Poxa vida, galera, sério, às vezes, fico muito desapontado ao ler alguns comentários de um pessoal que clama gostar do gênero. O filme é muito original, envolvente e não trata o espectador como um burro. As histórias podem até parecer meio desconexas, mas, com um pouco de reflexão, dá para sacar o que está acontecendo - ou, ao menos, criar sua própria interpretação - . Inclusive, a narração no comecinho e no final, enquanto filmam a estrada (ao melhor estilo David Lynch em Lost Highway, por sinal), já te dá uma direção:
O filme trata de problemas, obstáculos, dificuldades. Quando você se depara com um, o que faz? Dá as costas e foge ou prefere encarar de frente o desafio? Nessa espécie de purgatório chamado Southbound (em direção ao Sul - em direção ao Mochila de Criança), os personagens precisam repensar algumas atitudes que tomaram em vida ou, ao menos, assumirem a responsabilidade por elas (como a irmã do segmento "Jailbreak" - o mais fraquinho, por sinal, ou o motorista do Acidente - o segmento mais foda, por sinal).
Southbound faz MUITO sentido, sim, só não dá tudo de mão-beijada. E vocês ainda criticam um filme de terror de 2015 com coragem para fazer uma coisa dessas. Vai entender.
Religião x fé: basicamente, uma fábula retratando como Jesus seria recebido por seus "seguidores" se voltasse nos dias de hoje. De uma maneira meio sequelada, satírica e prepotente, claro, senão não seria Lars von Trier. Bom filme.
Não é possível que o Woody Allen faça sempre o MESMO filme e ninguém perceba!! Caralho, são sempre os mesmos pontos levantados, as mesmas piadocas reclamando de pseudo-intelectuais (sendo que o Woody é o MAIOR pseudo-intelectual da história), o mesmo Woody Allen reclamão e arrogante, a mesma filosofia barata, a mesma fotografia, o mesmo jazz sem sal na trilha sonora, a mesma cidade, as mesmas atrizes, a mesma estrutura zZzZzZzZzZzZzZ
Por favor, alguém me indique algo minimamente diferente desse cara para ver se eu mudo minha opinião, ou então me explique o que é que não estou ""entendendo"" nos filmes dele, porque HAJA PACIÊNCIA!!
Eu sou o MAIOR defensor desse filme que existe! Acho que nem o Adam Sandler o defenderia tanto. É uma obra-prima? Claro que não, mas é o Adam Sandler rindo de si mesmo e fazendo um filme 100% idiota INTENCIONALMENTE, ao contrário de seus outros filmes 100% idiotas (Gente Grande 2, Jack e Jill, Este É o Meu Garoto, Os Seis Ridículos, etc). É quase um "Foda-se" declarado aos cults chatos de plantão que pegam no pé do cara (que faz uns filmes TENEBROSOS mesmo, às vezes, não estou discordando disso). É por ser tão exagerado, caricato, sem-noção que ele se torna algo diferente e bom, ao meu ver. E, sim, era essa a intenção dos envolvidos: satirizar o conflito Palestina-Israel, através de um filme bobo e sem-sentido. Vocês ainda não sacaram o paralelo?
Às vezes, eu me pergunto: como a galera que ama filmes transgressores, diferentes, chocantes, polêmicos e tal, não curte esse tipo de comédia? Esse tipo de comédia está totalmente fora da curva, é tudo o que não se espera do gênero e eu curto isso. O Terry Gilliam brincava com absurdo em Monty Python, o Buñuel brincava com o absurdo em seus filmes, o Sacha Baron Cohen brinca com o absurdo, por que Adam Sandler e Dennis Dugan também não poderiam fazer o mesmo?
Se um dia eu fizesse faculdade de cinema, minha tese seria em cima dessa ideia. Podem rir à vontade, achar DOIDEIRA tudo que escrevi, mas não volto atrás hahaha
Uma mistura de Blade Runner e Metropolis (estética), com Adjustment Bureau (história), um quê de L.A. Confidential (feito um ano antes), Hellraiser (no visual dos sintonizadores e tal) e, até mesmo, Super-Man... mas, na real, não consegue chegar perto da qualidade de nenhuma dessas obras e todas essas "inspirações" servem apenas para deixar a sensação de que você já viu tudo aquilo antes. O filme começa bastante elétrico e intrigante, chama a atenção, mas o resto acaba sendo bem aquém do que esperava: a Jennifer Connelly NÃO funciona como """femme fatale""" aqui (ela está com cara de adolescente no filme hahaha), a premissa não é explorada com a profundidade que deveria... sei lá, achei que poderia ter sido bem melhor.
