Assisti no Festival Mix Brasil 2021, onde... INFELIZMENTE... estava disponível gratuitamente.
23h59 ---> A gente se esforça pra desvincular a imagem do homem gay do estereótipo da promiscuidade.
0h ---> Gustavo Vinagre presta mais um desserviço nesse sentido
Isso aqui é mais um pornô escatológico dirigido por esta desgraça. E tudo bem o cara fazer pornô, afinal - olha aí em baixo - tem público pra essa joça. Mas se tem público, deve ter também festivais de pornografia, tem o Pornhub, Xvideos. Os festivais de cinema tem que parar de dar palco pra esse otário. Tem DOIS filmes dele lá no Mix. DOIS!!! Se orgulham do número inscritos, mas certamente deixaram um monte de coisa legal de fora pra prestigiar o amiguinho. Uma vez já não foi o suficiente? É só esse lixo que ele tem pra apresentar e mais nada. Dirigir filme pra ele é só desculpa pra filmar os amigos transando. Isso quando não está comentando crime, como no filme em que ele filmou um rapaz sendo estuprado.
Nota 1 de 10.
Podia pelo menos ter colocado a cara do Carluxo naquele dildo chroma key. Seria engraçado ver o cara sentando num cabeção. Seria uma crítica social foda...
Acabo de assistir. Mais um patético filme russo. Não dá, no cinema os caras são muito ruins. E não é porque é um filme mais comercial, isso vem desde o cinema soviético. Se tem uma coisa que contrai com a pandemia de Covid-19 foi aversão ao cinema russo/soviético. É tudo ruim, mal desenvolvido, mal atuado, diálogos péssimos, personagens horríveis - é mais fácil torcer pela quina que se dá uma topada, do que pra um personagem de filme russo -, as histórias são uma confusão mental que só com muita paciência é possível entender. Eu espero que esse tipo de filme faça sucesso na Rússia, no que parece ser uma iniciativa desesperada de guerra cultural contra os Estados Unidos, porque se não mudar a linguagem desses filmes seguirá com dificuldades de dialogar com o público além das fronteiras. É diferente dos filmes chineses, que também tentam oferecer à sua população substitutivos ao cinema hollywoodano, mas são bem sucedidos nisso. Você consegue assistir a um filme chinês e achar ele bom ou ruim, mas ao menos é possível entender o filme. Com o cinema russo é mais fácil obter compreensão cheirando uma carreira de cocaína e lendo um livro do Paulo Coelho. Nota 3 de 10.
Parabéns ao filme, que conseguiu vencer ao meu TOC!!! Eu simplesmente não consigo abandonar um filme por pior que ele seja. Se começo, vou até o final. Mas esse tonel de lixo radioativo aqui finalmente conseguiu!!! Que troço irritante, bicho!!! A pandemia de COVID me levou a conhecer elementos cinematográficos que eu preferia nunca ter ciência que existia! E essa atriz asquerosa, Anna Magnani, é uma delas! Que atuação horrível!!! E o mais irritante é ler os comentários elogiando a atuação dela, sendo que ela faz esse tipo em todo filme que vi dela. Que atuação escrota!!! Parece a minha Tia Deolinda ligada no 220! E a porra não cala a boca um segundo! As cenas são ela falando, falando, falando o tempo todo! E tome legenda, legenda, legenda... que insuportável... e não dá pra ler porque a escrota fala como se tivesse cheirado uma linguiça de 1 metro de cocaína. Só assisto qualquer coisa com essa mulher agora se for dublado, porque não dá... além de tudo tem uma voz horrorosa!
Assisti em 14 de setembro no CINEFANTASY 12 - ou como eu carinhosamente apelidei FESTIVAL INTERNACIONAL DE PERSONAGENS ESCROTOS - que ocorreu on-line entre os dias 9 e 19 de setembro de 2021. Olha... com a baixa qualidade geral dos filmes daquela mostra e com o selo EXPERIMENAL na ficha do filme, fui com as expectativas lá em baixo para este. Talvez por conta disso ele tenha me surpreendido positivamente. O filme nada tem "experimental". Talvez a equipe até estivesse experimentando técnicas aqui, mas o filme em si não é o que costuma se entender por "experimental": filmes confusos, sem sentido, sem trama definida, que na maioria das vezes o diretor filmou qualquer coisa, montou de qualquer jeito, criando uma sinopse qualquer pra dar algum significado para aquilo. E SUPERNO definitivamente não é isso. É claro que também não estamos falando de uma obra-prima. Até porque... que mostrinha de filmes xexelenta... Se fosse maravilhoso, nem estaria perdendo tempo naquela bagaça ali. Mas ruim definitivamente não é. Ele consegue cria uma tensãozinha legal. E por mais que as diferenças culturais que um filme da Etiópia pode conter, até consegue passar sem causar muita estranheza. Mas é aquilo... é o festival dos personagens escrotos... e esse aqui não foge a regra. Só que curiosamente os personagens serem uns merdas cai como uma luva na trama. Ele tem um plot twist que daria pra classificar como "plot twist burro! - assim como reclamei em 8 SUSPEITOS (8 SUSPECTS, 2021) -, mas, talvez por intuição, ele desfaz seu próprio aquele plot twist na última cena. O ritmo do filme irrita um pouco de tão lento. Ele tem umas passagens de uma cena pra outra com uma tela preta entre elas que demora exageradamente. Agora, o que incomoda mesmo é a legenda toda cagada! As legendas em geral naquela mostra acompanham os filmes na qualidade questionável, mas a de SUPERNO se supera na imbecilidade. Quem fez a legenda pra este filme caprichou na incompetência: fora de sincronia, umas frases que não fazem sentido em português, legendas com pouquíssimo tempo de exposição na tela para - mesmo com os atores ainda falando - sendo impossível lê-las, e o pior de tudo, e que é intolerável, diálogos inteiros sem legenda. Eu vi hoje na página do CINEFANTASY no INSTAGRAM que os filmes estavam em exibição em algum cinema de Fortaleza e fiquei pensando: "Será que esse filme vai passar num cinema com uma legenda cagada dessas?". Imagina pagar ingresso pra ver um filme e não compreender boa parte dos diálogos. A não ser que seja de graça no presencial também... Ainda assim, que falta de respeito com o filme. Mas, veja, mesmo com a legenda toda zoada - certamente a pior legenda naquela mostra, dentre outras muito ruins -, minha experiência com o filme foi relativamente boa. Melhor do que com a maioria dos filmes ali. Nota 3 de 10.
Assisti em 15 de setembro no CINEFANTASY 12 - ou como eu carinhosamente apelidei FESTIVAL INTERNACIONAL DE PERSONAGENS ESCROTOS - que ocorreu on-line entre os dias 9 e 19 de setembro de 2021. E voltamos à programação normal de filme só com personagens bosta... Costuma-se dizer que os efeitos especiais são as muletas dos blockbusters. Que eles estão presentes em exagero naqueles filmes apenas para maquiar pra um público médio a total e completa falta de qualidade da trama. A prova disso é que tem muito blockbuster por aí com efeitos incríveis, que enchem os olhos, mas chega no Oscar e não encontram mais vida fácil pra levar o careca pra casa. Mas não é só os blockbusters que usam muletas. Tem muito filmeco de festival que tem as suas artimanhas pra enganar o segmento do público presente nesses eventos, ávidos pra dizer que gostam de qualquer coisa que os façam parecer mais cultos, intelectuais, eruditos. RENDEZ-VOUS é um exemplo de filme que sabe muito bem disso e enfia ali tantas quanto possíveis muletas de filminho de festival: fotografia preto e branco, plano sequência, pessoas caminhando pela rua e conversando, ... O cara parecia que estava querendo zerar algum tipo de bingo. Faltou colocar os personagens comendo de maneira nojenta, com a sonoplastia de mastigação lá no alto. Esse é outro gatilho que deixa as cadeiras dos cinemas de festivais bem grudentinhas. Mas, apesar de ser mais uma trama que não traz nenhum elemento que justifique aquela estética preto e branco, eu tentei gostar do filme. Principalmente depois de sobreviver aos chatérrimos primeiros 45 minutos, quando o filme finalmente começa de fato. Tivessem os personagens pegado um táxi e economizado uns 20 minutos, não faria diferença alguma. Mas aí o cara não homenageava os filminhos franceses velhos superestimados pras putinhas cinéfilas se arrepiarem. Então estou lá tentando gostar - poxa, deve ter dado um trabalho danado filmar aquilo, vamos dar uma outra chance, né? -, desfiz minha tromba, mas logo começou um vai e vem irritante, e a tromba foi voltando. Estava claro que o cara não tinha ideia de como terminar a trama complexa na qual o filme se enfiou. E volta a enrolação. Todo o diálogo chato do início de filme, faltou no final. Vira um sobe desce de escada, um entra e sai de vizinhos, um vai não vai que parecia não ter fim, pra terminar de maneira patética. Se era pra terminar daquela maneira, tirava 20 minutos do início (lembra do táxi?), encurtava a parte final (pra que aquele amigo bêbado?) em mais 20 minutos, e pronto! Um filminho de 1h10min que não faria mal a ninguém e entregaria tudo que ele tinha pra entregar. Minha experiência com o filme teria sido muito melhor, se eu não tivesse sentido que estava perdendo tempo com um tontão tentando me enganar. Não enganou. Mas mesmo assim perdi meu tempo. Nota 2 de 10. Mas, olha, se tivesse mais um disparo de arma naquele final ali, eu daria mais 2 pontos pro filme fácil e ele ia de mais um filminho bosta pro meu preferido da Mostra. O que não significaria nada, porque só tem filme bosta nesse CINEFANTASY...
Assisti em 14 de setembro no CINEFANTASY 12 - ou como eu carinhosamente apelidei FESTIVAL INTERNACIONAL DE PERSONAGENS ESCROTOS - que ocorreu on-line entre os dias 9 e 19 de setembro de 2021. Olha que surpresa! A HARPA MALDITA se juntou - até o momento em que terminei de assistir a esta produção russa - a DIAS DE LUZ (DÍAS DE LUZ, 2019) e JIM BUTTON E OS 13 SELVAGENS (JIM KNOPF UND DIE WILDE 13, 2020) como as exceções ao que parece ser a regra naquela Mostra: os filmes não terem um único personagem que presta. E por que a surpresa? Porque durante a pandemia do COVID-19, com tantas iniciativas gratuitas de mostras de filmes russos e soviéticos e com todos esses blockbusters russos que pipocam nos serviços de stream, comecei a reparar num certo tripé criativo incômodo nos filmes vindos da terra d'A REVERSAL, que independem da qualidade final dos mesmos: personagens ruins, diálogos ruins, e atuações ruins. Daí a surpresa! Numa Mostra em que a maioria dos filmes tem esse mesmo problema de personagens, diálogos e atuações insuportáveis, um filme russo surge e foge a esta regra. Há anos a Rússia começou uma guerra cultural para evitar a expansão e presença do cinema estadunidense influenciando a cultura do país, e para isso financiam péssimos filmes com temáticas fantásticas visando se apresentarem como substitutivos em língua local aos blockbusters hollywoodianos. Contudo, os gigantes loiros, pálidos e de olhos azuis colocam tudo a perder atuando como se estivessem num teatrinho infantil, dizendo falas que parecem escritas por um adolescente punheteiro de 15 anos, na pele de personagens bostões que irritariam o mais chato personagem do Adam Sandler. Talvez a solução pro cinema russo seja mandar os filmes pra parte oriental do país. O elenco deste terror de baixo orçamento, que se passa no leste daquele país, parece bem natural nos seus papéis - mesmo sendo dublados em russo. O filme não é um primor, mas não é lá um desastre tão grande que não dê pra se assistir. É daqueles terror de fantasminha, e até consegue um sustinho. A falta de uma explicação melhor para aquela entidade e tudo que a cerca talvez seja o que mais incomode no roteiro. O título do filme na Mostra também não faz lá muito sentido. Não existe uma harpa no filme, estava mais pra uma gaita. Nota 3 de 10.
