O documentário da dupla Joshua e Ryan, é uma propaganda clara do minimalismo como estilo de vida. Os seus oitenta minutos são suficientes para nos convencer de que o minimalismo pode deixar sua vida mais simples. Mas eu senti falta de uma amostra desta vida na prática, apesar de entender que não era esta a proposta. Mas acho que o argumento do documentário poderia ser bem forte.
Sound of Metal é um drama de peso, que provoca no público uma leve sensação de se sentir na pele do personagem, utilizando de ferramentas na edição de som para criar esta experiência mais imersiva. Além de tudo é um filme muito importante para o reconhecimento da comunidade surda.
Se a expectativa pra este filme estava alta, eu não tenho duvidas que muitas pessoas vão ou já se decepcionaram. É um filme que tem até uma mensagem legal, mas erra na mão, ao fazer uma ambientação ruim da década de 80, conseguir apagar a personagem principal. É um filme que se propõe a ser maior do que tem a oferecer.
A Disney tem uma boa fama de fazer filmes para arrancar lagrimas de crocodilo, animações bem reflexivas. E o mais incrível é que animações que geralmente são direcionadas a crianças, na verdade tocam mais os adultos. Divertidamente, Viva a vida é uma festa, Wall-E, Up Altas Aventuras. A mensagem que estas animações da Disney passam, parecem ser bobinhas, ou clichês, mas na verdade elas são bem mais profundas do que parece.
É o que mais uma vez acontece com esta animação Soul. Uma incrível e emocionante lição sobre identidade, propósitos, e a valorização das coisas simples da vida, das coisas que lhe trazem felicidade.
Seria uma versão melhorada e menos extravagante do filme 2012? O fato é que a proposto tinha tudo para guinar em um suspense bem trabalhado, mas o filme perde a mão e quase vira um 2012 kkkkk. O filme, em relação a outros filmes de desastres naturais, foca um pouco mais no drama e na pessoalidade do personagem principal, porém se utiliza do mesmo arquétipo dos filmes World War Z, World War, 2012, Um dia depois de Amanha, etc; o pai que quer proteger sua família do fim do mundo, tentando chegar a um abrigo onde poucos conseguiram chegar.
Ma Rainey’s Black Bottom é um filme com aspecto teatral, mas que carrega uma linguagem simples e profunda, sobre os primórdios da comercialização da música negra, e como os brancos se apropriavam da cultura que os negros produziam.
O filme baseado no livro homônimo do romancista grego Níkos Kazantzákis, é um releitura que subverteu toda ordem interpretativa dos produtos audiovisuais até então sobre a história mais famosa da Bíblia. Um Jesus humano, com duvidas sobre seu propósito de vida, pecador, e inconstante, não me parece uma história que uma pessoa católica como Martin Scorsese gostaria de contar sobre o maior simbolo de sua fé. No entanto, é compreensível a vontade de criar a figura de um Cristo humanizado, mais próximo do homem físico do que o espiritual.
Aqui acompanhamos a vida de Jesus um pouco antes de seu ministério, e observamos sua evolução intelectual, e seus estágios de humor que influenciam muito suas decisões e seus ensinamentos. Alguns o colocariam como esquizofrênico por ouvir vozes ou bipolar por sempre mudar de ideia e temperamento. Este Jesus é obivamento muito diferente do que lemos na Bíblia; sendo quase um personificação do imaginário curioso, de onde martela a pergunta: "E se Jesus relutasse em seguir seu propósito de salvação?"
Bom, eu deixo para você que ainda não assistiu este filme esta pergunta para lhe instigar. A resposta que Martin Scorsese dá para a pergunta é genial, rica e por incrível que pareça edificante. Por mais que pareça ser um filme que busca deturpar a imagem de Cristo, é na verdade um convite para refletir sobre você mesmo. Não é como por exemplo o especial de Natal do Porta dos Fundos, que teve como único propósito provocar. Provocações sem reflexões e críticas não valem a pena.
Tenho que dar crédito novamente ao Scorsese que nunca fez um filme ruim!
