Baita filme. Essa é daquelas produções que, nos anos 90, se destacavam no meio de tantas grandes obras existentes nas prateleiras das locadoras. É um filme tem uma história envolvente, um ótimo elenco e ainda apresenta Richard Gere e Edward Norton fazendo uma dobradinha monstruosa. Um autêntico espetáculo!
As Duas Faces de um Crime pode até ser nome de filme que contém um senhor spoiler, mas isso não quer dizer nada, garanto que esse filme vai continuar bom, tenso e surpreendente em cada cena, principalmente na sua conclusão. Esse longa-metragem é uma produção que oferece uma experiência completa, tem uma trama muito bem desenvolvida, ótimas atuações e um grande final, mas o seu verdadeiro trunfo é ser uma obra que nos faz refletir sobre nossas obsessões e as possíveis consequências dessas escolhas. Algo que só os grandes filmes conseguem. Genial!
" - No 1º dia de Faculdade de Direito, meu professor disse duas coisas: "De agora em diante, quando sua mãe disser que te ama, peça uma segunda opinião." - E? - "Quer justiça? Vá ao bordel. Quer se ferrar? Vá ao tribunal." "
" Bem, devo dizer que não vejo tantos advogados e políticos juntos, no mesmo lugar, desde a confissão desta manhã."
" Quer saber o que eu detesto? Quando ficam insistindo que os advogados de defesa são canalhas. Somos nós os bandidos? Sabe por quê? Sentamos do lado de um bandido, ficamos com cara de bandido. Eles supõem que são culpados, como se nós soubéssemos. Não se sabe, não se pergunta, não se liga. Se cumpre a tarefa. Não é que eles sejam seus amigos, droga. [...] Bom, alguns são seus amigos, mas..."
"Homem algum, por qualquer período de tempo, pode usar um rosto para si e outro para a multidão, sem acabar por confundir-se sobre qual deles é o verdadeiro." Nathaniel Hawthorne
"...Creio que as pessoas são inocentes até que se prove o contrário. Creio nisso porque optei por acreditar na bondade intrínseca das pessoas. Optei por acreditar que nem todos os crimes são cometidos por gente má. E eu tento entender que algumas pessoas muito boas fazem coisas muito más..."
" - Então, nunca.....nunca houve um Roy? - Meu Deus, Marty. Se é isso que pensa, você me decepciona. [...] Nunca houve um Aaron, advogado. "
Esse filme é interessante. Ele começa meio bagunçado e parece que não faz sentido algum, mas quando as peças começam a se conectar e tudo passa a fazer sentido, não dá pra segurar, o que posso dizer é que será uma gargalhada atrás da outra.
Elenco poderoso, dogs legais, trilha sonora afiada, boa história, violência e humor na dose certa. Não se engane, Snatch: Porcos e Diamantes é uma grande pedida em qualquer época, ainda mais em tempos de quarentena. Um grande filme com uma dica inesquecível para a vida: não confie em homens que criam porcos.
"- É sempre um problema levantar um cadáver inteiro. Parece que o melhor é cortar o corpo em seis pedaços e empilhá-los. - Alguém pode me dizer quem é você? - Depois é preciso se livrar dos seis pedaços. Não adianta deixar no freezer para sua mãe achar, certo? (...) Ouvi dizer que o melhor jeito é dá-los aos porcos. Deixe-os sem comer por alguns dias e eles devorarão corpos como se fossem iguarias. É preciso raspar a cabeça da vítima e arrancar-lhe os dentes para que seja bem digerida. Pode-se fazer isso depois, mas quem vai querer fuçar em merda de porco? Eles comem ossos como se fossem manteiga. São necessários ao menos 16 porcos para comer tudo em uma sessão só, portanto, desconfiem de todos os homens que criam porcos. Eles devoram um cadáver de 90kg em uns oito minutos. Ou seja, cada porco come 900g de carne crua por minuto. É daí que vem a expressão "ganancioso feito um porco"."
" - As vacas só foram domesticadas há oito mil anos. Antes, corriam por aí feito doidas. O sistema digestivo humano ainda não se acostumou com laticínios. - Cacete, Tommy. O que você anda lendo? - Vou te fazer um favor." (hahahaha, que filme louco)
"- Quem assaltaria dois negros armados em um carro que vale menos do que uma camiseta? (...) - Tony Dente-de-Bala e sua amiga, a Desert Eagle .50. - O que eles têm a ver com isso? - Os dois estão olhando para mim. (...) - Não se deve subestimar a previsibilidade da burrice. Saiam do carro e deixem as pistolinhas d’água aí. "
" - Tommy me convenceu a ficar com o cão. Acabei concordando, contanto que ele o levasse ao veterinário. Não aguentava mais aquele apito. O veterinário achou meio sapato, um bonequinho de apertar e um diamante de 84 quilates no estômago dele. É incrível o que pode acontecer em uma semana. Mas o cão continua barulhento. O que fazer, então? Procurar o homem que entende dessas coisas."
Esse novo Exterminador do Futuro, de maneira geral, é um bom filme de ação. Além disso, oferece uma boa dose de nostalgia e grandes referências ao consagrado segundo filme da franquia. É impossível não lembrar daquele obstinado T-1000 e as suas perseguições implacáveis, creio que os amantes da saga curtiram muito as semelhanças entre os dois filmes. Nessa nova produção, o exterminador da vez é um modelo Rev-9, parte parecido com o lendário T-800, parte parecido com o mitológico T-1000, como era de se esperar, é o modelo mais bolado, obstinado e desafiador já visto até aqui. Essa unidade, além de possuir todas as habilidades dos seus antecessores aprimorada, simula ter sentimentos, é estranho ver isso, tipo, algo que o frustra, pois a cada perseguição que fracassa, ele parece estar ainda mais obcecado pelo seu alvo ou a sua missão, o que acabou se revelando uma fraqueza também. É bem interessante vê-lo em cena, a sua presença meio que deixa claro que, enquanto houver babacas no mundo, o destino do mundo será apenas adiado e nunca evitado.
Pois bem, apesar dos furos de roteiro bem comuns encontrados em filmes de ação, até que curti a história e o blá blá blá que inventaram para esse filme. Morre Skynet, nasce Legião, simples assim e segue o jogo. O resto não precisa explicar, negócio aqui é tiro, porrada, bomba e perseguição. Que venham outros. Gosto muito. "Uh, Uh, é legião!!"
Obs: Confesso que foi bem irado ver a Linda Hamilton mandando um frustrado "I'll be back". Hahaha Morri de rir.
"Uma vez, eu salvei três bilhões de vidas. Mas não pude salvar meu filho. Uma máquina o tirou de mim. E eu fui exterminada. "
" - Eu voltarei. (I'll be Back) (...) - Quem é essa porra louca? - Eu não sei. Mas não temos que ir. "
"- Mas aquela máquina, quem enviou? Não posso combatê-la se não souber o que enfrento. - É um modelo Rev-9. Não há combate. Você só foge. - Tá, mas quem enviou? - Não é quem. É o quê. E não foi essa tal...Skynet. No futuro que realmente aconteceu, chama-se Legião. Uma IA para guerra cibernética. - Esses babacas nunca aprendem. "
"- Por que se importa com o futuro dela? - Porque já fui ela. E é um saco."
"Acredita em destino, Sarah? Ou acredita que podemos mudar o futuro a cada segundo pela escolha que fazemos? Você escolheu mudar o futuro. Você escolheu destruir a Skynet. Você me libertou. E, agora, eu vou ajudar você a proteger a garota, porque eu opto por fazê-lo."
"- Você nos ensinou que não existe destino, mas que nós traçamos o nosso destino. Dani, você não é a mãe do cara que vai salvar o futuro. Você é o futuro. Por isso a Legião quer você morta. - Ela é o John. Você é o John. "
Jojo Rabbit é um filme notável e diferenciado, isso é inegável. Ele é praticamente um quadro pintado sobre a segunda guerra mundial que, um belo dia, resolveu se colocar em movimento e contar com mais detalhes uma história sobre tal evento. Não é apenas um bom filme, é mais do que isso, é uma obra de arte que veio pra deixar exemplo e dizer, da sua maneira, que sempre existirão pessoas boas que nunca deixam de acreditar no bem, que sorriem diante do caos e que dançam, seja para agradecer ou esquecer a tirania de que foram vítimas. Esse longa-metragem é sobre essas pessoas, uma autêntica ode a todos os heróis ou helden que superaram ou que ficaram pelo caminho durante a segunda guerra mundial. É uma obra que brinca de fazer poema com história amarga, e sabe o que é mais interessante? Essa obra é perfeita nessa sua brincadeira.
É um filme sublime, poético, amargo, intenso, inocente e reflexivo. Jojo Rabbit mostra que sempre podemos escolher o caminho do bem e vislumbrar beleza em tudo o que nos cerca, mas também deixa claro que o mundo é duro e bate forte, e que para evitarmos a influência do mal que nos ronda diariamente, é preciso estar sempre de olhos e corações bem abertos. Um filme que toca em nossa alma por ser tanta coisa interessante ao mesmo tempo, contudo, vai mais fundo do que outras produções por conta da sua originalidade. Jojo Rabbit, de certo modo, mostra que superar é necessário, mas dançar por estar vivo e ser grato por isso pode ser considerado divino.
♫♪♬♫ "...Dann sind wir Helden Nur diesen Tag Dann sind wir Helden..." ♬♫♪♫
"Claro, você é meio esquelético e um tanto impopular, e não sabe amarrar os cadarços, mesmo tendo dez anos. Mas você ainda é o melhor e mais leal nazistinha que já conheci." (a pureza das crianças)*-*
" - O que eles fizeram? - O que podiam."
"- Viu como ela é ágil? -Sim. -Parece a versão judia do Jesse Owens. E ela também pegou sua faca. - A faca! - Uma mistura de Jesse Owens judia com Jack, o Estripador."
"Aconteceu com o meu tio. Um judeu o hipnotizou e ele se tornou um alcoólatra, começou a apostar, traiu a sua esposa, teve relações inapropriadas com minha irmã, e depois morreu afogado em um acidente não relacionado, mas a culpa foi do judeu."
"- A vida é uma dádiva. Devemos celebrá-la. Temos que dançar, para mostrar a Deus que somos gratos por estar vivos. - Eu não vou dançar. Dançar é para gente que não tem trabalho. - Dançar é para gente que é livre. É uma fuga de tudo isto. "
Amigos, sejamos sinceros, esse filme é fraquinho pra cacete. Pensei que pelo seu hype, Magic Mike fosse um filme diferentão e tals, mas não, é só fogo no rabo da galera mesmo. Essa obra não tem nada de especial, já que não é uma boa comédia, não é um bom drama, não é um bom romance, não é um filme erótico e nem um bom musical. Sei lá que porra é esse filme. Magic Mike é um “filme pato”. Ele é tudo um pouco, um pouco comédia, drama, erótico, musical, mas não é bom em nada. Vai por mim, esse filme é fraquinho mesmo e ainda possui um final que .......nossa senhora. É a morte! Que faaaase, q filme ruim.
"Sempre que uma garota disser um nome que começa com flor, carro ou pedra, não pergunte o que ela fez. Está me entendendo?"
"Vê, cara? Não está só tirando a roupa. Está realizando as fantasias mais loucas de cada mulher. Você é o marido que elas nunca tiveram. Você é o cara dos sonhos que nunca surgiu. Você é a transa de uma noite, o sexo livre que elas terão hoje, com você, no palco. Voltarão para os maridos e não se encrencarão, pois você tornou isso legalizado. Você é a libertação."
