Machiko começa a trabalhar num asilo, porém é tímida e não demonstra muito carinho com as pessoas que trabalham ou com os idosos. Isso é indicado quando o Monge que vai ao asilo dar ensinamentos pede pra ela dizer algo bom à Shigeki, um senhor de idade que está se questionando sobre a vida. A única coisa que ela consegue dizer é: “Está tudo bem?” e pegar na sua mão, de uma forma que não é muito agradável, além disso, logo solta a mão e fica encarando aquele triste senhor. Depois de dar carona à Machiko, uma das antigas funcionarias do asilo a mostra que não há regras rígidas no lugar e conta sobre um antigo caso amoroso que a demonstrou isso. “Não existe regras rígidas aqui.” Essa frase faz com que a atitude de Machiko mude totalmente, primeiro por conseguir brincar com Shigeki e ainda o levar para um passeio no dia de seu aniversário. Demonstrando o carinho que ela continha dentro dela mesma. Carinho que ela doava ao filho que faleceu. Não é uma substituição de pessoas, mas sim uma forma dela continuar demonstrando aquele sentimento que vivia dentro dela, mesmo que não seja para o filho. Em certos momentos do filme parece que ela trata o senhor como se fosse seu filho, o aquecendo, dando ordem para que este não atravesse o rio, e o acompanhando ao longo de toda jornada. Mesmo que o filme não pareça ter um roteiro definido, Naomi Kawase, a diretora, joga algumas conversas que sugestionam o que aconteceu. Quando Machiko está com o marido e este chora e a culpa, entendemos que eles perderam um filho e é por isso que ela estava tão reservada até o momento. Naomi Kawase nos convida a acompanhar essas duas pessoas, a jovem mãe sem um filho para cuidar e o velho senhor morto-vivo sem a esposa para viver. A câmera é posicionada de forma convidativa, muito próxima dos protagonistas, por isso muitos podem assistir o filme e interpretar que nada de realmente importante acontece ali, porém se nos atentarmos e abrirmos nossos olhos veremos a complexidade da dor sentida por essas duas almas que vagam a floresta. Além da proximidade da câmera, percebemos que é levada pela mão do fotógrafo ou da diretora. Principalmente na floresta, percebemos seu andar oscilante. Geralmente não é indicado que diretores utilizem a câmera assim, porque incomoda os expectadores, sem estes perceberem o porquê sentem esse incômodo. Além de distraí-los do que realmente acontece em cena. Porém como não há muitas ações nesse filme e a intenção é que nós sentíssemos o que os atores sentem, essa câmera foi muito bem escolhida. Essas características técnicas já demonstram o quão sensível é o filme, e a complexidade das ações e do roteiro em aberto demonstram a luta para superar a perda de alguém. Temos como exemplo dessas ações a mochila, que é a dor que ele carrega e não pode largar. Mochiko pergunta por que ele está com essa mochila, pergunta se é importante pra ele, talvez para fazê-lo deixar de carregar peso que cansa e os atrasa. Mas o velho senhor só diz que é muito importante pra ele, sentando como uma criança no chão, agarrando a mochila como uma criança que impede que lhe tirem um brinquedo. Caracterizando novamente a mudança de papeis dos atores: primeiro ela é a simples empregada e depois passa à mãe. Primeiro ele é mais um simples senhor que precisa de cuidados, depois passa a seu pai que a orienta por dentro da floresta, ela, sem questionamentos, o segue como uma criança novamente. O luto é muito importante para os budistas e para os japoneses, que sempre relacionam a vida à natureza. Pois é isso que Kawase filma: o verde, as plantas, a imensidão da floresta e da natureza; que nos lembra que fazemos parte de algo muito maior: a terra. E a terra é o lugar que nos acolhe depois que nossa vida termina. Essa intensa relação com a natureza nos faz lembrar de inúmeros outros filmes japoneses e o silêncio dramático das cenas lentas nos remete aos clássicos do cinema japonês, como os filmes dos diretores Yasujiro Ozu e Kenji Mizoguchi. E