Difícil de adaptar né? Pra quem leu como eu li e sabe cada ponto que vai acontecer, o filme não surpreende em nada, é uma adaptação bem fiel, mas que conta muito com a existência de uma segunda parte. Fiquei com a impressão de que nada aconteceu. O final do filme não conclui nada, os pontos importantes dessa parte da história não são tratados como tais, sem o peso dramático e sim como pontos menores de uma história maior. O peso das batalhas, traições e reviravoltas não está lá. Temos um casting quase perfeito, direção de arte e fotografia quase impecáveis (um pouco previsíveis pro meu gosto, em termos da estética dos mundos, pessoas, naves, trajes etc, prefiro todas as versões anteriores, Jodorowsky, Lynch, até o Syfy channel, depois essa), ação competente, o problema é a adaptação do roteiro que faz esse filme ser uma enorme introdução. Espero que seja o suficiente pra quem não leu e não sabe nada da história ficar cativado para que aja uma segunda parte. Pois sem uma segunda parte incrível, esse filme não se sustenta sozinho, sequer fecha uma história. Mas quero ver o resto,
A VelozeseFuriososação dos filmes sci-fi. Uma salada sem sal e sem tempero de vários outros filmes melhores com outros filmes igualmente medíocres (Aliens, Tropas Estelares, Independence Day, Guerra dos Mundos, Edge of Tomorrow, Batalha de Los Angeles, etc.) e toques de video-game battle royale pra deixar mais genérico ainda. Diálogos expositórios entre personagens que sabem todos os detalhes da discussão mas insistem em contar pro expectador da forma mais forçada possível (Cena do Chris Pratt encontrando o J.K Simmons) e ao mesmo tempo retenção de informações vitais e recursos para os personagens sem motivo ALGUM (
como é o inimigo, quais são seus pontos fracos, como matá-los, ninguém tem capacete, para-quedas ou qualquer outro tipo de armamento, salvo UM cara com uma espingarda, outro elemento tirado diretamente de Aliens
), armadura de roteiro dos personagens principais em situações que ninguém mais saiu vivo, só quem interessa pra "história". Personagens esteriotipados, exatamente como Aliens e Independence Day, mas que são filmes da década de 80 e 90.
Resolução final é a mesma de Edge of Tomorrow (que é parecida com a de Independence Day, que também parece a de Guerra dos Mundos)
Ação completamente genérica, pessoas atirando e coisas explodindo, personagens genéricos, resoluções genéricas, Chris Pratt atuando no mesmo modo automático de Jurassic World com zero do carisma de Guardiões da Galáxia.
Enfim, não valeu a pena pra mim nem um minuto do 138. Se valeu pra você, fico muito feliz, mas recomendo fortemente QUALQUER UM dos outros filmes que citei aqui.
A Emma Stone e a Emma Thompson tão atuando pra caralho, o contexto de moda e arte punk nos anos 70, a homenagem à estilista Vivienne Westwood no estilo da Cruella e a trilha sonora (que exagera bastante, deixa o filme meio videoclip demais) agradam bastante, a afetação e o carisma da Emma Stone são perfeitos pro papel.
Mas não consigo passar por cima do fato desta ser a mesma personagem que odiei minha infância inteira, a fútil, esnobe, narcisista e assassina de filhotinhos de cachorro. É o confilito que toda origem de vilão passa. Seria uma nova origem? Uma nova interpretação do personagem começando do zero? Isso não tira toda a essência da personagem?
Relativizar a maldade de uma personagem chamada literalmente de CRUELA CRUEL? Só porque funcionou com a bruxa de O Mágico de Oz em Wicked essa fórmula tem que ser copiada a exaustão? Enfim, atuações excelentes, efeitos de cgi e tela verde bastante duvidosos (cena do pouso no mar) e trilha sonora excessiva, querendo a cada minuto nos situar nos anos 70, não deixando o filme respirar. Se você não cresceu assistindo o filme original animado (ou o remake live-action com a Glenn Close dos anos 90) e a série que passava na tv cruj como eu e tem o ódio incrustado por essa personagem, provavelmente vai curtir bastante.