Os primeiros 20 minutos são puro e simplesmente um nada, um vácuo, um espaço vazio, um desperdício de fita (festas radicais genéricas, discussões em bares de beira de estrada com "rednecks" babacas, etc etc etc etc NÃO SÃO desenvolvimento de personagem!!!).
Aí, começa a ameaçar ficar bom, com o aparecimento do caminhoneiro que, realmente, é bem construído, no início (fica aquela dúvida na cabeça dos mochileiros: ele é esquisito? Não, não é. Pera, ele é um pouco, sim. Não é não, pô, mal cara gente boa. Eita porra, fudeu MUITO!!).
Infelizmente, com 1h04m01s de duração, o filme acaba, quando a mulher toma a atitude mais BURRA e PATÉTICA que eu já vi um personagem de filme de terror tomar. Você sabe do que estou falando. Após isso, é impossível levá-lo a sério, ainda mais com o jeitão descontraído de tiozão do pavê do assassino... como um cara no IMDB disse melhor do que eu: "I hate when all the tension comes from characters being stupid".
Uma coisa muito bacana no filme, contudo, foi essa montagem meio "episódica", focando em cada vítima separadamente, até sua morte. Em um filme mais consistente e direcionado, isso poderia funcionar muitíssimo bem.
PS: alguém entendeu o motivo dos relógios e do carro pararem de funcionar ao redor do buraco do meteoro? Seria algum dispositivo que o assassino colocava próximo dali para incapacitar os turistas, uma referência interessante aos aliens, citados no filme um pouco antes, ou apenas um furo de roteiro?
Uma bela tiração de sarro da juventude e seus ideias de revolução disfarçado de filme revolucionário. Concordo com algumas ideias, discordo de outras, mas já achei genial só por isso hauhauahuah
"- Listen, Matthew. You're a big movie buff, right? Then why don't you think of Mao as a great director making a movie with a cast of millions. All those millions of Red Guards marching together into the future with the 'Little Red Book' in their hands. Books, not guns. Culture, not violence. Can't you see what a beautiful, epic movie that would make?
- I guess, it's easy to say, 'Books, not guns.' But it's not true. It's not books. It's 'book'. A book. Just ONE book.
- Shut up. You sound just like my father.
- No, listen to me. The Red Guards that you admire, they all carry the same book, they all sing the same songs, they all parrot the same slogans. So in this big, epic movie... everybody is an extra."
"- Por que você OS matou, vadia? Por quê? Por quê? Por que você simplesmente não SE matou? - Porque eu não quero morrer. Então, eu devo viver tudo isso."
Os que praticam o crime (os assaltantes no ínicio e os homens da ilha), os que apoiam (as idosas da ilha) e, por fim, aqueles que preferem ignorar, que se mantém impassíveis frente às injustiças que testemunham, afinal, "nada daquilo lhes convém" (o policial e a nossa querida - só que não - Hae-Won). Taí um belíssimo retrato da sociedade corrupta e inescrupulosa em que vivemos. E, tudo isso em forma de um, digamos...
slasher (por que não?) brutal e estilizado, o que sempre torna tudo melhor.
O desenvolvimento do filme é um primor, cada cena, cada personagem, cada objeto tem um motivo para estar ali...
Cultura do machismo? Exploração do proletariado? O simbolismo da flauta, da ilha com forma de uma silhueta feminina... vi tanta coisa nesse filme que nem sei explicar direito. Inúmeros temas abordados, inúmeras discussões levantadas. Uma obra de primeiríssima qualidade.
Lírico, romântico, fascinante e um pouco maluco, como já era de se esperar: apesar de tomar alguns rumos BASTANTE previsíveis (já que o filme insiste em nos dar inúmeras "dicas", nos primeiros 20 minutos, e fazer referências a elas durante toda a duração), M. Butterfly é de uma elegância tremenda, ao retratar essa peculiar história sobre uma paixão obsessiva. Vale, e muito, pela estética.
Dizem que é um dos filmes "menos característicos" do diretor... como assim? Se não soubesse que era do Cronenberg, mataria a charada já nos primeiros 15 segundos, pela semelhança visual com o início de Naked Lunch, por exemplo. Só porque não tem body horror, não quer dizer que não tem o selo Cronenberg estampado em cada cena.
Novamente, a ideia sensacional de "assassinatos por encomenda em lugares sinistros" sendo sub-aproveitada, assim como em Hostel, mas tá valendo. Suspensão de descrença para poder aceitar a "logística" de algumas cenas, como a da Elizabeth correndo de um assassino com um iPhone na mão virado para o rosto dela, ou dos assassinos matando e acorrentando um policial em sua porta em menos de 5 minutos e em completo silêncio, ou dela conseguindo sair daquele labirinto no final do filme, ou a onipotência dos assassinos que conseguem estar em todo lugar a todo momento e fazerem de tudo, em um ataque mais destrutivo que qualquer coisa já planejada pelo Estado Islâmico, etc...
