Esse terceiro filme não segue as histórias dos anteriores e traz uma boa trama de aventura e fantasia, embora algumas coisas não sejam bem explicadas como a origem do dragão. Os efeitos visuais melhoraram muito em relação aos anteriores. O dragão, que tem um visual menos infantilizado do que os dos dois primeiros filmes da franquia, lembra um pouco os da série "Game of Thrones". O filme apesar das falhas evidentes rende uma sessão da tarde até razoável.
A história em si não é tão ruim, apesar dos furos e do final confuso. Quase nada no filme convence. Os efeitos visuais são terríveis, as atuações do elenco são sofríveis e algumas situações chegam a ser inacreditáveis como o fato de uma garota se passar por um rapaz mesmo que a sua aparência diga o contrário. Apesar dos defeitos é assistível. Eu esperava algo pior pelas críticas que eu li. Em outros tempos onde os efeitos visuais não eram tão avançados talvez eu não fosse tão exigente em relação a esse filme.
A história tem um bom início e depois demora um pouco a voltar a empolgar, mas no final acaba se recuperando bem até a sua bela e emocionante conclusão. De início não achei os efeitos visuais muito convincentes, mas acabei acreditando na figura do dragão graças ao bom trabalho de Sean Connery que dá voz ao mesmo.
Produzido por Sergio Leone esse filme me fez lembrar da obra clássica "Era uma vez no Oeste" do renomado diretor tanto pela presença de Henry Fonda como pela trilha sonora de Ennio Morricone que para mim foi a melhor coisa dessa produção. O filme achei um bom passatempo, mas nada além disso.
Essa produção é um exemplo de que o fato de ter levado um Oscar de melhor filme estrangeiro não é sinônimo de qualidade. A história desenvolve muito mal os seus personagens e terminamos o filme sem saber muito sobre eles. Que relação tinham de fato um com o outro. Se há um parentesco ou não entre eles. Quase nada do passado destes também é mencionado prejudicando o entendimento dos fatos presentes. Há pouca preocupação também em apresentar um contexto histórico. Só se sabe que a história se passa no período que Stalin governava a Rússia, mas o papel que dois personagens exerciam nele para entender só sendo especialista na história russa. Para completar há uma tentativa de fazer humor que não funciona. Também achei irritante a personagem da garotinha que junto com outros personagens protagonizam diversas passagens desnecessárias que só fazem o filme se alongar além do necessário. No final ainda relatam como seria o futuro dos personagens depois dele. Algo comum quando se trata de uma história real, mas parece que não é o caso desse filme. Ele só não foi um desperdício completo para mim por causa das boas atuações de parte do elenco e pela magnífica trilha sonora que acaba sendo de longe a melhor coisa do filme que teve mais duas sequências que fiquei agora desanimado para conferir.
Sequência tão boa como o filme anterior embora a primeira hora inicial pareça um tanto alongada. Há cenas de ação grandiosas e tecnicamente o filme é impecável. Até Timothée Chalamet e Zendaya que considerei limitados no primeiro filme achei que evoluíram nessa sequência. Confesso que a experiência não foi tão impactante porque vi o filme original somente na época do seu lançamento e muito da sua história se perdeu na minha memória. Não acho que seja a obra-prima que muitos dizem ser, mas posso dizer que está acima da média das produções do gênero lançadas hoje em dia.
Essa produção tem um trabalho notável de ambientação que garante um clima sinistro e sobrenatural com cenários assombrosos e um uso eficiente da iluminação e da trilha sonora. A história, porém, não atinge todo o potencial que tinha no início devido a algumas questões mal explicadas como
Mais um filme que eu vejo que retrata as consequências do Holocausto na vida dos seus sobreviventes. Ele traz algumas cenas difíceis de acompanhar, porém necessárias para que não esqueçamos todo o horror perpetrado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Infelizmente parte da força da história se perde devido a uma trama paralela pouco interessante envolvendo um rapaz latino. Tanto este como outros personagens são tratados de forma caricata e exagerada. O que acaba salvando o filme é a impressionante atuação de Rod Steiger que concorreu a um Oscar de melhor ator por ela.
Um grande filme valorizado pela direção sempre competente de Frank Capra e pelas excelentes performances do casal de protagonistas formado por Katharine Hepburn e Spencer Tracy. A história ambientada nos bastidores da política ainda permanece atual.
