Achei o mais fraco dos 007 que o Daniel Craig fez (ainda mais considerando que Casino Royale é meu favorito de todos os 007), curiosamente pelo personagem que Javier Bardem interpreta deliciosamente. A pertubação motivacional dele, digamos assim, ou o próprio roteiro - sempre possível - deixaram a trama fraca em questões dramaturgicas. Faltou algo mais, apesar dos ensaios de jogo de inteligência. De resto, a diversão 007 de sempre, com o adicional do auto-deboche que vem rolando nos filmes com o Craig. Cheio de ação.
Elenco estelar, roteiro simples, mas cativante. Um filme agradável, reflexões leves. Bom pra quem quer se divertir, relaxar e ainda se acrescentar de alguma forma.
alguém me explica por que em certos momentos de tensão vem a música clássica dramática do marido e dá um fade out? E ela volta com um sorriso... Sei que é intencional, mas não captei que tipo de sensação se queria provocar. Só achei graça. rs
Ao contrário do que parece ser unanimidade por aqui, não achei o filme tão preto no branco sobre a relação da criança com o adulto. O menino não ouve, e também não é ouvido. As pessoas seguem alguns valores, o menino também. É tudo muito difícil num mundo em que o simples e o humilde permeia valores fortes, mas crus. O que me marcou mais, para além da persistência leal de Ahmad, foi falta de raciocínio, crueza e ar direito em todos... Um retrato ou uma conveniência?
Não sei o que pensar desse filme... pela primeira vez, um filme me causou tanta sensação de que eu não estava entendendo, e ao mesmo tempo me envolvia de formas curiosas. Entre a avalanche de bizarrices não-extravagantes das mais variadas formas, de diálogos, personalidade dos personagens, composição da fotografia e do cenário, união de mitologias e por aí vai, havia sempre o sopro de uma reflexão instigante e de um humor "surreal" (na falta de palavra melhor).
Não me peça pra resumir a história, pois a única coisa que posso dizer é que gostei. Um outro tipo de experiência.
Fiquei sem saber se era preconceito, tentei me livrar disso - juro -, porém, foi difícil de engolir Wagner Moura playing a boy under 18, na boa. Ele bem tentou, e como ator bom que é, conseguiu boas expressões, mas não colou pra mim, simplesmente.
O começo do filme, muito por isso, beirou o ridículo. Algumas "ousadias" iniciais da direção me geraram uma expectativa de qualidade que foi bem frustrante. Outro ponto fraco são maus momentos do roteiro. Diálogos, frases e colocações entre o óbvio, o simples e o preguiçoso.
Mais pro final, com a evolução do personagem, e consequentemente, das possibilidades de atuação do Wagner, a coisa melhora. Não é o que eu chamaria de bom filme, mas não é completamente descartável.
Bom tema e excelente atuação do DiCaprio. E do Armie Hammer também.
Porém, roteiro bambeante, algumas falhas de direção (não é - definitivamente - umas das melhores obras do Clint)e uma maquiagem que erra muito e acerta muito. Instável.
Eu não consigo ver esse filme como Melhor Filme. Mesmo. Tudo já feito numa pasta sem gostos surpreendentes. Mas pelo jeito que o filme chegou nas pessoas, acho que não estou muito acompanhada.
Faz tempo que o Brad Pitt saiu da linha "herói" pra linha "humano", mas acho que a adaptação a essa mudança ainda está acontecendo. Ele deu força ao personagem e carrega o carisma do filme (que também recebe ajuda de uma inesperada e ótima dinâmica entre ele e Jonah Hill). A cena final, embora com uma certa veia cafona, é um retrato da força interpretativa que o Pitt jorra em todo o filme. Sútil, clara e retumbante.
Não é preciso gritos e explosões para se ver uma boa interpretação. Ela está no páreo com a do Clooney (Os descendentes), pra mim. As duas trazem os mesmos elementos, entre a sutileza e a criação de personagem.E a força. Belíssimo!
