Em primeiro lugar esse não é um filme de esporte e sim um drama e dos mais pesados. As lutas acontecem, mas acabam sendo um elemento secundário na história. Esta no início não parece muito promissora, mas acaba revelando diversas sequências de grande impacto emocional. Zac Efron para mim entregou o melhor trabalho da sua carreira até agora e o resto do elenco também não decepciona. A história real é impressionante
e não tem como não refletir sobre a maldição que recai sobre a família Von Erich. A conclusão que cheguei foi que nunca houve maldição e que todos os acontecimento trágicos foram provocados por decisões equivocadas dos seus membros. Entre tantos momentos comoventes destaco a cena em que os irmãos Von Erich falecidos se encontram e se abraçam logo após a morte de um deles.
O roteiro tem como base uma ideia promissora que acaba não sendo tão bem desenvolvida como poderia. Parte disso se deve ao fato do filme não se decidir no início entre o drama e a comédia. Acaba trazendo alguns momentos de reflexão sobre os horrores provocados pelos nazistas contra os judeus e é valorizado pelas boas atuações da dupla de protagonistas, ambos falecidos poucos anos após concluírem esse filme.
De início a história e a narrativa me causaram estranheza, mas á medida que a história avançava o meu interesse ia aumentando gradativamente até as cenas finais. O enredo para mim pareceu uma nova versão de Frankenstein como toque feminista. Tecnicamente o filme também impressiona com seus excelentes trabalhos de direção de arte, fotografia, maquiagem entre outros. O elenco não decepciona e nele se destaca Emma Stone em um dos papeis mais difíceis e complexos da sua carreira. Merecidamente o filme concorre agora a onze estatuetas do Oscar. Dessas eu só trocaria a indicação de melhor ator coadjuvante de Mark Ruffalo para Willen Dafoe. O primeiro está muito bem, mas o segundo para mim se destacou mais em cena.
Mesmo que por vezes o seu ritmo ameace cair esse documentário acaba fazendo valer a experiência de vê-lo por trazer um importante registro da luta contra a opressão imposta às mulheres em um país culturalmente atrasado como a Índia. A forma como as mulheres são tratadas por lá chega a ser revoltante. O protagonista desse documentário e o seu amor inabalável pela filha acabam comprovando que nem sempre o meio em que vivemos irá determinar o nosso caráter.
Mesmo parecendo pouco original (da presença de Shirley MacLaine até situações parecidas me fizeram lembrar de "Laços de ternura" lançado poucos anos antes) o filme conseguiu me divertir e me emocionar em doses iguais. O elenco feminino é fabuloso e deste Julia Roberts teve uma indicação ao Oscar de melhor atriz coadjuvante.
Graças aos estupendos de trabalhos de direção, som e efeitos sonoros esse filme mostra os horrores sofridos pelos judeus causados pelos nazistas sem que visualmente não sejamos testemunhas de nada. Acabou sendo para mim um dos filmes mais angustiantes a tratar do seu tema. Difícil dizer o que é mais chocante. Se são os sons de gritos e tiros ouvidos do campo de concentração nazista ou se é a indiferença da família alemã que fica do outro lado do muro não se sensibilizando em nenhum momento pelo sofrimento do povo judeu.
Eficiente mistura de drama, romance e aventura. Não vi ainda nenhuma das outras versões já feitas da mesma história, por isso não posso fazer comparações. Essa versão de 1937 não chega a ser algo espetacular, mas é bem dirigida, tem um elenco competente e uma produção esmerada.
Essa sequência se revela um bom passatempo apesar de ser inferior ao filme original. Algumas coisas o impediram de ser melhor. Jason Momoa comprova que é mesmo um ator limitado e parece interpretar sempre o mesmo personagem. Certamente por causa da briga judicial em que esteve envolvida Amber Heard tem participação mínima. Já está virando um clichê pra lá de batido o vilão do filme anterior voltar como um provável herói da história. Quem quase acaba roubando a cena é o vilão Arraia Negra que ao contrário do filme anterior ocupa posição de destaque nessa sequência. Por fim tenho que falar dos efeitos visuais que em boa parte do tempo não achei convincentes. Mais um filme esquecível de super-herói que merece ser conferido pelos fãs do gênero como eu, mas sem grandes expectativas.
