Se não fosse pelos exageros do Tim Burton, e sua assinatura exagerada, esse filme seria uma bela obra prima sobre propósitos e sacrifícios. Porém parece q assisti dois filmes diferentes. Em momentos, é levado à sério, com ótimas críticas a politicagem e a desigualdade de classes. E em outros, é cheio de idiotices que quebram o gelo, e quase destroem a mensagem principal. Mesmo assim, confesso q me diverti, e gostei do filme, pois me lembrou minha experiência com "As Branquelas", obra que também é boba e poética do seu jeito. Enfim, não o assistia desde criança, então a experiência foi quase nova.
Esse inferno é poético, representando o egoísmo no coração de cada ser humano, e a procura por matá-lo logo de uma vez por todas. O cíclico respinga em todos os que estão à nossa volta, mais tarde trazendo louros, ou mesmo a culpa junto com a final mudança de atitude. Tudo acontece de acordo com o que foi feito antes. É como mexer e alterar o mecanismo de uma grande máquina: tem que saber o que está fazendo, pra não parar ou desabar todos os seus bons caminhos e relações.
Nao curti muito a mudança de diretores junto com os traços durante a história, pois não vi razão nenhuma disso como metáfora.
Tem pessoas que já no começo apresentam sinais de que não valem a nossa conexão mental. Na teimosia da falta de conhecimento, tentamos algo que, no fim, só se vai com a união da força dos bons, que se mantém ali lutando junto com você, e por você.
Pra quem não tá pronto pra absorver seus elementos, e procura só entretenimento e passatempo, essa obra vai ser apenas mais uma fonte de energia baixa, como todo suspense alternativo é. Entender cada razão e fazer cada ligação é essencial pra apreciar a película como arte agregadora. Enfim, é incrível como o filme vai numa evolução arrastada, mas envolvente.
Aquele que se esconde como um falso machista ou pastor, seguindo uma razão para agradar o mundo e negar a si mesmo, é o pior tipo de gente, pq faz falta no verdadeiro ambiente que precisa da força e ambição dele.
A guerra sem fim de culturas e gerações sempre tem um lado que ganha mais respeito na hierarquia da sociedade ao jogar sujo. E, indiretamente, o lado mais fraco ainda ajuda com dinheiro para a limpeza e o crescimento da barbárie.
Se protegendo até mesmo de suas próprias criações, mais perigosas e surpreendentes do que nunca, essa é a jornada de um Deus mais humano e compreensivo, se relacionando com gente de mentiras ou exagerada em tudo. Pessoas que só estão tentando se achar em si mesmas, num mundo cheio de padrões retrógrados e cobranças hipócritas.
Uma obra de arte maravilhosa, que crítica as regras da religiosidade e abraça o verdadeiro brasileiro. Belíssima fotografia, e atuações cativantes.
Quase todo mundo pinta o sete, mas qual tribo tem o real direito de fazer isso? Bem, o orgulho pode transformar as pessoas no que elas criticam, e por isso a expectativa e a confiança têm que serem dadas só depois que todos os lados forem postos à prova.
Me emocionei quando finalmente tocou a música tema da série. The sopranos MUDOU bastante a minha visão de mundo, e a emoção que senti vai muito além da nostalgia que normalmente experiências como essa nos proporciona. Afinal, não é qualquer obra que transforma um jovem indiferente num adulto ativista, haha.
Nunca pensei que falaria isso de um filme da Marvel, muito menos do MCU, mas essa é uma obra prima madura em absolutamente todos os sentidos. Até mesmo nas piadas mais infantis, que servem para mostrar que a espiritualidade não cria necessariamente monges e santos. A cena pós crédito é a melhor simbologia disso: Cerveja é bom sim! Kkk Cada um sabe o que lhe atrasa e tem q parar de fazer. Só não vale ditar isso como regra.
A Direção e efeitos são fascinantes, embaladas por trilhas envolventes que aumentam ainda mais a diversão do espectador. O visual consegue agradar à todos, mas são os roteiristas que pareciam inspirados na criação da alma da obra, que toca profundo em pessoas espiritualizadas ou no caminho até lá. O filme é aquele empurrãozinho necessário nas ideias de quem tá começando a jornada com Deus.
