A dinâmica narrativa desse filme lembra muito o de Closer (2004) - Intercala-se cenas entre os casais com monólogos que passam bastante verdade. Porém, esse daqui é mais convidativo para mim a começar pelo fato de ser uma fita de canções de amor que conecta os dois casais. É lindo, por mais que a química do casal de Maria Ruy Barbosa e Bruno não seja tão sincera quanto a de Júlio Andrade e Luizi Mariani. É um belo filme, as canções nem se falam né? tem até uma do meu queridinho O Terno lá. "O que a gente quer é gostar de alguém E quer que esse alguém Goste da gente também
É a história mais velha do mundo Um destino que foi desenhado O que mais alguém pode querer Além de amar e ser amado?" (Tim Bernades/O Terno)
“Don’t fear the reaper” Halloween tem essa canção como trilha sonora. A clássica canção de rock, dos anos 70, da banda Blue Öyster Cult, toca no filme em uma cena em que a personagem Annie está dirigindo e dando carona para Laurie (Jamie Lee Curtis), a protagonista da trama. Em tradução livre, “Não tenha medo da morte”. E parece que a morte era algo que se aproximava das personagens em questão. Posteriormente, Laurie, atuando como babá, assiste junto à criança que cuida um filme chamado “The Thing”, ou “a Coisa”. Pode parecer despercebido, mas ambas as referências culturais estavam prevendo o que estaria por vir: Michael Mayers, o assassino que matou sua irmã 15 anos antes, estava a caminho da fictícia cidade de Handoffield, Ilianois, para causar mais uma noite de terror na cidade. A coisa, e não um ser humano. É assim que o filme trata Mayers. Um ser desprovido de humanidade e a personificação do mal. Michael pode ser visto, para os mais reflexivos, como uma metáfora de um medo que nos persegue. Que nunca irá nos deixar. E assim, devemos enfrentar ele, mesmo que o mesmo apareça várias e várias vezes. Halloween se tornou uma referência para diversos slashers-movies que viria a seguir, nos anos 80. Um assassino implacável, que, sem explicação para cometer tais feitos, deixa rastros de maldade pelo caminho. E a atmosfera inquieta que Carpenter causa no filme, se tornou algo marcante: vemos as vítimas sendo vistas pela perspectiva do assassino. E o rosto do mesmo, mascarado, também não é muito exposto. Silencioso e paciente, Mayers vê em Laurie um desafio para si. Ela precisa morrer. E a cada minuto que passa o telespectador fica mais aflito esperando o encontro dos dois acontecer. E tudo isso rodeado por uma trilha sonora das mais icônicas que o cinema já presenciou, criada pelo próprio Carpenter para os momentos de maior aflição nos quais Mayers aparece. É por essas diversas razões que considero Halloween o melhor filme de slasher de todos os tempos.
Esse foi o primeiro filme que coloquei no filmow como "quero ver", assim que conheci a rede, há exatamente 8 anos. Exatamente mesmo, porque foi em um mês de maio de 2012 que ingressei aqui. Não me pergunte o porquê nem como eu encontrei esse filme, não vou lembrar e nem sei se teria alguma resposta. Mas misteriosamente falando, naquela época eu estava no fim da adolescência, descobrindo o meu amor pela simplicidade da vida e dos amores bobos, dos romances bobos. Hoje, do pouco ou muito que me conheço, digo que sou fã de tudo que sai do básico, da grandeza da simplicidade cotidiana e do poder das recordações amorosas de pequenos momentos passados com pessoas que amamos.
"Antes que termine o dia" é um filme simples de romance e talvez até demore para engatar, a nos fazer se apegar ao casal. O início é até clichê, de um rapaz que se importa mais com o trabalho do que com a namorada - enquanto essa é a romântica que entrega a ele por completo. Por alguma razão, que não quero dizer para não dar spoiler, terminam, e a partir daí então ele se torna diferente de tantos outros filmes de romance.
A narrativa envolve o famoso "feitiço do tempo". Entendo esse mecanismo narrativo aqui como uma verdadeira metáfora para o arrependimento. É uma nova oportunidade para rever e até mesmo autoavaliar como você se entrega aos relacionamentos da vida. Como você os nutre e se entrega a cada um deles, a cada momento simples vivido. Serão esses momentos que poderão ser internalizados na memória. A vida não precisa de grandes espetáculos para gerar grandes momentos de felicidade - na verdade esses momentos serão geradas pela forma que cada um irá perceber as oportunidades no dia a dia da vida e com as pessoas que podem fazer deles muito especiais.
É como se o feitiço do tempo servisse para o Ian (Paul Nicholls) como uma terapia pós-término de relacionamento. É aquela coisa, querer fazer diferente em uma nova oportunidade. E encarar as besteiras cotidianas como novas chances de transformá-las em eventos memoráveis de amor e afeto. Parece besteira, eu sei. Mas é uma baita reflexão, e que, particularmente, acho ser uma forma linda e válida de ser vivida.
