Muitos dizem que o terror e o suspense está decadente no cinema. Porém, percebo que estamos vivendo uma transição para uma nova linguagem de filmes que norteiam o gênero. The Vasto of Night, produção original da Amazon, é mais uma destas novas sacadas de jovens diretores.
No contexto da guerra fria na década de 50, o filme se passa numa pequena cidade no Novo México, onde dois jovens radialistas fazem uma cobertura noturna na rádio da cidade. Mas, durante a transmissão, eles ouvem barulhos estranhos causando interferência no rádio. A parti disto, eles passam a buscar uma resposta para aqueles sons misteriosos.
Junto com os roteiristas James Montague, e Craig W. Sanger, Andrew Petterson inicia muito bem sua carreira com diretor; tendo o seu primeiro filme em no currículo. É muito empolgante ver diretores e roteiristas com seus primeiros projetos. Aqui Andrews faz um ótimo trabalho em explorar um das mais velhas formas de se contar uma história arrepiante. Os roteiristas se saem muito bem, propondo aqui, bons diálogos entre as personagens. Diálogos estes que bem controlados, sem que a exposição, atrapalhe a experiência que a narrativa intentou.
Percebemos aqui, longas tomadas que nos permitem acompanhar a história da forma mais orgânica possível; justamente, porque o passar do tempo no filme, é quase que o mesmo do longa em si. Os cortes que são feitos aqui, ajudam (quando necessário) a romper com o suspense para que haja um breve suspiro por parte do espectador. Os cortes são aplicados da forma devida em espaços de tempo que não contribuiriam muito pra narrativa. Por exemplo, quando uma personagem esquece algo em sua casa, e esta casas fica a poucos metros de onde está rolando a cena. Neste momento há um pequeno corte, apenas para que se mantenha um bom ritmo no filme.
Eu não quero falar sobre o que exatamente se trata o filme, para que você tenha uma melhor experiência. Mas eu posso lhe dizer, que o a formula do medo provocativo em A Vastidão da Noite, são os relatos. Os relatos nos transporta para um universo imaginativo, que evoca o senso de perigo na narrativa; de que algo muito chocante está prestes a acontecer. Porém, você não sabe o que é. O filme é bem sugestivo, mas ainda assim, você se pergunta… “Será que é sobre isto que estou pensando?”. Este senso de perigo compensa a falta de elementos narrativos genéricos para causar medo. O mistério acerca do que se passa na cidade, nos deixa mais vidrados e na expectativa do desfecho. O trunfo deste tipo de filme, que há uma certa omissão de informações visuais (como por exemplo o filme “Um Lugar Silencioso”) é utilizar de recursos sonoros, para trazer a tensão. Mas The Vast of Night, não se prende a isto, e utiliza elementos nostálgicos para provocar medo. Basta você lembrar das histórias que a sua avó do interior contava quando era pequeno. A escolha de usar relatos para este fim, é proposital.
The Vast of Night é um filme que me despertou muita curiosidade. O roteiro é simples, mas funciona. Temos boas interpretações com Sierra McCormick como Fay e Jake Horowitz como Everett. Temos um diretor de primeira viagem que já manda muito bem. É um filme que poderia ter explorado um pouco mais os mistérios propostos nos relatos; e por isto eu senti falta de um tratamento melhor para o desfecho. Mas como um todo é um bom filme, que pode surgir aí como uma nova proposta para o gênero.
Um filme controverso, mesmo para sua época. Ao mesmo tempo que se tornou uma das obras mais importantes para o Cinema, também representa a velha cultura racista sulista que tentou até o quanto pode, justificar a escravidão.
Depois do filme que culminou no ressurgimento da Ku Klunx Klan, Griffith presenteou o publico com este épico. Intolerence foi lançado no contexto da Primeira Guerra Mundial, e provavelmente visava ser uma critica as motivações da guerra. Acompanhando 4 contextos da história você verá uma diversidade de inovações para o cinema americano no filme. O filme é uma obra completa, onde o diretor experimenta ainda mais as técnicas do cinema sovietico.