Mizoguchi influencia Kawase de outra maneira. Nos filmes dele havia outras coisas acontecendo no fundo das cenas lentas, o que como disse antes influencia na atenção do público, se estivesse acontecendo alguma coisa na cena esse acontecimento não seria compreendido pelo público, porém como não há acontecimento, essas digressões fazem com que o público “acorde”, como se o diretor estivesse chamando o público. Ela faz isso usando a câmera na mão, que se meche conforme o andar de quem filma. Percebendo o peso e a dor que causa a mochila, Mochiko insisti em perguntar: “Mas é mais importante que sua vida?” E ele responde que sim. Depois de muito tempo juntos andando pela floresta, ela tira a mochila das suas costas, tira o fardo do luto, o fim do luto. Finalmente acabou, finalmente, depois de 33 anos, a alma de sua ex-mulher virou buda, assim como acreditam e ele pode “descansar”. A relação da visão de vida pelos budistas ajuda muito a entender o filme. Na cena em que o monge ensina sobre vida, Shigeki pergunta: “Eu estou vivo?”. O monge responde que existem duas formas de saber se está vivo. A primeira é através daquilo que você come, o que é uma metáfora para as coisas banais e simples que mantêm o homem vivo. A segunda é através da relação com as outras pessoas, que o monge afirma ser difícil na sociedade atual. A relação com os outros mantêm as pessoas vivas. Shigeki sentia-se vivo quando sua mulher estava viva e desde então era um morto-vivo, sobrevivendo até chegar a hora de sua morte. Entretanto a jovem Mochiko, que compartilha da dor da perda com ele, se relaciona com ele, fazendo-o sentir-se vivo novamente. E sendo assim a dor dos dois começa a ser superada. Mogari no Mori, título original do filme, é explicado ao final do filme como Lugar de Luto, e a última partícula significa fim. Sendo assim os dois protagonistas declaram o fim do luto.
Finalmente assisti! HASUHSUASH' Sinceramente me surpreendeu. Amigos comentaram sobre, mas não confiei muito neles sobre o quão bom era o filme. Não gosto de saber porque o filme é bom, mas sempre que indicam, mais cedo ou mais tarde procuro ver. Indico para assistir numa noite na tv a cabo, quando não tem nada pra fazer. O filme trás algumas reflexões simples e é divertido.
A última cena dela olhando pra um homem mais velho da família, quer dizer que ela sofrera abusos na infância e por isso é quem é hoje? Enlouqueceu e tal?
Sensacional! Não esperava mesmo por algo assim! Crítica à literatura de best-seller e de como estes fazem as pessoas confundirem FICÇÃO COM REALIDADE! Como no caso de Crepúsculo, os livros do Dan Brown e do Nicholas Sparks; onde muitos leitores além de acreditarem que a história realmente ocorreu, se vêem na história.
Daniella se via envolvida na história! Era como se sentisse o 'old man' por suas indagações e adivinhações, levando à sério a ficção. A influência de Hemmingway em várias literaturas por ele ter sido tão sincero e humilde em suas palavras, que até hoje são copiadas. Hemmingway passou pela Guerra e sabia o que estava falando, mas várias vezes sua história fora copiada, a tornando banal, um clichê devido à sua constante exposição. Na realidade acredito que assim como Clay sugere no fim do filme, até o próprio old man pode não existir...
"A linha entre realidade e loucura é tênue", já dizia Nelson Rodrigues...
(...) O título refere-se ao livro bíblico Apocalipse, que narra que na mão de Deus há um livro com sete selos e a abertura de cada um destes implica num malefício sobre a humanidade, mas a abertura do sétimo é o que leva efetivamente ao fim dos tempos. O fim dos tempos, ao meu ver é representado na obra como
a peste e a morte de todos os personagens, exceto o casal de artistas. Talvez por Bergman acreditar que a arte é a única salvação para a humanidade. Em meio a tanta miséria, Mia e Jof são felizes, pois são artistas. (...)
Continue lendo esta crítica e baixe filmes: Espero que gostem! Opiniões sempre serão bem-vindas!
