--- O Monstro do Pântano (Swamp Thing, 1982, de Wes Craven) --- Só tinha visto uma vez no Intercine (que passou com esse título 'A Maldição do Pântano") e aproveitei que a Rede Brasil exibiu com a dublagem Herbert Richers para rever. Realmente esse filme não é lá grande coisa, mas até que diverte em alguns momentos. Acabou ficando indeciso em ser um filme de terror e ficção científica, ou uma aventura de monstro "do bem". E a mocinha Adrienne Barbeau (que aparece seminua nas águas dos pântanos) é meio fraquinha e sem graça fazendo uma das personagens principais. Eu adoro os anos 80 com seus efeitos práticos e bem arquitetados, mas aqui o baixo orçamento atrapalhou bastante as coisas. Não estou somente falando da roupa furreca de borracha, mas do fato da falta de mais violência e da luta final simplória. Não tem bom ritmo e o vilão Arcane é muito caricato, Mas ele até diverte um pouco
--- Dumbo (Dumbo, 2019, de Tim Burton) --- Mesmo não estando entre os melhores filmes de Tim Burton, Dumbo tem suas qualidades e a marca registrada do diretor, que sempre demonstra um grande cuidado com o visual, com a direção de arte, com a trilha sonora (de Danny Elfman, com quem o diretor sempre costuma trabalhar) e o valor que ele sempre dá aos personagens considerados diferentes e não tão bem vistos pelos outros. Destaque para os ótimos efeitos, para as cenas de Dumbo com a mãe, as que ele voa e a parte final.
--- Isca Perigosa (Gator Bait, 1973, de Ferd e Beverly Sebastian) --- Só conhecia a existência desse filminho por causa de um guia antigo de VHS que tenho, mas nunca tinha assistido. Por se tratar de um filme exploitation de vingança, eu também esperava mais violência e nudez, mas mesmo assim é até um passatempo assistível. Além da presença da bela Claudia Jennings, cuja personagem está sempre usando trajes mínimos hehe, gostei também das músicas e da ambientação dos pântanos. Lamentavelmente a Claudia faleceu muito nova, com apenas 29 anos.
--- Pedro (San Pietro, Itália, 2005, TV, de Giulio Base) --- Boa produção televisiva sobre a vida de um dos grandes seguidores de Cristo e exemplo de fé, força e amor a Deus e ao próximo. Omar Sharif tem marcante atuação no papel principal, há várias passagens de grande importância e momentos belos e tocantes.
--- Assassinos Anônimos (Killers Anonymous, 2019, de Martin Owen) --- Faz parecer que tem muita ação e que Gary Oldman e Jessica Alba fossem também protagonistas, mas os dois aparecem muito pouco, é tudo uma enganação. A ideia principal é boa mas mal desenvolvida, deixando o filme tedioso em grande parte dele. A parte final é legal, com mais ação e gore.
--- Uma Noite de Crime: A Fronteira (The Forever Purge, 2021, de Everardo Valerio Gout) --- Assim que nem muitos aqui, esperava bem pouco desse quinto filme, mas entretém, tem bom ritmo, boas cenas de ação e críticas sociais, que estão sempre presentes na franquia.
--- Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa (Birds of Prey and the Fantabulous Emancipation of One Harley Quinn, 2020, de Cathy Yan) --- Ouvi e li falarem tão mal desse filme que achei que fosse um lixo. A começar por esse título super ridículo (emancipação fantabulosa??? kkkkkkkkk), por umas personagens chatinhas e sem carisma (Cassandra, Renee, Caçadora) e por aquela coisa forçada demais onde batem e derrubam facilmente qualquer um que apareça na frente. Mas é um passatempo que consegue divertir e entreter, mesmo que não a todo instante. Margot Robbie dá um show, há boas cenas de ação e lutas, e momentos divertidos.
