Só me lamentando por ter demorado tanto a ver esse filme. Filmaço!! Além de conter uma história estruturada de um jeito fantástico, o filme conta com uma abordagem incrível sobre a moralidade do homem, o bem e o mal na natureza humana e diversos outros aspectos filosóficos. Além disso, os aspectos técnicos do filme são sensacionais! Trilha sonora, direção, fotografia, tudo aqui encaixa perfeitamente, além de atuações incríveis (um pouco exagerada as vezes, mas isso é meio que normal do cinema oriental) Na minha opinião o filme só "peca" um pouco no final do seu último arco. A última luta, apesar de eu ter entendido o sentido, ficou estruturada de uma maneira estranha, meio que exagerada na hora de refletir o emocional dos personagens; o finalzinho do filme também não me agradou por completo, apesar de não ter desgostado. Mas isso representa muito pouco perto do quão majestosa é essa obra.
Em suma, uma pérola da história do cinema e filme obrigatório para todos os amantes da sétima arte. Essencial.
Aquele tipo de filme bem bacana de se assistir, com um humor gostoso e um retrato sincero de um dos momentos mais conturbados das nossas vidas: a adolescência. Cheio de bons personagens, diálogos criativos e interessantes, mas sem fugir da simplicidade do momento. É uma das obras mais honestas que já vi e remete ao que Jonh Hughes fez na década de 80. Bom passatempo e entretenimento. Acredito que não será imortalizado como algumas obras do diretor mencionado acima, mas vale a pena ser visto.
Filme apaixonante. É muito legal ver como uma geração tira sarro de outra. Galhofa, por vezes bizarro, engraçado e com um subtexto incrível e carregado de crítica social. Tudo isso envolto em uma capa de cafonice. Músicas e números musicais certeiros, personagens interessantes e tudo carregando uma fábula de transformação. Não é apenas uma obra-prima dos musicais mas também uma obra-prima do cinema. Essencial para todos os fãs de cinema.
Filme forte, impactante, não só pelo gore em si, mas também pelo tratamento social-psicológico que é dado ao suicídio. Tudo aqui é pesado e se contextualizarmos com a situação do Japão na época, o filme funciona ainda melhor. Obviamente temos aqui alguns exageros típicos do cinema oriental e até um "exagero" em relação ao tema, assim como algumas cenas de cunho mais onírico que podem dificultar o entendimento da trama. No mais é um filme essencial da filmografia japonesa e que todos deveriam pelo menos dá uma chance em algum momento da vida, entretanto não funciona como entretenimento. Tem que se está preparado para assisti-lo.
Não fui com muitas expectativas para esse filme e isso se deve ao fato de que eu sou fã das animações do universo Ghost in the shell. A animação de 1995 está com certeza entre as três melhores que vi na vida. Além disso gosto da sua continuação (Innocence), da série animada (Stand Alone Complex) e dos OVAs. Amo esse universo. Do filme, eu esperava uma aventura simples, rasa e expositiva. E foi isso que ele me deu. Diálogos altamente autoexplicativos, personagens sem carisma mas funcionais e roteiro raso e bem simples. Tudo isso é acompanhado por uma boa trilha sonora e um belo design de produção Para quem não viu as animações e não é um fã tão exigente de cinema, o filme cumpre sua função de entretenimento. Para quem, como eu, já amava previamente esse universo, não vá esperando muita coisa. A essência da animação está aqui, em doses homeopáticas, mas tá aqui. A função do filme foi cumprida, apresentar esse universo para as pessoas que não o conheciam.
Uma obra que a meu ver se perde ao tentar abarcar diversos gêneros e conceitos em si mesmo. Temos pelo menos umas três histórias contadas aqui que infelizmente não se completam, mas chegam a se sabotar. O filme fica arrastado, tendo alguns momentos que não fazem sentido e alguns arcos totalmente desnecessários. Como pontos positivos temos a atuação da Kristen Stewart (que surpresa!!). Ela está totalmente comprometida com a personagem e consegue passar com eficiência os sentimentos e pensamentos desta. O filme quando flerta com o suspense encontra seus melhores momentos. As cenas na casa totalmente escura e uma em um apartamento (com o uso incrível de mensagens no celular) são primorosas, mostrando o talento do diretor. Infelizmente isso corresponde em poucos momento da projeção, que é cheia de diálogos mal formulados e por vezes incoerentes, situações esdrúxulas que beiram o riso, uma abordagem até promissora mas que se revela extremamente rasa do espiritismo e o uso de alguns clichês nesse campo que dão nos nervos (copos e batidas para se comunicar). Uma obra que tinha um grande potencial mas que na minha opinião, fracassa em explorar a totalidade dele.