E não tem como não achar lindo o cuidado com o presente que o Ian entrega para a Samatha. Indo além do básico, ele pensa em tudo aquilo que a compõe e compõe o amor deles. É o prestar atenção em fatos corriqueiros que muita gente não dar valor:
"Alguns pingentes são antigos e alguns são novos. (mostrando para ela a composição do pingente) Esta é uma nota musical, um violino. Aqui uma flor, mas não há sentido nela, é apenas primorosa, como você. Vejamos... aqui, o trem que tomamos hoje e esta é a torre Eiffel, que você sempre quis ver. E tem uma frigideira, pois você é a única que pessoa que conheço que consegue fazer aquela virada. E este é um coração, o meu coração. É seu agora".
E no fim, um plot twist, uma apresentação musical a lá Nasce uma Estrela, e lágrimas escorrendo da alma. Eu falei alma, e não olhos, pois por mais que nem todo mundo chore, ele mexe e muito com a nossa sensibilidade. É tocante.
Sou chato para filmes de romance, mas este com certeza entrou nos meus mais queridos do gênero.
Que drama forte! muito além da imagem que o cerca como filme romance-adolescente-triste. Me identifiquei muito mais com este do que os semelhantes "A Culpa é nas estrelas" ou "Um Amor para recordar". Dakota fanning nos comove com sua brilhante atuação, e a história da sua personagem é tocante, nos gera empatia e aflição ao imaginar o que poderá vir a acontecer. Existe lições belíssimas nesse filme, da vida ser feita de pequenos momentos, e precisamos nos entregar a eles, por mais clichê que isso pareça. Now is good, como no título original, o bom é o agora ou agora está ótimo, muita além de uma ideia de "rebeldia", como a princípio a Tessa tinha, mas a de curtir intensamente os momentos mais simples que o cotidiano pode oferecer, na espontaneidade. Feliz demais por me encantar pela dramaticidade da história, percorrida por uma trilha sonora suave. Deveria ter uma valorização maior do que possui, poderia estar muito bem entre os filmes mais tocantes desse século XXI nas rodinhas de conversa dos jovens cinéfilos pós-modernos hahaha
A adrenalina lá em cima compõe cerca de 80% do filme. Que ritmo eletrizante! Como Spielberg é um diretor versátil, o cara é muito bom em todos os gêneros!
proposta do filme: entrenter com um ótimo suspense. Instigante, misterioso. conseguiu: sim! tem reviravoltas e nem todo mundo poderá considerar previsível. devemos analisar o filme bem proposta, e não ficar criticando porque ele não seguiu a linha narrativa que imaginaríamos que fosse melhor para ele enquanto assistíamos. o filme não se torna ruim por isso, a gente é que não sabemos lidar com nossa frustração de ver o filme ir para outros caminhos.
a cena em que a gangue Kelly está rodeada da polícia vitoriana é muito bem dirigida. É um dos pontos fortes do filme, por mais que contraste um pouco com a proposta que o filme estava apresentando até então. É perturbadora, com muito gore e psicodelia, além de retratar muito bem a dor psíquica de um personagem que só queria ver sua mãe livre.
- Para onde você está indo? - Para casa, estou indo para casa. E eu realmente não preciso dizer tudo duas vezes. - Temo que você tenha perdido o seu ponto. Este é um pouco longe da sua casa. Ao menos que você goste realmente de caminhar. - Eu gosto, mas pra dizer a verdade, eu realmente não queria descer antes de dizer "olá" para você. - Sério? - Sim. Então, olá de novo.
Acredito que devemos sempre julgar o filme pelo o que ele é e não pelo que queríamos que ele fosse. Deveríamos lidar melhor com a nossa própria frustração diante de uma narrativa que não seguiu o que muitas vezes imaginávamos e não colocar culpa no filme por causa disso. O filme tem que ser avaliado pelo o que é, e tudo bem se você não gostar, mas nunca compará-lo com a história criada em sua imaginação, como se o filme não fosse bom por isso.
Assim, Mr. Morgan's Last Love é um filme que subverte à expectativa do público a começar pelo título. O último amor pode ser visto muito bem do ponto de vista afetivo, e não romântico. Temos a tendência de supervalorizar histórias de amores românticos em detrimento à diversas outras - muitas vezes mais simples - envolvendo duas pessoas. Pauline foi um ar de graça na vida de Morgan, que por mais ranziza que pareça, tinha uma dor intensa guardada por, não só perder o último amor romântico que teve (olha novamente o último amor aparecendo), mas por esconder dos filhos tudo o que aconteceu. Pauline também, logo lembrou do falecido pai ao conhecer Mr. Morgan, e assim começou uma amizade de amor genuíno com ele.
Eu também concordo com a maioria ao dizer que o personagem Miles não é nada cativante e o ator que o interpreta também não ajuda. Não há muito carisma nele, e o mesmo não consegue passar uma sincera intensidade emocional quando precisa, principalmente em momentos de conflitos.
Assim, não acreditamos em muito do que ele diz do que sente sobre a mãe e sobre a tristeza de ter sido trocado pela esposa. Não acredito que o arco narrativo dele com a Pauline tenha sido ruim, apenas o ator não foi bem escolhido, e o personagem poderia ser um pouco melhor desenvolvido devido às circunstâncias que passava.