Assisti em 14 de setembro no CINEFANTASY 12 que ocorreu on-line entre os dias 9 e 19 de setembro de 2021. E lá vamos nós de novo... Mais um filme na mesma Mostra que não possui um único personagem interessante. Gente, o que aconteceu nessa Mostra? Que tacho foi esse que eles rasparam o fundo pra tirar essas coisas bisonhas? E esse tem um agravante: a personagem da filha - que salvo engano se chamava Jihaeson - é simplesmente uma das personagens mais imbecis que já vi num filme. Que personagem chata e burra da porra, bicho! Tinha nem vinte minutos de filme e eu já não aguentava mais. Imagina ter que conviver com uma criatura dessas, 24 horas por dia, por 30 dias! Esse certamente foi o maior desafio de sobrevivência nessa trama. A sinopse honesta desse filme inclusive poderia ser: Depois de um ataque nuclear, família precisa sobreviver no porão, mas o maior desafia será aturar a filha aBorrecente chata pra cariwlio à beça, enquanto tentam simplesmente não morrer por conta da radiação, nem quebrar na paulada o restolho de aborto que resolveram criar. Inclusive se alguma distribuidora resolver cometer o crime de lançar isto oficialmente, por favor coloque como título JIHAESON: A MAIS IMBECIL DA HISTÓRIA DO CINEMA! Compro 3 inteiras pra fazer a caridade - só não vou assistir. Que ódio que essa personagem me deu! E o pior que o filme nem era tão ruim, o que me deixou ainda com mais raiva por conta dessa personagem bosta. Não que o pai e a mãe fossem personagens legais, mas a filha... a filha... [ meme_da_xuxa_falando_PQP.gif ] ... Nota 3 de 10.
Assisti em 13 de setembro no CINEFANTASY 12 que ocorreu on-line entre os dias 9 e 19 de setembro de 2021. Faltam apenas 2 filmes para zerar os longas-metragens disponíveis pela Mostra, então ainda pode ser que alguma coisa mude - acho difícil -, mas até o momento em que assisti DIAS DE LUZ, e até aqui, enquanto escrevo, este definitivamente é o melhor filme em exibição no CINEFANTASY. Mas, assim, estamos falando de um Mostra que é muito nivelada por baixo, então ele ser o melhor significa apenas que ele é o melhor dentre muita coisa ruim. E, portanto, ainda tem muitos pontos negativos. O filme é daqueles em que vários diretores se reúnem pra contar histórias em torno de um mesmo tema, que, neste caso, são 6 diretores, um de cada país da América Central (menos Belize, que talvez nem seja um país, e eu esteja inventando palavra), criando em cima das consequências, em seus respectivos países, de um suposto incidente que causa um apagão tecnológico. Pra começar, se não ler a sinopse, não dá pra entender o que está acontecendo. E não estou falando nem dos motivos que causaram o tal incidente - nem espere por isso, pois não haverá. O problema é que o filme falha em dizer que houve um incidente. Então o filme começa naquela confusão e em menos de 10 minutos ele te apresenta a todos aqueles segmentos, localizando cada um. Mas infelizmente eu faltei à aula de geografia da América Central e, depois das primeiras cenas, já não sabia em que país passava o que. Tive que voltar, escrever em post-it e colar no monitor. As historinhas são bem fraquinhas. Eles se limitam a criar alguns personagens e fazê-los interagir naquele cenário, quando o mais interessante seria mostra a partir deles as consequências daquele evento extraordinário para o país em si. O único que parece ser bem sucedido nisso é o segmento que mostra a relação entre uma empregada doméstica panamenha e sua patroa, mas, mesmo este, se limita basicamente a cenas internas. O segmento do casal hondurenho é simplesmente inútil, não acontecendo nada ali. O da avó salvadorenha e seu neto, assim como do pastor costarriquenho, são chatos. E os melhores são o do casal guatemalteco que resgata uma aviadora na floresta e da menina nicaraguense que precisa organizar sua festinha de 15 anos em meio a tudo que está acontecendo. É muito pouco pra um filme pretencioso que cobriu todo um conjunto de países com características semelhantes. Serve mais como curiosidade, como um exemplo de filme produzido por estes países. É uma produção que eu talvez recomendasse. Nota 3 de 10.
Assisti em 13 de setembro no CINEFANTASY 12 que ocorreu on-line entre os dias 9 e 19 de setembro de 2021. XINEASTINHA BRAXILEIRO quando não faz na entrada, faz na saída. O filme estava indo bem. Na minha cabeça já estava rolando um: "Será que o melhor filme da Mostra será brasileiro?". Doce ilusão... Lá pra faltando uns 20 minutos pro termino, o filme degringola de um jeito... Não dá pra entender. É um misto de arrogância em se recusar a fazer o simples e a incompetência de fazer algo bom, daí o cara pega o caminho da bosta e escagalha o filme todo. Aquele final ali nem faz sentido. Ele não estava buscando quem tinha culpa na morte da filha, estava buscando quem tinha dolo. Pois bem... a cena final é um diálogo entre o culposo e o doloso. O culposo paga e o doloso sai impune. Sério que não passou pela cabeça de ninguém da produção o pai arrastar aquele bostinha histriônico até uma delegacia, se entregando junto pelas merdas que fez no caminho? Seria o final perfeito. Ainda não terminei de ver todos os filmes, mas com esse final aí seria melhor que todos que já vi até aqui. Mas... com aquele final cagado... Nota 2 de 10. Se serve de algum consolo, o filme - ainda que com aquela bosta de final - lembra muito os filmes do mesmo gênero que chegavam diretamente às locadoras em VHS nos anos 90. Estamos evoluindo. Já chegamos no nível de filmes de locadora dos anos 90. E isso não é um comentário desrespeitoso, mas de fato está longe de ser elogioso.
Assisti em 12 de setembro no CINEFANTASY 12 que ocorreu on-line entre os dias 9 e 19 de setembro de 2021. Imagina você vai assistir a um filme e a protagonista é a cara da Miriam Leitão e se portando como você projeta que seja a Miriam Leitão no seu dia a dia? Não dá, né? Eu fiquei o tempo todo esperando ela mandar um: "E o PT, hein? E o Lula?". Bicho, que Mostra desgraçada! Mais um filme que não tem um único personagem que presta. Fica até chato escrever isso de novo, mas é tudo uns tipos odiosos. Em termos de personagens, até assistir este ANOMALIA, apenas JIM BUTTON E OS 13 SELVAGENS (JIM KNOPF UND DIE WILDE 13, 2020) tinha bons personagens, e mesmo assim porque aquele era todo good vibe. Foram 6 filmes, sendo 5 deles só com personagens lixo. E aqui temos que o segredo do Universo para a viagem no tempo e no espaço se encontra na mente de uma velha rica e ressentida. Tipo... o que dizer mais? Esse é o filme que o cidadão me apresenta. Apesar de colocado assim parecer um filme bem risível, ANOMALIA é assistível. Sendo uma Mostra nivelada por baixo, acredito que esteja entre os melhores ali em exposição. Não chegaria a recomendá-lo, mas não dá pra colocá-lo na mesma caixinha de rejeito de outros péssimos filmes que assisti ali. Nota 3 de 10.
Assisti em 12 de setembro no CINEFANTASY 12 que ocorreu on-line entre os dias 9 e 19 de setembro de 2021... e até agora não sei ao certo qual o título desse disso aí: CADÁVER EXQUISITO, CADÁVER DELICIOSO, CADÁVER EXQUISTO: CADÁVER DELICIOSO, ... Deve ser uma análise combinatória disso aí, mas a verdade é que nem me importa, porque tem muito mais coisas nessa produção que não dá pra entender. A única coisa que parece óbvia é se tratar de uma trama que utiliza personagens LGBT+ visando o público herterossexual, ao hiperssexualizar mulheres lésbicas. Não acharia estranho o público pertencente a este segmento ficar extremamente ofendido com esta produção. Poderia parar por aqui, pois isso por si só já justificaria minha nota, mas gostaria de destacar que é mais um filme na mesma Mostra que não apresenta nenhum personagem que preste. E soma-se a isto o fato de nenhuma atitude da protagonista parecer guardar qualquer sentido. É uma grande incógnita o porque de ela agir como age, e fazer o que faz. Ciúmes por si só não explica. E em nenhum momento o filme apresenta qualquer explicação para o seu comportamento ou para suas tomadas de decisões. Sem explicação permanece também uma série de eventos que acontecem ao redor seu redor. Lá vai fazer o espectador refém de uma explicação que nunca vem, quando, então, o filme termina sem fim. E só sobra a sensação de perda de tempo. Nota 1 de 10. Pena do peixe com mãozinhas (aquilo era um peixe?) no aquário. Personagem mais carismático dessa Mostra toda, e perdido neste filme bosta. Por onde andarás?
Assisti em 11 de setembro no CINEFANTASY 12 que ocorreu on-line entre os dias 9 e 19 de setembro de 2021. Bicho, quando a sinopse disponível no site da Mostra começa comparando o filme a uma franquia famosa - no caso INVOCAÇÃO DO MAL (2013, 2016 e 2021) - é que a coisa vai mal. E vai mal mesmo! O filme é esse genericão de filme de fantasminha que dá sustinho e mata uma cota, com umas insinuações de sexuzinho lésbico voltada pro público punheteiro. Mais um filme no mesmo Evento onde não há um único personagem interessante. Nenhum que dê pra olhar e falar assim: "Poxa, vou torcer pra esse sujeito". Nada! Nem o sidekick engraçado do personagem principal, um maluco fortão, rende alguma coisa. Dê elenco de apoio, o cara foi pra sumido - tudo bem que há justificativa pro sumiço, mas é patético. E outra legenda horrível! Eu mal consegui entender o enredo apresentado no início do filme de tão confusa. O filme ainda para no meio, avança no tempo, conta o final e depois volta pra explicar como o final aconteceu. Tipo, eu não estava torcendo pra ninguém aí, meu parceiro, daí tu me mostra aquele final e acha que eu me importo como ele aconteceu. Fechava a cortina com 1 hora, porque ali já estava fazendo hora extra. Nota 1 de 10. Falar aqui um pouquinho desse CINEFANTASY. Estou assustado! Até aqui comentei sobre os primeiros 4 filmes que assisti, mas já conferi mais alguns, desde então, e comentarei em breve. Mas, enquanto rolava os créditos deste COVIL fiquei matutando: nesses 4 primeiros filmes não teve um único bom. Tirando o LUZ: A FLOR DA MALDADE (LUZ, 2019) que era o filme de abertura e ficaria disponível por apenas 24h - depois o tempo de disponibilidade foi estendido - e portanto fui obrigado a assistir primeiro, os outros 3 foram na ordem de uma lista de preferências elaborada a partir das sinopses disponíveis no site da Mostra, estando no topo da lista aquelas produções que mais me chamaram atenção. Se aquelas que me chamaram mais atenção foram ruins, imagina o resto? E, assim, esse é um pensamento que tive nos créditos de COVIL, mas depois de 4 dias de evento a parada está osso. E até os curtas estão bem ruins. No início do ano teve um outra edição do CINEFANTASY que não assisti, porque não era gratuita. Bicho, imagina pagar por isso?
