- Temos amigos extraordinários. Eles imaginam que mudam com o tempo. Então eles correm como loucos sem saber o que fazem. Tendo filhos, fazendo negócios, escrevendo livros, ou então se matando. Ou viram místicos, como Duborg. - A festa acabou. - Falam de sinceridade, mas se dedicam a coisas mesquinhas. - E você? - Eu? Abandonada, arruinada, devastada...Inalterável. Eu nunca mudo, nunca tento compreender.
Quem pensar que é um filme adolescente qualquer está redondamente enganado. Eu confesso que esperei o hype passar um pouco, apesar de muita gente dizer o que eu estava perdendo. E realmente...estava perdendo um filme profundo e emocionante em diversos aspectos. A situação, a narrativa, a trilha sonora, a sensação de ser aceito num grupo...tudo isso colaborou pra um baita de um cisco no olho. Há muito não me sentia o que eu senti assistindo Perks of being a wallflower. A vulnerabilidade do momento? É, pode ser. Quem sabe... Preciso citar novamente a nostalgia causada pela trilha sonora.
I feel infinite. Quem nunca? Eu chamo isso de ressaca emocional. Um fator constante na vida.
Incrível, trata do suicídio com delicadeza e uma estética impecáveis. A trilha é lindíssima, mas foi o que disseram: tudo muito superficial. Podiam ter detalhado melhor as histórias de cada irmã, focaram só na Lux (que a Kirsten interpretou lindamente), mas pensando por outro lado, a situação delas era praticamente igual. No entanto, seria interessante maiores detalhes, uma história diferente pra cada uma. Tudo aconteceu rápido demais.
Não desmerecendo, o filme é maravilhoso, mas poderia ter sido melhor em alguns aspectos.
Mesma temática do Crimes e Pecados, sensacional. Em Crimes e Pecados, ele fala: quer final feliz, vá ver um filme de Hollywood. Em Matchpoint, a sorte dita as regras o tempo todo. O que os dois filmes tem em comum é o fato de a pessoa lidar bem com o remorso e que se o indivíduo teve que cometer um crime, foi pelo bem. Pessoas inocentes morrem em prol de alguma coisa e assim é a vida. Pronto, acabou. Woody mais uma vez se enveredando pela literatura russa. Já dá pra lembrar do Festim Diabólico do Hitch também: não deixar a culpa atrapalhar nada, atitudes como essas são tomadas por pessoas que se julgam superiores e que não devem se deixar abalar por remorso ou qualquer outro sentimento de culpa. Nada de moralismo.
NINGUÉM SAI! Por céus, que fotografia é essa? Que luzes são aquelas? Que adaptação incrível. Uma perfeita adaptação contemporânea da digníssima obra de Dostoiévski. Um Golyádkin dos tempos modernos. A solidão leva à insanidade, à bifurcação da consciência, à desfragmentação de si mesmo. A ânsia de provar pro mundo que existe. Supremo.
A proposta é ótima (história contada por meio de fotografias), o filme parece um conto: a terceira guerra mundial hipotética, o poder que as lembranças têm e a vibe trágica. Incrível.
Deve ser horrível pra alguém que se prende tão freneticamente às suas memórias ver tudo se esvair assim. Julianne está ótima no papel e, definitivamente, mereceu o Oscar de Melhor Atriz nesse 2015.
Muito fiel ao romance proibido de Mario Donato. Li há exatos 10 anos, parece que foi ontem. A minissérie da Globo tem seu mérito, pois adaptou aos dias atuais. Muitos personagens ficaram de fora e a ordem cronológica dos eventos é totalmente diferente. Mas a classe da trilha sonora, o estilo de fotografia bebe muito da fonte dos filmes hollywoodianos da época. Muito bem feito, caprichado.
Também poderia se chamar PRESENÇA DE DIANA, que mais parece (interpretação casual minha, apenas de cunho humorístico) uma reencarnação de Anita (ora, isso não é nenhum spoiler: o título é muito óbvio, não acham?)
Leia. Assista. Compare as duas tramas: essa de 1951 e a de 2001. Ambas excelentes.
Pode ser um filme parado e sem tensão. Mas cativa. Simplesmente cativa. Ver cada personagem crescer. Um filme com uma proposta tão realista. Mostra que o tempo joga as cartas dele na mesa e não tem medo de usá-las. E sim, você não aproveita o momento: o momento aproveita você. Assim como na União Soviética.
Bem diferente de tudo o que ele já fez. Ótimo thriller psicológico. Só esperava um final mais tchan. Mas não tiro o mérito do filme por isso. Se conduz muito bem.
Oooh get her! Whoops! I've got your number ducky. You couldn't afford me, dear. Two three. I'd scratch your eyes out. Don't come the brigadier bit with us, dear, we all know where you've been, you military fairy. Whoops, don't look now girls the major's just minced in with that dolly colour sergeant, two, three, ooh-ho!