Sem contar a patética "lição de moral" de sempre de "cyberfootages" e filmes que tratam desse tema, em geral: Olá, amiguinhos, cuidado com a internet, porque a internet é um lugar MUUUUUUUUUUUUUUUITO perigoso... afinal, ninguém era sequestrado e torturado antes dos anos 2000, não é mesmo?
PS: da próxima vez, feche a porra do seu notebook quando for dormir ou transar!
BICHO, ISSO AÍ É POLANSKI, DO COMEÇO AO FIM! O cara fez um remake de "Repulsion" na cara-dura... não que eu esteja reclamando, pois gostei demais! Gostaria de destacar (além do filme inteiro) as cenas externas da cidade, que abrem o filme e aparecem depois, de vez em quando: elas são muito boas, cara.
Como li que algumas pessoas ficaram confusas, coloquei minha interpretação abaixo. Entretanto, vale lembrar que quando vejo histórias consideradas "sobrenaturais", geralmente tendo a interpretá-las como algo real, da imaginação do personagem, sonhos, loucura, simbologia ou coisas do tipo. E, é óbvio que conjecturei bastante coisa para que o filme faça sentido na minha mente e, portanto, tudo que escrevi pode estar "errado". Vamos lá:
Minha visão sobre a história: Darling é uma moça que, no passado, foi estuprada por um tal de Henry Sullivan (vemos indícios disso nos inúmeros flashes da cena em que ela é agarrada por um homem na cama e na cena do sonho em que o cara morto se levanta da banheira e vai atrás dela, em seu quarto - sempre visões oníricas, como se fosse uma mera lembrança de Darling). Dr. Abbott, o patriarca da família que ela cita como referência no currículo que entrega à Madame, é nada mais que o ex-psiquiatra dela, responsável por seu tratamento após o trauma. Tudo indica que esse doutor também não era flor que se cheire e, para se vingar, Darling planeja a morte de seu filho (ou parente próximo), John Abbott, mudando-se, inclusive para a mansão, que é próxima à casa do rapaz (como o mesmo disse) e que coincidentemente possuía uma vaga de emprego. Ao chegar à mansão, contudo, Darling conhece a história "mal-assombrada" por trás da casa. Seu psicológico, já fortemente abalado, acaba por abraçar de vez a esquizofrenia e ela começa a ter SONHOS em que aparece como a jovem "governanta" que se suicidou na casa, o que não é verdade (ao menos, para mim)! Na minha opinião, a menina que se suicidou antes dela é, somente, a ex-governanta da casa que se matou ali, talvez como resultado das tentativas de invocação do demônio, não sei. Ela finalmente encontra o jovem Abbott, mata-o e, tentando lidar com os sentimentos de culpa, passa a ver nele o seu estuprador e culpar o misterioso "quarto da bruxaria" como a entidade responsável pelo crime. Ela, por fim, resolve se suicidar, da maneira que via em seus sonhos/alucinações esquizofrênicas...
Quanto ao quarto: quando Darling abre a porta do famigerado quarto, ela fica em estado de choque, como se estivesse assustada pelo que vê atrás dela. No entanto, não vemos nada, nada aparece para pegá-la, nada acontece. Para mim, aquele quarto estava vazio. Só mais um dos artifícios para fazer uma garota traumatizada mergulhar, de vez, no poço da loucura.
Tudo isso envolto em uma fotografia CARALHUDA, uma trilha sonora de arrepiar e uma atuação muito competente!
PS: "Abyssus abyssum invocat - O abismo chama o abismo: expressão para indicar que uma falta cometida predispõe o pecador a cometer outras mais graves".
É quase bom. O que eu não gosto é da "vilanização" do Jamie só pro filme ter um terceiro ato. Bacanas são as leves alfinetadas nos hipster de plantão, que ficam ainda mais ácidas por virem do príncipe dos hipster, sr. Baumbach.
Começa até bem, com um climinha de mistério, em cima da velhinha, do relógio... mas, aí, o cara se apaixona por uma foto e o filme só piora. Não deram UM motivo plausível para o amor incondicional desses dois, até achei que tava lendo um livro do José de Alencar!
Se tem uma coisa que eu ODEIO em filme de romance são essas montagens românticas, do casalzinho andando por aí, com uma trilha sonora cativante, só mexendo os lábios e, depois de 2 minutos, pá... estão apaixonados. Puta que pariu, que raiva que me dá isso. Deem uns diálogos, desenvolvam o romance, parem de ser preguiçosos!!!
Inúmeras pontas soltas, forçações de barra e resoluções sem-sentido. Não recomendo.
