O filme estuda emoções principalmente pra te fazer sentir junto.
* Enquanto me vinha sentimentos de tristeza e ansiedade, a personagem da Kirsten sempre estava com cara de bumbum. A constância do trabalho e da tragédia a fez assim. Isso acaba se repetindo em outra pessoa.
* Pra elas, são poucos os momentos para se parar e refletir sobre o que se viu e registrou, então o segredo e fotografar como um soldado.
* Ao mesmo tempo q Lee parecia fria, ela tambem tinha seus momentos de amor e esperança. Nesses momentos, havia algo maior em jogo do q a própria carreira.
* O chamado de "retardado" era o que buscava explicações e diálogos. Aqui os vilões não são como nos filmes do James Bond.
* A natureza é importante. A palhaçada é importante. São coisas q, de uma hora pra outra, podem ser tiradas de nós.
* A perfeição controlada está tão perto de nós quanto imaginamos. Não foi a toa que as personagens voaram de seus ninhos. Ou a aceitação seria uma opção?
Colocaria 30 minutos a mais pra explorar as motivações da guerra.
Sempre vi a morte da Trinity como um símbolo do processo de perda. De precisar aprender a conviver com a falta afim de enfrentar os Smiths a nossa volta. Acho q é sobre isso o q se trata o filme: Tocar a vida, apesar do q se quer de verdade.
* A antipatia do "Anderson" pelo gato é como sua confusão mental tendo inveja do sublime.
* Pq precisamos sempre ser lembrados das mesmas coisas que escolhemos não ir atrás? Será que é pq precisamos de tempo para fazer a escolha, ou pq simplesmente nos acostumámos com o medo e com a zona de conforto?
* Talvez o q importe na criação da sua Arte pessoal seja colocar um pouco da não-Matrix q vc conhece pra fora, para os outros (se conseguirem enxergar).
* O psicanalista representa o conforto de buscar aceitação. Tudo o q ele sabe é dar respostar burocráticas a partir da realidade q lhe é confortável, sem mudança de rumo.
* A verdadeira fuga de Matrix é quando dois corações se compreendem, lutando juntos contra a falsidade e manipulação do mundo.
* Numa transição de um cenário ao outro, me lembrei em como é preciso aproveitar a natureza antes que ela seja substituída por restos de tecnologia.
Achei interessante a mudança de certos item icônicos da franquia. Parecia a Lana dizendo "Essa obra não está sobre controle dos fãs apegados. Ela é minha. Sobre a minha história."
O mais interessante nesse filme é o contraste entre dois personagens oprimidos: de um lado, temos uma malandro, que por não ser aceito pelas suas mentiras, se torna selvagem. Do outro, uma Tomboy, que por não ser querida no ambiente em que vive, se questiona sobre como ser "mais mulher" aos olhos do mundo. Antigamente era a sensibilidade q se escondia, e a maudade que se libertava.
Eu poderia colocar esse na lista de cenas mais perturbadoras que já assisti. Não dá pra ver as cenas seguintes das prostitutas sem pensar na maldita sequência, pois elas abraçaram o diabo antes que ele as abraçasse primeiro. As únicas mulheres que parecem entender o Mau que as rodeia são as policiais femininas.
Estamos cansades de falar que a educação estrutural está errada, e q algo deveria ser mudado com urgencia. Na prática, é difícil ter esperança de que algo vai mudar.
A válvula de escape do Ferrari para não lidar com a responsabilidade do afeto foi o automobilismo. Querendo ser Deus, ele criou uma marca e esqueceu do Amor. No fim, sua independência foi o q fez tudo dar certo. mas há que custo?
As cenas dos coadjuvantes fazendo amor conseguem ser as mais bonitas do filme, exatamente pq todo o resto é sobre os efeitos da masculinidade do Ferrari ao seu redor. Até quando ele tenta ser "carinhoso" a cena fica feia. Tudo q ele faz é intenso, com pressa, igual aos seus carros.
Alguns homens querem ser deuses. Outros só querem estar abraçados com seus amores sem serem convocados para alguma missão caprichosa desses deuses.
É forte saber q a Laura tinha o destino do Ferrari nas mãos, e mesmo assim resolveu ter compaixão. Amar não é justo.
Depois da guerra, tudo q ele sabia era correr atrás de emoção. Só soube aproveitar a calmaria da segunda chance depois de estudar a fundo a dor dentro de si.
A aceitação do espiritual é entender q carregamos o outro com a gente. Nunca estamos sozinhos.
