Filmaço dos Coen nunca vi nada deles parecido feito pela dupla, e já aviso a quem irá assistir que as ótimas músicas do filme vão ficar na cabeça o dia todo.
Filmaço, o ápice são as cenas de batalhas no final do filme, mas é claro que não podemos esquecer a forte mensagem do filme e a reflexão que proporciona. Só lamento o fato de ser muito dramatizado em alguns momentos pra sensibilizar o público, por exemplo na própria cena mais famosa do filme que está aqui na capa ou na repetição excessiva da melancólica música tema do filme
Meio A Conversação, e meio George Orwell temos: o partido, o casal subversivo apaixonado sendo espionado e a data em comum de 1984, só é engraçado nos comentários o pessoal achando que espionagem é exclusividade alemã, já esqueceram o caso Snowden?
Mais um para a lista de filmes “baseado em fatos reais" e biografias que pairam sobre o cinema americano. Dos 10 filmes indicados nas duas categorias de melhor filme (Melhor Filme Drama/ Melhor Filme Comédia ou Musical) do globo de ouro 6 são baseados em fatos reais, isso mostra que há uma grande crise de criatividade entre os roteiristas do país.
Felizmente, dos que já consegui conferir todos esses são de qualidade, assim como é Dallas Buyers Club. Matthew McConaughey aqui faz a atuação da sua vida, sei que há toda uma expectativa para que Leonardo Dicaprio fique com o Oscar, mas eu pessoalmente não acredito que este tenha superado McConaughey na pele desse cowboy texano.
O personagem de McConaughey é o típico sulista americano conservador, machista e homofóbico "metido a machão", após descobrir que possui HIV é obrigado a enfrentar o pré-conceito por ser soro positivo e homofobia por parte dos seus antigos amigos que são igualmente metidos a machões que, passam a pensar que ele é homossexual por ter contraído o vírus da aids. Com isso o filme mostra a ignorância senso comum da época que dizia que todas as pessoas com a doença eram homossexuais, este pensamento também era compartilhado pelo nosso protagonista antes de contrair o vírus.
Para tirar proveito da sua infeliz situação Ron WooDroof (Matthew McConaughey) passa a vender drogas experimentais não autorizadas, para pessoas que assim como ele são soro positivo. É assim que passa a conviver com Rayon (Jared Leto) um travesti que também porta a doença e o ajuda a conseguir clientes, juntos formam uma amizade ligada pelos negócios e o companheirismo em lidar com a doença.
A história ganha pontos primeiro em mostrar toda a ignorância desse período da explosão da aids, por mostrar como um homofóbico teve lidar com a diversidade, por mostrar esse lado gangster da venda de drogas, e por mostrar uma indústria farmacêutica que parece mais preocupado em lucrar do que salvar a vida de seus pacientes. É aquela velha frase do Bill gates “O capitalismo significa que há muito mais pesquisa sobre a calvície masculina do que em doenças como malária”
No mais, repito que McConaughey está genial. É interessante como em uma cena ele se disfarça de padre mudando totalmente de postura para sujeito religioso e bondoso, mas logo depois ele entra em cena novamente como o texano egoísta e desprezível; Jared leto assim como Mathew está irreconhecível pela magreza e por estar travestido e também faz uma grande performance que já lhe rendeu justamente o Globo De Ouro.
É acho que não dá pra falar sobre Machete Kills sem alguma comparação mínima com o primeiro filme. A sequencia perde feio em trama já que essa não empolga muito e chega ao non-sense exagerado enquanto o primeiro apresentava até crítica social sobre a condição dos imigrantes mexicanos nos EUA, em machete kills há uma crítica rápida ao comportamento de grandes capitalistas que exercem seu poder econômico para controlar a política. Apesar do melhor elenco os personagens não são tão bons, assim como o primeiro é um bom entretenimento, mas até na diversão esse filme fica bem atrás.
