Um pouco cansativo pelo melhor e pior do filme: Justine. Arrastou um pouco no começo, mas acho que fez parte da real sensação de melancolia ao final do filme,
Excessos. De direção e sua câmera experimental que perdia o sentido muitas vezes, do uso de imagens para pseudo sutis simbolismos sobre evolução e magia da existência, de pausas pseudo filosóficas, de religiosidade em profundo confronto com Deus. Beirou o cafona muitas vezes. Quando o filme se ateve mais à relação da família, ficou muito melhor. Consigo dizer que ele é bom por causa disso. Mas tenho vergonha de recomendá-lo para pessoas que conheço, porque os excessos foram tantos que gerou muita conversa na sala de cinema e risada por parte do publico em momentos que não era pra rir.
Pretencioso, falha muito, muitas vezes, em convencer que os diálogos inteligentes não são simplesmente diálogos inteligentes, sem estrutura psicológica de fato complexa. O que é um tanto contraditório, considerando o personagem do John Hurt. Como muitos dos livros policiais, tudo soa bem forçoso.
De qualquer maneira, entretém, para quem tá afim de um policial para desbaratinar.
É muito triste ver tantos patriocínios brasileiros, todos saberem que é um co-produção Brasil/Inglaterra, e o Brasil não ser considerado como concorrente ao Oscar. Se o filme levar, só a Inglaterra tem o reconhecimento. E o documentário é evidentemente muito mais brasileiro. Mas burocracia e administração não são sensíveis a isso.
Enfim..
Vik Muniz é um cara simpático e bem intencionado, mas ele não consegue fazer o filme sem - desnecessariamente - se vender. E esse é o único grande defeito do filme. De resto, um filme que seria um retrato de um processo de criação artistica se tornou um filme sobre pessoas. É muito marcante a conversa que Vik, a esposa e o Fabio tem sobre a interferência que eles fazem na vida dos catadores que escolheram para os ajudar. Por não conhecerem outras realidades, eles são pessoas felizes com o que fazem, e orgulhosas da forma como levam a vida diante da adversidade. Mas isso se abala quando conhecem uma outra rotina. E esse é um grande retrato de como funciona a pobreza no Brasil. Lindamente, eles se sentem felizes com o que tem, tentam se convencer disso, mas essa contentação se tornar numa certa passividade sobre sua realidade.
Tive vontade de chorar algumas vezes no filme. Tanto pela beleza, quanto pela tristeza.
Eu não sei se merece o Oscar, não vi os outros, mas certamente é um filme comovente, traz reflexões sobre nós mesmo e é bastante inspirador. Vê-lo é um inegável enriquecimento.
Possibilidade alta de Oscar de edição, ou montagem... Excelente direção do Danny Boyle, muito ousada. Traz a graça de um filme cuja premissa pode soar monótona. Não é fácil tirar proveito de devaneios e psicologias para ser base do roteiro e não acabar sendo "sem pé nem cabeça", e ainda por cima prender. Não leva melhor filme, poucas chances - apesar de não zeradas - de levar de direção, mas isso não tira sua qualidade.
Essa indicação ao Oscar é ABSOLUTAMENTE questionável, hein. Filme muito convencional, tema de fraco apelo, ainda mais com abordagem padrão. Existe simplicidade, e existe o simples. Eu gosto quando há simplicidade. Mas esse filme é simples, e nada mais.
Tenro, significativo e cheio de ritmo. Há muito apelo por se tratar de dragões e vikings, mas o carisma, especialmente do Banguela, abafam com boa desenvoltura isso.
Não gosto do tema, acho batido demais. Mas o filme tem ótimos pontos, que não o fazem merecer o Oscar, mas a visita: a atuação de Christian Bale, que levaria com dignidade e mérito a estatueta, e o retrato relativamente complexo da relação do boxeador com a sua família.
Uma família da qual ele tem relações fortes de afeto e confiança, que está sempre lá pra fazer coisas por ele com boas intenções, mas que aos poucos ele vai vendo que muito dessas boas intenções está contaminada por caprichos e interesses próprios da família, especialmente de mãe, e, mesmo enxergando isso, ele tem dificuldade de quebrar isso. Ele tem medo de magoar, tem medo de parecer ingrato... Porque as relações afetivas o afetam, e as coisas feitas pra ele que já foram boas pesam em seu reconhecimento... É muito difícil de arriscar isso, de acabar quebrando um vinculo. Mas isso suga as oportunidades dele. E é rompendo com isso que ele conquista seu foco, toma a propria vida para si. E essa é a maior superação dele. Uma das mais difícieis.
