No filme Prometheus de 2012, existe um diálogo entre o Android David e o Engenheiro que estava na Nave, porém essa conversa não é legendada e o público ficou sem o seu total entendimento.
Entretanto, o roteiro de Prometheus foi postado na internet há alguns anos, e nele é mostrado o que David perguntou ao engenheiro. A conversa é basicamente essa:
David indaga o alienígena sobre: Por que eles queriam destruir a humanidade?
que seu povo tentou espalhar vida por várias partes do universo, mas foram pouquíssimos planetas onde o experimento realmente funcionou; a Terra foi um deles. No entanto, os humanos se transformaram em uma experiência que não deu certo, uma raça auto destrutiva que se mata mutuamente, por isso ele foi enviado para destruir esse experimento.
David questiona: Por que eles não ensinaram os humanos a viver em paz? Por que não deram uma direção para a humanidade?
O Engenheiro responde que eles tentaram, que há muitos anos atrás eles criaram e enviaram um homem à Terra para ensinar os humanos, mas ele foi morto por eles.
Dúvida" (2008) é um drama dirigido por John Patrick Shanley, que também roteirizou o filme baseado em sua premiada peça teatral.
O ano é 1964, e os ventos da mudança giram em torno de St. Escola Católica Nicholas no Bronx. Irmã Aloysius Beauvier (Meryl Streep), a severa e tradicional diretora, vê seu mundo desafiado pela chegada do primeiro aluno negro da escola, Donald Miller, e do carismático novo padre, Brendan Flynn (Philip Seymour Hoffman).
Irmã James (Amy Adams), uma professora jovem e idealista, confidencia à irmã Aloysius sobre suas preocupações em relação à proximidade aparentemente inadequada do padre Flynn com Donald. Isto desencadeia uma cadeia de eventos e à medida que a Irmã Aloysius fica cada vez mais desconfiada dos motivos do Padre Flynn, acreditando que ele pode estar a ter um comportamento inadequado com o garoto.
Apesar da falta de provas concretas, a Irmã Aloysius embarca numa cruzada pessoal para expor o Padre Flynn. Ela tenta coletar o máximo de informações e influenciar outras pessoas em sua perspectiva, incluindo a irmã James e a Madre Superiora.
Além de tentar alertar a mãe do menino, Mrs. Miller (Viola Davis). No entanto, os seus métodos e a sua convicção inabalável levantam questões sobre as suas próprias motivações e criam uma atmosfera tensa e dividida na comunidade escolar.
Dúvida explora temas de suspeita, fé, autoridade e as complexidades da natureza humana. Além de possíveis acobertamentos de abusos infantis na igreja católica.
Ele investiga a ambiguidade moral da situação, deixando o público lutando com a questão da culpa ou da inocência sem uma resposta definitiva.
A própria Warner confirmou o prejuízo cinematográfico, mais uma vez cinematográfico, o filme teve um orçamento de 250 milhões mais 170 milhões de marketing, 420 milhões no total. Só para se pagar o filme precisava arrecadar 950 milhões do dólares, e esse valor não é lucro, é o valor apenas para cobrir todos os custos, o filme arrecadou 873 milhões de dólares. E sim, deu prejuízo.
Era para ser um filme sensacional, todos estavam esperando por ele, mas tiveram a ideia de fazer muito diferente dos quadrinhos o que tirou totalmente o hype e a vontade de assistir novamente. A própria morte do superman que nos quadrinhos foi uma coisa épica, foi transformada num motivo qualquer e banal.
Um jovem soldado holandês enviado para suprimir os esforços de independência pós-Segunda Guerra Mundial na colônia holandesa da Indonésia se vê dividido entre o dever e a consciência quando se junta a um esquadrão de elite cada vez mais implacável.
Battlefield Earth (EUA) // A Reconquista (BR)" (2000)
Battlefield Earth é uma verdadeira catástrofe cinematográfica que falha em quase todos os aspectos. Desde sua trama incoerente até os efeitos especiais, no mínimo, datados para a época, nestes meus anos de cinéfilo, eu já assisti muitos filmes ruins, mas "A Reconquista" está em uma prateleira superior. É difícil dizer que algum filme é uma falha completa, até porque gosto é algo muito peculiar, mas, sem dúvidas, para mim, basicamente nada se salva nesse projeto.
A adaptação da obra de L. Ron Hubbard se você não tem ideia de quem é essa pessoa, ele é escritor e empresário, porém é mais conhecido por ser o fundador da controversa religião da "Cientologia".
O filme é marcado por diálogos absurdos, atuações exageradas e uma direção que carece de qualquer coerência. A escolha estilística questionável do diretor Roger Christian apenas acentua o desastre visual que é este filme. Existem por todo o filme tomadas em ângulo confusos, diálogos rasos mas longos, tentando sempre parecer algo complexo.
Os alienigenas são cafonamentes representados e os cenários toscos contribuem para uma experiência visual que é mais desconcertante do que envolvente.
Além disso, a falta de química entre os membros do elenco principal, é evidente, prejudicando ainda mais a credibilidade da narrativa. Falando no elenco, o protagonista é o ator "Barry Pepper" o soldado atirador "Daniel Jackson" de 'O Resgate do soldado Ryan' entre outros filmes, é nítido o esforço do ator para entregar algo bom, mas ele é extremamente limitado, por um roteiro simplesmente horrível.
O antagonista é nada mais nada menos que "Jhon Travolta" em um dos piores papéis de sua carreira.
Uma curiosidade sobre (A Reconquista) é que Travolta já procurava adaptar o romance de 1982 de L. Ron Hubbard por muito tempo. Porém os estúdios nunca quiseram financiar o projeto devido a preocupações com o roteiro e a ligação de Hubbard com a Cientologia, sendo Travolta uma das celebridades devotas mais conhecidas da misteriosa religião (Sim,Tom Cruise não é o único), nas palavras do ator, ele se sentia na obrigação de dar vida a essa história tão "fascinante".
Embora existam algumas alusões alegóricas a pontos de vista políticos no romance do escritor, é seguro assumir que esses estúdios simplesmente não queriam produzir um roteiro tão horrível, e no final das contas eles tinham razão.
A Reconquista é um exemplo clássico de como uma adaptação, pode descarrilar completamente, resultando em um produto final que é não apenas decepcionante, mas também chega a ser difícil de assistir.
A rivalidade entre EUA e Rússia sempre rendeu um bom material para o cinema. De Hitchcock a Kubrick, grandes diretores já se debruçaram sobre o tema, seja para criar filmes de espionagem, seja para sátiras políticas. A rixa entre os dois países permanece atual, sendo retratada recentemente em filmes como Atômica (2017), Operação Red Sparrow (2018) e o mais recente Anna: o Perigo Tem Nome.
Focado na vida de Anna Poliatova (Sasha Luss), o longa aborda todo o conhecido universo de missões confidenciais, viagens internacionais e tramas de investigação. Anna é uma espiã do governo russo, recrutada para trabalhar por cinco anos em uma divisão da ultrassecreta KGB. Nesse período, ela reporta seu progresso a Olga (Helen Mirren) e estabelece conexões com o russo Alex Tchenkov (Luke Evans) e o americano Lenny Miller (Cillian Murphy).
Logo no início, o roteiro desenvolve a história de maneira padrão. Vemos leves cenas de ação intercaladas por sequências do dia a dia de Anna. Assim como a protagonista atesta, tudo se movimenta muito rápido. A estrutura se torna interessante ao apresentar uma descontinuidade temporal. A cada 20 ou 30 minutos o filme passa por um flashback ou flashforward, gerando pontos de virada da narrativa a partir deles. Contudo, por ser usado com frequência, o recurso se torna cansativo.
A trama também possui alguns red hearings levando o público por uma direção e, ao chegar no ápice da cena, apresentando uma resolução diferente do esperado. Até mesmo quando entrega o que se aguarda, isso acontece num momento diferente do convencional.
O melhor exemplo aqui é a cena de Anna e Lenny no armário do bangalô. Apesar da tensão criada pela situação, o desfecho é diferente do que o público imagina, pelo menos naquele momento. Tais questões mostram o domínio que o diretor e roteirista Luc Besson tem sobre as convenções de gênero e as expectativas da plateia.
Anna: O Perigo Tem Nome difere também na construção da protagonista. Ela não é apenas uma fria máquina de matar que pula de um trabalho para outro. Anna possui um lado humano que anseia por uma vida normal. Some-se a isso o fato de vermos pessoas falando russo na Rússia e o longo processo de infiltração de um espião para concluir uma missão e temos um filme que agrada o expectador por seu tom realista.
Outro fator que colabora para isso é a atuação de Helen Mirren. A veterana faz boas escolhas e parece confortável no papel da durona Olga. Muito de sua experiência auxilia na performance de Sasha Luss. A novata, que debuta como protagonista, aparece bem em algumas sequências difíceis, principalmente quando contracenadas com Helen. Entretanto, em outros momentos está um tanto inexpressiva. Mesmo que essa seja uma caraterística de Anna, falta requinte no trabalho da atriz.
Falta também um toque de criatividade. A narrativa é semelhante à de filmes recentes e não chega a surpreender. Comparando com Operação Red Sparrow, por exemplo, em ambos os filmes temos espiãs russas treinadas por um órgão de inteligência para se infiltrarem em governos estrangeiros e adquirirem informações privilegiadas. Anna e Dominika (Jennifer Lawrence) são armas letais que acabam na mira da própria nação enquanto vivem paixões tórridas. Nada de novo até então.
Nem mesmo as reviravoltas do roteiro que, mesmo interessantes, não são suficientes para fazê-lo superar a média. Anna: O Perigo Tem Nome é um filme honesto de espionagem. Uma diversão justa que consegue distrair o público já acostumado com o gênero. Não espere um Hitchcock ou um Kubrick, mas sim o que ele é, um Besson. Uma obra que vale ser vista, porém sem grandes expectativas.
‘Bob Marley: One Love’ não consegue abarcar o poder e a complexidade do rei do reggae.
Ao longo de 'Bob Marley: One Love', cinebiografia do cantor jamaicano, falta uma abordagem mais profunda sobre as posições políticas do artista, sua dimensão humana, sua música e religião.
Bob Marley nasceu em 1945, filho de uma mãe negra de 18 anos e de um homem branco muito mais velho, que não teve envolvimento com ele. Cresceu na pobreza e, muitas vezes, dormia no chão frio. Aos 17 anos, após cinco anos em Trench Town, região pobre de Kingston, capital da Jamaica, ele gravou sua primeira música. Tornou-se, em pouco tempo, um grande nome local do reggae
Marley, nos anos que se seguiram, virou não apenas um ícone desse gênero musical, do rastafarianismo e da Jamaica, mas também da revolução, da resistência e da paz. Seu legado musical, com canções como “Redemption Song”, “No Woman No Cry”, “War”, “Trench Town Rock”, “Get Up Stand Up”, “Lively Up Yourself” e “One Love People Get Ready”, só cresceu com o tempo.
Bob Marley: One Love, dirigido por Reinaldo Marcus Green, de King Richard: Criando Campeãs, tenta capturar a essência de Marley, focando em sua consciência política e em detalhes da vida. No entanto, apesar dos esforços, o filme não consegue abarcar completamente o poder e a complexidade de Marley. Vai pouco além do mito, do que já se sabe.
‘One Love’: flashbacks clichês
A trama do filme abrange os anos de 1976 a 1978: Marley, já uma figura política importante na Jamaica, planeja um concerto para promover a união e deter a violência causada por dois líderes políticos em conflito. Somos rapidamente apresentados à sua extensa família, a esposa Rita, seu empresário Don Taylor e alguns itegrantes dos Wailers, sua banda de apoio.
A vida do cantor, constantemente ameaçada, é mostrada em um complexo cercado por muros altos e homens armados, o que nunca é explicado muito bem. No entanto, além desses detalhes superficiais, pouco mais é explorado sobre o cantor, exceto seu amor por corridas e futebol.
A narrativa do filme é repleta de flashbacks clichês que tentam explicar rapidamente a infância difícil de Marley, seu relacionamento com Rita e o início da carreira dos Wailers. Essas cenas, combinadas com a iluminação exageradamente melodramática e as cenas banais no estúdio de gravação, contribuem para uma representação superficial e desinteressante da vida do artista.
Ao longo do filme, falta uma abordagem mais profunda sobre a visão política de Marley, sua religião ou mesmo a respeito do reggae como expressão cultural. Em vez disso, Green opta por mostrar os personagens com perucas ruins e diálogos previsíveis, enquanto as músicas marcantes de Marley são relegadas a segundo plano em situações muito banais. São meramente ilustrativas.
A interpretação de Ben Kingsley-Adir como Marley é notável pela voz, pelo sotaque jamaicano, mas não captura a dinâmica física e a velocidade carismática do verdadeiro Marley em cena. O filme se concentra no período após um tiroteio em 1976 que feriu Marley, mostrando-o mais reflexivo em exílio autoimposto em Londres, durante sua turnê pela Europa, a gravação do álbum clássico Exodus, de 1977, até o cantor receber o diagnóstico de um melanoma (câncer de pele), que o mataria anos mais tarde.
Embora tente retratar um Marley mais reservado, o filme luta para criar um retrato coeso, mas não dá conta disso e fica apenas na superfície.
One Love destaca a vida comunitária de Marley, porém falha em desenvolver outros personagens de forma vívida, mais pulsante, como os músicos Peter Tosh e Bunny Wailer, ou mesmo a mulher do cantor, Rita Marley. Apesar de o filme ter alguns poucos momentos de brilho, em geral, não consegue capturar completamente a energia e a transcendência que Marley representava fora do palco.
‘How to Have Sex’ é uma comédia tensa que debate consentimento sexual.
Longa de estreia de Molly Manning Walker, 'How to Have Sex' é um surpreendente tratado sobre prazer e abuso entre a geração Z.
Quem cresceu nos anos 1980 deve lembrar de um gênero bastante frequente no cinema eram os “filmes de virgindade”, obras (quase sempre comédias com leves tons dramáticos) que retratavam a passagem para a vida adulta por meio da descoberta do sexo. Estão aí Porky’s, de 1981, e O Último Americano Virgem, de 1982, para provar. Mais de quarenta anos depois, o gênero, de certa forma, segue existindo. Só que outras discussões se tornaram incontornáveis quando se trata do tema, como o consentimento nas relações sexuais, sobretudo entre homens e mulheres. É aproveitando este mote que surge um filme bastante provocador: How to Have Sex, longa-metragem de estreia da diretora britânica Molly Manning Walker, de apenas 30 anos.
Vencedor do Un Certain Regard, a principal mostra paralela do Festival de Cannes, How to Have Sex é uma espécie de surpresa, capaz de enganar os que o decifrarem inicialmente como mais um filme divertido sobre bebedeira e vida juvenil (a série American Pie, iniciada em 1999, seria um bom exemplo deste estilo). Isto porque o tom festivo em sua superfície vai dando espaço, aos poucos, para uma obra repleta de camadas.
E quase todas elas estão centradas na personagem principal, a jovem Tara (a excelente Mia McKenna-Bruce), de apenas 16 anos (na vida real, a atriz tem 26). Depois do fim das aulas, ela vai, junto de suas duas melhores amigas – a descolada Em (Enva Lewis) e a ousada Skye (Lara Peake) curtir um final de semana enquanto aguardam o resultado do vestibular. Elas se direcionam a uma espécie de festival para adolescentes, aos moldes das competições esportivas comuns entre as universidades brasileiras.
O resort fica em Creta, na Grécia, e as três estão empolgadíssimas para alguns dias de pouco sono, muita bebida e, claro, muito sexo. Mas a delicada Tara, diferente de suas amigas, é virgem. Ela carrega consigo a vontade de usar esta oportunidade para se “livrar” desse problema – ainda que fique pouco claro se este é um desejo genuíno ou uma pressão social. Contudo, o processo de curtir “o melhor fim de semana de todos” terá algo de tortuoso.
Virgindade e consentimento entre a geração Z
Uma das belezas do filme de Molly Manning Walker é que o foco está no feminino, algo bastante incomum nos filmes deste estilo. O que How to Have Sex nos entrega é o olhar das mulheres quando inseridas neste contexto de “vida louca”, com o cuidado de não homogeneizar a experiência em um consenso, já que as três amigas vivem coisas totalmente diferentes.
Mas estamos entregues sobretudo ao que acontece com Tara, e às dificuldades de ser mulher em pleno 2024, embora o debate já tenha avançado enormemente. Vale lembrar que o foco é a geração Z, supostamente a mais antenada e esclarecida, mas, quando se pensa em hedonismo, talvez os limites possam ser ultrapassados de forma mais fácil.
É interessante notar as sutilezas do roteiro. Embora Tara pareça interessar por um moço engraçado, mas aparentemente menos popular e mais pobreShaun Thomas), há uma sugestão que ela se relacione com Paddy (Samuel Bottomley), mais bonitão e – talvez por isso – pouco sensível. Todos estão entregues à obrigatoriedade de aproveitar o máximo, e a virgindade de uma menina de 16 anos certamente não será uma preocupação dos meninos.
Vai se tornando claro que as noções sobre o que é tesão e o que é abuso são bem pouco estabelecidas entre esse jovens. Mas a riqueza do filme é que tudo isso nos é entregue por meio de uma belíssima direção de fotografia e por uma performance absolutamente arrebatadora de Mia McKenna-Bruce. A jovem atriz consegue levar a audiência para dentro de um filme que explicita as dores e as delícias de ser uma mulher e querer se aproximar não apenas do sexo, mas da vida adulta.
‘Levante’ é potente drama brasileiro sobre o aborto
Premiado nos festivais de Cannes e do Rio, 'Levante', longa-metragem de estreia da cineasta Lillah Halla, aborda temas sensíveis e urgentes, como os direitos reprodutivos das mulheres e a necessidade de autonomia sobre seus próprios corpos.
Anarrativa de Levante, impactante longa-metragem de estreia da cineasta brasileira Lillah Halla, mergulha profundamente na vida de Sofia, uma adolescente de 17 anos (interpretada por Ayomi Domenica Dias, excelente), moradora da periferia de São Paulo, que encontra em seu talento para o vôlei uma oportunidade de transformar seu futuro. Sua habilidade no esporte chama a atenção de olheiros, que veem nela potencial para uma bolsa de estudos no Chile. Um horizonte brilhante que se abre diante dela.
A trajetória de Sofia sofre uma reviravolta dolorosa ao descobrir que está grávida. A notícia é ainda mais devastadora devido à legislação brasileira, que criminaliza o aborto, forçando Sofia a enfrentar uma escolha angustiante. Determinada a interromper a gravidez, ela pesquisa clínicas de aborto na internet, mas acaba caindo em uma armadilha: o lugar é, na verdade, uma fachada para um grupo fundamentalista cristão anti-aborto e agora tem acesso a seus dados pessoais.
Enquanto lida com essa ameaça, Sofia também enfrenta desafios em sua vida familiar. Sua mãe está ausente, e seu pai, embora amoroso, está imerso em suas próprias paixões, como a apicultura e a criação de vídeos sobre sua prática para o YouTube, o que o impede de perceber a solidão e o sofrimento de sua filha até que a verdade venha à toma.
Nesse momento de desespero e isolamento, Sofia encontra dentro de si uma coragem surpreendente para enfrentar a batalha que se apresenta, mostrando uma determinação feroz que inspira. Além disso, ela desfruta de um relacionamento afetivo com Bel (Loro Bardot), companheira de equipe cuja presença em sua vida é tanto um apoio quanto uma fonte de afetividade.
‘Levante’: irmandade queer
Levante, já em cartaz nos cinemas brasileiros, não apenas aborda temas sensíveis e urgentes, como os direitos reprodutivos das mulheres e a necessidade de autonomia sobre seus próprios corpos, mas também destaca a importância da irmandade queer em um cenário conservador – a equipe de vôlei da qual Sofia faz parte é integrada por jovens de vários gêneros e orientações sexuais. paralela
Apesar de em alguns momentos pecar pela abordagem didática, um mal menor a meu ver, e problemas de ritmo, Levante tem uma energia contagiante e envolve pela profundidade emocional das relações entre as personagens. Sua narrativa corajosa e direta certamente ressoa, questiona e provoca reflexão.
Tematicamente, Levante tem paralelos com filmes como Nunca, Raramente Sempre, da norte-americana Eliza Hittman, e O Acontecimento, da francesa Audrey Diwan.
O longa-metragem de estreia de Lillah Halla recebeu o Prêmio Fipresci no Festival de Cannes 2023, do qual participou na mostra paralela Semana da Crítica. Também recebeu, na última edição do Festival do Rio, os prêmios de melhor direção e montagem.