Fazer uma crítica dessa obra é difícil sabendo que boa parte dela se perdeu e na versão que sobreviveu vários acontecimentos da história são apenas citada e a maior parte do elenco sequer aparece em cena. Ainda assim o filme preserva a sua importância por ter sido pioneiro em tratar do homossexualismo no cinema. O que o prejudicou um pouco foi o excesso de didatismo no tratamento do seu tema. Em boa parte dele o filme parece não se decidir entre a ficção e o documentário prejudicando um pouco o andamento da sua história.
Um grande suspense que não fica devendo nada às grandes obras de Hitchcock. O clima de tensão já começa na primeira cena impondo um ritmo ágil que se mantém até as cenas finais.
Só quando comecei a ver que fui saber que se trata de um falso documentário que é um gênero do qual nunca fui entusiasta porque sempre achei muito cansativo de se acompanhar. Acabou que essa mistura de comédia e terror me divertiu mais do que eu esperava. O estilo documental não chega a ser exagerado, os efeitos visuais são uma atração à parte e o filme consegue entreter com as suas situações absurdas tratadas como corriqueiras pelos inusitados protagonistas.
O título não poderia ser mais adequado já que o filme traz uma pequena história de amor que é valorizada pelo jovem e carismático casal de protagonistas, pelos belos cenários europeus e pela excelente trilha sonora que foi vencedora do Oscar. Curiosamente o filme homenageia cenas de obras conhecidas do seu diretor como "Butch Cassidy" e "Golpe de Mestre".
Mesmo trazendo boas atuações de Cary Grant e Ethel Barrymore (ambos concorreram ao Oscar, tendo a última levado uma estatueta) o filme entrega uma história que não desperta interesse e parece mal desenvolvida. Além disso não emociona como deveria. Foi difícil ver o filme até o final que também achei decepcionante. Obs: Ao contrário do que diz a sinopse aqui no Filmow essa produção não concorreu ao Oscar de melhor filme.
Carl Dreyer foi um cineasta extraordinário e realizou grandes obras tanto no cinema mudo como no falado como é o caso dessa produção. O diretor faz um retrato realista da época da Inquisição revelando toda a crueldade propagada pela Igreja no período. Confesso que eu esperava um pouco mais da obra e me incomodou um pouco a forma como foi retratada a jovem protagonista que quase nos faz torcer contra ela devido aos seus atos inconsequentes. Ainda assim um filme que merece ser conhecido por qualquer cinéfilo devido à sua poderosa história e às suas grandes qualidades técnicas como o soberbo trabalho de fotografia.
Primeiro longa-metragem do diretor John Carpenter. Mesmo com recursos limitados ele consegue entregar uma história que desperta algum interesse. Funciona melhor como ficção científica do que como comédia já que os seus momentos cômicos não produzem o efeito desejado e não ajuda muito ter um elenco que em alguns momentos parece quase amador.
Drama mediano que não atinge todo o potencial que parecia ter no início. Tem alguns momentos marcantes, mas em boa parte do tempo o seu ritmo é monótono. Jack Lemmon é um ator que sempre achei acima do tom e aqui ele não foge a essa regra, embora tenha levado uma estatueta do Oscar de melhor ator por seu trabalho nesse filme.
Um dos melhores filmes que eu já vi sobre a imigração ilegal nos EUA. A história é comovente, mas nunca foge do realismo e não traz soluções fáceis para os problemas enfrentados pelo seu protagonista. Não sei se foi coincidência ou se foi homenagem, mas parte da história me lembrou a do clássico do neorrealismo italiano "Ladrões de bicicleta". Demián Bichir entrega uma interpretação irretocável como o protagonista e acabou sendo merecidamente indicado ao Oscar de melhor ator.
Fritz Lang pode entrar em qualquer lista de mais criativos e competentes diretores da história do cinema. Sua genialidade pode ser atestada nessa obra do cinema mudo onde mesmo com os recursos limitados da sua época consegue entregar uma trama envolvente e instigante. Tecnicamente o filme também surpreende com os seus grandes cenários, com o seu eficiente trabalho de fotografia que sabe fazer bom usos das luzes e das sombras e até com os seus efeitos visuais que ainda impressionam nos dias atuais.
Esse é aquele tipo de filme que demora a dizer a que veio. A forma como os personagens interagem me lembrou muito a chamada “Trilogia do antes” de Richard Linklater. A história traz alguma situações interessantes, mas em certo momento o fato do protagonista nunca saber o que realmente quer tomando uma decisão contraditória atrás da outra se tornou algo irritante. Se fosse um pouco mais curto com certeza o filme teria resultado melhor, já que não em raros momentos ele se torna um pouco monótono..
