Tão interessante quanto o primeiro, embora aqui a ideia de conceber uma raça superior apresenta uma força maior e, por vezes, até incômoda. Não à toa o filme recebeu críticas de alusões nazistas. Prefiro acreditar que trata-se de uma ideia do personagem e não do seu idealizador, o verdadeiro Mojica, sendo assim as polêmicas não diminuem o brilhantismo da produção do autor, que conseguiu fazer um bom filme trash com poucos recursos. Destaque para a sequência insana da concepção do inferno, à cores, destoando do resto do final, evidenciando cores quentes mesmo numa ideia gelada do demônio.
Pow, baita filme trash! Mesmo com poucos recursos, inegável o esforço e a habilidade em apresentar uma construção eficiente do expressionismo. A cena do cultuamento à carne em plena Sexta-Feira Santa é sensacional.
Trilouco! E a referência à crítica aos filmes brasileiros é sensacional, quando uma das personagens indica "Perdidos de Amor", um filme nacional, e a outra torce o nariz. 51 anos depois, tristemente ainda presenciamos a mesma coisa.
Não dava nada para a série, a principio parece mais um besteirol voltado para o público jovem. Felizmente não é. Humor e drama na medida para muitos assuntos importantes, especialmente o sincretismo de culturas. Personagens muito carismáticos. Uma boa série!
Vi numa versão bem ruim em termos de qualidade, quase impossível de acompanhar. A história é muito boa e o remake que fizeram não deixa nada a desejar, o ótimo João Miguel cumpre a altura o grande papel de Leonardo Villar.
Um melodrama sirkiano que me deixou mais incomodado do que atento às discussões que propôs. Racismo, empoderamento feminino, assédio, relacionamento com mais velhos, muitos temas para um tom novelesco e que, quando misturadas, ficam diluídas demais dentro de um filme. Não entendi a trilha quando a Sarah Jone apanha do namorado, era para ser algo dramático e colocaram um instrumental de esquete de humor. O filme tem seu charme, a atuação da Juanita Moore é ótima, mas não achei um grande obra.
"Sei que alguns pássaros não podem viver numa gaiola. Suas penas brilham demais. E, quando eles voam, você fica contente, porque sabia que era um pecado prendê-los."
Com uma fotografia alaranjada e que remete ao estilo de produção retrô, o longa é um prato cheio para quem gosta de publicidade e revisões históricas. Gael García Bernal, famoso por interpretar papéis totalmente distintos, imprime a dualidade que carrega entre a formação familiar e os ideais necessários para o sucesso da campanha. A vitória é triunfante, mas também amarga, com um final que exala os caminhos contraditórios de quem precisa se manter na comunicação.
Achei interessante o percurso narrativo. Mostra a podridão dos bastidores de Hollywood ao mesmo tempo que glamoriza a indústria cinematográfica. Achei bastante válido retratar a quebra de padrões no cinema como recurso para mudar o pensamento de uma sociedade. Cinema vai muito além do poder de entretenimento.
Mais do que o retrato do sincretismo religioso, o filme é uma vitrine de um Brasil que pouco mudou: fortes características culturais em conflito com a intolerância religiosa, com o oportunismo e com a hipocrisia. O texto de Dias Gomes flerta no humor, mas alardeia crítica social; penso que seria quase impossível fazer um filme ruim com um texto tão perfeito. O Zé do Burro interpretado por Leonardo Villar é digno de nota, a ingenuidade até o ápice de revolta do personagem é construído com muita competência. A cena final é assustadoramente impactante, uma das mais fortes do nosso cinema.