Além do ponto forte do filme ser a relação de amor de Pauline com Morgan, a delicadeza das paisagens de Paris e beleza da fotografia deixam esse filme um charme. Principalmente, em sua primeira parte, que, diga-se de passagem, é muito memorável. A Pauline é muito fofa e gentil, e como a francesa Clémence Poésy se encaixou bem no papel. Tem horas que se acredita mesmo que existe a Pauline por aí. E ela ter comprado a dor que Mr. Morgan sentia após a chegada dos filhos, faz dela uma personagem ainda mais admirável. Só não entendi bem pra onde foi a relação dela com o Lucien, que parece ter sido um personagem extremamente descartável, em uma cena de beijo que fez a gente até querer que não existisse. E se não existisse, não iria mudar em nada o filme. Até em um momento na chuva, em que pensei que era o Lucien que aparecia para dar carona para ela, já era um outro rapaz (Jerome).
Para mim, Mr. Morgan's Last Love tem uma história muito simples e tocante, é funcional, e possui uma dupla de protagonistas com bastante conexão e com momentos muito doces e poéticos. Sensível, é um longa que fala sobre diversos últimos amores genuínos, seja ele romântico ou apenas afetivo.
agora uma pergunta que eu me fiz e que no final aparentemente o Dae-su ainda não tinha refletido foi "por que me soltar agora, depois de 15 anos?". Logo quando eu vi o protagonista, no teto, eu me fiz essa pergunta. Primeiro como foi que ele saiu, segundo, já tendo noção que foi libertado, por qual motivo ele foi libertado. Dae-su foi inocente na questão, inocente não, talvez cego por vingança.
Acredito que as temáticas mais importantes do livro foram bem adaptados aqui. A questão é que, para mim, o livro é um drama com toque de terror psicológico, por se tratar de assuntos como morte, trauma, luto, culpa e arrependimento. Achei pertinente a mudança que fizeram sobre qual filho morrer - no caso aqui foi a menina (não é spoiler, tem no trailer), e isso foi legal pois fez a Jeté Laurence exibir uma brilhante atuação infantil, que não teríamos caso fosse o bebê Gage. Só achei deslocado algumas coisas:
- A trama da Rachel com a irmã, que é profundo no livro, aqui, apesar de gerar ótimos momentos, ficou deslocado com a trama central, foi pouco desenvolvido; - Louis começou a se degradar psicologicamente antes da ida ao cemitério. Isso gera um pouco de furo narrativo, porque eu mesmo, pensando em quem não leu, não iria entender o motivo daquelas visões. No livro, isso começa após a ida dele ao cemitério e toda uma conversa com Jud sobre o mesmo; E quem escolhe enterrar Churchill no cemitério é o próprio Louis, que ficou emocionalmente abalado pelo fato de ter que contar a filha que Churchill não estaria mais entre eles, sendo que o mesmo anteriormente tinha dito que ele estaria com ela por longos anos. Esse arco narrativo poderia ser mais bem desenvolvido e redondo narrativamente, faria mais sentido até para o desenvolvimento do personagem de Louis e sua escolha de ressuscitar sua filha morta no fim.
Também achei alguns momentos de apelação a susto barato, na tentativa de ser mais comercial. Porém, gostei do gore aplicado em algumas cenas, me surpreendeu. No fim, é um filme com maior entretenimento para que curtiu o livro, pois estará mais ambientando com a história. Como apenas um filme de terror, acho que o último ato é o único que se salva, até mesmo tematicamente.
Distribuído internacionalmente com esse título, "Sympathy for Mr. Vengeance" se torna um título muito mais simbólico que o original, que, em tradução livre do coreano, seria "a vingança é minha". Podemos citar, logo de início, que o filme vai tratar da vingança personificada como ser humano, algo que pode influenciar pessoas. Ou até mesmo metaforicamente como um espírito, uma ideologia.
Ao longo de duas horas, vemos Park Chan-wook expor tudo falando pouco: pouco diálogo, muita contemplação. A primeira parte do filme pode até se tornar morosa, com cenas longas e pouca exposição narrativa. E isso é interessante pois extrai muito do telespectador e não menospreza a sua perspicácia e inteligência. Mr. Vingança fala de anti-heróis cotidianos, ou porque não, seres humanos comuns que travam suas vidas sofríveis enfrentando desafios gerados por uma sociedade movida pelo neoliberalismo - o filme começa e é movido por consequências diretas da desigualdade social sul-coreana.
Começa-se o filme falando sobre abdicação de sonhos, estudos e por uma luta por dinheiro para suprir a necessidade de saúde de uma cidadã sul-coreana; um dos protagonista da trama, desesperadamente para salvar a irmã, encara até o tráfico ilegal de órgãos. Toda o desespero e loucura é desenvolvida no personagem através de uma bola de neve de ações características de uma sociedade de exploração capitalista: desemprego e vingança contra o patrão, que é o favorecido socialmente pela quantidade de dinheiro que tem, ou, em outras palavras, o burguês safado insensível.
O patrão, o segundo protagonista da trama, é aquele que desempregou funcionários devido a uma quebra de economia que o fez perder muito dinheiro e até mesmo a esposa - que o abandonou após a crise econômico que a família estava passando. Encarando ainda a situação,
busca o espírito da vingança após perder a filha, acreditando que todo o dinheiro que tinha investido nela a traria de volta. Gasta-se todo o seu dinheiro restante em busca o assassino, que, por incrível que pareça, é o desempregado que sofre com a irmã doente.
Com toques clássicos de critica e até expositivos ao longo da trama, do tipo "destrua o neoliberalismo que destrói a sua vida",
no fim vemos todas as vidas dos personagens do filme sendo destruídas, e o desespero pela vingança do patrão e do desemprego gerando apenas mortes de ambos.
