tipo de comédia costumeiramente tem uma mensagem moral/educativa, onde a protagonista se envolve em apuros devido a suas falhas de caráter, depois tem de passar um "arco de redenção", onde é levada a reconhecer seus defeitos e corrigir seus erros, só então chegando ao característico final feliz.
O maior problema de "A Fada", além de não ser tão engraçado, é que o "arco" não é satisfatório. Segue spoiler:
Apesar de se reconhecer o próprio egoísmo, a protagonista continua agindo de forma inconsequente. Seduz o superior para conseguir voltar ao mundo humano, isenta a menina de culpa ameaçando a vilã numa cena digna de filme de terror. Se é permitido usar a magia desta forma, por que ela não fez isso desde o princípio?
Não recomendo.
+1
2.6 68Não é um filme ruim, mas sim descompromissado.
A premissa é promissora e o desenrolar interessante, pena que se perca constantemente ao focar nas dores de cotovelo do protagonista.
Um daqueles filmes que mantém o interesse até o fim, mas depois de ver a primeira vez não dá mais vontade de rever.
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista AgoraA idéia de um debate intelectual entre um religioso e um ateu, apresentando os pontos de vista de cada lado, até seria interessante. Infelizmente o filme se presta a nada mais que mera propaganda religiosa.
Fosse uma obra séria, poderiam ter sido abordadas legítimas questões filosóficas a cerca de Deus e da vida eterna, inclusive apresentando respostas a estes questionamentos.
Efetivamente, para fazer com que a religião vença o debate, o filme trapaceia e o "professor de filosofia" da película limita-se a argumentos como"- Stephen Hawking não acredita em Deus, você acha que é mais inteligente que ele?"
Outra desonestidade é retratar todos os personagens ateus ou membros de outra religião como agressivos, ignorantes e intolerantes. A melhor forma de vender o seu peixe é falar mal do concorrente, não é?
Não recomendo a ninguém, nem mesmo a religiosos.
Os Boxtrolls
3.6 296 Assista AgoraEm se tratando de animação não tem como evitar a comparação com os trabalhos da Disney/Pixar. A habilidade desta para contar histórias e desenvolver personagens é magistral, de forma que este filme, embora esteja longe de ser ruim, peque por ficar por baixo na comparação.
Mesmo assim vale a pena assistir os Boxtrolls, especialmente pelo stop motion. Saudades de quando esta récnica era amplamente utilizada na animação.
O Assassino Happy Face
2.3 21O filme não é ruim por ser baseado em fatos reais, ele é ruim por ser um filme feito para a televisão, com orçamento limitado, atuação e direção fracos.
Com as atuações ruins é difícil se identificar com os personagens, e o tempo gasto com os problemas domésticos do assassino para explicar/justificar sua conduta foi sofrível.
O Olho do Mal
3.0 431 Assista AgoraEste filme é uma regravação de um filme homônimo feito em Hong Kong, em 2002.
Assim como tantas versões de filmes de terror asiáticos, este também não é capaz de traduzir fielmente o clima do original, mesmo que contando com um orçamento maior.
Além disso Jessica Alba não está nada convincente.
Se puder escolher entre este e o original, fique com o original.