Eu gostei bastante da ideia que se propôs este filme, em mostrar o desespero de um rapaz ao descobrir que sua namorada morreu de overdose em seus braços. A partir daí vira um grande desafio de esconder seu corpo. Mas sua paixão pela jovem durante o filme sempre volta em formas de flashbacks, resgatando a memoria da jovem. Infelizmente é um filme de baixa produção/excussão que desenvolveu sob um roteiro com muito potencial.
Mostrando os efeitos psicológicos do câncer, os diversos elementos do filme conversam muito bem com esta proposta; Temos por exemplo uma trilha sonora mais sutil, fixada grande parte apenas em transições de cenas para valorizar a crueza dos momentos de tristeza ou alegria. Isto é ótimo para um filme que se garante em sua própria proposta, um filme que o próprio texto emociona e não necessita de uma trilha sonora carregada para arrancar lágrimas.
No elenco temos em destaque a talentosa atriz Valeria Bertuccelli, vivendo Marie. Sua personagem ganha uma certa leveza pelo fato de estar na maioria das vezes conformada com sua doença, ser sarcástica quando se espera que ela lamente. Não sei se houve algum trabalho de maquiagem mais elaborado com a atriz, mas ela realmente, através da fisionomia, da postura e expressões, convenceu vivendo uma pessoa prestes a morrer. Talvez o problema do filme esteja nos arcos aqui criados. Merie possui vários amigos por perto durante seu tratamento. Isto é bacana, realmente estes laços parecem reais, porém alguns personagens me parecem totalmente robotizados. O seu marido Sebastian, interpretado por Esteban Lamothe parece estar segurando todo o peso do problema da família, porém ao mesmo tempo dá a impressão de que ele é apenas um robô, que apenas faz coisas, apenas uma peça do roteiro para movimentar o filme, sendo que o que se espera do personagem é que ele demonstre mais emoção, tenha conflitos concretos. O filme até ameaça desenvolver um debate moral sobre determinados tabus, ou então criticar a mídia e a ética médica, mas apenas ameaça. Os conflitos criados aqui não tem tanto a oferecer ao desenvolvimento narrativo.
Tirando estas superficialidades do roteiro, o filme é até bem desenvolvido, os movimentos de câmera são bem inventivos e fora dos padrões tradicionais para este tipo de filme, os diálogos são muito naturais, a trilha sonora é quase nula, e isto é bom. O filme de uma forma geral é emocionante. É emocionante ver uma mãe tentando expressar ao seu filho seus sentimentos, o quanto ela ama e lamenta não poder vê-lo crescer. Esta premissa já é emocionante, e o filme acerta em apresentar um tom leve e reflexivo.
O filme é uma mistura daquilo que se espera de um filme de Natal com tom fantasioso, mas em certos pontos surpreende com a entrega de elementos. A narrativa não carece de elementos, tem até de sobra, e trabalha bem isto.
O problema é que o filme, mesmo cumprindo seu papel, dispoe de tecnicas repetitivas e que o coloca na zona de conforto, mas esquece que o publico mais afetuoso a cinema, esta cansado de mais do mesmo.
Tirando isto e algumas atuações caricatas e piadas se graça, o filme é muito imersivo e emocionante. O desenrolar da história torna o filme muito atraente. Recomendo para você que neste Natal quer ver algo leve para relaxar.
Filme tem uma premissa interessante. Apesar de ser um remake de uma adaptação, e por isto, sabendo da tentativa de fidelidade, eu acho que este filme apresenta dois problemas claros: Abientação estática e falta de peso nos conflitos, mediante a vilões fracos.
O filme se passa quase que totalmente em um hotel, por isto seria interessante manter o ritmo do primeiro ato, dando uma dinâmica nos cenários, resgatando o senso de urgência. Isto também tem ligação com o fato de termos vilões grotescos, esteticamente assustadores, mas que não passa uma sensação de ameaça suficiente para nos fazer crer que os mocinhos estejam em perigo total. Faltou estas duas coisas aqui. Mas de qualquer forma, me diverti com o filminho.