Pense em um filme que me decepcionou. Assim, não esperava muito, apenas uma diversão descerebrada, mas infelizmente achei o filme bem chato. Cheio de diálogos querendo dar camada a alguns personagens (e ver o Vin Diesel tentar atuar é sofrível) e momentos cômicos de vergonha alheia. Obviamente que tem boas cenas de ação, os carros voltaram a ter mais foco nesse filme (o que pra mim não é necessariamente uma coisa boa) e a interação The Rock e Statham é muito boa e esses atores tem um carisma gigante (destaque para as cenas de ação protagonizadas pelo Statham). A Charlize Theron é ótima mas o personagem dela tem a profundidade de uma folha de papel e o roteiro insiste em diálogos estúpidos entre ela e o personagem do Toretto. A meu ver ficou muito chato. Preferi muito mais o filme anterior que não se preocupava em querer manter o clima dramático e desenvolver nada, era só ação por ação (e tem uma cena de porrada entre o The Rock e o Jason Statham que já vale esse filme 8 inteiro)
É aquela preciosidade escondida na netflix, como diversas outras obras. Documentário muito emocionante e que mostra não só o amor de uma família na tentativa de superar um "problema", como o quanto as animações da Disney são poderosas. Tecnicamente também é uma obra fascinante, que nos leva ao passado de Owen através de registros de fitas vhs e as partes que não foram gravadas, são preenchidas com animações fantásticas. A narrativa também se desenvolve no presente, mostrando Owen na sua tentativa de se adaptar ao mundo convencional. E o discurso dele no final é uma das coisas mais lindas que já vi. Dica indispensável e que está lá esquecida na netflix.
É sempre bom entrar em contato com um cinema diferente de Hollywood e principalmente em um gênero dominado por este. Entretanto Guardians é um filme fraco, com uma estrutura narrativa completamente bagunçada e poucas cenas de ação funcionais. Alguns momentos funcionam bem, de modo isolado, mas no conjunto fica extremamente bagunçados e a introdução de diversos momentos de dramas para os personagens é feita da maneira mais pasteurizada possível. Diverte um pouco como entretenimento descompromissado mas passa longe de ser um bom filme.
Vergonha alheia. É o único modo que dá pra se definir esse filme. Nunca vi uma série de livros originar filmes tão ruins. Cenas ridículas, diálogos que beiram ao absurdo de tão patéticos e as cenas de sexo mais mal dirigidas que já vi (perde feio para os filmes "eróticos" do Cine privê). Um amontoado de firulas da direção que não servem para nada e uma cena extremamente longa do Christian Grey se exercitando. Ah e tem a cena do batom também, que é... indefinível. O que posso dizer de positivo dessa obra, é que ela me fez rir. As vezes parece não se levar tão a sério, o que é surpreendentemente um ponto positivo.
Um dos melhores documentários que já vi na vida! Do mesmo modo que falei para alguns filmes, o problema é ter poucas estrelas para avaliar esta obra-prima! Funciona não apenas como algo informativo, mas também nos conta uma história de uma maneira impecável. Além da história sobre o Sebastião Salgado, temos diversas informações sobre sua vida profissional e isso tudo acompanhado de fotografias tiradas por ele mesmo, além de algumas gravações e recheado de informações sobre o contexto social dos diversos momentos em que ele estava presente. Tudo encandeando de modo coeso e assim criando uma saga, uma jornada tanto sobre o homem Sebastião Salgado, quanto sobre a humanidade em si. E tudo isso feito pelo filho dele e dirigido pelo sensacional Win Wenders.
Obra de arte que todo fã de mídia cinematográfica deveria ver. Passei a enxergar o exercício da fotografia com outros olhos.
Filme bem inventivo e que conta com uma narrativa bem original (coisa que as obras do gênero precisam com urgência). É uma obra que incomoda, perturba, toda aquela contextualização bem pacata e normal que esconde algo "podre' por baixo. O filme entra por diversos subgêneros do terror, indo do psicológico até as vertentes mais gráficas. Gostei dos atores, da trama em si e do modo como a direção constrói o suspense com base na estranheza da situação. Com certeza é um filme fora do molde onde o gênero parece está acomodado. Entretanto, ao mesmo tempo que a obra me soou original, ela por vezes usa alguns artifícios bem clichés, situações muito previsíveis o que me fez achar o arco final do filme o mais problemático da película. No mais, acho que é uma obra que vale a pena ser conferida e que venha mais coisas assim do gênero. Esse terror sendo utilizado como uma metáfora, um símbolo para os problemas sociais (assim como Under the Shadow e The Babadook, que por sinal são muito bem mais sucedidos que Get Out) são sempre bem vindos.
Filme inesperadamente incrível! Tudo aqui se encaixa e a dor em determinado momento é palpável. A sinopse menospreza e muito a obra, mas eu entendo o porquê de ser assim. Atuações sensacionais, personagens muito humanos e uma trilha sonora fantástica (que eu escuto até hoje diga-se de passagem).