Períodos históricos conturbados mostrados pela visão de uma criança não são novidade nenhuma, desde O diário de Anne Frank (1959), A Infância de Ivan (1962) até Machuca (2004) isso tem se repetido, mas ainda assim Cao Hamburger conseguiu fazer o filme mais original e o melhor que vi sobre a ditadura militar. O Ano em que Meus Pais Saíram de férias é o primeiro que foge um pouco do clichê e da zona de segurança dos filmes brasileiros sobre o tema, que mostram: Torturas e guerrilhas com músicas do Chico Buarque de trilha sonora. Não acho que o filme aborda superficialmente a ditadura militar... O foco do filme não é a política da época e a luta pelo fim da ditadura... não há a intenção de dar uma aula de história, mas ainda assim muitos elementos do período estão presentes e bom entendedor vá conseguir identificar muitos que estão até sub entendidos. Muito bom e tipicamente brasileiro colocar o futebol como pano de fundo, mostra uma grande verdade sobre esse tempo que tem se esquecido: muitas pessoas, assim como Mauro não tinham ideia alguma de tudo que estava acontecendo nos bastidores da ditadura.
Mostra muito bem a dualidade e a dureza da luta revolucionária e a manipulação da mídia para movimentos revolucionários não ganharem a população. O filme acontece de maneira bem natural, até de certa forma imparcial, os revolucionários não são colocados como heróis; as cabeças do grupo são mostradas de forma bem humana e é bem interessante as mudanças que essas sofrem durante o filme. O filme erra em alguns diálogos nada naturais que acontecem quando os rebeldes falam do imperialismo americano, no perder um pouco do ritmo no fim e em vários personagens que entram e saem sem menor desenvolvimento. A cena do protesto no inicio é brutal, uma das melhores, e no geral todas as de violência também são muito boas; além disso os noticiários e reportagens mostradas no filme, a ambientação dos anos 60 mostrando protestos e com a trilha da época são grandes acertos
Bruno Anthony é um personagem muito bem desenvolvido e cativante, logo nos primeiros dez minutos do longa você já consegue ter uma noção de quão anormal ou doentio ele é. Se por um lado Bruno é um personagem de digno de Hitchcock, Guy é simplesmente um saco eu não lembro de ter visto um filme do mestre com um personagem tão desinteressante. Elogiar a qualidade do diretor é chover no molhado
a cena da morte da Miriam vista pela lente dos óculos fala por mim
A ideia da trama é simplesmente genial, mas o desenvolvimento de certas situações acaba não sendo tão bom, no mais é um filme bem divertido que te prende do inicio ao fim
Um dos melhores trabalhos de direção de Hitchcock com cenas de pura tensão, como por exemplo a do desfecho do filme e é muito legal ver o Rio de Janeiro como pano de fundo para a trama. Ingrid Bergman realmente "rouba a cena" conseguindo ofuscar até Cary Grant e por fim o filme acaba deixando uma sensação de: "quero mais", muito bom
é difícil comentar o filme em conjunto, as histórias não se encaixam e não possuem nada em comum apenas a cidade de Nova York como pano de funo. Pano de fundo que aliás não me pareceu muito característico, Martin Scorsese e Woody Allen já retrataram essa cidade de forma vamos dizer: Mais "Nova Yorkina" (vide Taxi Driver e Manhattan). A primeira história é legal com personagens bem interpretados e cenas bem dirigidas além da fantástica trilha sonora. A segunda história dirigida por Coppola foi um desafio pra eu ver até o fim, acho que só consegui porque sabia que veria a do Allen em seguida. A história dirigida por Coppola é incrivelmente desinteressante e entediante. A ultima história dirigida por Woody Allen pra mim foi a melhor, com certeza é a mais divertida nela temos todos os elementos característicos de seu cinema, quem é fã não vai se decepcionar apesar de não ser nada excepcional. Contos de Nova York é um filme apenas Ok podia muito mais com certeza pelo elenco que tinha e pelo talento de seus diretores, porém graças a Allen e Scorsese não é um filme ruim, ainda assim não é incrível como eu esperava.
Muito a frente de seu tempo: " Os inocentes" é um terror psicológico que ainda causa tensão e nervosismo em quem assiste, há muitos méritos no longa como fotografia, atuações,atmosfera e algumas atuações incluindo dos atores mirins,
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Inside Llewyn Davis - Balada de um Homem Comum
3.8 529 Assista AgoraFilmaço dos Coen nunca vi nada deles parecido feito pela dupla, e já aviso a quem irá assistir que as ótimas músicas do filme vão ficar na cabeça o dia todo.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraMuito bom, Scarlett Johansson apenas com a voz superou o trabalho de várias atrizes
Platoon
4.0 624 Assista AgoraFilmaço, o ápice são as cenas de batalhas no final do filme, mas é claro que não podemos esquecer a forte mensagem do filme e a reflexão que proporciona. Só lamento o fato de ser muito dramatizado em alguns momentos pra sensibilizar o público, por exemplo na própria cena mais famosa do filme que está aqui na capa ou na repetição excessiva da melancólica música tema do filme
A Vida dos Outros
4.3 645Meio A Conversação, e meio George Orwell temos: o partido, o casal subversivo apaixonado sendo espionado e a data em comum de 1984, só é engraçado nos comentários o pessoal achando que espionagem é exclusividade alemã, já esqueceram o caso Snowden?