"The Uncertainty Principle. It proves we can't ever really know... what's going on. So it shouldn't bother you. Not being able to figure anything out. Although you will be responsible for this on the mid-term."
"Boicote ao filme "Acquária", galera!! Sandy Braga come mortadela e gosta de sexo anal, coisas que a bíblia não permite. Júnior é, com 97,3% de probabilidade, gay!! Comunismo, Lei Rouanet, Stalin matou mais que o Hitler, nazismo é de esquerda porque o partido tinha "socialista" no nome, tão óbvio quanto 2+2=4, AAAAAAAAAAAAAH!!! Lero, lero, lero, não estou te ouvindo, lero, lero, lero!! Vão pra Cuba ou pra Venezuela, seus comuninhas!! BolsoMito Presidente" (estou fazendo isso certo, pessoal?) ... ... ... Como eu AMO nossa direita conservadora e tapada. Primeiro, a Regina Casé, agora a Sônia Braga: qual será a próxima atriz sessentista que vai levar nossos queridos amiguinhos bolsonetes à fúria, ano que vem?
É ATERRORIZANTE ver esse documentário e se dar conta de que algumas das falas, justificativas e argumentos descabíveis são reproduzidos no próprio país em que vivo. É sempre a mesma ladainha, totalmente sem pé nem cabeça. Quantas vidas essa ideia de "comunista comedor de criancinha" não tirou, em todo o mundo, desde a segunda metade do século passado?
A história que o filme conta é tão absurda que chega a parecer uma piada, uma encenação ou coisa do tipo. Assassinos recebidos com salva de palmas, esmiuçando suas crueldades de peito aberto, encenando-as, glorificando-as, políticos exaltando e confraternizando com esses mesmos assassinos, receosos pela repercussão negativa que receberiam caso não o fizessem, população acuada (o sorriso sem-graça e de canto de boca do comerciante chinês quando o """"homem livre"""" chega em sua barraca, EXIGINDO dinheiro, é desesperador), milhares de pessoas mortas em cima de uma loja e todos desviando o olhar.
Eu olhava para o tempo, faltava 5 minutos para o filme acabar e nada deles ficarem juntos. OK, eu sabia que era uma comédia romântica dos anos 30 e dificilmente não teria um final feliz, mas que desespero hahaha
Divertidíssimo de ver, gostei bastante. Envelheceu muito bem, parece um filme atual que se passa nos anos 30. E a cena final é incrível, quanta sutileza.
Na minha humilde opinião, um pouco cansativo. O filme é longo demais, dava para cortar bastante coisa. No entanto, não é por isso que vai deixar de ser um belo filme, com uma mensagem poderosíssima.
Geralmente, o aspecto político do filme é o que ganha maior destaque, mas o que mais me chamou atenção foram algumas cenas de pura comédia, mesmo, extremamente eficazes, por sinal.
Tem a cena das moedas nos bolinhos, aquela da frigideira, mas a que mais me marcou foi, sem dúvida, a do barbeiro fazendo a barba de um cliente ao som de Brahms.
Um humor tão ingênuo, delicado, mas, ainda assim, hilário.
Acho que já passou da hora das distribuidoras começarem a criar novas alternativas para assistir aos lançamentos, além de ter que ir ao cinema. Porque não tem nada mais insuportável do que ver um filme ao lado de pessoas com idade mental de 11 anos que acham HILÁRIO a visão de uma buceta peluda. Não tá gostando do filme? Cale a boca e respeite o próximo que também pagou ingresso ou então SAIA DA SALA!!
Sobre o filme: é bom pra caralho. É tão bom que merece ser visto em casa, em uma TV bem grande, às 02:00 de uma noite chuvosa para não estragar a experiência. Infelizmente, para o cinema, que fiquem apenas os "jump scares".
PS: peço desculpas pela revolta, mas quem foi ver o filme no cinema entende o sentimento hahaha
Southbound
2.9 151Poxa vida, galera, sério, às vezes, fico muito desapontado ao ler alguns comentários de um pessoal que clama gostar do gênero. O filme é muito original, envolvente e não trata o espectador como um burro. As histórias podem até parecer meio desconexas, mas, com um pouco de reflexão, dá para sacar o que está acontecendo - ou, ao menos, criar sua própria interpretação - . Inclusive, a narração no comecinho e no final, enquanto filmam a estrada (ao melhor estilo David Lynch em Lost Highway, por sinal), já te dá uma direção:
O filme trata de problemas, obstáculos, dificuldades. Quando você se depara com um, o que faz? Dá as costas e foge ou prefere encarar de frente o desafio? Nessa espécie de purgatório chamado Southbound (em direção ao Sul - em direção ao Mochila de Criança), os personagens precisam repensar algumas atitudes que tomaram em vida ou, ao menos, assumirem a responsabilidade por elas (como a irmã do segmento "Jailbreak" - o mais fraquinho, por sinal, ou o motorista do Acidente - o segmento mais foda, por sinal).