Quem já conhece o estilo do diretor sabe que faz parte do seu universo o exagero das emoções e os embaraços novelescos, mas sempre com muita qualidade, o que não ocorre, infelizmente, com o filme em questão. “De Salto Alto” padece com um roteiro mal resolvido. A princípio, parece fazer alusão a “Sonata de Outono”, grande filme de Bergman, inclusive citado por Rebeca (Victoria Abril), mas nem ela e nem Beck (Marisa Paredes) chegam aos pés das emoções críveis imortalizadas por Ingrid Bergman e Liv Ullmann. A atuação da Victoria Abril beira o piegas com as caras e bocas fora do tom. No meio da lavagem de roupa suja entre mãe e filha há um crime, e a narrativa se sustenta para descoberta do autor por meio de um misterioso juiz: um ponto fora da curva dentro do falho arco dramático. Pouca coisa funciona neste filme pouco inspirado do Almodóvar, que tem seu valor pelo universo das cores e a valorização artística dentro da produção, que fazem o drama ser visto mesmo com um roteiro menor.
O protagonista, Travis, interpretado por Harry Dean Stanton, passa por transformações internas à medida que a sua memória retorna. "Quatro anos é muito tempo? Bom, é muito para um menino. É metade da vida dele". O ápice é o reencontro com a sua antiga amante Jane (Nastassja Kinski), num diálogo emblemático em que eles se comunicam separados por um espelho.Essa barreira representa um acerto de contas necessário, mas impossível de ser reparado. Travis se vê perdido não somente por questões psicológicas, como também pelas mudanças no mundo externo capitalista, algo demarcante quando ele se nega a viajar de avião. A conexão de Travis com o mundo é representada de forma brilhante por Wenders com o uso de grandes planos gerais, enfatizando a solidão do personagem, reforçada por cores fortes, fotografia de Robby Muller, e marcantes acordes de uma guitarra, de Ry Cooder. Os desdobramentos finais poderiam ter sido mais elaborados, mas corria-se o risco de prejudicar o ritmo, por vezes remansoso.
Mais melodramático e novelesco que o habitual, Almodóvar constroi uma protagonista que se descobre na maturidade. A mudança dela também demarca uma transição na carreira do diretor. Cheio de referências a grandes filmes como “Se Meu Apartamento Falasse”, “Casablanca” e “Ricas e Famosas”, Almodóvar parece em confronto consigo para entregar a posteriori filmes marcantes assim com os citados. Ainda bem que a mudança com a protagonista também ocorre com o ilustre diretor espanhol.
Julia Roberts, Jude Law, Natalie Portman e Clive Owen dão vida aos personagens centrais que se interligam pelo amor e por uma rede de mentiras. Os dois últimos foram indicados ao Oscar, mas todos eles estão igualmente bem, honestos e entregues a um texto primorosamente bem escrito. A direção de Nichols é certeira: constroi elementos românticos e os desfaz utilizando-se muitas vezes das mesmas reações dos atores, algo próximo do que chamamos de efeito Kuleshov. Tudo depende do ponto de vista de como queremos encarar os fatos. Para demarcar os efeitos catárticos, a trilha sonora é extremamente essencial, como a oscilação entre o romântico The Blower’s Daughter, de Dimen Rice, e o trágico, com trechos da ópera Così fan tutte, de Mozart. É um filme que prende pelo texto com a feliz união entre direção e acerto de casting.
Filmado no outono de Vemont, o filme chama atenção já pela belíssima locação e fotografia policromática do diretor, acostumado a filmar grandes filmes em preto e branco. É nesse clima bucólico que a história se desenrola com a inquietude dos personagens diante de um morto, mas, o que seria mais óbvio de ser feito, como chamar a polícia ou se assustar com o ocorrido, não acontece. Diante dessas peculiaridades, Hitch brinca com o gênero e entrega um filme com ar de humor negro, leve e até romântico. A graciosa Shirley MacLaine, do ótimo “Se Meu Apartamento Falasse”, faz aqui sua estreia no cinema. É um filme pouco lembrado do mestre e talvez seria ainda menos conhecido se não tivesse a assinatura dele. Apesar da ideia interessante, que lembra até o seu aclamado “Festim Diabólico”, o ritmo é sonolento e por vezes desinteressante. Vale para conferir a maestria do Hitch em conduzir pequenos lapsos de suspense apenas em detalhes e ou sugestões, mostrando seu brilhantismo mesmo em obras menores.