Parasita, que parada, que filme é esse, amigo? Poucas vezes vi um filme em que o seu nome o definia com tamanha precisão. Parasita é foda, é um filme diferente, não tem como negar. Que história maluca e real. Coisa de asiático mesmo. Está aí uma região do mundo que não cansa de produzir material interessante.
Mas, então, sei lá, posso estar viajando sem ter fumado baseado algum, mas esse filme, antes de ser uma crítica às classes, é uma crítica direta ao ser humano e ao nosso modo de viver, pensar e agir. Não tem essa de detonar pobre ou rico, a vassourada que esse filme dá é em todo mundo, ninguém é poupado. A paulada vai nos pobres que, nada unidos, se matam pela sobra, e aos ricos que, mesquinhos, nada empáticos e isolados da realidade, pouco se importam, estas são apenas abstrações da dualidade engenhosa que esse grande filme oferece.
Parasita é uma obra com uma mecânica simples baseada em situações incomuns, mas é extremamente contundente com o que se propõe, principalmente quando busca deixar bem claro o errado que incomoda, mas que boa parte da humanidade pratica. Evidencia a hipocrisia, o egoísmo e o individualismo de uma forma muito sarcástica e original. Essa produção não é só um bom filme, ela possui identidade, é única, é algo que você não encontrará em qualquer esquina. Pela sua ousadia e inovação, Parasita mereceu todas as premiações que recebeu. Não tenho dúvidas em dizer, e pode parecer estranho para alguns, mas ousar e/ou inovar também é uma forma de arte, e por conta disso, é possível concluir, ao menos para mim, que o Oscar 2020 ficou em boas mãos. Que venham mais e mais produções como Parasita.
"Então, estamos todos aqui reunidos hoje, comemorando o nosso telefone religado e esse wifi generoso!"
"- É o cheiro do porão. Precisamos deixar essa casa para perder o cheiro. - De todo modo, não somos sortudos por nos preocupar com isso? - Claro! - Em uma idade como a nossa, quando uma vaga para vigilante atrai 500 universitários, nossa família inteira está empregada! - Isso mesmo, Pai! - Se colocarmos os quatro salários juntos? A quantia de grana vinda daquela casa pra nossa é enorme. Vamos rezar em agradecimento ao grande Sr. Park. E ao Min!"
"- Atuar é uma coisa, mas essa família é tão inocente, certo? - Especialmente a madame. - É mesmo...Ela é tão ingênua, e legal. Ela é rica, mas ainda é legal. - Não “rica, mas ainda assim legal”. “Legal porque ela é rica”. Entende? Que droga... Se eu tivesse toda essa grana, eu também seria legal! Mais ainda! - Isso é verdade. A sua mãe está certa. Pessoas ricas são ingênuas. Sem ressentimentos. Não há vincos nelas. - Tudo é passado o ferro. O dinheiro é um ferro. Todos os vincos são suavizados."
"- Nós moramos aqui agora, não é? Estamos ficando bêbados na sala de estar. - Certo, nós moramos aqui. Por que não? - Esta é a nossa casa agora. É bem aconchegante. - Aconchegante? Está se sentindo aconchegado? Claro, mas suponha que Park passe por aquela porta agora. E o seu pai? Ele correria e se esconderia como uma barata. Crianças, vocês sabem na nossa casa, quando a gente acende a luz e as baratas saem correndo? Entendem? "
"- De onde vem esse cheiro? - Que cheiro? - O cheiro do Sr. Kim. - Do Sr. Kim? - Sim. - Não sei do que está falando. - Sério? Você deve ter sentido. Aquele cheiro que impregna no carro. Como descrevê-lo? - Cheiro de homem velho? - Não, não é isso. Como é que é? Tipo um rabanete velho? (...) Sabe quando você ferve um pano? Cheira assim. (...) De qualquer forma, mesmo quando ele parece estar prestes a passar dos limites, ele nunca passa do limite. E isso é bom. Dou crédito a ele. - Sim. - Mas esse cheiro passa dos limites. Ele vai direto para o banco de trás. - É tão ruim assim? - Não sei. É difícil descrevê-lo. Mas às vezes dá pra sentir esse cheiro no metrô. - Faz anos que eu não ando de metrô. - As pessoas que andam de metrô têm um cheiro especial."
" – Antes, você disse que tinha um plano. O que você vai fazer sobre o porão? - Ki-woo, você sabe que tipo de plano nunca falha? Nenhum plano. Nenhum. Sabe por quê? Se você faz um plano, a vida nunca funciona como você espera. Olhe ao nosso redor. Será que todas essas pessoas pensaram: “Vamos passar a noite em um ginásio?” Mas olhe agora. Todo mundo está dormindo no chão. A gente também. É por isso que as pessoas não devem fazer planos. Sem plano, nada pode dar errado...e ....se alguma coisa vier a sair do controle, isso não importará. Seja você matar alguém ou trair o seu país. Nenhuma merda importará. Entende?"
" Hoje o céu está tão azul e sem poluição. Sim, graças a chuva de ontem! (...)cheirinho(...) É mesmo. Aquela chuva foi uma verdadeira bênção! "
Uma ótima pedida! Não se engane, vá fundo, esse filme é muito legal. Entre Facas e Segredos é aquela produção que chega sem fazer muito barulho e que agrada exatamente pelo que ela é. Uma obra envolvente com um clima muito legal e que tem de tudo um pouco. É um pouco mistério, drama, comédia, policial e ainda possui uma reviravolta (rosquinha rsrsrs) bem interessante. Esse filme é uma bola cheia. Ótima produção, grande elenco e fotografia. Certamente está entre os filmes que mais me cativaram recentemente. Vá assistir logo, e sem receio de qualquer decepção. Garanto que você não vai se arrepender.
"Acho que é a melhor coisa que podia acontecer com todos vocês!"
"Um caso estranho desde o início. Um caso com um furo no meio. Uma rosquinha. (...) Só estou revisando o processo, me avise se ficar entediada. Estou sentindo o nó apertar. A família está realmente desesperada. Motivos desesperados, o mistério de quem me contratou, a impossibilidade do crime, e ainda assim, uma rosquinha. Uma peça central, que se fosse revelada, esclareceria tudo, a trama se resolveria, a mola seria destorcida."
"- Deus, você não é um bom detetive, né? - Para ser justo, você é uma assassina bem incompetente. Talvez a gente se mereça."
"- Blanc, eu contei ao Ransom, ele te contou, e eu vou te contar agora: é um fato imutável que eu matei o Harlan. -Sim, você contou, ele contou, vocês contaram. Mas, veja, eu falei no carro sobre o furo no meio dessa rosquinha. O que você e Harlan fizeram na fatídica noite parece, à primeira vista, preencher esse furo perfeitamente. Um furo na rosquinha em um furo na rosquinha. Mas precisamos olhar mais de perto. E quando olhamos, vemos que o furo da rosquinha tem um furo no meio. Não é o furo de uma rosquinha, mas uma rosquinha menor com seu próprio furo, e a nossa rosquinha não está completa."
Está aí, O Farol é o tipo de filme que agrada em cheio aquele amante da sétima arte, que adora dizer que enxergou algo que os outros não enxergaram. O Farol é uma obra repleta de simbolismos das mais diversas culturas, mas é um filme chato, isso é inegável, tudo é muito ambíguo, sugestionável e arrastado. É um longa-metragem que vence o espectador pela sua melancolia. O ser humano pode ser um terror, isso é unânime, ainda mais nas condições exibidas pelo filme. Essa obra, de certa forma, tenta mostrar isso, mas poderia trabalhar de uma maneira menos aborrecida essas questões, principalmente o tédio, a insanidade, a bagagem cultural e as neuroses inerentes a um ser humano encontrado nessa situação. Sei lá, algo mais vibrante, menos simbólico e cansativo. Difícil é falar sobre o tédio sem ser algo entediante, e essa obra, apesar de trazer muitos bons elementos, principalmente na parte técnica, não fez isso de uma maneira, ao menos para mim, satisfatória e prazerosa.
Vou deixar três estrelas por conta da sua proposta e da sua parte técnica, para os diálogos ácidos repletos de neuroses e visões pessoais e para as atuações dos protagonistas. Todo o resto é muita chatice, superficialidade, ambiguidade e sugestão. Não dá, não posso com isso, quem sabe depois de uma bebedeira, mas, não foi dessa vez.
" - Qual é a parte horrível da vida de um marinheiro, rapaz? É quando o trabalho acaba e você está entre o vento e a água. Marasmo. Marasmo. Mais cruel que o diabo. O tédio transforma homens em vilões, e a água acaba rápido, rapaz. Some. O único remédio é a bebida. A bebida deixa eles felizes, deixa eles mais argumentativos, deixa eles calmos, deixa eles.... - Burros. - Amaldiçoe-me se não houver um espírito de sacana em você, rapaz."
Está aí um filme bonitinho e que vale a pena ser assistido. Menina dos Olhos é uma obra que não traz nada de muito inovador, mas é um filme simpático e gostosinho de assistir. Sua história é coesa, muito fofa e todos os seus personagens são graciosos e muito simpáticos. Há uma química prazerosa entre todos, que faz com que os diálogos e as cenas transcorram com muita espontaneidade e nada pareça forçado ou apelativo. Meninas dos Olhos é um filme do bem e de muito alto astral. É uma obra que nasceu para arrancar sorrisos. Uma produção despretensiosa que, com certeza, é uma ótima pedida.
"Vocês poderiam parar com isso de Fresh Prince? É só um ator medíocre da TV! Não vai durar mais que o tempo de secar a tinta das páginas das porcarias inúteis em que vocês, imbecis, trabalham."
"- Por que não arranja um namorado? - Por que não arranja uma namorada? - Trabalho de dia e fico com minha filha à noite. - Então, prefere ficar com sua filha a fazer sexo? - Sim. - Own, isso é fofo. Estou ficando atraída por você, Trinke."
Um filme "Corajoso". Essa é a palavra que melhor define essa grande produção. Você pode gostar ou não desse filme, aliás, é um direito seu, mas negar que essa obra não seja corajosa, isso felizmente não será possível.
Coringa é um longa-metragem sobre a vida real, da dor, da individualidade, da crença e descrença no melhor e no pior que as pessoas podem ser. É um filme sobre as pessoas invisíveis, uma produção audaciosa que escolheu sair da mesmice e falar, de forma profunda, sobre aqueles que, segundo o padrão social imposto, são considerados irrelevantes. Essa obra é uma produção sobre a dor que pode se tornar a vida real para os menos favorecidos e as consequências dessa ocorrência.
Coringa é único exatamente por isso, por escolher ser fiel ao real, por ter menos efeitos especiais e mais realidade, menos fundo verde e mais maquiagem no sorriso falso. Coringa é um filme único, fodão, um longa-metragem que incomoda por ser diferente, por falar sobre o que acontece diariamente. Entenda, meu amigo, mas negar esse fato, é também negar a própria realidade que o cerca, é estar vivendo em um universo pirotécnico repleto de ilusão, fantasia e explosões de egos. Esse filme é foda. Coringa pode ser todo e qualquer ser humano excluído, já esse filme, não, esse filme é único. Filmaço!
"É impressão minha ou o mundo está ficando mais maluco?"
