Em relação a fidelidade adaptativa com o livro Carrie, de 1974, este é o melhor entre os 3 filmes lançados. Adorei a forma que foi contado a história e toda a a extensão da parte final, que é a parte destaque no livro. Claro que, por ser uma obra para televisão e de baixo orçamento, os efeitos visuais são bem fraquinhos e algumas atuações amadoras, que beira malhação anos 2000. Inclusive, achei também algumas partes colegiais lembrando a atemporal telenovela da globo kkk mas não é um demérito. Carrie está realmente estranha aqui, a mais estranha entre as 3. Porém ainda não sei qual a razão de fazer uma Carrie totalmente dentro do padrão de beleza magro de cabelo liso. No livro King destaca que Carrie é bem gordinha e que a barriga com maior volume fica mais colada na roupa, o que gera perturbações por parte dos colegas de Carrie.
Como supracitei, a produção não é espetacular e pode até impactar na experiência de quem tá vendo. Mas é esforçada e possui momentos que para mim são diferenciais, momentos em que os outros dois filmes anularam, como: - O matricidio de Carrie. A forma que ela mata a mãe é chocante, tenebrosa e vê-la aqui foi uma surpresa. Para mim, é o segundo mais momento mais marcante do livro; - Todo o fogo e explosão do baile, pessoas morrendo eletrocutadas e a quantidade de sangue em Carrie e todo o desenvolvimento do seu real poder; - Os flashbacks da infância de Carrie, que mostra o primeiro episódio do uso de habilidades (no caso aqui foram meteoros, no livro é uma tempestade de gelo);
não morrer no fim e muitos dos seus pensamentos conscientes não terem sidos retratados. Carrie nesse longa aparenta não entender o quye fez como se sofresse um blackout e isso é destoante pois a mesma tinha noção dos seus poderes, estudava telecinese e treinava (inclusive essa parte X-men eu não gostei também). Carrie no livro realmente quer se vingar, e por usar tanta força e ódio, a mesma não resiste a fraqueza do seu corpo e dos seus ferimentos e morre na mão de Sue - o momento mais marcante do livro para mim. Pelo o que entendi, queriam deixar Carrie viva pois os estúdios tinha o interesse de fazer uma série spin off do filme, com Carrie indo para Flórida e ajudando pessoas que possuem o mesmo dom telecinético que ela. Pouco tempo depois, a produção desistiu da ideia e cancelou a série.
Talvez o filme que mais posterguei em ver em minha vida. Quase todos os meus amigos e amigas me recomendavam esse longa, mas prometi que só iria vê-lo após ler o livro, que, curiosamente, é também do Stephen Chbosky, diretor e roteirista do filme.
E belíssimo trabalho de direção do até então estreante em longas. Obviamente fiel ao seu material fonte - tirando, inclusive, partes do livro que para mim não foram nada interessantes. O trio de protagonistas tem uma química incrível, apesar de eu demorar de gostar da Emma Watson no papel da Sam (inclusive com seu sotaque forçadamente estadunidense - algo que ela não tem por ser europeia). E destaque total para o Ezra Miller, atuação perfeita! Excêntrico, descolado, um pouco crazy, tudo o que imaginei como Patrick foi reproduzido deliciosamente por ele.
É um filme gostoso de assistir, a trilha sonora espetacular, você nem o sente passar. E apesar das lições possam soar batidas para quem é adulto, até mesmo de senso comum, é uma história muito legal de acompanhar. O telespectador sente na pele, principalmente se já foi da galera introvertida da escola, o drama do personagem. A linguagem audiovisual funcionou muito bem pra essa história, penso até que você imerge mais no seus dramas e desafios de adolescência aqui no filme do que no livro.
Porém, há elementos chaves do livro que poderia ser melhor aproveitados pelo próprio Chbosky nesse filme. Faltou coragem do autor em abordar de forma mais complexa o relacionamento da Sam com o Charlie.
No livro, é um desafio constante para o Charlie vê-la apenas como amiga, pois o mesmo a ama de verdade, e ela o ama como amigo. E ela sempre frisa isso, pede inclusive para que ele nunca a veja de forma diferente. E é por isso que no final, quando os dois se beijam pela segunda vez, o Charlie disse que nunca a chamou para sair porque a mesma nunca o quis, e ela responde que ela não o queria nove meses atrás. Acaba sendo muito mais surpreendente para o leitor, além de que, eles nem terminam juntos, coisa que o filme fez questão de fazer para agradar e cair no clichê.