Killer Joe: Matador de Aluguel
3.6 880 Assista AgoraAcho que é a família mais doente que já vi em um filme
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraMais um para a lista de filmes “baseado em fatos reais" e biografias que pairam sobre o cinema americano. Dos 10 filmes indicados nas duas categorias de melhor filme (Melhor Filme Drama/ Melhor Filme Comédia ou Musical) do globo de ouro 6 são baseados em fatos reais, isso mostra que há uma grande crise de criatividade entre os roteiristas do país.
Felizmente, dos que já consegui conferir todos esses são de qualidade, assim como é Dallas Buyers Club. Matthew McConaughey aqui faz a atuação da sua vida, sei que há toda uma expectativa para que Leonardo Dicaprio fique com o Oscar, mas eu pessoalmente não acredito que este tenha superado McConaughey na pele desse cowboy texano.
O personagem de McConaughey é o típico sulista americano conservador, machista e homofóbico "metido a machão", após descobrir que possui HIV é obrigado a enfrentar o pré-conceito por ser soro positivo e homofobia por parte dos seus antigos amigos que são igualmente metidos a machões que, passam a pensar que ele é homossexual por ter contraído o vírus da aids. Com isso o filme mostra a ignorância senso comum da época que dizia que todas as pessoas com a doença eram homossexuais, este pensamento também era compartilhado pelo nosso protagonista antes de contrair o vírus.
Para tirar proveito da sua infeliz situação Ron WooDroof (Matthew McConaughey) passa a vender drogas experimentais não autorizadas, para pessoas que assim como ele são soro positivo. É assim que passa a conviver com Rayon (Jared Leto) um travesti que também porta a doença e o ajuda a conseguir clientes, juntos formam uma amizade ligada pelos negócios e o companheirismo em lidar com a doença.
A história ganha pontos primeiro em mostrar toda a ignorância desse período da explosão da aids, por mostrar como um homofóbico teve lidar com a diversidade, por mostrar esse lado gangster da venda de drogas, e por mostrar uma indústria farmacêutica que parece mais preocupado em lucrar do que salvar a vida de seus pacientes. É aquela velha frase do Bill gates “O capitalismo significa que há muito mais pesquisa sobre a calvície masculina do que em doenças como malária”
No mais, repito que McConaughey está genial. É interessante como em uma cena ele se disfarça de padre mudando totalmente de postura para sujeito religioso e bondoso, mas logo depois ele entra em cena novamente como o texano egoísta e desprezível; Jared leto assim como Mathew está irreconhecível pela magreza e por estar travestido e também faz uma grande performance que já lhe rendeu justamente o Globo De Ouro.
Machete Mata
3.1 749É acho que não dá pra falar sobre Machete Kills sem alguma comparação mínima com o primeiro filme. A sequencia perde feio em trama já que essa não empolga muito e chega ao non-sense exagerado enquanto o primeiro apresentava até crítica social sobre a condição dos imigrantes mexicanos nos EUA, em machete kills há uma crítica rápida ao comportamento de grandes capitalistas que exercem seu poder econômico para controlar a política. Apesar do melhor elenco os personagens não são tão bons, assim como o primeiro é um bom entretenimento, mas até na diversão esse filme fica bem atrás.
Fervura Máxima
4.1 111Tiros, explosões, sangue e cenas de luta continuamente por duas horas, então assistam que não tem erro.
O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias
3.7 456Períodos históricos conturbados mostrados pela visão de uma criança não são novidade nenhuma, desde O diário de Anne Frank (1959), A Infância de Ivan (1962) até Machuca (2004) isso tem se repetido, mas ainda assim Cao Hamburger conseguiu fazer o filme mais original e o melhor que vi sobre a ditadura militar.