Nota 9/10. Homem-Aranha 2 não é mais o meu favorito da Marvel, rs. Agora resta saber como essa grandeza vai se misturar com o Spider Malhação do Tom.
Ao mesmo tempo q trouxe uma sensação gostosa de inocência ao me lembrar da minha própria infância, também me tocou pela memória da dor que meus irmãos tiveram q enfrentar. Pra mim é muito difícil de ver como a violência tem o poder de calar aquele q ama.
A grande questão que a obra levanta é: Precisamos de informação para criar angústias ou da falta dela para manter a inocência e a leveza até a própria violência chegar até nós? Particularmente, essa é fácil de responder. O difícil é aceitar essa angústia calado!
Fiquei apaixonado por quase tudo no longa, menos na direção muito típica. Se tornou o o segundo filme brasileiro da minha lista de favoritos, ficando atrás apenas de "Central do Brasil".
Recomendo pra quem curte todo tipo de cinema. As cenas de ação são recheadas de metáforas, e a fotografia e direção parecem ser de filme francês.
Sempre tive uma imensa ligação com a versão do James do Craig, e agora nessa minha atual vibe de "perdas, recomeços e ganhos", isso ficou ainda mais forte com "No Time To Die". Antes da abertura icônica, eu já tava desmontado, quase aos prantos! E quando Mathilde apareceu, quase levantei da cadeira de felicidade hahaha. Me senti assistindo "Toy Story 4": Nostalgia e ligação profunda com os sentimentos dos personagens.
Entre me fazer chorar com vários baques e rir de felicidades com as surpresas, esse se fez o meu segundo filme de ação favorito, e o melhor 007 de todos.
Na época, essa obra fez o q eu zoava e achava impossível, q era calar a minha revolta contra o mundo espiritual. A imensidão das locações e as atuações impactantes trouxeram à tona um novo intendimento meu ao cristianismo, junto c alguma paz e um novo sonho contra tudo q é normal: acolhimento.
Os melhores momentos da vida são marcados por um misto de diversão e sensibilidade. Estranhei quando senti um tico dessa sensação vindo de um filme da Marvel, rs. Incrível!
Um dia desses li uma resenha de The Boy in the Striped Pajamas, onde dizia que certos roteiristas só colocam crianças em situações difíceis para deixar o público mais chocado do que o normal. Eu não concordo.
A mensagem do filme é sobre a igualdade do ser humano, o conhecimento e o mal do homem adulto. Os dois meninos, depois de se conhecerem, queriam ter uma vida juntos, uma amizade. Eles sonham, e tem o mesmo alvo enquanto conversam, que é estar mais perto um do outro. Nessa inocência, construíram um vínculo indestrutível, o que fez Bruno querer ajudar de alguma forma o amigo. Nisso eles acabam, ainda crianças, sentindo a ira do ser que se auto proclama "responsável por todas as coisas", o adulto.
Embora a obra se passe na guerra, também pode ser uma metáfora para o conhecimento humano e até onde ele deve ir. O filme não gira em torno do pai de Bruno (como já vi alguém dizer "Bem feito pelo que aconteceu!"), mas na inocência dos meninos. O pai da criança seria, talvez, a última coisa que ele sente, mesmo sem perceber. Crescer, e entender certas coisas da vida, é como perder algo bom, que nunca mais volta.
Em discussão passada, já me perguntaram da cena da traição. O fato é que ele era um espelho da própria mãe, mulher que mesmo enfrentando o marido em alguns momentos, tinha dúvidas e medo de tudo que os rodeava. Outra verdade é que a maior mensagem da obra seja a mais negativa possível. E eu não quero me aprofundar, pra não causar mais confusões pra nenhum de nós! A vida sempre poderá ser melhor se não houver perto de ti um mandão que se acha conhecedor de todas as verdades. Só que às vezes, o filho da puta vai atrás de você, de nós.