O problema não é o clichê, problema é quando o filme usa os clichês apenas para tapar buracos no roteiro. É o que acontece aqui.
Eu confesso que fiquei entretido com boa parte do filme. Mas não dá para esquecer a péssima fotografia, a montagem acelerada demais para um filme de terror deste tipo e a quebra precoce do suspense. Já a interpretação de Omari Hardwick me convenceu, nos momentos de perigo e tensão. Mas infelizmente o filme não ajuda os outros personagens.
Eu não tenho duvidas que este filme tem muita relação com a minissérie "Hollywoody" que Joe Mantello participou com Jim Parsons. A ideia aqui é um filme que se passe em uma noite de aniversário em New York, onde amigos homossexuais se encontram para serem quem eles querem ser.
O interessante aqui é a dinâmica dos diálogos que carregam o filme dando vários direcionamentos possíveis, mas pra mim isto deixou o filme enfadonho, pesado, lento. A vantagem é que o roteiro não é nada previsível muito menos usa de meios convencionais para fazer sua critica.
É um filme baseado em uma peça dos anos 60, que evoca a relação da culpa com a proteção das personalidades reprimidas.
Eu nem lembro se a versão antiga de As Panteras era bom, mas eu sei que esta não é kkkkk. Eu tenho certeza que Kristen e Patrick Stewart olharão pro passado e vão se arrepender de terem feito este filme.
E Jonathan Tucker, um baita ator, conseguiram desperdiçar ele kkkkkkk
Um filme que mostra de maneira crua a realidade de uma garota que decide realizar um aborto após descobrir a gravidez. O interessante é que o filme não desenvolve uma conscientização ou bandeira ao aborto, o intuito parece ser de mostrar de forma real o que uma adolescente que foi violada passa numa situação destas.
E para mim o grande destaque são as atuações destas garotas. Mano, as vezes dava impressão que estava vendo um documentário de tão real e natural que pareceu. Claro que tem uma mão da direção e do roteiro ai, mas caramba!
Eu sei que a proposta era ser trash, mas caramba, nem para um trash é bom. Um bom trash não é apenas um filme tosco, precisa haver um subterfugio dos filmes populares.
Em uma fazenda escravocrata uma mulher negra se vê pressionada a fugir daquele local de opressão. Mas esta realidade se mistura com a realidade de Veronica, uma escritora pós moderna que se depara com eventos estranhos ao seu redor. Bom, eu sei que o roteiro parece ser confuso, mas calma, apesar de não ser spoiler, eu não quero passar muita informação pra que você que ainda não viu tenha a mesma experiência que eu tive vendo o filme. Então se você ainda não viu, veja que você vai entender.
O filme é escrito e dirigido pela dupla de diretores Gerard Bush e Christopher Renz, que em entrevista deixaram claro a importância que foi este filme para eles. Na visão dos diretores o filme corresponde as expectativas que tiveram ao serem detalhistas no roteiro, que realmente foi fundamental para o visual arrematador que o filme tem, dando aquela sensação de filme de época. O filme tem um ótimo andamento, o ritmo dele é bem tranquilo para ver. Apesar de ter longas cenas você praticamente não sente o tempo passar. Isto se dá pela dinâmica dos cortes e da montagem em sempre correr com os acontecimentos dando o foco na trama principal.
Vivendo Veronica, temos a atriz Janelle Monáe, que entrega uma ótima interpretação se passando desde uma escrava até uma escritora influente. Mesmo com as diferentes caracterizações da pra perceber semelhanças entre suas duas composições, pela forma com que elas lidam com a situação de perigo. Isto logo deixa de ser um questionamento vago conforme as peças vão se encaixando.
O filme não é difícil de ver nem de entender. Conta com cenas pesadas de agressão, estupro e assassinato, mas não é nada que lhe traumatizara. Este apelo a cenas cruas de violência, partiu da percepção dos diretores em proporcionar ao publico uma sensação de que o que estavam vendo era algo real, que realmente aconteceu.