Southbound faz MUITO sentido, sim, só não dá tudo de mão-beijada. E vocês ainda criticam um filme de terror de 2015 com coragem para fazer uma coisa dessas. Vai entender.
Ondas do Destino
4.2 335 Assista AgoraReligião x fé: basicamente, uma fábula retratando como Jesus seria recebido por seus "seguidores" se voltasse nos dias de hoje. De uma maneira meio sequelada, satírica e prepotente, claro, senão não seria Lars von Trier. Bom filme.
A Testemunha
3.6 142 Assista AgoraO cara foi soterrado em milho.
O Lobo Atrás da Porta
4.0 1,3K Assista AgoraRoteirista brasileiro precisa aprender a escrever diálogo.
Manhattan
4.1 595 Assista AgoraNão é possível que o Woody Allen faça sempre o MESMO filme e ninguém perceba!! Caralho, são sempre os mesmos pontos levantados, as mesmas piadocas reclamando de pseudo-intelectuais (sendo que o Woody é o MAIOR pseudo-intelectual da história), o mesmo Woody Allen reclamão e arrogante, a mesma filosofia barata, a mesma fotografia, o mesmo jazz sem sal na trilha sonora, a mesma cidade, as mesmas atrizes, a mesma estrutura zZzZzZzZzZzZzZ
Por favor, alguém me indique algo minimamente diferente desse cara para ver se eu mudo minha opinião, ou então me explique o que é que não estou ""entendendo"" nos filmes dele, porque HAJA PACIÊNCIA!!
Zohan: O Agente Bom de Corte
2.5 957 Assista AgoraEu sou o MAIOR defensor desse filme que existe! Acho que nem o Adam Sandler o defenderia tanto. É uma obra-prima? Claro que não, mas é o Adam Sandler rindo de si mesmo e fazendo um filme 100% idiota INTENCIONALMENTE, ao contrário de seus outros filmes 100% idiotas (Gente Grande 2, Jack e Jill, Este É o Meu Garoto, Os Seis Ridículos, etc). É quase um "Foda-se" declarado aos cults chatos de plantão que pegam no pé do cara (que faz uns filmes TENEBROSOS mesmo, às vezes, não estou discordando disso). É por ser tão exagerado, caricato, sem-noção que ele se torna algo diferente e bom, ao meu ver. E, sim, era essa a intenção dos envolvidos: satirizar o conflito Palestina-Israel, através de um filme bobo e sem-sentido. Vocês ainda não sacaram o paralelo?
Às vezes, eu me pergunto: como a galera que ama filmes transgressores, diferentes, chocantes, polêmicos e tal, não curte esse tipo de comédia? Esse tipo de comédia está totalmente fora da curva, é tudo o que não se espera do gênero e eu curto isso. O Terry Gilliam brincava com absurdo em Monty Python, o Buñuel brincava com o absurdo em seus filmes, o Sacha Baron Cohen brinca com o absurdo, por que Adam Sandler e Dennis Dugan também não poderiam fazer o mesmo?
Se um dia eu fizesse faculdade de cinema, minha tese seria em cima dessa ideia. Podem rir à vontade, achar DOIDEIRA tudo que escrevi, mas não volto atrás hahaha
Cidade das Sombras
3.6 283 Assista AgoraUma mistura de Blade Runner e Metropolis (estética), com Adjustment Bureau (história), um quê de L.A. Confidential (feito um ano antes), Hellraiser (no visual dos sintonizadores e tal) e, até mesmo, Super-Man... mas, na real, não consegue chegar perto da qualidade de nenhuma dessas obras e todas essas "inspirações" servem apenas para deixar a sensação de que você já viu tudo aquilo antes. O filme começa bastante elétrico e intrigante, chama a atenção, mas o resto acaba sendo bem aquém do que esperava: a Jennifer Connelly NÃO funciona como """femme fatale""" aqui (ela está com cara de adolescente no filme hahaha), a premissa não é explorada com a profundidade que deveria... sei lá, achei que poderia ter sido bem melhor.
Wolf Creek: Viagem ao Inferno
3.1 391Os primeiros 20 minutos são puro e simplesmente um nada, um vácuo, um espaço vazio, um desperdício de fita (festas radicais genéricas, discussões em bares de beira de estrada com "rednecks" babacas, etc etc etc etc NÃO SÃO desenvolvimento de personagem!!!).