As for the movie... òtimo! Não sou muito fã de filmes de esporte, mas quando o negócio é bem-feito, esse tipo de roupa é secundária.
O filme tem duas armas que fazem o ótimo roteiro funcionar: uma direção divertida e sensível, e a menina ideal no papel principal. Não sei o quanta da Nina Kervel-Bey há na personagem que lhe foi dada, mas ela leva muito bem, e você e suas reações são conduzidos emocionalmente pelas descobertas, embates e apredizados da pequena Anna. Eu, que particularmente me irrito com comportamentos aristocráticos e mesquinhos e simpatizo com a ideologia socialista, saio do estado estado de profunda irritação com o comportamento de Anna, para alguns momentos de dó por não saberem explicar didaticamente pra ela na maioria das vezes, do contentamento por vê-la tentando entender o que tá acontecendo, da simpatia por ela enxergar contradições dos dois lados e ficar confusa...
É uma viagem com a Anna, e um deleite pelo respeito com que os dois lados são tratados.
Uma coisa que eu aprendi vendo "filmes consagrados" depois de uma certa maturidade cinematográfica é que muitos assim o são ou por trazerem algo de novo à sociedade (e ao jeito de filmar da época) ou por trazerem algo que pode ser dito por "impecável" na questão autoral. Principalmente no jeito como o diretor e sua equipe de produção criam uma atmosfera.
E eu tenho a sensação que quando criamos expectativas sobre um filme, queremos que ele seja ao nosso gosto. E isso nem sempre acontece. Mas isso não tira os méritos dele. Ele só não é o filmão das nossas vidas. Por um acaso, Taxi Driver não passou por isso em mim. Apesar de estar na lista faz tempo, eu não sabia muito dele, nem queria imaginar. Então eu simplesmente o absorvi como um filme que poderia me trazer qualquer coisa. Fui entregue a ele, e ele me conduziu muito bem, obrigada.
Bem dirigido, bem atuado, personagens muito interessantes, um giro pela realidade da época nas ruas de NY... Muitas maneiras de filmar interessantes, muitos simbolismos para a imersão na mente do Trevis, cheio de detalhes, bastante gostoso de assistir. Filme recomendado, muito repertório artístico e pequenos momentos para guardar nas referências da vida...
Porém, uma ressalva: me incomodou, não importa que isso faça parte da psique do personagem, o jeito como são abordados os negros e
o fato de que, no final das contas, a loucura violenta seja consagrada pela cidade maluca como heróica. Faça parte ou não exatamente de uma crítica (ficou muito dúbio para se ter certeza de que é uma crítica), passou por mim com um certo nojinho do jeito americano de pensar. Sobretudo, nessa crença de é que é possível salvar a cidade "matando o podre".
007: Operação Skyfall
3.9 2,5K Assista AgoraAchei o mais fraco dos 007 que o Daniel Craig fez (ainda mais considerando que Casino Royale é meu favorito de todos os 007), curiosamente pelo personagem que Javier Bardem interpreta deliciosamente. A pertubação motivacional dele, digamos assim, ou o próprio roteiro - sempre possível - deixaram a trama fraca em questões dramaturgicas. Faltou algo mais, apesar dos ensaios de jogo de inteligência. De resto, a diversão 007 de sempre, com o adicional do auto-deboche que vem rolando nos filmes com o Craig. Cheio de ação.
O Exótico Hotel Marigold
3.8 503 Assista AgoraElenco estelar, roteiro simples, mas cativante. Um filme agradável, reflexões leves. Bom pra quem quer se divertir, relaxar e ainda se acrescentar de alguma forma.
A Liberdade é Azul
4.1 650 Assista Agoraalguém me explica por que em certos momentos de tensão vem a música clássica dramática do marido e dá um fade out? E ela volta com um sorriso... Sei que é intencional, mas não captei que tipo de sensação se queria provocar. Só achei graça. rs
Onde Fica a Casa do Meu Amigo?