Assisti em 11 de setembro no CINEFANTASY 12 que ocorreu on-line entre os dias 9 e 19 de setembro de 2021. Reuniram o elenco num lugar pra passar o texto, filmaram isso e esqueceram de fazer o filme depois. Que troço chato e pretencioso, bicho! É um ENTRE FACAS E SEGREDOS (2019), ou um ASSASSINATO NO EXPRESSO DO ORIENTE (2017), onde o cinema foi para morrer. São quase 2 horas e meia de um blá, blá, blá, blá, interminável e pessimamente legendado. E não me parece que com uma legenda boa as coisas iriam melhorar muito. Porque, depois desse tempo todo, jogam na cara do espectador aquilo que eu chamo de "plot twist burro". Tem o "plot twist legal", que é quando o roteiro pega tudo que foi apresentado até então e ressignifica aquilo. E tem o "burro", quando ele diz pra esquecer tudo que foi visto até li, porque nada daquilo estava valendo. Então "era um sonho", "uma ilusão", "alguém estava contando uma história", "era o pensamento de alguém", ou qualquer outra forma de fazer o espectador se sentir um trouxa por ter perdido tanto tempo. E... assim... 2 horas e meia, bicho? Custava alguma coisa dizer quem era o espião e acabou? Já era o suficiente. Precisava daquele chorumela toda? Além do "plot twist burro", tem uns outros dois ou três falsos plot twists acontecendo ao mesmo tempo. Que exagero! E, nossa, não tem um único personagem interessante neste filme, e as atuações são péssimas. Tem uma personagem lá que é tão montada na empáfia que chega a dar nojo. Quando morre é até um alívio, que não dura muito tempo, porque sobram outros personagens péssimos ainda vivos. As referências ao cinema e à literatura são forçadas e constrangedoras. Só faltou os atores piscarem pra tela. Se tivesse por volta de 1h20min, talvez minha avaliação fosse melhor, mas faltou um amigão ali pra dizer: vai pra casa, irmão! Nota 1 de 10.
Assisti em 10 de setembro no CINEFANTASY 12 que ocorreu on-line entre os dias 9 e 19 de setembro de 2021, com o título JIM BUTTON E OS 13 SELVAGENS. Como todo filme infantil europeu, sobra aporte pedagógico e falta diversão. Se pedagogo fosse bom cineasta, seria cineasta, não seria pedagogo. Talvez, quando essa onda de ódio que tomou conta do país for dissipada, seja possível debater alguns temas sem que pessoas reativas te acusem de fazer parte desse grupo doente que tomou as ruas de verde e amarelo. De qualquer forma, fica aqui o questionamento: quem produz conteúdo infantil assistiria ao seu próprio conteúdo enquanto criança? Adianto aqui o meu pitaco: NÃO! Porque a pergunta que me fiz, quando me deparei com mais essa produção europeia para os pequeninos, foi: eu assistiria isso quando criança? A verdade é que eu fugia desse tipo de conteúdo, quando em idade infantil. Sempre achei produções como esta bobinhas demais. E para aliviar um pouco para os pedagogos - porque eles prestam apenas consultoria, não possuem dolo no crime -, não é todo dia que alguém cria um CASTELO RÁ-TIM-BUM (1994-1997). Visualmente JIM BUTTON é muito bonito, não devendo muito às produções hollywoodianas. Mas a proximidade fica apenas aí. Por que se consegue assistir, por exemplo, um filme da Disney feito pras crianças sem torcer o nariz, mas toda e qualquer produção pra este segmento vinda da Europa - e até mesmo as produzidas no Brasil - tem esse ar infantilóide? Não chega a ser tanto a ponto de se comparar aos piores filmes de cachorro que se tem no mercado, mas, se tropeçar, está quase ali. OS CARAS TEM DUAS LOCOMOTIVAS DE ESTIMAÇÃO! QUE CONSTRANGEDOR! E que trama rocambolesca: começa com eles indo atrás de um gigante pra servir de farol, aí depois entram numa nova aventura que nada tem a ver com aquela, e isso leva a outra, e a outra, e outra... São vários pequenos filmes dentro de um maior. E nenhuma daquelas tramas é desenvolvida direito. Tive a sensação, enquanto assistia - que se confirmou depois, pesquisando na internet - se tratar de uma sequência. Talvez tivesse visto outra produção naquele "universo" curtiria mais. Se fosse dublado, seria outra coisa que ajudaria muito. Ou pelo menos como uma legenda descente, já que a disponível pelo Evento é fétida - algo que se estenderia para os demais filmes e tem me feito passar raiva, desde o primeiro dia. Dá pra assistir, mas as suas - exageradas - quase 2 horas de duração no final acabam parecendo que foram 4 de tão arrastado que o filme é. Curti o Bud Spencer wannabe. Se foi uma homenagem mesmo ficou muito da hora. Nota 3 de 10.
Assisti em 10 de setembro no CINEFANTASY 12 que ocorreu on-line entre os dias 9 e 19 de setembro de 2021. Talvez não fosse a presença do gravador como um suposto elemento movimento a suposta trama, eu não exigiria que do filme contextualização. Mas tendo aquele objeto ali, espera-se que será oferecida alguma explicação para aquela situação que é apresentada, e, conforme o filme vai avançando, surge a dúvida de que algum tipo de esclarecimento verá a luz. Quando o gravador simplesmente é descartado, sem nunca ter dito a que veio, não resta mais dúvidas que nada ali terá uma explicação. O filme termina sem uma trama bem definida que, assim como veio de lugar nenhum, com personagens simplesmente jogados na tela, sem nunca terem um desenvolvimento descente, vai para nenhum lugar. Não apresenta nada além de um compilado de opressão patriarcal-cristã caricata e violência psicológica e física, que só estão ali para provocar revolta gratuita, e que em seu desfecho, em vez de apresentar devida punição ao opressor, brinda o espectador com uma condescendência bizarra e nojenta. Este foi o filme escolhido para servir de abertura do Evento, e, portanto, enquanto rascunhava estas palavras, durante os créditos, não pude deixar de pensar: "Se isso foi o filme de abertura, imagina o que vem por aí". Posso dizer, sem sombras de dúvidas, enquanto escrevo aqui no Filmow agora, que minha desconfiança era deveras fundamentada. Nota 1 de 10.
Assisti na plataforma FILME FILME, quando esteve disponível como degustação por volta da data em que escrevo. Não é preciso assistir muito mais que 10 minutos de filme pra entender porque isso aqui estava dentre os filmes disponíveis de graça. O pior que essa produção não entra nem na categoria que chamo de "só de graça", está mais para aquela "nem me pagando". Mas já que era o que tinha disponível lá pra teste, estou emitindo uma nota de cobrança para a plataforma no valor de 30 reais pelo meu tempo perdido assistindo a esta porcaria. Este é o tipo filme que me deixa com raiva dos agregadores de notas de filmes só permitirem que a menor nota dada seja 1. Filmes como ELES SÓ USAM BLACK TIE merecem nota ZERO. Avaliar com ZERO é completamente diferente de avaliar com 1. Um filme nota 1 tem ali alguma qualidade, zero é sem qualidade alguma. Tem que acabar com isso de não poder dar nota zero. Você passa raiva vendo o filme e ainda tem que pontuá-lo. A pior parte desta produção é a vontade que dá durante a sua uma hora e meia de gritar: CALA A BOCA, PORRA! O filme não te dá um minuto pra respirar, é legenda, legenda, legenda, legenda, legenda, ... Se eu tivesse a capacidade de ler tanta coisa em tão pouco tempo, era melhor ter ido ler um livro. Fosse eu portador de tal habilidade, dava pra acabar um livro de tamanho médio em uma hora e meia. O livro também faria sentido. Não dá pra escrever um livro em que duas frases seguidas não se conectem de alguma forma, como as falas dos diálogo deste filme. São falas aleatórias, sem sentido algum, que personagens aleatórios, que vão brotando do nada, ficam dizendo uns pros outros, em cenas que também não se conectam umas com as outras, não sendo capaz de construir qualquer trama. Eu queria dizer que isso é uma merda, mas merda serve como adubo. Isso aqui deveria ter todas as suas cópias enciladas num tonel de de lixo radioativo e enterrado debaixo de uma montanha. Aproveitar e levar o direito junto, para que ele não cometa outra contaminação tóxica como esta. Tenho certeza que contrai um câncer após esta tortura audiovisual. E a estática preto e branco, hein? Mais um lixo vazio que apela pra isso, porque sabe que tem os tarados que vão dizer "nossa, que fotografia linda", quando são só imagens dessaturadas e não há qualquer elemento na trama que peça por isso. A distribuidora nacional ainda conseguiu arrumar um título que deixou tudo ainda mais pretencioso. Curiosamente o filme brasileiro, cujo título faz referência, não faz parte do chamado CINEMA MARGINAL ao qual esta produção sul-africana sem sentido se assemelha. Podiam ter chamado de O HERÓI DA LUZ VERMELHA. Seria uma referência mais honesta com a falta de qualidade que este lixo apresenta. Nota 1 de 10.
Assisti na 10ª MOSTRA ECOFALANTE que ocorreu on-line em agosto e setembro de 2021. Tenho certeza que havia uma denúncia aqui, mas se a intensão era ser didática o documentário falhou miseravelmente. Assim, eu me considero uma pessoa razoável, mas não consegui entender absolutamente nada do que era dito aqui. Talvez a intensão fosse exatamente essa, visto que muitos entrevistados, que deveriam ser especialistas no assunto, demonstravam não ter a menor ideia do que estavam falando. Mas, nesse caso, é preciso que isso seja dito. E não o é em momento algum! Aliás, o que mais tem por aí é documentário que não se esforça o mínimo para explicar o que está sendo documentado, ou qual o objetivo daquela documentação. E esse vai no mesmo caminho, somando a total e completa incompreensão do que aquelas pessoas estão falando. A sensação que dá é que o espectador precisa de uma série de pré-requisitos, como numa disciplina de Universidade, para poder ter algum acesso ao debate em questão. Não custava nada, a cada roda de entrevistas, a diretora parar, colocar uma câmera no próprio rosto e explicar. Chegar e dizer: o que eu perguntei foi isso, por causa disso, ele me respondeu etc, etc, isso faz, ou não faz, sentido por causa disso, disso e disso. E em nada isso seria subestimar o espectador, porque os próprios entrevistados pareciam cegos em tiroteio. Ao invés disso ela opta por uma captura de tela de computador, com uns gráficos que só deixam tudo mais confuso. Pra fazer isso era melhor ter aberto a pasta dos memes. Nota 3 de 10.
Assisti na Mostra OS MISTÉRIOS DE JACQUES TOURNEUR que ocorreu on-line entre 13 de agosto e 8 de setembro. Trama muitíssimo confusa. Não ajuda em nada o fato de ter alguns atores muito parecidos no elenco, sendo muitas vezes impossível diferenciar quem é quem. Ajuda menos ainda o linguajar acelerado e embolado, parecendo que o elenco está bêbado, com uma legenda adiantada e com pouco tempo de exibição para a quantidade de texto. Talvez dubladão fosse uma experiência melhor, pois as vozes diferentes e compreensíveis poderiam diferenciar quem é quem, além de evitar a sensação de que estava dividindo meu quarto com um bando de pinguço. O único arco - por assim dizer - compreensível é o da mulher loira, porque ela é a única loira do elenco, então quando aparecia "bom, essa aí eu sei quem é". O resto é só confusão. Nota 2 de 10.
Um filme que nem teria porque acontecer se a personagem principal não fosse uma escrota imbecil. Dito isso, como torcer por uma escrota imbecil? Não dá, não é? E se o filme não consegue te convencer a torcer pelos protagonistas... rapaz... vou avaliar isso aqui bem como? A cena do surto da personagem, porque o marido não a deixa usar o celular para que a BURRONA não fosse localizada é simplesmente um das coisas mais merdas que já vi num filme. É tipo birrinha de criança. E que interpretação merdorrenta da atriz. Nota 2 de 10.
Acabei de assistir na mostra Cineclube Italiano promovida online pelo Instituto Italiano de Cultura de São Paulo na plataforma Belas Artes À La Carte. Fiquei na dúvida se tratava mesmo de um filme, ou se era uma competição entre os membros do elenco para ver quem conseguia falar mais rápido o máximo que pudesse sem respirar. Isso, somado a uma legenda em que o responsável pela mesma não foi generoso o suficiente para adaptar as falas pra ser possível lê-las no devido tempo de exposição, ficou bem difícil de acompanhar. Acredito que, entre o pouco que deu pra entender e a boa parte que precisei contar com a intuição, até poderia haver um filme ali, mas com personagens tão desinteressantes a única curiosidade que aquilo ali me despertava era quanto tempo faltava pra acabar. E sempre faltava muito. Desnecessária quase 2h de filme. Pra quê? O único momento bom é quando a personagem que sofre violência doméstica senta o dedo no marido agressor, mas até nisso o filme caga no pau, pois, em vez de mostrar uma mulher que acaba de se emancipar ao livrar o Planeta Terra e a si própria daquele porco de merda, preferem retratá-la como uma sociopata genérica. O humor então... Puff... É nível Globo Filmes. Consigo ver claramente uma refilmagem disso aí com um elenco formado por Tatá Werneck, Ingrid Guimarães, Miá Mello e Dani Calabresa. E isso definidamente só testemunha ainda mais contra. Nota 3 de 10.
