Singelo, delicado e sincero. Amor como forma de abdicação do ser amado. Um dos preços que pode ser pagar por amar de uma forma tão completa e natural. Bastante recomendável!
Trata-se de uma estória que não inova no que se espera dela, pois é clássica demais e justamente por isso, caracteriza-se bem como conto natalino. No entanto, inova bastante em aspectos visuais e deve valer bastante a pena vê-la em 3D.
Não é à toa que foi vencedor do último Oscar e já recebeu mais de uma dezena de prêmios ao redor do mundo. Trata-se de um filme que inclui imagens chocantes da matança dos animais, mas que não se destaca por isso em momento algum. É um grande exemplo de cinema documental e está mais do que correto que figure como "o documentário ambiental do momento". Apresenta imagens de excelente qualidade, conta com recursos de ultima geração e retrata uma história pessoal de remissão muito interessante. Demonstra claramente e com eficiência, o quanto a indústria do entretenimento é apenas "um grão em meio ao milharal" dos problemas na conservação de cetáceos. Destaca-se por evidenciar os bastidores da caça, fornece excelentes noções sobre exploração inadequada e contaminação ambiental. Definitivamente, fica longe de ser somente para ativistas e sim para qualquer pessoa que tenha amor à natureza e respeite formas não humanas.
Jean-Pierre Jeunet, continua a misturar fantasia e realidade, inserindo o imaginário no cotidiano de seus personagens. E para que isso seja possível, não deixa de abusar das cores fortes, que já caracterizam um marco na sua obra e abusa do sépia. Isso confere ao seu legado, uma característica exclusiva que aproxima “Micmacs” de tantos outros por ele já realizados, como: "Delicatessen" (1991), "Ladrões de Sonhos" (1995), "Amélie Poulain" (2001) e "Eterno Amor" (2004).
No desenrolar da estória, é impressionante como todos os elementos em cena parecem ter uma história determinada para contar e/ou fazem referência às obras anteriores do diretor. O filme, conta com um time de atores que parecem ser os queridinhos da casa e que conferem uma especificidade muito particular à obra em questão. É estilizado, nos modelos ideais de Jeunet. Em tudo, de cenários a planos e cenas. Absurdo e representativo, sem decepcionar aquele espectador que tem pretensões prévias. As falas que retratam uma leve confusão entre Rambo e Rimbaud, o surgimento das listras das zebras e como se devem pronunciar CIA e FBI, além de representarem um dos pontos mais altos do roteiro, conferem um tom sarcástico e inteligentíssimo à estória. São capazes de deixar o espectador com aquele sorriso bobo de quem assiste uma comédia que não é em nada escrachada e que proporciona o riso mais natural possível. Por esse e por todos os elementos já citados anteriormente, é uma produção que merece ser vista. Sem preconceitos e sem grandes expectativas, mas naquele dia em que não se espera por muito e se pode surpreender com o que virá, de graça, como quem não quer nada. Vale, por cada cena.
Um clássico da diversão garantida! Nesse filme, Begnini vive ele mesmo, gesticula, berra, pula, rodopia, fala rápido e ainda sim consegue soar mais engraçado do que exagerado. Os episódios da trama se desenvolvem no meio de desentendimentos dantescos e muito ocasionais para a estória em si. Justamente por esse fatores e mais uma série de outros, é um filme fabuloso e que merece ser visto. Impossível tirar os olhos da tela por um minuto sequer.
Lindíssimo! Um tipo de amor, muito raro nos dias de hoje, e eu diria, que equivalente ao que os meus avós sentem um pelo outro. Coisa de filme mesmo =]
Mesmo que tenha arrasado com a carreira do diretor, na época em que foi concebido, é brilhante! Impecável visualmente e funcionando num carrossel maluco, aonde um filme super colorido, consegue funcionar bem, mesmo que o tema seja obscuro. As cenas dos assassinatos adquirem "corpo" a partir da ambientação musical e visual, proporcionada pelas cores muito fortes. Essa ambientação, torna as cenas de violência completamente incômodas. Tudo, logicamente, sob a ótica de uma câmera doentiamente conduzida.