O que é preciso para apreciar as obras desse diretor? Bom, acredito que muitas vezes ao assistirmos um filme de um diretor que nunca vimos antes estranhamos, mas com o decorrer dos filmes vamos entendendo a forma como o diretor vê o mundo, e assim podemos definitivamente apreciar ou não sua obra. Muitas críticas ruins aos diretores que são “difíceis de entender”, ou que tem muitas digressões são frequentes, dizem que não sabem se comunicar. Mas, com o tempo, se tornam admiráveis e idolatrados. Acontece sempre que os diretores que conseguem ser claros atingem a massa, e os que são mais subjetivos não. De certo é o que ocorreu com os primeiros filmes de Woody Allen visto que não tinha técnica cinematográfica e assim seus roteiros eram um pouco confusos e irregulares, porém muito criativos. Mesmo assim, sua criatividade não foi suficiente para o sucesso e apreciação das pessoas nos EUA, e sim na Europa. (...)
O Dorminhoco faz apologia a 1984, com o Líder (uma espécie de presidente do mundo) governando e controlando a vida de todos, e mesmo que todos saibam disso, pouco parecem se importar, como no momento em que
Luna diz à Miles para não se preocupar que a polícia o prenda, pois “só vão restaurar o seu cérebro”. E em outro momento em que dizem: “O mundo está cheio de coisas maravilhosas. Por que as pessoas enlouquecem e começam a odiar tudo? Por que existe uma resistência? Temos o orb, a teletela, o orgasmatron… o que mais eles querem?” Outro personagem retruca: “Somos artistas, reagimos apenas à beleza…”. No filme a resistência é um grupo revolucionário, o orb é uma droga meio LSD em forma de bola que funciona através do toque, a telatela é a tevê interativa, e o orgasmatron é um simulador de sexo já que todos afirmam (creem) ser frígidos.
"Pílulas para insônia, depressão, excitação. Para nos deixar acordado, nos deixar concentrado, para síndrome do pânico. Para emagrecer, para engordar, para engravidar e não engravidar. Será que Fahrenheit 451 é mesmo sobre o futuro, ou é a sociedade de 1966, que persiste até hoje, camuflada de aspectos futuristas? (...)
Feliz seríamos se fosse simples assim, ler e então ser, e então viver, aplicando o conhecimento que tivemos. Às vezes aprendemos algo ao errarmos e mesmo assim, sem querer, erramos de novo. Mesmo assim, acredito que ler nos fazem refletir e tentar melhorar quem somos, veremos nos erros dos personagens as suas causas e consequências e assim pensaremos até que ponto tudo o que foi feito foi válido e se não for, pensaremos no como deveria ser feito. Brincando com o jogo do “se…”."(...)
(...)"Diga-me, quero saber: Passarei despercebido?" Acho magnífico porque as pessoas podem viver de diversas formas, mas elas escolhem sempre encarar a vida de duas formas, uma é viver através do trabalho, e outra forma é fazer da vida uma obra de arte. Viver através do trabalho é o que a maioria das pessoas fazem, não entendem que viver é uma arte e que não precisamos ser artistas para fazê-la uma obra de arte.(...) Continue lendo :)
Diferente de outras animações voltada para o público jovem, os personagens não possuem características extremas (...) sem a antítese de bem X mal e sim o paradoxo bem & mal. Com isso já percebemos que a trama é muito mais madura e realista do que outras animações, e também é educativa e filosófica. :)
(...) Mesmo sendo de outros países e com outros hábitos, há a semelhança incrível entre os personagens de desejar o amor verdadeiro. Existe um momento na vida em que alguns jovens achando-se velhos (30 anos), acreditam ter a obrigação de ficar com alguém, e se angustiam ao ficar com outros que não são o ‘amor de suas vidas’, numa repetitiva procura que parece sem fim, entrando numa rotina, apesar de sair com várias pessoas, as julga sempre como iguais. Essa repetição pode sempre desagradar se você não a faz por que quer, ou seja, se você é um polígamo apenas por não ter encontrado o amor verdadeiro, por outro lado, às vezes queremos retornar a um momento de felicidade, repeti-lo parece ser a única forma (...)