Por fim, Park Chan-wook quis mostrar que o sistema neoliberal pode trazer não só as consequências bem óbvias ao sistema, como a desigualdade social, mas como a desigualdade social é apenas uma ponta do iceberg que gera toda uma bola de neve em segundo plano. É um filme em que não nos identificamos nem pelo patrão, nem pelo desempregado; entendemos e discordamos, e apenas ficamos tristes por ambos terem recorridos a essa loucura de vingança, loucura essa que todos nós que vivemos em um sistema neoliberal vivenciamos em nossos dias, principalmente no Brasil, onde não acreditamos em diversas notícias de extrema violência que vemos em jornais e notícias de internet.
Deixa eu só lembrar a galera: história simples não significa roteiro ruim. História simples não significa história mal-contada. E, por mais que, ainda assim, a história não seja a principal virtude de 1917, não se pode desmerecer toda a qualidade do filme e todo o capricho e cuidado da produção por causa disso, principalmente a sua capacidade de nos fazer imergir na trama. Pensar assim é tolice.
Seria muito mais impactante ver a morte do Kylo pelas mãos da Rey, mas aí ela cura ele para que no fim ele a salve, beije ela e morra em seguinte... que tosqueira! Bem novelão mexicano. E aquele fim? Repetindo o final da saga anterior? “Rey... Rey Skywalker” ahhh não.
Esse filme é totalmente conservador e esquecível. O fim das trilogias anteriores são bem melhores pra mim. Até da prequel, que a galera critica. Até hoje ninguém esquece da cena em que Obi-Wan fala “você era o escolhido, foi dito que vc iria destruir os sith, não se juntar com eles”. Agora, de Rise of Slywalker, o que vamos lembrar? Do quanto foi ruim.
Talvez uma das maiores inspirações para a popular série de quadrinhos e televisão de zumbis, The Walking Dead, "Extermínio" narra a trajetória de pequenos sobreviventes em meio a uma Inglaterra devastada 28 dias após a contaminação em massa de um vírus que deixa as pessoas semelhantemente a zumbis. Com pequeno orçamento de 8 milhões de dólares, o longa britânico dirigido por Danny Boyle fez sucesso de crítica e pública na época, faturando 10x dólares com o filme do que gastou. O filme serviu também para reerguer a temática zumbis/vírus em um mundo pós-apocalíptico que estava em baixa em hollywood na época de seu lançamento, ainda no início do século XXI. Com boa direção, trilha sonora e efeitos práticos, o terror tem até momentos mais morosos em seu início, mortes narrativamente convenientes e significativa confusão visual em ataques dos contaminados, porém volta a engrenar a partir do segundo ato bem energético. Se torna mais ágil e convence o público ao mostrar quem são os verdadeiros vilões em filmes ambientados em cenários caóticos e sem leis: os humanos. Em um dos primeiros trabalhos de destaque do ator Cillian Murphy, "Extermínio" é um dos mais primorosos filmes de "zumbi" do século XXI, tem sua devida importância cinematográfica e não pode deixar de ser visto para fãs desse subgênero.
A trilha sonora dos Fab Four salvam qualquer filme... mas ao invés de focar na bela premissa do esquecimento mundial dos beatles e todas as diversas linhas narrativas que esse tema traz, focaram num romance bem bleh entre os protagonistas... do meio para o fim o filme desanda completamente.
Registro atemporal de uma banda atemporal. Os últimos 23 minutos do documentário, o famoso show do telhado em sua última apresentação ao vivo, é impagável 💙
Já canta Marília Mendoça: "É uma ciumeira atrás da outra Ter que dividir seu corpo e a sua boca 'Tá bom que eu aceitei por um instante A verdade é que amante não quer ser amante".
"Tia Lúcia disse: se fomos gentis e educados, o mundo dará certo".
"Tia Lúcia disse: se procurar o bem nas pessoas, você encontrará".
Adoro as menções do Paddington sobre os ensinamentos da sua tia Lúcia. Sempre com o ar de filho obediente e coração de gratidão. Esse filme é muito valioso, sensível. O Paddington, junto com o Baymax (Operação Big Hero), devem ser os personagens mais fofos do cinema.
Também, essa película faz bem para a alma. Sempre que se sentir desanimado com a vida, dê uma chance em conhecer as aventuras de Paddington e da família Brown em seus filmes.
É um verdadeiro filme de Natal, mesmo não sendo tematicamente natalino.
Todas as Canções de Amor
3.6 97A dinâmica narrativa desse filme lembra muito o de Closer (2004) - Intercala-se cenas entre os casais com monólogos que passam bastante verdade. Porém, esse daqui é mais convidativo para mim a começar pelo fato de ser uma fita de canções de amor que conecta os dois casais. É lindo, por mais que a química do casal de Maria Ruy Barbosa e Bruno não seja tão sincera quanto a de Júlio Andrade e Luizi Mariani. É um belo filme, as canções nem se falam né? tem até uma do meu queridinho O Terno lá.
"O que a gente quer é gostar de alguém
E quer que esse alguém
Goste da gente também
É a história mais velha do mundo
Um destino que foi desenhado
O que mais alguém pode querer
Além de amar e ser amado?"
