O vislumbre do mundo pela ótica ianque está sempre muito bem encaixado no filme, que escracha a maneira americana de sempre ver tudo à sua maneira. O roteiro e uma das composições musicais (dentre várias fabulosas) criticam as produções de Jerry Bruckheimer, e nem por isso deixa de realizar um grande filme de ação com conteúdo político conflitante. As intervenções do esquadrão de soldados deixam “pontos turísticos mundiais” em estado de lamúria e com isso desencadeiam a movimentação dos atores afiliados ao "Comitê dos Bons Atores" (uma sátira a todos aqueles atores politicamente chatos), que liderados por Alec Baldwin, filiam-se à Kim-Jong Il, o ditador norte-coreano. "Team America" é um deslumbre técnico, do início ao fim. As marionetes são tão convincentes que acabamos esquecendo tratar-se de bonecos maquinados por títeres. Em nenhum outro filme você poderá vislumbrar o misto de sexo explícito entre marionetes, implosões verídicas em todos os ângulos possíveis e imagináveis, cenários complexamente absurdos, folhas de maconha constituindo a vegetação de fundo no Panamá, granadas como lustre de sala e ainda contar com a primazia fotográfica de Bill Pope - responsável por “Matrix”, e que aqui declarou não agüentar mais trabalhar sobre fundos verdes e ter gostado muito de “sujar” seu renome nessa produção. Embora os produtores estejam fazendo uma sátira crítica à situação política dos EUA, eles nunca fazem isso nominalmente. "Team America" é realmente um ótimo filme, com um roteiro inteligentemente conduzido e pronto para despertar embates políticos. Assistam, é necessário e absurdamente engraçado.
Ainda não pode deixar de ser clichê, mas é um exemplo de o quanto o cinema nacional tem melhorado nos últimos anos (apesar de continuar fugindo pouco do tom novelístico) e conta com excelentes atuações. Merece ser visto, mesmo pelos descrentes.
Traz verossimilhança ao apresentar uma trilha sonora interpretada pelos próprios atores, ao invés de dublada. No entanto, por mais que os intérpretes e arranjadores tenham se esforçado no estúdio e que as versões sejam realmente boas, as gravações originais sempre soarão mais convincentes. Nesse quesito, apesar das comparações com as versões originais serem inevitáveis, os clássicos do blues e do início do rock´n´roll constituem uma ótima trilha sonora, que inclui pérolas como: Buddy Guy (Forty Days and Forty Nights), Terence Blanchard (Radio Station) e Elvis Presley (My Babe). Mesmo suprimindo alguns personagens, a história se perde nas muitas histórias dos músicos que passam pela gravadora, que talvez fossem dignos de filmes à parte. No entanto, o filme, ainda compensa com sobras na parte musical e é um prato cheio para todos aqueles que gostam de boa música e se interessam um pouco pela história dela, mesmo que cheia de firulas. Bastante recomendável.
Como toda boa seqüência, não atinge o original e não prima muito pela inovação. Imprime um ar de reencontro de amigos que precisam fugir de Terry Benedict (Andy Garcia). Steven Soderbergh orquestra com maestria a direção do filme, terminando algumas cenas muito antes que elas comecem e com uma propriedade no modo de dirigir que proporciona um equilíbrio de ritmo e tempo, sem desencadear a linha narrativa. No entanto, a maior atração de “Doze Homens e Outro Segredo”, é a reunião de um “elenco estelar". No geral, pode imprimir um ar de “falhas aproveitáveis”, mas se constituí na boa atuação de seus personagens e em uma boa idéia executada de Steven Soderbergh.
Feito para quem gosta de épicos e se encontra disposto a tolerar alguns segmentos “cansativos”, para desfrutar de algumas belas cenas, como: A luta entre o cavalo e o elefante (a melhor cena em minha opinião).
Possui um desfecho esperto, desprovido de ações sexualizantes e piegas. Destaque para a trilha sonora [que inclui desde Nando Reis]. No entanto, várias atuações são rasas. Um bom exemplo de cinema pipoca descompromissado, que deveria ser seguido à risca.
A trama é simples, e pouco preocupada com grandes reviravoltas. Acerta muito ao ousar com piadas adultas ou em referências culturais bem empregadas. Possui uma trilha sonora fantástica e altamente recomendável, com algumas pequenas falhas de percurso (vide a inclusão de Avril Lavigne – bleca!). Trata-se de um filme com humor nonsense, otimismo e ingenuidade ideais para crianças, assim como para seus acompanhantes. É um daquele filmes que devemos nos orgulhar para as gerações futuras de termos assistido no cinema. Recomendável ao extremo.