A também relação do Charlie com a sua tia Helen foi também pouco explorada aqui no longa. Poderia muito bem aumentar a duração do filme em 10 minutos para mostrar o quão Charlie sentia saudade dela, a ponto de visitar seu túmulo no cemitério todo ano (como no livro). E também dele contar que foi a vez que ele mais chorou na vida, quando a mesma faleceu. Porque eu digo isso?
Porque o filme inclina muito a ideia de que a tia Helen era uma FDP que abusava do sobrinho, deixando a personagem super unidimensional. No livro ela é uma personagem pluridimensional, elogiada por Charlie diversas vezes como uma das únicas pessoas a o ver como um ser humano especial. Ela o abraçava, gesto que ninguém da sua família ou amigos tinham costume de fazer, além também de dizer eu te amo para ele constantemente. E Charlie demonstra o quanto ela sofreu em sua vida, foi abusada pelo marido, sofria agressões do pai, e Charlie tinha muito pena dela. Ou seja, muita coisa que o filme esquece. Apesar disso, o fim dele é muito mais ilustrativo e mostra melhor o trauma que ele sente, a culpa pela morte da tia e o abuso que sofria pela mesma - a tia que ele tinha tanto carinho -, coisa que ele guardou pois o mesmo não entendia. Porém, é como diz a psicanálise, toda a censura guardada no inconsciente se reverterá de forma sintomática no organismo humano tempos depois. Por isso o filme foca nas alucinações, da desconexão de Charlie com a realidade e tendências suicidas nesses momentos psicóticos.
Por fim, é daqueles filmes para se guardar com carinho. Bão demais a forma que o mesmo termina: "nós somos infinitos" (que a legenda tristemente traduziu para "somos somos felizes" tsc). Seres humanos são infinitos no sentir, no mudar, no entregar, no viver.
Para começar a falar de Um Lugar Silencioso, Pt. II, a primeira coisa que precisa ser comentada é sobre a primeira cena dele. É espetacular. Apresenta aos telespectadores o considerado dia I do ataque dos monstros alimentados pelo som, e, consequentemente, o início de uma nova civilização predominada pelo silêncio. Inteligentemente também apresenta nessa arrepiante cena o personagem Emmet, (Cillian Murphy), que será um dos protagonistas dessa nova trama. A interação dele com a família Abbot reforça que o mesmo já possuía um certo vínculo emocional com ela, e isso será importante a partir do momento que ele os encontra já num mundo pós-apocalíptico.
Com as regras e os desafios de sobrevivência já estabelecidos no primeiro filme, essa continuação foca mais em momentos de tensão e ação no enfrentamento constante contra os temíveis monstros. O filme assim explora bastante eles, dando mais detalhes sobre as suas anatomias. O visual grotesco deles é de assustar.
O que considero que faltou nessa sequência é justamente algo que a premissa nos fez acreditar: os monstros como apenas uma das ameaças. Ou seja, imaginamos assim, o que é comum em narrativas pós-apocalípticas, que outros seres humanos poderiam se tornar reais ameaças naquele contexto. Mas nada do que o filme apresenta nos dá essa ideia de perigo, já que o roteiro explora pouco outros grupos de sobreviventes.
Lugar Silencioso: parte II continua com nível de qualidade altíssima e, provavelmente, vai agradar quem gostou do primeiro filme. A direção de Krasinski é muito competente, nos imerge na história e continuamos torcendo para os personagens. Tem mais ação e adrenalina que o anterior, todavia menos suspense. Os efeitos sonoros continuam caprichadíssimos, e merecem atenção do Oscar na categoria melhor som no próximo ano.
Vim pelo livro "Lisey's Story", do Stephen King. Esse filme é um dos favoritos de um dos personagens principais da história, Scott Landon. King cita esse livro centenas de vezes na narrativa. Fiquei interessado em ver.
Tá faltando Whey protein pro Liu Kang hein kkk A arcana do Cole é a mistura de um profissional de MMA com a roupa do aquaman. O Raiden? meu deus, zero carisma. É porque eu sou cadelinha de referências dos jogos, então deu pra distrair. Ah, pelo menos na violência é semelhante aos games.
Baita filme de lobisomem! Baseado no livro de King, esse longa traz o que acho de melhor na história escrita pelo autor norte-americano: a grande fera sendo enfrentada pelos olhares de duas crianças. Colocar aventuras extraordinárias em situações cotidianas. As adaptações vistas aqui são honestas e não atrapalham a experiência de quem já leu o livro. Pelo roteiro ser do próprio King, acredito que isso tenha ajudado. Muito sangue, mortes brutais, atmosfera misteriosa e trilha e efeitos sonoros destacáveis fazem do filme uma grande obra de terror da década de 80, mesmo sendo de baixo orçamento. Surpreendentemente bom!
