Desconheço o material fonte, mas gostei muito como obra isolada. De vez em quando é bom um filme sem mensagens tão profundas ou enredos complexos, usando de um texto simples, real e emocional, tratando de um transtorno psicológico ainda pouco compreendido. Adorei as atuações em geral, principalmente do trio de peso que virou figurinha carimbada dos filmes de David O. Russel. É uma bela direção, com uma ótima trilha sonora, um enredo simples e um bom trabalho visual. Um bom filme, que até me surpreende por ter-me feito gostar tanto dele.
Para os apaixonados por música, o filme é uma grande experiência, tendo uma trilha sonora incrível, usando da sinfonia urbana para ser composta, com músicas próprias muito belas e bem compostas. Apesar de um certo clichê no enredo em si, a adição da música como ponto central da trama torna o filme algo lindo e singelo, tocante.
"A música está ao nosso redor. A gente só precisa ouvir."
Filosófico, teatral e subjetivo. Mas o seu diferencial é também o seu defeito, pois se excede demais nesses quesitos, sem linearidade e objetividade alguma, tornando a película por alguns momentos mais confusa que conceitual. Ainda assim, é um bom filme, que trata de temas interessantes e atuais, altamente crítico à sociedade consumista e superficial em que vivemos.
Só pra inicio de conversa, temos Christopher Lee interpretando o vilão de forma excelente, o que torna a ameaça mais séria. Roger Moore, nesse segundo filme, conta com um enredo e um filme melhores que o anterior e se estabelece como um dos melhores Bonds do cinema, com o charme, o humor e o cinismo que são marcas registradas do personagem. Apesar dos atores principais serem muito bons em seus papéis, o filme não é tão cativante quanto alguns da fase Connery e o filme estrelado por Lazenby, mas se mantém no nível estabelecido para a série. O enredo poderia ter mantido a linha do jogo de gato e rato entre Bond e Scaramanga, mas não seria um filme do 007 sem uma fuga da realidade com gadgets e tecnologias futurísticas sem sentido, não é mesmo? Ainda assim, um grande filme.
Apesar da fotografia e da direção passarem uma imagem de filme de arte, o enredo é muito próximo ao espectador, e é exatamente essa simplicidade tão crua e tão real que torna o filme tão bom. Além de extremamente belo e muito bem interpretado, principalmente pela personagem principal, tem uma trilha sonora bem encaixada e uma direção inspirada, parecendo uma espécie de filme experimental. O roteiro é simples, mas bem feito, e a história cativante, fazendo com que nos identifiquemos com o personagem principal durante todo o filme, rindo e sofrendo com ela. Filme muito bom.
Esses caras nunca decepcionam. Hilário, sarcástico, crítico, inteligente e ácido, o filme é mais uma grande obra do melhor grupo de humor da história da Grã-Bretanha, quem sabe até do mundo. A melhor parte é a crítica à religião e suas infinitas interpretações sem sentido e desconstruções.
O filme demorou um pouco para me cativar, mas quando conseguiu, foi apaixonante. Tudo é perfeito e bem dosado. Os figurinos da época, todos os cenários, a fotografia belíssima, as ótimas atuações, com destaque para a incrível atuação de Faye Dunaway. Mas o destaque vão para duas coisas: o óbvio, que é o roteiro, incrivelmente bem escrito, fantástico em todos os sentidos, e a trilha sonora, que é um deleite para os ouvidos e transforma o filme numa experiência sem igual, tornando Chinatown uma verdadeira obra-prima de Roman Polanski e do gênero noir. E um final estupendo; triste, mas estupendo.