QUE FILME ÓBVIO E PREVISÍVEL. Parece a idéia de uma criança de 13 anos vegetariana que quer fazer um filme "pra chocar os carnívoros uuuu". Brega, previsível, ultrapassado, tudo que esse filme tenta fazer The hills have eyes e O massacre da serra elétrica já fizeram de forma mil vezes melhor e mais madura na DÉCADA DE 70! Pq os integrantes da seita usam máscaras de animais? pretensiosismo. Pq não tiram quando estão somente entre si? Pretensiosismo. Pq colocar os prisioneiros humanos em gaiolas de cachorro que claramente envergam ou quebram com um chute de qualquer ser humano adulto? Pretensiosismo. Pq a pose de santa ceia? Puro pretensiosismo. Pra quê a cena do bebê? Tentativa de chocar mal sucedida. Pq os capatazes tentam andar igual o Jason ou Michael Meyers? o diretor não sabe criar terror então ele copia. Lixo.
O filme tenta ser uma homenagem ao filmes Giallo do Mario Bava, Dario Argento e etc, mas se perde na segunda metade num besteirol de gosto duvidoso. A primeira metade estava indo muito bem, com um suspense e um terror psicológico envolvente. Os temas de poder sexual feminino, indústria da beleza, emasculação e atmosfera opressora da primeira metade são sutis e bem utilizados. Na segunda metade tem um bebê dando dedo pra audiência, literalmente. Nada é resolvido, amarrado ou explicado, o que em alguns filmes funciona, nesse infelizmente, ficou jogado, raso.
Nossa, nunca vi esse filme antes. Exceto por John Wick, Um dia de fúria, Marcas da Violência, Despertar de um pesadelo, The man from nowhere, Taken, The Equalizer, etc, etc.
Cruzes, que filme triste, meu pai do céu. Carai. As emoções descompassadas vão sendo justificadas no final do filme e os momentos felizes viram um soco no rim. Crua realidade de quem vive na rua, fácil compreensão do quanto isso pode perturbar alguém. Obviamente a doença física de Mehmet tem um peso nisso tudo, mas muito mais a vida que sofreu. Excelentes atuações do Çağatay Ulusoy e do ator que faz o Gonzi que não aparece creditado aqui. De cortar os pulsos.
Muito maneiro, não tava esperando muito e me surpreendeu bastante. PUTA atuação do Adarsh Gourav, esse merece que a carreira exploda. Que cena íncrivel dele assinando o papel com os olhos marejados e sorrindo.
Não conhecia esse diretor e achei incrível, me lembrou muito Blue Ruin do Jeremy Saulnier, mas esse é perturbador de um jeito extremamente sutil. O desgraçamento mental de cada personagem faz ser um filme de vingança muito único, muito bem feito. A cena do Mads perseguindo o Lars Brygmann num campo aberto e as implicações psicológicas da reação do Lars vão ficar na minha mente por muito tempo. Perturbador, tocante, muito bom.
bateu na trave, tentando falar da importância de se levar a sério transtornos mentais mas romantizando transtornos mentais. A parte de comédia romântica funciona muito bem, seria um filme melhor se ou deixasse o final feliz completamente ou usasse a importância do tratamento de forma mais séria, o acompanhamento psicológico e psiquiátrico que o filme finge que não existe,
Não é meu tipo de humor, não achei engraçado quase momento algum, mas a coreografia de luta é excelente, mesmo com tom de zoeira, o nível dos atores me surpreendeu, parabéns para o diretor de ação/coreógrafo e para o ator Edmilson Filho. Também achei genial a adaptação da música Heat is on do filme Um Tira da Pesada, para Calor do Cão.
Que filme triste, cruzes. E que animação belíssima, os movimentos das personagens, os cenários, tudo fantástico, porém deprimente do início ao fim, como se a mágica e o circo em geral não tivessem lugar no mundo, é a mensagem que o filme sustenta desde o ínicio e o tom pessimista perdura. "Mágicos não existem", apenas ilusionistas.
A cena final é incrível, preenche muitas lacunas que o filme deixa passar, a tensão sexual parece vir do nada pra quem não entende do mundo lgbt e não pode preencher com memórias ou vivências pessoais, a atração dos dois me pareceu sutil demais e muito súbita, mas depois que fica clara o filme fica bem tocante. Apesar de ser uma questão complicada por se tratar de um menor e um homem adulto. Não morri de amores pelo Suspiria desse diretor mas gostei desse filme, a cena final me convenceu.