Trainspotting não é um filme qualquer, adolescente, moralista e clichê que aborda drogas no estilo “documentário escolar”. É muito mais profundo que isso, é um Junkie, com temáticas humanas, como a miséria, a coisificação, a merdificação daqueles viciados. (...)Estes meninos vivem com a boa e velha ideologia sartriana da liberdade total, mas esquecem-se das consequências e isso que torna a obra bela, a mudança e desenvolvimento dos personagens conforme o passar do tempo, a mudança do jeans para o terno.
Há fortes homenagens a outras obras constantemente que, se não conhecermos, podemos ver o filme como polêmico e não apreciar todo seu valor por não perceber esses detalhes (...)
Ha Ha Ha
3.3 73Preciso assistir de novo!! Não esperava, me chocou de certa forma...
A Floresta dos Lamentos
4.0 40Meu comentário é muito pessoal e eu refleti muito durante o filme, gostaria de compatilhar, obrigada.
Machiko começa a trabalhar num asilo, porém é tímida e não demonstra muito carinho com as pessoas que trabalham ou com os idosos. Isso é indicado quando o Monge que vai ao asilo dar ensinamentos pede pra ela dizer algo bom à Shigeki, um senhor de idade que está se questionando sobre a vida. A única coisa que ela consegue dizer é: “Está tudo bem?” e pegar na sua mão, de uma forma que não é muito agradável, além disso, logo solta a mão e fica encarando aquele triste senhor.
Depois de dar carona à Machiko, uma das antigas funcionarias do asilo a mostra que não há regras rígidas no lugar e conta sobre um antigo caso amoroso que a demonstrou isso. “Não existe regras rígidas aqui.” Essa frase faz com que a atitude de Machiko mude totalmente, primeiro por conseguir brincar com Shigeki e ainda o levar para um passeio no dia de seu aniversário. Demonstrando o carinho que ela continha dentro dela mesma. Carinho que ela doava ao filho que faleceu. Não é uma substituição de pessoas, mas sim uma forma dela continuar demonstrando aquele sentimento que vivia dentro dela, mesmo que não seja para o filho. Em certos momentos do filme parece que ela trata o senhor como se fosse seu filho, o aquecendo, dando ordem para que este não atravesse o rio, e o acompanhando ao longo de toda jornada.
Mesmo que o filme não pareça ter um roteiro definido, Naomi Kawase, a diretora, joga algumas conversas que sugestionam o que aconteceu. Quando Machiko está com o marido e este chora e a culpa, entendemos que eles perderam um filho e é por isso que ela estava tão reservada até o momento.
Naomi Kawase nos convida a acompanhar essas duas pessoas, a jovem mãe sem um filho para cuidar e o velho senhor morto-vivo sem a esposa para viver. A câmera é posicionada de forma convidativa, muito próxima dos protagonistas, por isso muitos podem assistir o filme e interpretar que nada de realmente importante acontece ali, porém se nos atentarmos e abrirmos nossos olhos veremos a complexidade da dor sentida por essas duas almas que vagam a floresta. Além da proximidade da câmera, percebemos que é levada pela mão do fotógrafo ou da diretora. Principalmente na floresta, percebemos seu andar oscilante. Geralmente não é indicado que diretores utilizem a câmera assim, porque incomoda os expectadores, sem estes perceberem o porquê sentem esse incômodo. Além de distraí-los do que realmente acontece em cena. Porém como não há muitas ações nesse filme e a intenção é que nós sentíssemos o que os atores sentem, essa câmera foi muito bem escolhida.
Essas características técnicas já demonstram o quão sensível é o filme, e a complexidade das ações e do roteiro em aberto demonstram a luta para superar a perda de alguém.
Temos como exemplo dessas ações a mochila, que é a dor que ele carrega e não pode largar. Mochiko pergunta por que ele está com essa mochila, pergunta se é importante pra ele, talvez para fazê-lo deixar de carregar peso que cansa e os atrasa. Mas o velho senhor só diz que é muito importante pra ele, sentando como uma criança no chão, agarrando a mochila como uma criança que impede que lhe tirem um brinquedo. Caracterizando novamente a mudança de papeis dos atores: primeiro ela é a simples empregada e depois passa à mãe. Primeiro ele é mais um simples senhor que precisa de cuidados, depois passa a seu pai que a orienta por dentro da floresta, ela, sem questionamentos, o segue como uma criança novamente.