Para um filme sucessor da fase inicial e uma das mais adoradas pelos fãs do personagem no cinema, Viva e Deixe Morrer fica muito aquém das expectativas, sendo o contrário de A Serviço Secreto de Sua Majestade - um ótimo James Bond para um filme ruim. Roger Morre cai como uma luva no papel, trazendo o charme britânico de Sean Connery e recuperando o bom humor do primeiro filme, sendo até mais cômico que o antecessor. O argumento tinha tudo para ser bom, mas o roteiro é fraco e o enredo se constrói de forma tão confusa e corrida que o filme só atrai pelas belas mulheres, pelo humor canastrão (que nem funciona tão bem durante todo o filme) e pelas ótimas cenas de ação, principalmente todas as sequências a partir do momento em que Bond é capturado e levado para o laboratório da facção inimiga, deixando elementos como o voodoo e a ambientação no Harlem muito caricatos e subutilizados. Também dá para notar a tentativa frustrada de pegar a força que o movimento da blaxploitation possuía na época e usá-lo a favor do filme, mas o tiro sai pela culatra. A música-tema é uma das melhores de toda a saga, o maior destaque do filme, tão boa que é usada à exaustão durante todo o filme. Senti falta do Q e de outras coisas que não saberia explicar, mas não é um filme tão ruim. Ganha 3 estrelas pela ação desenfreada da hora final, destacando a longa perseguição de barcos.
Para mim o melhor filme de romance, assim como é o melhor que já assisti a abordar o que é a felicidade, usando do artifício fantástico da viagem no tempo de uma forma simples para mostrar que a felicidade está nas pequenas coisas e momentos que desfrutamos com quem amamos. Foge do clichê de amor impossível ou que tem que lutar contra tudo e todos, para se pautar em um relacionamento leve e saudável, que aos poucos perdeu espaço tanto no cinema quanto na vida real. Uma ótima história, com uma ótima direção, ótimo roteiro e atuações estupendas. Uma grata surpresa.
Na primeira metade tem um ritmo lento, mas a história tem um crescente no enredo que prende o espectador, retendo a atenção até a última cena. A linda Grace Kelly e o grande James Stewart tem grandes atuações nesse filme e o roteiro e a direção são fantásticos. Grande filme do mestre do suspense.
A melhor coisa do filme foi para mim a interpretação de William Bendix e os últimos minutos de Tallulah Bankhead. Um filme muito bem dirigido e roteirizado, e o cenário, ao mesmo tempo gigantesco e minúsculo, é utilizado com primor. Não é um dos melhores filmes do Hitchcock, mas não deixa de ser um grande filme.
Após acabar o filme, bate o arrependimento de não tê-lo assistido no cinema quando tive a chance. Acima de tudo, o filme é belíssimo, um grande deleite visual com cenários impecáveis, figurinos belíssimos e uma fotografia maravilhosa. A trilha sonora é outro grandessíssimo destaque, assim como a direção do grande Scorsese e as atuações de Asa Butterfield e Ben Kingsley, principalmente. Uma linda homenagem ao maior mágico dos sonhos da história do cinema. Um filme totalmente mágico.
Grande atuação de Joseph Gordon-Levitt, um belo roteiro e uma direção incrível de Marc Webb. Zooey Deschanel tem seus bons momentos no filme, mas cativa mais por sua beleza que pela interpretação em si. Bom filme por fugir dos padrões do gênero.
Não entendo porque detestaram tanto o filme. Segue a mesma premissa do antecessor e é tão engraçado quanto, mostrando o ótimo trabalho de Seth MacFarlane com seu jeito crítico, ácido e pesado. Além de uma trilha sonora feita pelo grande Walter Murphy, que é certamente o parceiro ideal do MacFarlane em suas produções. As referências à cultura pop são ótimas, e o filme tem um teor mais crítico que o primeiro, com um enredo tratando do que é ser um humano.
A cena no show de improviso e a participação especial de Liam Neeson são hilárias.
Poderia ser melhor, fraco para o humor britânico e até confuso. Tudo bem que é uma comédia, mas o filme se perde em vários momentos e o espectador fica meio sem saber o que está acontecendo. Um final doido, mas que é a parte mais engraçada do filme. Ótima participações de David Niven, Woody Allen e Orson Welles. Vale mais a pena pelo elenco que pelo filme, mas ainda assim diverte.
O filme todo é uma grande homenagem ao clássico de humor dos anos 90, mas o tipo de comédia não casa com a época em que foi lançado. Jim Carrey e Jeff Daniels estão impecáveis, extremamente à vontade nos seus respectivos papéis, porém o elenco de apoio deixa a desejar. Um filme bom, não tão engraçado quanto o primeiro, mas muito nostálgico.