--- Um Estranho no Ninho (One Flew Over the Cuckoo's Nest, 1975, de Milos Forman) --- Não lembrava muito da vez que vi na Bandeirantes lá nos saudosos anos 90, e precisava rever. Continua um filme muito interessante, tendo momentos realistas e tocantes. Não sei se realmente merecia ganhar em todas as cinco categorias principais (filme, direção, roteiro, ator e atriz), mas é um filme que com certeza foi forte na época e continua tendo força até hoje em dia. Grande parte disso vem da história e das atuações. Não somente Jack Nicholson e Louise Fletcher estão ótimos, merecem elogios também o elenco de coadjuvantes, especialmente os que interpretam os loucos, incluindo alguns atores bem conhecidos em início de carreira, como Brad Dourif, Christopher Lloyd, Danny DeVito, Will Sampson e Vincent Schiavelli (esse é mais lembrado pelo fantasma do metrô que dá umas dicas pro personagem de Patrick Swayze em "Ghost").
[/spoiler] O McMurphy cometeu erros e achou que no hospício teria a liberdade e o sossego que na prisão não teria. A enfermeira Ratched se aproveitava das limitações dos pacientes pra exercer sua autoridade de modo firme e por vezes sádico. O jovem Billy Bibbit infelizmente teve um fim trágico (tirando a própria vida), e McMurphy também teve um fim triste (sofrendo lobotomia), mas seus "companheiros de loucura" puderam se divertir um pouco e serem tratados com mais atenção por ele. Com certeza McMurphy fez uma diferença na vida de todos eles. [spoiler]
--- Cartouche (Cartouche, França / Itália, 1962, de Philippe de Broca) --- Essa aventura no estilo capa e espada tem momentos divertidos e boa presença da linda Claudia Cardinale, mas o ritmo é lento em várias partes, o que atrapalha o resultado.
--- Atrás da Porta (The Door, Hungria / Alemanha, 2012, de István Szabó) --- Filme meio estranho, mas interessante, com destaque para as ótimas atuações de Helen Mirren e de Martina Gedeck, e para as partes mostrando os acontecimentos passados.
--- Memórias do Pavor (Jane Doe, 1983, TV, de Ivan Nagy) --- Telefilme simples mas interessante e bem conduzido, lembro dele lá no início da década de 90 passando na Sessão da Tarde, mas também já foi exibido no Supercine e nas madrugadas da Globo. Depois sumiu da TV, como muitos outros. O que achei inesperado nesse suspense
[/spoiler] foi a revelação final, de que era o marido da Victoria que havia tentado matá-la, a enterrando na cova rasa, da qual foi achada e levada para o hospital, sem memória. Como há um serial killer na história, atacando e estrangulando mulheres, e as enterrando, acabamos acreditando que foi ele também quem a atacou e tentou matá-la. [spoiler]
--- Sobrenatural (Insidious, EUA, 2010, de James Wan) --- A franquia "Sobrenatural" não está entre as minhas preferidas de terror, mas há boas qualidades nela. Nesse filme a primeira metade não empolga muito, mas é na segunda metade que as coisas ficam mais interessantes, após a entrada da personagem Elise. Há bons momentos de tensão, alguns sustos, e o final surpreende.
--- Corrida Fatal (Fast and Fierce: Death Race / In the Drift, 2020, de Jared Cohn) --- Tava passando no Space e fiquei vendo esse genérico dos genéricos sobre filmes com carros e corridas. Esperava até que fosse pior do que realmente é... Falha em muita coisa, como na ação, no elenco, no roteiro. Os personagens são esquecíveis, o herói e sua recém parceira não tem química nenhuma, o vilão detestável é "interpretado" pelo lixoso DMX, etc.