Um retrato cru e realista da violência urbana dos anos 90 que ainda se reflete na atualidade. O roteiro se notabiliza por não escolher lados não vitimizando nem a polícia e nem os marginais que protagonizam a história. Curiosamente esses têm os mesmos nomes dos seus intérpretes. Hubert Koundé me lembrou um pouco do astro Sidney Poitier. O filme tem bons trabalhos de montagem e fotografia e levou prêmio de melhor direção em Cannes.
Essa animação comemorativa dos 100 anos da Disney traz diversas referências às animações do estúdio o que inclui até os créditos finais. Consegue entreter, mas como boa parte das animações que a Disney lança hoje em dia não deixa grandes impressões depois que termina. Há certo exagero no número de sequências musicais. Mesmo que as canções sejam boas algumas delas acabam quebrando o ritmo do filme que traz até uma cena escatológica desnecessária. É tudo mais do mesmo. Eu continuo a ver tudo que a Disney faz, mas cada vez fico mais decepcionado com a falta de criatividade do estúdio que deixou de ser inovador há muito tempo.
O roteiro é bem escrito e o elenco é sem exceções excelente. Só o final achei um pouco confuso. De resto o filme funciona bem tanto como drama como comédia sendo até difícil classifica-lo como um ou outro gênero.
Difícil não se comover com a história desse documentário. Ela trata de uma realidade que quem não viveu tem grandes chances de viver algum dia. Mais do que falar sobre a evolução de uma doença degenerativa o filme retrata uma bela história de amor de um casal que enfrenta e supera todas as dificuldades para manter as suas memórias afetivas. A trilha sonora com belas canções latinas consegue tornar a experiência de ver o filme ainda mais emocionante.
Depois de ver o filme é que fui saber com tristeza que o protagonista Augusto Góngora faleceu em maio do ano passado devido a complicações do Alzheimer.
Por mais boas intenções que tenha a protagonista desse filme eu não consegui sentir nenhuma empatia por ela. Ela sempre toma atitudes impensadas e precipitadas e não sabe lidar com as consequências dos seus atos. A insegurança dela diante de cada obstáculo que vê pela frente chega a ser irritante. O filme acaba ganhando pontos pelo seu clima de tensão constante que é valorizado pelos bons trabalhos de montagem e trilha sonora. O final aberto é decepcionante.
Essa animação por vezes parece se estender mais do que o necessário em algumas situações e deixa um pouco a impressão de que a sua história renderia melhor em um curta ou um média-metragem. Mesmo assim ela ainda consegue divertir e comover com a sua bela história de amizade. A trilha sonora e as referências ao mundo real em que vivemos são atrações à parte.
Em um mundo com tantas nações há muitas realidades e acabamos não conhecendo muitas delas. Por isso sempre acho válido conhecer histórias como a desse documentário que retrata a luta pela democracia em Uganda que sofre há décadas com a opressão e a violência de uma ditadura militar. Algo que absurdamente alguns ainda defendem para o nosso país. Bobi Wine é uma personalidade digna de se admirar. Ele usa a música para defender o seu povo e depois decide dar um passo maior nessa missão colocando ele e os seus aliados em perigo constante. O trabalho musical de Bobi, por sinal, achei muito bom. É um história que infelizmente que se repete em vários lugares do mundo. O que me faz dar maior valor à liberdade que temos no nosso país.
Ao terminar de ver o filme ficou para mim o questionamento de que se Bobi Wine um dia chegar ao poder em Uganda não seguirá os passos do atual ditador Yoweri Museveni que também chegou ao poder combatendo a opressão do seu antecessor Idi Amin que foi retratado no filme "O último rei da Escócia" de 2006.
Curiosamente conheci o protagonista desse documentário no recente remake "A cor púrpura" onde ele interpreta um pequeno papel. Não conhecia nada do seu trabalho musical. Ou melhor, conhecia em parte já que ele foi um dos responsáveis pela trilha sonora de "Soul" da Pixar pela qual levou uma estatueta do Oscar. Agora ele concorre novamente por uma canção desse filme. É um documentário que na maior parte do tempo consegue manter o nosso interesse, embora deixe a sensação de ter faltado algo para ser melhor.