Assisti na 10ª Mostra Ecofalante que ocorreu on-line em agosto e setembro de 2021. Para quase todo documentário ruim que assisti na Mostra desse ano, e que me revoltou a ponto de vir aqui destilar minha raiva, tenho feito a mesma observação: a seleção dos filmes de 2021 é muito inferior a do ano passado. Salve-se raras exceções, a maioria é um desastre só. E tem vários documentários como este HALITO AZUL que simplesmente não dá pra entender sequer o que se queria documentar. Neste caso nem lendo a sinopse disponível no site do evento, pois é completamente vaga. A falta de sentido aqui já começa no título. O "documentário" é uma colcha de retalhos com uns pescadores falando embolado e um teatrinho bem bocozinho, com umas frases soltas, que não se conecta com nada. Não tem um desgraçado nesta droga que tenha boa dicção, obrigando, mesmo num filme falado em português, a ler legendas. Pra fechar com uma grandessíssima chave de bosta: criança fumando. Bicho, sério? Que tipo de desgraçado vê criança fumando e fica lá filmando em vez de dar um tapão bem dado na cara do moleque e um socão de quebrar os dentes no adulto que permite? Namoral!? Que troço repugnante! Quem fez a curadoria esse ano atolou o pé bonito. Nota 1 de 10.
Assisti na 10ª MOSTRA ECOFALANTE que ocorreu on-line em agosto e setembro de 2021. O documentário que supostamente seria sobre uma comunidade afro-americana estadunidense semelhante, dadas as devidas proporções, ao que aqui nós chamamos de Quilombo, no final acaba sendo somente sobre dois irmãos que não tem qualquer relação com a tal comunidade, a não ser o fato de serem adotados por uma líder local, não guardando qualquer identificação biológica ou cultural com o lugar. E convenhamos? São dois moleques malas demais pra terem qualquer importância de serem documentados. Uma chatice de uma hora e meia que levei 2 dias para terminar. A seleção desse ano da Mostra está muito inferior a do ano anterior. Está no volume morto de qualidade. Nota 1 de 10.
Assisti na 10ª Mostra Ecofalante que ocorreu online em agosto e setembro de 2021. Em uma das primeiras declarações do filme - se não a primeira - um dos funcionários do supermercado questiona a própria existência do documentário enquanto interesse do público para com o mesmo. O comentário poderia terminar aqui, porque no fundo é isso, e até os próprios realizadores sabem, não é? O público mais do que ninguém sabe o que quer assistir. E não é um ser iluminado, que entrou no cursinho querendo ser o novo Scorsese, e saiu querendo ser o novo Sganzerla, que fica querendo empurrar suas chorumelas goela abaixo, que vai mudar isso. Se o XINEASTINHA BRAXILEIRO tirasse o academicismo do rabo e a caceta de jumento que tem enterrada no ouvido, e escutasse o que o público tem a dizer, o patamar do cinema nacional seria outro. Qualquer que seja a arte com a qual você trabalhe, a primeira coisa que você não pode fazer é subestimar seu público. O XINEASTINHA BRAXILEIRO, contudo, faz isso reiteradamente. E vai lá criticar? Se você fizer parte da "crítica especializada", os caras ficam na miúda. Mas vai você enquanto público lá na rede social do cidadão criticar o trabalho dele, ainda que seja uma crítica construtiva. Os caras descem das tamancas! É um misto de arrogância com elitismo que chega a ser inacreditável. Mas esse comportamento é justificável, porque o público do realizador brasileiro não é O PÚBLICO. O público deles são os amigos e os juris de festivais meia boca com carta marcada. O público de fato, esse zé povinho que consome o "lixo comercial americano", esses seres incultos, quem são eles pra dar pitaco no trabalho desses seres olimpianos que são os XI-NE-AS-TI-NHAS BRA-XI-LEI-ROS? E aí nós temos esse MEU QUERIDO SUPERMERCADO - que acredito que nem seja a intenção da diretora, e certamente a mesma não é merecedora da minha revolta - que não passa de um documentário da vida animal feito com seres humanos. É isso: o supermercado é a selva, ou o habitat natural, e a produção está ali investigando como aqueles bicho, os funcionários, vivem e interagem entre si naquele ambiente. Sério? Isso, ainda que não intencional, é muito escroto! Porque não é uma investigação do que é um supermercado de fato, com toda a perversidade inerente desse setor da economia para com seus funcionário e para o consumidor, com coisas como adulteração de datas de validade, suborno à vigilância sanitária, exploração do trabalho, assédio moral, assédio sexual, ..., segurança matando cachorro, segurança amarrando cliente que supostamente estava roubando, segurança matando cliente, ..., essas coisinhas básicas de supermercado que simplesmente passam longe deste documentário. O importante é expor o bicho-homem. E tudo isso fica muito claro na sonoplastia e trilhas sonoras exageradas, porque os animais não sabem se expressar por si só, sem os sons que emitem e sem uma música de fundo que nos indique como eles se sentem. Essa parte aliás, juntos com certos posicionamentos de câmera, é tudo tão tirado da cartilha do cursinho de cinema que chega a constranger. E não é que o documentário seja vazio, muito pelo contrário. Há declarações muito ricas ali, que inclusive poderiam cada uma delas por si só gerar documentários muito interessantes, como a monitora das câmeras de segurança que age com a mentalidade do "guardinha da esquina" - que poderia ser linkado com os absurdos vistos nos noticiários recentemente, já mencionados neste comentário -, o funcionário otaku que vive fora da realidade, a solidão sentimental do trabalhador médio, ou ainda a doutrinação feita por pseudocientistas do youtube a um público suscetível a acreditar na "verdade que ninguém quer que você saiba", como é o caso do cara que trabalha na confeitaria, que é um shuffle de baboseira das redes sociais, e que de certa forma está ligado a toda merda na qual o país se tornou. Mas a intenção nunca foi se aprofunda em nada, ou questionar qualquer coisa, era só mesmo mostrar nós brasileirinhos como animaizinhos na sua paisagem natural. Cinefilinho punheteiro de festival europeu deve adorar. Nota 4 de 10. É isso mesmo... Falei mal e dei nota 4.
Assisti na 10ª MOSTRA ECOFALANTE que rolou on-line em agosto e setembro de 2021. E lá vamos nós de novo... Não merece relevância qualquer obra em qualquer formato que remeta a "Junho de 2013" e não lhe responsabilize pela ascensão do nazifascismo no Brasil e consequente eleição de um dos maiores facínoras da História do país à presidência. "Ah, mas o filme é de 2015" - pode-se defender. Mas a Mostra é de 2021. O mínimo que se espera é uma mensagem grotesca no início, bem ao estilo daquelas que encontramos nas embalagens de cigarro. Exemplo: marchar ao lado de fascista pode levar o país ao genocídio de mais de 500 mil brasileiros + imagens de pessoas morrendo asfixiadas em UTIs; permanecer em protesto onde partidos de esquerda são expulsos na base da porrada pode levar à destruição do bioma nacional + imagens de bichinhos fofos pegando fogo no Pantanal. E, cara, não é como se em 2015 já não tivesse dado pra notar como aquele "movimento espontâneo" propiciou a ascensão de uma extrema direita que até então vivia escondidinha na marquise do PSDB, só esperando encontrar semelhantes pra se assanhar. Mas não adianta, as "viúvas de Junho 2013" não param. Se tem uma raça arrogante dentro das ditas "esquerdas" é essa praga. Está aí as provas de que os caras apoiaram uma "Primavera Árabe à brasileira" - alguns deles inclusive adotavam referências àqueles movimentos ocorridos no Oriente Médio, que no final eram financiados e arquitetados pela CIA - e os caras não admitem, e seguem romantizando aquela anomalia. Vão esperar 50 anos pros arquivos da CIA virem a público e ficar ainda mais claro o que aconteceu aqui no Brasil? O pior que quando isso acontecer as munitinhas tudo vão fingir que não é com elas. "Absurda essa ingerência norte-americana, [insira fala de ordem aqui]" - dirão. Só que no 2º dia de manifestação, o PSTU foi expulso na cacetada. Não tem exemplo mais claro da parábola do "vizinho judeu que é levado, mas tudo bem, porque você não é judeu". E essa gente é tudo formado em História, Geografia, Sociologia, Filosofia, Antropologia, etc, e os putos são anti-imperialista só na faixada, porque não pararam pra dar uma olhadinha no modus operandi da CIA em todos os golpes por ela financiados no mundo desde Mossadegh. São esses arrogantes que depois vão mandar ativista negro ler um livro. "Ah, mas as passeatas de Junho de 2013 não eram o foco do documentário" - dirá o advogado de defesa. O saudosismo está lá no título. As cenas das manifestações às vésperas da Copa de 2014, que remetem ao "movimento" de um ano antes então lá. E, de novo, está em exibição numa Mostra em 2021. Por favor, o Talibã voltou ao poder no Afeganistão uns dias atrás. O Talibã é cria dos Estados Unidos em um dos golpes perpetrados por eles. E ler qualquer coisa sobre o ascensão deles na esteira da Guerra Fria é desesperador, porque as semelhanças com o que está rolando no Brasil desde 2013, dadas as devidas proporções, é muito grande, apenas trocando o fundamentalismo islâmico pelo fundamentalismo neopentecostal. É de se recolher no canto em posição fetal e chorar. Então não dá pra ter paciência com as "viuvinhas". E até se eu fingir que tudo isso não existe, ainda tem um documentário que são só cenas de pessoas aleatórias em situações aleatórias, que não dizem muita coisa, ou não é claro no que quer dizer. A única coisa clara é a referência no título a "Junho de 2013". Então é o que tem pra se julgar aqui. E até tem coisa interessante alí, como, por exemplo, o contraponto entre o debate sobre a Copa do Mundo de um grupo de amigos trabalhadores e o da família do economista. Os trabalhadores só querendo ver um Brasil X Croácia e lamentando não ter dinheiro para tal, enquanto o "sexo dos anjos" é debatido pela família do Sr. Perfeito, que até é um muretista, mas seria de bom grado que fosse ali um esquerdista declarado, porque o debate seria na mesma linha, evidenciando o distanciamento da forma de ver as coisas e dos anseios de ambos os grupo. Mas essas duas cenas, que deveriam estar coladas uma na outra pra evidenciar mais claramente esse contraste, estão isoladas e jogadas no meio de tantas outras. Também não há qualquer elemento - como, por exemplo, uma narração em off - que faça alguma analise desse tipo e conecte tudo que é mostrada na tela. Nada. O documentário consegue ser vazio até quando acerta. E, se não ler a sinopse, nem dá pra saber qual objetivo de tudo aquilo ali. Infelizmente, sinopse não faz parte do filme. Nota 1 de 10. Bicho, mas o XINEASTINHA BRAXILEIRO consegue inserir plano com pé bichado em qualquer tipo de produção! Impressionante! Que tara escrota, bicho!
Desaprender a Dormir
2.5 10Assisti no Festival Mix Brasil 2021, onde... INFELIZMENTE... estava disponível gratuitamente.
23h59 ---> A gente se esforça pra desvincular a imagem do homem gay do estereótipo da promiscuidade.