A história incialmente lembra bons filme similares como “À Espera do Milagre” e “O Sol é Para Todos”. Mas falta aqui sutileza e um propósito dramático. Todas as cenas, do início ao fim, são jogadas forçadamente para arrancar as emoções mais primárias do espectador, sem nuances. Neste quesito, lembra também o “A Vida é Bela”. Nem mesmo o déficit intelectual de Memo é crível, com os trejeitos clássicos de personagens do gênero. Salva o carisma da simpática Ova. Há cenas bonitas como a comunicação dela com o pai pelas paredes da prisão e também o momento em que ela o visita na cela. O clímax é altamente previsível pelo spoiler do próprio título. É um filme infantil. O sucesso é claro pelo público que aclama pelo cinema de fácil degustação.
Não gosto de séries longas, mas acho que Anne ainda resistiria mais uma temporada. Ficaram algumas pontas soltas. A indiazinha presa, por exemplo, ficou sem final. Uma ótima série, que tratou de temas polêmicos como xenofobia, racismo, gênero, de forma leve é natural. Vai deixar saudades.
Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver
3.9 111 Assista AgoraTão interessante quanto o primeiro, embora aqui a ideia de conceber uma raça superior apresenta uma força maior e, por vezes, até incômoda. Não à toa o filme recebeu críticas de alusões nazistas. Prefiro acreditar que trata-se de uma ideia do personagem e não do seu idealizador, o verdadeiro Mojica, sendo assim as polêmicas não diminuem o brilhantismo da produção do autor, que conseguiu fazer um bom filme trash com poucos recursos. Destaque para a sequência insana da concepção do inferno, à cores, destoando do resto do final, evidenciando cores quentes mesmo numa ideia gelada do demônio.
À Meia-Noite Levarei Sua Alma
3.9 288 Assista AgoraPow, baita filme trash! Mesmo com poucos recursos, inegável o esforço e a habilidade em apresentar uma construção eficiente do expressionismo. A cena do cultuamento à carne em plena Sexta-Feira Santa é sensacional.
Matou a Família e Foi ao Cinema
3.6 92Trilouco! E a referência à crítica aos filmes brasileiros é sensacional, quando uma das personagens indica "Perdidos de Amor", um filme nacional, e a outra torce o nariz. 51 anos depois, tristemente ainda presenciamos a mesma coisa.
Eu Nunca... (1ª Temporada)
4.0 421 Assista AgoraNão dava nada para a série, a principio parece mais um besteirol voltado para o público jovem. Felizmente não é. Humor e drama na medida para muitos assuntos importantes, especialmente o sincretismo de culturas. Personagens muito carismáticos. Uma boa série!
Pink
4.3 41 Assista AgoraFilmaço! Pra quem gosta de longas de tribunais é um prato cheio. Os indianos estão mandando muito bem!
A Hora e a Vez de Augusto Matraga
4.0 30Vi numa versão bem ruim em termos de qualidade, quase impossível de acompanhar. A história é muito boa e o remake que fizeram não deixa nada a desejar, o ótimo João Miguel cumpre a altura o grande papel de Leonardo Villar.
Nada Ortodoxa
4.3 334Excelente! Que sirva de inspiração para muitas Esther, independente da religião.
Pequena Miss Sunshine
4.1 2,8K Assista Agora"-Dedico esta dança a meu avô
- Onde está ele?
- No porta-malas"
O Balão Vermelho
4.4 237 Assista AgoraÀs vezes uma porta precisa fechar para várias abrirem e você poder voar.
Deuses e Monstros
3.8 89Há tempos eu não via um roteiro tão bem construído, não à toa venceu nesta categoria no Oscar. Baita filme!
Imitação da Vida
4.2 94 Assista AgoraUm melodrama sirkiano que me deixou mais incomodado do que atento às discussões que propôs. Racismo, empoderamento feminino, assédio, relacionamento com mais velhos, muitos temas para um tom novelesco e que, quando misturadas, ficam diluídas demais dentro de um filme. Não entendi a trilha quando a Sarah Jone apanha do namorado, era para ser algo dramático e colocaram um instrumental de esquete de humor. O filme tem seu charme, a atuação da Juanita Moore é ótima, mas não achei um grande obra.