Por trás de toda a inovação tecnológica e narrativa arraigada de “Os Incríveis” (que dessa vez prioriza humanos ao invés de bichinhos fofinhos), está o diretor e roteirista Brad Bird (também diretor de “O Gigante de Ferro” e “Os Simpsons”). As melhores piadas provêm de quando os heróis estão agindo humanamente, com destaque especial para a participação de Brad Bird como Edna Moda “a estilista” - uma das personagens mais bem delineadas do roteiro. Antes do início do filme, é mostrado o curta “Boundin'”, sobre uma ovelha com depressão pós-tosa, que é bem bonitinho. No entanto, ao final, senti falta das já famosas “piadinhas finais” somadas à exibição dos créditos – um leve ponto falho. Assistam! Não chega aos pés de “Procurando Nemo”, mas não deixa de ser um filme da Pixar e exibe pontos bem interessantes.
Macaulay Culkyn está perfeito e absoluto no papel de Alig. É um personagem que cresce com o desenvolvimento da trama do filme, e fica cada vez mais sublime, até o final decadente. É um filme, que perde um pouco o ritmo com a aproximação do final, mas que ainda sim merece e muito ser visto. Até porque possui cenas fantásticas e hilárias (Ex: Aquela na qual um amigo de Alig, Seth Green vivendo James St. James, ensina-o como ser hype). Para completar o absurdo, ainda contamos com Marilyn Manson vivendo uma drag-queen imensa e gorda, que apenas rumina alguma coisa durante todo o transcorrer do filme, muito bem caracterizada e hilária como deve ser. Acreditem, torna-se até difícil reconhecer o Manson. Assistam!
Almodóvar demonstra o interesse de tornar compreensível a proximidade de corpos, e as conseqüências que podem decorrer desses encontros. A moral, que “costuma” estabelecer quais destes encontros são válidos e quais não são, que vem sempre depois e que pode impedir a ação, demonstra jamais poder impedir o sentimento. Todas as personagens do filme se tornam encantadores por suas paixões (com destaque para Gael García Bernal). Milhares de centelhas com a apresentação de toda a decadência promovida pelas frustrações. Cabe a nós, meros espectadores, assistir “Má Educação” com a certeza de que o roteirista/diretor choca a moralidade com aquilo que ainda motiva às ações humanas em muitos de nós, assim como nele próprio: a paixão. Sou suspeitíssima para falar algo sobre Almodóvar, visto que sou uma admiradora convicta de suas produções. Recomendo arduamente, pois tive a possibilidade de sair completamente maravilhada com a decadência impressa pelo filme.
É um filme longo e que realmente não é destinado para o público infantil, apesar de ser uma animação - estilo cinematográfico que muitas pessoas acham que é acessível somente para crianças (um verdadeiro absurdo na minha opinião, como amante de animações). “Princesa Mononoke” retrata com maestria a dimensão humana dos personagens, e apesar desse lado humano consegue levantar questões importantes referentes à conservação da natureza. O filme é tão centrado na "ecologia", quanto no equilíbrio entre os elementos. O equilíbrio natural por um lado e o equilíbrio entre pontos de vista e, por outro, os modos de viver dos seres humanos. Sem falar que ao esquecermos momentaneamente os deuses e a floresta, e nos concentrarmos apenas sobre as personagens, não podemos deixar de apreciar a grande riqueza de características peculiares. É uma animação de primeira, que mistura animação tradicional e gráfica, enfocando a harmonia entre elementos diferentes e a procura da convivência com o "outro", que são claramente mais importantes que uma mera "defesa da natureza".
O segundo episódio do longa de Quentin Tarantino, estrelado por Uma Thurman, acaba com as dúvidas possíveis sobre as estratégias utilizadas e o desequilíbrio estrutural suscitados no primeiro filme. “Kill Bill – Vol. 2” fornece material para reflexão durante muito tempo e traz seqüências de luta bem executadas, com destaque especial para a luta entre Uma Thurman e Daryl Hannah (de longe uma das melhores cenas do filme) e cenas violentas, bem ao estilo Tarantino.