A grande sacada deste filme é brincar com nossa percepção cultural através do design de produção. Nos somos levados a crer que estamos presenciando um determinado contexto histórico, quando na verdade aquilo faz parte de algo anormal e bizarro. Apesar de a conclusão ser bizarra no sentido de não ser comum, o filme é muito eficiente na sua critica de mostrar como coisas que parecem fazer parte de uma outra realidade na verdade estão bem mais próximas do que imaginamos. Este filme é sobre o valor da memoria em relação ao presente, de como devemos sempre lembrar do passado para não dar brechas no presente para que este passado ganhe espaço em nossa realidade.
Os primeiros 20 minutos do filme são bons. Os problemas começam a surgir quando o personagem inicia sua jornada para encontrar sua garota. Neste caminho o personagem recebe pouco investimento em sua evolução; tudo que ele aprende é se proteger. Ele encontra personagens interessantes no caminho, mas que logo são abandonados para o garoto continuar sua jornada. Eu não gostei destas decisões pois deixou uma barriga enorme no roteiro.
Um filme que tenha ação e insetos gigantes obviamente tem que se dispor a criar efeitos digitais ou práticos. Este filme mistura um pouco dos dois. No começo eu até pensei que teríamos algo parecido com Jurassic Park antigo, mas não demorou para mostrar a CGI cagada. Mas por outro lado eu até que gostei dos conceitos e da animação.
Por fim, este é um filme com mais do mesmo. Nem vale a pena assistir pois o filme não trás nada de novo, e ainda tem um péssimo ritmo que faz as duas horas e quarenta minutos parecerem três. Muito chato, mal escrito e genérico.
Esta é uma adaptação do Romance de Charles Dickens "David Copperfield, que acompanha toda a história do personagem inglês e sua luta para se formar como homem. O filme é uma boa adaptação, mas tomou algumas liberdades narrativas para amenizar o peso de informações do livro; é uma obra extremamente detalhada segundo quem leu, por isto o filme obviamente se ateve a não dar tanto espaço para momentos específicos.
O que foi um problema pra mim é o excesso de personagens. Um filme de duas horas é muito pequeno para colocar tantos personagens tão fortes como os desta história. Mas o filme de alguma forma conseguiu dosar tudo isto, ainda que de uma maneira especial. Só me deixou com vontade de ler o livro.
Bem melhor que seu antecessor Greetings. Aqui De Palma conseguiu conciliar melhor os arcos narrativos. Tem vários acertos na montagem e no enfoque maior ao personagem Jon. Claro que não é perfeito, mas não é ruim também.
Mds cara, a edição deste filme é perfeita. Não apenas a montagem, mas também a edição de áudio que recebe uma função narrativa para matar dois coelhos em uma paulada. Quando um jogador acerta a caçapa, em muitas vezes você não vê a bola entrando, mas pelo som único da caçapa você sabe se a bola entrou ou não.
O filme não é ótimo apenas nos aspectos técnicos, mas o próprio roteiro acha uma alternativa genial para construir seu argumento com base na experiência coach do veterano para com o garoto. Eu não falarei exatamente o que é para não dar spoiler, mas existe um conflito em um certa altura da narrativa que revela qual é o verdadeiro foco do filme.
Minimalismo Já
3.2 47 Assista AgoraO documentário da dupla Joshua e Ryan, é uma propaganda clara do minimalismo como estilo de vida. Os seus oitenta minutos são suficientes para nos convencer de que o minimalismo pode deixar sua vida mais simples. Mas eu senti falta de uma amostra desta vida na prática, apesar de entender que não era esta a proposta. Mas acho que o argumento do documentário poderia ser bem forte.
O Som do Silêncio
4.1 986 Assista AgoraSound of Metal é um drama de peso, que provoca no público uma leve sensação de se sentir na pele do personagem, utilizando de ferramentas na edição de som para criar esta experiência mais imersiva. Além de tudo é um filme muito importante para o reconhecimento da comunidade surda.