Mesmo que a ideia de mesclar ficção e documentário não seja exatamente nova aqui ela é bem usada. Embora o filme se perca um pouco em alguns momentos com algumas passagens que parecem desnecessárias. O destino de duas das filhas da protagonista é revelado aos poucos e confesso que acabou sendo algo que eu não imagina no início. Mesmo aos tropeços o filme consegue trazer à discussão temas importantes como o extremismo religioso e o empoderamento feminino.
Tenho que agradecer ao Oscar por me fazer conhecer esse filme. A sua história real é parecida com muitas outras que vimos antes, mas nem por isso deixa de despertar o nosso interesse. O bom trabalho de montagem impõe um ritmo dinâmico e a trilha sonora contribui muito para isso. Depois de ver o filme só lamento não achar na cidade onde moro os produtos com a marca Flamin’hot que vimos nele.
Esse remake em forma de musical é notadamente inferior à produção de 1985 dirigida por Steven Spielberg que para mim é um dos melhores trabalhos do diretor. As canções são boas, mas nem sempre combinam com a história que está sendo contada. Depois de uma cena triste, por exemplo, surge uma sequência musical alegre que destoa completamente do que acabamos de ver. Fantasia Barrino não tem metade do talento e do carisma de Whoopi Goldberg como a protagonista. Whoppi, por sinal, aparece em uma breve cena no início do filme. Em boa parte do tempo esse remake deixa a impressão de que não precisava ser feito. Não tem o apelo emocional do original, embora traga algumas boas sequências como a bela cena final.
O roteiro tem um enredo que peca pelo desenvolvimento confuso no início. Demora um pouco para sabermos quem são os verdadeiros heróis e vilões da história e ainda assim algumas situações parecem mal explicadas. As tensas e emocionantes cenas finais acabam sendo as melhores do filme. Os efeitos visuais que agora concorrem ao Oscar também merecem elogios. John David Washington mostra mais uma vez que não herdou o talento do pai. Sua atuação aqui não chega a ser ruim, mas ele não provoca a empatia necessária interpretando o protagonista. Só depois que o filme terminou é que eu fui entender que a criança-robô do filme é uma menina. Eu o tempo todo achando que era um menino. A jovem atriz acaba sendo uma das melhores coisas do filme com sua a comovente atuação.
O protagonista mesmo proferindo poucas palavras durante todo o filme consegue conquistar a nossa simpatia. Ele também conquista o nosso respeito ao encarar com responsabilidade e dignidade uma profissão que é considerada inferior para muitos. Não há nenhum grande acontecimento ou reviravolta na história e por isso muitas vezes o seu ritmo cai um pouco. Também faltou revelar mais sobre o protagonista já que o filme termina sem que saibamos quase nada sobre a sua vida pregressa. Esse é o tipo de obra que faz muito com pouco.
Já vi alguns documentários que revelam bastidores de uma guerra, mas poucos foram tão eficientes como esse. Tenso e angustiante do início ao fim. A narração nos insere no meio do conflito revelando o horror e o desespero sofridos pelos ucranianos. Impossível ficar indiferente à atual situação da Ucrânia depois de ver esse documentário.
O filme acabou não sendo a bomba que eu esperava, embora também esteja longe de ser uma obra prima. Historicamente parece discutível, as atuações do elenco não estão das mais inspiradas, mas considerando a longa duração do filme ele até que mantém um bom ritmo. Ridley Scott já fez coisa melhor como diretor, mas ainda consegue aqui entregar algumas grandes sequências de batalha como aquela ambientada na Rússia durante um rigoroso inverno.
Garra de Ferro
3.9 114Em primeiro lugar esse não é um filme de esporte e sim um drama e dos mais pesados. As lutas acontecem, mas acabam sendo um elemento secundário na história. Esta no início não parece muito promissora, mas acaba revelando diversas sequências de grande impacto emocional. Zac Efron para mim entregou o melhor trabalho da sua carreira até agora e o resto do elenco também não decepciona. A história real é impressionante
e não tem como não refletir sobre a maldição que recai sobre a família Von Erich. A conclusão que cheguei foi que nunca houve maldição e que todos os acontecimento trágicos foram provocados por decisões equivocadas dos seus membros. Entre tantos momentos comoventes destaco a cena em que os irmãos Von Erich falecidos se encontram e se abraçam logo após a morte de um deles.