Não é original ou inovador, mas é visualmente lindo, resgatando uma forma de fazer cinema que esteve em alta nos anos 70/80 e hoje é meio deslocada. Óperas especiais, ainda mais quando não trazem algo inovador ou um enredo que prenda o espectador, não tem um grande número de simpatizantes nessa era dominada por sagas e filmes inspirados em HQs/best-sellers/jogos/brinquedos e remakes. O que torna o filme interessante é a mitologia trabalhada nele, de que a Terra foi tomada por alienígenas e os seres humanos são descendentes dessas raças. Além da analogia ao capitalismo selvagem, à burocracia exacerbada, aos jogos de interesses políticos e às funções humanas (cada espécie que represente os funcionários públicos ou advogados dizem muito, remetendo ao Guia do Mochileiro das Galáxias). Porém, as atuações são fracas, sem nenhum destaque. Os personagens não são desenvolvidos em tela (com uma pequeníssima exceção do Caine Wise), sendo totalmente rasos e desinteressantes. O melhor dos atores, Redmayne, teatraliza exageradamente, construindo o personagem certo para a história errada. Mila Kunis está apática a maior parte do tempo. Channing Tatum também não está lá essas coisas, afinal o personagem não pede lá a melhor das atuações. O enredo em si é fraco, com soluções milagrosas e situações resolvidas sempre no último instante, usando e abusando de trocentos clichês narrativos da fantasia. Mas vale pela direção de arte, pela fotografia, pela trilha sonora, pelo background construído, pela maquiagem, pelos ótimos efeitos especiais e pelas cenas de ação, que apesar de confusas e dirigidas de forma fraca, são muitas e empolgam. Um bom filme para assistir com amigos sem pretensão.
J. J. Abrams e toda a equipe da produção merecem todos os créditos e mais um pouco quanto ao grande número de plot twists no filme. Os trailers não dão um por cento da dimensão que esse filme tem na saga. É surpresa em cima de surpresa, começando pelo texto explicativo inicial (que obviamente permanece intacto e faz seu coração pular de emoção ao ver isso depois de tanto tempo novamente), até a última cena do filme. Difícil falar do enredo sem dar enormes spoilers, mas a história está mais Star Wars do que nunca, e O Despertar da Força promete ser o primeiro da melhor trilogia da saga, já que o filme para mim empata fácil com O Império Contra-Ataca no primeiro lugar. Os novos personagens são importantíssimos e carismáticos, o Kylo Ren (novo Vader) mete medo, sendo até mais agressivo que seu antecessor, e tem direito a uma cena introdutório ao melhor estilo de Uma Nova Esperança. Aliás, o filme todo tem muito do Episódio IV, carregando várias referências (até algumas conversas de stormtroopers) e homenageando alguns dos melhores momentos da saga. O roteiro é mais bem trabalhado e deixa pontas soltas necessárias para o desenvolvimento dos próximos filmes. O novo trio principal, formado por Finn (John Boyega), Rey (Daisy Ridley) e Poe (Oscar Isaac), será certamente ovacionado pelas próximas gerações e conquistará os fãs mais antigos. Não esquecendo de citar o droide BB-8, que é uma espécie de novo R2-D2, mais expressivo e estupidamente fofo e carismático. Já os atores da trilogia original (Carrie Fisher, Mark Hammil e Harrison Ford) nos entregam os mesmos personagens que tanto amamos, com destaque para o Ford que está visivelmente à vontade no papel que o tornou um ícone de cultura pop (o sorriso que ele dá quando entra na cabine de comando da Millenium Falcon é tão contagiante que você percebe que não é o Han Solo, mas o próprio Harrison Ford que está pulsando de felicidade de estar ali novamente). Na produção, o pouco uso de CGI resgata o teor original da franquia, tornando a experiência mais vívida, investindo mais em maquiagens, máscaras e máquinas criadas para o filme, unidos a um uso perfeito de efeitos especiais. As lutas de sabre de luz estão muito bem coreografadas, mas sem as acrobacias introduzidas pela trilogia prequel, resgatando o estilo de luta de trilogia original. Em síntese, é um resgate total da trilogia original, continuando de onde parou. Os efeitos dos sabres de luz estão incríveis, a força da Primeira Ordem é muito mais medonha e aterrorizante que a do Império, o novo Lord Sith (ou Líder Supremo) é tão intimidador quanto Palpatine e vemos menos do que queríamos da Capitã Phasma. Ah, e não esquecendo a excelente trilha sonora de John Williams, que não erra nunca e deixa o filme ainda mais belo. Enfim, estamos presenciando algo histórico, que é o renascimento de uma das maiores sagas da história do cinema, com um filme que volta a alçá-lo ao patamar adquirido pelo Episódio V e que já chega surpreendendo todos os fãs, se tornando um dos melhores filmes de toda a saga. É o início da nova era Star Wars. E estejam cientes: vocês não estão preparados para o que estar por vir. Insanamente perfeito e surpreendente. Impecável.