" - Não se preocupe com dinheiro. Nem comigo. Todo mundo diz que meu stand-up está pronto para clubes grandes. - Mas, Happy, por que você acha que consegue? - Como assim? - Comediante não precisa ser engraçado?"
" A pior parte sobre ter uma doença mental, é que as pessoas esperam que você se comporte como se não (a) tivesse."
" Eu não fui feliz um minuto sequer em toda minha vida desgraçada. (...) Sabe o que é engraçado? Sabe o que realmente me faz rir? Eu achava que minha vida era uma tragédia. Mas agora eu entendo, que é uma puta comédia."
" - O que você recebe quando cruza um solitário doente mental com uma sociedade que o abandona e o trata que nem lixo? - Ligue para a polícia. - Vou te dizer! Você recebe o que merece! " (É a vida!) ♫♪♫ Cream – White Room ♫♪♫
Era Uma Vez em... Hollywood é uma bela de uma Tarantinada. Essa obra é praticamente um tributo à Hollywood. Filme altamente técnico e relativamente difícil para aqueles que não conhecem o Caso Tate-LaBianca. Sugiro que busquem informações e assistam o filme novamente.
O elenco desse filme é sacanagem. Veja bem, colocar Brad Pitt, DiCaprio e a gracinha da Margot Robbie na comissão de frente é muita covardia. Os caras são pinta mesmo, mas também são talentosos pra cacete, e a Margot de amarelinho e depois de botinha dos anos 60, q q isso, q blz, tá de sacanagem. Que trio do cacete. Enfim, o filme é maneiro, cheio de referências, mas pode ser considerado um pé no saco por quem não conhece muito bem a história em que ele foi baseado. Era Uma Vez em... Hollywood não é o melhor filme do Tarantino, mas é um puta de um filme bem trabalhado. Essa obra oferece quase três horas de referências e homenagens, que visam plantar a ideia de como teria sido diferente, se Cliff Booth e Rick Dalton tivessem realmente existido e cruzado o caminho de determinados ripongos. Esse é, muito provavelmente, o filme mais engenhoso já produzido e idealizado por Quentin Tarantino. É o seu estilo de contar um “Era uma vez”, e convenhamos, o tema principal ter sido sobre um caso real de assassinato ocorrido em Hollywood, apenas deixa bem claro o quanto esse cara é um amante da sétima arte. Confira!
" - Eu conheço vocês. Conheço vocês 3. É, do rancho Spahn. Do rancho Spahn, é. Uou. Não sei o seu nome, mas lembro desse cabelo. E lembro desse teu rostinho branquelo. E você é o do cavalo. Você é....? - Eu sou o diabo e eu vim a serviço do demônio. - Não, era mais idiota, era tipo...”Rex”. - Atira nele, Tex! -Tex....."Tsic Tsic" " (Vai que vai, Brandy, hahahaha)
Essa obra é uma produção maravilhosa. Que filme gostosinho de assistir. O tema principal de Green Book é o preconceito, mas a sua abordagem sobre o tema é o seu maior segredo. O filme trata o assunto com uma leveza exemplar, e sem fugir da polêmica e das situações surreais comuns ao racismo. Apesar de possuir um repertório vasto de momentos em que o racismo reina, é interessante notar como essa produção sempre oferece um desfecho que desperta sorriso, revolta e reflexão no espectador. Essa obra é uma aula gratuita sobre como ser um filme amargo e agradável no mesmo instante. Green Book é emblemático, suas premiações apenas confirmam isso, e não tenho constrangimento nenhum em dizer que se trata de um autêntico exemplar do melhor que a sétima arte pode oferecer. Filmaço!
" - O que vieram fazer aqui? - Viemos fazer companha para a Dolores. (...) - Não durma quando minha filha estiver sozinha com esses sacos de carvão! Entende o que estou dizendo? "
" - Sabia que quando me contratou, minha esposa comprou um disco seu? Aquele dos órfãos. - Orfãos? -Isso. A capa tem crianças em volta de uma fogueira. - Orfeu. “Orfeu no Inferno”. É inspirado numa ópera francesa. E não são crianças na capa. São demônios nas profundezas do Inferno. - No duro? Devem ter sido crianças levadas. "
" - De onde surgiu esse apelido “Tony, o Bocudo”? - Não é Tony, o Bocudo. É Tony Bocudo. Uma palavra só. Meus amigos me deram esse apelido, porque eu era a pessoa que mais falava besteira no Bronx. - Por que está sorrindo? - Como assim? - Não te incomoda que seus amigos consideravam você um mentiroso? - Quem falou em mentiroso? Eu disse que falava besteira. - Qual é a diferença? - Que eu não minto. Nunca. Eu só convenço as pessoas a.....fazer o que elas não querem, falando besteira para elas. - E você tem orgulho disso? - Foi assim que consegui este trabalho."
" - Brancos ricos me pagam para tocar piano para se sentirem cultos. Mas no momento em que saio do palco, volto a ser mais um preto para eles. Porque essa é a cultura deles. E eu me sinto solitário porque não sou aceito pelos meus. Eu também não sou como eles! Se não sou negro, branco, nem homem o bastante, então me diga, Tony, o que eu sou? "
" - Quando chegarmos em casa, você pode escrever uma carta para o seu irmão. - Ele sabe meu endereço, caso queira retomar o contato. - Eu não esperaria. O mundo está cheio de gente solitária com medo de tomar iniciativa."
Purge é um filme que pega pesado com suas ideias. É uma obra sem freio. Não tem aquele papo dissimulado, é soco na cara mesmo. Esse longa-metragem é diferente justamente por cativar o espectador desferindo socos no seu estômago. É uma obra tão virtuosa com sua premissa, que é possível enxergar uma certa hipocrisia em quem pensa que não há um pouco de realidade nessa obra de ficção. Purge vence exatamente por isso, por fantasiar uma situação e inserir no seu contexto doses cavalares de realidade. O mundo, você querendo ou não, não é muito diferente do que é mostrado nesse filme. Essa obra apenas maximiza as ocorrências.
Os personagens inseridos nesse contexto, é bem verdade, incomodam um pouco. São muito burrinhos, algumas ações até ofendem a inteligência do espectador. É muita gente cometendo tolices na mesma casa. O filme meio que desanda em atitudes estúpidas e perde um pouco o foco, mas excluindo essas questões, a obra é um espetáculo de reflexão em torno da violência e opressão que nos cerca. Purge pode não ser um primor técnico, mas com sua proposta ousada, soube como deixar a sua marca e assumir um lugar de destaque no universo cinematográfico.
Adelaide Kane desfilando de roupinha de colegial o filme todo. Isso sim é um ato violência. Loucura, loucura.
" A história já comprovou várias vezes. Somos uma espécie violenta por natureza. Guerras, genocídios e assassinatos. O problema é negar nosso verdadeiro eu interior. O Expurgo reduz a violência da sociedade a uma só noite, mas a catarse nacional cria estabilidade psicológica, nos deixando liberar a agressão que todos temos dentro de nós."
"O intuito do Expurgo é liberar a agressão e conter a violência, ou é outra coisa? Para os críticos do Expurgo, esta noite se resume à eliminação dos pobres, necessitados, doentes. Dos incapazes de se defenderem. A erradicação dos chamados “membros não contribuintes” da sociedade, terminando por aliviar a economia. O Expurgo se resume a dinheiro? Seja como for, o crime caiu. A economia está crescendo."
Babadook é um filme de terror que se destaca pela sua engenhosidade. Não temos efeitos especiais bonitos ou grandes recursos empregados no filme. Aqui é dada uma pausa para os jump scares e o sangue nem bate na porta. Esse longa-metragem, na verdade, é uma aula gratuita sobre como fazer um grande filme de terror sem usar tais recursos. O que há aqui é uma equipe competente que produziu de forma inteligente uma das obras de terror mais emblemáticas que já vi. Babadook é um filme que vai além da mesmice e que foi idealizado com muita maestria e criatividade. É um autêntico representante do melhor que a sétima arte pode oferecer. Que filme!
O restante do comentário vou deixar marcado como spoiler. Fala sobre o filme e o que ele aborda.
Depressão realmente é um monstro. Um autêntico Babadook. Não é fácil lidar, nunca é, mas esse filme, de forma magistral, trata essas questões com imensa sutileza. Esse longa-metragem está repleto desses sinais e o faz sem abandonar o terror em nenhum momento. Os exemplos estão aí, vamos lá: o isolamento da protagonista, o filho que inicialmente também fica depressivo e é amedrontado pelo seu próprio Babadook, mas melhora depois que é medicado, a mãe que praticamente não dorme de dia e fica acordada à noite perambulando pela casa (é sempre despertada pelo filho), ela também evita falar no falecido marido, abandonou o seu sonho de ser escritora, mas que para alimentar a sua própria depressão, escreveu o Babadook, ela recusa inicialmente estar depressiva, evita comemorar o aniversário do seu filho por ser no dia da morte do marido, vemos também o filho que nota, adoece, melhora e não se afasta, as pessoas que se afastam (sempre se afastam), escuridão, visões, vozes, paranoia e o deboche dos polícias que acham que isso é coisa de maluco. Não há cura para a depressão sem amor, o amor do filho salva a protagonista, que por amá-lo resolve enfrentar a sua depressão e iniciar tratamento. É um filme sério e soberbo sobre o assunto. Deveria, inclusive, ser citado dentro da literatura médica para que muitos entendam o que é essa doença avassaladora.
Depressão mata, mata se você não cuidar, mas você pode viver normalmente se souber como lidar com ela, e é exatamente assim que essa obra termina. Que filme maravilhoso sobre o assunto. Quando você está vivo, a depressão é frescura. Quando ela mata, aí é coisa séria. Chega disso. Depressão é coisa muito séria, e esse filme, de forma única e muito criativa, mostra que apenas o amor e o tratamento médico adequado podem curar a depressão. Babadook é um baita filme sobre o assunto e deveria ser levado mais a sério. Isso é cinema, o resto é apenas merchan.
Momentos:
" Se ler uma palavra, ou olhar. Você não conseguirá se livrar do Babadook. (...) Deixe-me entrar (...) E uma vez que você ver o que está embaixo, vai desejar estar morto."
" - Se o Babadook fosse real o veríamos agora, não é? - Ele tem que te assustar primeiro, e então o verá. - Eu não estou com medo. - Terá quando ele entrar em seu quarto no meio da noite. - Já chega. - Estará quando ele te devorar por dentro."
" Você disse que protegeríamos um ao outro! Eu sei que você não me ama. O Babadook não te deixa. Mas eu te amo, mãe. E eu sempre amarei. "
Mais do mesmo, Malévola: Dona do Mal é apenas isso. Infelizmente, esse segundo volume não tem o mesmo impacto e nem a qualidade encontrada no primeiro volume. A parte técnica e visual do filme continua primorosa, mas todo o resto é apenas um mais do mesmo. A Malévola continua fodona, e tem que ser assim mesmo, mas, coitada, ficou sem diálogo, textos e sem um bom trabalho interno com os seus conflitos. Excluindo a parte visual, tudo é muito preguiçoso nessa sequência. Esse filme é uma história bonitinha, previsível e só.