Ao longo do filme o protagonista despertou em mim os mais diversos sentimentos. Em algumas vezes torci por ele e em outras senti raiva, mas em nenhum momento ele me deixou indiferente. Ele acaba conquistando a nossa empatia na sua busca por um lugar no mundo. Mesmo que esse mundo nem sempre o aceite como ele realmente é.
A história demora muito a trazer algum acontecimento que desperte a nossa atenção. Parece um Big Brother da vida de uma casal, mas só que sem a edição. Tem alguns bons momentos como a sequência em que
Essa produção sul-coreana entrega um ritmo que não em raros momentos ameaça cair e a sua fotografia parece um tanto escura. A experiência de assisti-la acaba sendo compensada pelo excelente roteiro que entrega alguns momentos tensos e impactantes. As cenas finais são surpreendentes. Pela ambientação e pelos rumos que a história toma não tem como não lembrar da série "The walking dead".
Apresentado por Donald Pleasence e Nancy Allen, duas figuras icônicas dos filmes de terror e suspense, esse documentário traz momentos marcantes de várias produções do gênero fazendo uma espécie de estudo das mesmas. Como acontece em outras produções similares o documentário falha em mostrar spoilers das conclusões de alguns filmes. Sua seleção de filmes referenciados também nem sempre parece adequada já que chega a incluir obras como "Ladrão de casaca" que parecem não se encaixar com a proposta do documentário. De qualquer forma é imperdível para qualquer cinéfilo.
Coração de Dragão 3 - A Maldição do Feiticeiro
2.6 20 Assista AgoraEsse terceiro filme não segue as histórias dos anteriores e traz uma boa trama de aventura e fantasia, embora algumas coisas não sejam bem explicadas como a origem do dragão. Os efeitos visuais melhoraram muito em relação aos anteriores. O dragão, que tem um visual menos infantilizado do que os dos dois primeiros filmes da franquia, lembra um pouco os da série "Game of Thrones". O filme apesar das falhas evidentes rende uma sessão da tarde até razoável.
Coração de Dragão 2: Um Novo Começo
2.6 76A história em si não é tão ruim, apesar dos furos e do final confuso. Quase nada no filme convence. Os efeitos visuais são terríveis, as atuações do elenco são sofríveis e algumas situações chegam a ser inacreditáveis como o fato de uma garota se passar por um rapaz mesmo que a sua aparência diga o contrário. Apesar dos defeitos é assistível. Eu esperava algo pior pelas críticas que eu li. Em outros tempos onde os efeitos visuais não eram tão avançados talvez eu não fosse tão exigente em relação a esse filme.
Coração de Dragão
3.5 396 Assista AgoraA história tem um bom início e depois demora um pouco a voltar a empolgar, mas no final acaba se recuperando bem até a sua bela e emocionante conclusão. De início não achei os efeitos visuais muito convincentes, mas acabei acreditando na figura do dragão graças ao bom trabalho de Sean Connery que dá voz ao mesmo.
Meu Nome é Ninguém
3.9 81 Assista AgoraProduzido por Sergio Leone esse filme me fez lembrar da obra clássica "Era uma vez no Oeste" do renomado diretor tanto pela presença de Henry Fonda como pela trilha sonora de Ennio Morricone que para mim foi a melhor coisa dessa produção. O filme achei um bom passatempo, mas nada além disso.
O Sol Enganador
4.0 25Essa produção é um exemplo de que o fato de ter levado um Oscar de melhor filme estrangeiro não é sinônimo de qualidade. A história desenvolve muito mal os seus personagens e terminamos o filme sem saber muito sobre eles. Que relação tinham de fato um com o outro. Se há um parentesco ou não entre eles. Quase nada do passado destes também é mencionado prejudicando o entendimento dos fatos presentes. Há pouca preocupação também em apresentar um contexto histórico. Só se sabe que a história se passa no período que Stalin governava a Rússia, mas o papel que dois personagens exerciam nele para entender só sendo especialista na história russa. Para completar há uma tentativa de fazer humor que não funciona. Também achei irritante a personagem da garotinha que junto com outros personagens protagonizam diversas passagens desnecessárias que só fazem o filme se alongar além do necessário. No final ainda relatam como seria o futuro dos personagens depois dele. Algo comum quando se trata de uma história real, mas parece que não é o caso desse filme. Ele só não foi um desperdício completo para mim por causa das boas atuações de parte do elenco e pela magnífica trilha sonora que acaba sendo de longe a melhor coisa do filme que teve mais duas sequências que fiquei agora desanimado para conferir.