Um Sonho de Liberdade
4.6 2,4K Assista Agora"Sei que alguns pássaros não podem viver numa gaiola. Suas penas brilham demais. E, quando eles voam, você fica contente, porque sabia que era um pecado prendê-los."
Não
4.2 472 Assista AgoraCom uma fotografia alaranjada e que remete ao estilo de produção retrô, o longa é um prato cheio para quem gosta de publicidade e revisões históricas. Gael García Bernal, famoso por interpretar papéis totalmente distintos, imprime a dualidade que carrega entre a formação familiar e os ideais necessários para o sucesso da campanha. A vitória é triunfante, mas também amarga, com um final que exala os caminhos contraditórios de quem precisa se manter na comunicação.
Hollywood
4.1 331 Assista AgoraAchei interessante o percurso narrativo. Mostra a podridão dos bastidores de Hollywood ao mesmo tempo que glamoriza a indústria cinematográfica. Achei bastante válido retratar a quebra de padrões no cinema como recurso para mudar o pensamento de uma sociedade. Cinema vai muito além do poder de entretenimento.
O Pagador de Promessas
4.3 365 Assista AgoraMais do que o retrato do sincretismo religioso, o filme é uma vitrine de um Brasil que pouco mudou: fortes características culturais em conflito com a intolerância religiosa, com o oportunismo e com a hipocrisia. O texto de Dias Gomes flerta no humor, mas alardeia crítica social; penso que seria quase impossível fazer um filme ruim com um texto tão perfeito. O Zé do Burro interpretado por Leonardo Villar é digno de nota, a ingenuidade até o ápice de revolta do personagem é construído com muita competência. A cena final é assustadoramente impactante, uma das mais fortes do nosso cinema.
De Salto Alto
3.7 175 Assista AgoraQuem já conhece o estilo do diretor sabe que faz parte do seu universo o exagero das emoções e os embaraços novelescos, mas sempre com muita qualidade, o que não ocorre, infelizmente, com o filme em questão. “De Salto Alto” padece com um roteiro mal resolvido. A princípio, parece fazer alusão a “Sonata de Outono”, grande filme de Bergman, inclusive citado por Rebeca (Victoria Abril), mas nem ela e nem Beck (Marisa Paredes) chegam aos pés das emoções críveis imortalizadas por Ingrid Bergman e Liv Ullmann. A atuação da Victoria Abril beira o piegas com as caras e bocas fora do tom. No meio da lavagem de roupa suja entre mãe e filha há um crime, e a narrativa se sustenta para descoberta do autor por meio de um misterioso juiz: um ponto fora da curva dentro do falho arco dramático. Pouca coisa funciona neste filme pouco inspirado do Almodóvar, que tem seu valor pelo universo das cores e a valorização artística dentro da produção, que fazem o drama ser visto mesmo com um roteiro menor.
A Despedida
4.0 298Atuações honestas e um roteiro simples, mas eficiente. Após vê-lo, certamente você irá tratar melhor a sua avó. Um filme bonito.
Paris, Texas
4.3 698 Assista AgoraO protagonista, Travis, interpretado por Harry Dean Stanton, passa por transformações internas à medida que a sua memória retorna. "Quatro anos é muito tempo? Bom, é muito para um menino. É metade da vida dele". O ápice é o reencontro com a sua antiga amante Jane (Nastassja Kinski), num diálogo emblemático em que eles se comunicam separados por um espelho.Essa barreira representa um acerto de contas necessário, mas impossível de ser reparado. Travis se vê perdido não somente por questões psicológicas, como também pelas mudanças no mundo externo capitalista, algo demarcante quando ele se nega a viajar de avião. A conexão de Travis com o mundo é representada de forma brilhante por Wenders com o uso de grandes planos gerais, enfatizando a solidão do personagem, reforçada por cores fortes, fotografia de Robby Muller, e marcantes acordes de uma guitarra, de Ry Cooder. Os desdobramentos finais poderiam ter sido mais elaborados, mas corria-se o risco de prejudicar o ritmo, por vezes remansoso.