Um filme de doses certas e excelente em seu todo. Bom roteiro, ótimas interpretações (se o Oscar vier para Colin, é absolutamente merecido!), direção estética, boa trilha, fotografia agradável... Não tem defeitos escancarados. O tema foi muito bem levado, flui perfeito em roteiro e atuação, mas ainda sim ele pode ser motivo para pessoas sentirem algum tipo de tédio. Não foi meu caso, definitivamente. Mas consigo ver isso acontecendo.
Datado em pequenos atos da direção, mas certas sensações do roteiro são eternas. Creio que, hoje em dia, é um filme qualquer. Mas se pode encontrar coisas pra se identificar. E... apesar do nome em português ser bom, sinto que em inglês traduz melhor do que se trata. Sobre a Bette Davis... Boa, mas aquele tipo do qual ela é sempre boa. rs
Discordo do amigo aqui embaixo. O filme, ao contrário do que enredo pode sugerir, e até por algumas coisas que são ditas sobre o filme, não é um grande dramalhão. É muito mais sútil do que o que eu estava esperando, e abordagem não é a que mais se vê por aí. Isso não necessariamente é sempre positivo. Deixa o filme relativamente parado, e a sensação de vazio - da qual creio ser intencional - às vezes incomoda bastante.
Há também uma sensação, trazida pela opção de mensagem a ser transmitida, de que o filme explora, explora, e no fim não havia um final, "porque não há final para essa dor, é uma algo que não se esquece". O final acompanha a dor. Particularmente, gosto dessa concepção (roteiro-dor), mas ela não é fácil de ser digerida
O Woody Allen é um cara-de-pau nato, mas nesse filme ele exagerou na dose. A fórmula do "um filme pra pôr esses diálogos" tem seus limites. Gira, gira sem complicações grandes e não diz nada. Não é uma experiência desagradável, mas está longe de ser muito enriquecedora.
ai, ai... nada como uma madrugada com amigos já no auge da "bebedeira" do sono. Só assim pra aguentar ver um filme trash desse até o fim. rs (Nunca fui fã de filme de terror, não tenho paciência para ver o gênero sozinha)
Pura poesia. E agoniante. Aos bailarinos de plantão, desvincilhem-se de possíveis críticas das artimanhas da câmera para lidar com uma atriz que fez balé e se esforçou, mas está interpretando uma primma bailarina, porque vocês não vão a lugar nenhum e podem perder a experiência de sentidos que o filme pode ser.
Fraco, brega. Esperava muuuuuutio mais do roteiro. Lançaram que era ótimo o trabalho psicológico. E... Não, não é. O que podia ser explorado em diálogos simples, já que são pessoas simples, não tem nada... A crueldade, cru e simples, não tem força. E tinha potencial pra ter. Acho que foi um problema de direção. E a trilha sonora, ao contrário das intenções, a julgar pela pseudo seriedade dos gritos durante as mortes, me fez rir. =\
De resto, meu apoio ao comentário do Brunelli aqui embaixo. Se um dia esse filme teve força, hoje ele soa infantil e o jeito de instigar as pessoas está extremamente datado.
Personagens altamente carismáticos, roteiro clichê, mas divertido e cheio de espírito. O Megamente ser inspirado no rock, o que dá o tom da trilha sonora, também é sensacional! Além de outras inúmeras referências, especialmente cinematográficas, jogadas aqui e ali. Muitíssimo simpático!
Overated. Chatinho. Não sou fã desse tipo de "classe sem classe". Dificilmente soa natural. É um "poser" do passado. A pretensão está jogada na cara. Não é um filme ruim, mas infelizmente o excesso de aclamação o estraga. Veja como um filme qualquer e tirará mais proveito.
Europa
4.0 117 Assista AgoraO narrador pra mim é uma sátira ao próprio estilo de filmagem do Lars. Sempre hipnótico.
Boas referências. A história não é lá essas coisas, mas pra quem aprecia, é bem contada, sob ótima direção.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraUm pouco cansativo pelo melhor e pior do filme: Justine. Arrastou um pouco no começo, mas acho que fez parte da real sensação de melancolia ao final do filme,
mesmo com o estrondo sonoro e visual daquele final.
Com suas falhas e qualidades, esse filme é uma verdadeira experiência!
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraExcessos. De direção e sua câmera experimental que perdia o sentido muitas vezes, do uso de imagens para pseudo sutis simbolismos sobre evolução e magia da existência, de pausas pseudo filosóficas, de religiosidade em profundo confronto com Deus. Beirou o cafona muitas vezes. Quando o filme se ateve mais à relação da família, ficou muito melhor. Consigo dizer que ele é bom por causa disso. Mas tenho vergonha de recomendá-lo para pessoas que conheço, porque os excessos foram tantos que gerou muita conversa na sala de cinema e risada por parte do publico em momentos que não era pra rir.