Como no primeiro episódio da saga, o roteiro se desenrola em capítulos fora de seqüência cronológica exata. Enquanto Mamba Negra segue rumo ao seu objetivo principal (confronto final com Bill), o filme volta para a capela rural no Texas, e Bill ganha uma entrada fabulosa no filme, com a flauta que atrai a Noiva para fora da capela durante o ensaio do casamento. Cena essa, com a qual Tarantino executa com maestria toda a sua verborragia, encantando com diálogos que adquirem múltiplos significados e finalizam com um adeus.
Exorcista: O Ínicio", mostrou-se equivocado desde a produção, que passou de mão em mão (Paul Schrader --> rejeição da Warner --> Renny Arlin, diretor de "Duro de Matar 2" = refilmagem tosca), e com isso acabou resultando na grande catástrofe que tive o desprazer de assistir. A versão veiculada para os cinemas nacionais, apresentou 20% do material de Paul Scrader e o restante de Arlin, consiste em uma oclusão quase completa do personagem principal (também conhecido pelos apreciadores do "O Exorcista" como Satã).
Trata-se de um filme bem trabalhado e sem grandes pretensões em alterar algum quadro. Não apresenta um discurso moralista e sim uma diversão para quem sabe apreciar o humor negro, recheado de absurdos (entre eles, as alucinações do protagonista com Deus, rs).
Team America - Detonando o Mundo
3.5 260 Assista AgoraO vislumbre do mundo pela ótica ianque está sempre muito bem encaixado no filme, que escracha a maneira americana de sempre ver tudo à sua maneira. O roteiro e uma das composições musicais (dentre várias fabulosas) criticam as produções de Jerry Bruckheimer, e nem por isso deixa de realizar um grande filme de ação com conteúdo político conflitante. As intervenções do esquadrão de soldados deixam “pontos turísticos mundiais” em estado de lamúria e com isso desencadeiam a movimentação dos atores afiliados ao "Comitê dos Bons Atores" (uma sátira a todos aqueles atores politicamente chatos), que liderados por Alec Baldwin, filiam-se à Kim-Jong Il, o ditador norte-coreano.
"Team America" é um deslumbre técnico, do início ao fim. As marionetes são tão convincentes que acabamos esquecendo tratar-se de bonecos maquinados por títeres. Em nenhum outro filme você poderá vislumbrar o misto de sexo explícito entre marionetes, implosões verídicas em todos os ângulos possíveis e imagináveis, cenários complexamente absurdos, folhas de maconha constituindo a vegetação de fundo no Panamá, granadas como lustre de sala e ainda contar com a primazia fotográfica de Bill Pope - responsável por “Matrix”, e que aqui declarou não agüentar mais trabalhar sobre fundos verdes e ter gostado muito de “sujar” seu renome nessa produção.
Embora os produtores estejam fazendo uma sátira crítica à situação política dos EUA, eles nunca fazem isso nominalmente. "Team America" é realmente um ótimo filme, com um roteiro inteligentemente conduzido e pronto para despertar embates políticos. Assistam, é necessário e absurdamente engraçado.
O Auto da Compadecida
4.3 2,3K Assista Agoraacho que essa descrição, apesar de repetida, deveria ficar e as pessoas migrarem para ela. está bem mais bem feita que a anterior. eu já fiz isso!
Chico Xavier
3.5 857 Assista AgoraAinda não pode deixar de ser clichê, mas é um exemplo de o quanto o cinema nacional tem melhorado nos últimos anos (apesar de continuar fugindo pouco do tom novelístico) e conta com excelentes atuações. Merece ser visto, mesmo pelos descrentes.
Budapeste
3.1 224é uma adaptação bem fraquinha
Sombras de Goya
3.8 204contestador e excelente!
Cadillac Records
4.0 261 Assista AgoraTraz verossimilhança ao apresentar uma trilha sonora interpretada pelos próprios atores, ao invés de dublada. No entanto, por mais que os intérpretes e arranjadores tenham se esforçado no estúdio e que as versões sejam realmente boas, as gravações originais sempre soarão mais convincentes. Nesse quesito, apesar das comparações com as versões originais serem inevitáveis, os clássicos do blues e do início do rock´n´roll constituem uma ótima trilha sonora, que inclui pérolas como: Buddy Guy (Forty Days and Forty Nights), Terence Blanchard (Radio Station) e Elvis Presley (My Babe).