Pode parecer um filme "parado", mas nota-se claramente o cuidado com cada cena, como o filme anda devagar, justamente pra captar bem cada momento. Fotografia incrível, de um PB luminoso, vivo, que contrasta a monotonia do enredo. Basicamente um filme existencial sobre a falha humana em lidar com relacionamentos e etc. Simples, direto. Vale a pena ver.
Perturbador. A ausência da trilha sonora torna tudo ainda mais realista. E a entrada inesperada do heavy metal dá aquela sacudida. A interação do sádico com o espectador é cínica e ainda assim brilhante. Não enxergarei vizinhos da mesma maneira nunca mais na minha vida. Quer ovos? Ou uma xícara de açúcar? VAI COMPRAR!
Também não entendo porque é criticado. Hitchcock mais uma vez se enveredando pela psicanálise, tema muito recorrente em seus filmes, traumas bem definidos da personagem em questão, elementos que a fazem lembrar de todos esses medos e a trilha espetacular do Herrmann. Bem, este sou eu sendo redundante, mas o que eu posso fazer?
Soube há pouco tempo que Grace Kelly estava cotada pro papel. Ela se mostrou muito interessada e tenho certeza que ela daria uma ótima Marnie.
Cinema sobre cinema. A ilusão da tela, a vida real e a fantasia andam juntas, passo a passo. Mesmo a vida real sendo injusta, não dá pra não sorrir com a magia de juntar a vida real com a fantasia. Que viagem. E tem a Mia Farrow tocando ukelele. Woody espetaculoso.
Trinta Anos Esta Noite
4.3 142- Temos amigos extraordinários. Eles imaginam que mudam com o tempo. Então eles correm como loucos sem saber o que fazem. Tendo filhos, fazendo negócios, escrevendo livros, ou então se matando. Ou viram místicos, como Duborg.
- A festa acabou.
- Falam de sinceridade, mas se dedicam a coisas mesquinhas.
- E você?
- Eu? Abandonada, arruinada, devastada...Inalterável. Eu nunca mudo, nunca tento compreender.
Cada diálogo, um tiro diferente. Filmaço.
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraQuem pensar que é um filme adolescente qualquer está redondamente enganado. Eu confesso que esperei o hype passar um pouco, apesar de muita gente dizer o que eu estava perdendo. E realmente...estava perdendo um filme profundo e emocionante em diversos aspectos. A situação, a narrativa, a trilha sonora, a sensação de ser aceito num grupo...tudo isso colaborou pra um baita de um cisco no olho. Há muito não me sentia o que eu senti assistindo Perks of being a wallflower. A vulnerabilidade do momento? É, pode ser. Quem sabe... Preciso citar novamente a nostalgia causada pela trilha sonora.
I feel infinite.
Quem nunca?
Eu chamo isso de ressaca emocional.
Um fator constante na vida.
As Virgens Suicidas
3.8 1,4K Assista AgoraIncrível, trata do suicídio com delicadeza e uma estética impecáveis. A trilha é lindíssima, mas foi o que disseram: tudo muito superficial. Podiam ter detalhado melhor as histórias de cada irmã, focaram só na Lux (que a Kirsten interpretou lindamente), mas pensando por outro lado, a situação delas era praticamente igual. No entanto, seria interessante maiores detalhes, uma história diferente pra cada uma. Tudo aconteceu rápido demais.
Não desmerecendo, o filme é maravilhoso, mas poderia ter sido melhor em alguns aspectos.
Mommy
4.3 1,2K Assista AgoraAlguém me devolva o ar pra respirar? Obrigado.
Contos do Edgar (1ª Temporada)
3.8 69Como assim não vai ter segunda temporada? Aff, não sou obrigado a lidar.
Ponto Final: Match Point
3.9 1,4K Assista AgoraMesma temática do Crimes e Pecados, sensacional. Em Crimes e Pecados, ele fala: quer final feliz, vá ver um filme de Hollywood. Em Matchpoint, a sorte dita as regras o tempo todo. O que os dois filmes tem em comum é o fato de a pessoa lidar bem com o remorso e que se o indivíduo teve que cometer um crime, foi pelo bem. Pessoas inocentes morrem em prol de alguma coisa e assim é a vida. Pronto, acabou. Woody mais uma vez se enveredando pela literatura russa. Já dá pra lembrar do Festim Diabólico do Hitch também: não deixar a culpa atrapalhar nada, atitudes como essas são tomadas por pessoas que se julgam superiores e que não devem se deixar abalar por remorso ou qualquer outro sentimento de culpa. Nada de moralismo.
O Duplo
3.5 518 Assista AgoraNINGUÉM SAI! Por céus, que fotografia é essa? Que luzes são aquelas? Que adaptação incrível. Uma perfeita adaptação contemporânea da digníssima obra de Dostoiévski. Um Golyádkin dos tempos modernos. A solidão leva à insanidade, à bifurcação da consciência, à desfragmentação de si mesmo. A ânsia de provar pro mundo que existe. Supremo.