Queria tanto ter gostado mais do filme. Não é uma questão de geração pois amei como treinar o seu dragão e mulan é meu filme da disney preferido de longe. Mas tudo pareceu tão genérico, a "inspiração" na cultura do sudeste asiático é tão fraca e tão fantasiosa e o roteiro tão formuláico, que parece que já vi esse filme mil vezes. Que pena. E na boa, os efeitos visuais foda-se, qualquer filme da disney/pixar alcança esse nível de detalhe. Foda-se mesmo o nível dos cílios do dragão de CGI, eu quero é uma história boa.
Parabéns Jon Knautz, você viu Les Yeux Sans Visage, eu também. Se você assistiu esse filme, achou a premissa interessante mas mal executada assista o clássico excelente https://filmow.com/os-olhos-sem-rosto-t8360/
Ninguém do ramo da tradução no Brasil sabe que project é uma gíria pra favela? Cohab? Vila? Não projeto literalmente, nesse caso. Mas enfim, bom filme, Willem Dafoe excelente como sempre, a Brooklynn Prince é assustadora de tão boa, nunca tinha visto uma criança tão natural com as expressões e jeito de falar, todas as crianças do filme são excelentes e muito bem dirigidas, belo insight da cultura white trash. Final fofinho mas meio jogado.
Vi esse filme em 1997 e a cena do vilão cortando a barriga da mulher grávida me chocou pra sempre, inclusive não sabia que filme era e só lembrava desse cena até hoje, 2021 achei o filme por acaso no youtube. No fim das contas era um Mad Max genérico, hahaha.
Pensando racionalmente é díficil ver defeitos no filme, os atores (no que dá pra distinguir da atuação por baixo da dublagem) são carismáticos e entregam o que o filme precisa, a fotografia retrata um Rio bem idílico, perfeito para a história e a trilha sonora, não tem nem o que falar, impecável. Eu provavelmente fiz o pior caminho possível pra ver esse filme por ter visto o filme (e gostado) do Cacá Diegues na globo quando criança e é uma versão claramente inferior, exceto por dar um pouco mais profundidade/personalidade aos personagens e mais tempo pro romance respirar.
O "estrangeiro gaze" do Marcel Camus é o pior ponto do filme pra mim, realmente fica caricato em muitas cenas, os personagens as vezes não parecem pessoas e sim caricaturas da imagem do brasileiro na mente do europeu ou estado-unidense. Tal qual o Zé Carioca. O filme é praticamente impecável, mas se benefiaciaria muito em ser feito por um diretor brasileiro da época com os recursos que Marcel Camus teve. É pra parecer um lenda, um sonho sendo contado mas é impossível negar a fetichização do tema nas mãos de um diretor francês. Excelente filme de todo modo.
A animação é linda, o design dos personagens é incrível, a mistura do design 2d de alguns personagens com o 3d de outros é realmente impressionante. As texturas são impecáveis, beirando o fotorealismo, mesmo com personagens tão cartunizados. Infelizmente a importância e o uso da música na história do filme é mais pano de fundo, servindo mais como motivação pra trama seguir em frente. O final é um tanto quanto formulaico pra Pixar e por isso na minha opinião, prevísivel. O que não tira o mérito dessas grandes questões terem sido abordadas num filme da Pixar e muito bem. Senti falta de um desfecho que amarasse mais a história, mas nada que prejudicasse tanto. Animação excelente.
O filme é bom, o visual do filme e a mensagem vão encantar muitas crianças. É realmente um contraste absurdo com o cenário de guerra de trincheira e gás mostarda do primeiro filme. Mulher-Maravilha 1984 é leve, talvez leve demais a ponto que da metade pro final parei de me importar. Do mesmo jeito que não sinto nada vendo um episódio de Super Amigos. Coisas vão acontecer mas tudo vai ficar bem e em nenhum momento existe o risco de que não vai.