Não sei se a intenção era produzir uma biografia, mas senti falta de um aprofundamento nas questões politicas que envolviam Sergio. O filme focou muito no romance com a Carolina.
Temos aqui um potente drama, que infelizmente se perde um pouco na narrativa e não nos entrega uma boa coesão. Mas é muito válido pela proposta em fazer um estudo (ainda que incompleto) de um jovem negro que se sente sufocado pelo sistema.
Filmes com temáticas delicadas, passam na corda bamba entre agradar ao público e agradar a crítica. A impressão que tive com XXY, é que ele consegue agradar a certo nível tanto o público quanto a crítica. Talvez uma parcela deste feito seja não apenas pela qualidade do filme, mas pelo público alvo que ele é direcionado.
O filme se propõe a abordar um tema difícil de ser tratado em um longa. Nem tanto pela forma como público vai lidar, mas pela responsabilidade em trazer um bom debate sobre a sexualidade. E aqui em sinto que o filme se propôs a pincelar um pouco sobre a ética. Os pais da garota, apesar de entenderem o quão errado seria fazer uma cirurgia em sua filha, se sentem pressionados pelo contexto social a fazerem. Mas o filme nos direciona para um outro caminho mais interessante, que é o autoconhecimento de Alex.
Neste fechamento da nova trilogia Star Wars, vemos três produções conflitantes em suas propostas. Ao contrário do que se passou nos filmes clássico, nas mãos da Disney, Star Wars criou varias possibilidades para seus personagens e para expansão do universo da franquia.
Contudo, é notório que este terceiro filme equilibra entre ser um fan service e dar um final um pouco diferente dos demais. Alguns elementos fundamentais da saga são deixados, outros novos são inseridos. Mas o filme acaba os deixando de lado, e cai num desenvolvimento enfadonho dos personagens, em especial a Ray.
Tiveram dois episódios para desenvolve-la em seus conflitos, mas preferiram a consolida-la bem no final de tudo. O que seria mais interessante ao meu ver, era ter deixado este ultimo filme, os personagens prontos para um desfecho grandioso.
Este enfoque nos conflitos existencialistas tanto da Ray, quanto de Kyle, apagou a forte presença dos conflitos da resistencia no filme. Aquele perigo eminente da força do império não parece ser sentido aqui. Temos sim, uma demonstração estetica de toda a assombrosa frota imperial, sobre os mistérios ocultos apresentados aqui no filme, mas isto não é suficiente para nos dar um peso de guerra. Algo que sempre foi presente em Star Wars (Na verdade em Rogue One).
Visualmente e tecnicamente o filme continua impressionando. As tomadas aereas, as interações de energia, as coreografias das lutas com os sabres. Mas no roteiro, deixa muito a desejar. Mas eu que não sou fã, não senti tanto.
Este filme a Netflix acertou em cheio. Desde a composições artisticas aos perigosos e estreitos jogos do asburdismo proposto pelo filme, é uma obra que me ganhou. Tudo bem trabalhado, esquematizado, tudo termina redondo, e temos uma premissa nada convencional.
Eu compreendo quem se emocionou, quem gostou, quem se identificou com a história, mas este filme deixou muito a desejar. Temos vários problemas aqui neste filme. Personagens em excesso, subtramas desnecessárias, cenas apelativas. Um filme que precisa emular emoção nos espectadores a todo momento, é um filme que não se garante pela história.
Este é um filme muito interessante. Ele nos mostra como uma sociedade se corrompe com a desigualdade num sistema onde os que estão na base ficam com os restos da riqueza. Mas não ache que este filme é uma critica ao capitalismo apenas. Ele também mostra que há duas forma de promover a igualdade.
A primeira é através da repressão; você obriga as pessoas a serem solidárias, a dividirem o que tem, pois elas não estão dispostas a fazer isto por livre e espontânea vontade. A Segunda é num mundo onde todos tivessem consciência social, o que me parece bem utópico.