Quase não comento sobre comédias românticas mas vou deixar minha humilde opinião aqui: Assisti o filme porque ia sair da Netflix e tinha a Emma Roberts. Gosto muito da atriz. Porém, apesar da ideia criativa de existir um romance no meio de duas famílias pizzaiolas rivais, o casal não convence. A construção da paixão e do amor não é envolvente. Os dois dizem serem melhores amigos desde a infância, quando ela chega de Londres parece que ela era apenas uma vizinha distante pra ele kkk bem diferente da emoção passada em filmes como Um Dia e Simplesmente Acontece, que fala de paixões entre grandes amigos. Inclusive parece que ela sempre é mais interessada nele do que ele nela.
E aquela cena da mulher loira entrando na casa dele, totalmente desnecessária, não serviu pra nada.
O Hayden Christensen, que eu descobri ser Anakyn Skywalker após o filme, continua sem carisma nenhum kkk Ele tentando falar inglês com sotaque italiano, que coisa feia, falava pra dentro, sem muita emoção. Mas, o que achei mais interessante nesse filme foram os personagens coadjuvantes, são muito hilários e com certeza queria uma minissérie com as peripécias das duas famílias. O casal dos idosos é o melhor do filme, torci mais por eles do que pelo principal kkk Enfim, tem momentos legais que distrai, mas né, longe de ser a comédia romântica mais divertida de todas
O filme deixa de lado todo o drama psicológico que envolve o leitor no livro. O clima de suspense lá é muito melhor. "Ah mas aqui é filme", sim, e justamente por isso acaba que essa adaptação não amarra bem o material fonte. Ficou muita informação jogada e pouco desenvolvimento de personagens. Vendo apenas como filme não é nada demais. O suspense não tira o fôlego do telespectador em nenhum dos 100 minutos. Na verdade, a revelação feita em seu final, do jeito que foi feita, é até broxante. O ator que faz o Ethan é muito ruim. Sobre o final:
Ethan do nada já parece "mudado". É uma grande supresa no livro você ver que tudo não passou de um jogo psicológico que ele fez com Anna Fox, inclusive foi até ele que machucou a pata de punch (neste filme mostra ela observando isso e logo depois a informação é super descartada). Também ele usa uma rede de apoio virtual dedicado a agorafóbicos para conhecer mais sobre ela usando um perfil fake. Ele também mente pra ela quanto quem assinou a falsa Jane Russel, sua mãe biológica. As informações vão mudando constantemente. O que quero dizer com isso? que com esse mar de informações no material fonte, o filme prefere descartar tudo isso e então colocam o David pra falar tudo aquilo numa cena sem nenhuma carga de tensão. Sem nenhum choque. Fora que aquela luta do fim foi bem fraquinha, convenhamos.
A Amy Adams até que faz uma boa Anna Fox, o filme tem um início promissor mas acaba se tornando apenas mais um suspense supercine da globo. Nada memorável.
E, no fim, ele se diz apaixonado pela melhor amiga. Assim como em the office. Ele sai da série mas a série não sai dele hahahaha
Outro ponto da história que me fez torcer o nariz: como assim alguém escreve um livro no qual você prefere perder a amizade de uma amiga de infância por um boy lixo super complicado? É isso mesmo?
Apesar do arco que eu tenha mais gostado tenha sido da Ruby e do Alan, acredito que a Ruby se torna super aleatória quando o filme se encaminha para a reunião da família principal (Coopers). Com ela e sem ela, nada iria mudar. O arco dela deveria ter sido encerrado antes assim como o do policial Williams.
O único filme que possui momentos melhores do que os representados no livro. Aqui a batalha de hogwarts é melhor e o confronto final de Harry conta Voldemort também (que no livro é muito frustrante - inclusive o "pós").
É criativo, tem um ar de "indie-movie", meio Submarine, porém mais adulto. O romântico apaixonado pela "doida". Tem momentos super fofos e a carta do Charlie é uma doçura romântica. É daqueles romances com pessoas com personalidades opostas, meio Eduardo & Mônica da Legião, que aquecem o coração em um dia ruim sem ser tãao previsível.
Além disso, ainda traz algumas reflexões nas entrelinhas sobre os destinos da vida.