Realmente me surpreendi com a Kristen Wiig, retiro tudo que eu disse sobre achar esquisito ela como vilã, pra mim foi a melhor coisa do filme. Queria apenas que ela tivesse uma relação DE VERDADE com a Diana. Que elas fossem amigas íntimas há tempos, pra que a relação de inveja da Barbara e o peso dela perder a humanidade fosse mais palpável. Elas são meramente colegas no filme, colegas de trabalho e é isso. Porque eu deveria me importar? O "preço" do pedido da Diana é muito pouco explorado e resolvido muito fácil, se o héroi invulnerável fica vulnerável isso dá tantas possibilidades interessantes, até justifica o uso da armadura de sagitário, mas não, tá tudo bem, ela só tem um leve cortezinho no ombro, voa e o escambau. Não tem realmente nenhuma ameaça nesse filme, porque sabemos que tudo vai ficar bem até a linha do tempo de Batman VS Superhomem. Nenhum risco. É uma história contida, intimista e otimista que funciona muito bem pra quem não esperava mais do que isso.
Agora sabendo que é baseado no curta anterior do mesmo diretor, algumas coisas fazem mais sentido. Esse filme não funciona como longa-metragem. A tensão precisa se agarrar em algo pra ser construída, algo que esse filme não dá. O Samir Hauaji parece ser um baita ator, mas a direção que foi dada não ajuda. Algumas cenas deixam de impactar pelas reações exageradas dos atores, outras pela falta de clareza. Os dialógos são artificiais demais, literários demais, coisa que cabia perfeitamente no cinema do José Mojica Marins, mas que hoje fica caricato. É interessante a idéia de passar o filme inteiro acompanhando o Leatherface ou o Norman Bates, mas sem contraste é foda. Custava uma cena de desenvolvimento de personagem dele conversando com a Rosalita? Mas bom, são três curtas grudados. Boa fotografia, boas idéias, bons atores. Não funcionou pra mim como cinema de terror.
A mão de diretor e a visão artística clara do Ryan Coogler fizeram falta. Zero surpresas, zero carga dramática. Mesmo pra quem é muito fã da franquia inteira as referências parecem forçadas e jogadas. Tudo acontece rápido demais e apesar das ligações diretas a Rocky IV é basicamente a mesma história de Rocky III, o lutador principal chega ao topo e perde a gana, sendo derrotado por um lutador intiimidador e agressivo que não tem nada a perder, dessa vez sem que o treinamento faça diferença pro personagem. Primeira derrota obrigatória, sequência de treinamento obrigatório, luta final arrastada obrigatória. A montagem das lutas não diferencia o estilo dos personagens. O Apolo por exemplo é explosivo e atlético, o Rocky é resiliente e o drago é um hardpuncher. O primeiro Creed mostra que o Adonis é uma mistura do Apolo com o Rocky no jeito de lutar e nesse filme todo mundo só bate, esse é o estilo, eles socam, Adonis não muda de estilo pra vencer o Drago jr, nada muda, o filme não mostra um arco narrativo que leve o personagem a perder e depois vencer) O encontro e a presença do Ivan Drago e o Rocky no corner não tem peso, a briga do rocky e do adonis se resolve muito fácil, a surdez da neném é uma pena realmente, mas ser surdo não é o fim do mundo como a própria mãe prova por a mais b. O filme sucede em passar a sensação que Adonis não tem nada para provar e a luta não precisa acontecer, o investimento do espectador acaba indo para o mesmo caminho.
Toda a personalidade inovadora que o Ryan Coogler trouxe no primeiro Creed, na trilha sonora, na personalidade e nos conflitos internos do Adonis, nesse filme me pareceram meio genéricos, apagados. Ponto pra química entra a Tessa Thompson e o Michael B. Jordan, continua excelente.