(Tim Bernades/O Terno)
Halloween: A Noite do Terror
3.7 1,2K Assista Agora“Don’t fear the reaper”
Halloween tem essa canção como trilha sonora. A clássica canção de rock, dos anos 70, da banda Blue Öyster Cult, toca no filme em uma cena em que a personagem Annie está dirigindo e dando carona para Laurie (Jamie Lee Curtis), a protagonista da trama. Em tradução livre, “Não tenha medo da morte”. E parece que a morte era algo que se aproximava das personagens em questão. Posteriormente, Laurie, atuando como babá, assiste junto à criança que cuida um filme chamado “The Thing”, ou “a Coisa”. Pode parecer despercebido, mas ambas as referências culturais estavam prevendo o que estaria por vir: Michael Mayers, o assassino que matou sua irmã 15 anos antes, estava a caminho da fictícia cidade de Handoffield, Ilianois, para causar mais uma noite de terror na cidade.
A coisa, e não um ser humano. É assim que o filme trata Mayers. Um ser desprovido de humanidade e a personificação do mal. Michael pode ser visto, para os mais reflexivos, como uma metáfora de um medo que nos persegue. Que nunca irá nos deixar. E assim, devemos enfrentar ele, mesmo que o mesmo apareça várias e várias vezes.
Halloween se tornou uma referência para diversos slashers-movies que viria a seguir, nos anos 80. Um assassino implacável, que, sem explicação para cometer tais feitos, deixa rastros de maldade pelo caminho. E a atmosfera inquieta que Carpenter causa no filme, se tornou algo marcante: vemos as vítimas sendo vistas pela perspectiva do assassino. E o rosto do mesmo, mascarado, também não é muito exposto. Silencioso e paciente, Mayers vê em Laurie um desafio para si. Ela precisa morrer. E a cada minuto que passa o telespectador fica mais aflito esperando o encontro dos dois acontecer.
E tudo isso rodeado por uma trilha sonora das mais icônicas que o cinema já presenciou, criada pelo próprio Carpenter para os momentos de maior aflição nos quais Mayers aparece. É por essas diversas razões que considero Halloween o melhor filme de slasher de todos os tempos.
Antes que Termine o Dia
3.9 1,6K Assista AgoraEsse foi o primeiro filme que coloquei no filmow como "quero ver", assim que conheci a rede, há exatamente 8 anos. Exatamente mesmo, porque foi em um mês de maio de 2012 que ingressei aqui. Não me pergunte o porquê nem como eu encontrei esse filme, não vou lembrar e nem sei se teria alguma resposta. Mas misteriosamente falando, naquela época eu estava no fim da adolescência, descobrindo o meu amor pela simplicidade da vida e dos amores bobos, dos romances bobos. Hoje, do pouco ou muito que me conheço, digo que sou fã de tudo que sai do básico, da grandeza da simplicidade cotidiana e do poder das recordações amorosas de pequenos momentos passados com pessoas que amamos.
"Antes que termine o dia" é um filme simples de romance e talvez até demore para engatar, a nos fazer se apegar ao casal. O início é até clichê, de um rapaz que se importa mais com o trabalho do que com a namorada - enquanto essa é a romântica que entrega a ele por completo. Por alguma razão, que não quero dizer para não dar spoiler, terminam, e a partir daí então ele se torna diferente de tantos outros filmes de romance.
A narrativa envolve o famoso "feitiço do tempo". Entendo esse mecanismo narrativo aqui como uma verdadeira metáfora para o arrependimento. É uma nova oportunidade para rever e até mesmo autoavaliar como você se entrega aos relacionamentos da vida. Como você os nutre e se entrega a cada um deles, a cada momento simples vivido. Serão esses momentos que poderão ser internalizados na memória. A vida não precisa de grandes espetáculos para gerar grandes momentos de felicidade - na verdade esses momentos serão geradas pela forma que cada um irá perceber as oportunidades no dia a dia da vida e com as pessoas que podem fazer deles muito especiais.
É como se o feitiço do tempo servisse para o Ian (Paul Nicholls) como uma terapia pós-término de relacionamento. É aquela coisa, querer fazer diferente em uma nova oportunidade. E encarar as besteiras cotidianas como novas chances de transformá-las em eventos memoráveis de amor e afeto. Parece besteira, eu sei. Mas é uma baita reflexão, e que, particularmente, acho ser uma forma linda e válida de ser vivida.
E não tem como não achar lindo o cuidado com o presente que o Ian entrega para a Samatha. Indo além do básico, ele pensa em tudo aquilo que a compõe e compõe o amor deles. É o prestar atenção em fatos corriqueiros que muita gente não dar valor:
"Alguns pingentes são antigos e alguns são novos. (mostrando para ela a composição do pingente) Esta é uma nota musical, um violino. Aqui uma flor, mas não há sentido nela, é apenas primorosa, como você. Vejamos... aqui, o trem que tomamos hoje e esta é a torre Eiffel, que você sempre quis ver. E tem uma frigideira, pois você é a única que pessoa que conheço que consegue fazer aquela virada. E este é um coração, o meu coração. É seu agora".
E no fim, um plot twist, uma apresentação musical a lá Nasce uma Estrela, e lágrimas escorrendo da alma. Eu falei alma, e não olhos, pois por mais que nem todo mundo chore, ele mexe e muito com a nossa sensibilidade. É tocante.