0h ---> Gustavo Vinagre presta mais um desserviço nesse sentido
Isso aqui é mais um pornô escatológico dirigido por esta desgraça. E tudo bem o cara fazer pornô, afinal - olha aí em baixo - tem público pra essa joça. Mas se tem público, deve ter também festivais de pornografia, tem o Pornhub, Xvideos. Os festivais de cinema tem que parar de dar palco pra esse otário. Tem DOIS filmes dele lá no Mix. DOIS!!! Se orgulham do número inscritos, mas certamente deixaram um monte de coisa legal de fora pra prestigiar o amiguinho. Uma vez já não foi o suficiente? É só esse lixo que ele tem pra apresentar e mais nada. Dirigir filme pra ele é só desculpa pra filmar os amigos transando. Isso quando não está comentando crime, como no filme em que ele filmou um rapaz sendo estuprado.
Nota 1 de 10.
Podia pelo menos ter colocado a cara do Carluxo naquele dildo chroma key. Seria engraçado ver o cara sentando num cabeção. Seria uma crítica social foda...
Cosmoball - Os Guardiões do Universo
2.8 4 Assista AgoraAcabo de assistir. Mais um patético filme russo. Não dá, no cinema os caras são muito ruins. E não é porque é um filme mais comercial, isso vem desde o cinema soviético. Se tem uma coisa que contrai com a pandemia de Covid-19 foi aversão ao cinema russo/soviético. É tudo ruim, mal desenvolvido, mal atuado, diálogos péssimos, personagens horríveis - é mais fácil torcer pela quina que se dá uma topada, do que pra um personagem de filme russo -, as histórias são uma confusão mental que só com muita paciência é possível entender. Eu espero que esse tipo de filme faça sucesso na Rússia, no que parece ser uma iniciativa desesperada de guerra cultural contra os Estados Unidos, porque se não mudar a linguagem desses filmes seguirá com dificuldades de dialogar com o público além das fronteiras. É diferente dos filmes chineses, que também tentam oferecer à sua população substitutivos ao cinema hollywoodano, mas são bem sucedidos nisso. Você consegue assistir a um filme chinês e achar ele bom ou ruim, mas ao menos é possível entender o filme. Com o cinema russo é mais fácil obter compreensão cheirando uma carreira de cocaína e lendo um livro do Paulo Coelho. Nota 3 de 10.
Belíssima
4.0 31 Assista AgoraParabéns ao filme, que conseguiu vencer ao meu TOC!!!
Eu simplesmente não consigo abandonar um filme por pior que ele seja. Se começo, vou até o final.
Mas esse tonel de lixo radioativo aqui finalmente conseguiu!!!
Que troço irritante, bicho!!!
A pandemia de COVID me levou a conhecer elementos cinematográficos que eu preferia nunca ter ciência que existia!
E essa atriz asquerosa, Anna Magnani, é uma delas!
Que atuação horrível!!!
E o mais irritante é ler os comentários elogiando a atuação dela, sendo que ela faz esse tipo em todo filme que vi dela. Que atuação escrota!!!
Parece a minha Tia Deolinda ligada no 220!
E a porra não cala a boca um segundo!
As cenas são ela falando, falando, falando o tempo todo!
E tome legenda, legenda, legenda... que insuportável... e não dá pra ler porque a escrota fala como se tivesse cheirado uma linguiça de 1 metro de cocaína.
Só assisto qualquer coisa com essa mulher agora se for dublado, porque não dá... além de tudo tem uma voz horrorosa!
Superno
1.0 1Assisti em 14 de setembro no CINEFANTASY 12 - ou como eu carinhosamente apelidei FESTIVAL INTERNACIONAL DE PERSONAGENS ESCROTOS - que ocorreu on-line entre os dias 9 e 19 de setembro de 2021. Olha... com a baixa qualidade geral dos filmes daquela mostra e com o selo EXPERIMENAL na ficha do filme, fui com as expectativas lá em baixo para este. Talvez por conta disso ele tenha me surpreendido positivamente. O filme nada tem "experimental". Talvez a equipe até estivesse experimentando técnicas aqui, mas o filme em si não é o que costuma se entender por "experimental": filmes confusos, sem sentido, sem trama definida, que na maioria das vezes o diretor filmou qualquer coisa, montou de qualquer jeito, criando uma sinopse qualquer pra dar algum significado para aquilo. E SUPERNO definitivamente não é isso. É claro que também não estamos falando de uma obra-prima. Até porque... que mostrinha de filmes xexelenta... Se fosse maravilhoso, nem estaria perdendo tempo naquela bagaça ali. Mas ruim definitivamente não é. Ele consegue cria uma tensãozinha legal. E por mais que as diferenças culturais que um filme da Etiópia pode conter, até consegue passar sem causar muita estranheza. Mas é aquilo... é o festival dos personagens escrotos... e esse aqui não foge a regra. Só que curiosamente os personagens serem uns merdas cai como uma luva na trama. Ele tem um plot twist que daria pra classificar como "plot twist burro! - assim como reclamei em 8 SUSPEITOS (8 SUSPECTS, 2021) -, mas, talvez por intuição, ele desfaz seu próprio aquele plot twist na última cena. O ritmo do filme irrita um pouco de tão lento. Ele tem umas passagens de uma cena pra outra com uma tela preta entre elas que demora exageradamente. Agora, o que incomoda mesmo é a legenda toda cagada! As legendas em geral naquela mostra acompanham os filmes na qualidade questionável, mas a de SUPERNO se supera na imbecilidade. Quem fez a legenda pra este filme caprichou na incompetência: fora de sincronia, umas frases que não fazem sentido em português, legendas com pouquíssimo tempo de exposição na tela para - mesmo com os atores ainda falando - sendo impossível lê-las, e o pior de tudo, e que é intolerável, diálogos inteiros sem legenda. Eu vi hoje na página do CINEFANTASY no INSTAGRAM que os filmes estavam em exibição em algum cinema de Fortaleza e fiquei pensando: "Será que esse filme vai passar num cinema com uma legenda cagada dessas?". Imagina pagar ingresso pra ver um filme e não compreender boa parte dos diálogos. A não ser que seja de graça no presencial também... Ainda assim, que falta de respeito com o filme. Mas, veja, mesmo com a legenda toda zoada - certamente a pior legenda naquela mostra, dentre outras muito ruins -, minha experiência com o filme foi relativamente boa. Melhor do que com a maioria dos filmes ali. Nota 3 de 10.
Rendez-vous
2.9 4Assisti em 15 de setembro no CINEFANTASY 12 - ou como eu carinhosamente apelidei FESTIVAL INTERNACIONAL DE PERSONAGENS ESCROTOS - que ocorreu on-line entre os dias 9 e 19 de setembro de 2021. E voltamos à programação normal de filme só com personagens bosta... Costuma-se dizer que os efeitos especiais são as muletas dos blockbusters. Que eles estão presentes em exagero naqueles filmes apenas para maquiar pra um público médio a total e completa falta de qualidade da trama. A prova disso é que tem muito blockbuster por aí com efeitos incríveis, que enchem os olhos, mas chega no Oscar e não encontram mais vida fácil pra levar o careca pra casa. Mas não é só os blockbusters que usam muletas. Tem muito filmeco de festival que tem as suas artimanhas pra enganar o segmento do público presente nesses eventos, ávidos pra dizer que gostam de qualquer coisa que os façam parecer mais cultos, intelectuais, eruditos. RENDEZ-VOUS é um exemplo de filme que sabe muito bem disso e enfia ali tantas quanto possíveis muletas de filminho de festival: fotografia preto e branco, plano sequência, pessoas caminhando pela rua e conversando, ... O cara parecia que estava querendo zerar algum tipo de bingo. Faltou colocar os personagens comendo de maneira nojenta, com a sonoplastia de mastigação lá no alto. Esse é outro gatilho que deixa as cadeiras dos cinemas de festivais bem grudentinhas. Mas, apesar de ser mais uma trama que não traz nenhum elemento que justifique aquela estética preto e branco, eu tentei gostar do filme. Principalmente depois de sobreviver aos chatérrimos primeiros 45 minutos, quando o filme finalmente começa de fato. Tivessem os personagens pegado um táxi e economizado uns 20 minutos, não faria diferença alguma. Mas aí o cara não homenageava os filminhos franceses velhos superestimados pras putinhas cinéfilas se arrepiarem. Então estou lá tentando gostar - poxa, deve ter dado um trabalho danado filmar aquilo, vamos dar uma outra chance, né? -, desfiz minha tromba, mas logo começou um vai e vem irritante, e a tromba foi voltando. Estava claro que o cara não tinha ideia de como terminar a trama complexa na qual o filme se enfiou. E volta a enrolação. Todo o diálogo chato do início de filme, faltou no final. Vira um sobe desce de escada, um entra e sai de vizinhos, um vai não vai que parecia não ter fim, pra terminar de maneira patética. Se era pra terminar daquela maneira, tirava 20 minutos do início (lembra do táxi?), encurtava a parte final (pra que aquele amigo bêbado?) em mais 20 minutos, e pronto! Um filminho de 1h10min que não faria mal a ninguém e entregaria tudo que ele tinha pra entregar. Minha experiência com o filme teria sido muito melhor, se eu não tivesse sentido que estava perdendo tempo com um tontão tentando me enganar. Não enganou. Mas mesmo assim perdi meu tempo. Nota 2 de 10. Mas, olha, se tivesse mais um disparo de arma naquele final ali, eu daria mais 2 pontos pro filme fácil e ele ia de mais um filminho bosta pro meu preferido da Mostra. O que não significaria nada, porque só tem filme bosta nesse CINEFANTASY...
A Harpa Maldita
2.8 2Assisti em 14 de setembro no CINEFANTASY 12 - ou como eu carinhosamente apelidei FESTIVAL INTERNACIONAL DE PERSONAGENS ESCROTOS - que ocorreu on-line entre os dias 9 e 19 de setembro de 2021. Olha que surpresa! A HARPA MALDITA se juntou - até o momento em que terminei de assistir a esta produção russa - a DIAS DE LUZ (DÍAS DE LUZ, 2019) e JIM BUTTON E OS 13 SELVAGENS (JIM KNOPF UND DIE WILDE 13, 2020) como as exceções ao que parece ser a regra naquela Mostra: os filmes não terem um único personagem que presta. E por que a surpresa? Porque durante a pandemia do COVID-19, com tantas iniciativas gratuitas de mostras de filmes russos e soviéticos e com todos esses blockbusters russos que pipocam nos serviços de stream, comecei a reparar num certo tripé criativo incômodo nos filmes vindos da terra d'A REVERSAL, que independem da qualidade final dos mesmos: personagens ruins, diálogos ruins, e atuações ruins. Daí a surpresa! Numa Mostra em que a maioria dos filmes tem esse mesmo problema de personagens, diálogos e atuações insuportáveis, um filme russo surge e foge a esta regra. Há anos a Rússia começou uma guerra cultural para evitar a expansão e presença do cinema estadunidense influenciando a cultura do país, e para isso financiam péssimos filmes com temáticas fantásticas visando se apresentarem como substitutivos em língua local aos blockbusters hollywoodianos. Contudo, os gigantes loiros, pálidos e de olhos azuis colocam tudo a perder atuando como se estivessem num teatrinho infantil, dizendo falas que parecem escritas por um adolescente punheteiro de 15 anos, na pele de personagens bostões que irritariam o mais chato personagem do Adam Sandler. Talvez a solução pro cinema russo seja mandar os filmes pra parte oriental do país. O elenco deste terror de baixo orçamento, que se passa no leste daquele país, parece bem natural nos seus papéis - mesmo sendo dublados em russo. O filme não é um primor, mas não é lá um desastre tão grande que não dê pra se assistir. É daqueles terror de fantasminha, e até consegue um sustinho. A falta de uma explicação melhor para aquela entidade e tudo que a cerca talvez seja o que mais incomode no roteiro. O título do filme na Mostra também não faz lá muito sentido. Não existe uma harpa no filme, estava mais pra uma gaita. Nota 3 de 10.