E DE NOVO, O ROCKY NÃO MORREU, enorme oportunidade dramática perdida. imagina se o Rocky tivesse morrido (ou morrendo no hospital) e o Adonis tivesse que de fato lutar sozinho em homenagem tanto ao pai quanto ao tio morto
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraDifícil de adaptar né? Pra quem leu como eu li e sabe cada ponto que vai acontecer, o filme não surpreende em nada, é uma adaptação bem fiel, mas que conta muito com a existência de uma segunda parte. Fiquei com a impressão de que nada aconteceu. O final do filme não conclui nada, os pontos importantes dessa parte da história não são tratados como tais, sem o peso dramático e sim como pontos menores de uma história maior. O peso das batalhas, traições e reviravoltas não está lá. Temos um casting quase perfeito, direção de arte e fotografia quase impecáveis (um pouco previsíveis pro meu gosto, em termos da estética dos mundos, pessoas, naves, trajes etc, prefiro todas as versões anteriores, Jodorowsky, Lynch, até o Syfy channel, depois essa), ação competente, o problema é a adaptação do roteiro que faz esse filme ser uma enorme introdução. Espero que seja o suficiente pra quem não leu e não sabe nada da história ficar cativado para que aja uma segunda parte. Pois sem uma segunda parte incrível, esse filme não se sustenta sozinho, sequer fecha uma história. Mas quero ver o resto,
A Guerra do Amanhã
3.2 710 Assista AgoraA VelozeseFuriososação dos filmes sci-fi. Uma salada sem sal e sem tempero de vários outros filmes melhores com outros filmes igualmente medíocres (Aliens, Tropas Estelares, Independence Day, Guerra dos Mundos, Edge of Tomorrow, Batalha de Los Angeles, etc.) e toques de video-game battle royale pra deixar mais genérico ainda. Diálogos expositórios entre personagens que sabem todos os detalhes da discussão mas insistem em contar pro expectador da forma mais forçada possível (Cena do Chris Pratt encontrando o J.K Simmons) e ao mesmo tempo retenção de informações vitais e recursos para os personagens sem motivo ALGUM (
como é o inimigo, quais são seus pontos fracos, como matá-los, ninguém tem capacete, para-quedas ou qualquer outro tipo de armamento, salvo UM cara com uma espingarda, outro elemento tirado diretamente de Aliens
Resolução final é a mesma de Edge of Tomorrow (que é parecida com a de Independence Day, que também parece a de Guerra dos Mundos)
Enfim, não valeu a pena pra mim nem um minuto do 138. Se valeu pra você, fico muito feliz, mas recomendo fortemente QUALQUER UM dos outros filmes que citei aqui.
[spoiler][/spoiler]
Cruella
4.0 1,4K Assista AgoraA Emma Stone e a Emma Thompson tão atuando pra caralho, o contexto de moda e arte punk nos anos 70, a homenagem à estilista Vivienne Westwood no estilo da Cruella e a trilha sonora (que exagera bastante, deixa o filme meio videoclip demais) agradam bastante, a afetação e o carisma da Emma Stone são perfeitos pro papel.
Mas não consigo passar por cima do fato desta ser a mesma personagem que odiei minha infância inteira, a fútil, esnobe, narcisista e assassina de filhotinhos de cachorro. É o confilito que toda origem de vilão passa. Seria uma nova origem? Uma nova interpretação do personagem começando do zero? Isso não tira toda a essência da personagem?
Relativizar a maldade de uma personagem chamada literalmente de CRUELA CRUEL? Só porque funcionou com a bruxa de O Mágico de Oz em Wicked essa fórmula tem que ser copiada a exaustão? Enfim, atuações excelentes, efeitos de cgi e tela verde bastante duvidosos (cena do pouso no mar) e trilha sonora excessiva, querendo a cada minuto nos situar nos anos 70, não deixando o filme respirar. Se você não cresceu assistindo o filme original animado (ou o remake live-action com a Glenn Close dos anos 90) e a série que passava na tv cruj como eu e tem o ódio incrustado por essa personagem, provavelmente vai curtir bastante.
Os Canibais
1.9 184QUE FILME ÓBVIO E PREVISÍVEL. Parece a idéia de uma criança de 13 anos vegetariana que quer fazer um filme "pra chocar os carnívoros uuuu". Brega, previsível, ultrapassado, tudo que esse filme tenta fazer The hills have eyes e O massacre da serra elétrica já fizeram de forma mil vezes melhor e mais madura na DÉCADA DE 70! Pq os integrantes da seita usam máscaras de animais? pretensiosismo. Pq não tiram quando estão somente entre si? Pretensiosismo. Pq colocar os prisioneiros humanos em gaiolas de cachorro que claramente envergam ou quebram com um chute de qualquer ser humano adulto? Pretensiosismo. Pq a pose de santa ceia? Puro pretensiosismo. Pra quê a cena do bebê? Tentativa de chocar mal sucedida. Pq os capatazes tentam andar igual o Jason ou Michael Meyers? o diretor não sabe criar terror então ele copia. Lixo.