O filme demonstra que não temos ainda um sistema que promova a igualdade sem tirar a liberdade, mas talvez as gerações futuras encontrem uma maneira de resolver este problema.
Este é um filme muito pretensioso. Como uma especie de "A Christmas Carol", Beleza Oculta se apresenta como um filme segmentado numa estrutura narrativa telegrafada e formulaica. Diálogos escrachados simbolismos tirados da fantasia que não funciona na realidade.
Pra quem esperava um bilheteria de sucesso de um filme como este é muito ingenuo. Não por ser um filme que tenta (apenas tenta) fazer uma critica feminista, mas por ser ruim mesmo. Quem quiser ver um filme feminista bom, assista Death Proof; a experiencia vai ser bem melhor!!!
Agora, em relação ao filme, ele inicia com um bom ritmo, reforçando aspectos caracteristicos da Harley Quinn que já conhecíamos, mas era interessante tocar o barco assim. O filme tinha uma proposta do caramba de mostrar como ela iria fazer para superar o Coringa, mas ai meus amigos que entra o problema: As outras personagens.
A inserção das outras mulheres foi feita da forma errada; o certo a ser feito era focar no contexto em comum e desenvolve-lo, usando as personagens para apresentar diferentes perspectivas. Mas todos são mal desenvolvidos aqui. O filme apresenta mais problemas que resoluções, cada ação que uma personagem toma, aparece um problema para ser resolvido que não é resolvido kkk. O filme cria subtramas e as larga no tempo.
Eu juro que vi Aves de Rapina torcendo para que fosse algo o mínimo agradável de se ver, porém é um filme que não se leva a sério.
Diferente da ultima grande produção de destaque o Bohemia Rapsody, Rocketman superou todas minhas expectativas. O filme acertou principalmente na montagem e nas transições de fases do cantor. O tom melancólico casa muito bem com o lúdico, o que torna o filme praticamente uma canção do Elton John. Bom Filme.
O filme trabalha de forma inteligente os simbolismos da propaganda nazista. Mostra como o nazismo representa a ignorância e abusa da inocência infantil. O que é mais curioso é como as crianças alemãs mal sabem o que estão defendendo, contra o que estão lutando.
Talvez o trunfo do filme seja o desenvolvimento do personagem principal; a forma que ele começa a perceber que os Judeus não são como a propaganda nazista pintava. E claro que o roteiro foi fundamental, mas o mérito da atuação vai todo para o garoto Roman Davis, que eu vou ficar de olho em seus próximos trabalhos.
Este é um filme que impacta não pelo mesmo motivo que um filme de guerra geralmente causa, mas impressiona pelo trabalho estético de produção e composição das cenas. Um dos melhores do ano passado.
Dentre tantas adaptações de Little Woman, seja para o teatro ou para o cinema, esta adaptação de Greta Gerwig trouxe uma filosofia mais moderna sem perder a essência da história (o filme inclusiva faz piada com esta dificuldade de contar uma história que seja atual sem deixar de conservar a original).
Pra mim o único problema grave deste filme foi as transições de passagens de tempo. Greta decidiu contar uma história de forma não linear (talvez isto para ajudar o filme ter um bom ritmo e não ser tão vagaroso). O problema é que as transições ficaram muito confusas, e dificilmente eu conseguia distinguir o período futuro com o do passado.
Mas tirando isto, e algumas cafonices do roteiro, eu gostei bastante do filme. A proposta de Greta é genuína.
Judy não se destaca tanto pelo filme em si, mas mais pela atuação de Reene Zellweger, que teve a melhor interpretação do ano. Ela captou os minimos detalhes dos trejeitos da personagem Judy Garland, e colocou em cena de uma forma que poderia convencer o fã mais especial de Judy.
Este filme apesar de não ser tão bom quanto o esperado, é uma bela homenagem a atriz que tanto sofreu na mão da industria. Ela realmente merecia um filme só dela.
Eu só gostaria de saber de quem foi a ideia inteligente da Disney de fazer a Malevola boazinha??? kkkkk.