O Intérprete
3.1 3O roteiro tem como base uma ideia promissora que acaba não sendo tão bem desenvolvida como poderia. Parte disso se deve ao fato do filme não se decidir no início entre o drama e a comédia. Acaba trazendo alguns momentos de reflexão sobre os horrores provocados pelos nazistas contra os judeus e é valorizado pelas boas atuações da dupla de protagonistas, ambos falecidos poucos anos após concluírem esse filme.
Pobres Criaturas
4.1 1,2K Assista AgoraDe início a história e a narrativa me causaram estranheza, mas á medida que a história avançava o meu interesse ia aumentando gradativamente até as cenas finais. O enredo para mim pareceu uma nova versão de Frankenstein como toque feminista. Tecnicamente o filme também impressiona com seus excelentes trabalhos de direção de arte, fotografia, maquiagem entre outros. O elenco não decepciona e nele se destaca Emma Stone em um dos papeis mais difíceis e complexos da sua carreira. Merecidamente o filme concorre agora a onze estatuetas do Oscar. Dessas eu só trocaria a indicação de melhor ator coadjuvante de Mark Ruffalo para Willen Dafoe. O primeiro está muito bem, mas o segundo para mim se destacou mais em cena.
Matar um Tigre
3.8 28 Assista AgoraMesmo que por vezes o seu ritmo ameace cair esse documentário acaba fazendo valer a experiência de vê-lo por trazer um importante registro da luta contra a opressão imposta às mulheres em um país culturalmente atrasado como a Índia. A forma como as mulheres são tratadas por lá chega a ser revoltante. O protagonista desse documentário e o seu amor inabalável pela filha acabam comprovando que nem sempre o meio em que vivemos irá determinar o nosso caráter.
Flores de Aço
3.7 133 Assista AgoraMesmo parecendo pouco original (da presença de Shirley MacLaine até situações parecidas me fizeram lembrar de "Laços de ternura" lançado poucos anos antes) o filme conseguiu me divertir e me emocionar em doses iguais. O elenco feminino é fabuloso e deste Julia Roberts teve uma indicação ao Oscar de melhor atriz coadjuvante.
Confusões à Italiana
3.8 4Das comédias mais divertidas feitas pelo cinema italiano que eu já vi. Totó está hilário como sempre à frente de um ótimo elenco.
Zona de Interesse
3.6 595 Assista AgoraGraças aos estupendos de trabalhos de direção, som e efeitos sonoros esse filme mostra os horrores sofridos pelos judeus causados pelos nazistas sem que visualmente não sejamos testemunhas de nada. Acabou sendo para mim um dos filmes mais angustiantes a tratar do seu tema. Difícil dizer o que é mais chocante. Se são os sons de gritos e tiros ouvidos do campo de concentração nazista ou se é a indiferença da família alemã que fica do outro lado do muro não se sensibilizando em nenhum momento pelo sofrimento do povo judeu.
O Prisioneiro de Zenda
3.6 4Eficiente mistura de drama, romance e aventura. Não vi ainda nenhuma das outras versões já feitas da mesma história, por isso não posso fazer comparações. Essa versão de 1937 não chega a ser algo espetacular, mas é bem dirigida, tem um elenco competente e uma produção esmerada.
Aquaman 2: O Reino Perdido
2.9 296 Assista AgoraEssa sequência se revela um bom passatempo apesar de ser inferior ao filme original. Algumas coisas o impediram de ser melhor. Jason Momoa comprova que é mesmo um ator limitado e parece interpretar sempre o mesmo personagem. Certamente por causa da briga judicial em que esteve envolvida Amber Heard tem participação mínima. Já está virando um clichê pra lá de batido o vilão do filme anterior voltar como um provável herói da história. Quem quase acaba roubando a cena é o vilão Arraia Negra que ao contrário do filme anterior ocupa posição de destaque nessa sequência. Por fim tenho que falar dos efeitos visuais que em boa parte do tempo não achei convincentes. Mais um filme esquecível de super-herói que merece ser conferido pelos fãs do gênero como eu, mas sem grandes expectativas.