Mulher-Maravilha 1984
3.0 1,4K Assista AgoraSe a expectativa pra este filme estava alta, eu não tenho duvidas que muitas pessoas vão ou já se decepcionaram. É um filme que tem até uma mensagem legal, mas erra na mão, ao fazer uma ambientação ruim da década de 80, conseguir apagar a personagem principal. É um filme que se propõe a ser maior do que tem a oferecer.
Soul
4.3 1,4KA Disney tem uma boa fama de fazer filmes para arrancar lagrimas de crocodilo, animações bem reflexivas. E o mais incrível é que animações que geralmente são direcionadas a crianças, na verdade tocam mais os adultos. Divertidamente, Viva a vida é uma festa, Wall-E, Up Altas Aventuras. A mensagem que estas animações da Disney passam, parecem ser bobinhas, ou clichês, mas na verdade elas são bem mais profundas do que parece.
É o que mais uma vez acontece com esta animação Soul. Uma incrível e emocionante lição sobre identidade, propósitos, e a valorização das coisas simples da vida, das coisas que lhe trazem felicidade.
Destruição Final: O Último Refúgio
3.2 583 Assista AgoraSeria uma versão melhorada e menos extravagante do filme 2012?
O fato é que a proposto tinha tudo para guinar em um suspense bem trabalhado, mas o filme perde a mão e quase vira um 2012 kkkkk. O filme, em relação a outros filmes de desastres naturais, foca um pouco mais no drama e na pessoalidade do personagem principal, porém se utiliza do mesmo arquétipo dos filmes World War Z, World War, 2012, Um dia depois de Amanha, etc; o pai que quer proteger sua família do fim do mundo, tentando chegar a um abrigo onde poucos conseguiram chegar.
A Voz Suprema do Blues
3.5 540 Assista AgoraMa Rainey’s Black Bottom é um filme com aspecto teatral, mas que carrega uma linguagem simples e profunda, sobre os primórdios da comercialização da música negra, e como os brancos se apropriavam da cultura que os negros produziam.
A Última Tentação de Cristo
4.0 297 Assista AgoraO filme baseado no livro homônimo do romancista grego Níkos Kazantzákis, é um releitura que subverteu toda ordem interpretativa dos produtos audiovisuais até então sobre a história mais famosa da Bíblia. Um Jesus humano, com duvidas sobre seu propósito de vida, pecador, e inconstante, não me parece uma história que uma pessoa católica como Martin Scorsese gostaria de contar sobre o maior simbolo de sua fé. No entanto, é compreensível a vontade de criar a figura de um Cristo humanizado, mais próximo do homem físico do que o espiritual.
Aqui acompanhamos a vida de Jesus um pouco antes de seu ministério, e observamos sua evolução intelectual, e seus estágios de humor que influenciam muito suas decisões e seus ensinamentos. Alguns o colocariam como esquizofrênico por ouvir vozes ou bipolar por sempre mudar de ideia e temperamento. Este Jesus é obivamento muito diferente do que lemos na Bíblia; sendo quase um personificação do imaginário curioso, de onde martela a pergunta: "E se Jesus relutasse em seguir seu propósito de salvação?"
Bom, eu deixo para você que ainda não assistiu este filme esta pergunta para lhe instigar. A resposta que Martin Scorsese dá para a pergunta é genial, rica e por incrível que pareça edificante. Por mais que pareça ser um filme que busca deturpar a imagem de Cristo, é na verdade um convite para refletir sobre você mesmo. Não é como por exemplo o especial de Natal do Porta dos Fundos, que teve como único propósito provocar. Provocações sem reflexões e críticas não valem a pena.
Tenho que dar crédito novamente ao Scorsese que nunca fez um filme ruim!
Jennifer on My Mind
3.4 2Eu gostei bastante da ideia que se propôs este filme, em mostrar o desespero de um rapaz ao descobrir que sua namorada morreu de overdose em seus braços. A partir daí vira um grande desafio de esconder seu corpo. Mas sua paixão pela jovem durante o filme sempre volta em formas de flashbacks, resgatando a memoria da jovem.
Infelizmente é um filme de baixa produção/excussão que desenvolveu sob um roteiro com muito potencial.