Sou chato para filmes de romance, mas este com certeza entrou nos meus mais queridos do gênero.
Agora e Para Sempre
4.0 1,5KQue drama forte! muito além da imagem que o cerca como filme romance-adolescente-triste. Me identifiquei muito mais com este do que os semelhantes "A Culpa é nas estrelas" ou "Um Amor para recordar". Dakota fanning nos comove com sua brilhante atuação, e a história da sua personagem é tocante, nos gera empatia e aflição ao imaginar o que poderá vir a acontecer. Existe lições belíssimas nesse filme, da vida ser feita de pequenos momentos, e precisamos nos entregar a eles, por mais clichê que isso pareça. Now is good, como no título original, o bom é o agora ou agora está ótimo, muita além de uma ideia de "rebeldia", como a princípio a Tessa tinha, mas a de curtir intensamente os momentos mais simples que o cotidiano pode oferecer, na espontaneidade. Feliz demais por me encantar pela dramaticidade da história, percorrida por uma trilha sonora suave. Deveria ter uma valorização maior do que possui, poderia estar muito bem entre os filmes mais tocantes desse século XXI nas rodinhas de conversa dos jovens cinéfilos pós-modernos hahaha
O Mundo Perdido: Jurassic Park
3.5 612 Assista AgoraA adrenalina lá em cima compõe cerca de 80% do filme. Que ritmo eletrizante! Como Spielberg é um diretor versátil, o cara é muito bom em todos os gêneros!
Fratura
3.3 918proposta do filme: entrenter com um ótimo suspense. Instigante, misterioso.
conseguiu: sim!
tem reviravoltas e nem todo mundo poderá considerar previsível.
devemos analisar o filme bem proposta, e não ficar criticando porque ele não seguiu a linha narrativa que imaginaríamos que fosse melhor para ele enquanto assistíamos. o filme não se torna ruim por isso, a gente é que não sabemos lidar com nossa frustração de ver o filme ir para outros caminhos.
A Verdadeira História de Ned Kelly
3.2 56 Assista AgoraA última parte do filme passeia muito pelo horror:
a cena em que a gangue Kelly está rodeada da polícia vitoriana é muito bem dirigida. É um dos pontos fortes do filme, por mais que contraste um pouco com a proposta que o filme estava apresentando até então. É perturbadora, com muito gore e psicodelia, além de retratar muito bem a dor psíquica de um personagem que só queria ver sua mãe livre.
O Último Amor de Mr. Morgan
3.8 185 Assista Agora- Para onde você está indo?
- Para casa, estou indo para casa. E eu realmente não preciso dizer tudo duas vezes.
- Temo que você tenha perdido o seu ponto. Este é um pouco longe da sua casa. Ao menos que você goste realmente de caminhar.
- Eu gosto, mas pra dizer a verdade, eu realmente não queria descer antes de dizer "olá" para você.
- Sério?
- Sim. Então, olá de novo.
<3
O Último Amor de Mr. Morgan
3.8 185 Assista AgoraAcredito que devemos sempre julgar o filme pelo o que ele é e não pelo que queríamos que ele fosse. Deveríamos lidar melhor com a nossa própria frustração diante de uma narrativa que não seguiu o que muitas vezes imaginávamos e não colocar culpa no filme por causa disso. O filme tem que ser avaliado pelo o que é, e tudo bem se você não gostar, mas nunca compará-lo com a história criada em sua imaginação, como se o filme não fosse bom por isso.
Assim, Mr. Morgan's Last Love é um filme que subverte à expectativa do público a começar pelo título. O último amor pode ser visto muito bem do ponto de vista afetivo, e não romântico. Temos a tendência de supervalorizar histórias de amores românticos em detrimento à diversas outras - muitas vezes mais simples - envolvendo duas pessoas. Pauline foi um ar de graça na vida de Morgan, que por mais ranziza que pareça, tinha uma dor intensa guardada por, não só perder o último amor romântico que teve (olha novamente o último amor aparecendo), mas por esconder dos filhos tudo o que aconteceu. Pauline também, logo lembrou do falecido pai ao conhecer Mr. Morgan, e assim começou uma amizade de amor genuíno com ele.
Eu também concordo com a maioria ao dizer que o personagem Miles não é nada cativante e o ator que o interpreta também não ajuda. Não há muito carisma nele, e o mesmo não consegue passar uma sincera intensidade emocional quando precisa, principalmente em momentos de conflitos.
Assim, não acreditamos em muito do que ele diz do que sente sobre a mãe e sobre a tristeza de ter sido trocado pela esposa. Não acredito que o arco narrativo dele com a Pauline tenha sido ruim, apenas o ator não foi bem escolhido, e o personagem poderia ser um pouco melhor desenvolvido devido às circunstâncias que passava.