O Ódio
4.2 316Um retrato cru e realista da violência urbana dos anos 90 que ainda se reflete na atualidade. O roteiro se notabiliza por não escolher lados não vitimizando nem a polícia e nem os marginais que protagonizam a história. Curiosamente esses têm os mesmos nomes dos seus intérpretes. Hubert Koundé me lembrou um pouco do astro Sidney Poitier. O filme tem bons trabalhos de montagem e fotografia e levou prêmio de melhor direção em Cannes.
Wish: O Poder dos Desejos
3.0 169 Assista AgoraEssa animação comemorativa dos 100 anos da Disney traz diversas referências às animações do estúdio o que inclui até os créditos finais. Consegue entreter, mas como boa parte das animações que a Disney lança hoje em dia não deixa grandes impressões depois que termina. Há certo exagero no número de sequências musicais. Mesmo que as canções sejam boas algumas delas acabam quebrando o ritmo do filme que traz até uma cena escatológica desnecessária. É tudo mais do mesmo. Eu continuo a ver tudo que a Disney faz, mas cada vez fico mais decepcionado com a falta de criatividade do estúdio que deixou de ser inovador há muito tempo.
Ficção Americana
3.8 375 Assista AgoraO roteiro é bem escrito e o elenco é sem exceções excelente. Só o final achei um pouco confuso. De resto o filme funciona bem tanto como drama como comédia sendo até difícil classifica-lo como um ou outro gênero.
A Memória Infinita
4.0 43Difícil não se comover com a história desse documentário. Ela trata de uma realidade que quem não viveu tem grandes chances de viver algum dia. Mais do que falar sobre a evolução de uma doença degenerativa o filme retrata uma bela história de amor de um casal que enfrenta e supera todas as dificuldades para manter as suas memórias afetivas. A trilha sonora com belas canções latinas consegue tornar a experiência de ver o filme ainda mais emocionante.
Depois de ver o filme é que fui saber com tristeza que o protagonista Augusto Góngora faleceu em maio do ano passado devido a complicações do Alzheimer.
A Sala dos Professores
3.9 139 Assista AgoraPor mais boas intenções que tenha a protagonista desse filme eu não consegui sentir nenhuma empatia por ela. Ela sempre toma atitudes impensadas e precipitadas e não sabe lidar com as consequências dos seus atos. A insegurança dela diante de cada obstáculo que vê pela frente chega a ser irritante. O filme acaba ganhando pontos pelo seu clima de tensão constante que é valorizado pelos bons trabalhos de montagem e trilha sonora. O final aberto é decepcionante.
Meu Amigo Robô
4.0 84Essa animação por vezes parece se estender mais do que o necessário em algumas situações e deixa um pouco a impressão de que a sua história renderia melhor em um curta ou um média-metragem. Mesmo assim ela ainda consegue divertir e comover com a sua bela história de amizade. A trilha sonora e as referências ao mundo real em que vivemos são atrações à parte.
Bobi Wine: O Presidente Do Povo
3.6 26Em um mundo com tantas nações há muitas realidades e acabamos não conhecendo muitas delas. Por isso sempre acho válido conhecer histórias como a desse documentário que retrata a luta pela democracia em Uganda que sofre há décadas com a opressão e a violência de uma ditadura militar. Algo que absurdamente alguns ainda defendem para o nosso país. Bobi Wine é uma personalidade digna de se admirar. Ele usa a música para defender o seu povo e depois decide dar um passo maior nessa missão colocando ele e os seus aliados em perigo constante. O trabalho musical de Bobi, por sinal, achei muito bom. É um história que infelizmente que se repete em vários lugares do mundo. O que me faz dar maior valor à liberdade que temos no nosso país.
Ao terminar de ver o filme ficou para mim o questionamento de que se Bobi Wine um dia chegar ao poder em Uganda não seguirá os passos do atual ditador Yoweri Museveni que também chegou ao poder combatendo a opressão do seu antecessor Idi Amin que foi retratado no filme "O último rei da Escócia" de 2006.
Jon Batiste: American Symphony
3.3 25Curiosamente conheci o protagonista desse documentário no recente remake "A cor púrpura" onde ele interpreta um pequeno papel. Não conhecia nada do seu trabalho musical. Ou melhor, conhecia em parte já que ele foi um dos responsáveis pela trilha sonora de "Soul" da Pixar pela qual levou uma estatueta do Oscar. Agora ele concorre novamente por uma canção desse filme. É um documentário que na maior parte do tempo consegue manter o nosso interesse, embora deixe a sensação de ter faltado algo para ser melhor.