Isolados: Medo Invisível
2.3 73 Assista AgoraAlém do roteiro péssimo, também é mal feito, em especial os movimentos de câmera, a fotografia e a trilha sonora.
Isolados: Medo Invisível
2.3 73 Assista AgoraEste é o segundo filme lançado sobre o Covid-19. Mas desta vez foi bem ruim hein!?
Além de tudo é um desserviço colocar o governo como autoritário.
O Caderno de Tomy
3.4 31 Assista AgoraMostrando os efeitos psicológicos do câncer, os diversos elementos do filme conversam muito bem com esta proposta; Temos por exemplo uma trilha sonora mais sutil, fixada grande parte apenas em transições de cenas para valorizar a crueza dos momentos de tristeza ou alegria. Isto é ótimo para um filme que se garante em sua própria proposta, um filme que o próprio texto emociona e não necessita de uma trilha sonora carregada para arrancar lágrimas.
No elenco temos em destaque a talentosa atriz Valeria Bertuccelli, vivendo Marie. Sua personagem ganha uma certa leveza pelo fato de estar na maioria das vezes conformada com sua doença, ser sarcástica quando se espera que ela lamente. Não sei se houve algum trabalho de maquiagem mais elaborado com a atriz, mas ela realmente, através da fisionomia, da postura e expressões, convenceu vivendo uma pessoa prestes a morrer.
Talvez o problema do filme esteja nos arcos aqui criados. Merie possui vários amigos por perto durante seu tratamento. Isto é bacana, realmente estes laços parecem reais, porém alguns personagens me parecem totalmente robotizados. O seu marido Sebastian, interpretado por Esteban Lamothe parece estar segurando todo o peso do problema da família, porém ao mesmo tempo dá a impressão de que ele é apenas um robô, que apenas faz coisas, apenas uma peça do roteiro para movimentar o filme, sendo que o que se espera do personagem é que ele demonstre mais emoção, tenha conflitos concretos.
O filme até ameaça desenvolver um debate moral sobre determinados tabus, ou então criticar a mídia e a ética médica, mas apenas ameaça. Os conflitos criados aqui não tem tanto a oferecer ao desenvolvimento narrativo.
Tirando estas superficialidades do roteiro, o filme é até bem desenvolvido, os movimentos de câmera são bem inventivos e fora dos padrões tradicionais para este tipo de filme, os diálogos são muito naturais, a trilha sonora é quase nula, e isto é bom. O filme de uma forma geral é emocionante. É emocionante ver uma mãe tentando expressar ao seu filho seus sentimentos, o quanto ela ama e lamenta não poder vê-lo crescer. Esta premissa já é emocionante, e o filme acerta em apresentar um tom leve e reflexivo.
Tudo Bem no Natal Que Vem
3.5 563O filme é uma mistura daquilo que se espera de um filme de Natal com tom fantasioso, mas em certos pontos surpreende com a entrega de elementos. A narrativa não carece de elementos, tem até de sobra, e trabalha bem isto.
O problema é que o filme, mesmo cumprindo seu papel, dispoe de tecnicas repetitivas e que o coloca na zona de conforto, mas esquece que o publico mais afetuoso a cinema, esta cansado de mais do mesmo.
Tirando isto e algumas atuações caricatas e piadas se graça, o filme é muito imersivo e emocionante. O desenrolar da história torna o filme muito atraente. Recomendo para você que neste Natal quer ver algo leve para relaxar.
Convenção das Bruxas
2.7 436 Assista AgoraFilme tem uma premissa interessante. Apesar de ser um remake de uma adaptação, e por isto, sabendo da tentativa de fidelidade, eu acho que este filme apresenta dois problemas claros: Abientação estática e falta de peso nos conflitos, mediante a vilões fracos.
O filme se passa quase que totalmente em um hotel, por isto seria interessante manter o ritmo do primeiro ato, dando uma dinâmica nos cenários, resgatando o senso de urgência. Isto também tem ligação com o fato de termos vilões grotescos, esteticamente assustadores, mas que não passa uma sensação de ameaça suficiente para nos fazer crer que os mocinhos estejam em perigo total. Faltou estas duas coisas aqui.