--- Demolição (Demolition, EUA, 2015, de Jean-Marc Vallée) --- Jake Gyllenhaal tem mais uma de suas boas entregas em um personagem bastante humano, tentando lidar, à sua maneira, com a dor da perda. As cenas de destruição são muito boas. Acho que quase todo mundo adoraria poder quebrar e destruir várias coisas assim, seja como forma de libertação, pra se sentir melhor, pra tentar aliviar dor e stress, etc. Cada um tem o direito de reagir de um jeito em relação aos acontecimentos tristes e dolorosos pelos quais passa. Não é um filme que prenda a todo momento, mas tem seu valor.
--- Matemática do Amor (An Invisible Sign, EUA, 2010, de Marilyn Agrelo) -- A história parecia ser interessante, mas o filme acabou se revelando uma coisa morna, entediante e quase sem emoção. O que a personagem principal passou na infância e os traumas que ela carregou são lamentáveis, mas a Mona simplesmente não cativa. Aliás, nem os outros personagens.
--- Como Ser Solteira (How to Be Single, EUA, 2016, de Christian Ditter) --- Algumas coisas legais perdidas aqui e ali, e algumas cenas engraçadas. E só. Lucy e Meg até que são personagens razoavelmente interessantes, mas a Robin ganha o prêmio total de personagem chata, forçada, sem graça, vulgar, inconveniente, sem noção, e essa personagem só poderia ter sido feita mesmo pela igualmente chata, forçada, sem graça, vulgar, etc.... da Rebel Wilson.
--- Paulo de Tarso (San Paolo, 2000, TV, de Roger Young) --- Essa longa e interessante produção europeia feita para a TV mostra muitos feitos da vida de Paulo Apóstolo, que no início perseguia os cristãos mas depois virou um grande exemplo de fé, coragem e evangelização. As passagens na Bíblia referentes aos seus escritos são de grande importância e interesse. É quase impossível ver G. W. Bailey no elenco e não lembrar de suas idiotices na franquia "Loucademia de Polícia" kkk, mas aqui o ator tem bom destaque fazendo o cristão Barnabé.
--- Lar Doce Lar... Ou Não (Home Sweet Home, EUA, 2020, de Juan A. Mas) --- Uma história simples e bem previsível, com uma personagem principal inicialmente fútil e superficial que já sabemos que irá aprender coisas novas e se tornar uma pessoa melhor. É legalzinho e tem menos de 90 minutos de duração. Natasha Bure ainda não fez muitos filmes, e quem sabe ainda venha a ter também todo aquele carisma e talento que sua encantadora mãe tem, a Candace Cameron Bure.
--- Cores da Justiça (Black and Blue, EUA, 2019, de Deon Taylor) --- A boa atuação de Naomie Harris e algumas cenas de perseguição e suspense compensam as coisas forçadas no roteiro e nos personagens.
--- A Garota Desconhecida (La Fille Inconnue, Bélgica/França, 2016, de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne) --- Apesar de meio moroso, é um drama até interessante de se acompanhar, com uma boa história que poderia render bem mais.