Duna: Parte 2
4.4 627Sequência tão boa como o filme anterior embora a primeira hora inicial pareça um tanto alongada. Há cenas de ação grandiosas e tecnicamente o filme é impecável. Até Timothée Chalamet e Zendaya que considerei limitados no primeiro filme achei que evoluíram nessa sequência. Confesso que a experiência não foi tão impactante porque vi o filme original somente na época do seu lançamento e muito da sua história se perdeu na minha memória. Não acho que seja a obra-prima que muitos dizem ser, mas posso dizer que está acima da média das produções do gênero lançadas hoje em dia.
Dança Macabra
3.9 23 Assista AgoraEssa produção tem um trabalho notável de ambientação que garante um clima sinistro e sobrenatural com cenários assombrosos e um uso eficiente da iluminação e da trilha sonora. A história, porém, não atinge todo o potencial que tinha no início devido a algumas questões mal explicadas como
o fato de não revelar como a personagem Elisabeth perdeu a vida e por qual razão os espíritos da história precisam de sangue.
O Homem do Prego
4.1 47Mais um filme que eu vejo que retrata as consequências do Holocausto na vida dos seus sobreviventes. Ele traz algumas cenas difíceis de acompanhar, porém necessárias para que não esqueçamos todo o horror perpetrado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Infelizmente parte da força da história se perde devido a uma trama paralela pouco interessante envolvendo um rapaz latino. Tanto este como outros personagens são tratados de forma caricata e exagerada. O que acaba salvando o filme é a impressionante atuação de Rod Steiger que concorreu a um Oscar de melhor ator por ela.
Sua Esposa e o Mundo
3.7 5Um grande filme valorizado pela direção sempre competente de Frank Capra e pelas excelentes performances do casal de protagonistas formado por Katharine Hepburn e Spencer Tracy. A história ambientada nos bastidores da política ainda permanece atual.
Diferente dos Outros
4.0 28Fazer uma crítica dessa obra é difícil sabendo que boa parte dela se perdeu e na versão que sobreviveu vários acontecimentos da história são apenas citada e a maior parte do elenco sequer aparece em cena. Ainda assim o filme preserva a sua importância por ter sido pioneiro em tratar do homossexualismo no cinema. O que o prejudicou um pouco foi o excesso de didatismo no tratamento do seu tema. Em boa parte dele o filme parece não se decidir entre a ficção e o documentário prejudicando um pouco o andamento da sua história.
Entre o Amor e a Morte
3.9 6Um grande suspense que não fica devendo nada às grandes obras de Hitchcock. O clima de tensão já começa na primeira cena impondo um ritmo ágil que se mantém até as cenas finais.
O Que Fazemos nas Sombras
4.0 662 Assista AgoraSó quando comecei a ver que fui saber que se trata de um falso documentário que é um gênero do qual nunca fui entusiasta porque sempre achei muito cansativo de se acompanhar. Acabou que essa mistura de comédia e terror me divertiu mais do que eu esperava. O estilo documental não chega a ser exagerado, os efeitos visuais são uma atração à parte e o filme consegue entreter com as suas situações absurdas tratadas como corriqueiras pelos inusitados protagonistas.
Um Pequeno Romance
3.8 33O título não poderia ser mais adequado já que o filme traz uma pequena história de amor que é valorizada pelo jovem e carismático casal de protagonistas, pelos belos cenários europeus e pela excelente trilha sonora que foi vencedora do Oscar. Curiosamente o filme homenageia cenas de obras conhecidas do seu diretor como "Butch Cassidy" e "Golpe de Mestre".
Apenas um Coração Solitário
3.5 5Mesmo trazendo boas atuações de Cary Grant e Ethel Barrymore (ambos concorreram ao Oscar, tendo a última levado uma estatueta) o filme entrega uma história que não desperta interesse e parece mal desenvolvida. Além disso não emociona como deveria. Foi difícil ver o filme até o final que também achei decepcionante. Obs: Ao contrário do que diz a sinopse aqui no Filmow essa produção não concorreu ao Oscar de melhor filme.