Eu não esperava tanto do segundo filme da Malevola. Mas o que eu esperava era uma boa CGI. Aí a maior empresa de entretenimento do mundo me faz uma cagada dessas kkkk. Esse filme era pra ser Dark e não patético. Foi feito para crucificar a personagem da Malevola de vez kkkk OOOOOOOO MIZERIAAAA!!!
Filme espetacular. Me emocionei bastante, e olha que eu nem gosto de carro. Christian Bale ta muito a vontade neste papel. É legal pois quase todos seus personagens são mais contidos e serios. Já este é um personagem expressivo, impulsivo. Foi legal ver este lado do ator. Matt Damon, fez o que tinha que fazer. O ator que fez o Shanne nem devia ta nesse filme kkkk. Ele não tem apenas uma função. Ele fica lá fazendo caras e bocas kkkkk.
Eu chorei mesmo mano nesse filme. Este filme é uma linda homenagem a Ken Miles. Merece a indicação ao Oscar!!!
Talvez este seja o filme mais realista e contido de Tarantino. Me impressionou com a fotografia e com a montagem! Brad Pitty aqui ta muito na vibe de Fight Club kkkkkk
Becky
3.0 175Os produtores: E se agente criasse uma personagem tipo Arma X e usasse o roteiro de Esqueceram de Mim?
A Vastidão da Noite
3.5 575 Assista AgoraMuitos dizem que o terror e o suspense está decadente no cinema. Porém, percebo que estamos vivendo uma transição para uma nova linguagem de filmes que norteiam o gênero. The Vasto of Night, produção original da Amazon, é mais uma destas novas sacadas de jovens diretores.
No contexto da guerra fria na década de 50, o filme se passa numa pequena cidade no Novo México, onde dois jovens radialistas fazem uma cobertura noturna na rádio da cidade. Mas, durante a transmissão, eles ouvem barulhos estranhos causando interferência no rádio. A parti disto, eles passam a buscar uma resposta para aqueles sons misteriosos.
Junto com os roteiristas James Montague, e Craig W. Sanger, Andrew Petterson inicia muito bem sua carreira com diretor; tendo o seu primeiro filme em no currículo. É muito empolgante ver diretores e roteiristas com seus primeiros projetos. Aqui Andrews faz um ótimo trabalho em explorar um das mais velhas formas de se contar uma história arrepiante. Os roteiristas se saem muito bem, propondo aqui, bons diálogos entre as personagens. Diálogos estes que bem controlados, sem que a exposição, atrapalhe a experiência que a narrativa intentou.
Percebemos aqui, longas tomadas que nos permitem acompanhar a história da forma mais orgânica possível; justamente, porque o passar do tempo no filme, é quase que o mesmo do longa em si. Os cortes que são feitos aqui, ajudam (quando necessário) a romper com o suspense para que haja um breve suspiro por parte do espectador. Os cortes são aplicados da forma devida em espaços de tempo que não contribuiriam muito pra narrativa. Por exemplo, quando uma personagem esquece algo em sua casa, e esta casas fica a poucos metros de onde está rolando a cena. Neste momento há um pequeno corte, apenas para que se mantenha um bom ritmo no filme.
Eu não quero falar sobre o que exatamente se trata o filme, para que você tenha uma melhor experiência. Mas eu posso lhe dizer, que o a formula do medo provocativo em A Vastidão da Noite, são os relatos. Os relatos nos transporta para um universo imaginativo, que evoca o senso de perigo na narrativa; de que algo muito chocante está prestes a acontecer. Porém, você não sabe o que é. O filme é bem sugestivo, mas ainda assim, você se pergunta… “Será que é sobre isto que estou pensando?”. Este senso de perigo compensa a falta de elementos narrativos genéricos para causar medo. O mistério acerca do que se passa na cidade, nos deixa mais vidrados e na expectativa do desfecho.