Tentei duas, três vezes, mas não dá, não consegui nem passar de uma hora de filme. Personagens rasos, estereotipados, roteiro e enredo fracos e atuações péssimas. Pus um grande esforço, mas sem condições para mim. Não foi de meu agrado.
Bem, para um filme de comédia, arranca poucas risadas. Como sempre, o Terry Crews está muito bem no filme (assisti mais por ele que por qualquer outra coisa), mas Jorge Garcia e Taylor Lautner bem que impressionam, sendo os personagens mais caricatos e divertidos. Destaque também para Vanilla Ice impagável como Mark Twain. Mas tirando alguns poucos bons momentos, é um filme que peca em ser engraçado, mas não é de todo ruim. Legalzinho.
Cara, o filme de cara te mostra o que acontece no final, mas você fica até o final torcendo para que haja uma reviravolta e tudo acabe bem. Brian De Palma sabe ser magnífico quando o tema é máfia, e O Pagamento Final é o segundo lugar dos filmes do diretor (só perdendo para o imbatível Scarface). Tanto que, por ser estrelado por Al Pacino, o filme dá uma sensação de que esta é uma continuação de Scarface se no final o Montana tivesse sido preso. As interpretações são primorosas. A direção de arte é impecável. Al Pacino, Sean Penn e a bela Penelope Ann Miller formam um time grandioso ao lado de Brian De Palma. Um filme obrigatório para os fãs de máfia que é subestimado.
Impressionou bastante. A direção de Aronofsky é fantástica, os takes dos ataques de Max são surreais e a fotografia em preto-e-branco remete aos clássicos da ficção científica. O enredo prende do início ao fim, e, apesar de ser curto, o filme consegue passar tudo o que propõe. Ótimas referências e mensagens subliminares por todo o filme, escondidas em meio aos detalhes cenográficos. O final foi ótimo e nos dá até esperança.
Por incrível que pareça, a interpretação apática e forçada do Sean Connery torna o filme coeso com seu antecessor, mantendo a nova faceta do espião estabelecida pelo Lazenby. Também junto com seu antecessor é um dos filmes que tem um enredo mais "realista" (com muitas aspas); melhor dizendo, é menos improvável que os anteriores. A bond girl, bem... um dos pontos fracos. Isso, os efeitos especiais que estão piores que os dos filmes anteriores e o fato de que o último acontecimento do filme anterior parece não ter influenciado em nada no enredo do filme, a não ser no prólogo. Gostei da forma como o M, o Q e a Moneypenny aparecem no filme, saindo daquele formato de "Bond vai ao escritório, flerta com Moneypenny e pega os acessórios com o Q". Foi uma das coisas que deixou o filme mais dinâmico. A dupla Wint e Kidd (parceiros?) foi para mim uma bela peça do filme, apesar da última cena ter sido um tanto estranha. Mas o melhor de tudo foram as cenas de perseguição. De tirar o fôlego, tanto a com o carro lunar no deserto quanto com o automóvel na cidade, driblando a força policial.
O Lado Bom da Vida
3.7 4,7K Assista AgoraDesconheço o material fonte, mas gostei muito como obra isolada. De vez em quando é bom um filme sem mensagens tão profundas ou enredos complexos, usando de um texto simples, real e emocional, tratando de um transtorno psicológico ainda pouco compreendido. Adorei as atuações em geral, principalmente do trio de peso que virou figurinha carimbada dos filmes de David O. Russel. É uma bela direção, com uma ótima trilha sonora, um enredo simples e um bom trabalho visual. Um bom filme, que até me surpreende por ter-me feito gostar tanto dele.