Extensão de um comentáro no Filmow que escrevi em 2019, com novos pensamentos.
De vez em quando, escrevo sobre as obras que me marcaram. Mas ao contrário das outras, essa daqui impacta mais pelo visual, e pouco pela arte. Como o próprio diretor avisou, é uma coisa para quem procura algo para sofrer junto, e eu me enquadrava nisso muito mais antes que agora.
Tem uns anos, mas lembro que "The Butcher" me fez passar mal como nenhuma obra jamais fez, mesmo eu tendo estômago de "aço". Por causa da direção de câmera, senti dor de cabeça e náusea forte, algo que raramente sinto, e tive insônia e ansiedade atacada. As imagens já são tocantes o suficiente por simularem algo que acontece na dark web, mas o que mais me fez mal fisicamente foi a mixagem de som, que lembro que estava numa frequência que eu nunca tinha ouvido antes.
Agora, falando da arte, só o que eu consigo entender é que o realizador do filme quis fazer uma metáfora sobre a visão dele de amor, ao forçar o casal principal ouvir pessoas morrendo, para depois torturá-las. Era se como os algozes fossem sentimentos personificados, e o final deixa claro que alguém tem que sair traumatizado dessa situação. O "tem" que eu digo é na visão do cara, não da minha. Apesar de eu ter minhas cicatrizes.
Não sei se ele cresceu num lar conturbado pra criar uma obra com esses tipos de alegorias tão absurdas, mas foi à partir dela que descobri que prefiro filmes com uma violência bem cartunesca mesmo, que não faça mal nenhuma ao meu estado de espírito.
Em "Croods 2", as metáforas impactantes lutam com o absurdo. A edição da batalha final junto com aquelas canções pop me incomodou muito. Mas porque tenho um lado muito sentimental, vence o que me lembra e me ensina sobre algo importante, coisas que levo comigo para o resto da vida.
Só fiquei fascinado com a animação durante as cenas de luta entre Raya e Namaari, que são muito bem coreografadas e trabalhadas. Faltaram ainda as metáforas que essa produtora sempre traz, pois dessa vez focaram apenas na ideia de traição e perdão, sem espaço para simbolismo ou outras questões relevantes. A comédia dentro de uma discussão séria é algo que me incomoda, mas prefiro mais uma brincadeira para quebrar a tensão do que o cartunesco exagerado da “Família Mitchell”. Os elementos padrão da Disney, como os mascotes dos mocinhos sempre serem fofos demais, são cansativos.
Um trabalho muito previsível que vale a pena apenas pelo belo argumento.
Assim como deveríamos ser com a natureza que nos rodeia, esse é uma obra contemplativa e cheia de fortes discussões. Eu mesmo mergulhei em mim, e nos meus ideais.
Como, em toda a minha vida, só comecei a acreditar em alguma coisa nos últimos meses, vou ressaltar o assunto que mais me tocou no filme: A a maneira de muitos enxergarem quem é o espírito santo. Ele é como a nossa própria alma, o "bom" que habita em nós e nos quer bem. Para nos guiar em qualquer caminho que a gente queira seguir, ele sempre nos dará as respostas certas. Mas o mundo tem suas múltiplas escolhas, e só nos resta aprendermos alguma coisa com as falhas, para entendermos de uma vez por todas de quem é a culpa de todo o mal que assola a Terra. Quem planta, seja que semente for, vai colher. E estamos vivendo no meio de uma certa catástrofe por causa disso. Algumas "raízes" podem ser arrancadas, mas isso é só às vezes.
A cena final revela o maior argumento da película: Devemos dar mais importância aos bons do que aos maus sinais. Ainda existindo algo de bom nesse mundo pra se apegar, devemos ir nessa direção. Claro, Tentando cuidar do planeta aos nossos limites.
As ideias foram vindo ao mesmo tempo que se elaboravam na minha cabeça, segurando meu coração como se fosse tirá-lo do peito, pra depois me abraçar forte e aconchegante, como se me consolasse. Uma das sensações mais fortes e significativas que tive ao assistir uma obra audiovisual.