Mesmo suprimindo alguns personagens, a história se perde nas muitas histórias dos músicos que passam pela gravadora, que talvez fossem dignos de filmes à parte. No entanto, o filme, ainda compensa com sobras na parte musical e é um prato cheio para todos aqueles que gostam de boa música e se interessam um pouco pela história dela, mesmo que cheia de firulas. Bastante recomendável.
Quatro Noites com Anna
3.7 9poético mesmo. e estranhíssimo tbm =]
Besouro
3.1 551Muito "O Tigre e o Dragão" para o meu gosto.
Coco Antes de Chanel
3.8 839 Assista Agoraótimo filme. isso sim é um roteiro digno e típico para tautou =]
Doze Homens e Outro Segredo
3.4 367 Assista AgoraComo toda boa seqüência, não atinge o original e não prima muito pela inovação. Imprime um ar de reencontro de amigos que precisam fugir de Terry Benedict (Andy Garcia).
Steven Soderbergh orquestra com maestria a direção do filme, terminando algumas cenas muito antes que elas comecem e com uma propriedade no modo de dirigir que proporciona um equilíbrio de ritmo e tempo, sem desencadear a linha narrativa.
No entanto, a maior atração de “Doze Homens e Outro Segredo”, é a reunião de um “elenco estelar". No geral, pode imprimir um ar de “falhas aproveitáveis”, mas se constituí na boa atuação de seus personagens e em uma boa idéia executada de Steven Soderbergh.
Alexandre
3.1 581 Assista AgoraFeito para quem gosta de épicos e se encontra disposto a tolerar alguns segmentos “cansativos”, para desfrutar de algumas belas cenas, como: A luta entre o cavalo e o elefante (a melhor cena em minha opinião).
Meu Tio Matou um Cara
2.9 384 Assista AgoraPossui um desfecho esperto, desprovido de ações sexualizantes e piegas. Destaque para a trilha sonora [que inclui desde Nando Reis]. No entanto, várias atuações são rasas.
Um bom exemplo de cinema pipoca descompromissado, que deveria ser seguido à risca.
Bob Esponja: O Filme
3.5 463 Assista AgoraA trama é simples, e pouco preocupada com grandes reviravoltas. Acerta muito ao ousar com piadas adultas ou em referências culturais bem empregadas.
Possui uma trilha sonora fantástica e altamente recomendável, com algumas pequenas falhas de percurso (vide a inclusão de Avril Lavigne – bleca!).
Trata-se de um filme com humor nonsense, otimismo e ingenuidade ideais para crianças, assim como para seus acompanhantes. É um daquele filmes que devemos nos orgulhar para as gerações futuras de termos assistido no cinema. Recomendável ao extremo.
Os Incríveis
3.9 1,1K Assista AgoraPor trás de toda a inovação tecnológica e narrativa arraigada de “Os Incríveis” (que dessa vez prioriza humanos ao invés de bichinhos fofinhos), está o diretor e roteirista Brad Bird (também diretor de “O Gigante de Ferro” e “Os Simpsons”). As melhores piadas provêm de quando os heróis estão agindo humanamente, com destaque especial para a participação de Brad Bird como Edna Moda “a estilista” - uma das personagens mais bem delineadas do roteiro.
Antes do início do filme, é mostrado o curta “Boundin'”, sobre uma ovelha com depressão pós-tosa, que é bem bonitinho. No entanto, ao final, senti falta das já famosas “piadinhas finais” somadas à exibição dos créditos – um leve ponto falho.
Assistam! Não chega aos pés de “Procurando Nemo”, mas não deixa de ser um filme da Pixar e exibe pontos bem interessantes.
Party Monster
3.8 372 Assista AgoraMacaulay Culkyn está perfeito e absoluto no papel de Alig. É um personagem que cresce com o desenvolvimento da trama do filme, e fica cada vez mais sublime, até o final decadente. É um filme, que perde um pouco o ritmo com a aproximação do final, mas que ainda sim merece e muito ser visto. Até porque possui cenas fantásticas e hilárias (Ex: Aquela na qual um amigo de Alig, Seth Green vivendo James St. James, ensina-o como ser hype).
Para completar o absurdo, ainda contamos com Marilyn Manson vivendo uma drag-queen imensa e gorda, que apenas rumina alguma coisa durante todo o transcorrer do filme, muito bem caracterizada e hilária como deve ser. Acreditem, torna-se até difícil reconhecer o Manson.
Assistam!
Preciosa: Uma História de Esperança
4.0 2,0K Assista Agoralindíssimo. pesado e triste. de um realismo devastador.