Uma pérola escondida e que merece muito ser vista. Ps: Prestem atenção nas letras das músicas, isso é essencial ;).
Park Chan-wook tá entrando na minha lista de diretores preferidos. Sempre trazendo algo novo em sua obra e quase sempre com uma abordagem única. A abordagem que ele traz da violência em OldBoy e do erotismo em A Criada, são preciosidades.
Temos aqui uma revisita aos filmes do gênero vampiro, mantendo algumas bases da mitologia clássica mas dando um toque da originalidade na forma como o vampirismo é encarado. Aqui se vê um grande simbolismo com as questões da fé, da dualidade entre a natureza pacífica de um padre e o instinto de sobrevivência. É muito interessante ver as artimanhas do protagonista para justificar suas atitudes depois da transformação e quando isso é contraposto pela perspectiva de outra personagem, o filme é elevado a outro patamar. Além disso, os aspectos técnicos do filme são incríveis, sendo caracterizados principalmente pela fotografia e o bom uso de uma trilha sonora bem interessante.
Entretanto, a meu ver, o filme é longo demais, carregando algumas gorduras principalmente quando o diretor tenta inserir diversos gêneros na mesma obra (temos toques de horror, drama, romance, surrealismo e etc...), além de ter aquele típico senso de humor estranho dos filme coreanos e algumas situações bem clichés. A vertente surrealista do filme, apesar de tecnicamente esplendorosa e de eu ter entendido a intenção dela, é bem exagerada e toma um tempo excessivo de projeção.
No mais, vale a pena ser conferido. Tem uma abordagem diferenciada de uma mitologia já bem batida e tem uma das cenas finais mais lindas que já vi em filmes.
Uma das minhas primeiras incursões no universo Austen ehehehe. Ótimo filme, com bons personagens e atuações excelentes nas quais todos parecem bem à vontade ao dar vida aos seus personagens. Uma direção inspirada e de bom gosto, com jogo de câmera excelente e enquadramentos que realçam e aproveitam tudo que a de melhor nos cenários (que são lindos!). A narrativa é recheada de ironia e de momentos que carregam sutilmente pesadas críticas a estrutura da sociedade da época, mas apesar de todos os pontos positivos, o roteiro (mesmo sendo uma adaptação) vem com alguns clichês (é estranho falar isso de um livro que praticamente popularizou esse tipo de recurso narrativo) e momentos bem novelescos (mas de boa qualidade diga-se de passagem). Mas o problema é comigo, essa estrutura quadrada e bem estabelecida para esse tipo de história me enjoa facilmente.
No mais, ótimo filme e entretenimento de qualidade.
Que pérola!! Clássico absoluto e me sinto envergonhado de ter conhecimento dele apenas por causa do remake que estreará em breve. Atuações afiadas (Clint e Geraldine com performances incríveis), história engajante, personagens interessantes, fotografia magnífica (com alguns planos com luz natural que são no mínimo fabulosos) e omentos de tensão incríveis. Temos momentos aqui bem polêmicos a meu ver e me pergunto como seriam encarados hoje pelo público cinéfilo. Na minha opinião o filme só envelheceu mal em alguns recursos narrativos que ele adota, mas fica justificado pela época.
Não sou exigente com filmes de monstros gigantes. Adoro o Godzilla de 2014 (que muita gente odeia), amo o king kong de 1933 e adoro Pacific Rim. Mas Kong me decepcionou. Tem momentos pura vergonha alheia (uma cena envolvendo espadas e máscara de gás), o diretor apela para técnicas cinematográficas bizarras e sem contexto (tem uns momentos de Slow Motion irritantes) e personagens horrorosos que só sabem soltar frases de impacto aleatórias e fazer piadas sem graça (um elenco tão bom mas horrivelmente aproveitado). As músicas do filme são ótimas (de Black Sabbath a Creedence) mas todas inseridas sem contexto e de forma bizarra. O filme quer forçar uma galhofa, mas só consegue ser ridículo (para ser uma boa galhofa, tem que ser orgânico). Além disso tudo, a noção de tamanho do Kong é desproporcional o filme inteiro. Tem horas que ele parece imenso, em outros momentos ele parece menor. É uma direção sem cuidado nenhum nesse aspecto. De coisa boa aqui, só a direção de fotografia e o Kong em si. Apesar da sua antropomorfização excessiva ter me incomodado um pouco, o bichão rende bons momentos em algumas cenas de combate e em outros momentos em que ele aparece.