O Som do Coração
3.9 1,5K Assista AgoraPara os apaixonados por música, o filme é uma grande experiência, tendo uma trilha sonora incrível, usando da sinfonia urbana para ser composta, com músicas próprias muito belas e bem compostas. Apesar de um certo clichê no enredo em si, a adição da música como ponto central da trama torna o filme algo lindo e singelo, tocante.
"A música está ao nosso redor. A gente só precisa ouvir."
1,99 - Um Supermercado Que Vende Palavras
3.2 105Filosófico, teatral e subjetivo. Mas o seu diferencial é também o seu defeito, pois se excede demais nesses quesitos, sem linearidade e objetividade alguma, tornando a película por alguns momentos mais confusa que conceitual. Ainda assim, é um bom filme, que trata de temas interessantes e atuais, altamente crítico à sociedade consumista e superficial em que vivemos.
007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro
3.5 148 Assista AgoraSó pra inicio de conversa, temos Christopher Lee interpretando o vilão de forma excelente, o que torna a ameaça mais séria. Roger Moore, nesse segundo filme, conta com um enredo e um filme melhores que o anterior e se estabelece como um dos melhores Bonds do cinema, com o charme, o humor e o cinismo que são marcas registradas do personagem. Apesar dos atores principais serem muito bons em seus papéis, o filme não é tão cativante quanto alguns da fase Connery e o filme estrelado por Lazenby, mas se mantém no nível estabelecido para a série. O enredo poderia ter mantido a linha do jogo de gato e rato entre Bond e Scaramanga, mas não seria um filme do 007 sem uma fuga da realidade com gadgets e tecnologias futurísticas sem sentido, não é mesmo? Ainda assim, um grande filme.
Frances Ha
4.1 1,5K Assista AgoraApesar da fotografia e da direção passarem uma imagem de filme de arte, o enredo é muito próximo ao espectador, e é exatamente essa simplicidade tão crua e tão real que torna o filme tão bom. Além de extremamente belo e muito bem interpretado, principalmente pela personagem principal, tem uma trilha sonora bem encaixada e uma direção inspirada, parecendo uma espécie de filme experimental. O roteiro é simples, mas bem feito, e a história cativante, fazendo com que nos identifiquemos com o personagem principal durante todo o filme, rindo e sofrendo com ela. Filme muito bom.
A Vida de Brian
4.2 560 Assista AgoraEsses caras nunca decepcionam. Hilário, sarcástico, crítico, inteligente e ácido, o filme é mais uma grande obra do melhor grupo de humor da história da Grã-Bretanha, quem sabe até do mundo. A melhor parte é a crítica à religião e suas infinitas interpretações sem sentido e desconstruções.
Chinatown
4.1 635 Assista AgoraO filme demorou um pouco para me cativar, mas quando conseguiu, foi apaixonante. Tudo é perfeito e bem dosado. Os figurinos da época, todos os cenários, a fotografia belíssima, as ótimas atuações, com destaque para a incrível atuação de Faye Dunaway. Mas o destaque vão para duas coisas: o óbvio, que é o roteiro, incrivelmente bem escrito, fantástico em todos os sentidos, e a trilha sonora, que é um deleite para os ouvidos e transforma o filme numa experiência sem igual, tornando Chinatown uma verdadeira obra-prima de Roman Polanski e do gênero noir. E um final estupendo; triste, mas estupendo.
Com 007 Viva e Deixe Morrer
3.5 177 Assista AgoraPara um filme sucessor da fase inicial e uma das mais adoradas pelos fãs do personagem no cinema, Viva e Deixe Morrer fica muito aquém das expectativas, sendo o contrário de A Serviço Secreto de Sua Majestade - um ótimo James Bond para um filme ruim. Roger Morre cai como uma luva no papel, trazendo o charme britânico de Sean Connery e recuperando o bom humor do primeiro filme, sendo até mais cômico que o antecessor. O argumento tinha tudo para ser bom, mas o roteiro é fraco e o enredo se constrói de forma tão confusa e corrida que o filme só atrai pelas belas mulheres, pelo humor canastrão (que nem funciona tão bem durante todo o filme) e pelas ótimas cenas de ação, principalmente todas as sequências a partir do momento em que Bond é capturado e levado para o laboratório da facção inimiga, deixando elementos como o voodoo e a ambientação no Harlem muito caricatos e subutilizados. Também dá para notar a tentativa frustrada de pegar a força que o movimento da blaxploitation possuía na época e usá-lo a favor do filme, mas o tiro sai pela culatra. A música-tema é uma das melhores de toda a saga, o maior destaque do filme, tão boa que é usada à exaustão durante todo o filme. Senti falta do Q e de outras coisas que não saberia explicar, mas não é um filme tão ruim. Ganha 3 estrelas pela ação desenfreada da hora final, destacando a longa perseguição de barcos.