É formulaico mas bem executado. É angustiante e mantém o telespectador preso a narrativa. O plot twist não é surpreendente, mas também não é decepcionante e excessivamente previsível. Eu considero daqueles suspenses que cumprem seu propósito. E a Sarah Paulson é uma das melhores atrizes dessa geração, ela tá sempre bem, que mulher sensacional. Agora...
não entendi dela guardar as provas de seu crime numa caixa. Reportagens da época e tudo mais. Se fosse contar um dia a verdade pra filha, tinha necessidade de colecionar aqueles itens incriminadores?
Ah, uma curiosidade: a atriz Kiera Allen é cadeirante mesmo. Foi a primeira protagonista cadeirante em um thriller no cinema nos últimos 70 anos. A última vez tinha sido no filme "O signo de Aries", em 1948.
Gente, só pra constar, não tem motivo pra reclamar que o filme é previsível pois se trata de uma história real. Algo que aconteceu. O filme só faz contar a história, como uma adaptação de 120 minutos.
Pra quem ama basquete e gosta também de filmes que mostram a luta contra o racismo nos estados sulistas estadunidenses na década de 60, vai amar. É um retrato cru e que muitas vezes não imaginamos o nível de segregação racial que existia naquela época.
Algumas traduções que a Disney fez estão um pouco erradas nas legendas brasileiras da plataforma, nada que estrague a experiência, mas só por curiosidade: - "Guard": não é pivô. Pivô é chamado de "Center". Guard são jogadores que jogam como armadores da equipe; -"All-american": Não é um "todo-americano" (até fica uma incógnita de quem assiste do que se trata isso). Um All-American, All-NBA e etc é um craque que foi selecionado para o time do campeonato no ano anterior ou no atual ano, ou seja, um dos melhores da sua posição. Os narradores comumente os chamam assim para mostrar a notoriedade do jogador.
Só fico chateado porque queria ver o Slughorn da forma que ele é descrito nos livros, com características que sempre são realçadas: barrigudo e com bigode de leão-marinho.
Revendo o filme, percebo que há uma lição legal nele, sobre curtir o dia para não precisar ter que voltar (como ele diz no final), ou, no caso para nos meros "normais", pensar em voltar no tempo para corrigir algo. Porém, ainda assim é muito esotérico pensar dessa forma, porque ninguém pode controlar todas as variáveis, então sempre poderá existir algo que não vamos gostar em um dia. Isso acaba sendo romantizado, inclusive para um rapaz que voltou diversas vezes para o seu bel-prazer. Fica a sensação que falar é fácil, depois de usufruir bastante desse poder de voltar, corrigir algo, e ficar com o que deseja. Depois que conquista tudo, é lindo falar assim né hahahaha Mas ainda é um filme gostoso de ver. Ainda não enxergo nele essa preciosidade toda para ter essa nota no filmow, é bonito, charmoso, tem Londres e linda trilha sonora, mas eu acho que é mais longo que se deveria e a primeira metade é melhor que a segunda. Quando o filme foca mais nos relacionamentos familiares do Tim e não no seu relacionamento com a Mary, o longa vai ficando cansativo e o uso abusivo do volta ao tempo vai deixando a gente pensativo em relação a causa e consequência. Há algumas dramédias românticas que considero melhores que este, e que não possuem essa nota, como "Um Dia" e "Simplesmente Acontece".
Carrie, a Estranha
3.1 612 Assista AgoraEm relação a fidelidade adaptativa com o livro Carrie, de 1974, este é o melhor entre os 3 filmes lançados. Adorei a forma que foi contado a história e toda a a extensão da parte final, que é a parte destaque no livro. Claro que, por ser uma obra para televisão e de baixo orçamento, os efeitos visuais são bem fraquinhos e algumas atuações amadoras, que beira malhação anos 2000. Inclusive, achei também algumas partes colegiais lembrando a atemporal telenovela da globo kkk mas não é um demérito. Carrie está realmente estranha aqui, a mais estranha entre as 3. Porém ainda não sei qual a razão de fazer uma Carrie totalmente dentro do padrão de beleza magro de cabelo liso. No livro King destaca que Carrie é bem gordinha e que a barriga com maior volume fica mais colada na roupa, o que gera perturbações por parte dos colegas de Carrie.