[/spoiler] Causa até uma certa apreensão em ver a Jenny obcecada por querer saber a todo custo quem era a moça que foi morta, se intrometendo demais e se arriscando demais. O sentimento de culpa por não ter aberto a porta do consultório (se tivesse feito isso poderia ter evitado a morte da garota) fez Jenny não sossegar até enfim descobrir o que aconteceu. A revelação final, com o pai do adolescente Bryan sendo o grande culpado, acabou não sendo inesperada, pois a partir do momento em que ele procura a Jenny pra dizer que o filho estava sozinho na noite que viu a garota, me fez acreditar que ele estaria envolvido na morte dela. [spoiler]
--- A Vingança de Willard (Willard, EUA, 2003, de Glen Morgan) --- Um dos pontos positivos desse remake de "Calafrio" (1971) é o uso de ratos de verdade, e não animais falsos criados artificialmente por computação, como vários filmes pós 2000 fizeram aos montes. Os ratos são muito bem treinados e dão um show de "atuação". A ótima atuação de Crispin Glover, o tom sombrio e a trilha sonora são outros destaques. O sofrimento de Willard é bem sentido por nós, é revoltante tudo o que ele passa devido as presenças nocivas da mãe e do chefe. Falando no chefe, o R. Lee Ermey parece que nasceu mesmo pra interpretar personagens detestáveis. A bonita canção "Ben", cantada por Michael Jackson, também é tocada aqui, mas o que não gostei é do que acontece durante a execução da música rs
[/spoiler] Doeu ver aquele gato inocente ser perseguido pelos ratos e cair bem no meio de um monte deles, tadinho. Ainda mais que aqui em casa tem uma gata bem parecida com o do filme hehe [spoiler]
--- Ben, o Rato Assassino (Ben, EUA, 1972, de Phil Karlson) --- Se "Calafrio" (1971) já era mais voltado para o drama, neste segundo filme a história é ainda mais dramática. Há uma carga emocional referente ao menino Danny, que é solitário e tem problemas de saúde. Ele quase não sai de casa, brinca com fantoches e não tem nenhum amiguinho na vizinhança. Até que o rato Ben aparece e o garoto "desenvolve" com ele uma grande amizade. Com certeza se aparecesse um cachorro ou um gato no quintal atrás de comida, Danny o acolheria da mesma forma. O que ele queria (e precisava) era de um amigo. Por mais estranha que seja, essa amizade consegue ser tocante. O final também. Novamente vemos muitos ratos (muitos mesmo), e eles invadem lugares atrás de comida e atacam pessoas, e essas cenas são bem feitas e os animais bem treinados. O tema cantado por Michael Jackson é muito bonito e sentimental, uma declaração sincera de amizade do menino Danny para o seu novo "amiguinho" Ben. Interessante (e até mesmo engraçado rs) é que décadas atrás, quando ainda nem tinha essa coisa toda de internet e redes sociais, muitas pessoas ouviam essa música pelas rádios do país e se emocionavam achando que se tratava de uma canção romântica ou algo desse tipo hehe. Achavam triste, choravam, e mal sabiam que se tratava de uma música "feita para um rato" kkkkkkkk. Confesso que eu também demorei a descobrir haha.
--- Calafrio (Willard, EUA, 1971, de Daniel Mann) --- O filme quase todo é mais voltado para o drama e o terror psicológico, mostrando os ambientes onde o solitário Willard vive e trabalha e as pessoas (e outros seres) que mais convivem com ele: a mãe chata que o trata como um bobão, o patrão detestável que vive no seu pé, a colega de trabalho solidária, e as dezenas de ratos que se tornam seus "animais de estimação", especialmente seus companheiros Sócrates e Ben. O lado psicológico do Willard, os muitos ratos bem treinados, a trilha sonora e a parte final são os destaques do filme. Mas decepciona por ter poucos ataques dos roedores e quase nenhuma morte. A parte final é que é mais interessante, com
[/spoiler] os ratos atacando e matando Martin, depois Willard tentando eliminar os ratos afogando-os, tentando envenenar Ben e os demais, e depois Ben e os outros roedores atacando Willard. [spoiler]
O Monstro do Pântano
2.5 61 Assista Agora--- O Monstro do Pântano (Swamp Thing, 1982, de Wes Craven) ---
Só tinha visto uma vez no Intercine (que passou com esse título 'A Maldição do Pântano") e aproveitei que a Rede Brasil exibiu com a dublagem Herbert Richers para rever.
Realmente esse filme não é lá grande coisa, mas até que diverte em alguns momentos.
Acabou ficando indeciso em ser um filme de terror e ficção científica, ou uma aventura de monstro "do bem". E a mocinha Adrienne Barbeau (que aparece seminua nas águas dos pântanos) é meio fraquinha e sem graça fazendo uma das personagens principais.