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraPara mim o melhor filme de romance, assim como é o melhor que já assisti a abordar o que é a felicidade, usando do artifício fantástico da viagem no tempo de uma forma simples para mostrar que a felicidade está nas pequenas coisas e momentos que desfrutamos com quem amamos. Foge do clichê de amor impossível ou que tem que lutar contra tudo e todos, para se pautar em um relacionamento leve e saudável, que aos poucos perdeu espaço tanto no cinema quanto na vida real. Uma ótima história, com uma ótima direção, ótimo roteiro e atuações estupendas. Uma grata surpresa.
Janela Indiscreta
4.3 1,2K Assista AgoraNa primeira metade tem um ritmo lento, mas a história tem um crescente no enredo que prende o espectador, retendo a atenção até a última cena. A linda Grace Kelly e o grande James Stewart tem grandes atuações nesse filme e o roteiro e a direção são fantásticos. Grande filme do mestre do suspense.
Um Barco e Nove Destinos
4.0 121A melhor coisa do filme foi para mim a interpretação de William Bendix e os últimos minutos de Tallulah Bankhead. Um filme muito bem dirigido e roteirizado, e o cenário, ao mesmo tempo gigantesco e minúsculo, é utilizado com primor. Não é um dos melhores filmes do Hitchcock, mas não deixa de ser um grande filme.
A Invenção de Hugo Cabret
4.0 3,6K Assista AgoraApós acabar o filme, bate o arrependimento de não tê-lo assistido no cinema quando tive a chance. Acima de tudo, o filme é belíssimo, um grande deleite visual com cenários impecáveis, figurinos belíssimos e uma fotografia maravilhosa. A trilha sonora é outro grandessíssimo destaque, assim como a direção do grande Scorsese e as atuações de Asa Butterfield e Ben Kingsley, principalmente. Uma linda homenagem ao maior mágico dos sonhos da história do cinema. Um filme totalmente mágico.
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraGrande atuação de Joseph Gordon-Levitt, um belo roteiro e uma direção incrível de Marc Webb. Zooey Deschanel tem seus bons momentos no filme, mas cativa mais por sua beleza que pela interpretação em si. Bom filme por fugir dos padrões do gênero.
Ted 2
2.8 519 Assista AgoraNão entendo porque detestaram tanto o filme. Segue a mesma premissa do antecessor e é tão engraçado quanto, mostrando o ótimo trabalho de Seth MacFarlane com seu jeito crítico, ácido e pesado. Além de uma trilha sonora feita pelo grande Walter Murphy, que é certamente o parceiro ideal do MacFarlane em suas produções. As referências à cultura pop são ótimas, e o filme tem um teor mais crítico que o primeiro, com um enredo tratando do que é ser um humano.
A cena no show de improviso e a participação especial de Liam Neeson são hilárias.
Cassino Royale
3.0 53 Assista AgoraPoderia ser melhor, fraco para o humor britânico e até confuso. Tudo bem que é uma comédia, mas o filme se perde em vários momentos e o espectador fica meio sem saber o que está acontecendo. Um final doido, mas que é a parte mais engraçada do filme. Ótima participações de David Niven, Woody Allen e Orson Welles. Vale mais a pena pelo elenco que pelo filme, mas ainda assim diverte.
Debi & Lóide 2
3.0 753 Assista AgoraO filme todo é uma grande homenagem ao clássico de humor dos anos 90, mas o tipo de comédia não casa com a época em que foi lançado. Jim Carrey e Jeff Daniels estão impecáveis, extremamente à vontade nos seus respectivos papéis, porém o elenco de apoio deixa a desejar. Um filme bom, não tão engraçado quanto o primeiro, mas muito nostálgico.