Uma das grandes injustiças desse mundo é que Makoto Shinkai não é muito conhecido. Um dos grandes gênios do mundo das animações, responsável por obras-primas como "5 centímetros por segundo" e "O jardim das palavras", nessa obra ele traz tudo que o caracteriza. Animação belíssima, jogo de cores estonteante, músicas grudentas (no bom sentido), personagens marcantes e uma história empolgante e melancólica, sempre tratando sobre distância e em como os sentimentos tentam permanecer ao fluxo cruel e incessante do tempo. É uma obra de arte. Só não dou a nota máxima porque tive a impressão que nessa obra, ele quis soar mais acessível e um pouco mais pop, o que não é problema, mas isso faz com que a animação perca um pouco de impacto quando comprada com as melhores obras dele. Sem dúvidas a melhor animação de 2016, junto com a Tartaruga Vermelha.
O terror francês se caracteriza por aquela explosão visual violenta e uma das coisas que gostei em Livide, é a tentativa de manter os pés nessa essência mas explorando outros aspectos desse gênero tão rico. O filme consegue criar momentos de pura tensão e tem uma história até bacana fazendo boas referências a alguns gêneros, além de ter uma boa fotografia, uma trilha sonora interessante (apesar de presente demais em alguns momentos) e alguns momentos bem poéticos. Entretanto a construção dos personagens é bem deficiente, não tem como se importar com eles e conforme o filme passava, eu sentia apenas indiferença à cerca da situação deles. Apesar de eu ter gostado da ideia do filme tentar explorar outras vertentes do gênero, acho que ele faz de modo atropelado, onde temos uma pitada de cada coisa mas nada em sua plenitude, soando por vezes como um roteiro remendado.
Acho válida a experiência de ver a essa obra, mas se quiserem conhecer o terror francês, tem pedidas bem melhores por aí.
Uma comédia diferente e despretensiosa, que faz uma homenagem ao gênero de vampiros no cinema. Referências a Drácula, entrevista com vampiro, Nosferatus e até a boa e velha tirada de sarro com a saga Crespúsculo. O timing cômico do Taika Waititi é incrível (daí a minha sincera ansiedade para Thor Ragnarok). O filme não interrompe o seu ritmo para fazer uma piada com o intuito de fazer o público rir, mas a comédia está permeada na história, nas situações, o que a faz soar muito mais orgânica. Humor de alta qualidade e cheio de referências. Totalmente recomendado.
Excelente! É um daqueles casos de filme extremamente longo mas que não se torna cansativo. Ótimos personagens, ótimas atuações, um roteiro competente e um show na construção de diálogos e situações (aquela tirada de sarro com a Klu Klux Klan é uma das melhores sacadas da carreira do diretor). Diveras homenagem a um gênero marcanate do cinema, as cenas de troca de tiros são hiperestilizadas mas extremamente divertidas e a trilha sonora é impecável. Uma das pérolas da ótima filmografia do diretor
Eu não tinha grandes expectativas para esse filme, mas o fundo do poço é sempre mais embaixo pelo visto. Detestei esse filme. Esperava aquele tipo de obra de ação descompromissada mas que me contasse uma história bacana, mas infelizmente detestei quase todos os aspectos desse filme. De aspectos positivos só consigo destacar o figurino, alguns enquadramentos e movimentos de câmera, e acho que só.O visual do filme não é ruim mas quando usam o CGI, é podre. O resto é puro lamento e vergonha alheia.
Mina primeira experiência com esse eminente clássico diretor. Não há muito o que dizer sobre a perfeição dessa obra. Crítica social muito bem construída com pitadas de surrealismo e repleta de simbolismos. A cena final vai ficar na minha cabeça e ainda estou a "remoendo". Mas é como Kafka dizia em relação aos livros e agora eu ouso transferir para filmes, a obra só é relevante quando quebra aquele gelo que há em nós. Quano mexe com a gente de alguma maneira. Filme sensacional
O único problema é não ter mais estrelas nesse critério de nota do Filmow. Esse filme é o que define uma obra-prima. É o filme que conta a história de uma vida, personagens cativantes e juntamente com isso faz uma belíssima e comovente homenagem ao cinema. Lindo demais. E a trilha sonora do Ennio Morricone cai como a cereja de um bolo perfeito. Obra de arte esse filme!
Rashomon
4.4 301 Assista AgoraSó me lamentando por ter demorado tanto a ver esse filme. Filmaço!! Além de conter uma história estruturada de um jeito fantástico, o filme conta com uma abordagem incrível sobre a moralidade do homem, o bem e o mal na natureza humana e diversos outros aspectos filosóficos.
Além disso, os aspectos técnicos do filme são sensacionais! Trilha sonora, direção, fotografia, tudo aqui encaixa perfeitamente, além de atuações incríveis (um pouco exagerada as vezes, mas isso é meio que normal do cinema oriental)
Na minha opinião o filme só "peca" um pouco no final do seu último arco. A última luta, apesar de eu ter entendido o sentido, ficou estruturada de uma maneira estranha, meio que exagerada na hora de refletir o emocional dos personagens; o finalzinho do filme também não me agradou por completo, apesar de não ter desgostado. Mas isso representa muito pouco perto do quão majestosa é essa obra.