O trunfo deste tipo de filme, que há uma certa omissão de informações visuais (como por exemplo o filme “Um Lugar Silencioso”) é utilizar de recursos sonoros, para trazer a tensão. Mas The Vast of Night, não se prende a isto, e utiliza elementos nostálgicos para provocar medo. Basta você lembrar das histórias que a sua avó do interior contava quando era pequeno. A escolha de usar relatos para este fim, é proposital.
The Vast of Night é um filme que me despertou muita curiosidade. O roteiro é simples, mas funciona. Temos boas interpretações com Sierra McCormick como Fay e Jake Horowitz como Everett. Temos um diretor de primeira viagem que já manda muito bem. É um filme que poderia ter explorado um pouco mais os mistérios propostos nos relatos; e por isto eu senti falta de um tratamento melhor para o desfecho. Mas como um todo é um bom filme, que pode surgir aí como uma nova proposta para o gênero.
O Nascimento de uma Nação
3.0 231Um filme controverso, mesmo para sua época. Ao mesmo tempo que se tornou uma das obras mais importantes para o Cinema, também representa a velha cultura racista sulista que tentou até o quanto pode, justificar a escravidão.
Intolerância
4.0 108 Assista AgoraDepois do filme que culminou no ressurgimento da Ku Klunx Klan, Griffith presenteou o publico com este épico. Intolerence foi lançado no contexto da Primeira Guerra Mundial, e provavelmente visava ser uma critica as motivações da guerra. Acompanhando 4 contextos da história você verá uma diversidade de inovações para o cinema americano no filme. O filme é uma obra completa, onde o diretor experimenta ainda mais as técnicas do cinema sovietico.
Sérgio
3.2 222Não sei se a intenção era produzir uma biografia, mas senti falta de um aprofundamento nas questões politicas que envolviam Sergio. O filme focou muito no romance com a Carolina.
Clímax
3.6 1,1K Assista AgoraClimax é mais uma experiencia psicodélica de Gaspar Noe. O filme é uma viagem. Fiquei tonto kkkkk
Dias Sem Fim
3.5 49Temos aqui um potente drama, que infelizmente se perde um pouco na narrativa e não nos entrega uma boa coesão. Mas é muito válido pela proposta em fazer um estudo (ainda que incompleto) de um jovem negro que se sente sufocado pelo sistema.
XXY
3.8 507 Assista AgoraFilmes com temáticas delicadas, passam na corda bamba entre agradar ao público e agradar a crítica. A impressão que tive com XXY, é que ele consegue agradar a certo nível tanto o público quanto a crítica. Talvez uma parcela deste feito seja não apenas pela qualidade do filme, mas pelo público alvo que ele é direcionado.
O filme se propõe a abordar um tema difícil de ser tratado em um longa. Nem tanto pela forma como público vai lidar, mas pela responsabilidade em trazer um bom debate sobre a sexualidade. E aqui em sinto que o filme se propôs a pincelar um pouco sobre a ética. Os pais da garota, apesar de entenderem o quão errado seria fazer uma cirurgia em sua filha, se sentem pressionados pelo contexto social a fazerem.
Mas o filme nos direciona para um outro caminho mais interessante, que é o autoconhecimento de Alex.
A Missy Errada
2.6 295 Assista AgoraFilme muito pretensioso, e tropeça na próprio roteiro escrachado. Não vale a pena ver.
Star Wars, Episódio IX: A Ascensão Skywalker
3.2 1,3K Assista AgoraNeste fechamento da nova trilogia Star Wars, vemos três produções conflitantes em suas propostas. Ao contrário do que se passou nos filmes clássico, nas mãos da Disney, Star Wars criou varias possibilidades para seus personagens e para expansão do universo da franquia.
Contudo, é notório que este terceiro filme equilibra entre ser um fan service e dar um final um pouco diferente dos demais. Alguns elementos fundamentais da saga são deixados, outros novos são inseridos. Mas o filme acaba os deixando de lado, e cai num desenvolvimento enfadonho dos personagens, em especial a Ray.