O filme é um drama sensível sobre uma alma perdida e o despertar para a vida através do contato humano e da música. A trilha sonora, além de ótima, conduz a mudança de espírito do professor. Do clássico ao tambor africano. Os protagonistas são excelentes atores e conseguem conduzir com destreza a narrativa proposta pelo roteirista/diretor. No entanto, o maior destaque em termos de atuação, vai para Richard Jenkins, que se encontra completamente entregue à narrativa. Lembrou-me muito, a estória de um romance que li recentemente, aonde um professor tem a sua vida alterada pela presença de um gato: "Amor em Minúscula", de Francesc Miralles. Altamente recomendável!
A idéia principal que norteia o filme é bizarra e prega o fato de que todos aqueles eventos extremamente desagradáveis que ocorrem nos contos de fada funcionam como elementos atrativos aos leitores infantis. Assim como conseguem atrair as crianças que existem dentro dos adultos (que adoram vilões sinistros e torcem por um destino cruel). Jim Carrey mais uma vez se mostra mestre da comédia física (talvez um pouco exagerado, mas ainda sim majestoso). Meryl Streep está impagável no papel da tia instável, que sente um medo irracional de tudo, até mesmo dos objetos e móveis de sua própria casa. Billy Connolly rouba todas as cenas nas quais se encontra presente, como herpetólogo aventureiro. Para que gosta de espetáculo visual, posso destacar o cuidado especial com a direção de arte e com o figurino, que estão estupendos. A fotografia também merece a devida relevância. O filme é repleto de falas divertidas e fatos sombrios. Aconselho arduamente que assistam e mostrem para os pirralhos que rondam suas vidas [para que eles se acostumem com bons filmes desde já].
“8 Mulheres e ½” é um filme que realiza um discurso sobre sexualidade, enfocando os medos e os relacionamentos. Uma homenagem ao cineasta italiano Federico Fellini, que inventou e criou tantas mulheres cinematograficamente memoráveis em tantos filmes (especialmente durante seu cinema reflexivo – Oito e ½). Peter Greenaway, o diretor, prima pela técnica perfeita utilizando recursos de fotografia para realçar o valor do filme. São feitas enormes referências ao cinema, assim como à arte em geral. O amor torna-se um sentimento limitado e covarde, e milhares de alusões ao sexo como “solução para os problemas são feitas”, no entanto, posteriormente analisadas sobre uma outra ótica. Assistam, é primoroso.
O roteiro é o grande responsável pelo humor ácido presente e as histórias entrelaçadas dos dois casais. Os diálogos são fabulosos e divertidíssimos, assim como as interpretações de Julia Roberts, Natalie Portman, Jude Law e Clive Owen merecem a devida atenção. Destaque especial para Natalie Portman, que faz uma stripper carente e inteligente; e para Clive Owen, que dá um verdadeiro banho de interpretação com o personagem do médico – sendo inclusive contemplados com o Globo de Ouro, como coadjuvantes. O estilo do filme é fenomenal e idéia muito boa. O elenco parece ter suado a camisa para a concretização do projeto (segundo entrevistas). Não assisti à peça teatral para poder realizar a comparação inevitável, mas o filme me satisfez. Realmente vale a pena pagar o ingresso para vê-lo. É uma obra recheada de diálogos inteligentes e de seqüências antológicas. A atuação de Clive Owen e o bate-papo dos homens pela internet, são impagáveis.
A Alegria de Emma
4.2 56Singelo, delicado e sincero. Amor como forma de abdicação do ser amado. Um dos preços que pode ser pagar por amar de uma forma tão completa e natural. Bastante recomendável!
Cabra-Cega
3.6 63 Assista Agoraótimo! com destaque grande para leonardo medeiros =]
Cléo das 5 às 7
4.2 200 Assista Agoramuito bom! ansiedade grande e latente =]
Rolling Stones - Shine a Light
4.0 55foge um pouco do tom documental, como já falaram previamente
Os Fantasmas de Scrooge
3.6 577 Assista AgoraTrata-se de uma estória que não inova no que se espera dela, pois é clássica demais e justamente por isso, caracteriza-se bem como conto natalino. No entanto, inova bastante em aspectos visuais e deve valer bastante a pena vê-la em 3D.
Loki
4.4 180 Assista AgoraDe emocionar e botar para pensar qualquer um que goste minimamente de Mutantes. É lindo quando talentos são devidamente reconhecidos.