Em suma, uma pérola da história do cinema e filme obrigatório para todos os amantes da sétima arte. Essencial.
Quase 18
3.7 605 Assista AgoraAquele tipo de filme bem bacana de se assistir, com um humor gostoso e um retrato sincero de um dos momentos mais conturbados das nossas vidas: a adolescência. Cheio de bons personagens, diálogos criativos e interessantes, mas sem fugir da simplicidade do momento. É uma das obras mais honestas que já vi e remete ao que Jonh Hughes fez na década de 80.
Bom passatempo e entretenimento. Acredito que não será imortalizado como algumas obras do diretor mencionado acima, mas vale a pena ser visto.
Grease: Nos Tempos da Brilhantina
3.9 1,2K Assista AgoraFilme apaixonante. É muito legal ver como uma geração tira sarro de outra. Galhofa, por vezes bizarro, engraçado e com um subtexto incrível e carregado de crítica social. Tudo isso envolto em uma capa de cafonice. Músicas e números musicais certeiros, personagens interessantes e tudo carregando uma fábula de transformação.
Não é apenas uma obra-prima dos musicais mas também uma obra-prima do cinema. Essencial para todos os fãs de cinema.
O Pacto
3.2 265Filme forte, impactante, não só pelo gore em si, mas também pelo tratamento social-psicológico que é dado ao suicídio. Tudo aqui é pesado e se contextualizarmos com a situação do Japão na época, o filme funciona ainda melhor. Obviamente temos aqui alguns exageros típicos do cinema oriental e até um "exagero" em relação ao tema, assim como algumas cenas de cunho mais onírico que podem dificultar o entendimento da trama.
No mais é um filme essencial da filmografia japonesa e que todos deveriam pelo menos dá uma chance em algum momento da vida, entretanto não funciona como entretenimento. Tem que se está preparado para assisti-lo.
A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell
3.2 1,0K Assista AgoraNão fui com muitas expectativas para esse filme e isso se deve ao fato de que eu sou fã das animações do universo Ghost in the shell. A animação de 1995 está com certeza entre as três melhores que vi na vida. Além disso gosto da sua continuação (Innocence), da série animada (Stand Alone Complex) e dos OVAs. Amo esse universo.
Do filme, eu esperava uma aventura simples, rasa e expositiva. E foi isso que ele me deu. Diálogos altamente autoexplicativos, personagens sem carisma mas funcionais e roteiro raso e bem simples. Tudo isso é acompanhado por uma boa trilha sonora e um belo design de produção
Para quem não viu as animações e não é um fã tão exigente de cinema, o filme cumpre sua função de entretenimento. Para quem, como eu, já amava previamente esse universo, não vá esperando muita coisa. A essência da animação está aqui, em doses homeopáticas, mas tá aqui.
A função do filme foi cumprida, apresentar esse universo para as pessoas que não o conheciam.
Personal Shopper
3.1 384 Assista AgoraUma obra que a meu ver se perde ao tentar abarcar diversos gêneros e conceitos em si mesmo. Temos pelo menos umas três histórias contadas aqui que infelizmente não se completam, mas chegam a se sabotar. O filme fica arrastado, tendo alguns momentos que não fazem sentido e alguns arcos totalmente desnecessários.
Como pontos positivos temos a atuação da Kristen Stewart (que surpresa!!). Ela está totalmente comprometida com a personagem e consegue passar com eficiência os sentimentos e pensamentos desta. O filme quando flerta com o suspense encontra seus melhores momentos. As cenas na casa totalmente escura e uma em um apartamento (com o uso incrível de mensagens no celular) são primorosas, mostrando o talento do diretor.
Infelizmente isso corresponde em poucos momento da projeção, que é cheia de diálogos mal formulados e por vezes incoerentes, situações esdrúxulas que beiram o riso, uma abordagem até promissora mas que se revela extremamente rasa do espiritismo e o uso de alguns clichês nesse campo que dão nos nervos (copos e batidas para se comunicar).
Uma obra que tinha um grande potencial mas que na minha opinião, fracassa em explorar a totalidade dele.
Velozes e Furiosos 8
3.4 745 Assista AgoraPense em um filme que me decepcionou. Assim, não esperava muito, apenas uma diversão descerebrada, mas infelizmente achei o filme bem chato. Cheio de diálogos querendo dar camada a alguns personagens (e ver o Vin Diesel tentar atuar é sofrível) e momentos cômicos de vergonha alheia. Obviamente que tem boas cenas de ação, os carros voltaram a ter mais foco nesse filme (o que pra mim não é necessariamente uma coisa boa) e a interação The Rock e Statham é muito boa e esses atores tem um carisma gigante (destaque para as cenas de ação protagonizadas pelo Statham).