Eu adoro os anos 80 com seus efeitos práticos e bem arquitetados, mas aqui o baixo orçamento atrapalhou bastante as coisas. Não estou somente falando da roupa furreca de borracha, mas do fato da falta de mais violência e da luta final simplória.
Não tem bom ritmo e o vilão Arcane é muito caricato, Mas ele até diverte um pouco
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depois que se transforma num monstro com cara de javali kkkkk.
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Dumbo
3.4 611 Assista Agora--- Dumbo (Dumbo, 2019, de Tim Burton) ---
Mesmo não estando entre os melhores filmes de Tim Burton, Dumbo tem suas qualidades e a marca registrada do diretor, que sempre demonstra um grande cuidado com o visual, com a direção de arte, com a trilha sonora (de Danny Elfman, com quem o diretor sempre costuma trabalhar) e o valor que ele sempre dá aos personagens considerados diferentes e não tão bem vistos pelos outros.
Destaque para os ótimos efeitos, para as cenas de Dumbo com a mãe, as que ele voa e a parte final.
Destemida e Audaciosa
2.6 10--- Isca Perigosa (Gator Bait, 1973, de Ferd e Beverly Sebastian) ---
Só conhecia a existência desse filminho por causa de um guia antigo de VHS que tenho, mas nunca tinha assistido.
Por se tratar de um filme exploitation de vingança, eu também esperava mais violência e nudez, mas mesmo assim é até um passatempo assistível.
Além da presença da bela Claudia Jennings, cuja personagem está sempre usando trajes mínimos hehe, gostei também das músicas e da ambientação dos pântanos.
Lamentavelmente a Claudia faleceu muito nova, com apenas 29 anos.
Pedro
4.0 18--- Pedro (San Pietro, Itália, 2005, TV, de Giulio Base) ---
Boa produção televisiva sobre a vida de um dos grandes seguidores de Cristo e exemplo de fé, força e amor a Deus e ao próximo.
Omar Sharif tem marcante atuação no papel principal, há várias passagens de grande importância e momentos belos e tocantes.
Assassinos Anônimos
2.0 34 Assista Agora--- Assassinos Anônimos (Killers Anonymous, 2019, de Martin Owen) ---
Faz parecer que tem muita ação e que Gary Oldman e Jessica Alba fossem também protagonistas, mas os dois aparecem muito pouco, é tudo uma enganação.
A ideia principal é boa mas mal desenvolvida, deixando o filme tedioso em grande parte dele. A parte final é legal, com mais ação e gore.
Uma Noite de Crime: A Fronteira
3.0 255 Assista Agora--- Uma Noite de Crime: A Fronteira (The Forever Purge, 2021, de Everardo Valerio Gout) ---
Assim que nem muitos aqui, esperava bem pouco desse quinto filme, mas entretém, tem bom ritmo, boas cenas de ação e críticas sociais, que estão sempre presentes na franquia.
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
3.4 1,4K--- Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa (Birds of Prey and the Fantabulous Emancipation of One Harley Quinn, 2020, de Cathy Yan) ---
Ouvi e li falarem tão mal desse filme que achei que fosse um lixo. A começar por esse título super ridículo (emancipação fantabulosa??? kkkkkkkkk), por umas personagens chatinhas e sem carisma (Cassandra, Renee, Caçadora) e por aquela coisa forçada demais onde batem e derrubam facilmente qualquer um que apareça na frente.
Mas é um passatempo que consegue divertir e entreter, mesmo que não a todo instante.
Margot Robbie dá um show, há boas cenas de ação e lutas, e momentos divertidos.
Um Estranho no Ninho
4.4 1,8K Assista Agora--- Um Estranho no Ninho (One Flew Over the Cuckoo's Nest, 1975, de Milos Forman) ---
Não lembrava muito da vez que vi na Bandeirantes lá nos saudosos anos 90, e precisava rever. Continua um filme muito interessante, tendo momentos realistas e tocantes.