Como supracitei, a produção não é espetacular e pode até impactar na experiência de quem tá vendo. Mas é esforçada e possui momentos que para mim são diferenciais, momentos em que os outros dois filmes anularam, como:
- O matricidio de Carrie. A forma que ela mata a mãe é chocante, tenebrosa e vê-la aqui foi uma surpresa. Para mim, é o segundo mais momento mais marcante do livro;
- Todo o fogo e explosão do baile, pessoas morrendo eletrocutadas e a quantidade de sangue em Carrie e todo o desenvolvimento do seu real poder;
- Os flashbacks da infância de Carrie, que mostra o primeiro episódio do uso de habilidades (no caso aqui foram meteoros, no livro é uma tempestade de gelo);
Só fiquei decepcionado por Carrie
não morrer no fim e muitos dos seus pensamentos conscientes não terem sidos retratados. Carrie nesse longa aparenta não entender o quye fez como se sofresse um blackout e isso é destoante pois a mesma tinha noção dos seus poderes, estudava telecinese e treinava (inclusive essa parte X-men eu não gostei também). Carrie no livro realmente quer se vingar, e por usar tanta força e ódio, a mesma não resiste a fraqueza do seu corpo e dos seus ferimentos e morre na mão de Sue - o momento mais marcante do livro para mim. Pelo o que entendi, queriam deixar Carrie viva pois os estúdios tinha o interesse de fazer uma série spin off do filme, com Carrie indo para Flórida e ajudando pessoas que possuem o mesmo dom telecinético que ela. Pouco tempo depois, a produção desistiu da ideia e cancelou a série.
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista Agora"We can be heroes just for one day" <3
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraTalvez o filme que mais posterguei em ver em minha vida. Quase todos os meus amigos e amigas me recomendavam esse longa, mas prometi que só iria vê-lo após ler o livro, que, curiosamente, é também do Stephen Chbosky, diretor e roteirista do filme.
E belíssimo trabalho de direção do até então estreante em longas. Obviamente fiel ao seu material fonte - tirando, inclusive, partes do livro que para mim não foram nada interessantes. O trio de protagonistas tem uma química incrível, apesar de eu demorar de gostar da Emma Watson no papel da Sam (inclusive com seu sotaque forçadamente estadunidense - algo que ela não tem por ser europeia). E destaque total para o Ezra Miller, atuação perfeita! Excêntrico, descolado, um pouco crazy, tudo o que imaginei como Patrick foi reproduzido deliciosamente por ele.
É um filme gostoso de assistir, a trilha sonora espetacular, você nem o sente passar. E apesar das lições possam soar batidas para quem é adulto, até mesmo de senso comum, é uma história muito legal de acompanhar. O telespectador sente na pele, principalmente se já foi da galera introvertida da escola, o drama do personagem. A linguagem audiovisual funcionou muito bem pra essa história, penso até que você imerge mais no seus dramas e desafios de adolescência aqui no filme do que no livro.
Porém, há elementos chaves do livro que poderia ser melhor aproveitados pelo próprio Chbosky nesse filme. Faltou coragem do autor em abordar de forma mais complexa o relacionamento da Sam com o Charlie.
No livro, é um desafio constante para o Charlie vê-la apenas como amiga, pois o mesmo a ama de verdade, e ela o ama como amigo. E ela sempre frisa isso, pede inclusive para que ele nunca a veja de forma diferente. E é por isso que no final, quando os dois se beijam pela segunda vez, o Charlie disse que nunca a chamou para sair porque a mesma nunca o quis, e ela responde que ela não o queria nove meses atrás. Acaba sendo muito mais surpreendente para o leitor, além de que, eles nem terminam juntos, coisa que o filme fez questão de fazer para agradar e cair no clichê.
A também relação do Charlie com a sua tia Helen foi também pouco explorada aqui no longa. Poderia muito bem aumentar a duração do filme em 10 minutos para mostrar o quão Charlie sentia saudade dela, a ponto de visitar seu túmulo no cemitério todo ano (como no livro). E também dele contar que foi a vez que ele mais chorou na vida, quando a mesma faleceu. Porque eu digo isso?
Porque o filme inclina muito a ideia de que a tia Helen era uma FDP que abusava do sobrinho, deixando a personagem super unidimensional. No livro ela é uma personagem pluridimensional, elogiada por Charlie diversas vezes como uma das únicas pessoas a o ver como um ser humano especial. Ela o abraçava, gesto que ninguém da sua família ou amigos tinham costume de fazer, além também de dizer eu te amo para ele constantemente. E Charlie demonstra o quanto ela sofreu em sua vida, foi abusada pelo marido, sofria agressões do pai, e Charlie tinha muito pena dela. Ou seja, muita coisa que o filme esquece. Apesar disso, o fim dele é muito mais ilustrativo e mostra melhor o trauma que ele sente, a culpa pela morte da tia e o abuso que sofria pela mesma - a tia que ele tinha tanto carinho -, coisa que ele guardou pois o mesmo não entendia. Porém, é como diz a psicanálise, toda a censura guardada no inconsciente se reverterá de forma sintomática no organismo humano tempos depois. Por isso o filme foca nas alucinações, da desconexão de Charlie com a realidade e tendências suicidas nesses momentos psicóticos.