Vestido Maldito
2.6 202 Assista AgoraO filme tenta ser uma homenagem ao filmes Giallo do Mario Bava, Dario Argento e etc, mas se perde na segunda metade num besteirol de gosto duvidoso. A primeira metade estava indo muito bem, com um suspense e um terror psicológico envolvente. Os temas de poder sexual feminino, indústria da beleza, emasculação e atmosfera opressora da primeira metade são sutis e bem utilizados. Na segunda metade tem um bebê dando dedo pra audiência, literalmente. Nada é resolvido, amarrado ou explicado, o que em alguns filmes funciona, nesse infelizmente, ficou jogado, raso.
Anônimo
3.7 741Nossa, nunca vi esse filme antes. Exceto por John Wick, Um dia de fúria, Marcas da Violência, Despertar de um pesadelo, The man from nowhere, Taken, The Equalizer, etc, etc.
Filhos de Istambul
3.6 58Cruzes, que filme triste, meu pai do céu. Carai. As emoções descompassadas vão sendo justificadas no final do filme e os momentos felizes viram um soco no rim. Crua realidade de quem vive na rua, fácil compreensão do quanto isso pode perturbar alguém. Obviamente a doença física de Mehmet tem um peso nisso tudo, mas muito mais a vida que sofreu. Excelentes atuações do Çağatay Ulusoy e do ator que faz o Gonzi que não aparece creditado aqui. De cortar os pulsos.
O Tigre Branco
3.8 403 Assista AgoraMuito maneiro, não tava esperando muito e me surpreendeu bastante. PUTA atuação do Adarsh Gourav, esse merece que a carreira exploda. Que cena íncrivel dele assinando o papel com os olhos marejados e sorrindo.
Loucos por Justiça
3.7 91 Assista AgoraNão conhecia esse diretor e achei incrível, me lembrou muito Blue Ruin do Jeremy Saulnier, mas esse é perturbador de um jeito extremamente sutil. O desgraçamento mental de cada personagem faz ser um filme de vingança muito único, muito bem feito. A cena do Mads perseguindo o Lars Brygmann num campo aberto e as implicações psicológicas da reação do Lars vão ficar na minha mente por muito tempo. Perturbador, tocante, muito bom.
Depois da Chuva
4.0 47Poucos filmes retratam tão bem o lado positivo e humano da figura mitológica do samurai (que na realidade histórica era muito raro).
Loucura de Amor
3.6 126 Assista Agorabateu na trave, tentando falar da importância de se levar a sério transtornos mentais mas romantizando transtornos mentais. A parte de comédia romântica funciona muito bem, seria um filme melhor se ou deixasse o final feliz completamente ou usasse a importância do tratamento de forma mais séria, o acompanhamento psicológico e psiquiátrico que o filme finge que não existe,
Cabras da Peste
3.2 255Não é meu tipo de humor, não achei engraçado quase momento algum, mas a coreografia de luta é excelente, mesmo com tom de zoeira, o nível dos atores me surpreendeu, parabéns para o diretor de ação/coreógrafo e para o ator Edmilson Filho. Também achei genial a adaptação da música Heat is on do filme Um Tira da Pesada, para Calor do Cão.
O Mágico
4.1 320Que filme triste, cruzes. E que animação belíssima, os movimentos das personagens, os cenários, tudo fantástico, porém deprimente do início ao fim, como se a mágica e o circo em geral não tivessem lugar no mundo, é a mensagem que o filme sustenta desde o ínicio e o tom pessimista perdura. "Mágicos não existem", apenas ilusionistas.
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraA cena final é incrível, preenche muitas lacunas que o filme deixa passar, a tensão sexual parece vir do nada pra quem não entende do mundo lgbt e não pode preencher com memórias ou vivências pessoais, a atração dos dois me pareceu sutil demais e muito súbita, mas depois que fica clara o filme fica bem tocante. Apesar de ser uma questão complicada por se tratar de um menor e um homem adulto. Não morri de amores pelo Suspiria desse diretor mas gostei desse filme, a cena final me convenceu.