Além do ponto forte do filme ser a relação de amor de Pauline com Morgan, a delicadeza das paisagens de Paris e beleza da fotografia deixam esse filme um charme. Principalmente, em sua primeira parte, que, diga-se de passagem, é muito memorável. A Pauline é muito fofa e gentil, e como a francesa Clémence Poésy se encaixou bem no papel. Tem horas que se acredita mesmo que existe a Pauline por aí. E ela ter comprado a dor que Mr. Morgan sentia após a chegada dos filhos, faz dela uma personagem ainda mais admirável. Só não entendi bem pra onde foi a relação dela com o Lucien, que parece ter sido um personagem extremamente descartável, em uma cena de beijo que fez a gente até querer que não existisse. E se não existisse, não iria mudar em nada o filme. Até em um momento na chuva, em que pensei que era o Lucien que aparecia para dar carona para ela, já era um outro rapaz (Jerome).
Para mim, Mr. Morgan's Last Love tem uma história muito simples e tocante, é funcional,
e possui uma dupla de protagonistas com bastante conexão e com momentos muito doces e poéticos. Sensível, é um longa que fala sobre diversos últimos amores genuínos, seja ele romântico ou apenas afetivo.
Oldboy
4.3 2,3K Assista Agoraagora uma pergunta que eu me fiz e que no final aparentemente o Dae-su ainda não tinha refletido foi "por que me soltar agora, depois de 15 anos?". Logo quando eu vi o protagonista, no teto, eu me fiz essa pergunta. Primeiro como foi que ele saiu, segundo, já tendo noção que foi libertado, por qual motivo ele foi libertado. Dae-su foi inocente na questão, inocente não, talvez cego por vingança.
Oldboy
4.3 2,3K Assista AgoraCom certeza inspirou filmes como "A Pele que Habito" e "Enquanto você Dorme".
Cemitério Maldito
2.7 891Acredito que as temáticas mais importantes do livro foram bem adaptados aqui. A questão é que, para mim, o livro é um drama com toque de terror psicológico, por se tratar de assuntos como morte, trauma, luto, culpa e arrependimento. Achei pertinente a mudança que fizeram sobre qual filho morrer - no caso aqui foi a menina (não é spoiler, tem no trailer), e isso foi legal pois fez a Jeté Laurence exibir uma brilhante atuação infantil, que não teríamos caso fosse o bebê Gage.
Só achei deslocado algumas coisas:
- A trama da Rachel com a irmã, que é profundo no livro, aqui, apesar de gerar ótimos momentos, ficou deslocado com a trama central, foi pouco desenvolvido;
- Louis começou a se degradar psicologicamente antes da ida ao cemitério. Isso gera um pouco de furo narrativo, porque eu mesmo, pensando em quem não leu, não iria entender o motivo daquelas visões. No livro, isso começa após a ida dele ao cemitério e toda uma conversa com Jud sobre o mesmo; E quem escolhe enterrar Churchill no cemitério é o próprio Louis, que ficou emocionalmente abalado pelo fato de ter que contar a filha que Churchill não estaria mais entre eles, sendo que o mesmo anteriormente tinha dito que ele estaria com ela por longos anos. Esse arco narrativo poderia ser mais bem desenvolvido e redondo narrativamente, faria mais sentido até para o desenvolvimento do personagem de Louis e sua escolha de ressuscitar sua filha morta no fim.
Também achei alguns momentos de apelação a susto barato, na tentativa de ser mais comercial. Porém, gostei do gore aplicado em algumas cenas, me surpreendeu. No fim, é um filme com maior entretenimento para que curtiu o livro, pois estará mais ambientando com a história. Como apenas um filme de terror, acho que o último ato é o único que se salva, até mesmo tematicamente.
Mr. Vingança
4.0 408"Simpatia pelo Senhor Vingança"
Distribuído internacionalmente com esse título, "Sympathy for Mr. Vengeance" se torna um título muito mais simbólico que o original, que, em tradução livre do coreano, seria "a vingança é minha". Podemos citar, logo de início, que o filme vai tratar da vingança personificada como ser humano, algo que pode influenciar pessoas. Ou até mesmo metaforicamente como um espírito, uma ideologia.
Ao longo de duas horas, vemos Park Chan-wook expor tudo falando pouco: pouco diálogo, muita contemplação. A primeira parte do filme pode até se tornar morosa, com cenas longas e pouca exposição narrativa. E isso é interessante pois extrai muito do telespectador e não menospreza a sua perspicácia e inteligência. Mr. Vingança fala de anti-heróis cotidianos, ou porque não, seres humanos comuns que travam suas vidas sofríveis enfrentando desafios gerados por uma sociedade movida pelo neoliberalismo - o filme começa e é movido por consequências diretas da desigualdade social sul-coreana.
Começa-se o filme falando sobre abdicação de sonhos, estudos e por uma luta por dinheiro para suprir a necessidade de saúde de uma cidadã sul-coreana; um dos protagonista da trama, desesperadamente para salvar a irmã, encara até o tráfico ilegal de órgãos. Toda o desespero e loucura é desenvolvida no personagem através de uma bola de neve de ações características de uma sociedade de exploração capitalista: desemprego e vingança contra o patrão, que é o favorecido socialmente pela quantidade de dinheiro que tem, ou, em outras palavras, o burguês safado insensível.
O patrão, o segundo protagonista da trama, é aquele que desempregou funcionários devido a uma quebra de economia que o fez perder muito dinheiro e até mesmo a esposa - que o abandonou após a crise econômico que a família estava passando. Encarando ainda a situação,
busca o espírito da vingança após perder a filha, acreditando que todo o dinheiro que tinha investido nela a traria de volta. Gasta-se todo o seu dinheiro restante em busca o assassino, que, por incrível que pareça, é o desempregado que sofre com a irmã doente.