Não sei se realmente merecia ganhar em todas as cinco categorias principais (filme, direção, roteiro, ator e atriz), mas é um filme que com certeza foi forte na época e continua tendo força até hoje em dia. Grande parte disso vem da história e das atuações.
Não somente Jack Nicholson e Louise Fletcher estão ótimos, merecem elogios também o elenco de coadjuvantes, especialmente os que interpretam os loucos, incluindo alguns atores bem conhecidos em início de carreira, como Brad Dourif, Christopher Lloyd, Danny DeVito, Will Sampson e Vincent Schiavelli (esse é mais lembrado pelo fantasma do metrô que dá umas dicas pro personagem de Patrick Swayze em "Ghost").
[/spoiler]
O McMurphy cometeu erros e achou que no hospício teria a liberdade e o sossego que na prisão não teria. A enfermeira Ratched se aproveitava das limitações dos pacientes pra exercer sua autoridade de modo firme e por vezes sádico.
O jovem Billy Bibbit infelizmente teve um fim trágico (tirando a própria vida), e McMurphy também teve um fim triste (sofrendo lobotomia), mas seus "companheiros de loucura" puderam se divertir um pouco e serem tratados com mais atenção por ele. Com certeza McMurphy fez uma diferença na vida de todos eles.
[spoiler]
Cartouche
3.2 3 Assista Agora--- Cartouche (Cartouche, França / Itália, 1962, de Philippe de Broca) ---
Essa aventura no estilo capa e espada tem momentos divertidos e boa presença da linda Claudia Cardinale, mas o ritmo é lento em várias partes, o que atrapalha o resultado.
Exorcismo no Vaticano
1.2 60 Assista Agora--- Exorcismo no Vaticano (The Vatican Exorcisms, Itália, 2013, de Joe Marino) ---
Insuportavelmente chato e ruim.
Atrás da Porta
3.2 43 Assista Agora--- Atrás da Porta (The Door, Hungria / Alemanha, 2012, de István Szabó) ---
Filme meio estranho, mas interessante, com destaque para as ótimas atuações de Helen Mirren e de Martina Gedeck, e para as partes mostrando os acontecimentos passados.
Memórias Do Pavor
2.8 2--- Memórias do Pavor (Jane Doe, 1983, TV, de Ivan Nagy) ---
Telefilme simples mas interessante e bem conduzido, lembro dele lá no início da década de 90 passando na Sessão da Tarde, mas também já foi exibido no Supercine e nas madrugadas da Globo. Depois sumiu da TV, como muitos outros.
O que achei inesperado nesse suspense
[/spoiler]
foi a revelação final, de que era o marido da Victoria que havia tentado matá-la, a enterrando na cova rasa, da qual foi achada e levada para o hospital, sem memória.
Como há um serial killer na história, atacando e estrangulando mulheres, e as enterrando, acabamos acreditando que foi ele também quem a atacou e tentou matá-la.
[spoiler]
Sobrenatural
3.4 2,4K Assista Agora--- Sobrenatural (Insidious, EUA, 2010, de James Wan) ---
A franquia "Sobrenatural" não está entre as minhas preferidas de terror, mas há boas qualidades nela. Nesse filme a primeira metade não empolga muito, mas é na segunda metade que as coisas ficam mais interessantes, após a entrada da personagem Elise.
Há bons momentos de tensão, alguns sustos, e o final surpreende.
Corrida Fatal
1.7 1 Assista Agora--- Corrida Fatal (Fast and Fierce: Death Race / In the Drift, 2020, de Jared Cohn) ---
Tava passando no Space e fiquei vendo esse genérico dos genéricos sobre filmes com carros e corridas. Esperava até que fosse pior do que realmente é...
Falha em muita coisa, como na ação, no elenco, no roteiro. Os personagens são esquecíveis, o herói e sua recém parceira não tem química nenhuma, o vilão detestável é "interpretado" pelo lixoso DMX, etc.