Cross of Iron é um filme de guerra do Reino Unido e da Alemanha, produzido em 1977 e dirigido por Sam Peckinpah. Baseado no livro Das geduldige Fleisch, de Willi Heinrich, o filme focaliza a Segunda Guerra Mundial sob o ponto de vista dos combatentes alemães após a batalha de Stalingrado e desmistifica a ideia de crueldade insana atribuída a eles.
Cruz de ferro! Um dos maiores melhores filmes de guerra que já assisti claro existe outros,como o desafio das águias, os canhões de Navarone,e tantos outros, da mesma categoria,,mas a atuação do Cabo vai vivido por James corbun e a loucura do oficial por uma cruz de ferro e lindo principalmente quando corbun diz agora você vai saber onde florescem a as cruz de ferro.
A participação de Senta Berger como a enfermeira Eva.
É um clássico, com um grande elenco de atores de primeiro time . Assisti esse filme em 1982 num cinema que existia na minha cidade.. hoje está no seu lugar a impreja do RR Soares. O filme trata da batalha da frente oriental, entre alemães e russos. Com cenas bem realistas.
Esse é um daqueles filmes para ver e rever várias vezes. É uma delícia observar o desenvolvimento da protagonista e, em paralelo, ter em conclusão o quão necessário se faz para uma criança o contato com a diversidade do mundo. Uma mente fechada, sem o multiculturalismo, é uma mente preconceituosa e míope.
Msm antes de explorar o mundo a Bella jah tinha certa desenvoltura - até sexual. Nao sei se os tempos sao comparaveis mas a Felicity tambem nao teve afeto do pai. E afeto contribui com o desenvolvimento ...não é que o desenvolvimento da Felicity foi mais lento que o da Bella e sim o desenvolvimento da Bella só foi rápido porque ela OUSOU explorar o mundo. Mostrando que a gente só se desenvolve quando experimentamos mundos diferentes, viajamos, estudamos, vivemos. Quando ficamos presas em casa não nos desenvolvemos.
Há mulheres se destacaram ao longo do filme para mim, (cada qual apresentando uma faceta que nos propõem reflexões importantes): a funcionária do God, a Martha, a dona do prostíbulo (uma roedora, hehehe), a sindicalista que, para mim, foi um divisor de águas na narrativa do filme pois, trouxe a oportunidade da vivência em sororidade e questionamentos; a oportunidade para Bella despertar e desvendar o segredo que envolvia sua criação. Essa personagem continua na trama a partir de então... (não darei detalhes, mas quem assistiu sabe que nem os religiosos imaginariam um paraíso tão lindo em seus folhetos como o que Lanthimos nos trouxe ali.) E ainda, a outra criatura que como no filme Victoria, que teve seu comportamento muito bem analisado.
O Último Rei da Escócia: filme dirigido por Kevin Macdonald... : um thriller inspirado na história real
FICÇÃO E REALIDADE DESENHANDO O RETRATO VERDADEIRO DE UM DITADOR A história real que inspirou o romance escrito por Giles Foden, no qual este filme foi baseado, diz respeito aos atos de autoritarismo podre e monstruoso que marcaram o governo de Idi Amin Dada, o ditador que imperou absoluto em Uganda por toda a década de 1970. Já o personagem que serve de fio condutor para a narrativa, o médico escocês Nicholas Carrigan, é fictício, mas graças à arte de contar histórias, ganha uma aura de autenticidade que emana grande força dramática.
O filme O Último Rei da Escócia, dirigido em 2006 por Kevin Macdonald não é um filme denúncia sobre as injustiças e mazelas que insistem em se abater sobre o continente africano. Prefere falar sobre os tentáculos do poder e de como eles envolvem gente bem-intencionada, distraindo com benesses e seduzindo com falsas promessas. É o que acontece com o médico interpretado por James McAvoy, um aventureiro que se mete com trabalhos humanitários em Uganda, se torna íntimo do ditador vivido por Forest Whitaker e se envolve no seu abominável projeto de poder.
Costurado para ir revelando aos poucos a personalidade e a face autoritária do ditador, o roteiro de O Último Rei da Escócia, escrito por Peter Morgan e Jeremy Brock é preciso ao descrever o arco de transformações que o médico percorre. Passa pelo seu inevitável processo de amadurecimento e culmina na necessidade de expiação de sua corrosiva culpa. O diretor Kevin Macdonald consegue criar uma densa atmosfera de suspense e imprime uma tensão crescente, que envolve o espectador do começo ao fim.
O que vemos em O Último Rei da Escócia é um Idi Amin megalômano e assustadoramente cínico, revestido com um algum verniz de humanidade. Ele surge construído com desenvoltura por Forest Whitaker, que fugiu das interpretações caricatas que vemos em outros filmes, onde o personagem dá as caras. O excelente desempenho lhe valeu o Óscar de melhor ator. Quanto a James McAvoy, trouxe muita energia ao filme, além de um ímpeto juvenil que imprimiu credibilidade no seu personagem. Foi a partir daí que o ator se tornou conhecido do grande público.
Idi Amin se autoproclamava O Último Rei da Escócia, título que assumiu para si depois de tomar o poder em Uganda, por considerar-se um conquistador do Império Britânico. As estimativas são de que o número de assassinatos cometidos sob suas ordens tenha chegado às centenas de milhares. Realizar um filme sobre ele equivale a filmar uma história sobre Adolf Hitler: qualquer deslize pode ser interpretado como uma tentativa de “humanizar” o personagem. O diretor Kevin Macdonald deu conta do recado, deixando claro que há um abismo entre a autoimagem do ditador e o legado de horror que deixou para os livros de história.
PS: Um jovem em busca de si mesmo por uma vida sem sentido quanto arrumada vê a superficialidade de sua condição privilegiada eliminar o maior propósito do ser : viver E para isto toma rumo num radical caminho, prestar serviço em países subdesenvolvidos na África. Onde vai parar? Na Antiga colônia britânica, Uganda, de momento sob ditadura do autocrata general Idi Amim Dada, onde por um incidente os fazem próximos dada à troca de uma amizade que lhe proporcionará a experiência de sua vida abrindo seus olhos e percepção do seja os corredores do poder, seu jogo e personagem, independente de qual cultura esteja envolvido.
Irônico pelo título, mas realmente bem criativo de cara como um tapa nos colonizadores europeus. Bom ritmo, ótimas performances e um Oscar já esperado para o grande Forest Whitaker (Idi Amin Dada)
Esse filme tem lugar especial em meu coração, não só apenas pela sua simplicidade e qualidade, mas pela referência a alma escocesa refletida na personalidade do nosso aprendiz.
Ótimo filme sem nenhuma excepcionalidade mas com personalidade.
Excelente produção com roteiro convincente e atuação memorável de Withaker. Como já disseram, o ator James McAvoy aproveitou e pegou o embalo.
Ótimo filme referência para estudo de uma personalidade despótica quanto autocrática sementada pelas potências colonialistas europeias.
Gévaudan, 30 de junho de 1764. Jeanne Boulet, uma garota de 14 anos, pastoreava um bando de ovelhas próxima à sua casa, como costumava fazer diariamente, ao pôr do sol. De repente, a jovem foi surpreendida por uma criatura grande como um bezerro, com um pescoço robusto, orelhas eretas e uma cauda imensa. A última coisa que a garota viu foi uma mandíbula cheia de dentes, com ambos os laterais longos e afiados, dilacerando a sua garganta de forma voraz. Esse foi o primeiro registro de um ataque da “Besta de Gévaudan”, uma fera que amedrontou a antiga província de Gévaudan (departamento moderno da Lozère e parte do Alto Loire) entre os anos de 1764 e 1767. Segundo um estudo divulgado em 1987, juntando registros coletados de igrejas, cartas pessoais, certidões de falecimento e publicações de jornais, historiadores descobriram que aproximadamente 200 pessoas foram atacadas pela fera, sendo 113 delas mortas e 98 parcialmente devoradas. Diversos relatos constataram que a besta se assemelhava a um lobo gigante, mas a natureza dos ataques da criatura não condiziam com os do animal. O pânico da população e o preço pela cabeça da criatura cresciam gradativamente. E após algumas caçadas mal sucedidas, uma delas durando um ano, acabou por forçar o rei Luís XV a tomar uma medida, oferecendo uma recompensa bastante generosa em troca da cabeça da besta: 6 mil libras francesas (convertendo para os valores atuais, passaria de 1 milhão de reais). Após tomar conhecimento dos ataques, o rei contratou diversos caçadores para a caça, mas nenhum obteve sucesso. Isso mudou até ele encarregar o caçador François Antoine, de 71 anos, juntamente com seu filho, de matar a fera.
No dia 11 de agosto de 1765, Marie-Jeanne Valet, uma jovem de 19 anos que trabalhava como serva de um padre, estava caminhando com a sua irmã Thérèse quando foram surpreendidas pela fera. Marie-Jeanne rapidamente desferiu uma lança no peito do animal, fazendo-o gritar e atirar-se na água, rolando várias vezes antes de desaparecer. Antoine, o caçador à serviço do rei, se dirigiu ao local do ataque, vendo a lança ensanguentada usada pela mulher. O caçador apelidou-a de “Senhora de Gévaudan”, após sobreviver bravamente ao ataque da fera. Uma estátua foi erguida em homenagem ao evento, criada pelo artista Philippe Kaeppelin e localizada em Auvers, uma comuna francesa situada no departamento de Val-d'Oise.
Em 20 de setembro de 1765, Antoine atirou em um lobo que condizia com as características da fera. O homem foi premiado com uma recompensa em dinheiro, títulos de nobreza e outros prêmios pelo seu feito. O cadáver da fera foi, então, empalhado e enviado à corte. Apesar da morte do animal, novos ataques começaram a ser registrados em dezembro do mesmo ano. Diferentemente da outra vez, essa criatura não tinha medo de gado, como era o caso da outra. Em meados de junho de 1767, o nobre da região organizou um grupo para exterminar a fera de uma vez por todas. Um dos membros do grupo, o caçador Jean Chastel, foi o responsável pelo abate da segunda besta. Ela teria permanecido imóvel onde Jean estava, e o caçador usou uma bala de prata que fora benzida por um padre para matá-la. O caçador acreditava piamente que a criatura se tratava de um lobisomem. Após uma autópsia do animal, foram encontrados restos humanos dentro do seu estômago, comprovando que o animal era, enfim, o responsável pelas mortes. Existem muitas teorias sobre a identidade da criatura, muitos pesquisadores acreditavam que a criatura poderia ser uma hiena africana, que fugiu da casa de algum nobre, na época era comum a realeza ter mini zoológicos em suas propriedades. Se levado para um lado mais popular e fantasioso, muitos descreveram como algum predador pré-histórico ou um lobisomem. Devido a alguns casos de decapitação das vítimas, também surgiram as hipóteses de se tratar de um serial killer humano, fantasiado com couro de lobo, pois tal forma de ataque não era comum entre animais. A teoria mais plausível é, realmente, uma onda de ataques de lobos, que era bastante comum na região. O que coloca essa hipótese à prova são as frequências dos ataques e a ausência de casos de raiva entre as vítimas. A verdade é que até os dias de hoje, não chegaram a uma conclusão do que se tratava a fera.
O Filme Pacto dos Lobos é sobre ele? Mais ou menos. A base da história um pouquinho, mas depois viajaram na maionese. Eles misturam vários gêneros.
"..Ideais podem deixar um homem cego e enlouquecê-lo... devorar seu coração, até que ele se transforme em uma fera.."
(O Pacto dos Lobos, 2001)
Remasterizando esta publicação que já carreguei em algum outro grupo há séculos, só posso dizer isso se tiver que citar um dos meus filmes franceses favoritos do gênero fantasia que lhe é conferido (junto com o filme de zumbi, o grande " La Horde"), Bem, "O Pacto dos Lobos"..
Ela é uma das grandes porta-estandartes 😬
Apesar de existir há pouco mais de 20 anos (e acho que não envelheceu mal), ainda é um bom produto de se ver (fiz quase 10 vezes) e outra coisa... provavelmente poucos sabem dele ( Fiz uma pesquisa com 15 gatos e só 4 sabiam) 😅 mas mesmo assim, sendo um tanto subestimado, realmente ainda é um daqueles tremendos filmes de fantasia e aventura, com toques de artes marciais e uma fera incluída.. "A Besta de Gévaudan" (em francês, La Bête du Gévaudan) um criptídeo, um animal que, sem ser fantástico, a sua existência não foi cientificamente comprovada, apesar dos testemunhos (como é o caso do Chupacabra) e que os habitantes da cidade alegaram que era semelhante a um cão ou a um enorme lobo, que devastou a região de Gévaudan (França) com os seus ataques entre 1764 e 1767.
O filme mistura fatos históricos, personagens pitorescos com outros literários, mitos, lendas e folclore do lugar que acrescenta alguns toques próprios para criar um conjunto bastante sólido, divertido, surpreendente e ao mesmo tempo bastante original, que dentro do que é possível e pode ser destacado... é a única forma de misturar e narrar um drama de época com ação, aventura, terror... e acima de tudo ARTES MARCIAIS bem coreografadas.
Verdade que sim?
Tem gente que criticou muitas coisas nesse filme, justamente a temática das artes marciais e das cenas de ação. A verdade é que Mark Dacascos é especialista em Kung Fu e Karatê... e um daqueles artistas marciais que contribuiu com um pouco do seu talento para o cinema... e embora não fosse tão reconhecido como os outros, o cara com certeza sabe.
Então.. VIVA MARK DACASCOS!!! 🤟🤟 um excelente artista marcial, a última vez que o vi na tela, ele estava fazendo uma loucura no reality show de culinária "IronChef".
Eita, que filme legal que é O Ataque dos Vermes Malditos! Acho impossível algum ser humano da face da terra, a não ser que seja muito ranzinza, pseudo intelectual ou aqueles cinéfilos que só gostem de Godard e Truffaut, não gostarem dessa gema do cinema B. E esse título incrível então que ele ganhou no Brasil, que a gente considera pacas? Fato é que O Ataque dos Vermes Malditos é um daqueles clássicos sem precedentes dos anos 90, que arrebatou corações de toda a geração VHS e aqueles que assistiram as suas infinitas reprises na Sessão das Dez e no Cinema em Casa no SBT. E como Kevin Bacon é boa praça, né? Que Footloose, o quê! ESSE é o filme definitivo do ator! O mais legal ainda é que O Ataque dos Vermes Malditos é um filme trash com grana, com seus 11 milhões de dólares de orçamento, com produção de um grande estúdio, no caso a Universal Pictures, mas é um trash, afinal. Trash com gabarito. São lesmas gigantes mutantes com tentáculos que saem de sua boca e se movimentam embaixo do solo para devorar pessoas no meio-oeste americano, poxa vida. E CHUPA DUNA!
Cabe aos vaqueiros perdedores Val (Bacon) e seu parceiro com quem decide tudo no “pedra-papel-tesoura”, Earl (Fred Ward), enfrentarem os terríveis graboids (algo como “agarroides” – sensacional é pouco!), junto da geóloga Rhonda LeBeck (Finn Carter) e os demais moradores da minúscula cidade de Perfection, localizada no meio do deserto dos EUA, incluindo aí um casal republicano fascinado por armas, guerras e táticas de sobrevivência, Burt (Michael Gross) e Heather Gummer (a cantora country Reba McEntire). Preste atenção no adesivo na traseira do jipe deles: “Free Afeganisthan”, lógico, que por conta da invasão russa durante a década de 80. Nenhum republicano armado até os dentes colocaria um adesivo desse no seu automóvel nos dias de hoje.
E é isso! Um misto de thriller de sobrevivência, trasheira, sci-fi, filme de monstro e humor “caipira” onde apesar do carisma da dupla de protagonistas e os coadjuvantes adoráveis, quem rouba a cena mesmo são os graboids. A trama do filme surgiu quando o roteirista S.S. Wilson trabalhava para o exército americano no deserto da Califórnia, e certo dia, descansando que nem um lagarto em uma pedra imaginou como seria se alguma criatura subterrânea o impedisse de sair de lá (cena que vemos no filme quando os três heróis estão cercados pelos vermes malditos e escapam saltando com vara de pedregulho em pedregulho).
Os graboids foram criados e desenvolvidos por Alec Gillis, que havia trabalhado anteriormente em Cocoon, no remake de Invasores de Marte de Tobe Hooper, na equipe de Stan Winston em Aliens – O Resgate, Deu a Louca nos Monstros e Leviathan e mais tarde, concorreria a dois Oscar® por Alien³ e Tropas Estelares.
E vou dizer que o visual viscoso dos bichos gigantes (feitos de espuma e enterrados em valas no chão para dar seu aspecto gigante) com seus bicos triplos e tentáculos são dos mais interessantes, tudo utilizando animatrônicos e maquetes, nada de CGI. Ainda mais a nojeira quando um deles é atingido, cortado, baleado ou se espatifa nas rochas.
Aí beleza, O Ataque dos Vermes Malditos não foi um big hit quando lançado nos cinemas dos EUA, faturando apenas pouco mais de seu orçamento (16 milhões de dólares), mas tornou-se uma febre exatamente no mercado home video, tendo triplicado o valor arrecadado na bilheteria tanto em vendas quanto locação em VHS, DVD, Blu-Ray e hoje você o encontra até em VOD no próprio canal da Universal Pictures no Youtube, podendo assisti-lo na íntegra por R$ 3,90.
Então obviamente, vieram as continuações.
O segundo filme é bem legal, os outros são esqueciveis.
A franquia realmente ganhou varias sequências, que podem ser encontradas hoje em algum streaming da vida, e até uma série de televisão de 2003 exibida no Sci-Fi Channel!!! Kevin Bacon achou que fazer um filme sobre “vermes gigantes subterrâneos” era o sinal da decadência de sua carreira e até se queixou para sua esposa.
Mal ele sabia o quanto O Ataque dos Vermes Malditos se tornaria adorado mundo afora. Afinal, vermes gigantes subterrâneos (e malditos) são nada menos que o máximo!
"Considerando que a produção está sob os auspícios da Sony, não estava muito otimista. No entanto, contrariando as críticas sobre os efeitos visuais, não os achei tão ruins assim. O enredo careceu de profundidade, faltou desenvolvimento de personagens e as atuações dos coadjuvantes deixaram a desejar. Minha aversão às típicas "lutas heróicas", que frequentemente ocorrem durante a noite para facilitar a produção, permanece. É uma tática para ocultar falhas, mas isso já é esperado. Inclusive faltou cenas de batalhas… No entanto, apesar desses pontos, não considero o filme tão péssimo quanto está sendo rotulado.
Teve cenas de ação bem bacanas, equilibrou a comédia, alem a questão da clarividência ter ficado boa. Também tem uma boa história, muito legal. Creio que o problema foi a que, como é um filme de Super-heróis eu acho que pelo menos na batalha final do filme elas tinham que usar algum uniforme. Por isso que não me passou muita sensação de filme de Super heróis. Apesar de elas terem aparecido de uniforme nos últimos segundos do filme
Conclusão: É um bom filme/Ok, apenas faltou a parte das protagonistas terem algum uniforme. Se serve de consolo: NÃO TÁ PIOR QUE Morbius."
Pessoal...Quem é fã de filmes de super-heróis e também aqueles que já conheciam a história por trás da madame teia. Vão sim, se decepcionar ao ver esse filme. Se tem um filme que mostra a decadência dos super-heróis no cinema é esse. Pode bater o martelo. História fraca, personagens sem profundidade e cenas totalmente sem lógica. Não acreditem no que o trailer mostra. Eles te vendem um filme de ação de super-heroínas, mas tá mais para Grey’s Anatomy (TV serie) só por causa do tempo de cena dela dirigindo aquela ambulância. Sem mentira deve ser uns 60% do filme ela dirigindo aquilo!
Mais um filme para agradar a militância woke, simples assim, e se você tem a mesma percepção que eu tive, pensa fora da bolha e digo o por que;
- Madame Teia aparece como uma senhora idosa cega conectada a um sistema de suporte de vida semelhante a uma teia de aranha que ajuda Peter a desvendar um sequestro, ou seja, uma personagem secundaria mas uma ótima personagem para um futuro filme do "HOMEM ARANHA".
- Vem a Sony, que segue o mesmo molde da agenda 2030 copiando a formula the marvels, trazendo uma super madame teia jovem, que bate em todo mundo, não é cega e ainda traz outras três super heroínas que nunca ouviram falar ou simplesmente o leitor de HQs não pediu.
- Até os críticos cheirosos( progressistas), e olha que são profissionais hem, trabalham com isso a anos, não conseguiram passar pano para essa bomba, pqp, kkkkk, o filme é ruim como um todo, direção, roteiro, atuações, mesmo se vc desligar o cérebro pela diversão escapista, vai notar a forçação de barra a favor das protagonistas femininas, além do ativismo porco feminista que só um tolo insiste em dizer que não tem.