A Pista
4.4 185A proposta é ótima (história contada por meio de fotografias), o filme parece um conto: a terceira guerra mundial hipotética, o poder que as lembranças têm e a vibe trágica. Incrível.
Gata Velha Ainda Mia
3.6 97 Assista AgoraCrepúsculo dos Deuses feelings. Maravilhoso.
Para Sempre Alice
4.1 2,3K Assista AgoraDeve ser horrível pra alguém que se prende tão freneticamente às suas memórias ver tudo se esvair assim. Julianne está ótima no papel e, definitivamente, mereceu o Oscar de Melhor Atriz nesse 2015.
O Estranho Mundo de Zé do Caixão
3.7 58Muito boa a proposta, tem o formato de Black Sabbath (1963) do Mario Bava
A Possuída dos Mil Demônios
2Onde encontro esse filme? Algum site pra ver online?
Presença de Anita
2.9 9Muito fiel ao romance proibido de Mario Donato. Li há exatos 10 anos, parece que foi ontem. A minissérie da Globo tem seu mérito, pois adaptou aos dias atuais. Muitos personagens ficaram de fora e a ordem cronológica dos eventos é totalmente diferente. Mas a classe da trilha sonora, o estilo de fotografia bebe muito da fonte dos filmes hollywoodianos da época. Muito bem feito, caprichado.
Também poderia se chamar PRESENÇA DE DIANA, que mais parece (interpretação casual minha, apenas de cunho humorístico) uma reencarnação de Anita (ora, isso não é nenhum spoiler: o título é muito óbvio, não acham?)
Leia. Assista. Compare as duas tramas: essa de 1951 e a de 2001. Ambas excelentes.
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraPode ser um filme parado e sem tensão. Mas cativa. Simplesmente cativa. Ver cada personagem crescer. Um filme com uma proposta tão realista. Mostra que o tempo joga as cartas dele na mesa e não tem medo de usá-las. E sim, você não aproveita o momento: o momento aproveita você. Assim como na União Soviética.
Tom na Fazenda
3.7 369 Assista AgoraBem diferente de tudo o que ele já fez. Ótimo thriller psicológico. Só esperava um final mais tchan. Mas não tiro o mérito do filme por isso. Se conduz muito bem.
E Agora, Para Algo Completamente Diferente
4.0 41Oooh get her! Whoops! I've got your number ducky. You couldn't afford me, dear. Two three. I'd scratch your eyes out. Don't come the brigadier bit with us, dear, we all know where you've been, you military fairy. Whoops, don't look now girls the major's just minced in with that dolly colour sergeant, two, three, ooh-ho!
Crimes e Pecados
4.0 184Um dos melhores do Woody. Ever. Diálogo final é simplesmente incrível.
Querem Me Enlouquecer
3.7 26 Assista AgoraBarbra sendo Barbra, né gente. Papel denso, digno da atuação dela.
O Ciúme
3.2 76Pode parecer um filme "parado", mas nota-se claramente o cuidado com cada cena, como o filme anda devagar, justamente pra captar bem cada momento. Fotografia incrível, de um PB luminoso, vivo, que contrasta a monotonia do enredo. Basicamente um filme existencial sobre a falha humana em lidar com relacionamentos e etc. Simples, direto. Vale a pena ver.
Violência Gratuita
3.8 739 Assista AgoraPerturbador. A ausência da trilha sonora torna tudo ainda mais realista. E a entrada inesperada do heavy metal dá aquela sacudida. A interação do sádico com o espectador é cínica e ainda assim brilhante. Não enxergarei vizinhos da mesma maneira nunca mais na minha vida. Quer ovos? Ou uma xícara de açúcar? VAI COMPRAR!
Marnie, Confissões de uma Ladra
3.7 187 Assista AgoraTambém não entendo porque é criticado. Hitchcock mais uma vez se enveredando pela psicanálise, tema muito recorrente em seus filmes, traumas bem definidos da personagem em questão, elementos que a fazem lembrar de todos esses medos e a trilha espetacular do Herrmann. Bem, este sou eu sendo redundante, mas o que eu posso fazer?
Soube há pouco tempo que Grace Kelly estava cotada pro papel. Ela se mostrou muito interessada e tenho certeza que ela daria uma ótima Marnie.
Cinema Paradiso
4.5 1,4K Assista AgoraPassam-se os anos e eu ainda choro. A trilha desgraçadamente boa do Morricone que me joga no chão.
A Rosa Púrpura do Cairo
4.1 590 Assista AgoraCinema sobre cinema. A ilusão da tela, a vida real e a fantasia andam juntas, passo a passo. Mesmo a vida real sendo injusta, não dá pra não sorrir com a magia de juntar a vida real com a fantasia. Que viagem. E tem a Mia Farrow tocando ukelele. Woody espetaculoso.
Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas
4.2 2,2K Assista Agora"A man tells his stories so many times that he becomes the stories. They live on after him and, in that way, he becomes immortal"
(ops, caiu um cisco aqui, vou lá lavar. licença)