Aí, começa a ameaçar ficar bom, com o aparecimento do caminhoneiro que, realmente, é bem construído, no início (fica aquela dúvida na cabeça dos mochileiros: ele é esquisito? Não, não é. Pera, ele é um pouco, sim. Não é não, pô, mal cara gente boa. Eita porra, fudeu MUITO!!).
Infelizmente, com 1h04m01s de duração, o filme acaba, quando a mulher toma a atitude mais BURRA e PATÉTICA que eu já vi um personagem de filme de terror tomar. Você sabe do que estou falando. Após isso, é impossível levá-lo a sério, ainda mais com o jeitão descontraído de tiozão do pavê do assassino... como um cara no IMDB disse melhor do que eu: "I hate when all the tension comes from characters being stupid".
Uma coisa muito bacana no filme, contudo, foi essa montagem meio "episódica", focando em cada vítima separadamente, até sua morte. Em um filme mais consistente e direcionado, isso poderia funcionar muitíssimo bem.
PS: alguém entendeu o motivo dos relógios e do carro pararem de funcionar ao redor do buraco do meteoro? Seria algum dispositivo que o assassino colocava próximo dali para incapacitar os turistas, uma referência interessante aos aliens, citados no filme um pouco antes, ou apenas um furo de roteiro?
Os Sonhadores
4.1 1,9K Assista AgoraUma bela tiração de sarro da juventude e seus ideias de revolução disfarçado de filme revolucionário. Concordo com algumas ideias, discordo de outras, mas já achei genial só por isso hauhauahuah
"- Listen, Matthew. You're a big movie buff, right? Then why don't you think of Mao as a great director making a movie with a cast of millions. All those millions of Red Guards marching together into the future with the 'Little Red Book' in their hands. Books, not guns. Culture, not violence. Can't you see what a beautiful, epic movie that would make?
- I guess, it's easy to say, 'Books, not guns.' But it's not true. It's not books. It's 'book'. A book. Just ONE book.
- Shut up. You sound just like my father.
- No, listen to me. The Red Guards that you admire, they all carry the same book, they all sing the same songs, they all parrot the same slogans. So in this big, epic movie... everybody is an extra."
Endemoniada
4.0 316 Assista Agora"- Por que você OS matou, vadia? Por quê? Por quê? Por que você simplesmente não SE matou?
- Porque eu não quero morrer. Então, eu devo viver tudo isso."
Os que praticam o crime (os assaltantes no ínicio e os homens da ilha), os que apoiam (as idosas da ilha) e, por fim, aqueles que preferem ignorar, que se mantém impassíveis frente às injustiças que testemunham, afinal, "nada daquilo lhes convém" (o policial e a nossa querida - só que não - Hae-Won). Taí um belíssimo retrato da sociedade corrupta e inescrupulosa em que vivemos. E, tudo isso em forma de um, digamos...
slasher (por que não?) brutal e estilizado, o que sempre torna tudo melhor.
O desenvolvimento do filme é um primor, cada cena, cada personagem, cada objeto tem um motivo para estar ali...
Cultura do machismo? Exploração do proletariado? O simbolismo da flauta, da ilha com forma de uma silhueta feminina... vi tanta coisa nesse filme que nem sei explicar direito. Inúmeros temas abordados, inúmeras discussões levantadas. Uma obra de primeiríssima qualidade.
M. Butterfly
3.8 89Lírico, romântico, fascinante e um pouco maluco, como já era de se esperar: apesar de tomar alguns rumos BASTANTE previsíveis (já que o filme insiste em nos dar inúmeras "dicas", nos primeiros 20 minutos, e fazer referências a elas durante toda a duração), M. Butterfly é de uma elegância tremenda, ao retratar essa peculiar história sobre uma paixão obsessiva. Vale, e muito, pela estética.
Dizem que é um dos filmes "menos característicos" do diretor... como assim? Se não soubesse que era do Cronenberg, mataria a charada já nos primeiros 15 segundos, pela semelhança visual com o início de Naked Lunch, por exemplo. Só porque não tem body horror, não quer dizer que não tem o selo Cronenberg estampado em cada cena.
Clausura
3.4 317Muitos e MUITOS problemas, mas, no geral, mantém a tensão (o mais importante em filmes de terror) e vai direto ao ponto, o que é sempre bom.
Novamente, a ideia sensacional de "assassinatos por encomenda em lugares sinistros" sendo sub-aproveitada, assim como em Hostel, mas tá valendo. Suspensão de descrença para poder aceitar a "logística" de algumas cenas, como a da Elizabeth correndo de um assassino com um iPhone na mão virado para o rosto dela, ou dos assassinos matando e acorrentando um policial em sua porta em menos de 5 minutos e em completo silêncio, ou dela conseguindo sair daquele labirinto no final do filme, ou a onipotência dos assassinos que conseguem estar em todo lugar a todo momento e fazerem de tudo, em um ataque mais destrutivo que qualquer coisa já planejada pelo Estado Islâmico, etc...
