Parece que depois que você já sabe como funciona a maldição, perde um pouco a graça. O primeiro ainda tinha a novidade, pois achei bem original. Tava legalzinho até, e daria 3 estrelas. Mas com aquele final, tirei meia kkkkkk
Quando o grotesco vira arte. Eu simpatizei mais só com a última história, e com o final dela. Seria interessante ver um filme dedicado só a essa parte, explorando mais a vida de Lajos.
A pior loucura e angústia nisso tudo, foi ela estar lúcida e consciente em um lugar como aquele. Esses silêncios e planos longos são muito interessantes. É só Camille, seus pensamentos, e sua esperança nos olhares e sorrisos que estão ali. Tudo trabalha mais a observação.
O filme consegue tratar de um assunto que tinha tudo pra ser retratado de maneira mais sentimental, mas não segue esse caminho. Mesmo quando no primeiro ato ele tende a ser mais emotivo, as cenas se mostram bem maduras, sem cair no sentimentalismo barato. A cena na salinha de visitas, em que o tempo vai passando enquanto Grant observa tudo, dispensa palavras. Tanto na cena em si (que realmente não tem diálogo, e nem precisa), como na forma que foi filmada. Muito coisa já é dita ali. Um filme sensível que também foca no seguir em frente com a vida, e no amadurecimento de quem tem que lidar com um parente que tem Alzheimer.
Dá vontade de sair correndo atrás dela no final, e dar um abraço. Bem humano e de uma naturalidade que remete a um documentário que prende o espectador.
Tantas dificuldades e questões complicadas nas vidas dos personagens, mas que ainda traz um forte fôlego de solidariedade. Tão forte, que até um milagre pode acontecer. E acontece. Só Aki Kaurismäki pra construir personagens tão cativantes quanto sisudos.
Funciona mais pela forma que foram feitas as dramatizações, e a atmosfera bem envolvente. Parece mais um filme de curtas-metragens de terror, que se dão através dos depoimentos. Como disseram, o foco do documentário é realmente provocar o terror e a perturbação no espectador, e não falar mais sobre o assunto que era o foco principal.
Além de uma fotografia e uma direção de arte caprichada, boa reflexões sobre a arte como negócio, e a importância de vê-la (também) como algo que inspire e faça bem. E tem ainda a abordagem sobre o lugar da mulher como ela mesma, e como artista na década de 50. Muito bom.
O filme consegue ser tenso e perturbar mais que filmes mais clássicos do gênero do terror. Só em saber que tudo isso tem ligação com uma guerra, e o que ela resultou na vida de Jacob, já é pior que muito monstro.
Melancolia, humor, e personagens que não são muito expressivos. A música nos filmes de Aki Kaurismäki, que costumam falar pelos seus personagens tão fechados, mas capazes de nos cativar.
O cinema sempre dando um jeito de falar (de forma hábil) de temas que não podiam ser aprofundados na época do código Hays. E esse filme consegue fazer isso muito bem. Sem contar as atuações excelentes.
Tantos assuntos abordados de forma interessante. Luto, amor na terceira idade, diferença de idiomas, e a não adaptação a uma cultura diferente. Cenas tão cheias de verdade e emoção, que dispensam traduções entre os personagens, como no final.
Cada frame renderia uma foto que poderia ser exposta em uma exposição sobre solidão, perda e negligência. Duas crianças que parecem ser "engolidas" pela imensidão das montanhas, estradas, do céu, e da dura realidade de um mundo pouco acolhedor.
Um filme sobre perdas, e sobre como alguém pode marcar nossa vida pra sempre, mesmo que ela não fique perto de nós. Histórias de vida e saudade, tudo misturado em um filme cheio de sensibilidade e simplicidade.
Só não dei 5 estrelas, porque não sou muito fã de filmes de terror com cenas muito violentas, mas entendo o motivo delas estarem lá. De resto, a metáfora é muito bem elaborada e o roteiro prende bem com uma personagem capaz de despertar admiração e repulsa.
Com certeza ele se torna bem original para a época, e deve ter causado bem mais impacto. Mas o peso dos outros filmes que vieram depois dele, e que foram assistidos antes dele, faz com que esse impacto se perca. Se for comparar com "Goodnight, Mommy", no quesito originalidade, "The Other" tem todo o mérito. Mas deixando de lado a comparação da revelação, ainda fico com "Goodnight, Mommy" por conta da atmosfera de suspense e estranheza criada. "The Other" não me prendeu talvez por isso, embora cada filme tenha seu estilo. Talvez seguindo o conselho de alguns aqui, uma segunda assistida possa mudar um pouco minha opinião.
Uma Noite de Crime: Anarquia
3.5 1,2K Assista AgoraDifícil uma sequencia superar outra. Essa consegue discutir diversas questões e críticas, além de trazer reflexões interessantes.
A Entidade 2
2.7 569 Assista AgoraParece que depois que você já sabe como funciona a maldição, perde um pouco a graça. O primeiro ainda tinha a novidade, pois achei bem original. Tava legalzinho até, e daria 3 estrelas. Mas com aquele final, tirei meia kkkkkk
Taxidermia: Histórias Grotescas
3.4 345 Assista AgoraQuando o grotesco vira arte. Eu simpatizei mais só com a última história, e com o final dela. Seria interessante ver um filme dedicado só a essa parte, explorando mais a vida de Lajos.
Camille Claudel, 1915
3.7 144A pior loucura e angústia nisso tudo, foi ela estar lúcida e consciente em um lugar como aquele. Esses silêncios e planos longos são muito interessantes. É só Camille, seus pensamentos, e sua esperança nos olhares e sorrisos que estão ali. Tudo trabalha mais a observação.