Sete Vidas
4.0 92Preciosidade. Biscoito fino na TV. Valeu, Licia =)
A Flor do Meu Segredo
3.7 160Mais melodramático e novelesco que o habitual, Almodóvar constroi uma protagonista que se descobre na maturidade. A mudança dela também demarca uma transição na carreira do diretor. Cheio de referências a grandes filmes como “Se Meu Apartamento Falasse”, “Casablanca” e “Ricas e Famosas”, Almodóvar parece em confronto consigo para entregar a posteriori filmes marcantes assim com os citados. Ainda bem que a mudança com a protagonista também ocorre com o ilustre diretor espanhol.
Closer: Perto Demais
3.9 3,3K Assista AgoraJulia Roberts, Jude Law, Natalie Portman e Clive Owen dão vida aos personagens centrais que se interligam pelo amor e por uma rede de mentiras. Os dois últimos foram indicados ao Oscar, mas todos eles estão igualmente bem, honestos e entregues a um texto primorosamente bem escrito. A direção de Nichols é certeira: constroi elementos românticos e os desfaz utilizando-se muitas vezes das mesmas reações dos atores, algo próximo do que chamamos de efeito Kuleshov. Tudo depende do ponto de vista de como queremos encarar os fatos. Para demarcar os efeitos catárticos, a trilha sonora é extremamente essencial, como a oscilação entre o romântico The Blower’s Daughter, de Dimen Rice, e o trágico, com trechos da ópera Così fan tutte, de Mozart. É um filme que prende pelo texto com a feliz união entre direção e acerto de casting.
O Terceiro Tiro
3.7 145Filmado no outono de Vemont, o filme chama atenção já pela belíssima locação e fotografia policromática do diretor, acostumado a filmar grandes filmes em preto e branco. É nesse clima bucólico que a história se desenrola com a inquietude dos personagens diante de um morto, mas, o que seria mais óbvio de ser feito, como chamar a polícia ou se assustar com o ocorrido, não acontece. Diante dessas peculiaridades, Hitch brinca com o gênero e entrega um filme com ar de humor negro, leve e até romântico. A graciosa Shirley MacLaine, do ótimo “Se Meu Apartamento Falasse”, faz aqui sua estreia no cinema. É um filme pouco lembrado do mestre e talvez seria ainda menos conhecido se não tivesse a assinatura dele. Apesar da ideia interessante, que lembra até o seu aclamado “Festim Diabólico”, o ritmo é sonolento e por vezes desinteressante. Vale para conferir a maestria do Hitch em conduzir pequenos lapsos de suspense apenas em detalhes e ou sugestões, mostrando seu brilhantismo mesmo em obras menores.
Milagre na Cela 7
4.1 1,2K Assista AgoraA história incialmente lembra bons filme similares como “À Espera do Milagre” e “O Sol é Para Todos”. Mas falta aqui sutileza e um propósito dramático. Todas as cenas, do início ao fim, são jogadas forçadamente para arrancar as emoções mais primárias do espectador, sem nuances. Neste quesito, lembra também o “A Vida é Bela”. Nem mesmo o déficit intelectual de Memo é crível, com os trejeitos clássicos de personagens do gênero. Salva o carisma da simpática Ova. Há cenas bonitas como a comunicação dela com o pai pelas paredes da prisão e também o momento em que ela o visita na cela. O clímax é altamente previsível pelo spoiler do próprio título. É um filme infantil. O sucesso é claro pelo público que aclama pelo cinema de fácil degustação.
Anne com um E (3ª Temporada)
4.6 571 Assista AgoraNão gosto de séries longas, mas acho que Anne ainda resistiria mais uma temporada. Ficaram algumas pontas soltas. A indiazinha presa, por exemplo, ficou sem final. Uma ótima série, que tratou de temas polêmicos como xenofobia, racismo, gênero, de forma leve é natural. Vai deixar saudades.