A Charlize Theron é ótima mas o personagem dela tem a profundidade de uma folha de papel e o roteiro insiste em diálogos estúpidos entre ela e o personagem do Toretto. A meu ver ficou muito chato.
Preferi muito mais o filme anterior que não se preocupava em querer manter o clima dramático e desenvolver nada, era só ação por ação (e tem uma cena de porrada entre o The Rock e o Jason Statham que já vale esse filme 8 inteiro)
Vida, Animada
3.9 59É aquela preciosidade escondida na netflix, como diversas outras obras. Documentário muito emocionante e que mostra não só o amor de uma família na tentativa de superar um "problema", como o quanto as animações da Disney são poderosas.
Tecnicamente também é uma obra fascinante, que nos leva ao passado de Owen através de registros de fitas vhs e as partes que não foram gravadas, são preenchidas com animações fantásticas. A narrativa também se desenvolve no presente, mostrando Owen na sua tentativa de se adaptar ao mundo convencional.
E o discurso dele no final é uma das coisas mais lindas que já vi.
Dica indispensável e que está lá esquecida na netflix.
Os Guardiões
2.1 271 Assista AgoraÉ sempre bom entrar em contato com um cinema diferente de Hollywood e principalmente em um gênero dominado por este. Entretanto Guardians é um filme fraco, com uma estrutura narrativa completamente bagunçada e poucas cenas de ação funcionais. Alguns momentos funcionam bem, de modo isolado, mas no conjunto fica extremamente bagunçados e a introdução de diversos momentos de dramas para os personagens é feita da maneira mais pasteurizada possível. Diverte um pouco como entretenimento descompromissado mas passa longe de ser um bom filme.
Cinquenta Tons Mais Escuros
2.5 762 Assista AgoraVergonha alheia. É o único modo que dá pra se definir esse filme. Nunca vi uma série de livros originar filmes tão ruins. Cenas ridículas, diálogos que beiram ao absurdo de tão patéticos e as cenas de sexo mais mal dirigidas que já vi (perde feio para os filmes "eróticos" do Cine privê). Um amontoado de firulas da direção que não servem para nada e uma cena extremamente longa do Christian Grey se exercitando. Ah e tem a cena do batom também, que é... indefinível.
O que posso dizer de positivo dessa obra, é que ela me fez rir. As vezes parece não se levar tão a sério, o que é surpreendentemente um ponto positivo.
De resto é uma perca de tempo irreparável..
O Sal da Terra
4.6 450 Assista AgoraUm dos melhores documentários que já vi na vida! Do mesmo modo que falei para alguns filmes, o problema é ter poucas estrelas para avaliar esta obra-prima! Funciona não apenas como algo informativo, mas também nos conta uma história de uma maneira impecável. Além da história sobre o Sebastião Salgado, temos diversas informações sobre sua vida profissional e isso tudo acompanhado de fotografias tiradas por ele mesmo, além de algumas gravações e recheado de informações sobre o contexto social dos diversos momentos em que ele estava presente.
Tudo encandeando de modo coeso e assim criando uma saga, uma jornada tanto sobre o homem Sebastião Salgado, quanto sobre a humanidade em si.
E tudo isso feito pelo filho dele e dirigido pelo sensacional Win Wenders.
Obra de arte que todo fã de mídia cinematográfica deveria ver. Passei a enxergar o exercício da fotografia com outros olhos.
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraFilme bem inventivo e que conta com uma narrativa bem original (coisa que as obras do gênero precisam com urgência). É uma obra que incomoda, perturba, toda aquela contextualização bem pacata e normal que esconde algo "podre' por baixo. O filme entra por diversos subgêneros do terror, indo do psicológico até as vertentes mais gráficas.
Gostei dos atores, da trama em si e do modo como a direção constrói o suspense com base na estranheza da situação. Com certeza é um filme fora do molde onde o gênero parece está acomodado.
Entretanto, ao mesmo tempo que a obra me soou original, ela por vezes usa alguns artifícios bem clichés, situações muito previsíveis o que me fez achar o arco final do filme o mais problemático da película.
No mais, acho que é uma obra que vale a pena ser conferida e que venha mais coisas assim do gênero. Esse terror sendo utilizado como uma metáfora, um símbolo para os problemas sociais (assim como Under the Shadow e The Babadook, que por sinal são muito bem mais sucedidos que Get Out) são sempre bem vindos.