Longe Dela
3.9 133O filme consegue tratar de um assunto que tinha tudo pra ser retratado de maneira mais sentimental, mas não segue esse caminho. Mesmo quando no primeiro ato ele tende a ser mais emotivo, as cenas se mostram bem maduras, sem cair no sentimentalismo barato.
A cena na salinha de visitas, em que o tempo vai passando enquanto Grant observa tudo, dispensa palavras. Tanto na cena em si (que realmente não tem diálogo, e nem precisa), como na forma que foi filmada. Muito coisa já é dita ali.
Um filme sensível que também foca no seguir em frente com a vida, e no amadurecimento de quem tem que lidar com um parente que tem Alzheimer.
Dois Dias, Uma Noite
3.9 542Dá vontade de sair correndo atrás dela no final, e dar um abraço. Bem humano e de uma naturalidade que remete a um documentário que prende o espectador.
O Porto
3.6 104 Assista AgoraTantas dificuldades e questões complicadas nas vidas dos personagens, mas que ainda traz um forte fôlego de solidariedade. Tão forte, que até um milagre pode acontecer. E acontece. Só Aki Kaurismäki pra construir personagens tão cativantes quanto sisudos.
Noite de Estréia
4.4 52Ótima combinação de teatro e cinema. Gena Rowlands S2
The Nightmare
2.9 126Funciona mais pela forma que foram feitas as dramatizações, e a atmosfera bem envolvente. Parece mais um filme de curtas-metragens de terror, que se dão através dos depoimentos. Como disseram, o foco do documentário é realmente provocar o terror e a perturbação no espectador, e não falar mais sobre o assunto que era o foco principal.
Grandes Olhos
3.8 1,1K Assista grátisAlém de uma fotografia e uma direção de arte caprichada, boa reflexões sobre a arte como negócio, e a importância de vê-la (também) como algo que inspire e faça bem. E tem ainda a abordagem sobre o lugar da mulher como ela mesma, e como artista na década de 50. Muito bom.
Alucinações do Passado
3.9 257O filme consegue ser tenso e perturbar mais que filmes mais clássicos do gênero do terror. Só em saber que tudo isso tem ligação com uma guerra, e o que ela resultou na vida de Jacob, já é pior que muito monstro.
Nuvens Passageiras
4.0 20Melancolia, humor, e personagens que não são muito expressivos. A música nos filmes de Aki Kaurismäki, que costumam falar pelos seus personagens tão fechados, mas capazes de nos cativar.
Contos de Halloween
2.6 102 Assista AgoraAlguns contos terminam e você pensa: "Ué, acabou aí?". Outros são mais interessantes. Gostei da metade. Legais as referências aos clássicos do terror.
Infâmia
4.4 300O cinema sempre dando um jeito de falar (de forma hábil) de temas que não podiam ser aprofundados na época do código Hays. E esse filme consegue fazer isso muito bem. Sem contar as atuações excelentes.
4 Luas
3.8 287Só acho que a história do menino, mereceria um filme a parte.
Na Cadência do Amor
4.0 92Tantos assuntos abordados de forma interessante. Luto, amor na terceira idade, diferença de idiomas, e a não adaptação a uma cultura diferente.
Cenas tão cheias de verdade e emoção, que dispensam traduções entre os personagens, como no final.
Sobrenatural: A Origem
3.1 729 Assista AgoraLegal de assistir, personagens simpáticos, mas nada demais.
Paisagem na Neblina
4.3 129Cada frame renderia uma foto que poderia ser exposta em uma exposição sobre solidão, perda e negligência. Duas crianças que parecem ser "engolidas" pela imensidão das montanhas, estradas, do céu, e da dura realidade de um mundo pouco acolhedor.
Central do Brasil
4.1 1,8K Assista AgoraUm filme sobre perdas, e sobre como alguém pode marcar nossa vida pra sempre, mesmo que ela não fique perto de nós. Histórias de vida e saudade, tudo misturado em um filme cheio de sensibilidade e simplicidade.
O Invasor
3.6 171Uma produção tão simples, mas tão eficaz. Direção, atuações, e roteiro que juntos criam uma ótima atmosfera de suspense.
As Memórias de Marnie
4.3 668 Assista AgoraMuito bonito.
Starry Eyes
2.9 178Só não dei 5 estrelas, porque não sou muito fã de filmes de terror com cenas muito violentas, mas entendo o motivo delas estarem lá. De resto, a metáfora é muito bem elaborada e o roteiro prende bem com uma personagem capaz de despertar admiração e repulsa.
A Garota Ideal
3.8 1,2K Assista AgoraUma bizarra metáfora para falar sobre a dificuldade de se relacionar, expressar sentimentos, e sobre como lidar com perdas. Bonito e singelo.
Sim, eu quase chorei vendo o funeral de uma boneca de silicone comprada em um site de sex shop kkkkkkkk
A Inocente Face do Terror
3.7 102 Assista AgoraCom certeza ele se torna bem original para a época, e deve ter causado bem mais impacto. Mas o peso dos outros filmes que vieram depois dele, e que foram assistidos antes dele, faz com que esse impacto se perca. Se for comparar com "Goodnight, Mommy", no quesito originalidade, "The Other" tem todo o mérito. Mas deixando de lado a comparação da revelação, ainda fico com "Goodnight, Mommy" por conta da atmosfera de suspense e estranheza criada. "The Other" não me prendeu talvez por isso, embora cada filme tenha seu estilo. Talvez seguindo o conselho de alguns aqui, uma segunda assistida possa mudar um pouco minha opinião.