Um Beijo a Mais
2.9 162tem uma trilha sonora completamente invejável e alguns diálogos ótimos. =]
Adorável Júlia
3.7 34Para enaltecer o ego de qualquer mulher. =]
The Cove - A Baía da Vergonha
4.5 146Não é à toa que foi vencedor do último Oscar e já recebeu mais de uma dezena de prêmios ao redor do mundo. Trata-se de um filme que inclui imagens chocantes da matança dos animais, mas que não se destaca por isso em momento algum. É um grande exemplo de cinema documental e está mais do que correto que figure como "o documentário ambiental do momento".
Apresenta imagens de excelente qualidade, conta com recursos de ultima geração e retrata uma história pessoal de remissão muito interessante. Demonstra claramente e com eficiência, o quanto a indústria do entretenimento é apenas "um grão em meio ao milharal" dos problemas na conservação de cetáceos. Destaca-se por evidenciar os bastidores da caça, fornece excelentes noções sobre exploração inadequada e contaminação ambiental. Definitivamente, fica longe de ser somente para ativistas e sim para qualquer pessoa que tenha amor à natureza e respeite formas não humanas.
Fim de Caso
3.8 112 Assista AgoraBonito, triste e confuso. Conta com boas atuações. =]
MicMacs - Um Plano Complicado
3.9 161 Assista AgoraJean-Pierre Jeunet, continua a misturar fantasia e realidade, inserindo o imaginário no cotidiano de seus personagens. E para que isso seja possível, não deixa de abusar das cores fortes, que já caracterizam um marco na sua obra e abusa do sépia. Isso confere ao seu legado, uma característica exclusiva que aproxima “Micmacs” de tantos outros por ele já realizados, como: "Delicatessen" (1991), "Ladrões de Sonhos" (1995), "Amélie Poulain" (2001) e "Eterno Amor" (2004).
No desenrolar da estória, é impressionante como todos os elementos em cena parecem ter uma história determinada para contar e/ou fazem referência às obras anteriores do diretor. O filme, conta com um time de atores que parecem ser os queridinhos da casa e que conferem uma especificidade muito particular à obra em questão. É estilizado, nos modelos ideais de Jeunet. Em tudo, de cenários a planos e cenas. Absurdo e representativo, sem decepcionar aquele espectador que tem pretensões prévias.
As falas que retratam uma leve confusão entre Rambo e Rimbaud, o surgimento das listras das zebras e como se devem pronunciar CIA e FBI, além de representarem um dos pontos mais altos do roteiro, conferem um tom sarcástico e inteligentíssimo à estória. São capazes de deixar o espectador com aquele sorriso bobo de quem assiste uma comédia que não é em nada escrachada e que proporciona o riso mais natural possível. Por esse e por todos os elementos já citados anteriormente, é uma produção que merece ser vista. Sem preconceitos e sem grandes expectativas, mas naquele dia em que não se espera por muito e se pode surpreender com o que virá, de graça, como quem não quer nada. Vale, por cada cena.
Texto completo:
Deixe-me Entrar
3.4 1,9K Assista Agoramais um remake sem necessidade alguma =p
Autópsia de um Crime
3.2 524Péssimo! A única parte boa é o gatinho do Milo Ventimiglia. =]
Palhaço Assassino
3.0 144Tinha verdadeiro pânico desse filme, quando criança.
O Monstro
4.0 199 Assista AgoraUm clássico da diversão garantida! Nesse filme, Begnini vive ele mesmo, gesticula, berra, pula, rodopia, fala rápido e ainda sim consegue soar mais engraçado do que exagerado. Os episódios da trama se desenvolvem no meio de desentendimentos dantescos e muito ocasionais para a estória em si. Justamente por esse fatores e mais uma série de outros, é um filme fabuloso e que merece ser visto. Impossível tirar os olhos da tela por um minuto sequer.
Os Piratas do Rock
4.0 614 Assista Agorafantástico! para quem gosta de rock britânico, uma aula. e para completar, possui uma trilha sonora digna de escutar várias vezes seguidas
Lírios D'Água
3.1 159delicado, atual e visualmente impecável. uma fase pela qual quase todas as mulheres já passaram em suas vidas =]
Paixões que Alucinam
4.2 83 Assista Agoraé capaz de deixar o espectador catatônico ;)
Longe Dela
3.9 133Lindíssimo! Um tipo de amor, muito raro nos dias de hoje, e eu diria, que equivalente ao que os meus avós sentem um pelo outro. Coisa de filme mesmo =]
A Tortura do Medo
3.9 149Mesmo que tenha arrasado com a carreira do diretor, na época em que foi concebido, é brilhante!