As 4 Filhas de Olfa
3.8 35 Assista AgoraMesmo que a ideia de mesclar ficção e documentário não seja exatamente nova aqui ela é bem usada. Embora o filme se perca um pouco em alguns momentos com algumas passagens que parecem desnecessárias. O destino de duas das filhas da protagonista é revelado aos poucos e confesso que acabou sendo algo que eu não imagina no início. Mesmo aos tropeços o filme consegue trazer à discussão temas importantes como o extremismo religioso e o empoderamento feminino.
Flamin' Hot: O Sabor que Mudou a História
3.3 64 Assista AgoraTenho que agradecer ao Oscar por me fazer conhecer esse filme. A sua história real é parecida com muitas outras que vimos antes, mas nem por isso deixa de despertar o nosso interesse. O bom trabalho de montagem impõe um ritmo dinâmico e a trilha sonora contribui muito para isso. Depois de ver o filme só lamento não achar na cidade onde moro os produtos com a marca Flamin’hot que vimos nele.
A Cor Púrpura
3.5 102Esse remake em forma de musical é notadamente inferior à produção de 1985 dirigida por Steven Spielberg que para mim é um dos melhores trabalhos do diretor. As canções são boas, mas nem sempre combinam com a história que está sendo contada. Depois de uma cena triste, por exemplo, surge uma sequência musical alegre que destoa completamente do que acabamos de ver. Fantasia Barrino não tem metade do talento e do carisma de Whoopi Goldberg como a protagonista. Whoppi, por sinal, aparece em uma breve cena no início do filme. Em boa parte do tempo esse remake deixa a impressão de que não precisava ser feito. Não tem o apelo emocional do original, embora traga algumas boas sequências como a bela cena final.
Resistência
3.3 265 Assista AgoraO roteiro tem um enredo que peca pelo desenvolvimento confuso no início. Demora um pouco para sabermos quem são os verdadeiros heróis e vilões da história e ainda assim algumas situações parecem mal explicadas. As tensas e emocionantes cenas finais acabam sendo as melhores do filme. Os efeitos visuais que agora concorrem ao Oscar também merecem elogios. John David Washington mostra mais uma vez que não herdou o talento do pai. Sua atuação aqui não chega a ser ruim, mas ele não provoca a empatia necessária interpretando o protagonista. Só depois que o filme terminou é que eu fui entender que a criança-robô do filme é uma menina. Eu o tempo todo achando que era um menino. A jovem atriz acaba sendo uma das melhores coisas do filme com sua a comovente atuação.
Dias Perfeitos
4.2 281 Assista AgoraO protagonista mesmo proferindo poucas palavras durante todo o filme consegue conquistar a nossa simpatia. Ele também conquista o nosso respeito ao encarar com responsabilidade e dignidade uma profissão que é considerada inferior para muitos. Não há nenhum grande acontecimento ou reviravolta na história e por isso muitas vezes o seu ritmo cai um pouco. Também faltou revelar mais sobre o protagonista já que o filme termina sem que saibamos quase nada sobre a sua vida pregressa. Esse é o tipo de obra que faz muito com pouco.
20 Dias em Mariupol
3.9 57 Assista AgoraJá vi alguns documentários que revelam bastidores de uma guerra, mas poucos foram tão eficientes como esse. Tenso e angustiante do início ao fim. A narração nos insere no meio do conflito revelando o horror e o desespero sofridos pelos ucranianos. Impossível ficar indiferente à atual situação da Ucrânia depois de ver esse documentário.
Napoleão
3.1 323 Assista AgoraO filme acabou não sendo a bomba que eu esperava, embora também esteja longe de ser uma obra prima. Historicamente parece discutível, as atuações do elenco não estão das mais inspiradas, mas considerando a longa duração do filme ele até que mantém um bom ritmo. Ridley Scott já fez coisa melhor como diretor, mas ainda consegue aqui entregar algumas grandes sequências de batalha como aquela ambientada na Rússia durante um rigoroso inverno.