O papo da troca de deuses foi genial. Será q Ele seria tão humilde?
Exceto a trilha, tudo aqui tem cheirin de premiado. Oscar, su hijoputa!
* Enquanto as personagens carregavam uma tensão no olhar, a direção era conduzida calmamente, como se a qualquer momento alguém fosse explodir.
* Em cada cena existe algum elemento simbolico, e talvez o maior deles seja as jovens pegando o onibus da Revolução, enquanto uma senhora acena para elas do lado de fora.
* É maravilhoso o contraste do discurso final da mãe com o relacionamento da Bia com a Merin. Uma despertou a outra sobre o que é a verdadeira Liberdade: Não idealizar ninguém para ser a sua esperança. Sê sua própria esperança. Ame além do ficar. Ame também no ir. Viva o novo!
* A sua liberdade de amar precisa transpaçar a barreira de um quarto. Quiçá, também a realidade de uma cultura.
Fui assistir em DVD 4:3 pela nostalgia, e fiquei fascinado pela fotografia. Não lembrava que era tão bonita. E também não lembrava que o roteiro era tão político: Não estude na prisão de uma ideia, não aprenda o padrão social, e se rebele contra o que te limita a pensar. Os animais invisíveis me soam como uma matáfora fodida ao que não é compreendido.
Sério que foi a própria JK que escreveu essa estória??
Tinha tudo pra ser uma obra prima. A relação dos personagens é envolvente, e a fotografia é bonita de se ver, e os cenários são um show a parte, cheio de detalhes.
Anderson misturou a extravagância dos jogos de ação com a sensibilidade das discussões sociais esquerda vs sistema. Achei fascinante. Todo filme pipoca poderia ser assim.
Consegue ser tão emocionante quanto assustador: a presença do Godzilla é imponente, e os diálogos são filosoficamente afiados. Um verdadeiro espetáculo cinematográfico, cheio de emoção.
* Há diferença entre proteger com armas e proteger com afeto.
* Uma crise existencial pode impedir q a gente veja a missão de amor que está do nosso lado.
* A luz de quem trabalha pela comunidade é evidente, em contraste com o meio capitalista em q vivemos
Uma ótima metáfora sobre a luz no meio do capitalismo. Achei interessante como o filme consegue ser positivo, mas ainda assim ter uma áurea estranha, exatamente por retratar a pureza do homem q teve q se igualar aos vilões da sua juventude pra crescer.
O cinema suspirou com a participação de um certo inglês atrapalhado. O final é apressado e conveniente demais, ao contrário do resto, q é uma obra de arte.
Na guerra do entretenimento, o explorado sempre dará mais lucro. Acontece q, enquanto Carl conseguia seduzir as pessoas, Kong sabia da força que tinha.
Acho ironico como a nativa prefere afeto ao chocolate, e de como o capitalista amante de coisas é sempre salvo na hora exata.
As vezes, vejo o Kong como uma representação da masculinidade tóxica. Uma criança grande que não sabe lidar com rejeição. Quando Ann estava se acostumando com a selvageria dele, o príncipe aparece com sua doçura charmosa.
Gosto da estética que tenta mostrar o ponto de vista do Yonlu, afinal é o que conecta ele a maioria de seus fãs. Os cenários expostos como o palco da vida, as máscaras e estátuas refletindo a sociedade, o astronauta... Uma pena a edição ser tão nonsense.
Um salve aos ETs jogados na sociedade! Não se deixe ser sugado pelo negativo dela. Que todos nós possámos encontrar o nosso melhor destino.
Apesar das conveniências que apressam a estória, gosto de certos pontos dramáticos pouco explorados na trama:
* Sinto uma certa conexão com a inocência dos esquilos. Eles são fascinados pela cidade, e por isso caem sem querer na competição do jogo capitalista.
* Vejo uma certa vilania no Dave. Afinal, ele só abriu a janela para os esquilos por uma razão. Porque os sem talento merecem ficar ao relento?
* Há uma carência em todos os personagens, principalmente nos humanos, que sofrem pela falta de confiança e pelo amor ao dinheiro. No fim, o amor só se confirmaria pela saudade, além de qualquer utilidade. A presença basta.
* Fassbender faz um personagem odioso, principalmente quando a gente se coloca no lugar de pessoas próximas à ele.
* Um retrato cirurgíco do narciscista: se acha muito especial pra humanidade; e não simpatiza com ninguém, nem quando suas divergências são postas em pauta.