Mas de qualquer forma, me diverti com o filminho.
Feitiço
3.0 148 Assista AgoraO problema não é o clichê, problema é quando o filme usa os clichês apenas para tapar buracos no roteiro. É o que acontece aqui.
Eu confesso que fiquei entretido com boa parte do filme. Mas não dá para esquecer a péssima fotografia, a montagem acelerada demais para um filme de terror deste tipo e a quebra precoce do suspense. Já a interpretação de Omari Hardwick me convenceu, nos momentos de perigo e tensão. Mas infelizmente o filme não ajuda os outros personagens.
The Boys in the Band
3.5 210Eu não tenho duvidas que este filme tem muita relação com a minissérie "Hollywoody" que Joe Mantello participou com Jim Parsons. A ideia aqui é um filme que se passe em uma noite de aniversário em New York, onde amigos homossexuais se encontram para serem quem eles querem ser.
O interessante aqui é a dinâmica dos diálogos que carregam o filme dando vários direcionamentos possíveis, mas pra mim isto deixou o filme enfadonho, pesado, lento. A vantagem é que o roteiro não é nada previsível muito menos usa de meios convencionais para fazer sua critica.
É um filme baseado em uma peça dos anos 60, que evoca a relação da culpa com a proteção das personalidades reprimidas.
As Panteras
3.1 706 Assista AgoraEu nem lembro se a versão antiga de As Panteras era bom, mas eu sei que esta não é kkkkk. Eu tenho certeza que Kristen e Patrick Stewart olharão pro passado e vão se arrepender de terem feito este filme.
E Jonathan Tucker, um baita ator, conseguiram desperdiçar ele kkkkkkk
Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre
4.0 215 Assista AgoraUm filme que mostra de maneira crua a realidade de uma garota que decide realizar um aborto após descobrir a gravidez. O interessante é que o filme não desenvolve uma conscientização ou bandeira ao aborto, o intuito parece ser de mostrar de forma real o que uma adolescente que foi violada passa numa situação destas.
E para mim o grande destaque são as atuações destas garotas. Mano, as vezes dava impressão que estava vendo um documentário de tão real e natural que pareceu. Claro que tem uma mão da direção e do roteiro ai, mas caramba!
A Babá: Rainha da Morte
2.8 377 Assista AgoraEu sei que a proposta era ser trash, mas caramba, nem para um trash é bom. Um bom trash não é apenas um filme tosco, precisa haver um subterfugio dos filmes populares.
A Escolhida
3.5 291Em uma fazenda escravocrata uma mulher negra se vê pressionada a fugir daquele local de opressão. Mas esta realidade se mistura com a realidade de Veronica, uma escritora pós moderna que se depara com eventos estranhos ao seu redor.
Bom, eu sei que o roteiro parece ser confuso, mas calma, apesar de não ser spoiler, eu não quero passar muita informação pra que você que ainda não viu tenha a mesma experiência que eu tive vendo o filme. Então se você ainda não viu, veja que você vai entender.
O filme é escrito e dirigido pela dupla de diretores Gerard Bush e Christopher Renz, que em entrevista deixaram claro a importância que foi este filme para eles. Na visão dos diretores o filme corresponde as expectativas que tiveram ao serem detalhistas no roteiro, que realmente foi fundamental para o visual arrematador que o filme tem, dando aquela sensação de filme de época.
O filme tem um ótimo andamento, o ritmo dele é bem tranquilo para ver. Apesar de ter longas cenas você praticamente não sente o tempo passar. Isto se dá pela dinâmica dos cortes e da montagem em sempre correr com os acontecimentos dando o foco na trama principal.
Vivendo Veronica, temos a atriz Janelle Monáe, que entrega uma ótima interpretação se passando desde uma escrava até uma escritora influente. Mesmo com as diferentes caracterizações da pra perceber semelhanças entre suas duas composições, pela forma com que elas lidam com a situação de perigo. Isto logo deixa de ser um questionamento vago conforme as peças vão se encaixando.