Nada nessa obra foge muito do padrão e do que já foi visto por aí. Na verdade, parece um imenso cata-cata copiado de outros filmes produzidos pelo estúdio. É uma obra rica, bonita e motivacional, mas sem identidade e sem saber aonde ir. Imagine um feijão com arroz montado em um prato florido com fadas, é esse filme. Malévola está cheia de efeitos visuais irados, mas, parece que cortaram a sua língua. Ela é muito fodona e possui a maior das motivações: a desilusão com o amor, todavia, nossa protagonista, apesar de todos os seus poderes, pobre coitada, acabou vencida pela falta de criatividade dos seus idealizadores. Não dá, pessoal, não dá. Por favor, transformar em uma cabra? Sério? Que que há com você, Malévola? Só posso dizer que mais um grande personagem foi vítima das ambições de Hollywood. Malévola merecia mais do que um filme feijão com arroz. Que fase, produtores, que fase!
“ - É aqui que enterramos os nossos mortos. Eles destruíram. - É isso que os humanos fazem. São gafanhotos que se espalham pela terra. Nós temos que detê-los. Você passou anos cuidando de um humano, agora é hora de cuidar do seu povo.”
Aladdin é um filme que não foge do tradicional, mas é uma obra linda e que carrega uma energia muito boa. Gostei do casal protagonista, há uma química natural entre eles, e o Will Smith, bem, é o Will, ele é irado até de azul. A Naomi Scott é linda, mas ficou ainda mais bela interpretando a Jasmine. Não é difícil se apaixonar pelo seu olhar e pelo seu sorriso meio sonso, e ela cantando Speechless, nossa, confesso que fiquei emocionado. Foi muito provavelmente a melhor performance musical do filme.
A famosa cena do desenho com a canção “A Whole New World” está presente, emociona e é outro ponto forte desse longa-metragem. Aladdin está um filme lindo, encantador e que realmente faz a gente sonhar. O ponto negativo, não sei, talvez seja a questão da previsibilidade, apesar de adorável, essa obra não traz nada muito diferente ou impactante. Sendo um filme competente com o que se propõe, que é emocionar o espectador com sua leveza, carisma e simplicidade. Vida longa a Aladdin, uma das histórias mais belas já popularizadas pela Disney.
Rapaz, que loucura. Não sai da cabeça. Já vi essa cena 300 vezes.
"...'Cause I'll breathe When they try to suffocate me Don't you underestimate me 'Cause I know that I won't go speechless All I know is I won't go speechless, speechless."
"- Todo dia, eu acho que as coisas vão ser diferentes, mas parece que nada muda. É que, às vezes, parece que estou... - Aprisionado. Como se não conseguisse fugir daquilo para o que nasceu? - Isso."
"Quem não tem nada, deve agir como se tivesse tudo."
"Se roubar uma maçã, você é um ladrão. Roubando um reino, você é um estadista."
"Eu fiz você parecer um príncipe por fora. Mas eu não mudei nada por dentro. O Príncipe Ali trouxe você até a porta, mas o Aladdin tem que abri-la."
Um filme de ficção cientifica, para ser considerado bom, precisa no mínimo de bons argumentos. Ad Astra possui tais alegações, mas valoriza demais sua principal arma em detrimento de todo o resto. O que é possível perceber é que se trata de um longa-metragem tecnicamente excelente e singular, mas que esqueceu de contratar animadores de palco para o espetáculo. É muita filosofia e melancolia para pouco resultado. O filme é bonito e bem produzido, tem ótimo efeitos visuais, um elenco competente liderado por um sempre empenhado Brad Pitt e, por incrível que pareça, não consegue entregar um produto final aceitável e que produza satisfação naquele que o acompanha. A impressão é a de que a missão do astronauta protagonista foi bem-sucedida, mas a do filme, não. Muito lento, arrastado e pouco convincente. Essa obra tinha tudo para ser um filme gigantesco, mas, infelizmente, não é nada disso. Tem apenas nome. A verdade é que Ad Astra é muito enfadonho e pouco convincente para ser considerado algo mais. Quem sabe uma próxima vez, já que aqui não deu certo.
"Eu me baseio na opinião dos outros. Sorria, demonstre atitude. É um teatro, onde vivo ansioso para sair de cena. Sempre de saída."
"Toda esperança que tínhamos para viagens espaciais, coberta por balcões de bebida e vendedores de camisetas. Um arremedo de tudo que deixamos para trás na Terra. Somos destruidores de mundos. Se meu pai pudesse ver isso, ele colocaria tudo a baixo."
"- Às vezes, o ser humano precisa superar o impossível. Eu e você temos que continuar, Roy. Juntos. Achar o que a ciência diz não existir. Eu e você, juntos, Roy. Porque o Projeto Lima nos provou que estamos sozinhos no universo conhecido. Não posso fracassar. Não pode me deixar fracassar, Roy. - Pai, você não fracassou. Agora, sabemos que só nós existimos. "
"Ele capturou mundos estranhos e distantes em detalhes nunca vistos. Mundos belos e magníficos, cheios de surpresas e maravilhas. Mas, sob suas superfícies sublimes, não havia nada. Nem amor nem ódio. Nem luz nem escuridão. Ele só conseguiu enxergar o que não estava lá, e não viu o que estava bem diante dele."
Esse filme é dos bons. Ele tem realidade, choque religioso e cultural e muito tiro, sim, amigo, muito tiro. É um filme de drama que conta uma história real, contudo, tamanha foi a proporção e violência dos ataques, que essa obra pode tranquilamente ser considerada um filme de ação que não termina com final feliz. Que loucura, ameeego. Apenas um pouco antes do último ato, esse longa-metragem enrola um pouquinho e fica um pouco arrastado, mas, de forma geral, é um filme que entrega e proporciona tensão e reflexão do início ao fim. Intensidade, tensão e fanatismo, essas são as palavras que melhor definem essa obra.
"Não se esqueçam de que, aqui no Taj, o hóspede é Deus."
"- Abra a porra da porta. Agora! - Vou abrir, senhor. Estaremos orando pelo senhor. - Danem-se as suas orações. Foi o que começou essa merda."
" - Alá espera por você! Pelo amor de Alá, vocês não podem desistir. Sejam corajosos, meus leões ! O mundo inteiro está vendo vocês. Alá espera por vocês no paraíso. Mantenham os telefones ligados para que o mundo inteiro possa ouvir o seu rugido. - Toda glória a Alá! - Alá é maior! "
Essa sequência continua com a mesma pegada adolescente vista no primeiro filme. Isso é bom? Depende, tem quem goste e quem não goste. O filme ser ruim é uma coisa, o cara gostar ou não da pegada do filme é outra coisa. No meu caso, sinceramente, não sou nem contra e nem a favor. Acho que o filme tem é que ser bem trabalhado, o que é o caso aqui.
Mas, vamos, lá, confesso que curti razoavelmente o filme e que não curto muito os personagens desse núcleo, coisa minha, mas achei muito interessante os seus antagonistas até aqui. No primeiro filme, gostei do Abutre e do seu lado humano, há uma motivação clara ali. Falta isso aos vilões da Marvel, e no caso do Mysterio, idem, só que gostei ainda mais. Os vilões, pelo menos os dois primeiros, são o ponto forte desse núcleo. Mysterio, como já era esperado, ficou bem nas mãos de Jake, e o vilão surge com uma motivação bastante válida, tanto que seria interessante se tivéssemos mais dele, assim como uma possível aparição do Sexteto Sinistro. Bola dentro da Marvel. Ademais, o fato é que esse novo filme do Aranha não é o melhor já produzido pela Marvel, e assim como o protagonista, também está longe, só que longe do nível de excelência visto nos melhores filmes produzidos pelo estúdio, mas, cá entre nós, é um filme divertido e é um bom passo inicial para a sequência dos eventos ocorridos em Vingadores: Ultimato. É isso. Que venha o próximo!
As cenas pós-créditos merecem destaque. A primeira cena é a aparição do vencedor do oscar ,J. K. Simmons ou J. Jonah Jameson ( como são parecidos hahaha), revelando uma surpresinha; e a segunda é uma cena muito bem-humorada com Nick Fury e o seu camarada Skrull, Talos. Confiram.
"Nunca se desculpe por ser o mais inteligente da sala."
"Tony Stark morreu. Há uma janela de oportunidade e alguém o substituirá. Mas hoje você pode ser o maior gênio, o mais qualificado, e ninguém se importa. Se não voar por aí com uma capa, nem disparar lasers das mãos, ninguém vai te ouvir. Bom, tenho uma capa e lasers. Com nossa tecnologia e a Edith...Mysterio será o maior herói da Terra! "
"Criei o Mysterio pra dar ao mundo alguém em quem acreditar. Eu controlo a verdade. Mysterio é a verdade."
Um Lugar Silencioso é um bom filme, mas é meio forçado, né, galera? Pô, pera lá, assim não. Trata-se de um filme bem produzido, tem uma atmosfera bacana e bons momentos de tensão. Ok, isso é legal e a gente curte, mas daí entregar soluções simples para questões complexas. Ah, não, aí, não. Isso é meio chocante, para não dizer decepcionante.
Mas, tudo bem, excluindo essa questão, a verdade é que esse longa-metragem é bem gostosinho de assistir. Ele tem um climazinho de tensão legal e uma atmosfera muito satisfatória, é uma obra bem intensa nesse quesito, só não curti muito os seus argumentos, na verdade, são bem fracos. Sua produção e efeitos estão excelentes, mas a condução da sua trama é bem forçada. Tudo bem, é uma obra que não enrola e vai direto ao ponto, gosto disso, mas isso não quer dizer que o filme deva descer uma ladeira sem freio. A verdade é que esse longa-metragem não tem esse potencial todo, é um filme com algumas boas cenas e bons momentos de tensão e choque, e vale unicamente por isso, porque todo o resto é apenas um mais do mesmo com um bom trabalho audiovisual. Sinto muito, mas não vai ser um bom trabalho de expressão facial e algumas mortes chocantes e inesperadas que irão mudar minha visão sobre essa obra. É um bom filme, vale uma conferida, mas definitivamente não é isso tudo que estão dizendo por aí.
- O lance com a frequência do som é interessante, mas muito simplificado. Ele é praticamente a base de todo o filme e é difícil aceitar que ninguém tenha descoberto essa fragilidade antes. Poderia e deveria ser melhor trabalhado. O espectador não é tão burro assim.
- A gravidade conveniente do grão de milho foi algo bem intrigante.
- Um prego visível muito mal pregado e que é suspenso justamente na hora mais inoportuna. Assim, não, né? Tudo bem que não pode martelar, mas são tantos anos na casa e, justo em uma pegada de referência, como ninguém viu esse prego ali?
- Emily Blunt fazendo amorzinho em silêncio. Desculpe, pessoal, mas eu pensei nisso. Que coisa que deve ser. Que beleza. Que maravilha.
Contratempo é um filme estupendo. Uma engenhosa maravilha da sétima arte. Como é bom assistir produções com esse nível de qualidade. Um filme danadinho, que filme safado de tão bom. Sua história é bem simples, mas a maneira com que foi idealizado é que acabou sendo o grande trunfo dessa produção. Ótimas atuações, excelente roteiro, boa produção, personagens fdps e gente boa sendo injustiçada, mas, no final das contas, o que nos impressiona nessa emblemática obra, é que sua história se resume a um lobo astuto e ardiloso que acabou topando com algo mais perspicaz, obstinado e em busca de justiça. Não contavam com a minha astúcia! Que baita Contratempo, filhão!! hahaha
Esse longa-metragem é a prova real de que, quando uma obra cinematográfica é produzida e idealizada por gente envolvida e competente, é possível fazer um grande filme com qualquer tema ou premissa. Contratempo é uma obra gigantesca e poderosa em todos os sentidos. Que filme, ameeego, que filme!