* A culpa era sempre do outro, mas o protagonista pouco se diferenciava do seu vilão.
* De primeira, o taxista me pareceu um furo de roteiro. Mas no decorrer da cena, lembrei do inocente que se mete na roubada dos outros sem ter como sair.
* O Pitbull me fez pensar naqueles que são criados para a violência sem ter completa noção disso, mais ou menos como a criança no início.
* Fiquei emocionado na cena do hospital. De fato, pessoas orgulhosas são sempre "quebrantadas" por aqueles que a amam.
* Sempre me emociono com a sequência da patinação até o beijo. Na verdade, é pessoal: Se não fosse a tentativa continua de alguns em me tirarem do casulo, eu nunca teria vivido coisas especiais na minha vida.
* Eu vejo no Paulie uma espécie de sensibilidade, pq ele é canastrão à partir do que aprendeu da sociedade. Age como um orgulhoso, simplesmente pra não cair no choro pela própria falsidade e covardia. Pelo menos a convivência de Adrian com Rocky a ajudou a se defender do irmão.
* O orgulhoso quando tem uma oportunidade, não consegue agir em grupo. Rocky entendeu isso à tempo.
* Gosto da vibe canastrona do filme. Às vezes diverte pelo exagero e pelas falas cafonas, mas também sabe como esconder a melancolia dos personagens na raiva de suas personalidades. A sensibilidade vai se mostrando aos poucos.
* Só agora entendi porque Paco fala duas vezes do pai: Ela enxerga um pouco dele em cada homem, causando sempre desconfiança e raiva. A cena que o Tonho ajoelha parece gratuita, mas é como um voto de confiança.
* O que o sistema faz, reflete nas pessoas, que repetem seus traumas no outro sem percepção. O ciclo da humilhação.
* A parte mais difícil de entender é o choro do Paco. Talvez dependência, ou até meia culpa (mesmo q Tonho tenha "rido" por último no jogo social). No fim, o caos que se formou poderia ter sido evitado se não houvesse tanto orgulho entre as duas partes. Restou a solidão de palavras de amor não ditas
* Assim como os personagens dessa obra, nós estamos num constante processo de auto conhecimento e libertação. Não adianta se levantar com raiva e apressar o barco com as próprias mãos. Simplesmente curta as ondas. Afinal, é só assim a gente consegue estabeler LIMITE entre nós e o mundo, e viver pelo que importa de fato.
* Algumas vezes somos o peixe fora dágua, em outras somos uma gaivota gozando a liberdade. A cena da sessão de comédia talvez seja um desses momentos "felizes", onde ironicamente os homens extravassam rindo da quedas de Carlito na tentativa de anular as suas próprias.
* O Homem gasta tanto tempo andando na lama vendo as árvores em volta crescer, que o tempo passa e no final só resta o luto e o clamor por um passado que não volta. Para crescer, precisamos entender sobre o chão que nos firma.
* Há uma certa chance de afogamento quando seguimos o outro na sua paixão pela diversão (cena do lago).
Assistir esse filme é como ir a uma galeria: pare pacientemente pra observar cada frame. Se entregue para ver os detalhes com calma, pois não há muitas explicações. Apenas takes longos, que vão se conectando com referências a medida que o filme avança.
Guerra Civil
3.8 197O filme estuda emoções principalmente pra te fazer sentir junto.
* Enquanto me vinha sentimentos de tristeza e ansiedade, a personagem da Kirsten sempre estava com cara de bumbum. A constância do trabalho e da tragédia a fez assim. Isso acaba se repetindo em outra pessoa.
* Pra elas, são poucos os momentos para se parar e refletir sobre o que se viu e registrou, então o segredo e fotografar como um soldado.
* Ao mesmo tempo q Lee parecia fria, ela tambem tinha seus momentos de amor e esperança. Nesses momentos, havia algo maior em jogo do q a própria carreira.
* O chamado de "retardado" era o que buscava explicações e diálogos. Aqui os vilões não são como nos filmes do James Bond.
* A natureza é importante. A palhaçada é importante. São coisas q, de uma hora pra outra, podem ser tiradas de nós.
* A perfeição controlada está tão perto de nós quanto imaginamos. Não foi a toa que as personagens voaram de seus ninhos. Ou a aceitação seria uma opção?
Colocaria 30 minutos a mais pra explorar as motivações da guerra.