O Porão
2.3 2Assisti em 14 de setembro no CINEFANTASY 12 que ocorreu on-line entre os dias 9 e 19 de setembro de 2021. E lá vamos nós de novo... Mais um filme na mesma Mostra que não possui um único personagem interessante. Gente, o que aconteceu nessa Mostra? Que tacho foi esse que eles rasparam o fundo pra tirar essas coisas bisonhas? E esse tem um agravante: a personagem da filha - que salvo engano se chamava Jihaeson - é simplesmente uma das personagens mais imbecis que já vi num filme. Que personagem chata e burra da porra, bicho! Tinha nem vinte minutos de filme e eu já não aguentava mais. Imagina ter que conviver com uma criatura dessas, 24 horas por dia, por 30 dias! Esse certamente foi o maior desafio de sobrevivência nessa trama. A sinopse honesta desse filme inclusive poderia ser: Depois de um ataque nuclear, família precisa sobreviver no porão, mas o maior desafia será aturar a filha aBorrecente chata pra cariwlio à beça, enquanto tentam simplesmente não morrer por conta da radiação, nem quebrar na paulada o restolho de aborto que resolveram criar. Inclusive se alguma distribuidora resolver cometer o crime de lançar isto oficialmente, por favor coloque como título JIHAESON: A MAIS IMBECIL DA HISTÓRIA DO CINEMA! Compro 3 inteiras pra fazer a caridade - só não vou assistir. Que ódio que essa personagem me deu! E o pior que o filme nem era tão ruim, o que me deixou ainda com mais raiva por conta dessa personagem bosta. Não que o pai e a mãe fossem personagens legais, mas a filha... a filha... [ meme_da_xuxa_falando_PQP.gif ] ... Nota 3 de 10.
Dias de Luz
2.8 1Assisti em 13 de setembro no CINEFANTASY 12 que ocorreu on-line entre os dias 9 e 19 de setembro de 2021. Faltam apenas 2 filmes para zerar os longas-metragens disponíveis pela Mostra, então ainda pode ser que alguma coisa mude - acho difícil -, mas até o momento em que assisti DIAS DE LUZ, e até aqui, enquanto escrevo, este definitivamente é o melhor filme em exibição no CINEFANTASY. Mas, assim, estamos falando de um Mostra que é muito nivelada por baixo, então ele ser o melhor significa apenas que ele é o melhor dentre muita coisa ruim. E, portanto, ainda tem muitos pontos negativos. O filme é daqueles em que vários diretores se reúnem pra contar histórias em torno de um mesmo tema, que, neste caso, são 6 diretores, um de cada país da América Central (menos Belize, que talvez nem seja um país, e eu esteja inventando palavra), criando em cima das consequências, em seus respectivos países, de um suposto incidente que causa um apagão tecnológico. Pra começar, se não ler a sinopse, não dá pra entender o que está acontecendo. E não estou falando nem dos motivos que causaram o tal incidente - nem espere por isso, pois não haverá. O problema é que o filme falha em dizer que houve um incidente. Então o filme começa naquela confusão e em menos de 10 minutos ele te apresenta a todos aqueles segmentos, localizando cada um. Mas infelizmente eu faltei à aula de geografia da América Central e, depois das primeiras cenas, já não sabia em que país passava o que. Tive que voltar, escrever em post-it e colar no monitor. As historinhas são bem fraquinhas. Eles se limitam a criar alguns personagens e fazê-los interagir naquele cenário, quando o mais interessante seria mostra a partir deles as consequências daquele evento extraordinário para o país em si. O único que parece ser bem sucedido nisso é o segmento que mostra a relação entre uma empregada doméstica panamenha e sua patroa, mas, mesmo este, se limita basicamente a cenas internas. O segmento do casal hondurenho é simplesmente inútil, não acontecendo nada ali. O da avó salvadorenha e seu neto, assim como do pastor costarriquenho, são chatos. E os melhores são o do casal guatemalteco que resgata uma aviadora na floresta e da menina nicaraguense que precisa organizar sua festinha de 15 anos em meio a tudo que está acontecendo. É muito pouco pra um filme pretencioso que cobriu todo um conjunto de países com características semelhantes. Serve mais como curiosidade, como um exemplo de filme produzido por estes países. É uma produção que eu talvez recomendasse. Nota 3 de 10.
As Almas que Dançam no Escuro
2.6 14Assisti em 13 de setembro no CINEFANTASY 12 que ocorreu on-line entre os dias 9 e 19 de setembro de 2021. XINEASTINHA BRAXILEIRO quando não faz na entrada, faz na saída. O filme estava indo bem. Na minha cabeça já estava rolando um: "Será que o melhor filme da Mostra será brasileiro?". Doce ilusão... Lá pra faltando uns 20 minutos pro termino, o filme degringola de um jeito... Não dá pra entender. É um misto de arrogância em se recusar a fazer o simples e a incompetência de fazer algo bom, daí o cara pega o caminho da bosta e escagalha o filme todo. Aquele final ali nem faz sentido. Ele não estava buscando quem tinha culpa na morte da filha, estava buscando quem tinha dolo. Pois bem... a cena final é um diálogo entre o culposo e o doloso. O culposo paga e o doloso sai impune. Sério que não passou pela cabeça de ninguém da produção o pai arrastar aquele bostinha histriônico até uma delegacia, se entregando junto pelas merdas que fez no caminho? Seria o final perfeito. Ainda não terminei de ver todos os filmes, mas com esse final aí seria melhor que todos que já vi até aqui. Mas... com aquele final cagado... Nota 2 de 10. Se serve de algum consolo, o filme - ainda que com aquela bosta de final - lembra muito os filmes do mesmo gênero que chegavam diretamente às locadoras em VHS nos anos 90. Estamos evoluindo. Já chegamos no nível de filmes de locadora dos anos 90. E isso não é um comentário desrespeitoso, mas de fato está longe de ser elogioso.
Anomalia
2.8 2Assisti em 12 de setembro no CINEFANTASY 12 que ocorreu on-line entre os dias 9 e 19 de setembro de 2021. Imagina você vai assistir a um filme e a protagonista é a cara da Miriam Leitão e se portando como você projeta que seja a Miriam Leitão no seu dia a dia? Não dá, né? Eu fiquei o tempo todo esperando ela mandar um: "E o PT, hein? E o Lula?". Bicho, que Mostra desgraçada! Mais um filme que não tem um único personagem que presta. Fica até chato escrever isso de novo, mas é tudo uns tipos odiosos. Em termos de personagens, até assistir este ANOMALIA, apenas JIM BUTTON E OS 13 SELVAGENS (JIM KNOPF UND DIE WILDE 13, 2020) tinha bons personagens, e mesmo assim porque aquele era todo good vibe. Foram 6 filmes, sendo 5 deles só com personagens lixo. E aqui temos que o segredo do Universo para a viagem no tempo e no espaço se encontra na mente de uma velha rica e ressentida. Tipo... o que dizer mais? Esse é o filme que o cidadão me apresenta. Apesar de colocado assim parecer um filme bem risível, ANOMALIA é assistível. Sendo uma Mostra nivelada por baixo, acredito que esteja entre os melhores ali em exposição. Não chegaria a recomendá-lo, mas não dá pra colocá-lo na mesma caixinha de rejeito de outros péssimos filmes que assisti ali. Nota 3 de 10.
Cadáver Exquisito
2.4 2 Assista AgoraAssisti em 12 de setembro no CINEFANTASY 12 que ocorreu on-line entre os dias 9 e 19 de setembro de 2021... e até agora não sei ao certo qual o título desse disso aí: CADÁVER EXQUISITO, CADÁVER DELICIOSO, CADÁVER EXQUISTO: CADÁVER DELICIOSO, ... Deve ser uma análise combinatória disso aí, mas a verdade é que nem me importa, porque tem muito mais coisas nessa produção que não dá pra entender. A única coisa que parece óbvia é se tratar de uma trama que utiliza personagens LGBT+ visando o público herterossexual, ao hiperssexualizar mulheres lésbicas. Não acharia estranho o público pertencente a este segmento ficar extremamente ofendido com esta produção. Poderia parar por aqui, pois isso por si só já justificaria minha nota, mas gostaria de destacar que é mais um filme na mesma Mostra que não apresenta nenhum personagem que preste. E soma-se a isto o fato de nenhuma atitude da protagonista parecer guardar qualquer sentido. É uma grande incógnita o porque de ela agir como age, e fazer o que faz. Ciúmes por si só não explica. E em nenhum momento o filme apresenta qualquer explicação para o seu comportamento ou para suas tomadas de decisões. Sem explicação permanece também uma série de eventos que acontecem ao redor seu redor. Lá vai fazer o espectador refém de uma explicação que nunca vem, quando, então, o filme termina sem fim. E só sobra a sensação de perda de tempo. Nota 1 de 10. Pena do peixe com mãozinhas (aquilo era um peixe?) no aquário. Personagem mais carismático dessa Mostra toda, e perdido neste filme bosta. Por onde andarás?
Covil
1.3 5 Assista AgoraAssisti em 11 de setembro no CINEFANTASY 12 que ocorreu on-line entre os dias 9 e 19 de setembro de 2021. Bicho, quando a sinopse disponível no site da Mostra começa comparando o filme a uma franquia famosa - no caso INVOCAÇÃO DO MAL (2013, 2016 e 2021) - é que a coisa vai mal. E vai mal mesmo! O filme é esse genericão de filme de fantasminha que dá sustinho e mata uma cota, com umas insinuações de sexuzinho lésbico voltada pro público punheteiro. Mais um filme no mesmo Evento onde não há um único personagem interessante. Nenhum que dê pra olhar e falar assim: "Poxa, vou torcer pra esse sujeito". Nada! Nem o sidekick engraçado do personagem principal, um maluco fortão, rende alguma coisa. Dê elenco de apoio, o cara foi pra sumido - tudo bem que há justificativa pro sumiço, mas é patético. E outra legenda horrível! Eu mal consegui entender o enredo apresentado no início do filme de tão confusa. O filme ainda para no meio, avança no tempo, conta o final e depois volta pra explicar como o final aconteceu. Tipo, eu não estava torcendo pra ninguém aí, meu parceiro, daí tu me mostra aquele final e acha que eu me importo como ele aconteceu. Fechava a cortina com 1 hora, porque ali já estava fazendo hora extra. Nota 1 de 10. Falar aqui um pouquinho desse CINEFANTASY. Estou assustado! Até aqui comentei sobre os primeiros 4 filmes que assisti, mas já conferi mais alguns, desde então, e comentarei em breve. Mas, enquanto rolava os créditos deste COVIL fiquei matutando: nesses 4 primeiros filmes não teve um único bom. Tirando o LUZ: A FLOR DA MALDADE (LUZ, 2019) que era o filme de abertura e ficaria disponível por apenas 24h - depois o tempo de disponibilidade foi estendido - e portanto fui obrigado a assistir primeiro, os outros 3 foram na ordem de uma lista de preferências elaborada a partir das sinopses disponíveis no site da Mostra, estando no topo da lista aquelas produções que mais me chamaram atenção. Se aquelas que me chamaram mais atenção foram ruins, imagina o resto? E, assim, esse é um pensamento que tive nos créditos de COVIL, mas depois de 4 dias de evento a parada está osso. E até os curtas estão bem ruins. No início do ano teve um outra edição do CINEFANTASY que não assisti, porque não era gratuita. Bicho, imagina pagar por isso?