- Ate no jogo Peter é totalmente emasculado para que as personagens femininas apareçam, sem falar que no filme do miles, o proprio miles será agora trocado pela gwen de cabelin raspadin, vai vendo, kkkkk...
- As minas aqui parecem os powers rangers de uniforme, kkkk, cosplay de festa infantil, sacrificaram a qualidade em prol da quantidade, pq todas são esquecíveis, mano do céu, kkkk...
- Propaganda de refrigerante desnecessária, poderes adquiridos do cool, kkkkk, ridículo ao extremo, kkkk...
- O vilão, pqp, sua motivação é pífia, uniforme é de trio elétrico baiano em época de carnaval, kkkk, não a algo mais tosco que isso.
- CGI tenebroso para uma empresa como a Sony. Fora os giros de câmera que ate uma criança faz com seu celular para vídeos genéricos do tiktok.
- Qual será o resultado nas bilheterias e quem serão os culpados pelo flop? Adivinhem, kkkkkkkk...
- Disseram que esse filme é voltado ao público feminino, mesma formula the marvels, depois reclamam do fracasso, pq na boa, a militância ta demais, as mulheres deveriam se ofender com o que promovem usando o arquétipo d vcs...
- A única coisa que prestou foi o nascimento do Peter nessa obra medíocre. Pq esse filmeco se passa no tempo que tio ben era jovem e a mãe de Peter ainda esta viva.
- Entendam, filme de herói não esta saturado, o que esta passando dos limites é o ativismo politico, a Sony faturou com o personagem chave homem aranha, pq não trazer de novo? Então não é por dinheiro e sim pq seguem a agenda assim como Disney e também a Warner.
- Enfim, não vale o ingresso de vcs, esperem chegar no streaming, tenho certeza de que vão assistir uma só vez e vai cair no esquecimento...
"Madame Teia": uma companhia para "Morbius"
"Isso daqui é daquelas coisas que a gente omite do currículo quando vai procurar emprego" LAHFJAHSHAHAHA
"Um exemplo muito ilustrativo de como se pode reunir um time de pessoas muito capazes pra fazer algo muito incapaz", essas conclusões são maravilhosas, kkkk
"Eu acho muito feio chutar quem tá no chão" , essa única frase já destruiu todas as minhas expectativas em ver o filme hahahaha
"Tem tanta causa importante, se a pessoa tá com dinheiro queimando ali no bolso dá para alguém, dá para algum entidade humanitária".
Ser "pior que Morbius" é parâmetro para "desastroso". Ser apenas "melhor que Morbius" é o padrão que significa "meramente assistível".
A lição aprendida é essa: NÃO FAÇAM DÍVIDAS EM JOGOS DE AZAR
Madame Web apresentou uma nova versão do Tio Ben. Apesar de não definir e nem confirmar, basicamente jogaram a possibilidade de ser o Tio Ben que criou o Homem-Aranha que conhecemos. Obviamente, com o resultado obtido, isso nunca será canonizado, mas é interessante pensar sobre isso. (Esse cara aí daria um bom Reed Richards no MCU.) Além disso, os únicos elementos interessante foram a presença de Sydney Sweeney e apresentar o informação sobre a Amazônia no Peru.
A Amazônia peruana compreende uma área de 782,880.55 km² ao leste da Cordilheira dos Andes. Um dos territórios com maior biodiversidade e endemismos do planeta, cobre duas regiões naturais: selva alta e a selva baixa, ocupando mais de 60% do território peruano. Depois do Brasil, é o segundo país em território de floresta amazônica.
Apesar de sua extensão, é também a região menos povoada do Peru, abrigando apenas 13% da população nacional. Graças ao uso dos recursos naturais, os descendentes de mais de 51 povos indígenas vivem ali em harmonia com o meio ambiente. Há ainda um grande número de povos indígenas em estado de isolamento.
Poluição ambiental, extração ilegal de madeira, depredação da fauna, biopirataria e desertificação, além da exploração petrolífera assolam a selva peruana e seus impactos negativos têm como efeitos a degradação dos recursos naturais e a diminuição crítica das condições de vida da população.
‘Zona de Interesse’ nos mergulha nos sombrios limites de Auschwitz.
Indicado a cinco Oscar, incluindo melhor filme, direção e filme internacional, 'Zona de Interesse' é uma experiência cinematográfica que nos força a confrontar o terrível vazio deixado pela banalidade do mal.
O filme Zona de Interesse, sob a direção talentosa do cineasta britânico Jonathan Glazer (de Sob a Pele), é uma obra cinematográfica profundamente perturbadora que nos mergulha nos sombrios limites do campo de concentração de Auschwitz, na Polônia. Com maestria, este filme de terror oculta seus horrores enquanto nos envolve em uma narrativa complexa e sombria. Ambientado entre os anos de 1943 e 1944, o longa-metragem adentra a vida cotidiana da família de Rudolf Höss, o comandante de Auschwitz vivido por Christian Friedel.
A essência do medo que permeia os 106 minutos de projeção surge da assustadora normalidade retratada. A casa dos Höss, meticulosamente mantida, parece ignorar completamente a atividade de massacre em massa que ocorre a poucos passos de distância, do outro lado dos muros, como se tivesse sido banalizada. Uma cena sombria e sinistra retrata Rudolf cavalgando do quintal até os portões de Auschwitz, completando um deslocamento breve, porém aterrorizante. Mesmo quando ele apaga as velas em seu bolo de aniversário, cercado pela esposa, Hedwig (a extraordinária Sandra Hüller, de Anatomia de uma Queda), e seus filhos, a presença da torre de vigia do campo passa quase despercebida pela janela.
‘Zona de Interesse’: banalidade do mal
As referências à “banalidade do mal”, popularizada pela filósofa alemã Hannah Arendt, ressoam ao longo do filme, desafiando-nos a refletir sobre a natureza do mal e da indiferença. Glazer, inspirado livremente em um romance do britânico Martin Amis, mantém a tensão constante ao revelar os segredos do campo de concentração de Auschwitz de forma surpreendentemente rápida, sem perder a ambiguidade que caracteriza a vida sob o regime nazista.
O meticuloso design de produção, aliado à habilidosa cinematografia de Łukasz Żal (de Ida), cria uma atmosfera de vigilância inquietante, onde cada movimento dos personagens é capturado por múltiplas câmeras escondidas. A edição precisa de Paul Watts intensifica essa sensação de voyeurismo, eliminando qualquer traço de subjetividade do quadro e submetendo os personagens a um olhar tão desumano quanto o deles.
Glazer transforma cada cena em uma acusação, revelando a crueldade e a indiferença dos personagens de forma sutil, mas poderosa. O filme mergulha fundo na psicologia dos Höss, confrontando-nos com a ambivalência de suas emoções e a banalidade de seus atos. O jardim da família, embora belo à primeira vista, se torna uma metáfora perturbadora do Éden corrompido, contaminado pelas cinzas e pela morte que o cercam.
Por meio de uma trilha sonora intensa e imersiva, composta por Mica Levi, somos transportados para dentro da mente dos personagens, confrontados com os horrores que eles testemunham diariamente. O espantoso design de som, indicado ao Oscar, que nos permite ouvir o que não vemos, é fundamental na construção narrativa. Sabemos o que está ocorrendo.
O filme desafia nossa própria complacência diante do mal, nos questionando sobre nosso papel na perpetuação da crueldade e da indiferença.
Quando Rudolf Höss foi executado por seus crimes em abril de 1947, o cadafalso foi construído a apenas 100 metros desta casa uma vez amada, um paraíso doméstico que operava nas sombras de um inferno. Ele podia ver sua casa de onde estava no cadafalso.
Zona de Interesse, vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2023, não é apenas um filme; é uma experiência cinematográfica que nos força a confrontar o terrível vazio deixado pela banalidade do mal. Glazer nos leva a refletir sobre o alcance das atrocidades cometidas durante o Holocausto e as consequências devastadoras que elas deixaram para trás. Mais do que um simples filme, a obra de Glazer é um lembrete sombrio da fragilidade da humanidade e da necessidade urgente de aprender com os erros do passado.
Zona de Interesse está indicado ao Oscar em cinco categorias: melhor filme, filme internacional, direção, roteiro adaptado e som.
O trailer parece uma mistura de “Air Force One” de Harrison Ford e “London Has Fallen” de Gerard Butler.
Versão feminina do Harrison Ford and Gerard Butler
Adorei o trailer, mas estava pensando em como seria irreal alguém conseguir a identidade de outra pessoa que estará naquele avião, porque o serviço de segurança saberia imediatamente se alguém foi alterado, tenho certeza que eles sempre confirmam todos que irão estar no avião.
Dirigido por John Carpenter e lançado em 1982, é um clássico filme de terror de ficção científica conhecido por sua atmosfera de suspense e efeitos práticos inovadores.
O mestre do terror John Carpenter usa muito suspensa e efeitos especiais nesta versão arrepiante do clássico O Monstro do Ático (1951).
Vamos ver alguns bastidores sobre a produção do filme:
𝐄𝐟𝐞𝐢𝐭𝐨𝐬 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐜𝐢𝐚𝐢𝐬 𝐝𝐞 𝐑𝐨𝐛 𝐁𝐨𝐭𝐭𝐢𝐧: Rob Bottin, o artista de efeitos especiais, trabalhou incansavelmente no filme, criando alguns dos efeitos práticos mais memoráveis da história do cinema. As sequências de transformação e designs de criaturas foram inovadores para a época, se tornando um marco e grande referência para a cultura pop.
𝐂𝐨𝐧𝐝𝐢çõ𝐞𝐬 𝐬𝐞𝐯𝐞𝐫𝐚𝐬 𝐧𝐚𝐬 𝐟𝐢𝐥𝐦𝐚𝐠𝐞𝐧𝐬: O filme foi filmado principalmente nas condições remotas e geladas da Colúmbia Britânica, Canadá. O clima rigoroso e a localização isolada aumentaram a tensão do filme, mas também representaram desafios significativos para o elenco e a equipe técnica, além dos vários problemas de saúde, gripes e resfriados viraram algo comum nos bastidores da produção.
𝐄𝐟𝐞𝐢𝐭𝐨𝐬 𝐞 𝐭𝐫𝐢𝐥𝐡𝐚 𝐬𝐨𝐧𝐨𝐫𝐚 𝐝𝐞 𝐄𝐧𝐧𝐢𝐨 𝐌𝐨𝐫𝐫𝐢𝐜𝐨𝐧𝐞: A trilha sonora misteriosa e atmosférica do filme foi composta pelo lendário Ennio Morricone. Curiosamente, Morricone trabalhou na trilha sonora antes de o filme ser rodado, baseado apenas em discussões com Carpenter sobre a atmosfera que ele queria criar, tendo que montar a trilha na pós produção as encaixando em cada cena, sem possibilidades de fazer novas gravações, algo extremamente trabalhoso e metódico.
𝐌𝐢𝐬𝐭é𝐫𝐢𝐨 𝐝𝐨 𝐃𝐢á𝐥𝐨𝐠𝐨 𝐍𝐨𝐫𝐮𝐞𝐠𝐮ê𝐬: A cena de abertura envolve personagens noruegueses tentando matar um cachorro que na verdade é um alienígena. O diálogo norueguês da cena nunca foi legendado, cabendo ao público a interpretação. A falta de explicação clara aumenta o mistério do filme na época, já que não é uma língua muito
𝐂𝐚𝐫𝐩𝐞𝐧𝐭𝐞𝐫 𝐚𝐩𝐚𝐫𝐞𝐜𝐞 𝐛𝐫𝐞𝐯𝐞𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐧𝐨 𝐟𝐢𝐥𝐦𝐞: John Carpenter faz uma breve aparição no filme como o piloto de helicóptero norueguês que joga uma granada no cachorro.
𝐈𝐧𝐟𝐥𝐮ê𝐧𝐜𝐢𝐚𝐬 𝐞 𝐡𝐨𝐦𝐞𝐧𝐚𝐠𝐞𝐧𝐬: "The Thing" é uma adaptação livre da novela de John W. Campbell Jr. "Who Goes There?" e também é uma homenagem ao filme de 1951 “The Thing from Another World”. Carpenter pretendia criar uma adaptação mais fiel da história original de Campbell.
𝐏𝐚𝐫𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐚𝐧𝐢𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐫𝐞𝐚𝐢𝐬: Para conseguir a aparência realista da criatura alienígena, diversas partes de animais foram utilizadas nos efeitos especiais. Isto incluía partes como intestinos de boi, que foram doadas por um matadouro local.
𝐃𝐞𝐬𝐚𝐟𝐢𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐩ó𝐬-𝐩𝐫𝐨𝐝𝐮çã𝐨: O filme enfrentou alguns desafios de pós-produção, incluindo críticas negativas iniciais e comparações com outros filmes contemporâneos de ficção científica. No entanto, desde então ganhou seguidores e foi se transformando em cult e agora é considerado um clássico do cinema, sendo uma grande referência para diversas produções.
𝐅𝐚𝐥𝐭𝐚 𝐝𝐞 𝐬𝐮𝐜𝐞𝐬𝐬𝐨 𝐧𝐚𝐬 𝐛𝐢𝐥𝐡𝐞𝐭𝐞𝐫𝐢𝐚𝐬: "The Thing" não teve um bom desempenho de bilheteria em seu lançamento, enfrentando forte concorrência de outros sucessos de bilheteria do verão de 1982, sendo até mesmo considerado um fracasso comercial. Só mais tarde com o lançamento em vídeo, e com alguns relançamentos nos cinema em datas especiais, o filme ganhou reconhecimento e aclamação.
𝐅𝐢𝐧𝐚𝐥 𝐩𝐞𝐫𝐭𝐮𝐫𝐛𝐚𝐝𝐨𝐫 𝐞 𝐞𝐦 𝐚𝐛𝐞𝐫𝐭𝐨: O final ambíguo do filme tem sido objeto de discussão e interpretação entre os fãs. O destino dos personagens sobreviventes permanece incerto, aumentando a sensação geral de paranóia e suspense do longa.
"𝐓𝐡𝐞 𝐓𝐡𝐢𝐧𝐠" permanece como um marco no cinema de terror e ficção científica, grande parte disso se deve aos seus efeitos práticos, atmosfera tensa e capacidade de manter o público nervoso e cheio incógnitas até hoje.
Curiosidade: O ator Richard Masur que fez Clark, tem uma cena em que o personagem dele leva um tiro na cabeça. Após a filmagem da cena deu a hora do almoço e todos saíram para o intervalo. Masur decidiu ficar com a maquiagem pois iria demorar muito para tirar, 6 horas na época e ainda tinha mais cenas para fazer baleado. Todos estavam no refeitório, atores e pessoal da produção, barulho de talheres e pratos e a maior conversa. De repente um silêncio, daqui a pouco todos estavam olhando para a fila do refeitório, e lá estava o ator Richard Masur com uma bandeja na mão, com um buraco de bala na testa e o rosto coberto de sangue. 😁
P.S.: Tem os Dvds originais desse filme e do preludio 2011. E tbm o jogo que é difícil. Esse filme é tão foda ,que o desafio é tentar fazer uma continuação ou um Reboot que possa ao mínimo chegar no pé do original de 1982 ,porque superar e totalmente dificílimo, tanto que fizeram a origem ou a Prequel em 2011 e falharam miseravelmente !! Enfim um filme difícil e quase imbatível de ser batido fato !!!
Filme baseado no livro "Andróides Sonham com Ovelhas Elétricas?", de Philip K. Dick. um dos melhores livros que já li. O filme é bom, agora, o livro tem uma complexidade bem maior.
Lançado em 1982 e dirigido por Ridley Scott, é ambientada em um futuro distópico, na cidade de Los Angeles, no ano de 2019.
(Ironicamente um futuro que já se tornou passado na nossa realidade)
Contexto: O filme apresenta um mundo onde a tecnologia avançou a ponto de criar replicantes, androides bioengenheirados, quase idênticos aos humanos, e com habilidades físicas e mentais superiores. Os replicantes são utilizados em trabalhos perigosos em colônias espaciais, mas alguns deles rebelam-se e fogem para a Terra.
Enredo: Rick Deckard (interpretado por Harrison Ford) é um ex-blade runner, um detetive especializado em "aposentar" replicantes, ou seja, destruí-los. Ele é forçado a voltar ao serviço quando quatro replicantes avançados, liderados por Roy Batty (interpretado por Rutger Hauer), escapam de uma colônia espacial e voltam para a Terra em busca de seus criadores.
Ao longo da história, Deckard é confrontado com dilemas morais e desafia suas próprias percepções sobre o que significa ser humano, enquanto a linha entre máquina e homem se torna cada vez mais tênue. O desfecho do filme é marcado por reflexões sobre a fugacidade da vida e a busca pela empatia em meio a um mundo futurista sombrio. "Blade Runner" é considerado um clássico do cinema de ficção científica, explorando temas intemporais que continuam a ressoar entre os espectadores mesmo após mais de 40 anos.
Depois de receber uma licença para matar, o agente do Serviço Secreto Britânico James Bond ( Daniel Craig ) segue para Madagascar, onde descobre uma ligação com Le Chiffre ( Mads Mikkelsen ), um homem que financia organizações terroristas. Ao saber que Le Chiffre planeja arrecadar dinheiro em um jogo de pôquer de apostas altas, o MI-6 envia Bond para jogar contra ele, apostando que seu mais novo agente "007" derrubará a organização do homem.
Resenha: Casino Royale ainda é considerado um dos melhores filmes de toda a franquia, e é relativamente fácil entender o porquê. Em primeiro lugar, uma viagem ao passado: nunca esquecerei a quantidade de ódio e decepção que as pessoas tiveram com a escalação de Craig como o novo James Bond. Simplesmente porque a grande maioria dos comentários eram tão bobos e infantis como “ele é loiro e tem olhos azuis, esse não é o meu Bond”. Engraçado como os anos passaram e as redes sociais só aumentaram o número de opiniões semelhantes em relação a outras franquias e respectivos castings.
Minha opinião pessoal sobre Craig como ator sempre foi extremamente positiva. Quando coloquei meus olhos em Casino Royale - a terceira adaptação do romance original de Ian Fleming - eu realmente acreditei que o ator teve uma atuação fenomenal, e ainda mantenho essa afirmação. Tudo em seu retrato grita James Bond: postura, charme, humor, maneira de falar e, claro, sua extraordinária habilidade de usar um smoking perfeitamente. Esta versão de Bond retrata um espião impiedoso e implacável que fará de tudo para completar uma missão, mesmo que isso signifique matar pessoas, sejam elas quem forem.
Este novo Bond é apresentado ao público logo na primeira cena. A partir de então, Craig brilha como o famoso 007, oferecendo frases espirituosas e memoráveis e interações notáveis com cada membro do elenco. A sequência de tortura será sempre considerada uma de suas melhores - e mais dolorosas - cenas, digna de diversos prêmios. Não tenho uma opinião válida e confiável sobre outros atores de Bond, mas eles realmente precisam ser algo especial para vencer essa versão de Craig que tanto amo. Antes que me esqueça, a trilha sonora de David Arnold para James Bond é tão perfeita quanto poderia ser.
Craig compartilha uma química fantástica com Eva Green ( Dumbo ), que interpreta a nova “Bond girl”, Vesper Lynd, uma mulher inteligente e capaz que é muito mais do que apenas um objeto genérico e insosso do qual se pode aproveitar. Lynd é uma personagem intrigante cuja primeira aparição conquista não só a atenção de Bond, mas também a do espectador. O diálogo de encontro e saudação entre esses dois personagens é repleto de humor e é tão divertido quanto uma conversa poderia ser, simplesmente sensacional. Em termos de elenco, Judi Dench ( Artemis Fowl ) não tem tanto tempo de exibição quanto M, o chefe do MI6, mas seus curtos diálogos vão longe o suficiente para demonstrar que não é um personagem com quem alguém gostaria de mexer. Dench emana confiança e poder, algo que Mads Mikkelsen ( Chaos Walking ) também mostra ao vestir a pele de Le Chiffre. É sempre revigorante testemunhar um arco antagonista que não é outra variação do cansativo conquistador de mundos e ganhador de dinheiro movido pelo poder. Le Chiffre tem seus próprios problemas e problemas com pessoas superiores, então sua vulnerabilidade nunca fica escondida do público. Mikkelsen é nada menos que excepcional nesta função, sua performance é fantástica, além do visual que compõe perfeitamente o personagem.
Passando para a ação, é aqui que o filme entrega algumas sequências de cair o queixo. Quase todos as sequências poderiam facilmente ser a cena de ação climática final de um filme de ação normal, isso demonstra o impressionante trabalho dos dublês e o notável trabalho de câmera (cinematografia de Phil Méheux ) presentes em Casino Royale . O primeiro ato cheio de ação apresenta cenas de perseguição longas e emocionantes, incluindo uma das melhores sequências de parkour que já vi até hoje. Cada cenário é tratado perfeitamente por Martin Campbell ( A Máscara do Zorro ), todos apresentando momentos verdadeiramente fascinantes.