Por fim, é daqueles filmes para se guardar com carinho. Bão demais a forma que o mesmo termina: "nós somos infinitos" (que a legenda tristemente traduziu para "somos somos felizes" tsc). Seres humanos são infinitos no sentir, no mudar, no entregar, no viver.
Rua do Medo: 1978 - Parte 2
3.5 549 Assista AgoraStranger Things + Supernatural + Acampamento Sinistro (1983) = Rua do Medo 1978
Um Lugar Silencioso - Parte II
3.6 1,2K Assista AgoraPara começar a falar de Um Lugar Silencioso, Pt. II, a primeira coisa que precisa ser comentada é sobre a primeira cena dele. É espetacular. Apresenta aos telespectadores o considerado dia I do ataque dos monstros alimentados pelo som, e, consequentemente, o início de uma nova civilização predominada pelo silêncio. Inteligentemente também apresenta nessa arrepiante cena o personagem Emmet, (Cillian Murphy), que será um dos protagonistas dessa nova trama. A interação dele com a família Abbot reforça que o mesmo já possuía um certo vínculo emocional com ela, e isso será importante a partir do momento que ele os encontra já num mundo pós-apocalíptico.
Com as regras e os desafios de sobrevivência já estabelecidos no primeiro filme, essa continuação foca mais em momentos de tensão e ação no enfrentamento constante contra os temíveis monstros. O filme assim explora bastante eles, dando mais detalhes sobre as suas anatomias. O visual grotesco deles é de assustar.
O que considero que faltou nessa sequência é justamente algo que a premissa nos fez acreditar: os monstros como apenas uma das ameaças. Ou seja, imaginamos assim, o que é comum em narrativas pós-apocalípticas, que outros seres humanos poderiam se tornar reais ameaças naquele contexto. Mas nada do que o filme apresenta nos dá essa ideia de perigo, já que o roteiro explora pouco outros grupos de sobreviventes.
Lugar Silencioso: parte II continua com nível de qualidade altíssima e, provavelmente, vai agradar quem gostou do primeiro filme. A direção de Krasinski é muito competente, nos imerge na história e continuamos torcendo para os personagens. Tem mais ação e adrenalina que o anterior, todavia menos suspense. Os efeitos sonoros continuam caprichadíssimos, e merecem atenção do Oscar na categoria melhor som no próximo ano.
A Última Sessão de Cinema
4.1 123 Assista AgoraVim pelo livro "Lisey's Story", do Stephen King. Esse filme é um dos favoritos de um dos personagens principais da história, Scott Landon. King cita esse livro centenas de vezes na narrativa. Fiquei interessado em ver.
Mortal Kombat
2.7 1,0K Assista AgoraTá faltando Whey protein pro Liu Kang hein kkk
A arcana do Cole é a mistura de um profissional de MMA com a roupa do aquaman.
O Raiden? meu deus, zero carisma.
É porque eu sou cadelinha de referências dos jogos, então deu pra distrair.
Ah, pelo menos na violência é semelhante aos games.
A Hora do Lobisomem
3.5 320 Assista AgoraBaita filme de lobisomem! Baseado no livro de King, esse longa traz o que acho de melhor na história escrita pelo autor norte-americano: a grande fera sendo enfrentada pelos olhares de duas crianças. Colocar aventuras extraordinárias em situações cotidianas.
As adaptações vistas aqui são honestas e não atrapalham a experiência de quem já leu o livro. Pelo roteiro ser do próprio King, acredito que isso tenha ajudado. Muito sangue, mortes brutais, atmosfera misteriosa e trilha e efeitos sonoros destacáveis fazem do filme uma grande obra de terror da década de 80, mesmo sendo de baixo orçamento. Surpreendentemente bom!