Tiveram dois episódios para desenvolve-la em seus conflitos, mas preferiram a consolida-la bem no final de tudo. O que seria mais interessante ao meu ver, era ter deixado este ultimo filme, os personagens prontos para um desfecho grandioso.
Este enfoque nos conflitos existencialistas tanto da Ray, quanto de Kyle, apagou a forte presença dos conflitos da resistencia no filme. Aquele perigo eminente da força do império não parece ser sentido aqui. Temos sim, uma demonstração estetica de toda a assombrosa frota imperial, sobre os mistérios ocultos apresentados aqui no filme, mas isto não é suficiente para nos dar um peso de guerra. Algo que sempre foi presente em Star Wars (Na verdade em Rogue One).
Visualmente e tecnicamente o filme continua impressionando. As tomadas aereas, as interações de energia, as coreografias das lutas com os sabres. Mas no roteiro, deixa muito a desejar. Mas eu que não sou fã, não senti tanto.
Os Irmãos Willoughbys
3.5 153 Assista AgoraEste filme a Netflix acertou em cheio. Desde a composições artisticas aos perigosos e estreitos jogos do asburdismo proposto pelo filme, é uma obra que me ganhou. Tudo bem trabalhado, esquematizado, tudo termina redondo, e temos uma premissa nada convencional.
Milagre na Cela 7
4.1 1,2K Assista AgoraEu compreendo quem se emocionou, quem gostou, quem se identificou com a história, mas este filme deixou muito a desejar. Temos vários problemas aqui neste filme. Personagens em excesso, subtramas desnecessárias, cenas apelativas. Um filme que precisa emular emoção nos espectadores a todo momento, é um filme que não se garante pela história.
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraEste é um filme muito interessante. Ele nos mostra como uma sociedade se corrompe com a desigualdade num sistema onde os que estão na base ficam com os restos da riqueza. Mas não ache que este filme é uma critica ao capitalismo apenas. Ele também mostra que há duas forma de promover a igualdade.
A primeira é através da repressão; você obriga as pessoas a serem solidárias, a dividirem o que tem, pois elas não estão dispostas a fazer isto por livre e espontânea vontade. A Segunda é num mundo onde todos tivessem consciência social, o que me parece bem utópico.
O filme demonstra que não temos ainda um sistema que promova a igualdade sem tirar a liberdade, mas talvez as gerações futuras encontrem uma maneira de resolver este problema.
Beleza Oculta
3.7 887 Assista AgoraEste é um filme muito pretensioso. Como uma especie de "A Christmas Carol", Beleza Oculta se apresenta como um filme segmentado numa estrutura narrativa telegrafada e formulaica. Diálogos escrachados simbolismos tirados da fantasia que não funciona na realidade.
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
3.4 1,4KPra quem esperava um bilheteria de sucesso de um filme como este é muito ingenuo. Não por ser um filme que tenta (apenas tenta) fazer uma critica feminista, mas por ser ruim mesmo. Quem quiser ver um filme feminista bom, assista Death Proof; a experiencia vai ser bem melhor!!!
Agora, em relação ao filme, ele inicia com um bom ritmo, reforçando aspectos caracteristicos da Harley Quinn que já conhecíamos, mas era interessante tocar o barco assim. O filme tinha uma proposta do caramba de mostrar como ela iria fazer para superar o Coringa, mas ai meus amigos que entra o problema: As outras personagens.
A inserção das outras mulheres foi feita da forma errada; o certo a ser feito era focar no contexto em comum e desenvolve-lo, usando as personagens para apresentar diferentes perspectivas. Mas todos são mal desenvolvidos aqui. O filme apresenta mais problemas que resoluções, cada ação que uma personagem toma, aparece um problema para ser resolvido que não é resolvido kkk. O filme cria subtramas e as larga no tempo.
Eu juro que vi Aves de Rapina torcendo para que fosse algo o mínimo agradável de se ver, porém é um filme que não se leva a sério.