Força Para Viver
4.1 263 Assista AgoraFilme inesperadamente incrível! Tudo aqui se encaixa e a dor em determinado momento é palpável. A sinopse menospreza e muito a obra, mas eu entendo o porquê de ser assim. Atuações sensacionais, personagens muito humanos e uma trilha sonora fantástica (que eu escuto até hoje diga-se de passagem).
Uma pérola escondida e que merece muito ser vista.
Ps: Prestem atenção nas letras das músicas, isso é essencial ;).
Sede de Sangue
3.7 338Park Chan-wook tá entrando na minha lista de diretores preferidos. Sempre trazendo algo novo em sua obra e quase sempre com uma abordagem única. A abordagem que ele traz da violência em OldBoy e do erotismo em A Criada, são preciosidades.
Temos aqui uma revisita aos filmes do gênero vampiro, mantendo algumas bases da mitologia clássica mas dando um toque da originalidade na forma como o vampirismo é encarado. Aqui se vê um grande simbolismo com as questões da fé, da dualidade entre a natureza pacífica de um padre e o instinto de sobrevivência. É muito interessante ver as artimanhas do protagonista para justificar suas atitudes depois da transformação e quando isso é contraposto pela perspectiva de outra personagem, o filme é elevado a outro patamar. Além disso, os aspectos técnicos do filme são incríveis, sendo caracterizados principalmente pela fotografia e o bom uso de uma trilha sonora bem interessante.
Entretanto, a meu ver, o filme é longo demais, carregando algumas gorduras principalmente quando o diretor tenta inserir diversos gêneros na mesma obra (temos toques de horror, drama, romance, surrealismo e etc...), além de ter aquele típico senso de humor estranho dos filme coreanos e algumas situações bem clichés. A vertente surrealista do filme, apesar de tecnicamente esplendorosa e de eu ter entendido a intenção dela, é bem exagerada e toma um tempo excessivo de projeção.
No mais, vale a pena ser conferido. Tem uma abordagem diferenciada de uma mitologia já bem batida e tem uma das cenas finais mais lindas que já vi em filmes.
Orgulho e Preconceito
4.2 2,8K Assista AgoraUma das minhas primeiras incursões no universo Austen ehehehe. Ótimo filme, com bons personagens e atuações excelentes nas quais todos parecem bem à vontade ao dar vida aos seus personagens. Uma direção inspirada e de bom gosto, com jogo de câmera excelente e enquadramentos que realçam e aproveitam tudo que a de melhor nos cenários (que são lindos!). A narrativa é recheada de ironia e de momentos que carregam sutilmente pesadas críticas a estrutura da sociedade da época, mas apesar de todos os pontos positivos, o roteiro (mesmo sendo uma adaptação) vem com alguns clichês (é estranho falar isso de um livro que praticamente popularizou esse tipo de recurso narrativo) e momentos bem novelescos (mas de boa qualidade diga-se de passagem). Mas o problema é comigo, essa estrutura quadrada e bem estabelecida para esse tipo de história me enjoa facilmente.
No mais, ótimo filme e entretenimento de qualidade.
O Estranho Que Nós Amamos
3.9 131 Assista AgoraQue pérola!! Clássico absoluto e me sinto envergonhado de ter conhecimento dele apenas por causa do remake que estreará em breve. Atuações afiadas (Clint e Geraldine com performances incríveis), história engajante, personagens interessantes, fotografia magnífica (com alguns planos com luz natural que são no mínimo fabulosos) e omentos de tensão incríveis. Temos momentos aqui bem polêmicos a meu ver e me pergunto como seriam encarados hoje pelo público cinéfilo. Na minha opinião o filme só envelheceu mal em alguns recursos narrativos que ele adota, mas fica justificado pela época.
Kong: A Ilha da Caveira
3.3 1,2K Assista AgoraNão sou exigente com filmes de monstros gigantes. Adoro o Godzilla de 2014 (que muita gente odeia), amo o king kong de 1933 e adoro Pacific Rim. Mas Kong me decepcionou. Tem momentos pura vergonha alheia (uma cena envolvendo espadas e máscara de gás), o diretor apela para técnicas cinematográficas bizarras e sem contexto (tem uns momentos de Slow Motion irritantes) e personagens horrorosos que só sabem soltar frases de impacto aleatórias e fazer piadas sem graça (um elenco tão bom mas horrivelmente aproveitado). As músicas do filme são ótimas (de Black Sabbath a Creedence) mas todas inseridas sem contexto e de forma bizarra. O filme quer forçar uma galhofa, mas só consegue ser ridículo (para ser uma boa galhofa, tem que ser orgânico). Além disso tudo, a noção de tamanho do Kong é desproporcional o filme inteiro. Tem horas que ele parece imenso, em outros momentos ele parece menor. É uma direção sem cuidado nenhum nesse aspecto.