O luto é muito importante para os budistas e para os japoneses, que sempre relacionam a vida à natureza. Pois é isso que Kawase filma: o verde, as plantas, a imensidão da floresta e da natureza; que nos lembra que fazemos parte de algo muito maior: a terra. E a terra é o lugar que nos acolhe depois que nossa vida termina. Essa intensa relação com a natureza nos faz lembrar de inúmeros outros filmes japoneses e o silêncio dramático das cenas lentas nos remete aos clássicos do cinema japonês, como os filmes dos diretores Yasujiro Ozu e Kenji Mizoguchi.
E Mizoguchi influencia Kawase de outra maneira. Nos filmes dele havia outras coisas acontecendo no fundo das cenas lentas, o que como disse antes influencia na atenção do público, se estivesse acontecendo alguma coisa na cena esse acontecimento não seria compreendido pelo público, porém como não há acontecimento, essas digressões fazem com que o público “acorde”, como se o diretor estivesse chamando o público. Ela faz isso usando a câmera na mão, que se meche conforme o andar de quem filma.
Percebendo o peso e a dor que causa a mochila, Mochiko insisti em perguntar: “Mas é mais importante que sua vida?” E ele responde que sim. Depois de muito tempo juntos andando pela floresta, ela tira a mochila das suas costas, tira o fardo do luto, o fim do luto. Finalmente acabou, finalmente, depois de 33 anos, a alma de sua ex-mulher virou buda, assim como acreditam e ele pode “descansar”.
A relação da visão de vida pelos budistas ajuda muito a entender o filme. Na cena em que o monge ensina sobre vida, Shigeki pergunta: “Eu estou vivo?”. O monge responde que existem duas formas de saber se está vivo. A primeira é através daquilo que você come, o que é uma metáfora para as coisas banais e simples que mantêm o homem vivo. A segunda é através da relação com as outras pessoas, que o monge afirma ser difícil na sociedade atual. A relação com os outros mantêm as pessoas vivas. Shigeki sentia-se vivo quando sua mulher estava viva e desde então era um morto-vivo, sobrevivendo até chegar a hora de sua morte. Entretanto a jovem Mochiko, que compartilha da dor da perda com ele, se relaciona com ele, fazendo-o sentir-se vivo novamente. E sendo assim a dor dos dois começa a ser superada.
Mogari no Mori, título original do filme, é explicado ao final do filme como Lugar de Luto, e a última partícula significa fim. Sendo assim os dois protagonistas declaram o fim do luto.
Era uma Vez no Oeste
4.4 730 Assista AgoraUm dos faroestes mais fudidos de toda história! Trilha sonora espetacular! Não é a toa que Leone se inspirou nas músicas pra fazer as cenas! :)
Juno
3.7 2,3K Assista AgoraFinalmente assisti! HASUHSUASH' Sinceramente me surpreendeu. Amigos comentaram sobre, mas não confiei muito neles sobre o quão bom era o filme. Não gosto de saber porque o filme é bom, mas sempre que indicam, mais cedo ou mais tarde procuro ver. Indico para assistir numa noite na tv a cabo, quando não tem nada pra fazer. O filme trás algumas reflexões simples e é divertido.
Amizade Colorida
3.5 3,0K Assista AgoraA fotografia é boa.
Juntos Pelo Acaso
3.6 1,7K Assista AgoraAquele filme que vc viu a um século e só lembrou agora...
O Menino de Ouro
4.0 368Tinha tudo pra ser maravilhoso, o final do filme quebrou o encanto :/
Repulsa ao Sexo
4.0 461 Assista AgoraQueria saber se alguém mais pensou isso:
A última cena dela olhando pra um homem mais velho da família, quer dizer que ela sofrera abusos na infância e por isso é quem é hoje? Enlouqueceu e tal?