Pelo olhar do Rafinha e o desenrolar das discussões propostas, dá pra ver que o especial é sobre um homem branco que está amargurado e triste pelas reações defensivas contra as suas piadas ofensivas. Comediantes como ele tem que saber o que fazem, e arcar com as consequências. Não pode é ficar se vitimando.
Tô pasmo! Fiquei um bom tempo me decidindo se ia ou não ver esse filme. No final, acabei cedendo pelo curiosidade, por ser uma refilmagem de um slasher que eu amo demais, por ser icônico. Na sua maioria, era críticas negativa, meses atrás.
Nesse reboot, a história é reescrita com uma premissa bem mais forte e poética, mostrando uma briga de gerações e culturas importantíssima para entendermos mais a fundo a razão das confusões dos dias de hoje. Pude perceber metáforas sobre racismo, homofobia e misoginia na obra, que foram as partes que mais me prenderam e comoveram no roteiro.
É uma pena que o filme foi um fracasso pro grande público. Eu, sinceramente, consigo entender o porque: Não é divertido. No fim das contas, me surpreendi positivamente com a história, que tem alguns problemas que interrompem a ilusão do espectador por um instante, mas que não tiram o brilho das qualidades dele, criando um baque para qualquer um com alguma ideia despadronizada na cabeça.
Batman: O Retorno
3.4 851 Assista AgoraSe não fosse pelos exageros do Tim Burton, e sua assinatura exagerada, esse filme seria uma bela obra prima sobre propósitos e sacrifícios. Porém parece q assisti dois filmes diferentes. Em momentos, é levado à sério, com ótimas críticas a politicagem e a desigualdade de classes. E em outros, é cheio de idiotices que quebram o gelo, e quase destroem a mensagem principal. Mesmo assim, confesso q me diverti, e gostei do filme, pois me lembrou minha experiência com "As Branquelas", obra que também é boba e poética do seu jeito. Enfim, não o assistia desde criança, então a experiência foi quase nova.
Dante's Inferno: Uma Animação Épica
3.5 237 Assista AgoraEsse inferno é poético, representando o egoísmo no coração de cada ser humano, e a procura por matá-lo logo de uma vez por todas. O cíclico respinga em todos os que estão à nossa volta, mais tarde trazendo louros, ou mesmo a culpa junto com a final mudança de atitude. Tudo acontece de acordo com o que foi feito antes. É como mexer e alterar o mecanismo de uma grande máquina: tem que saber o que está fazendo, pra não parar ou desabar todos os seus bons caminhos e relações.
Nao curti muito a mudança de diretores junto com os traços durante a história, pois não vi razão nenhuma disso como metáfora.
The Innocents
3.7 157Tem pessoas que já no começo apresentam sinais de que não valem a nossa conexão mental. Na teimosia da falta de conhecimento, tentamos algo que, no fim, só se vai com a união da força dos bons, que se mantém ali lutando junto com você, e por você.
Pra quem não tá pronto pra absorver seus elementos, e procura só entretenimento e passatempo, essa obra vai ser apenas mais uma fonte de energia baixa, como todo suspense alternativo é. Entender cada razão e fazer cada ligação é essencial pra apreciar a película como arte agregadora. Enfim, é incrível como o filme vai numa evolução arrastada, mas envolvente.
O Beijo no Asfalto
3.8 124Aquele que se esconde como um falso machista ou pastor, seguindo uma razão para agradar o mundo e negar a si mesmo, é o pior tipo de gente, pq faz falta no verdadeiro ambiente que precisa da força e ambição dele.
A guerra sem fim de culturas e gerações sempre tem um lado que ganha mais respeito na hierarquia da sociedade ao jogar sujo. E, indiretamente, o lado mais fraco ainda ajuda com dinheiro para a limpeza e o crescimento da barbárie.
Deus É Brasileiro
3.0 336 Assista AgoraSe protegendo até mesmo de suas próprias criações, mais perigosas e surpreendentes do que nunca, essa é a jornada de um Deus mais humano e compreensivo, se relacionando com gente de mentiras ou exagerada em tudo. Pessoas que só estão tentando se achar em si mesmas, num mundo cheio de padrões retrógrados e cobranças hipócritas.