"Nesses 30 anos de carreira, tive dois tipos de clientes: os que aceitam sua condição e colaboram, mesmo indo para onde não querem, e aqueles que acham que são mais espertos e querem que eu os livre sem se sujarem. Você é o segundo tipo, mas vou deixar bem claro: não haverá salvação sem sofrimento, e você não é mais esperto que eu."
"Antes de ir para casa, tentei organizar meus pensamentos pra encarar minha esposa e filha. Precisava vestir uma máscara pra esconder o homem que eu não era, mas que voltaria a ser. E quando pensei que havia conseguido, o inevitável aconteceu."
"O poder faz o lobo ser maior do que é. Mas não tenho medo de lobos como você. Quando você vive a pior coisa que um pai pode viver, ter o seu filho tirado de você, vê-lo desaparecer sem que se importem, você não sente medo. Nada mais existe."
"- Conhece o conceito de pensamento lateral, Sr. Doria? Consiste em mudar a perspectiva de quem analisa os eventos. Por exemplo: em um celeiro de madeira completamente vazio, um homem é enforcado no meio da viga principal. A corda que usou tem três metros e seus pés estão a 30 cm do chão. A parede mais próxima está a seis metros. Não há como subir nas paredes, nem na viga, e mesmo assim o homem se enforcou. Como ele conseguiu? - (...) ? - Subiu em um bloco de gelo que derreteu com o calor. "
A Vida é Bela, ah, que grande filme, que filme maravilhoso. Posso assistir e pensar sobre essa produção 1000 vezes, contudo, uma coisa será certa, será impossível evitar o suspiro quando esse longa-metragem tomar os meus pensamentos. Que filme!
Resumidamente, essa produção narra a história de um italiano que, mesmo sendo massacrado no inferno, retribui a tudo com otimismo e devolve ao mundo apenas borboletas. Um filme encantador e singular. Só uma obra grandiosa possui o poder de contar uma história sobre uma família italiana que enfrentou o holocausto e, ainda assim, encanta, emociona, apaixona e revolta o coração daquele que assiste. A Vida é Bela é tudo isso e mais um pouco, é um filme gigantesco, tocante, simples, forte, singelo, divertido, romântico e, principalmente, real. Essa obra é pura realidade e fantasia em todos os seus momentos, desde a luta insistente do pai em não frustrar as visões do seu filho, até quando demonstra a sombra negra presente na alma de humanos perversos e egoístas. O holocausto foi uma vergonha e uma das maiores covardias da história da humanidade, e essa produção, mesmo com toda a sua fantasia, não hesita em mostrar isso. É um filme da alma. Uma produção que, de forma categórica, toca nosso espírito e estimula as mais diversas emoções. Vai do romance ao humor, do fato à fantasia, da ingenuidade à realidade e do encanto ao horror com tanta maestria, que é possível afirmar que poucas produções conseguiram igual feito.
A Vida é Bela é um filme que, quando termina, cria raízes profundas no coração do espectador. Ele desperta reflexão, encanto e revolta na mesma proporção. É uma obra de fato emblemática e que, merecidamente, ao lado de outras poucas obras cinematográficas, pode ser considerada uma produção única na história do cinema.
" Olhe os girassóis. Inclinam-se para o sol, mas, se algum estiver inclinado demais, então está morto. Você está servindo, mas não é um servo. Servir é a arte suprema. Deus é o primeiro dos servidores: serve aos homens sem ser um servo."
" - É incrível. O senhor me deve explicações. - Não, a senhorita é que me deve! Desculpe, mas eu paro sob um teto, a senhorita cai nos meus braços. Caio da bicicleta e estou nos seus braços. Faço uma inspeção na escola e novamente encontro a senhorita! Aparece até nos meus sonhos! Quer me deixar em paz? Deve estar mesmo caidinha por mim. Tudo bem, eu até entendo, mas...Vou ceder, então, a senhorita venceu."
" - Bom dia, princesa! Sonhei a noite toda com você! Sonhei que íamos ao cinema e você estava com o vestido cor-de-rosa que eu adoro! Só penso em você, princesa! Penso sempre em você! E agora.... - Mamãe! Precisa ver, o papai me leva no carrinho de mão, mas não sabe dirigir! É de morrer de rir! Estamos na frente! Quantos pontos já temos, papai? - Filho! Corra, os homens maus que gritam vêm aí! Vamos! "
" - Preciso falar com você. É muito importante. (...) - Doutor, minha esposa está aqui também. (...) - Certo, Guido. Preste atenção. “Sou bem gordo e muito feio, de um amarelo sem par. Pergunte-me onde estou, eu só digo “qua-qua-qua”... Caminhando, faço “po-po”. Quem sou eu? Adivinhe só”. ...(Um Guido perplexo apenas observa em silêncio) O patinho, certo? É o patinho? Pois não é! Foi enviada por um veterinário amigo eu, de Viena, e não vou mandar a minha até que eu mate esta! ...(Um Guido perplexo apenas observa em silêncio) Já pensei no ornitorrinco, mas ele não faz “qua-qua-qua”. O ornitorrinco faz “fghru-fgrhu-fgrhu” O ornitorrinco. Eu a traduzi para o italiano para você esta noite. E então? O que me diz? Tudo aponta para o patinho. Ajude-me, Guido. Pelo amor de Deus, ajude-me. Não consigo dormir. ...(Um Guido perplexo apenas observa em silêncio e em seguida se retira) É o patinho!"
(Essa é histórica: qual é mesmo o seu foco? O que realmente tira o seu sono? )
Os Homens são de Marte… E É Pra Lá Que Eu Vou! é um filme divertido e até certo ponto previsível, mas possui um astral elevadíssimo que garante boas risadas. Suas piadas são ágeis, dinâmicas e ocorrem com muita naturalidade. Além disso, é um filme que possui uma fluidez bem gostosa e sua história é redondinha e construída de uma maneira bem inteligente. Seu roteiro é eficaz e, independentemente da sua forma de pensar, digo que é preciso não ser um espectador problemático, justamente para não se apegar às questões ideológicas da personagem e, por conta disso, pensar que o filme é ruim. É uma escolha dela, aceite, é só um filme, não seja um chato.
Essa é uma obra para ser deliciada, e olha que nada aqui é forçado ou apelativo, apesar das muitas ocasiões inusitadas enfrentadas pela eterna romântica protagonista. O elenco está entrosadíssimo, afiado, descontraído e Mônica Martelli está mais linda do que nunca dando as cartas e distribuindo seu belo sorriso nessa ótima comédia nacional. Não seja chato, Os Homens são de Marte… E É Pra Lá Que Eu Vou! é um filme alto astral, do bem e nada vulgar. Uma comédia para todos os gostos. Perca seu preconceito, apesar de possuir um desfecho padrão, essa obra vale uma conferida.
A Filha do Chefe é uma comédia daquelas bem previsíveis, mas as situações inusitadas que ocorrem com o protagonista são boas garantias de entretenimento. Tudo nessa obra é meio apelativo, fora do real e sem fundamento, mas quem liga pra isso quando o filme é muito alto-astral e tem uma coruja muito pirada pintando o set pela vizinhança. Hilário! Um filme muito louco, mas não tenho vergonha alguma em dizer que achei engraçado. Valeu, OJ! Mandou muito bem!
"- Este é o OJ. - OJ? Como o assassino? - Não, como o jogador de futebol, OJ Simpson."
"- Esse conceito é complicado demais para você, Stansfield?"
" OJ está afastado das drogas e agora só bebe cerveja. De vez em quando ele tem um flashback."
" Já ouviu alguém dizer aquele velho ditado: "Por que tudo de ruim sempre acontece comigo?." Não entendo essa gente, porque aprendi que se eles pararem, e olharem em volta, vão se dar conta de que tudo acontece por uma razão."
As Duas Faces de um Crime
4.1 1,0K Assista AgoraBaita filme. Essa é daquelas produções que, nos anos 90, se destacavam no meio de tantas grandes obras existentes nas prateleiras das locadoras. É um filme tem uma história envolvente, um ótimo elenco e ainda apresenta Richard Gere e Edward Norton fazendo uma dobradinha monstruosa. Um autêntico espetáculo!
As Duas Faces de um Crime pode até ser nome de filme que contém um senhor spoiler, mas isso não quer dizer nada, garanto que esse filme vai continuar bom, tenso e surpreendente em cada cena, principalmente na sua conclusão. Esse longa-metragem é uma produção que oferece uma experiência completa, tem uma trama muito bem desenvolvida, ótimas atuações e um grande final, mas o seu verdadeiro trunfo é ser uma obra que nos faz refletir sobre nossas obsessões e as possíveis consequências dessas escolhas. Algo que só os grandes filmes conseguem. Genial!
Momentos:
" - No 1º dia de Faculdade de Direito, meu professor disse duas coisas: "De agora em diante, quando sua mãe disser que te ama, peça uma segunda opinião."
- E?
- "Quer justiça? Vá ao bordel. Quer se ferrar? Vá ao tribunal." "
" Bem, devo dizer que não vejo tantos advogados e políticos juntos, no mesmo lugar, desde a confissão desta manhã."
" Quer saber o que eu detesto? Quando ficam insistindo que os advogados de defesa são canalhas. Somos nós os bandidos? Sabe por quê? Sentamos do lado de um bandido, ficamos com cara de bandido. Eles supõem que são culpados, como se nós soubéssemos. Não se sabe, não se pergunta, não se liga. Se cumpre a tarefa. Não é que eles sejam seus amigos, droga. [...] Bom, alguns são seus amigos, mas..."
"Homem algum, por qualquer período de tempo, pode usar um rosto para si e outro para a multidão, sem acabar por confundir-se sobre qual deles é o verdadeiro."
Nathaniel Hawthorne
"...Creio que as pessoas são inocentes até que se prove o contrário. Creio nisso porque optei por acreditar na bondade intrínseca das pessoas. Optei por acreditar que nem todos os crimes são cometidos por gente má. E eu tento entender que algumas pessoas muito boas fazem coisas muito más..."
" - Então, nunca.....nunca houve um Roy?
- Meu Deus, Marty. Se é isso que pensa, você me decepciona. [...] Nunca houve um Aaron, advogado. "
Snatch: Porcos e Diamantes
4.2 1,1K Assista AgoraEsse filme é interessante. Ele começa meio bagunçado e parece que não faz sentido algum, mas quando as peças começam a se conectar e tudo passa a fazer sentido, não dá pra segurar, o que posso dizer é que será uma gargalhada atrás da outra.
Elenco poderoso, dogs legais, trilha sonora afiada, boa história, violência e humor na dose certa. Não se engane, Snatch: Porcos e Diamantes é uma grande pedida em qualquer época, ainda mais em tempos de quarentena. Um grande filme com uma dica inesquecível para a vida: não confie em homens que criam porcos.
Momentos:
"- É sempre um problema levantar um cadáver inteiro. Parece que o melhor é cortar o corpo em seis pedaços e empilhá-los.
- Alguém pode me dizer quem é você?