Matrix Resurrections
2.8 1,3K Assista AgoraSempre vi a morte da Trinity como um símbolo do processo de perda. De precisar aprender a conviver com a falta afim de enfrentar os Smiths a nossa volta. Acho q é sobre isso o q se trata o filme: Tocar a vida, apesar do q se quer de verdade.
* A antipatia do "Anderson" pelo gato é como sua confusão mental tendo inveja do sublime.
* Pq precisamos sempre ser lembrados das mesmas coisas que escolhemos não ir atrás? Será que é pq precisamos de tempo para fazer a escolha, ou pq simplesmente nos acostumámos com o medo e com a zona de conforto?
* Talvez o q importe na criação da sua Arte pessoal seja colocar um pouco da não-Matrix q vc conhece pra fora, para os outros (se conseguirem enxergar).
* O psicanalista representa o conforto de buscar aceitação. Tudo o q ele sabe é dar respostar burocráticas a partir da realidade q lhe é confortável, sem mudança de rumo.
* A verdadeira fuga de Matrix é quando dois corações se compreendem, lutando juntos contra a falsidade e manipulação do mundo.
* Numa transição de um cenário ao outro, me lembrei em como é preciso aproveitar a natureza antes que ela seja substituída por restos de tecnologia.
Achei interessante a mudança de certos item icônicos da franquia. Parecia a Lana dizendo "Essa obra não está sobre controle dos fãs apegados. Ela é minha. Sobre a minha história."
The Untold Story
3.7 26O mais interessante nesse filme é o contraste entre dois personagens oprimidos: de um lado, temos uma malandro, que por não ser aceito pelas suas mentiras, se torna selvagem. Do outro, uma Tomboy, que por não ser querida no ambiente em que vive, se questiona sobre como ser "mais mulher" aos olhos do mundo. Antigamente era a sensibilidade q se escondia, e a maudade que se libertava.
Eu poderia colocar esse na lista de cenas mais perturbadoras que já assisti. Não dá pra ver as cenas seguintes das prostitutas sem pensar na maldita sequência, pois elas abraçaram o diabo antes que ele as abraçasse primeiro. As únicas mulheres que parecem entender o Mau que as rodeia são as policiais femininas.
Estamos cansades de falar que a educação estrutural está errada, e q algo deveria ser mudado com urgencia. Na prática, é difícil ter esperança de que algo vai mudar.
Bem-Vinda, Violeta!
3.3 7 Assista AgoraOs personagens dentro de nós são criações de traumas, que por pressão social buscam emoções não condizentes com a real essência do indivíduo.
Existe uma linha tênue entre descobrir a si mesmo e criar um personagem.
Um método que sempre achei estranho é o do artista que se apossa da arte como um alter ego. A arte nunca deveria ser maior do que a própria vida.
Ferrari
3.3 93 Assista AgoraA válvula de escape do Ferrari para não lidar com a responsabilidade do afeto foi o automobilismo. Querendo ser Deus, ele criou uma marca e esqueceu do Amor. No fim, sua independência foi o q fez tudo dar certo. mas há que custo?
As cenas dos coadjuvantes fazendo amor conseguem ser as mais bonitas do filme, exatamente pq todo o resto é sobre os efeitos da masculinidade do Ferrari ao seu redor. Até quando ele tenta ser "carinhoso" a cena fica feia. Tudo q ele faz é intenso, com pressa, igual aos seus carros.
Alguns homens querem ser deuses. Outros só querem estar abraçados com seus amores sem serem convocados para alguma missão caprichosa desses deuses.
É forte saber q a Laura tinha o destino do Ferrari nas mãos, e mesmo assim resolveu ter compaixão. Amar não é justo.
O Menino e a Garça
4.0 215Depois da guerra, tudo q ele sabia era correr atrás de emoção. Só soube aproveitar a calmaria da segunda chance depois de estudar a fundo a dor dentro de si.
A aceitação do espiritual é entender q carregamos o outro com a gente. Nunca estamos sozinhos.
O papo da troca de deuses foi genial. Será q Ele seria tão humilde?
Las buenas compañías
3.8 2Exceto a trilha, tudo aqui tem cheirin de premiado. Oscar, su hijoputa!
* Enquanto as personagens carregavam uma tensão no olhar, a direção era conduzida calmamente, como se a qualquer momento alguém fosse explodir.
* Em cada cena existe algum elemento simbolico, e talvez o maior deles seja as jovens pegando o onibus da Revolução, enquanto uma senhora acena para elas do lado de fora.