O jogo de pôquer tenso e cheio de suspense que ocupa a maior parte do segundo ato contém algumas das melhores falas de Craig , mas é também onde todos os pontos narrativos essenciais acontecem. Do momento em que todos os jogadores se sentam à mesa até a última cena do filme, a história sofre muitas reviravoltas. Neal Purvis , Robert Wade e Paul Haggis fazem um belo trabalho no roteiro ao equilibrar os diferentes arcos, enquanto Campbell lida com as mudanças tonais sem problemas significativos. No entanto, algo na história não me agrada tanto.
Este é um daqueles filmes em que não consigo identificar grandes falhas ou mesmo pequenos problemas, mas algo me impede de amá-lo ao máximo. Pode ser o ritmo, tendo em mente que sinto que o terceiro ato apressa um pouco os acontecimentos, embora todos os elementos da narrativa estejam corretos. Uma parte de mim também gostaria que Le Chiffre tivesse um impacto maior no quadro geral, mas, mais uma vez, a escrita é clara no que diz respeito à hierarquia dos personagens. Apesar de mais alguns detalhes aqui e ali, ainda considero a primeira aventura de Craig como James Bond tenha sido começo fantástico para uma nova era..
Pensamentos finais: Casino Royale é uma estreia quase perfeita de Daniel Craig como o novo James Bond. Esta versão brutal do famoso protagonista é lindamente interpretada por Craig , que contradisse os pessimistas na época do lançamento e ofereceu uma atuação fenomenal como o icônico 007. Seu humor espirituoso, charme irresistível e excelentes falas encontram uma correspondência próxima em Eva Green A versão da “Bond girl”, cuja inteligência e atitude forte deixam de lado quaisquer traços genéricos e estereotipados. Mads Mikkelsen é excelente como sempre, como um antagonista vulnerável e cruel, mas seu impacto no quadro geral é um pouco desanimador, poderíamos ter mais do personagem. Os cenários de ação são dignos de pertencer aos sucessos de bilheteria da atualidade, com impressionantes cenas de ação e linda cinematografia. Martin Campbell cria um daqueles filmes em que não consigo apontar nenhuma falha.
Ong-Bak: Guerreiro Sagrado, lançado em 2003, é um filme tailandês de artes marciais que rapidamente conquistou o mundo com suas acrobacias impressionantes, coreografia de luta inovadora e uma história envolvente de vingança, honra e redenção.
Enredo: Na pacata vila de Ban Nong Pradu, a estátua sagrada de Ong-Bak, símbolo de proteção e prosperidade, é decapitada por bandidos de Bangkok. Ting (Tony Jaa), um jovem órfão treinado em Muay Thai pelo monge Buu (Wannakit Sirioput), decide devolver a cabeça da estátua à sua vila.
Em Bangkok, Ting se envolve com um submundo violento, enfrentando mafiosos, traficantes e lutadores implacáveis em sua busca pela cabeça de Ong-Bak. Sua jornada o leva a questionar seus próprios valores e o preço da vingança.
Aspectos que marcaram o filme:
Ação inovadora: O filme é conhecido por suas acrobacias complexas e coreografia de luta realista, utilizando técnicas tradicionais de Muay Thai. As cenas de luta são brutais e emocionantes, elevando o nível do cinema de ação tailandês.
Tony Jaa: O ator Tony Jaa, que também é um especialista em artes marciais, realiza todas as suas acrobacias e cenas de luta sem dublês. Sua performance física impressionante contribui para a autenticidade e intensidade do filme.
História envolvente: Apesar da ação intensa, Ong-Bak também apresenta uma história cativante sobre a importância da fé, da comunidade e da redenção. Ting aprende que a vingança nem sempre é a resposta e que o verdadeiro heroísmo reside em proteger os outros e fazer o que é certo.
Legado: Ong-Bak se tornou um clássico cult e influenciou uma geração de filmes de ação. O sucesso do filme contribuiu para popularizar o Muay Thai no mundo e consolidou Tony Jaa como um astro do cinema de ação.
Algumas Curiosidades: O título "Ong-Bak" se refere à cabeça da estátua de Buda. O filme foi rodado em apenas 35 dias. Tony Jaa se lesionou gravemente durante as filmagens, mesmo assim se recusou usar dublês. Um curiosidade Brasileira: O Lutador Anderson Silva, disse em algumas entrevistas, que treinou vários golpes que viu no filme "Ong Bak" e que inclusive vários deles, o ajudaram a vencer lutas em várias competições, inclusive no UFC.
Conclusão: Ong-Bak: Guerreiro Sagrado é uma ótima escolha para quem procura um filme de ação emocionante, com acrobacias impressionantes e uma história envolvente.
Temas: * Vingança * Honra * Redenção * Fé * Comunidade
Elementos-chave: * Acrobacias complexas * Coreografia de luta inovadora * Muay Thai * Tony Jaa * História cativante
Impacto: * Clássico cult * Influenciou uma geração de filmes de ação * Popularizou o Muay Thai * Consolidou Tony Jaa como um astro do cinema de ação
Recomendação: Se você procura um filme de ação emocionante, com acrobacias impressionantes e uma história envolvente, Ong-Bak: Guerreiro Sagrado é uma ótima escolha.
𝙋â𝙣𝙞𝙘𝙤" ("𝙎𝙘𝙧𝙚𝙖𝙢")... O filme foi lançado em 1996 e dirigido por Wes Craven, é um marco no gênero de terror que revitalizou e reinventou o cinema slasher. Considerado um filme que Já nasceu como um clássico, o sucesso foi tão grande que a franquia continua rendendo continuações até hoje.
Vamos falar um pouco sobre Pânico:
"Sob a genial direção de Wes Craven, 'Pânico' não é apenas um retorno triunfante ao gênero slasher, mas uma obra que redefine e subverte as convenções do horror adolescente. Craven, já consagrado por clássicos como 'A Hora do Pesadelo', mais uma vez mostra sua mestria ao criar um suspense envolvente, repleto de referências inteligentes e reviravoltas que surtaram a mente das pessoas.
O roteiro, escrito por Kevin Williamson, é um dos pontos fortes do filme. Williamson não apenas presta homenagem ao legado do terror, mas também desafia as expectativas do público ao incorporar metalinguagem e comentários astutos sobre os clichês do gênero. O resultado é uma narrativa que mantém os espectadores na ponta de seus assentos, enquanto também os fazem rir e refletir sobre as convenções do próprio cinema de terror. A sacada de um assassino ligar de um celular, podendo estar em qualquer lugar, inclusive dentro ou do lado de fora da casa vítima, foi algo assustador na época, colocando medo principalmente no público mais jovem.
O elenco é estelar e entrega performances convincentes. Neve Campbell como a protagonista Sidney Prescott personifica a força feminina e a resiliência em meio ao terror, enquanto Courteney Cox e David Arquette trazem uma mistura cativante de humor satírico e mistério como repórter e policial, respectivamente. A escolha de incluir rostos jovens como Drew Barrymore, Skeet Ulrich e Matthew Lillard adiciona camadas à narrativa e estabelece um elenco memorável, que é reverenciado até hoje pelos fãs do gênero.
A sagacidade de 'Pânico' está em sua capacidade de subverter as expectativas do público. Ao brincar com as regras estabelecidas do gênero slasher, o filme mantém uma atmosfera de suspense constante. As cenas são habilmente coreografadas, e a trilha sonora de Marco Beltrami intensifica ainda mais a tensão, fazendo parte da trama em cada momento.
Além disso, a direção habilidosa de Wes Craven destaca-se pela sua abordagem visual inovadora. A escolha de explorar a dualidade entre realidade e ficção, especialmente através das sequências envolvendo telefonemas ameaçadores, contribui para a natureza intrigante e desconcertante do filme. Pois faz o público pensar que aquilo realmente poderia acontecer, lembre-se celular era algo razoavelmente novo em 1996, um assassino utilizando esse método para amedrontar as vítimas foi algo realmente genial.
Em suma, 'Pânico' não é apenas um filme de terror; é uma obra-prima que transcende o gênero. Sua capacidade de homenagear, reinventar e desafiar as convenções estabelecidas do gênero, solidificou seu lugar na história do cinema como um clássico atemporal que continua a influenciar e inspirar gerações subsequentes de filmes de terror.". Se tornando um dos filmes mais copiados na indústria do cinema.
Esta guerra é real e afetou muitas pessoas de muitas maneiras diferentes. Este filme ajuda a mostrar isso - trouxe lágrimas aos meus olhos. Mas também me deixou orgulhoso de ser americano e de fazer parte de uma família militar dos Estados Unidos. Feito com bom gosto, mas real. Isso faz você pensar duas vezes antes de não se preocupar com as pequenas coisas......
Lembre-se de dizer "Obrigado"!
Todo americano deveria ver esse filme. O que você acha da guerra você precisa ver esse filme. Este é um dos filmes mais difíceis de assistir, mas é necessário. Num acalorado debate político, Alive Day Memories mostra uma das visões mais importantes da guerra e das suas consequências. Gandolfini não é a estrela, ele é o público, ele ouve as histórias igual a você. Não há inclinação, nem agenda política, este filme é sobre os soldados, e ajuda aqueles de nós que não têm ideia, a entender um pouco sobre eles e o que estão passando. Embora saiamos apenas com um vislumbre, isso dá-lhe uma nova apreciação pelo sacrifício que fizeram pelo nosso país. Eles realmente representam o que há de melhor em todos nós. Vital, em movimento
Um filme profundamente comovente que mostra o que acontece aos amputados, aos homens e mulheres que sobrevivem às muitas bombas na estrada na Guerra do Iraque, depois dos noticiários televisivos terminarem as suas histórias de 30 segundos. Visualização obrigatória para todos, pois não toma partido, mas pergunta em cada cena e entrevista - tudo isso valeu a pena? Existe uma explicação oficial que seja plausível e compreensível? A bravura destes homens e mulheres é inacreditável. Uma soldado amputada disse que teve uma vida difícil enquanto crescia e ingressou no exército "para ficar longe de problemas". Fiquei um pouco enjoado de assistir - algumas filmagens muito cruas e honestas - mas poderia ter sido muito mais longo, com mais opiniões e histórias, e ainda melhor. Ainda assim, isto deveria ser mostrado em todos os lugares, em todas as escolas secundárias, em todas as salas de estar, em todos os escritórios do Capitólio.
James Gandolfini, RIP
James Gandolfini morreu há alguns dias e por isso decidi assistir a vários de seus filmes. Ele é mais conhecido como Tony Soprano, mas uma de suas obras mais importantes é o documentário "Alive Day Memories: Home from Iraq". O documentário apresenta Gandolfini entrevistando amputados da Guerra do Iraque. Existem algumas cenas MUITO gráficas de ferimentos de pessoas. Gandolfini se mantém em segundo plano e permite que os entrevistados continuem sendo o assunto principal para enfatizar suas experiências aterrorizantes, incluindo ocasionalmente imagens filmadas por insurgentes. A coisa toda equivale a uma boa visão do desastre que foi aquela guerra. É certo que nem mesmo através da visualização deste documentário será possível ter uma verdadeira noção de como era no Iraque, mas ainda assim é um aviso sobre o início de uma guerra que nunca deveríamos ter começado. Eu recomendo.
A realidade da guerra...
Um documentário bem feito sobre as consequências de entrar em combate. Se você quiser saber com o que os veteranos lidam, assista a este programa... ele pode colocar alguma perspectiva sobre sua própria vida e fazer você perceber que não está tão mal assim. Sempre Fi a todos os meus irmãos e irmãs do Corpo de Fuzileiros Navais que nunca chegaram em casa. Você nunca é esquecido. Até Valhalla...
Documentário extremamente bem feito e comovente
Aquele pai e mãe que tendo enviado filhos para a invasão no Irague, este filme realmente te tocou e te fez pensar: "Isso, exceto pela graça de Deus..."
Gostaria de ter visto os nomes de todos os soldados que compartilharam suas histórias nos créditos aqui deste site/página.
Os Sobreviventes dos Andes (Survive! ) é um longa-metragem mexicano de 1976, produzido por Robert Stigwood, escrito e dirigido por René Cardona e distribuído pela Paramount Pictures. O filme dá conta do acidente aéreo nos Andes do voo 571 da Força Aérea Uruguaia. Foi o primeiro trabalho cinematográfico a abordar a tragédia, e o roteiro é baseado no livro Survive! (1973) de Clair Blair Jr.
Não sei qual foi o orçamento da produção do filme, mas no seu fim de semana de estreia conseguiu arrecadar mais de 1 milhão de dólares só nos EUA. Teve uma excelente recepção por parte do público em geral, que viu nesta obra uma forma de contar os fatídico acidente de 1972 para sensibilizar o espectador sobre a tragédia e sobre a fragilidade e a força do ser humano perante situações de sobrevivência. Para o público em geral, Os Sobreviventes dos Andes é um filme cru, mas reflexivo e comemorativo. No entanto, a recepção da crítica foi negativa. Robert Ebert, o renomado crítico de cinema, qualificou o filme de tolo e grosseiro, em cujo pano de fundo se encontra uma história real que merece respeito. Para o New York Times, o filme acabou por ser irritante e rudimentar. Em grandes traços, a crítica acusa o filme de dois aspectos: de ter técnica cinematográfica paupérrima e de ser mórbida e lucrar com a tragédia.
O filme também foi vituperado pelos mesmos sobreviventes do acidente, acusando-o de grosseiro, de inconsistente em aspectos da história dos fatos, de sensacionalista e de lucrativo com a tragédia. Para Gustavo Zerbino, um dos sobreviventes, o filme é péssimo e sem rigor. Antonio Vizintin, outro dos sobreviventes, disse o seguinte: "É uma merda de filme, é lamentável que o México tenha feito uma obra macabra como esta".
Pesquisando sobre os fatos do acidente, de facto encontrei algumas pequenas inconsistências na história apresentada pelo filme. Mas tinha passado apenas um ano desde o acidente, quando Clay Blair Jr. escreveu o livro Survive! , que foi a base para o roteiro cinematográfico do filme. Com o passar dos anos surgiram novas pesquisas, descobertas e revelações. No entanto, considero que, de um modo geral, o filme apresenta os factos sob a forma de documentário, com as informações recolhidas até então pela investigação jornalística.
Além disso, o filme é efectivamente carente de uma sólida direção artística, em termos de singularidade estética e composição fotográfica, mesmo enquanto qualidade actoral. Desconheço, como já mencionei, qual foi o orçamento de produção, mas o filme tem as características de um filme de baixo orçamento. No entanto, considero que o diretor dá maior ênfase à apresentação dos factos conhecidos até então sob a forma de documentário, deixando de lado muitos aspectos técnicos. Quanto aos efeitos especiais, percebe-se o esforço de apresentar o avião despenhando-se contra as montanhas, recriando a zona da tragédia e uma realista e minuciosa recriação das cenas macabras de antropofagia. E por causa das cenas gore da antropofagia, além das diferenças com a história, o filme tornou-se polêmico, acusado de sensacionalista e lucrativo com a tragédia. Até alguns portais da internet classificam o filme como de terror.
Além dos aspectos técnicos e da estrita concordância dos fatos, da crítica e da polémica, os sobreviventes dos Andes colocam na mesa vários aspectos para considerar e refletir: a negligência humana na prevenção de acidentes, a apatia de alguns governos em quanto ao sistema de resgate, a problemática ética que resulta a da antropofagia, e o valor, a força e o heroísmo que o ser humano é capaz de expressar quando perde a esperança no sistema mas não a fé em si mesmo.
Mesmo com a rejeição da crítica e dos sobreviventes, o filme é, de forma geral, bem recebido, até defendido, pelo público em geral. Mesmo em certos círculos, o filme é considerado um culto. Em 1976, o filme foi nomeado na categoria de melhor edição para Os Ariel Awards pela Academia Mexicana de Artes e Ciências Cinematográficas, mas o prémio foi ganho por Actas de Marússia (1975), de Miguel Littin.
Recentemente acaba de estrear "A Sociedade da Neve" (2023), de Juan Antonio García Bayona, baseado no trabalho de investigação do jornalista Pablo Vierci, e teve uma excelente recepção pela crítica e pelo público em geral, inclusive pelos sobreviventes, que alguns tiveram participação na produção. Ela foi nomeada pela Academia para o Oscar Awards 2024 como melhor filme internacional. Alguns dados apontam que em tão pouco tempo se tornou o filme mais visto da Netflix.
Mas Os Sobreviventes dos Andes (1976) permanecem adormecidos na cultura popular, sendo um filme documentário, comemorativo e reflexivo. O filme pode ser encontrado no Prime, Tubi e YouTube.
Prometheus
3.1 3,4K Assista Agora𝙉𝙖 𝙈𝙞𝙩𝙤𝙡𝙤𝙜𝙞𝙖 𝙙𝙚 "𝙋𝙧𝙤𝙢𝙚𝙩𝙝𝙚𝙪𝙨" 𝙙𝙤 𝙐𝙣𝙞𝙫𝙚𝙧𝙨𝙤 𝙙𝙚 "𝘼𝙡𝙞𝙚𝙣",
𝙅𝙚𝙨𝙪𝙨 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙤
No filme Prometheus de 2012, existe um diálogo entre o Android David e o Engenheiro que estava na Nave, porém essa conversa não é legendada e o público ficou sem o seu total entendimento.
Entretanto, o roteiro de Prometheus foi postado na internet há alguns anos, e nele é mostrado o que David perguntou ao engenheiro. A conversa é basicamente essa:
David indaga o alienígena sobre: Por que eles queriam destruir a humanidade?
O Engenheiro responde
que seu povo tentou espalhar vida por várias partes do universo, mas foram pouquíssimos planetas onde o experimento realmente funcionou; a Terra foi um deles. No entanto, os humanos se transformaram em uma experiência que não deu certo, uma raça auto destrutiva que se mata mutuamente, por isso ele foi enviado para destruir esse experimento.
David questiona: Por que eles não ensinaram os humanos a viver em paz? Por que não deram uma direção para a humanidade?
O Engenheiro responde que eles tentaram, que há muitos anos atrás eles criaram e enviaram um homem à Terra para ensinar os humanos, mas ele foi morto por eles.
ele estava falando de Jesus Cristo.
Jon Spaihts um dos roteiristas confirmou isso em um podcast.
Dúvida
3.9 1,0K Assista AgoraDúvida" (2008) é um drama dirigido por John Patrick Shanley, que também roteirizou o filme baseado em sua premiada peça teatral.
O ano é 1964, e os ventos da mudança giram em torno de St. Escola Católica Nicholas no Bronx. Irmã Aloysius Beauvier (Meryl Streep), a severa e tradicional diretora, vê seu mundo desafiado pela chegada do primeiro aluno negro da escola, Donald Miller, e do carismático novo padre, Brendan Flynn (Philip Seymour Hoffman).
Irmã James (Amy Adams), uma professora jovem e idealista, confidencia à irmã Aloysius sobre suas preocupações em relação à proximidade aparentemente inadequada do padre Flynn com Donald. Isto desencadeia uma cadeia de eventos e à medida que a Irmã Aloysius fica cada vez mais desconfiada dos motivos do Padre Flynn, acreditando que ele pode estar a ter um comportamento inadequado com o garoto.
Apesar da falta de provas concretas, a Irmã Aloysius embarca numa cruzada pessoal para expor o Padre Flynn. Ela tenta coletar o máximo de informações e influenciar outras pessoas em sua perspectiva, incluindo a irmã James e a Madre Superiora.
Além de tentar alertar a mãe do menino, Mrs. Miller (Viola Davis). No entanto, os seus métodos e a sua convicção inabalável levantam questões sobre as suas próprias motivações e criam uma atmosfera tensa e dividida na comunidade escolar.
Dúvida explora temas de suspeita, fé, autoridade e as complexidades da natureza humana. Além de possíveis acobertamentos de abusos infantis na igreja católica.
Ele investiga a ambiguidade moral da situação, deixando o público lutando com a questão da culpa ou da inocência sem uma resposta definitiva.