Amor em Little Italy
3.0 139 Assista AgoraQuase não comento sobre comédias românticas mas vou deixar minha humilde opinião aqui:
Assisti o filme porque ia sair da Netflix e tinha a Emma Roberts. Gosto muito da atriz. Porém, apesar da ideia criativa de existir um romance no meio de duas famílias pizzaiolas rivais, o casal não convence. A construção da paixão e do amor não é envolvente. Os dois dizem serem melhores amigos desde a infância, quando ela chega de Londres parece que ela era apenas uma vizinha distante pra ele kkk bem diferente da emoção passada em filmes como Um Dia e Simplesmente Acontece, que fala de paixões entre grandes amigos. Inclusive parece que ela sempre é mais interessada nele do que ele nela.
E aquela cena da mulher loira entrando na casa dele, totalmente desnecessária, não serviu pra nada.
O Hayden Christensen, que eu descobri ser Anakyn Skywalker após o filme, continua sem carisma nenhum kkk Ele tentando falar inglês com sotaque italiano, que coisa feia, falava pra dentro, sem muita emoção. Mas, o que achei mais interessante nesse filme foram os personagens coadjuvantes, são muito hilários e com certeza queria uma minissérie com as peripécias das duas famílias. O casal dos idosos é o melhor do filme, torci mais por eles do que pelo principal kkk
Enfim, tem momentos legais que distrai, mas né, longe de ser a comédia romântica mais divertida de todas
A Mulher na Janela
3.0 1,1K Assista AgoraO filme deixa de lado todo o drama psicológico que envolve o leitor no livro. O clima de suspense lá é muito melhor. "Ah mas aqui é filme", sim, e justamente por isso acaba que essa adaptação não amarra bem o material fonte. Ficou muita informação jogada e pouco desenvolvimento de personagens. Vendo apenas como filme não é nada demais. O suspense não tira o fôlego do telespectador em nenhum dos 100 minutos. Na verdade, a revelação feita em seu final, do jeito que foi feita, é até broxante. O ator que faz o Ethan é muito ruim. Sobre o final:
Ethan do nada já parece "mudado". É uma grande supresa no livro você ver que tudo não passou de um jogo psicológico que ele fez com Anna Fox, inclusive foi até ele que machucou a pata de punch (neste filme mostra ela observando isso e logo depois a informação é super descartada). Também ele usa uma rede de apoio virtual dedicado a agorafóbicos para conhecer mais sobre ela usando um perfil fake. Ele também mente pra ela quanto quem assinou a falsa Jane Russel, sua mãe biológica. As informações vão mudando constantemente. O que quero dizer com isso? que com esse mar de informações no material fonte, o filme prefere descartar tudo isso e então colocam o David pra falar tudo aquilo numa cena sem nenhuma carga de tensão. Sem nenhum choque. Fora que aquela luta do fim foi bem fraquinha, convenhamos.
A Amy Adams até que faz uma boa Anna Fox, o filme tem um início promissor mas acaba se tornando apenas mais um suspense supercine da globo. Nada memorável.
Godzilla vs. Kong
3.1 794 Assista AgoraChamaram até o Tarzan para ajudar a liderar a expedição com o King Kong.
É uma mistureba de Viagem ao Centro da Terra + Círculo de Fogo + Jurassic Park
Faltou só o locutor Bruce Buffer, do UFC, com o o famoso "It's time! This is the main event of the evening" antes do embate entre os dois.
E eu me identifiquei com o grau de preguiça de Kong ao acordar no início do filme rs.
Pronta para Amar
3.6 1,0K Assista AgoraQueria comédia romântica para distrair a cabeça, recebi depressão
O Noivo da Minha Melhor Amiga
3.1 829 Assista AgoraEsse final meio louco! A cena pós-crédito é muito hilária!
E como sempre, John Krasinski fazendo o melhor personagem do filme.
E, no fim, ele se diz apaixonado pela melhor amiga. Assim como em the office. Ele sai da série mas a série não sai dele hahahaha
Outro ponto da história que me fez torcer o nariz: como assim alguém escreve um livro no qual você prefere perder a amizade de uma amiga de infância por um boy lixo super complicado? É isso mesmo?
O Natal dos Coopers
3.2 90 Assista AgoraApesar do arco que eu tenha mais gostado tenha sido da Ruby e do Alan, acredito que a Ruby se torna super aleatória quando o filme se encaminha para a reunião da família principal (Coopers). Com ela e sem ela, nada iria mudar. O arco dela deveria ter sido encerrado antes assim como o do policial Williams.
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2
4.3 5,2K Assista AgoraO único filme que possui momentos melhores do que os representados no livro. Aqui a batalha de hogwarts é melhor e o confronto final de Harry conta Voldemort também (que no livro é muito frustrante - inclusive o "pós").