Demolição
3.8 448 Assista Agora--- Demolição (Demolition, EUA, 2015, de Jean-Marc Vallée) ---
Jake Gyllenhaal tem mais uma de suas boas entregas em um personagem bastante humano, tentando lidar, à sua maneira, com a dor da perda.
As cenas de destruição são muito boas. Acho que quase todo mundo adoraria poder quebrar e destruir várias coisas assim, seja como forma de libertação, pra se sentir melhor, pra tentar aliviar dor e stress, etc. Cada um tem o direito de reagir de um jeito em relação aos acontecimentos tristes e dolorosos pelos quais passa.
Não é um filme que prenda a todo momento, mas tem seu valor.
Matemática do Amor
2.8 480 Assista Agora--- Matemática do Amor (An Invisible Sign, EUA, 2010, de Marilyn Agrelo) --
A história parecia ser interessante, mas o filme acabou se revelando uma coisa morna, entediante e quase sem emoção.
O que a personagem principal passou na infância e os traumas que ela carregou são lamentáveis, mas a Mona simplesmente não cativa. Aliás, nem os outros personagens.
Como Ser Solteira
3.3 486 Assista Agora--- Como Ser Solteira (How to Be Single, EUA, 2016, de Christian Ditter) ---
Algumas coisas legais perdidas aqui e ali, e algumas cenas engraçadas. E só.
Lucy e Meg até que são personagens razoavelmente interessantes, mas a Robin ganha o prêmio total de personagem chata, forçada, sem graça, vulgar, inconveniente, sem noção, e essa personagem só poderia ter sido feita mesmo pela igualmente chata, forçada, sem graça, vulgar, etc.... da Rebel Wilson.
Paulo, o Apóstolo
4.0 17--- Paulo de Tarso (San Paolo, 2000, TV, de Roger Young) ---
Essa longa e interessante produção europeia feita para a TV mostra muitos feitos da vida de Paulo Apóstolo, que no início perseguia os cristãos mas depois virou um grande exemplo de fé, coragem e evangelização. As passagens na Bíblia referentes aos seus escritos são de grande importância e interesse.
É quase impossível ver G. W. Bailey no elenco e não lembrar de suas idiotices na franquia "Loucademia de Polícia" kkk, mas aqui o ator tem bom destaque fazendo o cristão Barnabé.
Lar Doce Lar... Ou Não
2.8 13 Assista Agora--- Lar Doce Lar... Ou Não (Home Sweet Home, EUA, 2020, de Juan A. Mas) ---
Uma história simples e bem previsível, com uma personagem principal inicialmente fútil e superficial que já sabemos que irá aprender coisas novas e se tornar uma pessoa melhor.
É legalzinho e tem menos de 90 minutos de duração.
Natasha Bure ainda não fez muitos filmes, e quem sabe ainda venha a ter também todo aquele carisma e talento que sua encantadora mãe tem, a Candace Cameron Bure.
Cores da Justiça
3.5 84 Assista Agora--- Cores da Justiça (Black and Blue, EUA, 2019, de Deon Taylor) ---
A boa atuação de Naomie Harris e algumas cenas de perseguição e suspense compensam as coisas forçadas no roteiro e nos personagens.
A Garota Desconhecida
3.2 113 Assista Agora--- A Garota Desconhecida (La Fille Inconnue, Bélgica/França, 2016, de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne) ---
Apesar de meio moroso, é um drama até interessante de se acompanhar, com uma boa história que poderia render bem mais.
[/spoiler]
Causa até uma certa apreensão em ver a Jenny obcecada por querer saber a todo custo quem era a moça que foi morta, se intrometendo demais e se arriscando demais.
O sentimento de culpa por não ter aberto a porta do consultório (se tivesse feito isso poderia ter evitado a morte da garota) fez Jenny não sossegar até enfim descobrir o que aconteceu.