A Idade de Ouro da Música no Cinema
4.1 2Cultura Documentários é o lugar certo pra se encontrar filmes assim :)
Para Roma Com Amor
3.4 1,3K Assista AgoraMelhor filme do ano!! Com certeza muito à frente do nosso tempo...
As Palavras
3.6 665Sensacional! Não esperava mesmo por algo assim! Crítica à literatura de best-seller e de como estes fazem as pessoas confundirem FICÇÃO COM REALIDADE! Como no caso de Crepúsculo, os livros do Dan Brown e do Nicholas Sparks; onde muitos leitores além de acreditarem que a história realmente ocorreu, se vêem na história.
Daniella se via envolvida na história! Era como se sentisse o 'old man' por suas indagações e adivinhações, levando à sério a ficção. A influência de Hemmingway em várias literaturas por ele ter sido tão sincero e humilde em suas palavras, que até hoje são copiadas. Hemmingway passou pela Guerra e sabia o que estava falando, mas várias vezes sua história fora copiada, a tornando banal, um clichê devido à sua constante exposição. Na realidade acredito que assim como Clay sugere no fim do filme, até o próprio old man pode não existir...
Duna
2.9 412 Assista AgoraO livro é tão foda! E eu gosto tanto dos livros do Lynch... Não sei porque eu odiei esse filme... :/
Anticristo
3.5 2,2K Assista AgoraEsse filme realmente choca, por isso fiz um comentário que está publicado no meu blog:
:)
É muito importante lembrar que é um filme que foi dedicado à Andrei Tarkovski, o que explica muita coisa.
O Serviço de Entregas da Kiki
4.3 773 Assista AgoraComentário no meu blog:
Obrigado, beijos!
O Sétimo Selo
4.4 1,0K(...) O título refere-se ao livro bíblico Apocalipse, que narra que na mão de Deus há um livro com sete selos e a abertura de cada um destes implica num malefício sobre a humanidade, mas a abertura do sétimo é o que leva efetivamente ao fim dos tempos. O fim dos tempos, ao meu ver é representado na obra como
a peste e a morte de todos os personagens, exceto o casal de artistas. Talvez por Bergman acreditar que a arte é a única salvação para a humanidade. Em meio a tanta miséria, Mia e Jof são felizes, pois são artistas. (...)
Continue lendo esta crítica e baixe filmes:
Espero que gostem! Opiniões sempre serão bem-vindas!
Obrigado desde já!
O Dorminhoco
3.7 195O que é preciso para apreciar as obras desse diretor? Bom, acredito que muitas vezes ao assistirmos um filme de um diretor que nunca vimos antes estranhamos, mas com o decorrer dos filmes vamos entendendo a forma como o diretor vê o mundo, e assim podemos definitivamente apreciar ou não sua obra. Muitas críticas ruins aos diretores que são “difíceis de entender”, ou que tem muitas digressões são frequentes, dizem que não sabem se comunicar. Mas, com o tempo, se tornam admiráveis e idolatrados. Acontece sempre que os diretores que conseguem ser claros atingem a massa, e os que são mais subjetivos não. De certo é o que ocorreu com os primeiros filmes de Woody Allen visto que não tinha técnica cinematográfica e assim seus roteiros eram um pouco confusos e irregulares, porém muito criativos. Mesmo assim, sua criatividade não foi suficiente para o sucesso e apreciação das pessoas nos EUA, e sim na Europa. (...)
O Dorminhoco faz apologia a 1984, com o Líder (uma espécie de presidente do mundo) governando e controlando a vida de todos, e mesmo que todos saibam disso, pouco parecem se importar, como no momento em que
Luna diz à Miles para não se preocupar que a polícia o prenda, pois “só vão restaurar o seu cérebro”. E em outro momento em que dizem: “O mundo está cheio de coisas maravilhosas. Por que as pessoas enlouquecem e começam a odiar tudo? Por que existe uma resistência? Temos o orb, a teletela, o orgasmatron… o que mais eles querem?” Outro personagem retruca: “Somos artistas, reagimos apenas à beleza…”. No filme a resistência é um grupo revolucionário, o orb é uma droga meio LSD em forma de bola que funciona através do toque, a telatela é a tevê interativa, e o orgasmatron é um simulador de sexo já que todos afirmam (creem) ser frígidos.