- Depois é preciso se livrar dos seis pedaços. Não adianta deixar no freezer para sua mãe achar, certo? (...) Ouvi dizer que o melhor jeito é dá-los aos porcos. Deixe-os sem comer por alguns dias e eles devorarão corpos como se fossem iguarias. É preciso raspar a cabeça da vítima e arrancar-lhe os dentes para que seja bem digerida. Pode-se fazer isso depois, mas quem vai querer fuçar em merda de porco? Eles comem ossos como se fossem manteiga. São necessários ao menos 16 porcos para comer tudo em uma sessão só, portanto, desconfiem de todos os homens que criam porcos. Eles devoram um cadáver de 90kg em uns oito minutos. Ou seja, cada porco come 900g de carne crua por minuto. É daí que vem a expressão "ganancioso feito um porco"."
" - As vacas só foram domesticadas há oito mil anos. Antes, corriam por aí feito doidas. O sistema digestivo humano ainda não se acostumou com laticínios.
- Cacete, Tommy. O que você anda lendo?
- Vou te fazer um favor." (hahahaha, que filme louco)
"- Quem assaltaria dois negros armados em um carro que vale menos do que uma camiseta?
(...)
- Tony Dente-de-Bala e sua amiga, a Desert Eagle .50.
- O que eles têm a ver com isso?
- Os dois estão olhando para mim.
(...)
- Não se deve subestimar a previsibilidade da burrice. Saiam do carro e deixem as pistolinhas d’água aí. "
" - Tommy me convenceu a ficar com o cão. Acabei concordando, contanto que ele o levasse ao veterinário. Não aguentava mais aquele apito. O veterinário achou meio sapato, um bonequinho de apertar e um diamante de 84 quilates no estômago dele. É incrível o que pode acontecer em uma semana. Mas o cão continua barulhento. O que fazer, então? Procurar o homem que entende dessas coisas."
O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio
3.1 725 Assista AgoraEsse novo Exterminador do Futuro, de maneira geral, é um bom filme de ação. Além disso, oferece uma boa dose de nostalgia e grandes referências ao consagrado segundo filme da franquia. É impossível não lembrar daquele obstinado T-1000 e as suas perseguições implacáveis, creio que os amantes da saga curtiram muito as semelhanças entre os dois filmes. Nessa nova produção, o exterminador da vez é um modelo Rev-9, parte parecido com o lendário T-800, parte parecido com o mitológico T-1000, como era de se esperar, é o modelo mais bolado, obstinado e desafiador já visto até aqui. Essa unidade, além de possuir todas as habilidades dos seus antecessores aprimorada, simula ter sentimentos, é estranho ver isso, tipo, algo que o frustra, pois a cada perseguição que fracassa, ele parece estar ainda mais obcecado pelo seu alvo ou a sua missão, o que acabou se revelando uma fraqueza também. É bem interessante vê-lo em cena, a sua presença meio que deixa claro que, enquanto houver babacas no mundo, o destino do mundo será apenas adiado e nunca evitado.
Pois bem, apesar dos furos de roteiro bem comuns encontrados em filmes de ação, até que curti a história e o blá blá blá que inventaram para esse filme. Morre Skynet, nasce Legião, simples assim e segue o jogo. O resto não precisa explicar, negócio aqui é tiro, porrada, bomba e perseguição. Que venham outros. Gosto muito.
"Uh, Uh, é legião!!"
Obs: Confesso que foi bem irado ver a Linda Hamilton mandando um frustrado "I'll be back". Hahaha Morri de rir.
Momentos:
"Uma vez, eu salvei três bilhões de vidas. Mas não pude salvar meu filho. Uma máquina o tirou de mim. E eu fui exterminada. "
" - Eu voltarei. (I'll be Back)
(...)
- Quem é essa porra louca?
- Eu não sei. Mas não temos que ir. "
"- Mas aquela máquina, quem enviou? Não posso combatê-la se não souber o que enfrento.
- É um modelo Rev-9. Não há combate. Você só foge.
- Tá, mas quem enviou?
- Não é quem. É o quê. E não foi essa tal...Skynet. No futuro que realmente aconteceu, chama-se Legião. Uma IA para guerra cibernética.
- Esses babacas nunca aprendem. "
"- Por que se importa com o futuro dela?
- Porque já fui ela. E é um saco."
"Acredita em destino, Sarah? Ou acredita que podemos mudar o futuro a cada segundo pela escolha que fazemos? Você escolheu mudar o futuro. Você escolheu destruir a Skynet. Você me libertou. E, agora, eu vou ajudar você a proteger a garota, porque eu opto por fazê-lo."
"- Você nos ensinou que não existe destino, mas que nós traçamos o nosso destino. Dani, você não é a mãe do cara que vai salvar o futuro. Você é o futuro. Por isso a Legião quer você morta.
- Ela é o John. Você é o John. "
Jojo Rabbit
4.2 1,6K Assista AgoraJojo Rabbit é um filme notável e diferenciado, isso é inegável. Ele é praticamente um quadro pintado sobre a segunda guerra mundial que, um belo dia, resolveu se colocar em movimento e contar com mais detalhes uma história sobre tal evento. Não é apenas um bom filme, é mais do que isso, é uma obra de arte que veio pra deixar exemplo e dizer, da sua maneira, que sempre existirão pessoas boas que nunca deixam de acreditar no bem, que sorriem diante do caos e que dançam, seja para agradecer ou esquecer a tirania de que foram vítimas. Esse longa-metragem é sobre essas pessoas, uma autêntica ode a todos os heróis ou helden que superaram ou que ficaram pelo caminho durante a segunda guerra mundial. É uma obra que brinca de fazer poema com história amarga, e sabe o que é mais interessante? Essa obra é perfeita nessa sua brincadeira.
É um filme sublime, poético, amargo, intenso, inocente e reflexivo. Jojo Rabbit mostra que sempre podemos escolher o caminho do bem e vislumbrar beleza em tudo o que nos cerca, mas também deixa claro que o mundo é duro e bate forte, e que para evitarmos a influência do mal que nos ronda diariamente, é preciso estar sempre de olhos e corações bem abertos. Um filme que toca em nossa alma por ser tanta coisa interessante ao mesmo tempo, contudo, vai mais fundo do que outras produções por conta da sua originalidade. Jojo Rabbit, de certo modo, mostra que superar é necessário, mas dançar por estar vivo e ser grato por isso pode ser considerado divino.
♫♪♬♫ "...Dann sind wir Helden
Nur diesen Tag
Dann sind wir Helden..." ♬♫♪♫
Momentos:
"Claro, você é meio esquelético e um tanto impopular, e não sabe amarrar os cadarços, mesmo tendo dez anos. Mas você ainda é o melhor e mais leal nazistinha que já conheci."
(a pureza das crianças)*-*
" - O que eles fizeram?
- O que podiam."
"- Viu como ela é ágil?
-Sim.
-Parece a versão judia do Jesse Owens. E ela também pegou sua faca.
- A faca!
- Uma mistura de Jesse Owens judia com Jack, o Estripador."
"Aconteceu com o meu tio. Um judeu o hipnotizou e ele se tornou um alcoólatra, começou a apostar, traiu a sua esposa, teve relações inapropriadas com minha irmã, e depois morreu afogado em um acidente não relacionado, mas a culpa foi do judeu."
"- A vida é uma dádiva. Devemos celebrá-la. Temos que dançar, para mostrar a Deus que somos gratos por estar vivos.
- Eu não vou dançar. Dançar é para gente que não tem trabalho.
- Dançar é para gente que é livre. É uma fuga de tudo isto. "
Magic Mike
3.0 1,3KAmigos, sejamos sinceros, esse filme é fraquinho pra cacete. Pensei que pelo seu hype, Magic Mike fosse um filme diferentão e tals, mas não, é só fogo no rabo da galera mesmo. Essa obra não tem nada de especial, já que não é uma boa comédia, não é um bom drama, não é um bom romance, não é um filme erótico e nem um bom musical. Sei lá que porra é esse filme. Magic Mike é um “filme pato”. Ele é tudo um pouco, um pouco comédia, drama, erótico, musical, mas não é bom em nada. Vai por mim, esse filme é fraquinho mesmo e ainda possui um final que .......nossa senhora. É a morte! Que faaaase, q filme ruim.
Momentos:
"Sempre que uma garota disser um nome que começa com flor, carro ou pedra, não pergunte o que ela fez. Está me entendendo?"
"Vê, cara? Não está só tirando a roupa. Está realizando as fantasias mais loucas de cada mulher. Você é o marido que elas nunca tiveram. Você é o cara dos sonhos que nunca surgiu. Você é a transa de uma noite, o sexo livre que elas terão hoje, com você, no palco. Voltarão para os maridos e não se encrencarão, pois você tornou isso legalizado. Você é a libertação."
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraParasita, que parada, que filme é esse, amigo? Poucas vezes vi um filme em que o seu nome o definia com tamanha precisão. Parasita é foda, é um filme diferente, não tem como negar. Que história maluca e real. Coisa de asiático mesmo. Está aí uma região do mundo que não cansa de produzir material interessante.
Mas, então, sei lá, posso estar viajando sem ter fumado baseado algum, mas esse filme, antes de ser uma crítica às classes, é uma crítica direta ao ser humano e ao nosso modo de viver, pensar e agir. Não tem essa de detonar pobre ou rico, a vassourada que esse filme dá é em todo mundo, ninguém é poupado. A paulada vai nos pobres que, nada unidos, se matam pela sobra, e aos ricos que, mesquinhos, nada empáticos e isolados da realidade, pouco se importam, estas são apenas abstrações da dualidade engenhosa que esse grande filme oferece.
Parasita é uma obra com uma mecânica simples baseada em situações incomuns, mas é extremamente contundente com o que se propõe, principalmente quando busca deixar bem claro o errado que incomoda, mas que boa parte da humanidade pratica. Evidencia a hipocrisia, o egoísmo e o individualismo de uma forma muito sarcástica e original. Essa produção não é só um bom filme, ela possui identidade, é única, é algo que você não encontrará em qualquer esquina. Pela sua ousadia e inovação, Parasita mereceu todas as premiações que recebeu. Não tenho dúvidas em dizer, e pode parecer estranho para alguns, mas ousar e/ou inovar também é uma forma de arte, e por conta disso, é possível concluir, ao menos para mim, que o Oscar 2020 ficou em boas mãos. Que venham mais e mais produções como Parasita.
Momentos:
"Então, estamos todos aqui reunidos hoje, comemorando o nosso telefone religado e esse wifi generoso!"
"- É o cheiro do porão. Precisamos deixar essa casa para perder o cheiro.
- De todo modo, não somos sortudos por nos preocupar com isso?
- Claro!
- Em uma idade como a nossa, quando uma vaga para vigilante atrai 500 universitários, nossa família inteira está empregada!
- Isso mesmo, Pai!
- Se colocarmos os quatro salários juntos? A quantia de grana vinda daquela casa pra nossa é enorme. Vamos rezar em agradecimento ao grande Sr. Park. E ao Min!"
"- Atuar é uma coisa, mas essa família é tão inocente, certo?
- Especialmente a madame.
- É mesmo...Ela é tão ingênua, e legal. Ela é rica, mas ainda é legal.
- Não “rica, mas ainda assim legal”. “Legal porque ela é rica”. Entende? Que droga... Se eu tivesse toda essa grana, eu também seria legal! Mais ainda!
- Isso é verdade. A sua mãe está certa. Pessoas ricas são ingênuas. Sem ressentimentos. Não há vincos nelas.
- Tudo é passado o ferro. O dinheiro é um ferro. Todos os vincos são suavizados."
"- Nós moramos aqui agora, não é? Estamos ficando bêbados na sala de estar.