De coisa boa aqui, só a direção de fotografia e o Kong em si. Apesar da sua antropomorfização excessiva ter me incomodado um pouco, o bichão rende bons momentos em algumas cenas de combate e em outros momentos em que ele aparece.
Seu Nome
4.5 1,4K Assista AgoraUma das grandes injustiças desse mundo é que Makoto Shinkai não é muito conhecido. Um dos grandes gênios do mundo das animações, responsável por obras-primas como "5 centímetros por segundo" e "O jardim das palavras", nessa obra ele traz tudo que o caracteriza. Animação belíssima, jogo de cores estonteante, músicas grudentas (no bom sentido), personagens marcantes e uma história empolgante e melancólica, sempre tratando sobre distância e em como os sentimentos tentam permanecer ao fluxo cruel e incessante do tempo. É uma obra de arte. Só não dou a nota máxima porque tive a impressão que nessa obra, ele quis soar mais acessível e um pouco mais pop, o que não é problema, mas isso faz com que a animação perca um pouco de impacto quando comprada com as melhores obras dele. Sem dúvidas a melhor animação de 2016, junto com a Tartaruga Vermelha.
Livid
2.7 191O terror francês se caracteriza por aquela explosão visual violenta e uma das coisas que gostei em Livide, é a tentativa de manter os pés nessa essência mas explorando outros aspectos desse gênero tão rico. O filme consegue criar momentos de pura tensão e tem uma história até bacana fazendo boas referências a alguns gêneros, além de ter uma boa fotografia, uma trilha sonora interessante (apesar de presente demais em alguns momentos) e alguns momentos bem poéticos.
Entretanto a construção dos personagens é bem deficiente, não tem como se importar com eles e conforme o filme passava, eu sentia apenas indiferença à cerca da situação deles. Apesar de eu ter gostado da ideia do filme tentar explorar outras vertentes do gênero, acho que ele faz de modo atropelado, onde temos uma pitada de cada coisa mas nada em sua plenitude, soando por vezes como um roteiro remendado.
Acho válida a experiência de ver a essa obra, mas se quiserem conhecer o terror francês, tem pedidas bem melhores por aí.
O Que Fazemos nas Sombras
4.0 663 Assista AgoraUma comédia diferente e despretensiosa, que faz uma homenagem ao gênero de vampiros no cinema. Referências a Drácula, entrevista com vampiro, Nosferatus e até a boa e velha tirada de sarro com a saga Crespúsculo. O timing cômico do Taika Waititi é incrível (daí a minha sincera ansiedade para Thor Ragnarok). O filme não interrompe o seu ritmo para fazer uma piada com o intuito de fazer o público rir, mas a comédia está permeada na história, nas situações, o que a faz soar muito mais orgânica. Humor de alta qualidade e cheio de referências. Totalmente recomendado.
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraExcelente! É um daqueles casos de filme extremamente longo mas que não se torna cansativo. Ótimos personagens, ótimas atuações, um roteiro competente e um show na construção de diálogos e situações (aquela tirada de sarro com a Klu Klux Klan é uma das melhores sacadas da carreira do diretor). Diveras homenagem a um gênero marcanate do cinema, as cenas de troca de tiros são hiperestilizadas mas extremamente divertidas e a trilha sonora é impecável. Uma das pérolas da ótima filmografia do diretor
A Grande Muralha
2.9 583 Assista AgoraEu não tinha grandes expectativas para esse filme, mas o fundo do poço é sempre mais embaixo pelo visto. Detestei esse filme. Esperava aquele tipo de obra de ação descompromissada mas que me contasse uma história bacana, mas infelizmente detestei quase todos os aspectos desse filme. De aspectos positivos só consigo destacar o figurino, alguns enquadramentos e movimentos de câmera, e acho que só.O visual do filme não é ruim mas quando usam o CGI, é podre. O resto é puro lamento e vergonha alheia.
O Anjo Exterminador
4.3 376 Assista AgoraMina primeira experiência com esse eminente clássico diretor. Não há muito o que dizer sobre a perfeição dessa obra. Crítica social muito bem construída com pitadas de surrealismo e repleta de simbolismos. A cena final vai ficar na minha cabeça e ainda estou a "remoendo". Mas é como Kafka dizia em relação aos livros e agora eu ouso transferir para filmes, a obra só é relevante quando quebra aquele gelo que há em nós. Quano mexe com a gente de alguma maneira. Filme sensacional
Cinema Paradiso
4.5 1,4K Assista AgoraO único problema é não ter mais estrelas nesse critério de nota do Filmow. Esse filme é o que define uma obra-prima. É o filme que conta a história de uma vida, personagens cativantes e juntamente com isso faz uma belíssima e comovente homenagem ao cinema. Lindo demais. E a trilha sonora do Ennio Morricone cai como a cereja de um bolo perfeito. Obra de arte esse filme!