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista Agora𝘈𝘨𝘰𝘳𝘢 𝘦𝘮 𝘮𝘢𝘳ç𝘰 𝘧𝘢𝘻 𝟪 𝖺𝗇𝗈𝗌 𝖽𝖾𝗌𝖽𝖾 𝗈 𝗅𝖺𝗇ç𝖺𝗆𝖾𝗇𝗍𝗈 𝖽𝖾 𝖡𝖺𝗍𝗆𝖺𝗇 𝗏𝗌 𝖲𝗎𝗉𝖾𝗋𝗆𝖺𝗇, 𝗎𝗆 𝖽𝗈𝗌 𝖿𝗂𝗅𝗆𝖾𝗌 𝗆𝖺𝗂𝗌 𝖼𝗈𝗇𝗍𝗋𝗈𝗏𝖾𝗋𝗌𝗈𝗌 𝖽𝖾 𝗌𝗎𝗉𝖾𝗋-𝗁𝖾𝗋ó𝗂𝗌 𝖽𝖺 𝗁𝗂𝗌𝗍ó𝗋𝗂𝖺. 𝖬𝖾𝗌𝗆𝗈 𝗍𝖾𝗇𝖽𝗈 𝗈𝗌 𝖽𝗈𝗂𝗌 𝗆𝖺𝗂𝗈𝗋𝖾𝗌 𝗁𝖾𝗋ó𝗂𝗌 𝖽𝗈 𝖼𝗂𝗇𝖾𝗆𝖺, 𝗈 𝖿𝗂𝗅𝗆𝖾 𝖿𝗈𝗂 𝖼𝗈𝗇𝗌𝗂𝖽𝖾𝗋𝖺𝖽𝗈 𝗎𝗆 𝖿𝗋𝖺𝖼𝖺𝗌𝗌𝗈 𝖼𝗈𝗆𝖾𝗋𝖼𝗂𝖺𝗅, 𝗉𝗋𝗂𝗇𝖼𝗂𝗉𝖺𝗅𝗆𝖾𝗇𝗍𝖾 𝖽𝖾𝗏𝗂𝖽𝗈 𝖺𝗈𝗌 𝖾𝗇𝗈𝗋𝗆𝖾𝗌 𝗂𝗇𝗏𝖾𝗌𝗍𝗂𝗆𝖾𝗇𝗍𝗈𝗌 𝖾 à 𝖿𝖺𝗅𝗍𝖺 𝖽𝖾 𝗋𝖾𝗍𝗈𝗋𝗇𝗈. 𝖬𝖾𝗌𝗆𝗈 𝖼𝗈𝗆 𝗎𝗆𝖺 𝖻𝗈𝖺 𝖻𝗂𝗅𝗁𝖾𝗍𝖾𝗋𝗂𝖺, 𝗈 𝖿𝗂𝗅𝗆𝖾 𝖽𝖾𝗎 𝗉𝗋𝖾𝗃𝗎í𝗓𝗈.
A própria Warner confirmou o prejuízo cinematográfico, mais uma vez cinematográfico, o filme teve um orçamento de 250 milhões mais 170 milhões de marketing, 420 milhões no total.
Só para se pagar o filme precisava arrecadar 950 milhões do dólares, e esse valor não é lucro, é o valor apenas para cobrir todos os custos, o filme arrecadou 873 milhões de dólares.
E sim, deu prejuízo.
Era para ser um filme sensacional, todos estavam esperando por ele, mas tiveram a ideia de fazer muito diferente dos quadrinhos o que tirou totalmente o hype e a vontade de assistir novamente. A própria morte do superman que nos quadrinhos foi uma coisa épica, foi transformada num motivo qualquer e banal.
𝖬𝗎𝗂𝗍𝖺 𝗀𝖾𝗇𝗍𝖾 𝖺𝖽𝗈𝗋𝖺, 𝗈𝗎𝗍𝗋𝗈𝗌 𝗈𝖽𝖾𝗂𝖺𝗆, 𝗆𝖺𝗌 𝖾 𝗏𝗈𝖼ê, 𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝖺𝖼𝗁𝖺 𝖽𝖾 𝖡𝖺𝗍𝗆𝖺𝗇 𝗏𝗌 𝖲𝗎𝗉𝖾𝗋𝗆𝖺𝗇?
𝖮 𝖿𝗂𝗅𝗆𝖾 é 𝗉é𝗌𝗌𝗂𝗆𝗈? 𝘌𝘹𝘤𝘦𝘭𝘦𝘯𝘵𝘦? 𝘙𝘶𝘪𝘮? 𝖡𝗈𝗆? 𝖨𝗇𝗃𝗎𝗌𝗍𝗂ç𝖺𝖽𝗈? 𝖡𝗈𝗆, 𝗆𝖺𝗌 𝗉𝗈𝖽𝖾𝗋𝗂𝖺 𝗌𝖾𝗋 𝖻𝖾𝗆 𝗆𝖾𝗅𝗁𝗈𝗋?
𝖧𝗈𝗋𝗋í𝗏𝖾𝗅, 𝗆𝖺𝗌 𝖼𝗈𝗆 𝖺𝗅𝗀𝗎𝗆𝖺𝗌 𝖼𝗈𝗂𝗌𝖺𝗌 𝖻𝗈𝖺𝗌?
𝖮 𝗊𝗎𝖾 𝖿𝖺𝗅𝗍𝗈𝗎?
𝖮 𝗉𝗋𝗈𝖻𝗅𝖾𝗆𝖺 𝖿𝗈𝗂 𝗈 𝖽𝗂𝗋𝖾𝗍𝗈𝗋? O elenco?
𝖣𝖾𝗂𝗑𝖾 𝗌𝗎𝖺 𝗈𝗉𝗂𝗇𝗂ã𝗈.
The East
3.4 3Um jovem soldado holandês enviado para suprimir os esforços de independência pós-Segunda Guerra Mundial na colônia holandesa da Indonésia se vê dividido entre o dever e a consciência quando se junta a um esquadrão de elite cada vez mais implacável.
A Reconquista
1.7 178 Assista AgoraBattlefield Earth (EUA) // A Reconquista (BR)" (2000)
Battlefield Earth é uma verdadeira catástrofe cinematográfica que falha em quase todos os aspectos. Desde sua trama incoerente até os efeitos especiais, no mínimo, datados para a época, nestes meus anos de cinéfilo, eu já assisti muitos filmes ruins, mas "A Reconquista" está em uma prateleira superior. É difícil dizer que algum filme é uma falha completa, até porque gosto é algo muito peculiar, mas, sem dúvidas, para mim, basicamente nada se salva nesse projeto.
A adaptação da obra de L. Ron Hubbard se você não tem ideia de quem é essa pessoa, ele é escritor e empresário, porém é mais conhecido por ser o fundador da controversa religião da "Cientologia".
O filme é marcado por diálogos absurdos, atuações exageradas e uma direção que carece de qualquer coerência. A escolha estilística questionável do diretor Roger Christian apenas acentua o desastre visual que é este filme. Existem por todo o filme tomadas em ângulo confusos, diálogos rasos mas longos, tentando sempre parecer algo complexo.
Os alienigenas são cafonamentes representados e os cenários toscos contribuem para uma experiência visual que é mais desconcertante do que envolvente.
Além disso, a falta de química entre os membros do elenco principal, é evidente, prejudicando ainda mais a credibilidade da narrativa. Falando no elenco, o protagonista é o ator "Barry Pepper" o soldado atirador "Daniel Jackson" de 'O Resgate do soldado Ryan' entre outros filmes, é nítido o esforço do ator para entregar algo bom, mas ele é extremamente limitado, por um roteiro simplesmente horrível.
O antagonista é nada mais nada menos que "Jhon Travolta" em um dos piores papéis de sua carreira.
Uma curiosidade sobre (A Reconquista) é que Travolta já procurava adaptar o romance de 1982 de L. Ron Hubbard por muito tempo. Porém os estúdios nunca quiseram financiar o projeto devido a preocupações com o roteiro e a ligação de Hubbard com a Cientologia, sendo Travolta uma das celebridades devotas mais conhecidas da misteriosa religião (Sim,Tom Cruise não é o único), nas palavras do ator, ele se sentia na obrigação de dar vida a essa história tão "fascinante".
Embora existam algumas alusões alegóricas a pontos de vista políticos no romance do escritor, é seguro assumir que esses estúdios simplesmente não queriam produzir um roteiro tão horrível, e no final das contas eles tinham razão.
A Reconquista é um exemplo clássico de como uma adaptação, pode descarrilar completamente, resultando em um produto final que é não apenas decepcionante, mas também chega a ser difícil de assistir.
Anna: O Perigo Tem Nome
3.4 289 Assista AgoraA rivalidade entre EUA e Rússia sempre rendeu um bom material para o cinema. De Hitchcock a Kubrick, grandes diretores já se debruçaram sobre o tema, seja para criar filmes de espionagem, seja para sátiras políticas. A rixa entre os dois países permanece atual, sendo retratada recentemente em filmes como Atômica (2017), Operação Red Sparrow (2018) e o mais recente Anna: o Perigo Tem Nome.
Focado na vida de Anna Poliatova (Sasha Luss), o longa aborda todo o conhecido universo de missões confidenciais, viagens internacionais e tramas de investigação. Anna é uma espiã do governo russo, recrutada para trabalhar por cinco anos em uma divisão da ultrassecreta KGB. Nesse período, ela reporta seu progresso a Olga (Helen Mirren) e estabelece conexões com o russo Alex Tchenkov (Luke Evans) e o americano Lenny Miller (Cillian Murphy).
Logo no início, o roteiro desenvolve a história de maneira padrão. Vemos leves cenas de ação intercaladas por sequências do dia a dia de Anna. Assim como a protagonista atesta, tudo se movimenta muito rápido. A estrutura se torna interessante ao apresentar uma descontinuidade temporal. A cada 20 ou 30 minutos o filme passa por um flashback ou flashforward, gerando pontos de virada da narrativa a partir deles. Contudo, por ser usado com frequência, o recurso se torna cansativo.
A trama também possui alguns red hearings levando o público por uma direção e, ao chegar no ápice da cena, apresentando uma resolução diferente do esperado. Até mesmo quando entrega o que se aguarda, isso acontece num momento diferente do convencional.
O melhor exemplo aqui é a cena de Anna e Lenny no armário do bangalô. Apesar da tensão criada pela situação, o desfecho é diferente do que o público imagina, pelo menos naquele momento. Tais questões mostram o domínio que o diretor e roteirista Luc Besson tem sobre as convenções de gênero e as expectativas da plateia.
Anna: O Perigo Tem Nome difere também na construção da protagonista. Ela não é apenas uma fria máquina de matar que pula de um trabalho para outro. Anna possui um lado humano que anseia por uma vida normal. Some-se a isso o fato de vermos pessoas falando russo na Rússia e o longo processo de infiltração de um espião para concluir uma missão e temos um filme que agrada o expectador por seu tom realista.
Outro fator que colabora para isso é a atuação de Helen Mirren. A veterana faz boas escolhas e parece confortável no papel da durona Olga. Muito de sua experiência auxilia na performance de Sasha Luss. A novata, que debuta como protagonista, aparece bem em algumas sequências difíceis, principalmente quando contracenadas com Helen. Entretanto, em outros momentos está um tanto inexpressiva. Mesmo que essa seja uma caraterística de Anna, falta requinte no trabalho da atriz.
Falta também um toque de criatividade. A narrativa é semelhante à de filmes recentes e não chega a surpreender. Comparando com Operação Red Sparrow, por exemplo, em ambos os filmes temos espiãs russas treinadas por um órgão de inteligência para se infiltrarem em governos estrangeiros e adquirirem informações privilegiadas. Anna e Dominika (Jennifer Lawrence) são armas letais que acabam na mira da própria nação enquanto vivem paixões tórridas. Nada de novo até então.
Nem mesmo as reviravoltas do roteiro que, mesmo interessantes, não são suficientes para fazê-lo superar a média. Anna: O Perigo Tem Nome é um filme honesto de espionagem. Uma diversão justa que consegue distrair o público já acostumado com o gênero. Não espere um Hitchcock ou um Kubrick, mas sim o que ele é, um Besson. Uma obra que vale ser vista, porém sem grandes expectativas.
Bob Marley: One Love
3.2 133‘Bob Marley: One Love’ não consegue abarcar o poder e a complexidade do rei do reggae.
Ao longo de 'Bob Marley: One Love', cinebiografia do cantor jamaicano, falta uma abordagem mais profunda sobre as posições políticas do artista, sua dimensão humana, sua música e religião.
Bob Marley nasceu em 1945, filho de uma mãe negra de 18 anos e de um homem branco muito mais velho, que não teve envolvimento com ele. Cresceu na pobreza e, muitas vezes, dormia no chão frio. Aos 17 anos, após cinco anos em Trench Town, região pobre de Kingston, capital da Jamaica, ele gravou sua primeira música. Tornou-se, em pouco tempo, um grande nome local do reggae
Marley, nos anos que se seguiram, virou não apenas um ícone desse gênero musical, do rastafarianismo e da Jamaica, mas também da revolução, da resistência e da paz. Seu legado musical, com canções como “Redemption Song”, “No Woman No Cry”, “War”, “Trench Town Rock”, “Get Up Stand Up”, “Lively Up Yourself” e “One Love People Get Ready”, só cresceu com o tempo.
Bob Marley: One Love, dirigido por Reinaldo Marcus Green, de King Richard: Criando Campeãs, tenta capturar a essência de Marley, focando em sua consciência política e em detalhes da vida. No entanto, apesar dos esforços, o filme não consegue abarcar completamente o poder e a complexidade de Marley. Vai pouco além do mito, do que já se sabe.
‘One Love’: flashbacks clichês
A trama do filme abrange os anos de 1976 a 1978: Marley, já uma figura política importante na Jamaica, planeja um concerto para promover a união e deter a violência causada por dois líderes políticos em conflito. Somos rapidamente apresentados à sua extensa família, a esposa Rita, seu empresário Don Taylor e alguns itegrantes dos Wailers, sua banda de apoio.
A vida do cantor, constantemente ameaçada, é mostrada em um complexo cercado por muros altos e homens armados, o que nunca é explicado muito bem. No entanto, além desses detalhes superficiais, pouco mais é explorado sobre o cantor, exceto seu amor por corridas e futebol.
A narrativa do filme é repleta de flashbacks clichês que tentam explicar rapidamente a infância difícil de Marley, seu relacionamento com Rita e o início da carreira dos Wailers. Essas cenas, combinadas com a iluminação exageradamente melodramática e as cenas banais no estúdio de gravação, contribuem para uma representação superficial e desinteressante da vida do artista.
Ao longo do filme, falta uma abordagem mais profunda sobre a visão política de Marley, sua religião ou mesmo a respeito do reggae como expressão cultural. Em vez disso, Green opta por mostrar os personagens com perucas ruins e diálogos previsíveis, enquanto as músicas marcantes de Marley são relegadas a segundo plano em situações muito banais. São meramente ilustrativas.
A interpretação de Ben Kingsley-Adir como Marley é notável pela voz, pelo sotaque jamaicano, mas não captura a dinâmica física e a velocidade carismática do verdadeiro Marley em cena. O filme se concentra no período após um tiroteio em 1976 que feriu Marley, mostrando-o mais reflexivo em exílio autoimposto em Londres, durante sua turnê pela Europa, a gravação do álbum clássico Exodus, de 1977, até o cantor receber o diagnóstico de um melanoma (câncer de pele), que o mataria anos mais tarde.
Embora tente retratar um Marley mais reservado, o filme luta para criar um retrato coeso, mas não dá conta disso e fica apenas na superfície.
One Love destaca a vida comunitária de Marley, porém falha em desenvolver outros personagens de forma vívida, mais pulsante, como os músicos Peter Tosh e Bunny Wailer, ou mesmo a mulher do cantor, Rita Marley. Apesar de o filme ter alguns poucos momentos de brilho, em geral, não consegue capturar completamente a energia e a transcendência que Marley representava fora do palco.
How to Have Sex
3.7 110 Assista Agora‘How to Have Sex’ é uma comédia tensa que debate consentimento sexual.
Longa de estreia de Molly Manning Walker, 'How to Have Sex' é um surpreendente tratado sobre prazer e abuso entre a geração Z.
Quem cresceu nos anos 1980 deve lembrar de um gênero bastante frequente no cinema eram os “filmes de virgindade”, obras (quase sempre comédias com leves tons dramáticos) que retratavam a passagem para a vida adulta por meio da descoberta do sexo. Estão aí Porky’s, de 1981, e O Último Americano Virgem, de 1982, para provar. Mais de quarenta anos depois, o gênero, de certa forma, segue existindo. Só que outras discussões se tornaram incontornáveis quando se trata do tema, como o consentimento nas relações sexuais, sobretudo entre homens e mulheres. É aproveitando este mote que surge um filme bastante provocador: How to Have Sex, longa-metragem de estreia da diretora britânica Molly Manning Walker, de apenas 30 anos.
Vencedor do Un Certain Regard, a principal mostra paralela do Festival de Cannes, How to Have Sex é uma espécie de surpresa, capaz de enganar os que o decifrarem inicialmente como mais um filme divertido sobre bebedeira e vida juvenil (a série American Pie, iniciada em 1999, seria um bom exemplo deste estilo). Isto porque o tom festivo em sua superfície vai dando espaço, aos poucos, para uma obra repleta de camadas.
E quase todas elas estão centradas na personagem principal, a jovem Tara (a excelente Mia McKenna-Bruce), de apenas 16 anos (na vida real, a atriz tem 26). Depois do fim das aulas, ela vai, junto de suas duas melhores amigas – a descolada Em (Enva Lewis) e a ousada Skye (Lara Peake) curtir um final de semana enquanto aguardam o resultado do vestibular. Elas se direcionam a uma espécie de festival para adolescentes, aos moldes das competições esportivas comuns entre as universidades brasileiras.
O resort fica em Creta, na Grécia, e as três estão empolgadíssimas para alguns dias de pouco sono, muita bebida e, claro, muito sexo. Mas a delicada Tara, diferente de suas amigas, é virgem. Ela carrega consigo a vontade de usar esta oportunidade para se “livrar” desse problema – ainda que fique pouco claro se este é um desejo genuíno ou uma pressão social. Contudo, o processo de curtir “o melhor fim de semana de todos” terá algo de tortuoso.
Virgindade e consentimento entre a geração Z
Uma das belezas do filme de Molly Manning Walker é que o foco está no feminino, algo bastante incomum nos filmes deste estilo. O que How to Have Sex nos entrega é o olhar das mulheres quando inseridas neste contexto de “vida louca”, com o cuidado de não homogeneizar a experiência em um consenso, já que as três amigas vivem coisas totalmente diferentes.
Mas estamos entregues sobretudo ao que acontece com Tara, e às dificuldades de ser mulher em pleno 2024, embora o debate já tenha avançado enormemente. Vale lembrar que o foco é a geração Z, supostamente a mais antenada e esclarecida, mas, quando se pensa em hedonismo, talvez os limites possam ser ultrapassados de forma mais fácil.
É interessante notar as sutilezas do roteiro. Embora Tara pareça interessar por um moço engraçado, mas aparentemente menos popular e mais pobreShaun Thomas), há uma sugestão que ela se relacione com Paddy (Samuel Bottomley), mais bonitão e – talvez por isso – pouco sensível. Todos estão entregues à obrigatoriedade de aproveitar o máximo, e a virgindade de uma menina de 16 anos certamente não será uma preocupação dos meninos.
Vai se tornando claro que as noções sobre o que é tesão e o que é abuso são bem pouco estabelecidas entre esse jovens. Mas a riqueza do filme é que tudo isso nos é entregue por meio de uma belíssima direção de fotografia e por uma performance absolutamente arrebatadora de Mia McKenna-Bruce. A jovem atriz consegue levar a audiência para dentro de um filme que explicita as dores e as delícias de ser uma mulher e querer se aproximar não apenas do sexo, mas da vida adulta.
Levante
3.7 9‘Levante’ é potente drama brasileiro sobre o aborto
Premiado nos festivais de Cannes e do Rio, 'Levante', longa-metragem de estreia da cineasta Lillah Halla, aborda temas sensíveis e urgentes, como os direitos reprodutivos das mulheres e a necessidade de autonomia sobre seus próprios corpos.
Anarrativa de Levante, impactante longa-metragem de estreia da cineasta brasileira Lillah Halla, mergulha profundamente na vida de Sofia, uma adolescente de 17 anos (interpretada por Ayomi Domenica Dias, excelente), moradora da periferia de São Paulo, que encontra em seu talento para o vôlei uma oportunidade de transformar seu futuro. Sua habilidade no esporte chama a atenção de olheiros, que veem nela potencial para uma bolsa de estudos no Chile. Um horizonte brilhante que se abre diante dela.
A trajetória de Sofia sofre uma reviravolta dolorosa ao descobrir que está grávida. A notícia é ainda mais devastadora devido à legislação brasileira, que criminaliza o aborto, forçando Sofia a enfrentar uma escolha angustiante. Determinada a interromper a gravidez, ela pesquisa clínicas de aborto na internet, mas acaba caindo em uma armadilha: o lugar é, na verdade, uma fachada para um grupo fundamentalista cristão anti-aborto e agora tem acesso a seus dados pessoais.