4.2 145 Assista AgoraAo contrário do que parece ser unanimidade por aqui, não achei o filme tão preto no branco sobre a relação da criança com o adulto. O menino não ouve, e também não é ouvido. As pessoas seguem alguns valores, o menino também. É tudo muito difícil num mundo em que o simples e o humilde permeia valores fortes, mas crus.
O que me marcou mais, para além da persistência leal de Ahmad, foi falta de raciocínio, crueza e ar direito em todos... Um retrato ou uma conveniência?
A Cidade dos Piratas
4.0 9Não sei o que pensar desse filme... pela primeira vez, um filme me causou tanta sensação de que eu não estava entendendo, e ao mesmo tempo me envolvia de formas curiosas.
Entre a avalanche de bizarrices não-extravagantes das mais variadas formas, de diálogos, personalidade dos personagens, composição da fotografia e do cenário, união de mitologias e por aí vai, havia sempre o sopro de uma reflexão instigante e de um humor "surreal" (na falta de palavra melhor).
Não me peça pra resumir a história, pois a única coisa que posso dizer é que gostei. Um outro tipo de experiência.
VIPs
3.3 1,0KFiquei sem saber se era preconceito, tentei me livrar disso - juro -, porém, foi difícil de engolir Wagner Moura playing a boy under 18, na boa. Ele bem tentou, e como ator bom que é, conseguiu boas expressões, mas não colou pra mim, simplesmente.
O começo do filme, muito por isso, beirou o ridículo. Algumas "ousadias" iniciais da direção me geraram uma expectativa de qualidade que foi bem frustrante.
Outro ponto fraco são maus momentos do roteiro. Diálogos, frases e colocações entre o óbvio, o simples e o preguiçoso.
Mais pro final, com a evolução do personagem, e consequentemente, das possibilidades de atuação do Wagner, a coisa melhora. Não é o que eu chamaria de bom filme, mas não é completamente descartável.
Deus da Carnificina
3.8 1,4KO final é um pouco frustrante
afinal, quem não ficou com agonia deles NUNCA sairem do apartamento apesar das inúmeras tentativas? fora o ar de não encerrado...
Porém, que vai se importar muito com isso depois de não uma, mas várias atuações brilhantes num filme cujo roteiro só dependia delas?
Close Up
4.3 117para além da metalinguagem
Mary e Max: Uma Amizade Diferente
4.5 2,4KGracioso, sensível e surpreendentemente maduro. A cena final...
Xingu
3.6 426eu tenho medo de me deparar com mais uma visão paternalista sobre os índios do Brasil...
Cópia Fiel
3.9 452 Assista AgoraSútil e bem explorado. Cada coisa que eu penso do filme, encontro uma forma da produção/direção abordar a cópia. Genial.
A Palavra
4.5 100Direção, roteiro, fotografia, atuação... tudo fantástico! Um filme completo.
J. Edgar
3.5 646 Assista AgoraBom tema e excelente atuação do DiCaprio. E do Armie Hammer também.
Porém, roteiro bambeante, algumas falhas de direção (não é - definitivamente - umas das melhores obras do Clint)e uma maquiagem que erra muito e acerta muito. Instável.
A Invenção de Hugo Cabret
4.0 3,6K Assista AgoraInesperado
O Artista
4.2 2,1K Assista AgoraEu não consigo ver esse filme como Melhor Filme. Mesmo. Tudo já feito numa pasta sem gostos surpreendentes. Mas pelo jeito que o filme chegou nas pessoas, acho que não estou muito acompanhada.
Histórias Cruzadas
4.4 3,8K Assista AgoraVIOLA, É SEU!
A Dama de Ferro
3.6 1,7KAlgumas estrelas pela Meryl. Fim.
O Homem que Mudou o Jogo
3.7 931 Assista AgoraFaz tempo que o Brad Pitt saiu da linha "herói" pra linha "humano", mas acho que a adaptação a essa mudança ainda está acontecendo.