- Certo, nós moramos aqui. Por que não?
- Esta é a nossa casa agora. É bem aconchegante.
- Aconchegante? Está se sentindo aconchegado? Claro, mas suponha que Park passe por aquela porta agora. E o seu pai? Ele correria e se esconderia como uma barata. Crianças, vocês sabem na nossa casa, quando a gente acende a luz e as baratas saem correndo? Entendem? "
"- De onde vem esse cheiro?
- Que cheiro?
- O cheiro do Sr. Kim.
- Do Sr. Kim?
- Sim.
- Não sei do que está falando.
- Sério? Você deve ter sentido. Aquele cheiro que impregna no carro. Como descrevê-lo?
- Cheiro de homem velho?
- Não, não é isso. Como é que é? Tipo um rabanete velho? (...) Sabe quando você ferve um pano? Cheira assim. (...) De qualquer forma, mesmo quando ele parece estar prestes a passar dos limites, ele nunca passa do limite. E isso é bom. Dou crédito a ele.
- Sim.
- Mas esse cheiro passa dos limites. Ele vai direto para o banco de trás.
- É tão ruim assim?
- Não sei. É difícil descrevê-lo. Mas às vezes dá pra sentir esse cheiro no metrô.
- Faz anos que eu não ando de metrô.
- As pessoas que andam de metrô têm um cheiro especial."
" – Antes, você disse que tinha um plano. O que você vai fazer sobre o porão?
- Ki-woo, você sabe que tipo de plano nunca falha? Nenhum plano. Nenhum. Sabe por quê? Se você faz um plano, a vida nunca funciona como você espera. Olhe ao nosso redor. Será que todas essas pessoas pensaram: “Vamos passar a noite em um ginásio?” Mas olhe agora. Todo mundo está dormindo no chão. A gente também. É por isso que as pessoas não devem fazer planos. Sem plano, nada pode dar errado...e ....se alguma coisa vier a sair do controle, isso não importará. Seja você matar alguém ou trair o seu país. Nenhuma merda importará. Entende?"
" Hoje o céu está tão azul e sem poluição. Sim, graças a chuva de ontem!
(...)cheirinho(...)
É mesmo. Aquela chuva foi uma verdadeira bênção! "
Entre Facas e Segredos
4.0 1,5K Assista AgoraUma ótima pedida! Não se engane, vá fundo, esse filme é muito legal. Entre Facas e Segredos é aquela produção que chega sem fazer muito barulho e que agrada exatamente pelo que ela é. Uma obra envolvente com um clima muito legal e que tem de tudo um pouco. É um pouco mistério, drama, comédia, policial e ainda possui uma reviravolta (rosquinha rsrsrs) bem interessante. Esse filme é uma bola cheia. Ótima produção, grande elenco e fotografia. Certamente está entre os filmes que mais me cativaram recentemente. Vá assistir logo, e sem receio de qualquer decepção. Garanto que você não vai se arrepender.
Momentos:
"Acho que é a melhor coisa que podia acontecer com todos vocês!"
"Um caso estranho desde o início. Um caso com um furo no meio. Uma rosquinha.
(...) Só estou revisando o processo, me avise se ficar entediada. Estou sentindo o nó apertar. A família está realmente desesperada. Motivos desesperados, o mistério de quem me contratou, a impossibilidade do crime, e ainda assim, uma rosquinha. Uma peça central, que se fosse revelada, esclareceria tudo, a trama se resolveria, a mola seria destorcida."
"- Deus, você não é um bom detetive, né?
- Para ser justo, você é uma assassina bem incompetente. Talvez a gente se mereça."
"- Blanc, eu contei ao Ransom, ele te contou, e eu vou te contar agora: é um fato imutável que eu matei o Harlan.
-Sim, você contou, ele contou, vocês contaram. Mas, veja, eu falei no carro sobre o furo no meio dessa rosquinha. O que você e Harlan fizeram na fatídica noite parece, à primeira vista, preencher esse furo perfeitamente. Um furo na rosquinha em um furo na rosquinha. Mas precisamos olhar mais de perto. E quando olhamos, vemos que o furo da rosquinha tem um furo no meio. Não é o furo de uma rosquinha, mas uma rosquinha menor com seu próprio furo, e a nossa rosquinha não está completa."
"Minha Casa, Minhas Regras, Meu Café!"
O Farol
3.8 1,6K Assista AgoraEstá aí, O Farol é o tipo de filme que agrada em cheio aquele amante da sétima arte, que adora dizer que enxergou algo que os outros não enxergaram. O Farol é uma obra repleta de simbolismos das mais diversas culturas, mas é um filme chato, isso é inegável, tudo é muito ambíguo, sugestionável e arrastado. É um longa-metragem que vence o espectador pela sua melancolia. O ser humano pode ser um terror, isso é unânime, ainda mais nas condições exibidas pelo filme. Essa obra, de certa forma, tenta mostrar isso, mas poderia trabalhar de uma maneira menos aborrecida essas questões, principalmente o tédio, a insanidade, a bagagem cultural e as neuroses inerentes a um ser humano encontrado nessa situação. Sei lá, algo mais vibrante, menos simbólico e cansativo. Difícil é falar sobre o tédio sem ser algo entediante, e essa obra, apesar de trazer muitos bons elementos, principalmente na parte técnica, não fez isso de uma maneira, ao menos para mim, satisfatória e prazerosa.
Vou deixar três estrelas por conta da sua proposta e da sua parte técnica, para os diálogos ácidos repletos de neuroses e visões pessoais e para as atuações dos protagonistas. Todo o resto é muita chatice, superficialidade, ambiguidade e sugestão. Não dá, não posso com isso, quem sabe depois de uma bebedeira, mas, não foi dessa vez.
Momento:
" - Qual é a parte horrível da vida de um marinheiro, rapaz? É quando o trabalho acaba e você está entre o vento e a água. Marasmo. Marasmo. Mais cruel que o diabo. O tédio transforma homens em vilões, e a água acaba rápido, rapaz. Some. O único remédio é a bebida. A bebida deixa eles felizes, deixa eles mais argumentativos, deixa eles calmos, deixa eles....
- Burros.
- Amaldiçoe-me se não houver um espírito de sacana em você, rapaz."
Menina dos Olhos
3.4 278 Assista AgoraEstá aí um filme bonitinho e que vale a pena ser assistido. Menina dos Olhos é uma obra que não traz nada de muito inovador, mas é um filme simpático e gostosinho de assistir. Sua história é coesa, muito fofa e todos os seus personagens são graciosos e muito simpáticos. Há uma química prazerosa entre todos, que faz com que os diálogos e as cenas transcorram com muita espontaneidade e nada pareça forçado ou apelativo. Meninas dos Olhos é um filme do bem e de muito alto astral. É uma obra que nasceu para arrancar sorrisos. Uma produção despretensiosa que, com certeza, é uma ótima pedida.
Momentos:
"Vocês poderiam parar com isso de Fresh Prince?
É só um ator medíocre da TV! Não vai durar mais que o tempo de secar a tinta das páginas das porcarias inúteis em que vocês, imbecis, trabalham."
"- Por que não arranja um namorado?
- Por que não arranja uma namorada?
- Trabalho de dia e fico com minha filha à noite.
- Então, prefere ficar com sua filha a fazer sexo?
- Sim.
- Own, isso é fofo. Estou ficando atraída por você, Trinke."
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraUm filme "Corajoso". Essa é a palavra que melhor define essa grande produção. Você pode gostar ou não desse filme, aliás, é um direito seu, mas negar que essa obra não seja corajosa, isso felizmente não será possível.
Coringa é um longa-metragem sobre a vida real, da dor, da individualidade, da crença e descrença no melhor e no pior que as pessoas podem ser. É um filme sobre as pessoas invisíveis, uma produção audaciosa que escolheu sair da mesmice e falar, de forma profunda, sobre aqueles que, segundo o padrão social imposto, são considerados irrelevantes. Essa obra é uma produção sobre a dor que pode se tornar a vida real para os menos favorecidos e as consequências dessa ocorrência.
Coringa é único exatamente por isso, por escolher ser fiel ao real, por ter menos efeitos especiais e mais realidade, menos fundo verde e mais maquiagem no sorriso falso. Coringa é um filme único, fodão, um longa-metragem que incomoda por ser diferente, por falar sobre o que acontece diariamente. Entenda, meu amigo, mas negar esse fato, é também negar a própria realidade que o cerca, é estar vivendo em um universo pirotécnico repleto de ilusão, fantasia e explosões de egos. Esse filme é foda. Coringa pode ser todo e qualquer ser humano excluído, já esse filme, não, esse filme é único. Filmaço!
Momentos:
"É impressão minha ou o mundo está ficando mais maluco?"
" - Não se preocupe com dinheiro. Nem comigo. Todo mundo diz que meu stand-up está pronto para clubes grandes.
- Mas, Happy, por que você acha que consegue?
- Como assim?
- Comediante não precisa ser engraçado?"
" A pior parte sobre ter uma doença mental, é que as pessoas esperam que você se comporte como se não (a) tivesse."
" Eu não fui feliz um minuto sequer em toda minha vida desgraçada. (...)
Sabe o que é engraçado? Sabe o que realmente me faz rir? Eu achava que minha vida era uma tragédia. Mas agora eu entendo, que é uma puta comédia."
" - O que você recebe quando cruza um solitário doente mental com uma sociedade que o abandona e o trata que nem lixo?
- Ligue para a polícia.
- Vou te dizer! Você recebe o que merece! "
(É a vida!)
♫♪♫ Cream – White Room ♫♪♫
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraEra Uma Vez em... Hollywood é uma bela de uma Tarantinada. Essa obra é praticamente um tributo à Hollywood. Filme altamente técnico e relativamente difícil para aqueles que não conhecem o Caso Tate-LaBianca. Sugiro que busquem informações e assistam o filme novamente.
O elenco desse filme é sacanagem. Veja bem, colocar Brad Pitt, DiCaprio e a gracinha da Margot Robbie na comissão de frente é muita covardia. Os caras são pinta mesmo, mas também são talentosos pra cacete, e a Margot de amarelinho e depois de botinha dos anos 60, q q isso, q blz, tá de sacanagem. Que trio do cacete. Enfim, o filme é maneiro, cheio de referências, mas pode ser considerado um pé no saco por quem não conhece muito bem a história em que ele foi baseado. Era Uma Vez em... Hollywood não é o melhor filme do Tarantino, mas é um puta de um filme bem trabalhado. Essa obra oferece quase três horas de referências e homenagens, que visam plantar a ideia de como teria sido diferente, se Cliff Booth e Rick Dalton tivessem realmente existido e cruzado o caminho de determinados ripongos. Esse é, muito provavelmente, o filme mais engenhoso já produzido e idealizado por Quentin Tarantino. É o seu estilo de contar um “Era uma vez”, e convenhamos, o tema principal ter sido sobre um caso real de assassinato ocorrido em Hollywood, apenas deixa bem claro o quanto esse cara é um amante da sétima arte. Confira!
Momento:
" - Eu conheço vocês. Conheço vocês 3. É, do rancho Spahn. Do rancho Spahn, é. Uou.
Não sei o seu nome, mas lembro desse cabelo. E lembro desse teu rostinho branquelo. E você é o do cavalo. Você é....?
- Eu sou o diabo e eu vim a serviço do demônio.
- Não, era mais idiota, era tipo...”Rex”.
- Atira nele, Tex!