* É maravilhoso o contraste do discurso final da mãe com o relacionamento da Bia com a Merin. Uma despertou a outra sobre o que é a verdadeira Liberdade: Não idealizar ninguém para ser a sua esperança. Sê sua própria esperança. Ame além do ficar. Ame também no ir. Viva o novo!
* A sua liberdade de amar precisa transpaçar a barreira de um quarto. Quiçá, também a realidade de uma cultura.
Final Fantasy
2.8 211 Assista Agoragosto do paradoxo de usar o elemento 3D e a fotografia cinza pra falar de espiritualidade, amor e politicagem.
Naruto Shippuden 1: A Morte de Naruto!
3.7 39O tempo todo fiquei pensando no pq ninguém ter ensinado a princesa a segurar uma espada. A razão era mais profunda do q eu conseguiria imaginar
Pra quem curte surrealismo, assistir a ação dos filmes de Naruto é uma satisfação imensa.
Harry Potter e a Ordem da Fênix
4.0 1,1K Assista AgoraFui assistir em DVD 4:3 pela nostalgia, e fiquei fascinado pela fotografia. Não lembrava que era tão bonita. E também não lembrava que o roteiro era tão político: Não estude na prisão de uma ideia, não aprenda o padrão social, e se rebele contra o que te limita a pensar. Os animais invisíveis me soam como uma matáfora fodida ao que não é compreendido.
Sério que foi a própria JK que escreveu essa estória??
O Incrível Hulk
3.1 881 Assista AgoraSe todo homem tivesse consciência do seu "Hulk", será q teríamos um mundo melhor e de mais auto controle? Blonsky mostra que não.
A Liga Extraordinária
3.1 695 Assista AgoraTinha tudo pra ser uma obra prima. A relação dos personagens é envolvente, e a fotografia é bonita de se ver, e os cenários são um show a parte, cheio de detalhes.
Resident Evil 6: O Capítulo Final
3.0 952 Assista AgoraAnderson misturou a extravagância dos jogos de ação com a sensibilidade das discussões sociais esquerda vs sistema. Achei fascinante. Todo filme pipoca poderia ser assim.
Resident Evil 2: Apocalipse
3.3 823 Assista AgoraA mutação dos dois é como a educação do nosso sistema. Uma hora, alguém tem que acordar.
No final, o sistema parece vencer, a transformando numa escrava.
Godzilla: Minus One
4.1 270Consegue ser tão emocionante quanto assustador: a presença do Godzilla é imponente, e os diálogos são filosoficamente afiados. Um verdadeiro espetáculo cinematográfico, cheio de emoção.
* Há diferença entre proteger com armas e proteger com afeto.
* Uma crise existencial pode impedir q a gente veja a missão de amor que está do nosso lado.
* A luz de quem trabalha pela comunidade é evidente, em contraste com o meio capitalista em q vivemos
Wonka
3.4 384 Assista AgoraUma ótima metáfora sobre a luz no meio do capitalismo. Achei interessante como o filme consegue ser positivo, mas ainda assim ter uma áurea estranha, exatamente por retratar a pureza do homem q teve q se igualar aos vilões da sua juventude pra crescer.
O cinema suspirou com a participação de um certo inglês atrapalhado. O final é apressado e conveniente demais, ao contrário do resto, q é uma obra de arte.
King Kong
3.3 999 Assista AgoraNa guerra do entretenimento, o explorado sempre dará mais lucro. Acontece q, enquanto Carl conseguia seduzir as pessoas, Kong sabia da força que tinha.
Acho ironico como a nativa prefere afeto ao chocolate, e de como o capitalista amante de coisas é sempre salvo na hora exata.
As vezes, vejo o Kong como uma representação da masculinidade tóxica. Uma criança grande que não sabe lidar com rejeição. Quando Ann estava se acostumando com a selvageria dele, o príncipe aparece com sua doçura charmosa.
Yonlu
3.4 144Gosto da estética que tenta mostrar o ponto de vista do Yonlu, afinal é o que conecta ele a maioria de seus fãs. Os cenários expostos como o palco da vida, as máscaras e estátuas refletindo a sociedade, o astronauta... Uma pena a edição ser tão nonsense.
Um salve aos ETs jogados na sociedade! Não se deixe ser sugado pelo negativo dela. Que todos nós possámos encontrar o nosso melhor destino.
Mutt
3.6 4Gostei da forma contida e intimista que a estória se desenrola. As respostas visuais aos diálogos são pura poesia simbólica.
* O bom futuro nunca poderá ser cheio de atitudes do passado. É só ser honesto sobre si mesmo, e mudar o foco quando preciso, pra sua própria paz.