Sem contar a patética "lição de moral" de sempre de "cyberfootages" e filmes que tratam desse tema, em geral: Olá, amiguinhos, cuidado com a internet, porque a internet é um lugar MUUUUUUUUUUUUUUUITO perigoso... afinal, ninguém era sequestrado e torturado antes dos anos 2000, não é mesmo?
PS: da próxima vez, feche a porra do seu notebook quando for dormir ou transar!
Darling
3.1 22BICHO, ISSO AÍ É POLANSKI, DO COMEÇO AO FIM! O cara fez um remake de "Repulsion" na cara-dura... não que eu esteja reclamando, pois gostei demais! Gostaria de destacar (além do filme inteiro) as cenas externas da cidade, que abrem o filme e aparecem depois, de vez em quando: elas são muito boas, cara.
Como li que algumas pessoas ficaram confusas, coloquei minha interpretação abaixo. Entretanto, vale lembrar que quando vejo histórias consideradas "sobrenaturais", geralmente tendo a interpretá-las como algo real, da imaginação do personagem, sonhos, loucura, simbologia ou coisas do tipo. E, é óbvio que conjecturei bastante coisa para que o filme faça sentido na minha mente e, portanto, tudo que escrevi pode estar "errado". Vamos lá:
Minha visão sobre a história: Darling é uma moça que, no passado, foi estuprada por um tal de Henry Sullivan (vemos indícios disso nos inúmeros flashes da cena em que ela é agarrada por um homem na cama e na cena do sonho em que o cara morto se levanta da banheira e vai atrás dela, em seu quarto - sempre visões oníricas, como se fosse uma mera lembrança de Darling). Dr. Abbott, o patriarca da família que ela cita como referência no currículo que entrega à Madame, é nada mais que o ex-psiquiatra dela, responsável por seu tratamento após o trauma. Tudo indica que esse doutor também não era flor que se cheire e, para se vingar, Darling planeja a morte de seu filho (ou parente próximo), John Abbott, mudando-se, inclusive para a mansão, que é próxima à casa do rapaz (como o mesmo disse) e que coincidentemente possuía uma vaga de emprego. Ao chegar à mansão, contudo, Darling conhece a história "mal-assombrada" por trás da casa. Seu psicológico, já fortemente abalado, acaba por abraçar de vez a esquizofrenia e ela começa a ter SONHOS em que aparece como a jovem "governanta" que se suicidou na casa, o que não é verdade (ao menos, para mim)! Na minha opinião, a menina que se suicidou antes dela é, somente, a ex-governanta da casa que se matou ali, talvez como resultado das tentativas de invocação do demônio, não sei. Ela finalmente encontra o jovem Abbott, mata-o e, tentando lidar com os sentimentos de culpa, passa a ver nele o seu estuprador e culpar o misterioso "quarto da bruxaria" como a entidade responsável pelo crime. Ela, por fim, resolve se suicidar, da maneira que via em seus sonhos/alucinações esquizofrênicas...
Quanto ao quarto: quando Darling abre a porta do famigerado quarto, ela fica em estado de choque, como se estivesse assustada pelo que vê atrás dela. No entanto, não vemos nada, nada aparece para pegá-la, nada acontece. Para mim, aquele quarto estava vazio. Só mais um dos artifícios para fazer uma garota traumatizada mergulhar, de vez, no poço da loucura.
Tudo isso envolto em uma fotografia CARALHUDA, uma trilha sonora de arrepiar e uma atuação muito competente!
PS: "Abyssus abyssum invocat - O abismo chama o abismo: expressão para indicar que uma falta cometida predispõe o pecador a cometer outras mais graves".
Enquanto Somos Jovens
3.2 230 Assista AgoraÉ quase bom. O que eu não gosto é da "vilanização" do Jamie só pro filme ter um terceiro ato. Bacanas são as leves alfinetadas nos hipster de plantão, que ficam ainda mais ácidas por virem do príncipe dos hipster, sr. Baumbach.
Em Algum Lugar do Passado
3.9 600 Assista AgoraComeça até bem, com um climinha de mistério, em cima da velhinha, do relógio... mas, aí, o cara se apaixona por uma foto e o filme só piora. Não deram UM motivo plausível para o amor incondicional desses dois, até achei que tava lendo um livro do José de Alencar!
Se tem uma coisa que eu ODEIO em filme de romance são essas montagens românticas, do casalzinho andando por aí, com uma trilha sonora cativante, só mexendo os lábios e, depois de 2 minutos, pá... estão apaixonados. Puta que pariu, que raiva que me dá isso. Deem uns diálogos, desenvolvam o romance, parem de ser preguiçosos!!!