Uma obra de arte maravilhosa, que crítica as regras da religiosidade e abraça o verdadeiro brasileiro. Belíssima fotografia, e atuações cativantes.
Os Muitos Santos de Newark: Uma História Soprano
3.3 109 Assista AgoraQuase todo mundo pinta o sete, mas qual tribo tem o real direito de fazer isso? Bem, o orgulho pode transformar as pessoas no que elas criticam, e por isso a expectativa e a confiança têm que serem dadas só depois que todos os lados forem postos à prova.
Me emocionei quando finalmente tocou a música tema da série. The sopranos MUDOU bastante a minha visão de mundo, e a emoção que senti vai muito além da nostalgia que normalmente experiências como essa nos proporciona. Afinal, não é qualquer obra que transforma um jovem indiferente num adulto ativista, haha.
Doutor Estranho
4.0 2,2K Assista AgoraNunca pensei que falaria isso de um filme da Marvel, muito menos do MCU, mas essa é uma obra prima madura em absolutamente todos os sentidos. Até mesmo nas piadas mais infantis, que servem para mostrar que a espiritualidade não cria necessariamente monges e santos. A cena pós crédito é a melhor simbologia disso: Cerveja é bom sim! Kkk Cada um sabe o que lhe atrasa e tem q parar de fazer. Só não vale ditar isso como regra.
A Direção e efeitos são fascinantes, embaladas por trilhas envolventes que aumentam ainda mais a diversão do espectador. O visual consegue agradar à todos, mas são os roteiristas que pareciam inspirados na criação da alma da obra, que toca profundo em pessoas espiritualizadas ou no caminho até lá. O filme é aquele empurrãozinho necessário nas ideias de quem tá começando a jornada com Deus.
Nota 9/10. Homem-Aranha 2 não é mais o meu favorito da Marvel, rs. Agora resta saber como essa grandeza vai se misturar com o Spider Malhação do Tom.
O Outro Lado do Paraíso
3.5 17Ao mesmo tempo q trouxe uma sensação gostosa de inocência ao me lembrar da minha própria infância, também me tocou pela memória da dor que meus irmãos tiveram q enfrentar. Pra mim é muito difícil de ver como a violência tem o poder de calar aquele q ama.
A grande questão que a obra levanta é: Precisamos de informação para criar angústias ou da falta dela para manter a inocência e a leveza até a própria violência chegar até nós? Particularmente, essa é fácil de responder. O difícil é aceitar essa angústia calado!
Fiquei apaixonado por quase tudo no longa, menos na direção muito típica. Se tornou o o segundo filme brasileiro da minha lista de favoritos, ficando atrás apenas de "Central do Brasil".
007: Sem Tempo para Morrer
3.6 564 Assista AgoraRecomendo pra quem curte todo tipo de cinema. As cenas de ação são recheadas de metáforas, e a fotografia e direção parecem ser de filme francês.
Sempre tive uma imensa ligação com a versão do James do Craig, e agora nessa minha atual vibe de "perdas, recomeços e ganhos", isso ficou ainda mais forte com "No Time To Die". Antes da abertura icônica, eu já tava desmontado, quase aos prantos! E quando Mathilde apareceu, quase levantei da cadeira de felicidade hahaha. Me senti assistindo "Toy Story 4": Nostalgia e ligação profunda com os sentimentos dos personagens.
Entre me fazer chorar com vários baques e rir de felicidades com as surpresas, esse se fez o meu segundo filme de ação favorito, e o melhor 007 de todos.
Silêncio
3.8 576Na época, essa obra fez o q eu zoava e achava impossível, q era calar a minha revolta contra o mundo espiritual. A imensidão das locações e as atuações impactantes trouxeram à tona um novo intendimento meu ao cristianismo, junto c alguma paz e um novo sonho contra tudo q é normal: acolhimento.
Deadpool 2
3.8 1,3K Assista AgoraOs melhores momentos da vida são marcados por um misto de diversão e sensibilidade. Estranhei quando senti um tico dessa sensação vindo de um filme da Marvel, rs. Incrível!