Dias de Ira
4.3 38 Assista AgoraCarl Dreyer foi um cineasta extraordinário e realizou grandes obras tanto no cinema mudo como no falado como é o caso dessa produção. O diretor faz um retrato realista da época da Inquisição revelando toda a crueldade propagada pela Igreja no período. Confesso que eu esperava um pouco mais da obra e me incomodou um pouco a forma como foi retratada a jovem protagonista que quase nos faz torcer contra ela devido aos seus atos inconsequentes. Ainda assim um filme que merece ser conhecido por qualquer cinéfilo devido à sua poderosa história e às suas grandes qualidades técnicas como o soberbo trabalho de fotografia.
Dark Star
3.3 64 Assista AgoraPrimeiro longa-metragem do diretor John Carpenter. Mesmo com recursos limitados ele consegue entregar uma história que desperta algum interesse. Funciona melhor como ficção científica do que como comédia já que os seus momentos cômicos não produzem o efeito desejado e não ajuda muito ter um elenco que em alguns momentos parece quase amador.
Sonhos do Passado
3.6 14Drama mediano que não atinge todo o potencial que parecia ter no início. Tem alguns momentos marcantes, mas em boa parte do tempo o seu ritmo é monótono. Jack Lemmon é um ator que sempre achei acima do tom e aqui ele não foge a essa regra, embora tenha levado uma estatueta do Oscar de melhor ator por seu trabalho nesse filme.
Uma Vida Melhor
3.6 159 Assista AgoraUm dos melhores filmes que eu já vi sobre a imigração ilegal nos EUA. A história é comovente, mas nunca foge do realismo e não traz soluções fáceis para os problemas enfrentados pelo seu protagonista. Não sei se foi coincidência ou se foi homenagem, mas parte da história me lembrou a do clássico do neorrealismo italiano "Ladrões de bicicleta". Demián Bichir entrega uma interpretação irretocável como o protagonista e acabou sendo merecidamente indicado ao Oscar de melhor ator.
A Morte Cansada
4.2 54 Assista AgoraFritz Lang pode entrar em qualquer lista de mais criativos e competentes diretores da história do cinema. Sua genialidade pode ser atestada nessa obra do cinema mudo onde mesmo com os recursos limitados da sua época consegue entregar uma trama envolvente e instigante. Tecnicamente o filme também surpreende com os seus grandes cenários, com o seu eficiente trabalho de fotografia que sabe fazer bom usos das luzes e das sombras e até com os seus efeitos visuais que ainda impressionam nos dias atuais.
Conto de Verão
4.0 48Esse é aquele tipo de filme que demora a dizer a que veio. A forma como os personagens interagem me lembrou muito a chamada “Trilogia do antes” de Richard Linklater. A história traz alguma situações interessantes, mas em certo momento o fato do protagonista nunca saber o que realmente quer tomando uma decisão contraditória atrás da outra se tornou algo irritante. Se fosse um pouco mais curto com certeza o filme teria resultado melhor, já que não em raros momentos ele se torna um pouco monótono..
Desajustados
3.9 119 Assista AgoraAo longo do filme o protagonista despertou em mim os mais diversos sentimentos. Em algumas vezes torci por ele e em outras senti raiva, mas em nenhum momento ele me deixou indiferente. Ele acaba conquistando a nossa empatia na sua busca por um lugar no mundo. Mesmo que esse mundo nem sempre o aceite como ele realmente é.
Segunda-Feira
2.6 23A história demora muito a trazer algum acontecimento que desperte a nossa atenção. Parece um Big Brother da vida de uma casal, mas só que sem a edição. Tem alguns bons momentos como a sequência em que
os protagonistas saem pelados em cima de uma moto pelas ruas da Grécia,
Sobreviventes - Depois do Terremoto
3.2 42 Assista AgoraEssa produção sul-coreana entrega um ritmo que não em raros momentos ameaça cair e a sua fotografia parece um tanto escura. A experiência de assisti-la acaba sendo compensada pelo excelente roteiro que entrega alguns momentos tensos e impactantes. As cenas finais são surpreendentes. Pela ambientação e pelos rumos que a história toma não tem como não lembrar da série "The walking dead".
Terror In The Aisles
3.5 5Apresentado por Donald Pleasence e Nancy Allen, duas figuras icônicas dos filmes de terror e suspense, esse documentário traz momentos marcantes de várias produções do gênero fazendo uma espécie de estudo das mesmas. Como acontece em outras produções similares o documentário falha em mostrar spoilers das conclusões de alguns filmes. Sua seleção de filmes referenciados também nem sempre parece adequada já que chega a incluir obras como "Ladrão de casaca" que parecem não se encaixar com a proposta do documentário. De qualquer forma é imperdível para qualquer cinéfilo.