O filme não é difícil de ver nem de entender. Conta com cenas pesadas de agressão, estupro e assassinato, mas não é nada que lhe traumatizara. Este apelo a cenas cruas de violência, partiu da percepção dos diretores em proporcionar ao publico uma sensação de que o que estavam vendo era algo real, que realmente aconteceu.
A grande sacada deste filme é brincar com nossa percepção cultural através do design de produção. Nos somos levados a crer que estamos presenciando um determinado contexto histórico, quando na verdade aquilo faz parte de algo anormal e bizarro. Apesar de a conclusão ser bizarra no sentido de não ser comum, o filme é muito eficiente na sua critica de mostrar como coisas que parecem fazer parte de uma outra realidade na verdade estão bem mais próximas do que imaginamos. Este filme é sobre o valor da memoria em relação ao presente, de como devemos sempre lembrar do passado para não dar brechas no presente para que este passado ganhe espaço em nossa realidade.
Amor e Monstros
3.5 664 Assista AgoraOs primeiros 20 minutos do filme são bons. Os problemas começam a surgir quando o personagem inicia sua jornada para encontrar sua garota. Neste caminho o personagem recebe pouco investimento em sua evolução; tudo que ele aprende é se proteger. Ele encontra personagens interessantes no caminho, mas que logo são abandonados para o garoto continuar sua jornada. Eu não gostei destas decisões pois deixou uma barriga enorme no roteiro.
Um filme que tenha ação e insetos gigantes obviamente tem que se dispor a criar efeitos digitais ou práticos. Este filme mistura um pouco dos dois. No começo eu até pensei que teríamos algo parecido com Jurassic Park antigo, mas não demorou para mostrar a CGI cagada. Mas por outro lado eu até que gostei dos conceitos e da animação.
Por fim, este é um filme com mais do mesmo. Nem vale a pena assistir pois o filme não trás nada de novo, e ainda tem um péssimo ritmo que faz as duas horas e quarenta minutos parecerem três. Muito chato, mal escrito e genérico.
A História Pessoal de David Copperfield
3.1 51 Assista AgoraEsta é uma adaptação do Romance de Charles Dickens "David Copperfield, que acompanha toda a história do personagem inglês e sua luta para se formar como homem.
O filme é uma boa adaptação, mas tomou algumas liberdades narrativas para amenizar o peso de informações do livro; é uma obra extremamente detalhada segundo quem leu, por isto o filme obviamente se ateve a não dar tanto espaço para momentos específicos.
O que foi um problema pra mim é o excesso de personagens. Um filme de duas horas é muito pequeno para colocar tantos personagens tão fortes como os desta história. Mas o filme de alguma forma conseguiu dosar tudo isto, ainda que de uma maneira especial. Só me deixou com vontade de ler o livro.
Olá, Mamãe!
3.4 35 Assista AgoraBem melhor que seu antecessor Greetings. Aqui De Palma conseguiu conciliar melhor os arcos narrativos. Tem vários acertos na montagem e no enfoque maior ao personagem Jon. Claro que não é perfeito, mas não é ruim também.
A Cor do Dinheiro
3.5 118 Assista AgoraMds cara, a edição deste filme é perfeita. Não apenas a montagem, mas também a edição de áudio que recebe uma função narrativa para matar dois coelhos em uma paulada. Quando um jogador acerta a caçapa, em muitas vezes você não vê a bola entrando, mas pelo som único da caçapa você sabe se a bola entrou ou não.
O filme não é ótimo apenas nos aspectos técnicos, mas o próprio roteiro acha uma alternativa genial para construir seu argumento com base na experiência coach do veterano para com o garoto. Eu não falarei exatamente o que é para não dar spoiler, mas existe um conflito em um certa altura da narrativa que revela qual é o verdadeiro foco do filme.
Fogo Sombrio
1.1 19 Assista AgoraO filme até os primeiros 20 minutos me despertou curiosidade, até aparecer aquelas mulheres bizarras kkkkkk