(...)
Continue lendo esta crítica e baixe filmes:
Obrigado :)
Machete
3.6 1,5K Assista AgoraTarantino recomenda! *-*'
Fahrenheit 451
4.2 419"Pílulas para insônia, depressão, excitação. Para nos deixar acordado, nos deixar concentrado, para síndrome do pânico. Para emagrecer, para engordar, para engravidar e não engravidar. Será que Fahrenheit 451 é mesmo sobre o futuro, ou é a sociedade de 1966, que persiste até hoje, camuflada de aspectos futuristas? (...)
Feliz seríamos se fosse simples assim, ler e então ser, e então viver, aplicando o conhecimento que tivemos. Às vezes aprendemos algo ao errarmos e mesmo assim, sem querer, erramos de novo. Mesmo assim, acredito que ler nos fazem refletir e tentar melhorar quem somos, veremos nos erros dos personagens as suas causas e consequências e assim pensaremos até que ponto tudo o que foi feito foi válido e se não for, pensaremos no como deveria ser feito. Brincando com o jogo do “se…”."(...)
Continue lendo e baixe o filme no meu blog:
Obrigado :)
Encontro Marcado
3.8 810 Assista Agora(...)"Diga-me, quero saber: Passarei despercebido?" Acho magnífico porque as pessoas podem viver de diversas formas, mas elas escolhem sempre encarar a vida de duas formas, uma é viver através do trabalho, e outra forma é fazer da vida uma obra de arte. Viver através do trabalho é o que a maioria das pessoas fazem, não entendem que viver é uma arte e que não precisamos ser artistas para fazê-la uma obra de arte.(...)
Continue lendo :)
Nausicaä do Vale do Vento
4.3 453 Assista AgoraDiferente de outras animações voltada para o público jovem, os personagens não possuem características extremas (...) sem a antítese de bem X mal e sim o paradoxo bem & mal. Com isso já percebemos que a trama é muito mais madura e realista do que outras animações, e também é educativa e filosófica.
:)
Continue lendo:
Divirtam-se, obrigado ^^
A Viagem de Chihiro
4.5 2,3K Assista AgoraPerfeito :)
Bonecas Russas
3.7 142(...) Mesmo sendo de outros países e com outros hábitos, há a semelhança incrível entre os personagens de desejar o amor verdadeiro. Existe um momento na vida em que alguns jovens achando-se velhos (30 anos), acreditam ter a obrigação de ficar com alguém, e se angustiam ao ficar com outros que não são o ‘amor de suas vidas’, numa repetitiva procura que parece sem fim, entrando numa rotina, apesar de sair com várias pessoas, as julga sempre como iguais. Essa repetição pode sempre desagradar se você não a faz por que quer, ou seja, se você é um polígamo apenas por não ter encontrado o amor verdadeiro, por outro lado, às vezes queremos retornar a um momento de felicidade, repeti-lo parece ser a única forma (...)
Continue lendo no blog:
Obrigado :)
Trainspotting: Sem Limites
4.2 1,9K Assista AgoraTrainspotting não é um filme qualquer, adolescente, moralista e clichê que aborda drogas no estilo “documentário escolar”. É muito mais profundo que isso, é um Junkie, com temáticas humanas, como a miséria, a coisificação, a merdificação daqueles viciados. (...)Estes meninos vivem com a boa e velha ideologia sartriana da liberdade total, mas esquecem-se das consequências e isso que torna a obra bela, a mudança e desenvolvimento dos personagens conforme o passar do tempo, a mudança do jeans para o terno.
Há fortes homenagens a outras obras constantemente que, se não conhecermos, podemos ver o filme como polêmico e não apreciar todo seu valor por não perceber esses detalhes (...)
Continue lendo:
Obrigado ^^
Antes Que o Mundo Acabe
3.5 355 Assista AgoraTinha adorado tanto o livro quando tinha uns 11 anos... Não gostei muito do filme... :/ A história assemelha-se muito à "O mundo de Sophia"