Enquanto lida com essa ameaça, Sofia também enfrenta desafios em sua vida familiar. Sua mãe está ausente, e seu pai, embora amoroso, está imerso em suas próprias paixões, como a apicultura e a criação de vídeos sobre sua prática para o YouTube, o que o impede de perceber a solidão e o sofrimento de sua filha até que a verdade venha à toma.
Nesse momento de desespero e isolamento, Sofia encontra dentro de si uma coragem surpreendente para enfrentar a batalha que se apresenta, mostrando uma determinação feroz que inspira. Além disso, ela desfruta de um relacionamento afetivo com Bel (Loro Bardot), companheira de equipe cuja presença em sua vida é tanto um apoio quanto uma fonte de afetividade.
‘Levante’: irmandade queer
Levante, já em cartaz nos cinemas brasileiros, não apenas aborda temas sensíveis e urgentes, como os direitos reprodutivos das mulheres e a necessidade de autonomia sobre seus próprios corpos, mas também destaca a importância da irmandade queer em um cenário conservador – a equipe de vôlei da qual Sofia faz parte é integrada por jovens de vários gêneros e orientações sexuais. paralela
Apesar de em alguns momentos pecar pela abordagem didática, um mal menor a meu ver, e problemas de ritmo, Levante tem uma energia contagiante e envolve pela profundidade emocional das relações entre as personagens. Sua narrativa corajosa e direta certamente ressoa, questiona e provoca reflexão.
Tematicamente, Levante tem paralelos com filmes como Nunca, Raramente Sempre, da norte-americana Eliza Hittman, e O Acontecimento, da francesa Audrey Diwan.
O longa-metragem de estreia de Lillah Halla recebeu o Prêmio Fipresci no Festival de Cannes 2023, do qual participou na mostra paralela Semana da Crítica. Também recebeu, na última edição do Festival do Rio, os prêmios de melhor direção e montagem.
A Cruz de Ferro
4.0 70 Assista AgoraCross of Iron é um filme de guerra do Reino Unido e da Alemanha, produzido em 1977 e dirigido por Sam Peckinpah. Baseado no livro Das geduldige Fleisch, de Willi Heinrich, o filme focaliza a Segunda Guerra Mundial sob o ponto de vista dos combatentes alemães após a batalha de Stalingrado e desmistifica a ideia de crueldade insana atribuída a eles.
Cruz de ferro! Um dos maiores melhores filmes de guerra que já assisti claro existe outros,como o desafio das águias, os canhões de Navarone,e tantos outros, da mesma categoria,,mas a atuação do Cabo vai vivido por James corbun e a loucura do oficial por uma cruz de ferro e lindo principalmente quando corbun diz agora você vai saber onde florescem a as cruz de ferro.
A participação de Senta Berger como a enfermeira Eva.
É um clássico, com um grande elenco de atores de primeiro time . Assisti esse filme em 1982 num cinema que existia na minha cidade.. hoje está no seu lugar a impreja do RR Soares. O filme trata da batalha da frente oriental, entre alemães e russos. Com cenas bem realistas.
Pobres Criaturas
4.1 1,2K Assista AgoraEsse é um daqueles filmes para ver e rever várias vezes. É uma delícia observar o desenvolvimento da protagonista e, em paralelo, ter em conclusão o quão necessário se faz para uma criança o contato com a diversidade do mundo. Uma mente fechada, sem o multiculturalismo, é uma mente preconceituosa e míope.
Msm antes de explorar o mundo a Bella jah tinha certa desenvoltura - até sexual. Nao sei se os tempos sao comparaveis mas a Felicity tambem nao teve afeto do pai. E afeto contribui com o desenvolvimento ...não é que o desenvolvimento da Felicity foi mais lento que o da Bella e sim o desenvolvimento da Bella só foi rápido porque ela OUSOU explorar o mundo. Mostrando que a gente só se desenvolve quando experimentamos mundos diferentes, viajamos, estudamos, vivemos. Quando ficamos presas em casa não nos desenvolvemos.
Há mulheres se destacaram ao longo do filme para mim, (cada qual apresentando uma faceta que nos propõem reflexões importantes):
a funcionária do God, a Martha, a dona do prostíbulo (uma roedora, hehehe), a sindicalista que, para mim, foi um divisor de águas na narrativa do filme pois, trouxe a oportunidade da vivência em sororidade e questionamentos; a oportunidade para Bella despertar e desvendar o segredo que envolvia sua criação. Essa personagem continua na trama a partir de então... (não darei detalhes, mas quem assistiu sabe que nem os religiosos imaginariam um paraíso tão lindo em seus folhetos como o que Lanthimos nos trouxe ali.) E ainda, a outra criatura que como no filme Victoria, que teve seu comportamento muito bem analisado.
O Último Rei da Escócia
4.0 594 Assista AgoraO Último Rei da Escócia: filme dirigido por Kevin Macdonald... : um thriller inspirado na história real
FICÇÃO E REALIDADE DESENHANDO O RETRATO VERDADEIRO DE UM DITADOR
A história real que inspirou o romance escrito por Giles Foden, no qual este filme foi baseado, diz respeito aos atos de autoritarismo podre e monstruoso que marcaram o governo de Idi Amin Dada, o ditador que imperou absoluto em Uganda por toda a década de 1970. Já o personagem que serve de fio condutor para a narrativa, o médico escocês Nicholas Carrigan, é fictício, mas graças à arte de contar histórias, ganha uma aura de autenticidade que emana grande força dramática.
O filme O Último Rei da Escócia, dirigido em 2006 por Kevin Macdonald não é um filme denúncia sobre as injustiças e mazelas que insistem em se abater sobre o continente africano. Prefere falar sobre os tentáculos do poder e de como eles envolvem gente bem-intencionada, distraindo com benesses e seduzindo com falsas promessas. É o que acontece com o médico interpretado por James McAvoy, um aventureiro que se mete com trabalhos humanitários em Uganda, se torna íntimo do ditador vivido por Forest Whitaker e se envolve no seu abominável projeto de poder.
Costurado para ir revelando aos poucos a personalidade e a face autoritária do ditador, o roteiro de O Último Rei da Escócia, escrito por Peter Morgan e Jeremy Brock é preciso ao descrever o arco de transformações que o médico percorre. Passa pelo seu inevitável processo de amadurecimento e culmina na necessidade de expiação de sua corrosiva culpa. O diretor Kevin Macdonald consegue criar uma densa atmosfera de suspense e imprime uma tensão crescente, que envolve o espectador do começo ao fim.
O que vemos em O Último Rei da Escócia é um Idi Amin megalômano e assustadoramente cínico, revestido com um algum verniz de humanidade. Ele surge construído com desenvoltura por Forest Whitaker, que fugiu das interpretações caricatas que vemos em outros filmes, onde o personagem dá as caras. O excelente desempenho lhe valeu o Óscar de melhor ator. Quanto a James McAvoy, trouxe muita energia ao filme, além de um ímpeto juvenil que imprimiu credibilidade no seu personagem. Foi a partir daí que o ator se tornou conhecido do grande público.
Idi Amin se autoproclamava O Último Rei da Escócia, título que assumiu para si depois de tomar o poder em Uganda, por considerar-se um conquistador do Império Britânico. As estimativas são de que o número de assassinatos cometidos sob suas ordens tenha chegado às centenas de milhares. Realizar um filme sobre ele equivale a filmar uma história sobre Adolf Hitler: qualquer deslize pode ser interpretado como uma tentativa de “humanizar” o personagem. O diretor Kevin Macdonald deu conta do recado, deixando claro que há um abismo entre a autoimagem do ditador e o legado de horror que deixou para os livros de história.
PS: Um jovem em busca de si mesmo por uma vida sem sentido quanto arrumada vê a superficialidade de sua condição privilegiada eliminar o maior propósito do ser : viver
E para isto toma rumo num radical caminho, prestar serviço em países subdesenvolvidos na África. Onde vai parar? Na Antiga colônia britânica, Uganda, de momento sob ditadura do autocrata general Idi Amim Dada, onde por um incidente os fazem próximos dada à troca de uma amizade que lhe proporcionará a experiência de sua vida abrindo seus olhos e percepção do seja os corredores do poder, seu jogo e personagem, independente de qual cultura esteja envolvido.
Irônico pelo título, mas realmente bem criativo de cara como um tapa nos colonizadores europeus. Bom ritmo, ótimas performances e um Oscar já esperado para o grande Forest Whitaker (Idi Amin Dada)
Esse filme tem lugar especial em meu coração, não só apenas pela sua simplicidade e qualidade, mas pela referência a alma escocesa refletida na personalidade do nosso aprendiz.
Ótimo filme sem nenhuma excepcionalidade mas com personalidade.
Excelente produção com roteiro convincente e atuação memorável de Withaker. Como já disseram, o ator James McAvoy aproveitou e pegou o embalo.
Ótimo filme referência para estudo de uma personalidade despótica quanto autocrática sementada pelas potências colonialistas europeias.
Merecido oscar
O Pacto dos Lobos
3.4 228𝖠 𝖡𝖤𝖲𝖳𝖠 𝖣𝖤 𝖦É𝖵𝖠𝖴𝖣𝖠𝖭: 𝖢𝖮𝖭𝖧𝖤Ç𝖠 𝖠 𝖥𝖤𝖱𝖠 𝖰𝖴𝖤 𝖠𝖳𝖤𝖱𝖱𝖮𝖱𝖨𝖹𝖮𝖴 𝖠 𝖥𝖱𝖠𝖭Ç𝖠 𝖭𝖮 𝖲É𝖢𝖴𝖫𝖮 𝖷𝖵𝖨𝖨 𝖨
A identidade da criatura permanece um mistério até os dias de hoje.
Gévaudan, 30 de junho de 1764. Jeanne Boulet, uma garota de 14 anos, pastoreava um bando de ovelhas próxima à sua casa, como costumava fazer diariamente, ao pôr do sol. De repente, a jovem foi surpreendida por uma criatura grande como um bezerro, com um pescoço robusto, orelhas eretas e uma cauda imensa. A última coisa que a garota viu foi uma mandíbula cheia de dentes, com ambos os laterais longos e afiados, dilacerando a sua garganta de forma voraz.
Esse foi o primeiro registro de um ataque da “Besta de Gévaudan”, uma fera que amedrontou a antiga província de Gévaudan (departamento moderno da Lozère e parte do Alto Loire) entre os anos de 1764 e 1767. Segundo um estudo divulgado em 1987, juntando registros coletados de igrejas, cartas pessoais, certidões de falecimento e publicações de jornais, historiadores descobriram que aproximadamente 200 pessoas foram atacadas pela fera, sendo 113 delas mortas e 98 parcialmente devoradas. Diversos relatos constataram que a besta se assemelhava a um lobo gigante, mas a natureza dos ataques da criatura não condiziam com os do animal.
O pânico da população e o preço pela cabeça da criatura cresciam gradativamente. E após algumas caçadas mal sucedidas, uma delas durando um ano, acabou por forçar o rei Luís XV a tomar uma medida, oferecendo uma recompensa bastante generosa em troca da cabeça da besta: 6 mil libras francesas (convertendo para os valores atuais, passaria de 1 milhão de reais).
Após tomar conhecimento dos ataques, o rei contratou diversos caçadores para a caça, mas nenhum obteve sucesso. Isso mudou até ele encarregar o caçador François Antoine, de 71 anos, juntamente com seu filho, de matar a fera.
Senhora de Gévaudan
No dia 11 de agosto de 1765, Marie-Jeanne Valet, uma jovem de 19 anos que trabalhava como serva de um padre, estava caminhando com a sua irmã Thérèse quando foram surpreendidas pela fera. Marie-Jeanne rapidamente desferiu uma lança no peito do animal, fazendo-o gritar e atirar-se na água, rolando várias vezes antes de desaparecer. Antoine, o caçador à serviço do rei, se dirigiu ao local do ataque, vendo a lança ensanguentada usada pela mulher. O caçador apelidou-a de “Senhora de Gévaudan”, após sobreviver bravamente ao ataque da fera.
Uma estátua foi erguida em homenagem ao evento, criada pelo artista Philippe Kaeppelin e localizada em Auvers, uma comuna francesa situada no departamento de Val-d'Oise.
A morte da fera
Em 20 de setembro de 1765, Antoine atirou em um lobo que condizia com as características da fera. O homem foi premiado com uma recompensa em dinheiro, títulos de nobreza e outros prêmios pelo seu feito. O cadáver da fera foi, então, empalhado e enviado à corte.
Apesar da morte do animal, novos ataques começaram a ser registrados em dezembro do mesmo ano. Diferentemente da outra vez, essa criatura não tinha medo de gado, como era o caso da outra.
Em meados de junho de 1767, o nobre da região organizou um grupo para exterminar a fera de uma vez por todas. Um dos membros do grupo, o caçador Jean Chastel, foi o responsável pelo abate da segunda besta. Ela teria permanecido imóvel onde Jean estava, e o caçador usou uma bala de prata que fora benzida por um padre para matá-la. O caçador acreditava piamente que a criatura se tratava de um lobisomem.
Após uma autópsia do animal, foram encontrados restos humanos dentro do seu estômago, comprovando que o animal era, enfim, o responsável pelas mortes.
Existem muitas teorias sobre a identidade da criatura, muitos pesquisadores acreditavam que a criatura poderia ser uma hiena africana, que fugiu da casa de algum nobre, na época era comum a realeza ter mini zoológicos em suas propriedades.
Se levado para um lado mais popular e fantasioso, muitos descreveram como algum predador pré-histórico ou um lobisomem. Devido a alguns casos de decapitação das vítimas, também surgiram as hipóteses de se tratar de um serial killer humano, fantasiado com couro de lobo, pois tal forma de ataque não era comum entre animais. A teoria mais plausível é, realmente, uma onda de ataques de lobos, que era bastante comum na região.
O que coloca essa hipótese à prova são as frequências dos ataques e a ausência de casos de raiva entre as vítimas.
A verdade é que até os dias de hoje, não chegaram a uma conclusão do que se tratava a fera.
O Filme Pacto dos Lobos é sobre ele?
Mais ou menos.
A base da história um pouquinho, mas depois viajaram na maionese. Eles misturam vários gêneros.
"..Ideais podem deixar um homem cego e enlouquecê-lo... devorar seu coração, até que ele se transforme em uma fera.."
(O Pacto dos Lobos, 2001)
Remasterizando esta publicação que já carreguei em algum outro grupo há séculos, só posso dizer isso se tiver que citar um dos meus filmes franceses favoritos do gênero fantasia que lhe é conferido (junto com o filme de zumbi, o grande " La Horde"), Bem, "O Pacto dos Lobos"..
Ela é uma das grandes porta-estandartes 😬
Apesar de existir há pouco mais de 20 anos (e acho que não envelheceu mal), ainda é um bom produto de se ver (fiz quase 10 vezes) e outra coisa... provavelmente poucos sabem dele ( Fiz uma pesquisa com 15 gatos e só 4 sabiam) 😅 mas mesmo assim, sendo um tanto subestimado, realmente ainda é um daqueles tremendos filmes de fantasia e aventura, com toques de artes marciais e uma fera incluída.. "A Besta de Gévaudan" (em francês, La Bête du Gévaudan) um criptídeo, um animal que, sem ser fantástico, a sua existência não foi cientificamente comprovada, apesar dos testemunhos (como é o caso do Chupacabra) e que os habitantes da cidade alegaram que era semelhante a um cão ou a um enorme lobo, que devastou a região de Gévaudan (França) com os seus ataques entre 1764 e 1767.
O filme mistura fatos históricos, personagens pitorescos com outros literários, mitos, lendas e folclore do lugar que acrescenta alguns toques próprios para criar um conjunto bastante sólido, divertido, surpreendente e ao mesmo tempo bastante original, que dentro do que é possível e pode ser destacado... é a única forma de misturar e narrar um drama de época com ação, aventura, terror... e acima de tudo ARTES MARCIAIS bem coreografadas.
Verdade que sim?
Tem gente que criticou muitas coisas nesse filme, justamente a temática das artes marciais e das cenas de ação. A verdade é que Mark Dacascos é especialista em Kung Fu e Karatê... e um daqueles artistas marciais que contribuiu com um pouco do seu talento para o cinema... e embora não fosse tão reconhecido como os outros, o cara com certeza sabe.
Então.. VIVA MARK DACASCOS!!! 🤟🤟 um excelente artista marcial, a última vez que o vi na tela, ele estava fazendo uma loucura no reality show de culinária "IronChef".
Um personagem e tanto, o condenado 🤭
O Ataque dos Vermes Malditos
3.3 676 Assista AgoraEita, que filme legal que é O Ataque dos Vermes Malditos! Acho impossível algum ser humano da face da terra, a não ser que seja muito ranzinza, pseudo intelectual ou aqueles cinéfilos que só gostem de Godard e Truffaut, não gostarem dessa gema do cinema B. E esse título incrível então que ele ganhou no Brasil, que a gente considera pacas?
Fato é que O Ataque dos Vermes Malditos é um daqueles clássicos sem precedentes dos anos 90, que arrebatou corações de toda a geração VHS e aqueles que assistiram as suas infinitas reprises na Sessão das Dez e no Cinema em Casa no SBT. E como Kevin Bacon é boa praça, né? Que Footloose, o quê! ESSE é o filme definitivo do ator!
O mais legal ainda é que O Ataque dos Vermes Malditos é um filme trash com grana, com seus 11 milhões de dólares de orçamento, com produção de um grande estúdio, no caso a Universal Pictures, mas é um trash, afinal. Trash com gabarito. São lesmas gigantes mutantes com tentáculos que saem de sua boca e se movimentam embaixo do solo para devorar pessoas no meio-oeste americano, poxa vida. E CHUPA DUNA!
Cabe aos vaqueiros perdedores Val (Bacon) e seu parceiro com quem decide tudo no “pedra-papel-tesoura”, Earl (Fred Ward), enfrentarem os terríveis graboids (algo como “agarroides” – sensacional é pouco!), junto da geóloga Rhonda LeBeck (Finn Carter) e os demais moradores da minúscula cidade de Perfection, localizada no meio do deserto dos EUA, incluindo aí um casal republicano fascinado por armas, guerras e táticas de sobrevivência, Burt (Michael Gross) e Heather Gummer (a cantora country Reba McEntire). Preste atenção no adesivo na traseira do jipe deles: “Free Afeganisthan”, lógico, que por conta da invasão russa durante a década de 80. Nenhum republicano armado até os dentes colocaria um adesivo desse no seu automóvel nos dias de hoje.
E é isso! Um misto de thriller de sobrevivência, trasheira, sci-fi, filme de monstro e humor “caipira” onde apesar do carisma da dupla de protagonistas e os coadjuvantes adoráveis, quem rouba a cena mesmo são os graboids. A trama do filme surgiu quando o roteirista S.S. Wilson trabalhava para o exército americano no deserto da Califórnia, e certo dia, descansando que nem um lagarto em uma pedra imaginou como seria se alguma criatura subterrânea o impedisse de sair de lá (cena que vemos no filme quando os três heróis estão cercados pelos vermes malditos e escapam saltando com vara de pedregulho em pedregulho).
Os graboids foram criados e desenvolvidos por Alec Gillis, que havia trabalhado anteriormente em Cocoon, no remake de Invasores de Marte de Tobe Hooper, na equipe de Stan Winston em Aliens – O Resgate, Deu a Louca nos Monstros e Leviathan e mais tarde, concorreria a dois Oscar® por Alien³ e Tropas Estelares.
E vou dizer que o visual viscoso dos bichos gigantes (feitos de espuma e enterrados em valas no chão para dar seu aspecto gigante) com seus bicos triplos e tentáculos são dos mais interessantes, tudo utilizando animatrônicos e maquetes, nada de CGI. Ainda mais a nojeira quando um deles é atingido, cortado, baleado ou se espatifa nas rochas.
Aí beleza, O Ataque dos Vermes Malditos não foi um big hit quando lançado nos cinemas dos EUA, faturando apenas pouco mais de seu orçamento (16 milhões de dólares), mas tornou-se uma febre exatamente no mercado home video, tendo triplicado o valor arrecadado na bilheteria tanto em vendas quanto locação em VHS, DVD, Blu-Ray e hoje você o encontra até em VOD no próprio canal da Universal Pictures no Youtube, podendo assisti-lo na íntegra por R$ 3,90.
Então obviamente, vieram as continuações.
O segundo filme é bem legal, os outros são esqueciveis.
A franquia realmente ganhou varias sequências, que podem ser encontradas hoje em algum streaming da vida, e até uma série de televisão de 2003 exibida no Sci-Fi Channel!!!
Kevin Bacon achou que fazer um filme sobre “vermes gigantes subterrâneos” era o sinal da decadência de sua carreira e até se queixou para sua esposa.