Ironias do Amor
3.6 714 Assista AgoraÉ criativo, tem um ar de "indie-movie", meio Submarine, porém mais adulto. O romântico apaixonado pela "doida". Tem momentos super fofos e a carta do Charlie é uma doçura romântica. É daqueles romances com pessoas com personalidades opostas, meio Eduardo & Mônica da Legião, que aquecem o coração em um dia ruim sem ser tãao previsível.
Além disso, ainda traz algumas reflexões nas entrelinhas sobre os destinos da vida.
Deveria ser mais conhecido!
Fuja
3.4 1,1K Assista AgoraÉ formulaico mas bem executado. É angustiante e mantém o telespectador preso a narrativa. O plot twist não é surpreendente, mas também não é decepcionante e excessivamente previsível. Eu considero daqueles suspenses que cumprem seu propósito. E a Sarah Paulson é uma das melhores atrizes dessa geração, ela tá sempre bem, que mulher sensacional.
Agora...
não entendi dela guardar as provas de seu crime numa caixa. Reportagens da época e tudo mais. Se fosse contar um dia a verdade pra filha, tinha necessidade de colecionar aqueles itens incriminadores?
Ah, uma curiosidade: a atriz Kiera Allen é cadeirante mesmo. Foi a primeira protagonista cadeirante em um thriller no cinema nos últimos 70 anos. A última vez tinha sido no filme "O signo de Aries", em 1948.
Mundo em Caos
2.7 250 Assista AgoraTom Holland faz quantos filmes por ano?
Estrada Para a Glória
3.9 72 Assista AgoraGente, só pra constar, não tem motivo pra reclamar que o filme é previsível pois se trata de uma história real. Algo que aconteceu. O filme só faz contar a história, como uma adaptação de 120 minutos.
Pra quem ama basquete e gosta também de filmes que mostram a luta contra o racismo nos estados sulistas estadunidenses na década de 60, vai amar. É um retrato cru e que muitas vezes não imaginamos o nível de segregação racial que existia naquela época.
Algumas traduções que a Disney fez estão um pouco erradas nas legendas brasileiras da plataforma, nada que estrague a experiência, mas só por curiosidade:
- "Guard": não é pivô. Pivô é chamado de "Center". Guard são jogadores que jogam como armadores da equipe;
-"All-american": Não é um "todo-americano" (até fica uma incógnita de quem assiste do que se trata isso). Um All-American, All-NBA e etc é um craque que foi selecionado para o time do campeonato no ano anterior ou no atual ano, ou seja, um dos melhores da sua posição. Os narradores comumente os chamam assim para mostrar a notoriedade do jogador.
Harry Potter e o Enigma do Príncipe
4.0 1,7K Assista AgoraSó fico chateado porque queria ver o Slughorn da forma que ele é descrito nos livros, com características que sempre são realçadas: barrigudo e com bigode de leão-marinho.
Como Eu Era Antes de Você
3.7 2,3K Assista Agora"Seu coração é do tamanho daquele castelo, é por isso que te amo".
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraRevendo o filme, percebo que há uma lição legal nele, sobre curtir o dia para não precisar ter que voltar (como ele diz no final), ou, no caso para nos meros "normais", pensar em voltar no tempo para corrigir algo. Porém, ainda assim é muito esotérico pensar dessa forma, porque ninguém pode controlar todas as variáveis, então sempre poderá existir algo que não vamos gostar em um dia.
Isso acaba sendo romantizado, inclusive para um rapaz que voltou diversas vezes para o seu bel-prazer. Fica a sensação que falar é fácil, depois de usufruir bastante desse poder de voltar, corrigir algo, e ficar com o que deseja. Depois que conquista tudo, é lindo falar assim né hahahaha
Mas ainda é um filme gostoso de ver. Ainda não enxergo nele essa preciosidade toda para ter essa nota no filmow, é bonito, charmoso, tem Londres e linda trilha sonora, mas eu acho que é mais longo que se deveria e a primeira metade é melhor que a segunda. Quando o filme foca mais nos relacionamentos familiares do Tim e não no seu relacionamento com a Mary, o longa vai ficando cansativo e o uso abusivo do volta ao tempo vai deixando a gente pensativo em relação a causa e consequência.
Há algumas dramédias românticas que considero melhores que este, e que não possuem essa nota, como "Um Dia" e "Simplesmente Acontece".
O Expresso Polar
3.6 633 Assista AgoraThe Magical Mystery Tour
Is waiting to take you away
Waiting to take you away
<3
Um Plano Simples
3.8 92Um Fargo sem grife, e bem subestimado. Filmão.