O Destino de Júpiter
2.5 1,3K Assista AgoraNão é original ou inovador, mas é visualmente lindo, resgatando uma forma de fazer cinema que esteve em alta nos anos 70/80 e hoje é meio deslocada. Óperas especiais, ainda mais quando não trazem algo inovador ou um enredo que prenda o espectador, não tem um grande número de simpatizantes nessa era dominada por sagas e filmes inspirados em HQs/best-sellers/jogos/brinquedos e remakes. O que torna o filme interessante é a mitologia trabalhada nele, de que a Terra foi tomada por alienígenas e os seres humanos são descendentes dessas raças. Além da analogia ao capitalismo selvagem, à burocracia exacerbada, aos jogos de interesses políticos e às funções humanas (cada espécie que represente os funcionários públicos ou advogados dizem muito, remetendo ao Guia do Mochileiro das Galáxias). Porém, as atuações são fracas, sem nenhum destaque. Os personagens não são desenvolvidos em tela (com uma pequeníssima exceção do Caine Wise), sendo totalmente rasos e desinteressantes. O melhor dos atores, Redmayne, teatraliza exageradamente, construindo o personagem certo para a história errada. Mila Kunis está apática a maior parte do tempo. Channing Tatum também não está lá essas coisas, afinal o personagem não pede lá a melhor das atuações. O enredo em si é fraco, com soluções milagrosas e situações resolvidas sempre no último instante, usando e abusando de trocentos clichês narrativos da fantasia. Mas vale pela direção de arte, pela fotografia, pela trilha sonora, pelo background construído, pela maquiagem, pelos ótimos efeitos especiais e pelas cenas de ação, que apesar de confusas e dirigidas de forma fraca, são muitas e empolgam. Um bom filme para assistir com amigos sem pretensão.
Star Wars, Episódio VII: O Despertar da Força
4.3 3,1K Assista AgoraJ. J. Abrams e toda a equipe da produção merecem todos os créditos e mais um pouco quanto ao grande número de plot twists no filme. Os trailers não dão um por cento da dimensão que esse filme tem na saga. É surpresa em cima de surpresa, começando pelo texto explicativo inicial (que obviamente permanece intacto e faz seu coração pular de emoção ao ver isso depois de tanto tempo novamente), até a última cena do filme. Difícil falar do enredo sem dar enormes spoilers, mas a história está mais Star Wars do que nunca, e O Despertar da Força promete ser o primeiro da melhor trilogia da saga, já que o filme para mim empata fácil com O Império Contra-Ataca no primeiro lugar. Os novos personagens são importantíssimos e carismáticos, o Kylo Ren (novo Vader) mete medo, sendo até mais agressivo que seu antecessor, e tem direito a uma cena introdutório ao melhor estilo de Uma Nova Esperança. Aliás, o filme todo tem muito do Episódio IV, carregando várias referências (até algumas conversas de stormtroopers) e homenageando alguns dos melhores momentos da saga. O roteiro é mais bem trabalhado e deixa pontas soltas necessárias para o desenvolvimento dos próximos filmes. O novo trio principal, formado por Finn (John Boyega), Rey (Daisy Ridley) e Poe (Oscar Isaac), será certamente ovacionado pelas próximas gerações e conquistará os fãs mais antigos. Não esquecendo de citar o droide BB-8, que é uma espécie de novo R2-D2, mais expressivo e estupidamente fofo e carismático. Já os atores da trilogia original (Carrie Fisher, Mark Hammil e Harrison Ford) nos entregam os mesmos personagens que tanto amamos, com destaque para o Ford que está visivelmente à vontade no papel que o tornou um ícone de cultura pop (o sorriso que ele dá quando entra na cabine de comando da Millenium Falcon é tão contagiante que você percebe que não é o Han Solo, mas o próprio Harrison Ford que está pulsando de felicidade de estar ali novamente). Na produção, o pouco uso de CGI resgata o teor original da franquia, tornando a experiência mais vívida, investindo mais em maquiagens, máscaras e máquinas criadas para o filme, unidos a um uso perfeito de efeitos especiais. As lutas de sabre de luz estão muito bem coreografadas, mas sem as acrobacias introduzidas pela trilogia prequel, resgatando o estilo de luta de trilogia original. Em síntese, é um resgate total da trilogia original, continuando de onde parou. Os efeitos dos sabres de luz estão incríveis, a força da Primeira Ordem é muito mais medonha e aterrorizante que a do Império, o novo Lord Sith (ou Líder Supremo) é tão intimidador quanto Palpatine e vemos menos do que queríamos da Capitã Phasma. Ah, e não esquecendo a excelente trilha sonora de John Williams, que não erra nunca e deixa o filme ainda mais belo. Enfim, estamos presenciando algo histórico, que é o renascimento de uma das maiores sagas da história do cinema, com um filme que volta a alçá-lo ao patamar adquirido pelo Episódio V e que já chega surpreendendo todos os fãs, se tornando um dos melhores filmes de toda a saga. É o início da nova era Star Wars. E estejam cientes: vocês não estão preparados para o que estar por vir. Insanamente perfeito e surpreendente. Impecável.