8 Suspeitos
2.2 1Assisti em 11 de setembro no CINEFANTASY 12 que ocorreu on-line entre os dias 9 e 19 de setembro de 2021. Reuniram o elenco num lugar pra passar o texto, filmaram isso e esqueceram de fazer o filme depois. Que troço chato e pretencioso, bicho! É um ENTRE FACAS E SEGREDOS (2019), ou um ASSASSINATO NO EXPRESSO DO ORIENTE (2017), onde o cinema foi para morrer. São quase 2 horas e meia de um blá, blá, blá, blá, interminável e pessimamente legendado. E não me parece que com uma legenda boa as coisas iriam melhorar muito. Porque, depois desse tempo todo, jogam na cara do espectador aquilo que eu chamo de "plot twist burro". Tem o "plot twist legal", que é quando o roteiro pega tudo que foi apresentado até então e ressignifica aquilo. E tem o "burro", quando ele diz pra esquecer tudo que foi visto até li, porque nada daquilo estava valendo. Então "era um sonho", "uma ilusão", "alguém estava contando uma história", "era o pensamento de alguém", ou qualquer outra forma de fazer o espectador se sentir um trouxa por ter perdido tanto tempo. E... assim... 2 horas e meia, bicho? Custava alguma coisa dizer quem era o espião e acabou? Já era o suficiente. Precisava daquele chorumela toda? Além do "plot twist burro", tem uns outros dois ou três falsos plot twists acontecendo ao mesmo tempo. Que exagero! E, nossa, não tem um único personagem interessante neste filme, e as atuações são péssimas. Tem uma personagem lá que é tão montada na empáfia que chega a dar nojo. Quando morre é até um alívio, que não dura muito tempo, porque sobram outros personagens péssimos ainda vivos. As referências ao cinema e à literatura são forçadas e constrangedoras. Só faltou os atores piscarem pra tela. Se tivesse por volta de 1h20min, talvez minha avaliação fosse melhor, mas faltou um amigão ali pra dizer: vai pra casa, irmão! Nota 1 de 10.
Jim Knopf e o Selvagem 13
3.0 2 Assista AgoraAssisti em 10 de setembro no CINEFANTASY 12 que ocorreu on-line entre os dias 9 e 19 de setembro de 2021, com o título JIM BUTTON E OS 13 SELVAGENS. Como todo filme infantil europeu, sobra aporte pedagógico e falta diversão. Se pedagogo fosse bom cineasta, seria cineasta, não seria pedagogo. Talvez, quando essa onda de ódio que tomou conta do país for dissipada, seja possível debater alguns temas sem que pessoas reativas te acusem de fazer parte desse grupo doente que tomou as ruas de verde e amarelo. De qualquer forma, fica aqui o questionamento: quem produz conteúdo infantil assistiria ao seu próprio conteúdo enquanto criança? Adianto aqui o meu pitaco: NÃO! Porque a pergunta que me fiz, quando me deparei com mais essa produção europeia para os pequeninos, foi: eu assistiria isso quando criança? A verdade é que eu fugia desse tipo de conteúdo, quando em idade infantil. Sempre achei produções como esta bobinhas demais. E para aliviar um pouco para os pedagogos - porque eles prestam apenas consultoria, não possuem dolo no crime -, não é todo dia que alguém cria um CASTELO RÁ-TIM-BUM (1994-1997). Visualmente JIM BUTTON é muito bonito, não devendo muito às produções hollywoodianas. Mas a proximidade fica apenas aí. Por que se consegue assistir, por exemplo, um filme da Disney feito pras crianças sem torcer o nariz, mas toda e qualquer produção pra este segmento vinda da Europa - e até mesmo as produzidas no Brasil - tem esse ar infantilóide? Não chega a ser tanto a ponto de se comparar aos piores filmes de cachorro que se tem no mercado, mas, se tropeçar, está quase ali. OS CARAS TEM DUAS LOCOMOTIVAS DE ESTIMAÇÃO! QUE CONSTRANGEDOR! E que trama rocambolesca: começa com eles indo atrás de um gigante pra servir de farol, aí depois entram numa nova aventura que nada tem a ver com aquela, e isso leva a outra, e a outra, e outra... São vários pequenos filmes dentro de um maior. E nenhuma daquelas tramas é desenvolvida direito. Tive a sensação, enquanto assistia - que se confirmou depois, pesquisando na internet - se tratar de uma sequência. Talvez tivesse visto outra produção naquele "universo" curtiria mais. Se fosse dublado, seria outra coisa que ajudaria muito. Ou pelo menos como uma legenda descente, já que a disponível pelo Evento é fétida - algo que se estenderia para os demais filmes e tem me feito passar raiva, desde o primeiro dia. Dá pra assistir, mas as suas - exageradas - quase 2 horas de duração no final acabam parecendo que foram 4 de tão arrastado que o filme é. Curti o Bud Spencer wannabe. Se foi uma homenagem mesmo ficou muito da hora. Nota 3 de 10.
Luz: A Flor do Mal
2.1 3 Assista AgoraAssisti em 10 de setembro no CINEFANTASY 12 que ocorreu on-line entre os dias 9 e 19 de setembro de 2021. Talvez não fosse a presença do gravador como um suposto elemento movimento a suposta trama, eu não exigiria que do filme contextualização. Mas tendo aquele objeto ali, espera-se que será oferecida alguma explicação para aquela situação que é apresentada, e, conforme o filme vai avançando, surge a dúvida de que algum tipo de esclarecimento verá a luz. Quando o gravador simplesmente é descartado, sem nunca ter dito a que veio, não resta mais dúvidas que nada ali terá uma explicação. O filme termina sem uma trama bem definida que, assim como veio de lugar nenhum, com personagens simplesmente jogados na tela, sem nunca terem um desenvolvimento descente, vai para nenhum lugar. Não apresenta nada além de um compilado de opressão patriarcal-cristã caricata e violência psicológica e física, que só estão ali para provocar revolta gratuita, e que em seu desfecho, em vez de apresentar devida punição ao opressor, brinda o espectador com uma condescendência bizarra e nojenta. Este foi o filme escolhido para servir de abertura do Evento, e, portanto, enquanto rascunhava estas palavras, durante os créditos, não pude deixar de pensar: "Se isso foi o filme de abertura, imagina o que vem por aí". Posso dizer, sem sombras de dúvidas, enquanto escrevo aqui no Filmow agora, que minha desconfiança era deveras fundamentada. Nota 1 de 10.
Eles Só Usam Black Tie
3.5 1Assisti na plataforma FILME FILME, quando esteve disponível como degustação por volta da data em que escrevo. Não é preciso assistir muito mais que 10 minutos de filme pra entender porque isso aqui estava dentre os filmes disponíveis de graça. O pior que essa produção não entra nem na categoria que chamo de "só de graça", está mais para aquela "nem me pagando". Mas já que era o que tinha disponível lá pra teste, estou emitindo uma nota de cobrança para a plataforma no valor de 30 reais pelo meu tempo perdido assistindo a esta porcaria. Este é o tipo filme que me deixa com raiva dos agregadores de notas de filmes só permitirem que a menor nota dada seja 1. Filmes como ELES SÓ USAM BLACK TIE merecem nota ZERO. Avaliar com ZERO é completamente diferente de avaliar com 1. Um filme nota 1 tem ali alguma qualidade, zero é sem qualidade alguma. Tem que acabar com isso de não poder dar nota zero. Você passa raiva vendo o filme e ainda tem que pontuá-lo. A pior parte desta produção é a vontade que dá durante a sua uma hora e meia de gritar: CALA A BOCA, PORRA! O filme não te dá um minuto pra respirar, é legenda, legenda, legenda, legenda, legenda, ... Se eu tivesse a capacidade de ler tanta coisa em tão pouco tempo, era melhor ter ido ler um livro. Fosse eu portador de tal habilidade, dava pra acabar um livro de tamanho médio em uma hora e meia. O livro também faria sentido. Não dá pra escrever um livro em que duas frases seguidas não se conectem de alguma forma, como as falas dos diálogo deste filme. São falas aleatórias, sem sentido algum, que personagens aleatórios, que vão brotando do nada, ficam dizendo uns pros outros, em cenas que também não se conectam umas com as outras, não sendo capaz de construir qualquer trama. Eu queria dizer que isso é uma merda, mas merda serve como adubo. Isso aqui deveria ter todas as suas cópias enciladas num tonel de de lixo radioativo e enterrado debaixo de uma montanha. Aproveitar e levar o direito junto, para que ele não cometa outra contaminação tóxica como esta. Tenho certeza que contrai um câncer após esta tortura audiovisual. E a estática preto e branco, hein? Mais um lixo vazio que apela pra isso, porque sabe que tem os tarados que vão dizer "nossa, que fotografia linda", quando são só imagens dessaturadas e não há qualquer elemento na trama que peça por isso. A distribuidora nacional ainda conseguiu arrumar um título que deixou tudo ainda mais pretencioso. Curiosamente o filme brasileiro, cujo título faz referência, não faz parte do chamado CINEMA MARGINAL ao qual esta produção sul-africana sem sentido se assemelha. Podiam ter chamado de O HERÓI DA LUZ VERMELHA. Seria uma referência mais honesta com a falta de qualidade que este lixo apresenta. Nota 1 de 10.
Oeconomia
3.0 1Assisti na 10ª MOSTRA ECOFALANTE que ocorreu on-line em agosto e setembro de 2021. Tenho certeza que havia uma denúncia aqui, mas se a intensão era ser didática o documentário falhou miseravelmente. Assim, eu me considero uma pessoa razoável, mas não consegui entender absolutamente nada do que era dito aqui. Talvez a intensão fosse exatamente essa, visto que muitos entrevistados, que deveriam ser especialistas no assunto, demonstravam não ter a menor ideia do que estavam falando. Mas, nesse caso, é preciso que isso seja dito. E não o é em momento algum! Aliás, o que mais tem por aí é documentário que não se esforça o mínimo para explicar o que está sendo documentado, ou qual o objetivo daquela documentação. E esse vai no mesmo caminho, somando a total e completa incompreensão do que aquelas pessoas estão falando. A sensação que dá é que o espectador precisa de uma série de pré-requisitos, como numa disciplina de Universidade, para poder ter algum acesso ao debate em questão. Não custava nada, a cada roda de entrevistas, a diretora parar, colocar uma câmera no próprio rosto e explicar. Chegar e dizer: o que eu perguntei foi isso, por causa disso, ele me respondeu etc, etc, isso faz, ou não faz, sentido por causa disso, disso e disso. E em nada isso seria subestimar o espectador, porque os próprios entrevistados pareciam cegos em tiroteio. Ao invés disso ela opta por uma captura de tela de computador, com uns gráficos que só deixam tudo mais confuso. Pra fazer isso era melhor ter aberto a pasta dos memes. Nota 3 de 10.
Fuga do Passado
4.0 86 Assista AgoraAssisti na Mostra OS MISTÉRIOS DE JACQUES TOURNEUR que ocorreu on-line entre 13 de agosto e 8 de setembro. Trama muitíssimo confusa. Não ajuda em nada o fato de ter alguns atores muito parecidos no elenco, sendo muitas vezes impossível diferenciar quem é quem. Ajuda menos ainda o linguajar acelerado e embolado, parecendo que o elenco está bêbado, com uma legenda adiantada e com pouco tempo de exibição para a quantidade de texto. Talvez dubladão fosse uma experiência melhor, pois as vozes diferentes e compreensíveis poderiam diferenciar quem é quem, além de evitar a sensação de que estava dividindo meu quarto com um bando de pinguço. O único arco - por assim dizer - compreensível é o da mulher loira, porque ela é a única loira do elenco, então quando aparecia "bom, essa aí eu sei quem é". O resto é só confusão. Nota 2 de 10.
Procurada
2.4 17Um filme que nem teria porque acontecer se a personagem principal não fosse uma escrota imbecil. Dito isso, como torcer por uma escrota imbecil? Não dá, não é? E se o filme não consegue te convencer a torcer pelos protagonistas... rapaz... vou avaliar isso aqui bem como? A cena do surto da personagem, porque o marido não a deixa usar o celular para que a BURRONA não fosse localizada é simplesmente um das coisas mais merdas que já vi num filme. É tipo birrinha de criança. E que interpretação merdorrenta da atriz. Nota 2 de 10.