O Ano em que Meus Pais Saíram de férias é o primeiro que foge um pouco do clichê e da zona de segurança dos filmes brasileiros sobre o tema, que mostram: Torturas e guerrilhas com músicas do Chico Buarque de trilha sonora.
Não acho que o filme aborda superficialmente a ditadura militar...
O foco do filme não é a política da época e a luta pelo fim da ditadura... não há a intenção de dar uma aula de história, mas ainda assim muitos elementos do período estão presentes e bom entendedor vá conseguir identificar muitos que estão até sub entendidos.
Muito bom e tipicamente brasileiro colocar o futebol como pano de fundo, mostra uma grande verdade sobre esse tempo que tem se esquecido: muitas pessoas, assim como Mauro não tinham ideia alguma de tudo que estava acontecendo nos bastidores da ditadura.
O Grupo Baader Meinhof
4.0 174Mostra muito bem a dualidade e a dureza da luta revolucionária e a manipulação da mídia para movimentos revolucionários não ganharem a população.
O filme acontece de maneira bem natural, até de certa forma imparcial, os revolucionários não são colocados como heróis; as cabeças do grupo são mostradas de forma bem humana e é bem interessante as mudanças que essas sofrem durante o filme.
O filme erra em alguns diálogos nada naturais que acontecem quando os rebeldes falam do imperialismo americano, no perder um pouco do ritmo no fim e em vários personagens que entram e saem sem menor desenvolvimento. A cena do protesto no inicio é brutal, uma das melhores, e no geral todas as de violência também são muito boas; além disso os noticiários e reportagens mostradas no filme, a ambientação dos anos 60 mostrando protestos e com a trilha da época são grandes acertos
Pacto Sinistro
4.1 293 Assista AgoraBruno Anthony é um personagem muito bem desenvolvido e cativante, logo nos primeiros dez minutos do longa você já consegue ter uma noção de quão anormal ou doentio ele é. Se por um lado Bruno é um personagem de digno de Hitchcock, Guy é simplesmente um saco eu não lembro de ter visto um filme do mestre com um personagem tão desinteressante. Elogiar a qualidade do diretor é chover no molhado
a cena da morte da Miriam vista pela lente dos óculos fala por mim
A ideia da trama é simplesmente genial, mas o desenvolvimento de certas situações acaba não sendo tão bom, no mais é um filme bem divertido que te prende do inicio ao fim
Interlúdio
4.0 269 Assista AgoraUm dos melhores trabalhos de direção de Hitchcock com cenas de pura tensão, como por exemplo a do desfecho do filme e é muito legal ver o Rio de Janeiro como pano de fundo para a trama. Ingrid Bergman realmente "rouba a cena" conseguindo ofuscar até Cary Grant e por fim o filme acaba deixando uma sensação de: "quero mais", muito bom
Contos de Nova York
3.5 267 Assista Agoraé difícil comentar o filme em conjunto, as histórias não se encaixam e não possuem nada em comum apenas a cidade de Nova York como pano de funo. Pano de fundo que aliás não me pareceu muito característico, Martin Scorsese e Woody Allen já retrataram essa cidade de forma vamos dizer: Mais "Nova Yorkina" (vide Taxi Driver e Manhattan).
A primeira história é legal com personagens bem interpretados e cenas bem dirigidas além da fantástica trilha sonora. A segunda história dirigida por Coppola foi um desafio pra eu ver até o fim, acho que só consegui porque sabia que veria a do Allen em seguida. A história dirigida por Coppola é incrivelmente desinteressante e entediante.
A ultima história dirigida por Woody Allen pra mim foi a melhor, com certeza é a mais divertida nela temos todos os elementos característicos de seu cinema, quem é fã não vai se decepcionar apesar de não ser nada excepcional.
Contos de Nova York é um filme apenas Ok podia muito mais com certeza pelo elenco que tinha e pelo talento de seus diretores, porém graças a Allen e Scorsese não é um filme ruim, ainda assim não é incrível como eu esperava.
Os Inocentes
4.1 396Muito a frente de seu tempo: " Os inocentes" é um terror psicológico que ainda causa tensão e nervosismo em quem assiste, há muitos méritos no longa como fotografia, atuações,atmosfera e algumas atuações incluindo dos atores mirins,
mas com certeza o maior mérito é o final em aberto após uma cena tensa que deixa para o telespectador fazer suas interpretações
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