Raya e o Último Dragão
4.0 646 Assista AgoraQueria tanto ter gostado mais do filme. Não é uma questão de geração pois amei como treinar o seu dragão e mulan é meu filme da disney preferido de longe. Mas tudo pareceu tão genérico, a "inspiração" na cultura do sudeste asiático é tão fraca e tão fantasiosa e o roteiro tão formuláico, que parece que já vi esse filme mil vezes. Que pena. E na boa, os efeitos visuais foda-se, qualquer filme da disney/pixar alcança esse nível de detalhe. Foda-se mesmo o nível dos cílios do dragão de CGI, eu quero é uma história boa.
Para Todos os Garotos: P.S. Ainda Amo Você
3.1 482 Assista AgoraA Lara n tem nada a ver com o jock mongolzão, combina muito mais com o john ambrose, que pena
A Moça da Limpeza
2.5 158 Assista AgoraParabéns Jon Knautz, você viu Les Yeux Sans Visage, eu também. Se você assistiu esse filme, achou a premissa interessante mas mal executada assista o clássico excelente https://filmow.com/os-olhos-sem-rosto-t8360/
Projeto Flórida
4.1 1,0KNinguém do ramo da tradução no Brasil sabe que project é uma gíria pra favela? Cohab? Vila? Não projeto literalmente, nesse caso. Mas enfim, bom filme, Willem Dafoe excelente como sempre, a Brooklynn Prince é assustadora de tão boa, nunca tinha visto uma criança tão natural com as expressões e jeito de falar, todas as crianças do filme são excelentes e muito bem dirigidas, belo insight da cultura white trash. Final fofinho mas meio jogado.
Interzone
2.6 11Vi esse filme em 1997 e a cena do vilão cortando a barriga da mulher grávida me chocou pra sempre, inclusive não sabia que filme era e só lembrava desse cena até hoje, 2021 achei o filme por acaso no youtube. No fim das contas era um Mad Max genérico, hahaha.
Orfeu do Carnaval
3.7 123 Assista AgoraPensando racionalmente é díficil ver defeitos no filme, os atores (no que dá pra distinguir da atuação por baixo da dublagem) são carismáticos e entregam o que o filme precisa, a fotografia retrata um Rio bem idílico, perfeito para a história e a trilha sonora, não tem nem o que falar, impecável.
Eu provavelmente fiz o pior caminho possível pra ver esse filme por ter visto o filme (e gostado) do Cacá Diegues na globo quando criança e é uma versão claramente inferior, exceto por dar um pouco mais profundidade/personalidade aos personagens e mais tempo pro romance respirar.
O "estrangeiro gaze" do Marcel Camus é o pior ponto do filme pra mim, realmente fica caricato em muitas cenas, os personagens as vezes não parecem pessoas e sim caricaturas da imagem do brasileiro na mente do europeu ou estado-unidense. Tal qual o Zé Carioca.
O filme é praticamente impecável, mas se benefiaciaria muito em ser feito por um diretor brasileiro da época com os recursos que Marcel Camus teve. É pra parecer um lenda, um sonho sendo contado mas é impossível negar a fetichização do tema nas mãos de um diretor francês. Excelente filme de todo modo.
Soul
4.3 1,4KA animação é linda, o design dos personagens é incrível, a mistura do design 2d de alguns personagens com o 3d de outros é realmente impressionante. As texturas são impecáveis, beirando o fotorealismo, mesmo com personagens tão cartunizados. Infelizmente a importância e o uso da música na história do filme é mais pano de fundo, servindo mais como motivação pra trama seguir em frente. O final é um tanto quanto formulaico pra Pixar e por isso na minha opinião, prevísivel. O que não tira o mérito dessas grandes questões terem sido abordadas num filme da Pixar e muito bem. Senti falta de um desfecho que amarasse mais a história, mas nada que prejudicasse tanto. Animação excelente.
Mulher-Maravilha 1984
3.0 1,4K Assista AgoraO filme é bom, o visual do filme e a mensagem vão encantar muitas crianças. É realmente um contraste absurdo com o cenário de guerra de trincheira e gás mostarda do primeiro filme. Mulher-Maravilha 1984 é leve, talvez leve demais a ponto que da metade pro final parei de me importar. Do mesmo jeito que não sinto nada vendo um episódio de Super Amigos. Coisas vão acontecer mas tudo vai ficar bem e em nenhum momento existe o risco de que não vai.