Alvin e os Esquilos
2.8 575 Assista AgoraApesar das conveniências que apressam a estória, gosto de certos pontos dramáticos pouco explorados na trama:
* Sinto uma certa conexão com a inocência dos esquilos. Eles são fascinados pela cidade, e por isso caem sem querer na competição do jogo capitalista.
* Vejo uma certa vilania no Dave. Afinal, ele só abriu a janela para os esquilos por uma razão. Porque os sem talento merecem ficar ao relento?
* Há uma carência em todos os personagens, principalmente nos humanos, que sofrem pela falta de confiança e pelo amor ao dinheiro. No fim, o amor só se confirmaria pela saudade, além de qualquer utilidade. A presença basta.
O Assassino
3.3 514* Fassbender faz um personagem odioso, principalmente quando a gente se coloca no lugar de pessoas próximas à ele.
* Um retrato cirurgíco do narciscista: se acha muito especial pra humanidade; e não simpatiza com ninguém, nem quando suas divergências são postas em pauta.
* A culpa era sempre do outro, mas o protagonista pouco se diferenciava do seu vilão.
* De primeira, o taxista me pareceu um furo de roteiro. Mas no decorrer da cena, lembrei do inocente que se mete na roubada dos outros sem ter como sair.
* O Pitbull me fez pensar naqueles que são criados para a violência sem ter completa noção disso, mais ou menos como a criança no início.
* Fiquei emocionado na cena do hospital. De fato, pessoas orgulhosas são sempre "quebrantadas" por aqueles que a amam.
Rocky: Um Lutador
4.1 845 Assista Agora* Sempre me emociono com a sequência da patinação até o beijo. Na verdade, é pessoal: Se não fosse a tentativa continua de alguns em me tirarem do casulo, eu nunca teria vivido coisas especiais na minha vida.
* Eu vejo no Paulie uma espécie de sensibilidade, pq ele é canastrão à partir do que aprendeu da sociedade. Age como um orgulhoso, simplesmente pra não cair no choro pela própria falsidade e covardia. Pelo menos a convivência de Adrian com Rocky a ajudou a se defender do irmão.
* O orgulhoso quando tem uma oportunidade, não consegue agir em grupo. Rocky entendeu isso à tempo.
2 Perdidos Numa Noite Suja
3.3 121 Assista Agora* Gosto da vibe canastrona do filme. Às vezes diverte pelo exagero e pelas falas cafonas, mas também sabe como esconder a melancolia dos personagens na raiva de suas personalidades. A sensibilidade vai se mostrando aos poucos.
* Só agora entendi porque Paco fala duas vezes do pai: Ela enxerga um pouco dele em cada homem, causando sempre desconfiança e raiva. A cena que o Tonho ajoelha parece gratuita, mas é como um voto de confiança.
* O que o sistema faz, reflete nas pessoas, que repetem seus traumas no outro sem percepção. O ciclo da humilhação.
* A parte mais difícil de entender é o choro do Paco. Talvez dependência, ou até meia culpa (mesmo q Tonho tenha "rido" por último no jogo social). No fim, o caos que se formou poderia ter sido evitado se não houvesse tanto orgulho entre as duas partes. Restou a solidão de palavras de amor não ditas
Limite
4.0 167 Assista Agora* Assim como os personagens dessa obra, nós estamos num constante processo de auto conhecimento e libertação. Não adianta se levantar com raiva e apressar o barco com as próprias mãos. Simplesmente curta as ondas. Afinal, é só assim a gente consegue estabeler LIMITE entre nós e o mundo, e viver pelo que importa de fato.
* Algumas vezes somos o peixe fora dágua, em outras somos uma gaivota gozando a liberdade. A cena da sessão de comédia talvez seja um desses momentos "felizes", onde ironicamente os homens extravassam rindo da quedas de Carlito na tentativa de anular as suas próprias.
* O Homem gasta tanto tempo andando na lama vendo as árvores em volta crescer, que o tempo passa e no final só resta o luto e o clamor por um passado que não volta. Para crescer, precisamos entender sobre o chão que nos firma.
* Há uma certa chance de afogamento quando seguimos o outro na sua paixão pela diversão (cena do lago).
Assistir esse filme é como ir a uma galeria: pare pacientemente pra observar cada frame. Se entregue para ver os detalhes com calma, pois não há muitas explicações. Apenas takes longos, que vão se conectando com referências a medida que o filme avança.