Inúmeras pontas soltas, forçações de barra e resoluções sem-sentido. Não recomendo.
Coração Louco
3.7 544 Assista AgoraDesapontado, talvez, por estar esperando um filme tão arrebatador quanto The Wrestler, numa versão musical. Mas, é OK.
Possuídos
3.0 220Medo eterno do Michael Shannon. Pai do céu, que filme foda!!!
Um Homem Sério
3.5 574 Assista Agora"The Uncertainty Principle. It proves we can't ever really know... what's going on. So it shouldn't bother you. Not being able to figure anything out. Although you will be responsible for this on the mid-term."
Aquarius
4.2 1,9K Assista Agora"Boicote ao filme "Acquária", galera!! Sandy Braga come mortadela e gosta de sexo anal, coisas que a bíblia não permite. Júnior é, com 97,3% de probabilidade, gay!! Comunismo, Lei Rouanet, Stalin matou mais que o Hitler, nazismo é de esquerda porque o partido tinha "socialista" no nome, tão óbvio quanto 2+2=4, AAAAAAAAAAAAAH!!! Lero, lero, lero, não estou te ouvindo, lero, lero, lero!! Vão pra Cuba ou pra Venezuela, seus comuninhas!! BolsoMito Presidente" (estou fazendo isso certo, pessoal?)
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Como eu AMO nossa direita conservadora e tapada. Primeiro, a Regina Casé, agora a Sônia Braga: qual será a próxima atriz sessentista que vai levar nossos queridos amiguinhos bolsonetes à fúria, ano que vem?
O Ato de Matar
4.3 135É ATERRORIZANTE ver esse documentário e se dar conta de que algumas das falas, justificativas e argumentos descabíveis são reproduzidos no próprio país em que vivo. É sempre a mesma ladainha, totalmente sem pé nem cabeça. Quantas vidas essa ideia de "comunista comedor de criancinha" não tirou, em todo o mundo, desde a segunda metade do século passado?
A história que o filme conta é tão absurda que chega a parecer uma piada, uma encenação ou coisa do tipo. Assassinos recebidos com salva de palmas, esmiuçando suas crueldades de peito aberto, encenando-as, glorificando-as, políticos exaltando e confraternizando com esses mesmos assassinos, receosos pela repercussão negativa que receberiam caso não o fizessem, população acuada (o sorriso sem-graça e de canto de boca do comerciante chinês quando o """"homem livre"""" chega em sua barraca, EXIGINDO dinheiro, é desesperador), milhares de pessoas mortas em cima de uma loja e todos desviando o olhar.
Sadismo é diferente de crueldade. Sei, sei...
Vermelho Como o Céu
4.4 277A primeira coisa que faria, se soubesse italiano, seria rever esse filme com os olhos vendados!!
Aconteceu Naquela Noite
4.2 332 Assista AgoraEu olhava para o tempo, faltava 5 minutos para o filme acabar e nada deles ficarem juntos. OK, eu sabia que era uma comédia romântica dos anos 30 e dificilmente não teria um final feliz, mas que desespero hahaha
Divertidíssimo de ver, gostei bastante. Envelheceu muito bem, parece um filme atual que se passa nos anos 30. E a cena final é incrível, quanta sutileza.
O Grande Ditador
4.6 804 Assista AgoraNa minha humilde opinião, um pouco cansativo. O filme é longo demais, dava para cortar bastante coisa. No entanto, não é por isso que vai deixar de ser um belo filme, com uma mensagem poderosíssima.
Geralmente, o aspecto político do filme é o que ganha maior destaque, mas o que mais me chamou atenção foram algumas cenas de pura comédia, mesmo, extremamente eficazes, por sinal.
Tem a cena das moedas nos bolinhos, aquela da frigideira, mas a que mais me marcou foi, sem dúvida, a do barbeiro fazendo a barba de um cliente ao som de Brahms.
Um humor tão ingênuo, delicado, mas, ainda assim, hilário.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraAcho que já passou da hora das distribuidoras começarem a criar novas alternativas para assistir aos lançamentos, além de ter que ir ao cinema. Porque não tem nada mais insuportável do que ver um filme ao lado de pessoas com idade mental de 11 anos que acham HILÁRIO a visão de uma buceta peluda. Não tá gostando do filme? Cale a boca e respeite o próximo que também pagou ingresso ou então SAIA DA SALA!!
Sobre o filme: é bom pra caralho. É tão bom que merece ser visto em casa, em uma TV bem grande, às 02:00 de uma noite chuvosa para não estragar a experiência. Infelizmente, para o cinema, que fiquem apenas os "jump scares".
PS: peço desculpas pela revolta, mas quem foi ver o filme no cinema entende o sentimento hahaha