Rocketman
4.0 922 Assista AgoraDiferente da ultima grande produção de destaque o Bohemia Rapsody, Rocketman superou todas minhas expectativas. O filme acertou principalmente na montagem e nas transições de fases do cantor. O tom melancólico casa muito bem com o lúdico, o que torna o filme praticamente uma canção do Elton John. Bom Filme.
Jojo Rabbit
4.2 1,6K Assista AgoraO filme trabalha de forma inteligente os simbolismos da propaganda nazista. Mostra como o nazismo representa a ignorância e abusa da inocência infantil. O que é mais curioso é como as crianças alemãs mal sabem o que estão defendendo, contra o que estão lutando.
Talvez o trunfo do filme seja o desenvolvimento do personagem principal; a forma que ele começa a perceber que os Judeus não são como a propaganda nazista pintava. E claro que o roteiro foi fundamental, mas o mérito da atuação vai todo para o garoto Roman Davis, que eu vou ficar de olho em seus próximos trabalhos.
O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio
3.1 725 Assista AgoraZzzzzzzzzzzzzzzzzz... já deu né
1917
4.2 1,8K Assista AgoraEste é um filme que impacta não pelo mesmo motivo que um filme de guerra geralmente causa, mas impressiona pelo trabalho estético de produção e composição das cenas. Um dos melhores do ano passado.
Adoráveis Mulheres
4.0 975 Assista AgoraDentre tantas adaptações de Little Woman, seja para o teatro ou para o cinema, esta adaptação de Greta Gerwig trouxe uma filosofia mais moderna sem perder a essência da história (o filme inclusiva faz piada com esta dificuldade de contar uma história que seja atual sem deixar de conservar a original).
Pra mim o único problema grave deste filme foi as transições de passagens de tempo. Greta decidiu contar uma história de forma não linear (talvez isto para ajudar o filme ter um bom ritmo e não ser tão vagaroso). O problema é que as transições ficaram muito confusas, e dificilmente eu conseguia distinguir o período futuro com o do passado.
Mas tirando isto, e algumas cafonices do roteiro, eu gostei bastante do filme. A proposta de Greta é genuína.
Judy: Muito Além do Arco-Íris
3.4 356Judy não se destaca tanto pelo filme em si, mas mais pela atuação de Reene Zellweger, que teve a melhor interpretação do ano. Ela captou os minimos detalhes dos trejeitos da personagem Judy Garland, e colocou em cena de uma forma que poderia convencer o fã mais especial de Judy.
Este filme apesar de não ser tão bom quanto o esperado, é uma bela homenagem a atriz que tanto sofreu na mão da industria. Ela realmente merecia um filme só dela.
Malévola: Dona do Mal
3.4 617 Assista AgoraEu só gostaria de saber de quem foi a ideia inteligente da Disney de fazer a Malevola boazinha??? kkkkk.
Eu não esperava tanto do segundo filme da Malevola. Mas o que eu esperava era uma boa CGI. Aí a maior empresa de entretenimento do mundo me faz uma cagada dessas kkkk. Esse filme era pra ser Dark e não patético. Foi feito para crucificar a personagem da Malevola de vez kkkk
OOOOOOOO MIZERIAAAA!!!
Ford vs Ferrari
3.9 713 Assista AgoraFilme espetacular. Me emocionei bastante, e olha que eu nem gosto de carro. Christian Bale ta muito a vontade neste papel. É legal pois quase todos seus personagens são mais contidos e serios. Já este é um personagem expressivo, impulsivo. Foi legal ver este lado do ator. Matt Damon, fez o que tinha que fazer. O ator que fez o Shanne nem devia ta nesse filme kkkk. Ele não tem apenas uma função. Ele fica lá fazendo caras e bocas kkkkk.
Eu chorei mesmo mano nesse filme. Este filme é uma linda homenagem a Ken Miles. Merece a indicação ao Oscar!!!
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraTalvez este seja o filme mais realista e contido de Tarantino. Me impressionou com a fotografia e com a montagem! Brad Pitty aqui ta muito na vibe de Fight Club kkkkkk