Impecável visualmente e funcionando num carrossel maluco, aonde um filme super colorido, consegue funcionar bem, mesmo que o tema seja obscuro. As cenas dos assassinatos adquirem "corpo" a partir da ambientação musical e visual, proporcionada pelas cores muito fortes. Essa ambientação, torna as cenas de violência completamente incômodas. Tudo, logicamente, sob a ótica de uma câmera doentiamente conduzida.
O Visitante
3.8 190O filme é um drama sensível sobre uma alma perdida e o despertar para a vida através do contato humano e da música. A trilha sonora, além de ótima, conduz a mudança de espírito do professor. Do clássico ao tambor africano. Os protagonistas são excelentes atores e conseguem conduzir com destreza a narrativa proposta pelo roteirista/diretor. No entanto, o maior destaque em termos de atuação, vai para Richard Jenkins, que se encontra completamente entregue à narrativa.
Lembrou-me muito, a estória de um romance que li recentemente, aonde um professor tem a sua vida alterada pela presença de um gato: "Amor em Minúscula", de Francesc Miralles.
Altamente recomendável!
Desventuras em Série
3.8 1,3K Assista AgoraA idéia principal que norteia o filme é bizarra e prega o fato de que todos aqueles eventos extremamente desagradáveis que ocorrem nos contos de fada funcionam como elementos atrativos aos leitores infantis. Assim como conseguem atrair as crianças que existem dentro dos adultos (que adoram vilões sinistros e torcem por um destino cruel).
Jim Carrey mais uma vez se mostra mestre da comédia física (talvez um pouco exagerado, mas ainda sim majestoso). Meryl Streep está impagável no papel da tia instável, que sente um medo irracional de tudo, até mesmo dos objetos e móveis de sua própria casa. Billy Connolly rouba todas as cenas nas quais se encontra presente, como herpetólogo aventureiro.
Para que gosta de espetáculo visual, posso destacar o cuidado especial com a direção de arte e com o figurino, que estão estupendos. A fotografia também merece a devida relevância. O filme é repleto de falas divertidas e fatos sombrios.
Aconselho arduamente que assistam e mostrem para os pirralhos que rondam suas vidas [para que eles se acostumem com bons filmes desde já].
8 ½ Mulheres
3.4 13“8 Mulheres e ½” é um filme que realiza um discurso sobre sexualidade, enfocando os medos e os relacionamentos. Uma homenagem ao cineasta italiano Federico Fellini, que inventou e criou tantas mulheres cinematograficamente memoráveis em tantos filmes (especialmente durante seu cinema reflexivo – Oito e ½).
Peter Greenaway, o diretor, prima pela técnica perfeita utilizando recursos de fotografia para realçar o valor do filme. São feitas enormes referências ao cinema, assim como à arte em geral.
O amor torna-se um sentimento limitado e covarde, e milhares de alusões ao sexo como “solução para os problemas são feitas”, no entanto, posteriormente analisadas sobre uma outra ótica.
Assistam, é primoroso.
Closer: Perto Demais
3.9 3,3K Assista AgoraO roteiro é o grande responsável pelo humor ácido presente e as histórias entrelaçadas dos dois casais. Os diálogos são fabulosos e divertidíssimos, assim como as interpretações de Julia Roberts, Natalie Portman, Jude Law e Clive Owen merecem a devida atenção. Destaque especial para Natalie Portman, que faz uma stripper carente e inteligente; e para Clive Owen, que dá um verdadeiro banho de interpretação com o personagem do médico – sendo inclusive contemplados com o Globo de Ouro, como coadjuvantes.
O estilo do filme é fenomenal e idéia muito boa. O elenco parece ter suado a camisa para a concretização do projeto (segundo entrevistas). Não assisti à peça teatral para poder realizar a comparação inevitável, mas o filme me satisfez.
Realmente vale a pena pagar o ingresso para vê-lo. É uma obra recheada de diálogos inteligentes e de seqüências antológicas. A atuação de Clive Owen e o bate-papo dos homens pela internet, são impagáveis.