Ele deu força ao personagem e carrega o carisma do filme (que também recebe ajuda de uma inesperada e ótima dinâmica entre ele e Jonah Hill). A cena final, embora com uma certa veia cafona, é um retrato da força interpretativa que o Pitt jorra em todo o filme. Sútil, clara e retumbante.
Não é preciso gritos e explosões para se ver uma boa interpretação. Ela está no páreo com a do Clooney (Os descendentes), pra mim. As duas trazem os mesmos elementos, entre a sutileza e a criação de personagem.E a força. Belíssimo!
As for the movie...
òtimo! Não sou muito fã de filmes de esporte, mas quando o negócio é bem-feito, esse tipo de roupa é secundária.
Luz de Inverno
4.3 173Em Bergman, "até" o sineiro diz coisas mais profundas e reflexivas do que eu provavelmente jamais verei em muitas pessoas conhecidas.
Via Láctea ou O Estranho Caminho de São Tiago
3.8 30 Assista AgoraNítidamente difícil. Tem pesquisa demais pra abarcar e compreender tudo.
A Culpa é do Fidel
4.3 304O filme tem duas armas que fazem o ótimo roteiro funcionar: uma direção divertida e sensível, e a menina ideal no papel principal. Não sei o quanta da Nina Kervel-Bey há na personagem que lhe foi dada, mas ela leva muito bem, e você e suas reações são conduzidos emocionalmente pelas descobertas, embates e apredizados da pequena Anna.
Eu, que particularmente me irrito com comportamentos aristocráticos e mesquinhos e simpatizo com a ideologia socialista, saio do estado estado de profunda irritação com o comportamento de Anna, para alguns momentos de dó por não saberem explicar didaticamente pra ela na maioria das vezes, do contentamento por vê-la tentando entender o que tá acontecendo, da simpatia por ela enxergar contradições dos dois lados e ficar confusa...
É uma viagem com a Anna, e um deleite pelo respeito com que os dois lados são tratados.
A Insustentável Leveza do Ser
3.8 338 Assista AgoraAcho que preciso ler o livro. Me entretive com alguns momentos de delicadeza e reflexão, mas a trama é extremamente arrastada e quase que repetitiva.
Taxi Driver
4.2 2,6K Assista AgoraUma coisa que eu aprendi vendo "filmes consagrados" depois de uma certa maturidade cinematográfica é que muitos assim o são ou por trazerem algo de novo à sociedade (e ao jeito de filmar da época) ou por trazerem algo que pode ser dito por "impecável" na questão autoral. Principalmente no jeito como o diretor e sua equipe de produção criam uma atmosfera.
E eu tenho a sensação que quando criamos expectativas sobre um filme, queremos que ele seja ao nosso gosto. E isso nem sempre acontece. Mas isso não tira os méritos dele. Ele só não é o filmão das nossas vidas.
Por um acaso, Taxi Driver não passou por isso em mim. Apesar de estar na lista faz tempo, eu não sabia muito dele, nem queria imaginar. Então eu simplesmente o absorvi como um filme que poderia me trazer qualquer coisa. Fui entregue a ele, e ele me conduziu muito bem, obrigada.
Taxi Driver
4.2 2,6K Assista AgoraBem dirigido, bem atuado, personagens muito interessantes, um giro pela realidade da época nas ruas de NY... Muitas maneiras de filmar interessantes, muitos simbolismos para a imersão na mente do Trevis, cheio de detalhes, bastante gostoso de assistir. Filme recomendado, muito repertório artístico e pequenos momentos para guardar nas referências da vida...
Porém, uma ressalva: me incomodou, não importa que isso faça parte da psique do personagem, o jeito como são abordados os negros e
o fato de que, no final das contas, a loucura violenta seja consagrada pela cidade maluca como heróica. Faça parte ou não exatamente de uma crítica (ficou muito dúbio para se ter certeza de que é uma crítica), passou por mim com um certo nojinho do jeito americano de pensar. Sobretudo, nessa crença de é que é possível salvar a cidade "matando o podre".