Caos Calmo
3.8 59Delicado e visceral. Pontos elevados para a participação de Roman Polanski e para a trilha sonora competente. ;)
Má Educação
4.2 1,1K Assista AgoraAlmodóvar demonstra o interesse de tornar compreensível a proximidade de corpos, e as conseqüências que podem decorrer desses encontros. A moral, que “costuma” estabelecer quais destes encontros são válidos e quais não são, que vem sempre depois e que pode impedir a ação, demonstra jamais poder impedir o sentimento.
Todas as personagens do filme se tornam encantadores por suas paixões (com destaque para Gael García Bernal). Milhares de centelhas com a apresentação de toda a decadência promovida pelas frustrações. Cabe a nós, meros espectadores, assistir “Má Educação” com a certeza de que o roteirista/diretor choca a moralidade com aquilo que ainda motiva às ações humanas em muitos de nós, assim como nele próprio: a paixão.
Sou suspeitíssima para falar algo sobre Almodóvar, visto que sou uma admiradora convicta de suas produções. Recomendo arduamente, pois tive a possibilidade de sair completamente maravilhada com a decadência impressa pelo filme.
Princesa Mononoke
4.4 944 Assista AgoraÉ um filme longo e que realmente não é destinado para o público infantil, apesar de ser uma animação - estilo cinematográfico que muitas pessoas acham que é acessível somente para crianças (um verdadeiro absurdo na minha opinião, como amante de animações).
“Princesa Mononoke” retrata com maestria a dimensão humana dos personagens, e apesar desse lado humano consegue levantar questões importantes referentes à conservação da natureza. O filme é tão centrado na "ecologia", quanto no equilíbrio entre os elementos. O equilíbrio natural por um lado e o equilíbrio entre pontos de vista e, por outro, os modos de viver dos seres humanos. Sem falar que ao esquecermos momentaneamente os deuses e a floresta, e nos concentrarmos apenas sobre as personagens, não podemos deixar de apreciar a grande riqueza de características peculiares.
É uma animação de primeira, que mistura animação tradicional e gráfica, enfocando a harmonia entre elementos diferentes e a procura da convivência com o "outro", que são claramente mais importantes que uma mera "defesa da natureza".
Frankenstein de Mary Shelley
3.7 257 Assista Agoraclássico dos clássicos! =]
Um Grande Garoto
3.5 372 Assista Agoralindíssimo e com uma trilha sonora fantástica! altamente recomendável
Kill Bill: Volume 2
4.2 1,5K Assista AgoraO segundo episódio do longa de Quentin Tarantino, estrelado por Uma Thurman, acaba com as dúvidas possíveis sobre as estratégias utilizadas e o desequilíbrio estrutural suscitados no primeiro filme. “Kill Bill – Vol. 2” fornece material para reflexão durante muito tempo e traz seqüências de luta bem executadas, com destaque especial para a luta entre Uma Thurman e Daryl Hannah (de longe uma das melhores cenas do filme) e cenas violentas, bem ao estilo Tarantino.
Como no primeiro episódio da saga, o roteiro se desenrola em capítulos fora de seqüência cronológica exata. Enquanto Mamba Negra segue rumo ao seu objetivo principal (confronto final com Bill), o filme volta para a capela rural no Texas, e Bill ganha uma entrada fabulosa no filme, com a flauta que atrai a Noiva para fora da capela durante o ensaio do casamento. Cena essa, com a qual Tarantino executa com maestria toda a sua verborragia, encantando com diálogos que adquirem múltiplos significados e finalizam com um adeus.
O Exorcista: O Início
2.6 446Exorcista: O Ínicio", mostrou-se equivocado desde a produção, que passou de mão em mão (Paul Schrader --> rejeição da Warner --> Renny Arlin, diretor de "Duro de Matar 2" = refilmagem tosca), e com isso acabou resultando na grande catástrofe que tive o desprazer de assistir. A versão veiculada para os cinemas nacionais, apresentou 20% do material de Paul Scrader e o restante de Arlin, consiste em uma oclusão quase completa do personagem principal (também conhecido pelos apreciadores do "O Exorcista" como Satã).
Redentor
3.2 166 Assista AgoraTrata-se de um filme bem trabalhado e sem grandes pretensões em alterar algum quadro. Não apresenta um discurso moralista e sim uma diversão para quem sabe apreciar o humor negro, recheado de absurdos (entre eles, as alucinações do protagonista com Deus, rs).