Enigmas de Um Crime
3.2 206Pretencioso, falha muito, muitas vezes, em convencer que os diálogos inteligentes não são simplesmente diálogos inteligentes, sem estrutura psicológica de fato complexa. O que é um tanto contraditório, considerando o personagem do John Hurt.
Como muitos dos livros policiais, tudo soa bem forçoso.
De qualquer maneira, entretém, para quem tá afim de um policial para desbaratinar.
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2
4.3 5,2K Assista AgoraUm filme de despedida. Mas só sensibiliza profundamente quem leu os livros.
Quando Duas Mulheres Pecam
4.4 1,1K Assista AgoraEnsaio sobre a agonia de Ser Humano.
Contos de Nova York
3.5 267 Assista AgoraTodos bastante fracos. O do Woody se salva pelo humor e uso de um pouco de surrealismo, mas não traz nada novo.
Lixo Extraordinário
4.3 655É muito triste ver tantos patriocínios brasileiros, todos saberem que é um co-produção Brasil/Inglaterra, e o Brasil não ser considerado como concorrente ao Oscar. Se o filme levar, só a Inglaterra tem o reconhecimento.
E o documentário é evidentemente muito mais brasileiro. Mas burocracia e administração não são sensíveis a isso.
Enfim..
Vik Muniz é um cara simpático e bem intencionado, mas ele não consegue fazer o filme sem - desnecessariamente - se vender. E esse é o único grande defeito do filme. De resto, um filme que seria um retrato de um processo de criação artistica se tornou um filme sobre pessoas.
É muito marcante a conversa que Vik, a esposa e o Fabio tem sobre a interferência que eles fazem na vida dos catadores que escolheram para os ajudar. Por não conhecerem outras realidades, eles são pessoas felizes com o que fazem, e orgulhosas da forma como levam a vida diante da adversidade. Mas isso se abala quando conhecem uma outra rotina.
E esse é um grande retrato de como funciona a pobreza no Brasil. Lindamente, eles se sentem felizes com o que tem, tentam se convencer disso, mas essa contentação se tornar numa certa passividade sobre sua realidade.
Tive vontade de chorar algumas vezes no filme. Tanto pela beleza, quanto pela tristeza.
Eu não sei se merece o Oscar, não vi os outros, mas certamente é um filme comovente, traz reflexões sobre nós mesmo e é bastante inspirador. Vê-lo é um inegável enriquecimento.
127 Horas
3.8 3,1K Assista AgoraPossibilidade alta de Oscar de edição, ou montagem... Excelente direção do Danny Boyle, muito ousada. Traz a graça de um filme cuja premissa pode soar monótona. Não é fácil tirar proveito de devaneios e psicologias para ser base do roteiro e não acabar sendo "sem pé nem cabeça", e ainda por cima prender. Não leva melhor filme, poucas chances - apesar de não zeradas - de levar de direção, mas isso não tira sua qualidade.
Inverno da Alma
3.5 938Essa indicação ao Oscar é ABSOLUTAMENTE questionável, hein. Filme muito convencional, tema de fraco apelo, ainda mais com abordagem padrão. Existe simplicidade, e existe o simples. Eu gosto quando há simplicidade. Mas esse filme é simples, e nada mais.
Como Treinar o seu Dragão
4.2 2,4K Assista AgoraTenro, significativo e cheio de ritmo. Há muito apelo por se tratar de dragões e vikings, mas o carisma, especialmente do Banguela, abafam com boa desenvoltura isso.
O Vencedor
4.0 1,3K Assista AgoraNão gosto do tema, acho batido demais. Mas o filme tem ótimos pontos, que não o fazem merecer o Oscar, mas a visita: a atuação de Christian Bale, que levaria com dignidade e mérito a estatueta, e o retrato relativamente complexo da relação do boxeador com a sua família.
Uma família da qual ele tem relações fortes de afeto e confiança, que está sempre lá pra fazer coisas por ele com boas intenções, mas que aos poucos ele vai vendo que muito dessas boas intenções está contaminada por caprichos e interesses próprios da família, especialmente de mãe, e, mesmo enxergando isso, ele tem dificuldade de quebrar isso. Ele tem medo de magoar, tem medo de parecer ingrato... Porque as relações afetivas o afetam, e as coisas feitas pra ele que já foram boas pesam em seu reconhecimento... É muito difícil de arriscar isso, de acabar quebrando um vinculo. Mas isso suga as oportunidades dele. E é rompendo com isso que ele conquista seu foco, toma a propria vida para si. E essa é a maior superação dele. Uma das mais difícieis.