Realmente me surpreendi com a Kristen Wiig, retiro tudo que eu disse sobre achar esquisito ela como vilã, pra mim foi a melhor coisa do filme. Queria apenas que ela tivesse uma relação DE VERDADE com a Diana. Que elas fossem amigas íntimas há tempos, pra que a relação de inveja da Barbara e o peso dela perder a humanidade fosse mais palpável. Elas são meramente colegas no filme, colegas de trabalho e é isso. Porque eu deveria me importar? O "preço" do pedido da Diana é muito pouco explorado e resolvido muito fácil, se o héroi invulnerável fica vulnerável isso dá tantas possibilidades interessantes, até justifica o uso da armadura de sagitário, mas não, tá tudo bem, ela só tem um leve cortezinho no ombro, voa e o escambau. Não tem realmente nenhuma ameaça nesse filme, porque sabemos que tudo vai ficar bem até a linha do tempo de Batman VS Superhomem. Nenhum risco. É uma história contida, intimista e otimista que funciona muito bem pra quem não esperava mais do que isso.
Cabrito
3.1 16Agora sabendo que é baseado no curta anterior do mesmo diretor, algumas coisas fazem mais sentido. Esse filme não funciona como longa-metragem. A tensão precisa se agarrar em algo pra ser construída, algo que esse filme não dá. O Samir Hauaji parece ser um baita ator, mas a direção que foi dada não ajuda. Algumas cenas deixam de impactar pelas reações exageradas dos atores, outras pela falta de clareza. Os dialógos são artificiais demais, literários demais, coisa que cabia perfeitamente no cinema do José Mojica Marins, mas que hoje fica caricato. É interessante a idéia de passar o filme inteiro acompanhando o Leatherface ou o Norman Bates, mas sem contraste é foda. Custava uma cena de desenvolvimento de personagem dele conversando com a Rosalita? Mas bom, são três curtas grudados. Boa fotografia, boas idéias, bons atores. Não funcionou pra mim como cinema de terror.
Creed II
3.8 540A mão de diretor e a visão artística clara do Ryan Coogler fizeram falta. Zero surpresas, zero carga dramática. Mesmo pra quem é muito fã da franquia inteira as referências parecem forçadas e jogadas. Tudo acontece rápido demais e apesar das ligações diretas a Rocky IV é basicamente a mesma história de Rocky III, o lutador principal chega ao topo e perde a gana, sendo derrotado por um lutador intiimidador e agressivo que não tem nada a perder, dessa vez sem que o treinamento faça diferença pro personagem. Primeira derrota obrigatória, sequência de treinamento obrigatório, luta final arrastada obrigatória. A montagem das lutas não diferencia o estilo dos personagens. O Apolo por exemplo é explosivo e atlético, o Rocky é resiliente e o drago é um hardpuncher. O primeiro Creed mostra que o Adonis é uma mistura do Apolo com o Rocky no jeito de lutar e nesse filme todo mundo só bate, esse é o estilo, eles socam, Adonis não muda de estilo pra vencer o Drago jr, nada muda, o filme não mostra um arco narrativo que leve o personagem a perder e depois vencer) O encontro e a presença do Ivan Drago e o Rocky no corner não tem peso, a briga do rocky e do adonis se resolve muito fácil, a surdez da neném é uma pena realmente, mas ser surdo não é o fim do mundo como a própria mãe prova por a mais b. O filme sucede em passar a sensação que Adonis não tem nada para provar e a luta não precisa acontecer, o investimento do espectador acaba indo para o mesmo caminho.
Toda a personalidade inovadora que o Ryan Coogler trouxe no primeiro Creed, na trilha sonora, na personalidade e nos conflitos internos do Adonis, nesse filme me pareceram meio genéricos, apagados. Ponto pra química entra a Tessa Thompson e o Michael B. Jordan, continua excelente.
E DE NOVO, O ROCKY NÃO MORREU, enorme oportunidade dramática perdida. imagina se o Rocky tivesse morrido (ou morrendo no hospital) e o Adonis tivesse que de fato lutar sozinho em homenagem tanto ao pai quanto ao tio morto
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