O Menino do Pijama Listrado
4.2 3,7K Assista AgoraUm dia desses li uma resenha de The Boy in the Striped Pajamas, onde dizia que certos roteiristas só colocam crianças em situações difíceis para deixar o público mais chocado do que o normal. Eu não concordo.
A mensagem do filme é sobre a igualdade do ser humano, o conhecimento e o mal do homem adulto. Os dois meninos, depois de se conhecerem, queriam ter uma vida juntos, uma amizade. Eles sonham, e tem o mesmo alvo enquanto conversam, que é estar mais perto um do outro. Nessa inocência, construíram um vínculo indestrutível, o que fez Bruno querer ajudar de alguma forma o amigo. Nisso eles acabam, ainda crianças, sentindo a ira do ser que se auto proclama "responsável por todas as coisas", o adulto.
Embora a obra se passe na guerra, também pode ser uma metáfora para o conhecimento humano e até onde ele deve ir. O filme não gira em torno do pai de Bruno (como já vi alguém dizer "Bem feito pelo que aconteceu!"), mas na inocência dos meninos. O pai da criança seria, talvez, a última coisa que ele sente, mesmo sem perceber. Crescer, e entender certas coisas da vida, é como perder algo bom, que nunca mais volta.
Em discussão passada, já me perguntaram da cena da traição. O fato é que ele era um espelho da própria mãe, mulher que mesmo enfrentando o marido em alguns momentos, tinha dúvidas e medo de tudo que os rodeava. Outra verdade é que a maior mensagem da obra seja a mais negativa possível. E eu não quero me aprofundar, pra não causar mais confusões pra nenhum de nós! A vida sempre poderá ser melhor se não houver perto de ti um mandão que se acha conhecedor de todas as verdades. Só que às vezes, o filho da puta vai atrás de você, de nós.
Extensão de um comentáro no Filmow que escrevi em 2019, com novos pensamentos.
The Butcher
2.7 27De vez em quando, escrevo sobre as obras que me marcaram. Mas ao contrário das outras, essa daqui impacta mais pelo visual, e pouco pela arte. Como o próprio diretor avisou, é uma coisa para quem procura algo para sofrer junto, e eu me enquadrava nisso muito mais antes que agora.
Tem uns anos, mas lembro que "The Butcher" me fez passar mal como nenhuma obra jamais fez, mesmo eu tendo estômago de "aço". Por causa da direção de câmera, senti dor de cabeça e náusea forte, algo que raramente sinto, e tive insônia e ansiedade atacada. As imagens já são tocantes o suficiente por simularem algo que acontece na dark web, mas o que mais me fez mal fisicamente foi a mixagem de som, que lembro que estava numa frequência que eu nunca tinha ouvido antes.
Agora, falando da arte, só o que eu consigo entender é que o realizador do filme quis fazer uma metáfora sobre a visão dele de amor, ao forçar o casal principal ouvir pessoas morrendo, para depois torturá-las. Era se como os algozes fossem sentimentos personificados, e o final deixa claro que alguém tem que sair traumatizado dessa situação. O "tem" que eu digo é na visão do cara, não da minha. Apesar de eu ter minhas cicatrizes.
Não sei se ele cresceu num lar conturbado pra criar uma obra com esses tipos de alegorias tão absurdas, mas foi à partir dela que descobri que prefiro filmes com uma violência bem cartunesca mesmo, que não faça mal nenhuma ao meu estado de espírito.
Os Croods 2: Uma Nova Era
3.5 150 Assista AgoraEm "Croods 2", as metáforas impactantes lutam com o absurdo. A edição da batalha final junto com aquelas canções pop me incomodou muito. Mas porque tenho um lado muito sentimental, vence o que me lembra e me ensina sobre algo importante, coisas que levo comigo para o resto da vida.