Falsa Loura
2.9 139Tentei duas, três vezes, mas não dá, não consegui nem passar de uma hora de filme. Personagens rasos, estereotipados, roteiro e enredo fracos e atuações péssimas. Pus um grande esforço, mas sem condições para mim. Não foi de meu agrado.
Os Seis Ridículos
2.5 458 Assista AgoraBem, para um filme de comédia, arranca poucas risadas. Como sempre, o Terry Crews está muito bem no filme (assisti mais por ele que por qualquer outra coisa), mas Jorge Garcia e Taylor Lautner bem que impressionam, sendo os personagens mais caricatos e divertidos. Destaque também para Vanilla Ice impagável como Mark Twain. Mas tirando alguns poucos bons momentos, é um filme que peca em ser engraçado, mas não é de todo ruim. Legalzinho.
O Pagamento Final
4.2 375 Assista AgoraCara, o filme de cara te mostra o que acontece no final, mas você fica até o final torcendo para que haja uma reviravolta e tudo acabe bem. Brian De Palma sabe ser magnífico quando o tema é máfia, e O Pagamento Final é o segundo lugar dos filmes do diretor (só perdendo para o imbatível Scarface). Tanto que, por ser estrelado por Al Pacino, o filme dá uma sensação de que esta é uma continuação de Scarface se no final o Montana tivesse sido preso. As interpretações são primorosas. A direção de arte é impecável. Al Pacino, Sean Penn e a bela Penelope Ann Miller formam um time grandioso ao lado de Brian De Palma. Um filme obrigatório para os fãs de máfia que é subestimado.
Pi
3.8 769 Assista AgoraImpressionou bastante. A direção de Aronofsky é fantástica, os takes dos ataques de Max são surreais e a fotografia em preto-e-branco remete aos clássicos da ficção científica. O enredo prende do início ao fim, e, apesar de ser curto, o filme consegue passar tudo o que propõe. Ótimas referências e mensagens subliminares por todo o filme, escondidas em meio aos detalhes cenográficos. O final foi ótimo e nos dá até esperança.
007: Os Diamantes são Eternos
3.4 159 Assista AgoraPor incrível que pareça, a interpretação apática e forçada do Sean Connery torna o filme coeso com seu antecessor, mantendo a nova faceta do espião estabelecida pelo Lazenby. Também junto com seu antecessor é um dos filmes que tem um enredo mais "realista" (com muitas aspas); melhor dizendo, é menos improvável que os anteriores. A bond girl, bem... um dos pontos fracos. Isso, os efeitos especiais que estão piores que os dos filmes anteriores e o fato de que o último acontecimento do filme anterior parece não ter influenciado em nada no enredo do filme, a não ser no prólogo. Gostei da forma como o M, o Q e a Moneypenny aparecem no filme, saindo daquele formato de "Bond vai ao escritório, flerta com Moneypenny e pega os acessórios com o Q". Foi uma das coisas que deixou o filme mais dinâmico. A dupla Wint e Kidd (parceiros?) foi para mim uma bela peça do filme, apesar da última cena ter sido um tanto estranha. Mas o melhor de tudo foram as cenas de perseguição. De tirar o fôlego, tanto a com o carro lunar no deserto quanto com o automóvel na cidade, driblando a força policial.
Beleza Americana
4.1 2,9K Assista AgoraE aí quando você já está amando o Lester...