O Discurso do Rei
4.0 2,6K Assista AgoraUm filme de doses certas e excelente em seu todo. Bom roteiro, ótimas interpretações (se o Oscar vier para Colin, é absolutamente merecido!), direção estética, boa trilha, fotografia agradável... Não tem defeitos escancarados. O tema foi muito bem levado, flui perfeito em roteiro e atuação, mas ainda sim ele pode ser motivo para pessoas sentirem algum tipo de tédio. Não foi meu caso, definitivamente. Mas consigo ver isso acontecendo.
Escravos do Desejo
3.7 56 Assista AgoraDatado em pequenos atos da direção, mas certas sensações do roteiro são eternas.
Creio que, hoje em dia, é um filme qualquer. Mas se pode encontrar coisas pra se identificar.
E... apesar do nome em português ser bom, sinto que em inglês traduz melhor do que se trata.
Sobre a Bette Davis... Boa, mas aquele tipo do qual ela é sempre boa. rs
Reencontrando a Felicidade
3.5 622Discordo do amigo aqui embaixo. O filme, ao contrário do que enredo pode sugerir, e até por algumas coisas que são ditas sobre o filme, não é um grande dramalhão.
É muito mais sútil do que o que eu estava esperando, e abordagem não é a que mais se vê por aí.
Isso não necessariamente é sempre positivo. Deixa o filme relativamente parado, e a sensação de vazio - da qual creio ser intencional - às vezes incomoda bastante.
Há também uma sensação, trazida pela opção de mensagem a ser transmitida, de que o filme explora, explora, e no fim não havia um final, "porque não há final para essa dor, é uma algo que não se esquece". O final acompanha a dor. Particularmente, gosto dessa concepção (roteiro-dor), mas ela não é fácil de ser digerida
Você vai Conhecer o Homem dos seus Sonhos
2.9 778O Woody Allen é um cara-de-pau nato, mas nesse filme ele exagerou na dose. A fórmula do "um filme pra pôr esses diálogos" tem seus limites. Gira, gira sem complicações grandes e não diz nada. Não é uma experiência desagradável, mas está longe de ser muito enriquecedora.
Sonâmbulos
3.1 244 Assista Agoraai, ai... nada como uma madrugada com amigos já no auge da "bebedeira" do sono. Só assim pra aguentar ver um filme trash desse até o fim. rs
(Nunca fui fã de filme de terror, não tenho paciência para ver o gênero sozinha)
Cisne Negro
4.2 7,9K Assista AgoraPura poesia. E agoniante. Aos bailarinos de plantão, desvincilhem-se de possíveis críticas das artimanhas da câmera para lidar com uma atriz que fez balé e se esforçou, mas está interpretando uma primma bailarina, porque vocês não vão a lugar nenhum e podem perder a experiência de sentidos que o filme pode ser.
Luzes da Cidade
4.6 625 Assista Agoraque sorriso no final!
O Sonho de Cassandra
3.4 231 Assista AgoraSofri com o Terry. Bom roteiro. Woody Allen diferente do senso comum.
Retrato de um Assassino
3.5 187 Assista AgoraSério, gente??
Fraco, brega. Esperava muuuuuutio mais do roteiro. Lançaram que era ótimo o trabalho psicológico. E... Não, não é.
O que podia ser explorado em diálogos simples, já que são pessoas simples, não tem nada...
A crueldade, cru e simples, não tem força. E tinha potencial pra ter. Acho que foi um problema de direção.
E a trilha sonora, ao contrário das intenções, a julgar pela pseudo seriedade dos gritos durante as mortes, me fez rir. =\
De resto, meu apoio ao comentário do Brunelli aqui embaixo.
Se um dia esse filme teve força, hoje ele soa infantil e o jeito de instigar as pessoas está extremamente datado.
Megamente
3.8 1,9K Assista AgoraPersonagens altamente carismáticos, roteiro clichê, mas divertido e cheio de espírito. O Megamente ser inspirado no rock, o que dá o tom da trilha sonora, também é sensacional! Além de outras inúmeras referências, especialmente cinematográficas, jogadas aqui e ali. Muitíssimo simpático!
Desejo e Reparação
4.1 1,5K Assista AgoraA mágica da trilha sonora é pra ser revisitada!
A Doce Vida
4.2 316 Assista AgoraOverated. Chatinho. Não sou fã desse tipo de "classe sem classe". Dificilmente soa natural. É um "poser" do passado. A pretensão está jogada na cara. Não é um filme ruim, mas infelizmente o excesso de aclamação o estraga. Veja como um filme qualquer e tirará mais proveito.