Mal ele sabia o quanto O Ataque dos Vermes Malditos se tornaria adorado mundo afora. Afinal, vermes gigantes subterrâneos (e malditos) são nada menos que o máximo!
E hoje o ator tem orgulho do filme.
Assistam.❤️
Madame Teia
2.1 239 Assista Agora"Considerando que a produção está sob os auspícios da Sony, não estava muito otimista.
No entanto, contrariando as críticas sobre os efeitos visuais, não os achei tão ruins assim. O enredo careceu de profundidade, faltou desenvolvimento de personagens e as atuações dos coadjuvantes deixaram a desejar. Minha aversão às típicas "lutas heróicas", que frequentemente ocorrem durante a noite para facilitar a produção, permanece. É uma tática para ocultar falhas, mas isso já é esperado. Inclusive faltou cenas de batalhas…
No entanto, apesar desses pontos, não considero o filme tão péssimo quanto está sendo rotulado.
Teve cenas de ação bem bacanas, equilibrou a comédia, alem a questão da clarividência ter ficado boa. Também tem uma boa história, muito legal. Creio que o problema foi a que, como é um filme de Super-heróis eu acho que pelo menos na batalha final do filme elas tinham que usar algum uniforme. Por isso que não me passou muita sensação de filme de Super heróis. Apesar de elas terem aparecido de uniforme nos últimos segundos do filme
Conclusão: É um bom filme/Ok, apenas faltou a parte das protagonistas terem algum uniforme.
Se serve de consolo: NÃO TÁ PIOR QUE Morbius."
Pessoal...Quem é fã de filmes de super-heróis e também aqueles que já conheciam a história por trás da madame teia. Vão sim, se decepcionar ao ver esse filme.
Se tem um filme que mostra a decadência dos super-heróis no cinema é esse. Pode bater o martelo.
História fraca, personagens sem profundidade e cenas totalmente sem lógica.
Não acreditem no que o trailer mostra. Eles te vendem um filme de ação de super-heroínas, mas tá mais para Grey’s Anatomy (TV serie) só por causa do tempo de cena dela dirigindo aquela ambulância. Sem mentira deve ser uns 60% do filme ela dirigindo aquilo!
Mais um filme para agradar a militância woke, simples assim, e se você tem a mesma percepção que eu tive, pensa fora da bolha e digo o por que;
- Madame Teia aparece como uma senhora idosa cega conectada a um sistema de suporte de vida semelhante a uma teia de aranha que ajuda Peter a desvendar um sequestro, ou seja, uma personagem secundaria mas uma ótima personagem para um futuro filme do "HOMEM ARANHA".
- Vem a Sony, que segue o mesmo molde da agenda 2030 copiando a formula the marvels, trazendo uma super madame teia jovem, que bate em todo mundo, não é cega e ainda traz outras três super heroínas que nunca ouviram falar ou simplesmente o leitor de HQs não pediu.
- Até os críticos cheirosos( progressistas), e olha que são profissionais hem, trabalham com isso a anos, não conseguiram passar pano para essa bomba, pqp, kkkkk, o filme é ruim como um todo, direção, roteiro, atuações, mesmo se vc desligar o cérebro pela diversão escapista, vai notar a forçação de barra a favor das protagonistas femininas, além do ativismo porco feminista que só um tolo insiste em dizer que não tem.
- Ate no jogo Peter é totalmente emasculado para que as personagens femininas apareçam, sem falar que no filme do miles, o proprio miles será agora trocado pela gwen de cabelin raspadin, vai vendo, kkkkk...
- As minas aqui parecem os powers rangers de uniforme, kkkk, cosplay de festa infantil, sacrificaram a qualidade em prol da quantidade, pq todas são esquecíveis, mano do céu, kkkk...
- Propaganda de refrigerante desnecessária, poderes adquiridos do cool, kkkkk, ridículo ao extremo, kkkk...
- O vilão, pqp, sua motivação é pífia, uniforme é de trio elétrico baiano em época de carnaval, kkkk, não a algo mais tosco que isso.
- CGI tenebroso para uma empresa como a Sony. Fora os giros de câmera que ate uma criança faz com seu celular para vídeos genéricos do tiktok.
- Qual será o resultado nas bilheterias e quem serão os culpados pelo flop? Adivinhem, kkkkkkkk...
- Disseram que esse filme é voltado ao público feminino, mesma formula the marvels, depois reclamam do fracasso, pq na boa, a militância ta demais, as mulheres deveriam se ofender com o que promovem usando o arquétipo d vcs...
- A única coisa que prestou foi o nascimento do Peter nessa obra medíocre. Pq esse filmeco se passa no tempo que tio ben era jovem e a mãe de Peter ainda esta viva.
- Entendam, filme de herói não esta saturado, o que esta passando dos limites é o ativismo politico, a Sony faturou com o personagem chave homem aranha, pq não trazer de novo? Então não é por dinheiro e sim pq seguem a agenda assim como Disney e também a Warner.
- Enfim, não vale o ingresso de vcs, esperem chegar no streaming, tenho certeza de que vão assistir uma só vez e vai cair no esquecimento...
"Madame Teia": uma companhia para "Morbius"
"Isso daqui é daquelas coisas que a gente omite do currículo quando vai procurar emprego" LAHFJAHSHAHAHA
"Um exemplo muito ilustrativo de como se pode reunir um time de pessoas muito capazes pra fazer algo muito incapaz", essas conclusões são maravilhosas, kkkk
"Eu acho muito feio chutar quem tá no chão" , essa única frase já destruiu todas as minhas expectativas em ver o filme hahahaha
"Tem tanta causa importante, se a pessoa tá com dinheiro queimando ali no bolso dá para alguém, dá para algum entidade humanitária".
Ser "pior que Morbius" é parâmetro para "desastroso". Ser apenas "melhor que Morbius" é o padrão que significa "meramente assistível".
A lição aprendida é essa: NÃO FAÇAM DÍVIDAS EM JOGOS DE AZAR
Madame Web apresentou uma nova versão do Tio Ben. Apesar de não definir e nem confirmar, basicamente jogaram a possibilidade de ser o Tio Ben que criou o Homem-Aranha que conhecemos. Obviamente, com o resultado obtido, isso nunca será canonizado, mas é interessante pensar sobre isso. (Esse cara aí daria um bom Reed Richards no MCU.)
Além disso, os únicos elementos interessante foram a presença de Sydney Sweeney e apresentar o informação sobre a Amazônia no Peru.
A Amazônia peruana compreende uma área de 782,880.55 km² ao leste da Cordilheira dos Andes. Um dos territórios com maior biodiversidade e endemismos do planeta, cobre duas regiões naturais: selva alta e a selva baixa, ocupando mais de 60% do território peruano. Depois do Brasil, é o segundo país em território de floresta amazônica.
Apesar de sua extensão, é também a região menos povoada do Peru, abrigando apenas 13% da população nacional. Graças ao uso dos recursos naturais, os descendentes de mais de 51 povos indígenas vivem ali em harmonia com o meio ambiente. Há ainda um grande número de povos indígenas em estado de isolamento.
Poluição ambiental, extração ilegal de madeira, depredação da fauna, biopirataria e desertificação, além da exploração petrolífera assolam a selva peruana e seus impactos negativos têm como efeitos a degradação dos recursos naturais e a diminuição crítica das condições de vida da população.
Zona de Interesse
3.6 594 Assista Agora‘Zona de Interesse’ nos mergulha nos sombrios limites de Auschwitz.
Indicado a cinco Oscar, incluindo melhor filme, direção e filme internacional, 'Zona de Interesse' é uma experiência cinematográfica que nos força a confrontar o terrível vazio deixado pela banalidade do mal.
O filme Zona de Interesse, sob a direção talentosa do cineasta britânico Jonathan Glazer (de Sob a Pele), é uma obra cinematográfica profundamente perturbadora que nos mergulha nos sombrios limites do campo de concentração de Auschwitz, na Polônia. Com maestria, este filme de terror oculta seus horrores enquanto nos envolve em uma narrativa complexa e sombria. Ambientado entre os anos de 1943 e 1944, o longa-metragem adentra a vida cotidiana da família de Rudolf Höss, o comandante de Auschwitz vivido por Christian Friedel.
A essência do medo que permeia os 106 minutos de projeção surge da assustadora normalidade retratada. A casa dos Höss, meticulosamente mantida, parece ignorar completamente a atividade de massacre em massa que ocorre a poucos passos de distância, do outro lado dos muros, como se tivesse sido banalizada. Uma cena sombria e sinistra retrata Rudolf cavalgando do quintal até os portões de Auschwitz, completando um deslocamento breve, porém aterrorizante. Mesmo quando ele apaga as velas em seu bolo de aniversário, cercado pela esposa, Hedwig (a extraordinária Sandra Hüller, de Anatomia de uma Queda), e seus filhos, a presença da torre de vigia do campo passa quase despercebida pela janela.
‘Zona de Interesse’: banalidade do mal
As referências à “banalidade do mal”, popularizada pela filósofa alemã Hannah Arendt, ressoam ao longo do filme, desafiando-nos a refletir sobre a natureza do mal e da indiferença. Glazer, inspirado livremente em um romance do britânico Martin Amis, mantém a tensão constante ao revelar os segredos do campo de concentração de Auschwitz de forma surpreendentemente rápida, sem perder a ambiguidade que caracteriza a vida sob o regime nazista.
O meticuloso design de produção, aliado à habilidosa cinematografia de Łukasz Żal (de Ida), cria uma atmosfera de vigilância inquietante, onde cada movimento dos personagens é capturado por múltiplas câmeras escondidas. A edição precisa de Paul Watts intensifica essa sensação de voyeurismo, eliminando qualquer traço de subjetividade do quadro e submetendo os personagens a um olhar tão desumano quanto o deles.
Glazer transforma cada cena em uma acusação, revelando a crueldade e a indiferença dos personagens de forma sutil, mas poderosa. O filme mergulha fundo na psicologia dos Höss, confrontando-nos com a ambivalência de suas emoções e a banalidade de seus atos. O jardim da família, embora belo à primeira vista, se torna uma metáfora perturbadora do Éden corrompido, contaminado pelas cinzas e pela morte que o cercam.
Por meio de uma trilha sonora intensa e imersiva, composta por Mica Levi, somos transportados para dentro da mente dos personagens, confrontados com os horrores que eles testemunham diariamente. O espantoso design de som, indicado ao Oscar, que nos permite ouvir o que não vemos, é fundamental na construção narrativa. Sabemos o que está ocorrendo.
O filme desafia nossa própria complacência diante do mal, nos questionando sobre nosso papel na perpetuação da crueldade e da indiferença.
Quando Rudolf Höss foi executado por seus crimes em abril de 1947, o cadafalso foi construído a apenas 100 metros desta casa uma vez amada, um paraíso doméstico que operava nas sombras de um inferno. Ele podia ver sua casa de onde estava no cadafalso.
Zona de Interesse, vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2023, não é apenas um filme; é uma experiência cinematográfica que nos força a confrontar o terrível vazio deixado pela banalidade do mal. Glazer nos leva a refletir sobre o alcance das atrocidades cometidas durante o Holocausto e as consequências devastadoras que elas deixaram para trás. Mais do que um simples filme, a obra de Glazer é um lembrete sombrio da fragilidade da humanidade e da necessidade urgente de aprender com os erros do passado.
Zona de Interesse está indicado ao Oscar em cinco categorias: melhor filme, filme internacional, direção, roteiro adaptado e som.
Air Force One Down
1.8 3O trailer parece uma mistura de “Air Force One” de Harrison Ford e “London Has Fallen” de Gerard Butler.
Versão feminina do Harrison Ford and Gerard Butler
Adorei o trailer, mas estava pensando em como seria irreal alguém conseguir a identidade de outra pessoa que estará naquele avião, porque o serviço de segurança saberia imediatamente se alguém foi alterado, tenho certeza que eles sempre confirmam todos que irão estar no avião.
O Enigma de Outro Mundo
4.0 983 Assista AgoraDirigido por John Carpenter e lançado em 1982, é um clássico filme de terror de ficção científica conhecido por sua atmosfera de suspense e efeitos práticos inovadores.
O mestre do terror John Carpenter usa muito suspensa e efeitos especiais nesta versão arrepiante do clássico O Monstro do Ático (1951).
Vamos ver alguns bastidores sobre a produção do filme:
𝐄𝐟𝐞𝐢𝐭𝐨𝐬 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐜𝐢𝐚𝐢𝐬 𝐝𝐞 𝐑𝐨𝐛 𝐁𝐨𝐭𝐭𝐢𝐧:
Rob Bottin, o artista de efeitos especiais, trabalhou incansavelmente no filme, criando alguns dos efeitos práticos mais memoráveis da história do cinema. As sequências de transformação e designs de criaturas foram inovadores para a época, se tornando um marco e grande referência para a cultura pop.
𝐂𝐨𝐧𝐝𝐢çõ𝐞𝐬 𝐬𝐞𝐯𝐞𝐫𝐚𝐬 𝐧𝐚𝐬 𝐟𝐢𝐥𝐦𝐚𝐠𝐞𝐧𝐬:
O filme foi filmado principalmente nas condições remotas e geladas da Colúmbia Britânica, Canadá. O clima rigoroso e a localização isolada aumentaram a tensão do filme, mas também representaram desafios significativos para o elenco e a equipe técnica, além dos vários problemas de saúde, gripes e resfriados viraram algo comum nos bastidores da produção.
𝐄𝐟𝐞𝐢𝐭𝐨𝐬 𝐞 𝐭𝐫𝐢𝐥𝐡𝐚 𝐬𝐨𝐧𝐨𝐫𝐚 𝐝𝐞 𝐄𝐧𝐧𝐢𝐨 𝐌𝐨𝐫𝐫𝐢𝐜𝐨𝐧𝐞:
A trilha sonora misteriosa e atmosférica do filme foi composta pelo lendário Ennio Morricone. Curiosamente, Morricone trabalhou na trilha sonora antes de o filme ser rodado, baseado apenas em discussões com Carpenter sobre a atmosfera que ele queria criar, tendo que montar a trilha na pós produção as encaixando em cada cena, sem possibilidades de fazer novas gravações, algo extremamente trabalhoso e metódico.
𝐌𝐢𝐬𝐭é𝐫𝐢𝐨 𝐝𝐨 𝐃𝐢á𝐥𝐨𝐠𝐨 𝐍𝐨𝐫𝐮𝐞𝐠𝐮ê𝐬:
A cena de abertura envolve personagens noruegueses tentando matar um cachorro que na verdade é um alienígena. O diálogo norueguês da cena nunca foi legendado, cabendo ao público a interpretação. A falta de explicação clara aumenta o mistério do filme na época, já que não é uma língua muito
𝐂𝐚𝐫𝐩𝐞𝐧𝐭𝐞𝐫 𝐚𝐩𝐚𝐫𝐞𝐜𝐞 𝐛𝐫𝐞𝐯𝐞𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐧𝐨 𝐟𝐢𝐥𝐦𝐞:
John Carpenter faz uma breve aparição no filme como o piloto de helicóptero norueguês que joga uma granada no cachorro.
𝐈𝐧𝐟𝐥𝐮ê𝐧𝐜𝐢𝐚𝐬 𝐞 𝐡𝐨𝐦𝐞𝐧𝐚𝐠𝐞𝐧𝐬:
"The Thing" é uma adaptação livre da novela de John W. Campbell Jr. "Who Goes There?" e também é uma homenagem ao filme de 1951 “The Thing from Another World”. Carpenter pretendia criar uma adaptação mais fiel da história original de Campbell.
𝐏𝐚𝐫𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐚𝐧𝐢𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐫𝐞𝐚𝐢𝐬:
Para conseguir a aparência realista da criatura alienígena, diversas partes de animais foram utilizadas nos efeitos especiais. Isto incluía partes como intestinos de boi, que foram doadas por um matadouro local.
𝐃𝐞𝐬𝐚𝐟𝐢𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐩ó𝐬-𝐩𝐫𝐨𝐝𝐮çã𝐨:
O filme enfrentou alguns desafios de pós-produção, incluindo críticas negativas iniciais e comparações com outros filmes contemporâneos de ficção científica. No entanto, desde então ganhou seguidores e foi se transformando em cult e agora é considerado um clássico do cinema, sendo uma grande referência para diversas produções.
𝐅𝐚𝐥𝐭𝐚 𝐝𝐞 𝐬𝐮𝐜𝐞𝐬𝐬𝐨 𝐧𝐚𝐬 𝐛𝐢𝐥𝐡𝐞𝐭𝐞𝐫𝐢𝐚𝐬:
"The Thing" não teve um bom desempenho de bilheteria em seu lançamento, enfrentando forte concorrência de outros sucessos de bilheteria do verão de 1982, sendo até mesmo considerado um fracasso comercial.
Só mais tarde com o lançamento em vídeo, e com alguns relançamentos nos cinema em datas especiais, o filme ganhou reconhecimento e aclamação.
𝐅𝐢𝐧𝐚𝐥 𝐩𝐞𝐫𝐭𝐮𝐫𝐛𝐚𝐝𝐨𝐫 𝐞 𝐞𝐦 𝐚𝐛𝐞𝐫𝐭𝐨:
O final ambíguo do filme tem sido objeto de discussão e interpretação entre os fãs. O destino dos personagens sobreviventes permanece incerto, aumentando a sensação geral de paranóia e suspense do longa.
"𝐓𝐡𝐞 𝐓𝐡𝐢𝐧𝐠" permanece como um marco no cinema de terror e ficção científica, grande parte disso se deve aos seus efeitos práticos, atmosfera tensa e capacidade de manter o público nervoso e cheio incógnitas até hoje.
Curiosidade:
O ator Richard Masur que fez Clark, tem uma cena em que o personagem dele leva um tiro na cabeça.
Após a filmagem da cena deu a hora do almoço e todos saíram para o intervalo.
Masur decidiu ficar com a maquiagem pois iria demorar muito para tirar, 6 horas na época e ainda tinha mais cenas para fazer baleado.
Todos estavam no refeitório, atores e pessoal da produção, barulho de talheres e pratos e a maior conversa.
De repente um silêncio, daqui a pouco todos estavam olhando para a fila do refeitório, e lá estava o ator Richard Masur com uma bandeja na mão, com um buraco de bala na testa e o rosto coberto de sangue. 😁
P.S.: Tem os Dvds originais desse filme e do preludio 2011. E tbm o jogo que é difícil.
Esse filme é tão foda ,que o desafio é tentar fazer uma continuação ou um Reboot que possa ao mínimo chegar no pé do original de 1982 ,porque superar e totalmente dificílimo, tanto que fizeram a origem ou a Prequel em 2011 e falharam miseravelmente !! Enfim um filme difícil e quase imbatível de ser batido fato !!!
Blade Runner: O Caçador de Andróides
4.1 1,6K Assista AgoraFilme baseado no livro "Andróides Sonham com Ovelhas Elétricas?", de Philip K. Dick. um dos melhores livros que já li. O filme é bom, agora, o livro tem uma complexidade bem maior.
Lançado em 1982 e dirigido por Ridley Scott, é ambientada em um futuro distópico, na cidade de Los Angeles, no ano de 2019.
(Ironicamente um futuro que já se tornou passado na nossa realidade)
Contexto:
O filme apresenta um mundo onde a tecnologia avançou a ponto de criar replicantes, androides bioengenheirados, quase idênticos aos humanos, e com habilidades físicas e mentais superiores. Os replicantes são utilizados em trabalhos perigosos em colônias espaciais, mas alguns deles rebelam-se e fogem para a Terra.
Enredo:
Rick Deckard (interpretado por Harrison Ford) é um ex-blade runner, um detetive especializado em "aposentar" replicantes, ou seja, destruí-los. Ele é forçado a voltar ao serviço quando quatro replicantes avançados, liderados por Roy Batty (interpretado por Rutger Hauer), escapam de uma colônia espacial e voltam para a Terra em busca de seus criadores.
Ao longo da história, Deckard é confrontado com dilemas morais e desafia suas próprias percepções sobre o que significa ser humano, enquanto a linha entre máquina e homem se torna cada vez mais tênue. O desfecho do filme é marcado por reflexões sobre a fugacidade da vida e a busca pela empatia em meio a um mundo futurista sombrio.
"Blade Runner" é considerado um clássico do cinema de ficção científica, explorando temas intemporais que continuam a ressoar entre os espectadores mesmo após mais de 40 anos.
007: Cassino Royale
3.8 881 Assista AgoraDepois de receber uma licença para matar, o agente do Serviço Secreto Britânico James Bond ( Daniel Craig ) segue para Madagascar, onde descobre uma ligação com Le Chiffre ( Mads Mikkelsen ), um homem que financia organizações terroristas. Ao saber que Le Chiffre planeja arrecadar dinheiro em um jogo de pôquer de apostas altas, o MI-6 envia Bond para jogar contra ele, apostando que seu mais novo agente "007" derrubará a organização do homem.