Gangue de Ladras
2.9 1Acabei de assistir na mostra Cineclube Italiano promovida online pelo Instituto Italiano de Cultura de São Paulo na plataforma Belas Artes À La Carte. Fiquei na dúvida se tratava mesmo de um filme, ou se era uma competição entre os membros do elenco para ver quem conseguia falar mais rápido o máximo que pudesse sem respirar. Isso, somado a uma legenda em que o responsável pela mesma não foi generoso o suficiente para adaptar as falas pra ser possível lê-las no devido tempo de exposição, ficou bem difícil de acompanhar. Acredito que, entre o pouco que deu pra entender e a boa parte que precisei contar com a intuição, até poderia haver um filme ali, mas com personagens tão desinteressantes a única curiosidade que aquilo ali me despertava era quanto tempo faltava pra acabar. E sempre faltava muito. Desnecessária quase 2h de filme. Pra quê? O único momento bom é quando a personagem que sofre violência doméstica senta o dedo no marido agressor, mas até nisso o filme caga no pau, pois, em vez de mostrar uma mulher que acaba de se emancipar ao livrar o Planeta Terra e a si própria daquele porco de merda, preferem retratá-la como uma sociopata genérica. O humor então... Puff... É nível Globo Filmes. Consigo ver claramente uma refilmagem disso aí com um elenco formado por Tatá Werneck, Ingrid Guimarães, Miá Mello e Dani Calabresa. E isso definidamente só testemunha ainda mais contra. Nota 3 de 10.
Hálito Azul
3.1 5 Assista AgoraAssisti na 10ª Mostra Ecofalante que ocorreu on-line em agosto e setembro de 2021. Para quase todo documentário ruim que assisti na Mostra desse ano, e que me revoltou a ponto de vir aqui destilar minha raiva, tenho feito a mesma observação: a seleção dos filmes de 2021 é muito inferior a do ano passado. Salve-se raras exceções, a maioria é um desastre só. E tem vários documentários como este HALITO AZUL que simplesmente não dá pra entender sequer o que se queria documentar. Neste caso nem lendo a sinopse disponível no site do evento, pois é completamente vaga. A falta de sentido aqui já começa no título. O "documentário" é uma colcha de retalhos com uns pescadores falando embolado e um teatrinho bem bocozinho, com umas frases soltas, que não se conecta com nada. Não tem um desgraçado nesta droga que tenha boa dicção, obrigando, mesmo num filme falado em português, a ler legendas. Pra fechar com uma grandessíssima chave de bosta: criança fumando. Bicho, sério? Que tipo de desgraçado vê criança fumando e fica lá filmando em vez de dar um tapão bem dado na cara do moleque e um socão de quebrar os dentes no adulto que permite? Namoral!? Que troço repugnante! Quem fez a curadoria esse ano atolou o pé bonito. Nota 1 de 10.
Sapelo
0.5 1Assisti na 10ª MOSTRA ECOFALANTE que ocorreu on-line em agosto e setembro de 2021. O documentário que supostamente seria sobre uma comunidade afro-americana estadunidense semelhante, dadas as devidas proporções, ao que aqui nós chamamos de Quilombo, no final acaba sendo somente sobre dois irmãos que não tem qualquer relação com a tal comunidade, a não ser o fato de serem adotados por uma líder local, não guardando qualquer identificação biológica ou cultural com o lugar. E convenhamos? São dois moleques malas demais pra terem qualquer importância de serem documentados. Uma chatice de uma hora e meia que levei 2 dias para terminar. A seleção desse ano da Mostra está muito inferior a do ano anterior. Está no volume morto de qualidade. Nota 1 de 10.
Meu Querido Supermercado
3.4 4Assisti na 10ª Mostra Ecofalante que ocorreu online em agosto e setembro de 2021. Em uma das primeiras declarações do filme - se não a primeira - um dos funcionários do supermercado questiona a própria existência do documentário enquanto interesse do público para com o mesmo. O comentário poderia terminar aqui, porque no fundo é isso, e até os próprios realizadores sabem, não é? O público mais do que ninguém sabe o que quer assistir. E não é um ser iluminado, que entrou no cursinho querendo ser o novo Scorsese, e saiu querendo ser o novo Sganzerla, que fica querendo empurrar suas chorumelas goela abaixo, que vai mudar isso. Se o XINEASTINHA BRAXILEIRO tirasse o academicismo do rabo e a caceta de jumento que tem enterrada no ouvido, e escutasse o que o público tem a dizer, o patamar do cinema nacional seria outro. Qualquer que seja a arte com a qual você trabalhe, a primeira coisa que você não pode fazer é subestimar seu público. O XINEASTINHA BRAXILEIRO, contudo, faz isso reiteradamente. E vai lá criticar? Se você fizer parte da "crítica especializada", os caras ficam na miúda. Mas vai você enquanto público lá na rede social do cidadão criticar o trabalho dele, ainda que seja uma crítica construtiva. Os caras descem das tamancas! É um misto de arrogância com elitismo que chega a ser inacreditável. Mas esse comportamento é justificável, porque o público do realizador brasileiro não é O PÚBLICO. O público deles são os amigos e os juris de festivais meia boca com carta marcada. O público de fato, esse zé povinho que consome o "lixo comercial americano", esses seres incultos, quem são eles pra dar pitaco no trabalho desses seres olimpianos que são os XI-NE-AS-TI-NHAS BRA-XI-LEI-ROS? E aí nós temos esse MEU QUERIDO SUPERMERCADO - que acredito que nem seja a intenção da diretora, e certamente a mesma não é merecedora da minha revolta - que não passa de um documentário da vida animal feito com seres humanos. É isso: o supermercado é a selva, ou o habitat natural, e a produção está ali investigando como aqueles bicho, os funcionários, vivem e interagem entre si naquele ambiente. Sério? Isso, ainda que não intencional, é muito escroto! Porque não é uma investigação do que é um supermercado de fato, com toda a perversidade inerente desse setor da economia para com seus funcionário e para o consumidor, com coisas como adulteração de datas de validade, suborno à vigilância sanitária, exploração do trabalho, assédio moral, assédio sexual, ..., segurança matando cachorro, segurança amarrando cliente que supostamente estava roubando, segurança matando cliente, ..., essas coisinhas básicas de supermercado que simplesmente passam longe deste documentário. O importante é expor o bicho-homem. E tudo isso fica muito claro na sonoplastia e trilhas sonoras exageradas, porque os animais não sabem se expressar por si só, sem os sons que emitem e sem uma música de fundo que nos indique como eles se sentem. Essa parte aliás, juntos com certos posicionamentos de câmera, é tudo tão tirado da cartilha do cursinho de cinema que chega a constranger. E não é que o documentário seja vazio, muito pelo contrário. Há declarações muito ricas ali, que inclusive poderiam cada uma delas por si só gerar documentários muito interessantes, como a monitora das câmeras de segurança que age com a mentalidade do "guardinha da esquina" - que poderia ser linkado com os absurdos vistos nos noticiários recentemente, já mencionados neste comentário -, o funcionário otaku que vive fora da realidade, a solidão sentimental do trabalhador médio, ou ainda a doutrinação feita por pseudocientistas do youtube a um público suscetível a acreditar na "verdade que ninguém quer que você saiba", como é o caso do cara que trabalha na confeitaria, que é um shuffle de baboseira das redes sociais, e que de certa forma está ligado a toda merda na qual o país se tornou. Mas a intenção nunca foi se aprofunda em nada, ou questionar qualquer coisa, era só mesmo mostrar nós brasileirinhos como animaizinhos na sua paisagem natural. Cinefilinho punheteiro de festival europeu deve adorar. Nota 4 de 10. É isso mesmo... Falei mal e dei nota 4.
Futuro Junho
3.5 7Assisti na 10ª MOSTRA ECOFALANTE que rolou on-line em agosto e setembro de 2021. E lá vamos nós de novo... Não merece relevância qualquer obra em qualquer formato que remeta a "Junho de 2013" e não lhe responsabilize pela ascensão do nazifascismo no Brasil e consequente eleição de um dos maiores facínoras da História do país à presidência. "Ah, mas o filme é de 2015" - pode-se defender. Mas a Mostra é de 2021. O mínimo que se espera é uma mensagem grotesca no início, bem ao estilo daquelas que encontramos nas embalagens de cigarro. Exemplo: marchar ao lado de fascista pode levar o país ao genocídio de mais de 500 mil brasileiros + imagens de pessoas morrendo asfixiadas em UTIs; permanecer em protesto onde partidos de esquerda são expulsos na base da porrada pode levar à destruição do bioma nacional + imagens de bichinhos fofos pegando fogo no Pantanal. E, cara, não é como se em 2015 já não tivesse dado pra notar como aquele "movimento espontâneo" propiciou a ascensão de uma extrema direita que até então vivia escondidinha na marquise do PSDB, só esperando encontrar semelhantes pra se assanhar. Mas não adianta, as "viúvas de Junho 2013" não param. Se tem uma raça arrogante dentro das ditas "esquerdas" é essa praga. Está aí as provas de que os caras apoiaram uma "Primavera Árabe à brasileira" - alguns deles inclusive adotavam referências àqueles movimentos ocorridos no Oriente Médio, que no final eram financiados e arquitetados pela CIA - e os caras não admitem, e seguem romantizando aquela anomalia. Vão esperar 50 anos pros arquivos da CIA virem a público e ficar ainda mais claro o que aconteceu aqui no Brasil? O pior que quando isso acontecer as munitinhas tudo vão fingir que não é com elas. "Absurda essa ingerência norte-americana, [insira fala de ordem aqui]" - dirão. Só que no 2º dia de manifestação, o PSTU foi expulso na cacetada. Não tem exemplo mais claro da parábola do "vizinho judeu que é levado, mas tudo bem, porque você não é judeu". E essa gente é tudo formado em História, Geografia, Sociologia, Filosofia, Antropologia, etc, e os putos são anti-imperialista só na faixada, porque não pararam pra dar uma olhadinha no modus operandi da CIA em todos os golpes por ela financiados no mundo desde Mossadegh. São esses arrogantes que depois vão mandar ativista negro ler um livro. "Ah, mas as passeatas de Junho de 2013 não eram o foco do documentário" - dirá o advogado de defesa. O saudosismo está lá no título. As cenas das manifestações às vésperas da Copa de 2014, que remetem ao "movimento" de um ano antes então lá. E, de novo, está em exibição numa Mostra em 2021. Por favor, o Talibã voltou ao poder no Afeganistão uns dias atrás. O Talibã é cria dos Estados Unidos em um dos golpes perpetrados por eles. E ler qualquer coisa sobre o ascensão deles na esteira da Guerra Fria é desesperador, porque as semelhanças com o que está rolando no Brasil desde 2013, dadas as devidas proporções, é muito grande, apenas trocando o fundamentalismo islâmico pelo fundamentalismo neopentecostal. É de se recolher no canto em posição fetal e chorar. Então não dá pra ter paciência com as "viuvinhas". E até se eu fingir que tudo isso não existe, ainda tem um documentário que são só cenas de pessoas aleatórias em situações aleatórias, que não dizem muita coisa, ou não é claro no que quer dizer. A única coisa clara é a referência no título a "Junho de 2013". Então é o que tem pra se julgar aqui. E até tem coisa interessante alí, como, por exemplo, o contraponto entre o debate sobre a Copa do Mundo de um grupo de amigos trabalhadores e o da família do economista. Os trabalhadores só querendo ver um Brasil X Croácia e lamentando não ter dinheiro para tal, enquanto o "sexo dos anjos" é debatido pela família do Sr. Perfeito, que até é um muretista, mas seria de bom grado que fosse ali um esquerdista declarado, porque o debate seria na mesma linha, evidenciando o distanciamento da forma de ver as coisas e dos anseios de ambos os grupo. Mas essas duas cenas, que deveriam estar coladas uma na outra pra evidenciar mais claramente esse contraste, estão isoladas e jogadas no meio de tantas outras. Também não há qualquer elemento - como, por exemplo, uma narração em off - que faça alguma analise desse tipo e conecte tudo que é mostrada na tela. Nada. O documentário consegue ser vazio até quando acerta. E, se não ler a sinopse, nem dá pra saber qual objetivo de tudo aquilo ali. Infelizmente, sinopse não faz parte do filme. Nota 1 de 10. Bicho, mas o XINEASTINHA BRAXILEIRO consegue inserir plano com pé bichado em qualquer tipo de produção! Impressionante! Que tara escrota, bicho!