Raya e o Último Dragão
4.0 646 Assista AgoraSó fiquei fascinado com a animação durante as cenas de luta entre Raya e Namaari, que são muito bem coreografadas e trabalhadas. Faltaram ainda as metáforas que essa produtora sempre traz, pois dessa vez focaram apenas na ideia de traição e perdão, sem espaço para simbolismo ou outras questões relevantes. A comédia dentro de uma discussão séria é algo que me incomoda, mas prefiro mais uma brincadeira para quebrar a tensão do que o cartunesco exagerado da “Família Mitchell”. Os elementos padrão da Disney, como os mascotes dos mocinhos sempre serem fofos demais, são cansativos.
Um trabalho muito previsível que vale a pena apenas pelo belo argumento.
Bebês Geniais
2.1 175 Assista AgoraEu me emociono com a música final. Na verdade, é a única coisa tecnicamente boa do filme. O resto é só fofo.
Venom: Tempo de Carnificina
2.7 637 Assista AgoraEu gostei muito do primeiro. Mais pelas metáforas e efeitos do que pela execução do roteiro. Talvez seja a mesma coisa com esse.
Fé Corrompida
3.7 375 Assista Agora[SEM SPOILERS]
Assim como deveríamos ser com a natureza que nos rodeia, esse é uma obra contemplativa e cheia de fortes discussões. Eu mesmo mergulhei em mim, e nos meus ideais.
Como, em toda a minha vida, só comecei a acreditar em alguma coisa nos últimos meses, vou ressaltar o assunto que mais me tocou no filme: A a maneira de muitos enxergarem quem é o espírito santo. Ele é como a nossa própria alma, o "bom" que habita em nós e nos quer bem. Para nos guiar em qualquer caminho que a gente queira seguir, ele sempre nos dará as respostas certas. Mas o mundo tem suas múltiplas escolhas, e só nos resta aprendermos alguma coisa com as falhas, para entendermos de uma vez por todas de quem é a culpa de todo o mal que assola a Terra. Quem planta, seja que semente for, vai colher. E estamos vivendo no meio de uma certa catástrofe por causa disso. Algumas "raízes" podem ser arrancadas, mas isso é só às vezes.
A cena final revela o maior argumento da película: Devemos dar mais importância aos bons do que aos maus sinais. Ainda existindo algo de bom nesse mundo pra se apegar, devemos ir nessa direção. Claro, Tentando cuidar do planeta aos nossos limites.
37 Segundos
4.1 65 Assista AgoraAs ideias foram vindo ao mesmo tempo que se elaboravam na minha cabeça, segurando meu coração como se fosse tirá-lo do peito, pra depois me abraçar forte e aconchegante, como se me consolasse. Uma das sensações mais fortes e significativas que tive ao assistir uma obra audiovisual.
Rafinha Bastos: Ultimato
3.0 47Pelo olhar do Rafinha e o desenrolar das discussões propostas, dá pra ver que o especial é sobre um homem branco que está amargurado e triste pelas reações defensivas contra as suas piadas ofensivas. Comediantes como ele tem que saber o que fazem, e arcar com as consequências. Não pode é ficar se vitimando.
Pânico na Floresta: A Fundação
2.7 321Tô pasmo! Fiquei um bom tempo me decidindo se ia ou não ver esse filme. No final, acabei cedendo pelo curiosidade, por ser uma refilmagem de um slasher que eu amo demais, por ser icônico. Na sua maioria, era críticas negativa, meses atrás.
Nesse reboot, a história é reescrita com uma premissa bem mais forte e poética, mostrando uma briga de gerações e culturas importantíssima para entendermos mais a fundo a razão das confusões dos dias de hoje. Pude perceber metáforas sobre racismo, homofobia e misoginia na obra, que foram as partes que mais me prenderam e comoveram no roteiro.
É uma pena que o filme foi um fracasso pro grande público. Eu, sinceramente, consigo entender o porque: Não é divertido. No fim das contas, me surpreendi positivamente com a história, que tem alguns problemas que interrompem a ilusão do espectador por um instante, mas que não tiram o brilho das qualidades dele, criando um baque para qualquer um com alguma ideia despadronizada na cabeça.
Que curemos tudo o que for hereditário 🌈✊!