Resenha:
Casino Royale ainda é considerado um dos melhores filmes de toda a franquia, e é relativamente fácil entender o porquê. Em primeiro lugar, uma viagem ao passado: nunca esquecerei a quantidade de ódio e decepção que as pessoas tiveram com a escalação de Craig como o novo James Bond. Simplesmente porque a grande maioria dos comentários eram tão bobos e infantis como “ele é loiro e tem olhos azuis, esse não é o meu Bond”. Engraçado como os anos passaram e as redes sociais só aumentaram o número de opiniões semelhantes em relação a outras franquias e respectivos castings.
Minha opinião pessoal sobre Craig como ator sempre foi extremamente positiva. Quando coloquei meus olhos em Casino Royale - a terceira adaptação do romance original de Ian Fleming - eu realmente acreditei que o ator teve uma atuação fenomenal, e ainda mantenho essa afirmação. Tudo em seu retrato grita James Bond: postura, charme, humor, maneira de falar e, claro, sua extraordinária habilidade de usar um smoking perfeitamente. Esta versão de Bond retrata um espião impiedoso e implacável que fará de tudo para completar uma missão, mesmo que isso signifique matar pessoas, sejam elas quem forem.
Este novo Bond é apresentado ao público logo na primeira cena. A partir de então, Craig brilha como o famoso 007, oferecendo frases espirituosas e memoráveis e interações notáveis com cada membro do elenco. A sequência de tortura será sempre considerada uma de suas melhores - e mais dolorosas - cenas, digna de diversos prêmios. Não tenho uma opinião válida e confiável sobre outros atores de Bond, mas eles realmente precisam ser algo especial para vencer essa versão de Craig que tanto amo. Antes que me esqueça, a trilha sonora de David Arnold para James Bond é tão perfeita quanto poderia ser.
Craig compartilha uma química fantástica com Eva Green ( Dumbo ), que interpreta a nova “Bond girl”, Vesper Lynd, uma mulher inteligente e capaz que é muito mais do que apenas um objeto genérico e insosso do qual se pode aproveitar. Lynd é uma personagem intrigante cuja primeira aparição conquista não só a atenção de Bond, mas também a do espectador. O diálogo de encontro e saudação entre esses dois personagens é repleto de humor e é tão divertido quanto uma conversa poderia ser, simplesmente sensacional.
Em termos de elenco, Judi Dench ( Artemis Fowl ) não tem tanto tempo de exibição quanto M, o chefe do MI6, mas seus curtos diálogos vão longe o suficiente para demonstrar que não é um personagem com quem alguém gostaria de mexer. Dench emana confiança e poder, algo que Mads Mikkelsen ( Chaos Walking ) também mostra ao vestir a pele de Le Chiffre. É sempre revigorante testemunhar um arco antagonista que não é outra variação do cansativo conquistador de mundos e ganhador de dinheiro movido pelo poder. Le Chiffre tem seus próprios problemas e problemas com pessoas superiores, então sua vulnerabilidade nunca fica escondida do público. Mikkelsen é nada menos que excepcional nesta função, sua performance é fantástica, além do visual que compõe perfeitamente o personagem.
Passando para a ação, é aqui que o filme entrega algumas sequências de cair o queixo. Quase todos as sequências poderiam facilmente ser a cena de ação climática final de um filme de ação normal, isso demonstra o impressionante trabalho dos dublês e o notável trabalho de câmera (cinematografia de Phil Méheux ) presentes em Casino Royale .
O primeiro ato cheio de ação apresenta cenas de perseguição longas e emocionantes, incluindo uma das melhores sequências de parkour que já vi até hoje. Cada cenário é tratado perfeitamente por Martin Campbell ( A Máscara do Zorro ), todos apresentando momentos verdadeiramente fascinantes.
O jogo de pôquer tenso e cheio de suspense que ocupa a maior parte do segundo ato contém algumas das melhores falas de Craig , mas é também onde todos os pontos narrativos essenciais acontecem. Do momento em que todos os jogadores se sentam à mesa até a última cena do filme, a história sofre muitas reviravoltas. Neal Purvis , Robert Wade e Paul Haggis fazem um belo trabalho no roteiro ao equilibrar os diferentes arcos, enquanto Campbell lida com as mudanças tonais sem problemas significativos.
No entanto, algo na história não me agrada tanto.
Este é um daqueles filmes em que não consigo identificar grandes falhas ou mesmo pequenos problemas, mas algo me impede de amá-lo ao máximo. Pode ser o ritmo, tendo em mente que sinto que o terceiro ato apressa um pouco os acontecimentos, embora todos os elementos da narrativa estejam corretos. Uma parte de mim também gostaria que Le Chiffre tivesse um impacto maior no quadro geral, mas, mais uma vez, a escrita é clara no que diz respeito à hierarquia dos personagens. Apesar de mais alguns detalhes aqui e ali, ainda considero a primeira aventura de Craig como James Bond tenha sido começo fantástico para uma nova era..
Pensamentos finais:
Casino Royale é uma estreia quase perfeita de Daniel Craig como o novo James Bond. Esta versão brutal do famoso protagonista é lindamente interpretada por Craig , que contradisse os pessimistas na época do lançamento e ofereceu uma atuação fenomenal como o icônico 007. Seu humor espirituoso, charme irresistível e excelentes falas encontram uma correspondência próxima em Eva Green A versão da “Bond girl”, cuja inteligência e atitude forte deixam de lado quaisquer traços genéricos e estereotipados. Mads Mikkelsen é excelente como sempre, como um antagonista vulnerável e cruel, mas seu impacto no quadro geral é um pouco desanimador, poderíamos ter mais do personagem. Os cenários de ação são dignos de pertencer aos sucessos de bilheteria da atualidade, com impressionantes cenas de ação e linda cinematografia. Martin Campbell cria um daqueles filmes em que não consigo apontar nenhuma falha.
Os fãs de Bond, sem dúvidas ficaram maravilhados.
Ong-Bak - Guerreiro Sagrado
3.6 216Ong-Bak: Guerreiro Sagrado, lançado em 2003, é um filme tailandês de artes marciais que rapidamente conquistou o mundo com suas acrobacias impressionantes, coreografia de luta inovadora e uma história envolvente de vingança, honra e redenção.
Enredo:
Na pacata vila de Ban Nong Pradu, a estátua sagrada de Ong-Bak, símbolo de proteção e prosperidade, é decapitada por bandidos de Bangkok. Ting (Tony Jaa), um jovem órfão treinado em Muay Thai pelo monge Buu (Wannakit Sirioput), decide devolver a cabeça da estátua à sua vila.
Em Bangkok, Ting se envolve com um submundo violento, enfrentando mafiosos, traficantes e lutadores implacáveis em sua busca pela cabeça de Ong-Bak. Sua jornada o leva a questionar seus próprios valores e o preço da vingança.
Aspectos que marcaram o filme:
Ação inovadora: O filme é conhecido por suas acrobacias complexas e coreografia de luta realista, utilizando técnicas tradicionais de Muay Thai. As cenas de luta são brutais e emocionantes, elevando o nível do cinema de ação tailandês.
Tony Jaa: O ator Tony Jaa, que também é um especialista em artes marciais, realiza todas as suas acrobacias e cenas de luta sem dublês. Sua performance física impressionante contribui para a autenticidade e intensidade do filme.
História envolvente: Apesar da ação intensa, Ong-Bak também apresenta uma história cativante sobre a importância da fé, da comunidade e da redenção. Ting aprende que a vingança nem sempre é a resposta e que o verdadeiro heroísmo reside em proteger os outros e fazer o que é certo.
Legado:
Ong-Bak se tornou um clássico cult e influenciou uma geração de filmes de ação. O sucesso do filme contribuiu para popularizar o Muay Thai no mundo e consolidou Tony Jaa como um astro do cinema de ação.
Algumas Curiosidades:
O título "Ong-Bak" se refere à cabeça da estátua de Buda.
O filme foi rodado em apenas 35 dias.
Tony Jaa se lesionou gravemente durante as filmagens, mesmo assim se recusou usar dublês.
Um curiosidade Brasileira: O Lutador Anderson Silva, disse em algumas entrevistas, que treinou vários golpes que viu no filme "Ong Bak" e que inclusive vários deles, o ajudaram a vencer lutas em várias competições, inclusive no UFC.
Conclusão:
Ong-Bak: Guerreiro Sagrado é uma ótima escolha para quem procura um filme de ação emocionante, com acrobacias impressionantes e uma história envolvente.
Temas:
* Vingança
* Honra
* Redenção
* Fé
* Comunidade
Elementos-chave:
* Acrobacias complexas
* Coreografia de luta inovadora
* Muay Thai
* Tony Jaa
* História cativante
Impacto:
* Clássico cult
* Influenciou uma geração de filmes de ação
* Popularizou o Muay Thai
* Consolidou Tony Jaa como um astro do cinema de ação
Recomendação:
Se você procura um filme de ação emocionante, com acrobacias impressionantes e uma história envolvente, Ong-Bak: Guerreiro Sagrado é uma ótima escolha.
Pânico
3.6 1,6K Assista Agora𝙋â𝙣𝙞𝙘𝙤" ("𝙎𝙘𝙧𝙚𝙖𝙢")...
O filme foi lançado em 1996 e dirigido por Wes Craven, é um marco no gênero de terror que revitalizou e reinventou o cinema slasher. Considerado um filme que Já nasceu como um clássico, o sucesso foi tão grande que a franquia continua rendendo continuações até hoje.
Vamos falar um pouco sobre Pânico:
"Sob a genial direção de Wes Craven, 'Pânico' não é apenas um retorno triunfante ao gênero slasher, mas uma obra que redefine e subverte as convenções do horror adolescente. Craven, já consagrado por clássicos como 'A Hora do Pesadelo', mais uma vez mostra sua mestria ao criar um suspense envolvente, repleto de referências inteligentes e reviravoltas que surtaram a mente das pessoas.
O roteiro, escrito por Kevin Williamson, é um dos pontos fortes do filme. Williamson não apenas presta homenagem ao legado do terror, mas também desafia as expectativas do público ao incorporar metalinguagem e comentários astutos sobre os clichês do gênero. O resultado é uma narrativa que mantém os espectadores na ponta de seus assentos, enquanto também os fazem rir e refletir sobre as convenções do próprio cinema de terror. A sacada de um assassino ligar de um celular, podendo estar em qualquer lugar, inclusive dentro ou do lado de fora da casa vítima, foi algo assustador na época, colocando medo principalmente no público mais jovem.
O elenco é estelar e entrega performances convincentes. Neve Campbell como a protagonista Sidney Prescott personifica a força feminina e a resiliência em meio ao terror, enquanto Courteney Cox e David Arquette trazem uma mistura cativante de humor satírico e mistério como repórter e policial, respectivamente. A escolha de incluir rostos jovens como Drew Barrymore, Skeet Ulrich e Matthew Lillard adiciona camadas à narrativa e estabelece um elenco memorável, que é reverenciado até hoje pelos fãs do gênero.
A sagacidade de 'Pânico' está em sua capacidade de subverter as expectativas do público. Ao brincar com as regras estabelecidas do gênero slasher, o filme mantém uma atmosfera de suspense constante. As cenas são habilmente coreografadas, e a trilha sonora de Marco Beltrami intensifica ainda mais a tensão, fazendo parte da trama em cada momento.
Além disso, a direção habilidosa de Wes Craven destaca-se pela sua abordagem visual inovadora. A escolha de explorar a dualidade entre realidade e ficção, especialmente através das sequências envolvendo telefonemas ameaçadores, contribui para a natureza intrigante e desconcertante do filme. Pois faz o público pensar que aquilo realmente poderia acontecer, lembre-se celular era algo razoavelmente novo em 1996, um assassino utilizando esse método para amedrontar as vítimas foi algo realmente genial.
Em suma, 'Pânico' não é apenas um filme de terror; é uma obra-prima que transcende o gênero. Sua capacidade de homenagear, reinventar e desafiar as convenções estabelecidas do gênero, solidificou seu lugar na história do cinema como um clássico atemporal que continua a influenciar e inspirar gerações subsequentes de filmes de terror.". Se tornando um dos filmes mais copiados na indústria do cinema.
Memórias de uma Guerra Recente: Os Veteranos do Iraque
4.2 3 Assista AgoraTodo americano deveria ver esse filme
Esta guerra é real e afetou muitas pessoas de muitas maneiras diferentes. Este filme ajuda a mostrar isso - trouxe lágrimas aos meus olhos. Mas também me deixou orgulhoso de ser americano e de fazer parte de uma família militar dos Estados Unidos. Feito com bom gosto, mas real. Isso faz você pensar duas vezes antes de não se preocupar com as pequenas coisas......
Lembre-se de dizer "Obrigado"!
Todo americano deveria ver esse filme. O que você acha da guerra você precisa ver esse filme. Este é um dos filmes mais difíceis de assistir, mas é necessário. Num acalorado debate político, Alive Day Memories mostra uma das visões mais importantes da guerra e das suas consequências. Gandolfini não é a estrela, ele é o público, ele ouve as histórias igual a você. Não há inclinação, nem agenda política, este filme é sobre os soldados, e ajuda aqueles de nós que não têm ideia, a entender um pouco sobre eles e o que estão passando. Embora saiamos apenas com um vislumbre, isso dá-lhe uma nova apreciação pelo sacrifício que fizeram pelo nosso país. Eles realmente representam o que há de melhor em todos nós.
Vital, em movimento
Um filme profundamente comovente que mostra o que acontece aos amputados, aos homens e mulheres que sobrevivem às muitas bombas na estrada na Guerra do Iraque, depois dos noticiários televisivos terminarem as suas histórias de 30 segundos. Visualização obrigatória para todos, pois não toma partido, mas pergunta em cada cena e entrevista - tudo isso valeu a pena? Existe uma explicação oficial que seja plausível e compreensível? A bravura destes homens e mulheres é inacreditável. Uma soldado amputada disse que teve uma vida difícil enquanto crescia e ingressou no exército "para ficar longe de problemas". Fiquei um pouco enjoado de assistir - algumas filmagens muito cruas e honestas - mas poderia ter sido muito mais longo, com mais opiniões e histórias, e ainda melhor. Ainda assim, isto deveria ser mostrado em todos os lugares, em todas as escolas secundárias, em todas as salas de estar, em todos os escritórios do Capitólio.
James Gandolfini, RIP
James Gandolfini morreu há alguns dias e por isso decidi assistir a vários de seus filmes. Ele é mais conhecido como Tony Soprano, mas uma de suas obras mais importantes é o documentário "Alive Day Memories: Home from Iraq". O documentário apresenta Gandolfini entrevistando amputados da Guerra do Iraque. Existem algumas cenas MUITO gráficas de ferimentos de pessoas. Gandolfini se mantém em segundo plano e permite que os entrevistados continuem sendo o assunto principal para enfatizar suas experiências aterrorizantes, incluindo ocasionalmente imagens filmadas por insurgentes. A coisa toda equivale a uma boa visão do desastre que foi aquela guerra. É certo que nem mesmo através da visualização deste documentário será possível ter uma verdadeira noção de como era no Iraque, mas ainda assim é um aviso sobre o início de uma guerra que nunca deveríamos ter começado. Eu recomendo.
A realidade da guerra...
Um documentário bem feito sobre as consequências de entrar em combate. Se você quiser saber com o que os veteranos lidam, assista a este programa... ele pode colocar alguma perspectiva sobre sua própria vida e fazer você perceber que não está tão mal assim. Sempre Fi a todos os meus irmãos e irmãs do Corpo de Fuzileiros Navais que nunca chegaram em casa. Você nunca é esquecido. Até Valhalla...
Documentário extremamente bem feito e comovente
Aquele pai e mãe que tendo enviado filhos para a invasão no Irague, este filme realmente te tocou e te fez pensar: "Isso, exceto pela graça de Deus..."
Gostaria de ter visto os nomes de todos os soldados que compartilharam suas histórias nos créditos aqui deste site/página.
Os Sobreviventes dos Andes
3.5 41 Assista AgoraOs Sobreviventes dos Andes (Survive! ) é um longa-metragem mexicano de 1976, produzido por Robert Stigwood, escrito e dirigido por René Cardona e distribuído pela Paramount Pictures. O filme dá conta do acidente aéreo nos Andes do voo 571 da Força Aérea Uruguaia. Foi o primeiro trabalho cinematográfico a abordar a tragédia, e o roteiro é baseado no livro Survive! (1973) de Clair Blair Jr.
Não sei qual foi o orçamento da produção do filme, mas no seu fim de semana de estreia conseguiu arrecadar mais de 1 milhão de dólares só nos EUA. Teve uma excelente recepção por parte do público em geral, que viu nesta obra uma forma de contar os fatídico acidente de 1972 para sensibilizar o espectador sobre a tragédia e sobre a fragilidade e a força do ser humano perante situações de sobrevivência. Para o público em geral, Os Sobreviventes dos Andes é um filme cru, mas reflexivo e comemorativo.
No entanto, a recepção da crítica foi negativa. Robert Ebert, o renomado crítico de cinema, qualificou o filme de tolo e grosseiro, em cujo pano de fundo se encontra uma história real que merece respeito. Para o New York Times, o filme acabou por ser irritante e rudimentar. Em grandes traços, a crítica acusa o filme de dois aspectos: de ter técnica cinematográfica paupérrima e de ser mórbida e lucrar com a tragédia.
O filme também foi vituperado pelos mesmos sobreviventes do acidente, acusando-o de grosseiro, de inconsistente em aspectos da história dos fatos, de sensacionalista e de lucrativo com a tragédia. Para Gustavo Zerbino, um dos sobreviventes, o filme é péssimo e sem rigor. Antonio Vizintin, outro dos sobreviventes, disse o seguinte: "É uma merda de filme, é lamentável que o México tenha feito uma obra macabra como esta".
Pesquisando sobre os fatos do acidente, de facto encontrei algumas pequenas inconsistências na história apresentada pelo filme. Mas tinha passado apenas um ano desde o acidente, quando Clay Blair Jr. escreveu o livro Survive! , que foi a base para o roteiro cinematográfico do filme. Com o passar dos anos surgiram novas pesquisas, descobertas e revelações. No entanto, considero que, de um modo geral, o filme apresenta os factos sob a forma de documentário, com as informações recolhidas até então pela investigação jornalística.
Além disso, o filme é efectivamente carente de uma sólida direção artística, em termos de singularidade estética e composição fotográfica, mesmo enquanto qualidade actoral. Desconheço, como já mencionei, qual foi o orçamento de produção, mas o filme tem as características de um filme de baixo orçamento. No entanto, considero que o diretor dá maior ênfase à apresentação dos factos conhecidos até então sob a forma de documentário, deixando de lado muitos aspectos técnicos. Quanto aos efeitos especiais, percebe-se o esforço de apresentar o avião despenhando-se contra as montanhas, recriando a zona da tragédia e uma realista e minuciosa recriação das cenas macabras de antropofagia. E por causa das cenas gore da antropofagia, além das diferenças com a história, o filme tornou-se polêmico, acusado de sensacionalista e lucrativo com a tragédia. Até alguns portais da internet classificam o filme como de terror.
Além dos aspectos técnicos e da estrita concordância dos fatos, da crítica e da polémica, os sobreviventes dos Andes colocam na mesa vários aspectos para considerar e refletir: a negligência humana na prevenção de acidentes, a apatia de alguns governos em quanto ao sistema de resgate, a problemática ética que resulta a da antropofagia, e o valor, a força e o heroísmo que o ser humano é capaz de expressar quando perde a esperança no sistema mas não a fé em si mesmo.
Mesmo com a rejeição da crítica e dos sobreviventes, o filme é, de forma geral, bem recebido, até defendido, pelo público em geral. Mesmo em certos círculos, o filme é considerado um culto. Em 1976, o filme foi nomeado na categoria de melhor edição para Os Ariel Awards pela Academia Mexicana de Artes e Ciências Cinematográficas, mas o prémio foi ganho por Actas de Marússia (1975), de Miguel Littin.
Recentemente acaba de estrear "A Sociedade da Neve" (2023), de Juan Antonio García Bayona, baseado no trabalho de investigação do jornalista Pablo Vierci, e teve uma excelente recepção pela crítica e pelo público em geral, inclusive pelos sobreviventes, que alguns tiveram participação na produção. Ela foi nomeada pela Academia para o Oscar Awards 2024 como melhor filme internacional. Alguns dados apontam que em tão pouco tempo se tornou o filme mais visto da Netflix.
Mas Os Sobreviventes dos Andes (1976) permanecem adormecidos na cultura popular, sendo um filme documentário, comemorativo e reflexivo. O filme pode ser encontrado no Prime, Tubi e YouTube.