Com toques clássicos de critica e até expositivos ao longo da trama, do tipo "destrua o neoliberalismo que destrói a sua vida",
no fim vemos todas as vidas dos personagens do filme sendo destruídas, e o desespero pela vingança do patrão e do desemprego gerando apenas mortes de ambos.
Entre Facas e Segredos
4.0 1,5K Assista AgoraA versão brasileira desse filme seria a batalha pelo terreno de esquina do patriarca que faleceu hahaha
1917
4.2 1,8K Assista AgoraDeixa eu só lembrar a galera: história simples não significa roteiro ruim. História simples não significa história mal-contada. E, por mais que, ainda assim, a história não seja a principal virtude de 1917, não se pode desmerecer toda a qualidade do filme e todo o capricho e cuidado da produção por causa disso, principalmente a sua capacidade de nos fazer imergir na trama. Pensar assim é tolice.
Star Wars, Episódio IX: A Ascensão Skywalker
3.2 1,3K Assista AgoraO filme é tão covarde que:
Seria muito mais impactante ver a morte do Kylo pelas mãos da Rey, mas aí ela cura ele para que no fim ele a salve, beije ela e morra em seguinte... que tosqueira! Bem novelão mexicano. E aquele fim? Repetindo o final da saga anterior?
“Rey... Rey Skywalker” ahhh não.
Esse filme é totalmente conservador e esquecível. O fim das trilogias anteriores são bem melhores pra mim. Até da prequel, que a galera critica. Até hoje ninguém esquece da cena em que Obi-Wan fala “você era o escolhido, foi dito que vc iria destruir os sith, não se juntar com eles”. Agora, de Rise of Slywalker, o que vamos lembrar? Do quanto foi ruim.
Star Wars, Episódio IX: A Ascensão Skywalker
3.2 1,3K Assista AgoraQuando você acha que Game of Thrones tinha sido a decepção do ano, vem Star Wars para duelar de frente.
Extermínio
3.7 945Talvez uma das maiores inspirações para a popular série de quadrinhos e televisão de zumbis, The Walking Dead, "Extermínio" narra a trajetória de pequenos sobreviventes em meio a uma Inglaterra devastada 28 dias após a contaminação em massa de um vírus que deixa as pessoas semelhantemente a zumbis. Com pequeno orçamento de 8 milhões de dólares, o longa britânico dirigido por Danny Boyle fez sucesso de crítica e pública na época, faturando 10x dólares com o filme do que gastou.
O filme serviu também para reerguer a temática zumbis/vírus em um mundo pós-apocalíptico que estava em baixa em hollywood na época de seu lançamento, ainda no início do século XXI. Com boa direção, trilha sonora e efeitos práticos, o terror tem até momentos mais morosos em seu início, mortes narrativamente convenientes e significativa confusão visual em ataques dos contaminados, porém volta a engrenar a partir do segundo ato bem energético. Se torna mais ágil e convence o público ao mostrar quem são os verdadeiros vilões em filmes ambientados em cenários caóticos e sem leis: os humanos.
Em um dos primeiros trabalhos de destaque do ator Cillian Murphy, "Extermínio" é um dos mais primorosos filmes de "zumbi" do século XXI, tem sua devida importância cinematográfica e não pode deixar de ser visto para fãs desse subgênero.
Christopher Robin: Um Reencontro Inesquecível
3.9 457 Assista AgoraEsse é daqueles filmes que aquecem a nossa alma muitas vezes desesperançosa com o mundo <3
Yesterday: A Trilha do Sucesso
3.4 1,0KA trilha sonora dos Fab Four salvam qualquer filme... mas ao invés de focar na bela premissa do esquecimento mundial dos beatles e todas as diversas linhas narrativas que esse tema traz, focaram num romance bem bleh entre os protagonistas... do meio para o fim o filme desanda completamente.
Simplesmente Amor
3.5 889 Assista AgoraGente, qual a ideia natalina por trás de
um cara que sai da Inglaterra, vai para os EUA e transa com três mulheres?
Let It Be
4.2 77Registro atemporal de uma banda atemporal. Os últimos 23 minutos do documentário, o famoso show do telhado em sua última apresentação ao vivo, é impagável 💙
Ponto Final: Match Point
3.9 1,4K Assista AgoraJá canta Marília Mendoça:
"É uma ciumeira atrás da outra
Ter que dividir seu corpo e a sua boca
'Tá bom que eu aceitei por um instante
A verdade é que amante não quer ser amante".
As Aventuras de Paddington 2
4.0 130"Tia Lúcia disse: se fomos gentis e educados, o mundo dará certo".
"Tia Lúcia disse: se procurar o bem nas pessoas, você encontrará".
Adoro as menções do Paddington sobre os ensinamentos da sua tia Lúcia. Sempre com o ar de filho obediente e coração de gratidão. Esse filme é muito valioso, sensível. O Paddington, junto com o Baymax (Operação Big Hero), devem ser os personagens mais fofos do cinema.
Também, essa película faz bem para a alma. Sempre que se sentir desanimado com a vida, dê uma chance em conhecer as aventuras de Paddington e da família Brown em seus filmes.
É um verdadeiro filme de Natal, mesmo não sendo tematicamente natalino.