A revelação final, com o pai do adolescente Bryan sendo o grande culpado, acabou não sendo inesperada, pois a partir do momento em que ele procura a Jenny pra dizer que o filho estava sozinho na noite que viu a garota, me fez acreditar que ele estaria envolvido na morte dela.
[spoiler]
A Vingança de Willard
3.0 145--- A Vingança de Willard (Willard, EUA, 2003, de Glen Morgan) ---
Um dos pontos positivos desse remake de "Calafrio" (1971) é o uso de ratos de verdade, e não animais falsos criados artificialmente por computação, como vários filmes pós 2000 fizeram aos montes. Os ratos são muito bem treinados e dão um show de "atuação".
A ótima atuação de Crispin Glover, o tom sombrio e a trilha sonora são outros destaques.
O sofrimento de Willard é bem sentido por nós, é revoltante tudo o que ele passa devido as presenças nocivas da mãe e do chefe. Falando no chefe, o R. Lee Ermey parece que nasceu mesmo pra interpretar personagens detestáveis.
A bonita canção "Ben", cantada por Michael Jackson, também é tocada aqui, mas o que não gostei é do que acontece durante a execução da música rs
[/spoiler]
Doeu ver aquele gato inocente ser perseguido pelos ratos e cair bem no meio de um monte deles, tadinho. Ainda mais que aqui em casa tem uma gata bem parecida com o do filme hehe
[spoiler]
Ben, O Rato Assassino
3.1 59 Assista Agora--- Ben, o Rato Assassino (Ben, EUA, 1972, de Phil Karlson) ---
Se "Calafrio" (1971) já era mais voltado para o drama, neste segundo filme a história é ainda mais dramática.
Há uma carga emocional referente ao menino Danny, que é solitário e tem problemas de saúde. Ele quase não sai de casa, brinca com fantoches e não tem nenhum amiguinho na vizinhança. Até que o rato Ben aparece e o garoto "desenvolve" com ele uma grande amizade. Com certeza se aparecesse um cachorro ou um gato no quintal atrás de comida, Danny o acolheria da mesma forma. O que ele queria (e precisava) era de um amigo.
Por mais estranha que seja, essa amizade consegue ser tocante. O final também.
Novamente vemos muitos ratos (muitos mesmo), e eles invadem lugares atrás de comida e atacam pessoas, e essas cenas são bem feitas e os animais bem treinados.
O tema cantado por Michael Jackson é muito bonito e sentimental, uma declaração sincera de amizade do menino Danny para o seu novo "amiguinho" Ben.
Interessante (e até mesmo engraçado rs) é que décadas atrás, quando ainda nem tinha essa coisa toda de internet e redes sociais, muitas pessoas ouviam essa música pelas rádios do país e se emocionavam achando que se tratava de uma canção romântica ou algo desse tipo hehe. Achavam triste, choravam, e mal sabiam que se tratava de uma música "feita para um rato" kkkkkkkk. Confesso que eu também demorei a descobrir haha.
Calafrio
3.1 28 Assista Agora--- Calafrio (Willard, EUA, 1971, de Daniel Mann) ---
O filme quase todo é mais voltado para o drama e o terror psicológico, mostrando os ambientes onde o solitário Willard vive e trabalha e as pessoas (e outros seres) que mais convivem com ele: a mãe chata que o trata como um bobão, o patrão detestável que vive no seu pé, a colega de trabalho solidária, e as dezenas de ratos que se tornam seus "animais de estimação", especialmente seus companheiros Sócrates e Ben.
O lado psicológico do Willard, os muitos ratos bem treinados, a trilha sonora e a parte final são os destaques do filme. Mas decepciona por ter poucos ataques dos roedores e quase nenhuma morte. A parte final é que é mais interessante, com
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os ratos atacando e matando Martin, depois Willard tentando eliminar os ratos afogando-os, tentando envenenar Ben e os demais, e depois Ben e os outros roedores atacando Willard.
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