-Tex....."Tsic Tsic" "
(Vai que vai, Brandy, hahahaha)
Green Book: O Guia
4.1 1,5K Assista AgoraEssa obra é uma produção maravilhosa. Que filme gostosinho de assistir. O tema principal de Green Book é o preconceito, mas a sua abordagem sobre o tema é o seu maior segredo. O filme trata o assunto com uma leveza exemplar, e sem fugir da polêmica e das situações surreais comuns ao racismo. Apesar de possuir um repertório vasto de momentos em que o racismo reina, é interessante notar como essa produção sempre oferece um desfecho que desperta sorriso, revolta e reflexão no espectador. Essa obra é uma aula gratuita sobre como ser um filme amargo e agradável no mesmo instante. Green Book é emblemático, suas premiações apenas confirmam isso, e não tenho constrangimento nenhum em dizer que se trata de um autêntico exemplar do melhor que a sétima arte pode oferecer. Filmaço!
Momentos:
" - O que vieram fazer aqui?
- Viemos fazer companha para a Dolores.
(...)
- Não durma quando minha filha estiver sozinha com esses sacos de carvão! Entende o que estou dizendo? "
" - Sabia que quando me contratou, minha esposa comprou um disco seu? Aquele dos órfãos.
- Orfãos?
-Isso. A capa tem crianças em volta de uma fogueira.
- Orfeu. “Orfeu no Inferno”. É inspirado numa ópera francesa. E não são crianças na capa. São demônios nas profundezas do Inferno.
- No duro? Devem ter sido crianças levadas. "
" - De onde surgiu esse apelido “Tony, o Bocudo”?
- Não é Tony, o Bocudo. É Tony Bocudo. Uma palavra só. Meus amigos me deram esse apelido, porque eu era a pessoa que mais falava besteira no Bronx.
- Por que está sorrindo?
- Como assim?
- Não te incomoda que seus amigos consideravam você um mentiroso?
- Quem falou em mentiroso? Eu disse que falava besteira.
- Qual é a diferença?
- Que eu não minto. Nunca. Eu só convenço as pessoas a.....fazer o que elas não querem, falando besteira para elas.
- E você tem orgulho disso?
- Foi assim que consegui este trabalho."
" - Brancos ricos me pagam para tocar piano para se sentirem cultos. Mas no momento em que saio do palco, volto a ser mais um preto para eles. Porque essa é a cultura deles. E eu me sinto solitário porque não sou aceito pelos meus. Eu também não sou como eles! Se não sou negro, branco, nem homem o bastante, então me diga, Tony, o que eu sou? "
" - Quando chegarmos em casa, você pode escrever uma carta para o seu irmão.
- Ele sabe meu endereço, caso queira retomar o contato.
- Eu não esperaria. O mundo está cheio de gente solitária com medo de tomar iniciativa."
Uma Noite de Crime
3.2 2,2K Assista AgoraPurge é um filme que pega pesado com suas ideias. É uma obra sem freio. Não tem aquele papo dissimulado, é soco na cara mesmo. Esse longa-metragem é diferente justamente por cativar o espectador desferindo socos no seu estômago. É uma obra tão virtuosa com sua premissa, que é possível enxergar uma certa hipocrisia em quem pensa que não há um pouco de realidade nessa obra de ficção. Purge vence exatamente por isso, por fantasiar uma situação e inserir no seu contexto doses cavalares de realidade. O mundo, você querendo ou não, não é muito diferente do que é mostrado nesse filme. Essa obra apenas maximiza as ocorrências.
Os personagens inseridos nesse contexto, é bem verdade, incomodam um pouco. São muito burrinhos, algumas ações até ofendem a inteligência do espectador. É muita gente cometendo tolices na mesma casa. O filme meio que desanda em atitudes estúpidas e perde um pouco o foco, mas excluindo essas questões, a obra é um espetáculo de reflexão em torno da violência e opressão que nos cerca. Purge pode não ser um primor técnico, mas com sua proposta ousada, soube como deixar a sua marca e assumir um lugar de destaque no universo cinematográfico.
Momentos:
Adelaide Kane desfilando de roupinha de colegial o filme todo. Isso sim é um ato violência. Loucura, loucura.
" A história já comprovou várias vezes. Somos uma espécie violenta por natureza. Guerras, genocídios e assassinatos. O problema é negar nosso verdadeiro eu interior. O Expurgo reduz a violência da sociedade a uma só noite, mas a catarse nacional cria estabilidade psicológica, nos deixando liberar a agressão que todos temos dentro de nós."
"O intuito do Expurgo é liberar a agressão e conter a violência, ou é outra coisa?
Para os críticos do Expurgo, esta noite se resume à eliminação dos pobres, necessitados, doentes. Dos incapazes de se defenderem. A erradicação dos chamados “membros não contribuintes” da sociedade, terminando por aliviar a economia. O Expurgo se resume a dinheiro? Seja como for, o crime caiu. A economia está crescendo."
O Babadook
3.5 2,0KBabadook é um filme de terror que se destaca pela sua engenhosidade. Não temos efeitos especiais bonitos ou grandes recursos empregados no filme. Aqui é dada uma pausa para os jump scares e o sangue nem bate na porta. Esse longa-metragem, na verdade, é uma aula gratuita sobre como fazer um grande filme de terror sem usar tais recursos. O que há aqui é uma equipe competente que produziu de forma inteligente uma das obras de terror mais emblemáticas que já vi. Babadook é um filme que vai além da mesmice e que foi idealizado com muita maestria e criatividade. É um autêntico representante do melhor que a sétima arte pode oferecer. Que filme!
O restante do comentário vou deixar marcado como spoiler. Fala sobre o filme e o que ele aborda.
Depressão realmente é um monstro. Um autêntico Babadook. Não é fácil lidar, nunca é, mas esse filme, de forma magistral, trata essas questões com imensa sutileza. Esse longa-metragem está repleto desses sinais e o faz sem abandonar o terror em nenhum momento. Os exemplos estão aí, vamos lá: o isolamento da protagonista, o filho que inicialmente também fica depressivo e é amedrontado pelo seu próprio Babadook, mas melhora depois que é medicado, a mãe que praticamente não dorme de dia e fica acordada à noite perambulando pela casa (é sempre despertada pelo filho), ela também evita falar no falecido marido, abandonou o seu sonho de ser escritora, mas que para alimentar a sua própria depressão, escreveu o Babadook, ela recusa inicialmente estar depressiva, evita comemorar o aniversário do seu filho por ser no dia da morte do marido, vemos também o filho que nota, adoece, melhora e não se afasta, as pessoas que se afastam (sempre se afastam), escuridão, visões, vozes, paranoia e o deboche dos polícias que acham que isso é coisa de maluco. Não há cura para a depressão sem amor, o amor do filho salva a protagonista, que por amá-lo resolve enfrentar a sua depressão e iniciar tratamento. É um filme sério e soberbo sobre o assunto. Deveria, inclusive, ser citado dentro da literatura médica para que muitos entendam o que é essa doença avassaladora.
Depressão mata, mata se você não cuidar, mas você pode viver normalmente se souber como lidar com ela, e é exatamente assim que essa obra termina. Que filme maravilhoso sobre o assunto. Quando você está vivo, a depressão é frescura. Quando ela mata, aí é coisa séria. Chega disso. Depressão é coisa muito séria, e esse filme, de forma única e muito criativa, mostra que apenas o amor e o tratamento médico adequado podem curar a depressão. Babadook é um baita filme sobre o assunto e deveria ser levado mais a sério. Isso é cinema, o resto é apenas merchan.
Momentos:
" Se ler uma palavra, ou olhar. Você não conseguirá se livrar do Babadook.
(...) Deixe-me entrar (...)
E uma vez que você ver o que está embaixo, vai desejar estar morto."
" - Se o Babadook fosse real o veríamos agora, não é?
- Ele tem que te assustar primeiro, e então o verá.
- Eu não estou com medo.
- Terá quando ele entrar em seu quarto no meio da noite.
- Já chega.
- Estará quando ele te devorar por dentro."
" Você disse que protegeríamos um ao outro! Eu sei que você não me ama. O Babadook não te deixa. Mas eu te amo, mãe. E eu sempre amarei. "
Malévola: Dona do Mal
3.4 617 Assista AgoraMais do mesmo, Malévola: Dona do Mal é apenas isso. Infelizmente, esse segundo volume não tem o mesmo impacto e nem a qualidade encontrada no primeiro volume. A parte técnica e visual do filme continua primorosa, mas todo o resto é apenas um mais do mesmo. A Malévola continua fodona, e tem que ser assim mesmo, mas, coitada, ficou sem diálogo, textos e sem um bom trabalho interno com os seus conflitos. Excluindo a parte visual, tudo é muito preguiçoso nessa sequência. Esse filme é uma história bonitinha, previsível e só.
Nada nessa obra foge muito do padrão e do que já foi visto por aí. Na verdade, parece um imenso cata-cata copiado de outros filmes produzidos pelo estúdio. É uma obra rica, bonita e motivacional, mas sem identidade e sem saber aonde ir. Imagine um feijão com arroz montado em um prato florido com fadas, é esse filme. Malévola está cheia de efeitos visuais irados, mas, parece que cortaram a sua língua. Ela é muito fodona e possui a maior das motivações: a desilusão com o amor, todavia, nossa protagonista, apesar de todos os seus poderes, pobre coitada, acabou vencida pela falta de criatividade dos seus idealizadores. Não dá, pessoal, não dá. Por favor, transformar em uma cabra? Sério? Que que há com você, Malévola? Só posso dizer que mais um grande personagem foi vítima das ambições de Hollywood. Malévola merecia mais do que um filme feijão com arroz. Que fase, produtores, que fase!
Momento:
“ - É aqui que enterramos os nossos mortos. Eles destruíram.
- É isso que os humanos fazem. São gafanhotos que se espalham pela terra. Nós temos que detê-los. Você passou anos cuidando de um humano, agora é hora de cuidar do seu povo.”
Aladdin
3.9 1,3K Assista AgoraAladdin é um filme que não foge do tradicional, mas é uma obra linda e que carrega uma energia muito boa. Gostei do casal protagonista, há uma química natural entre eles, e o Will Smith, bem, é o Will, ele é irado até de azul. A Naomi Scott é linda, mas ficou ainda mais bela interpretando a Jasmine. Não é difícil se apaixonar pelo seu olhar e pelo seu sorriso meio sonso, e ela cantando Speechless, nossa, confesso que fiquei emocionado. Foi muito provavelmente a melhor performance musical do filme.
A famosa cena do desenho com a canção “A Whole New World” está presente, emociona e é outro ponto forte desse longa-metragem. Aladdin está um filme lindo, encantador e que realmente faz a gente sonhar. O ponto negativo, não sei, talvez seja a questão da previsibilidade, apesar de adorável, essa obra não traz nada muito diferente ou impactante. Sendo um filme competente com o que se propõe, que é emocionar o espectador com sua leveza, carisma e simplicidade. Vida longa a Aladdin, uma das histórias mais belas já popularizadas pela Disney.
Rapaz, que loucura. Não sai da cabeça. Já vi essa cena 300 vezes.
"...'Cause I'll breathe
When they try to suffocate me
Don't you underestimate me
'Cause I know that I won't go speechless
All I know is I won't go speechless, speechless."
Momentos:
"- Todo dia, eu acho que as coisas vão ser diferentes, mas parece que nada muda. É que, às vezes, parece que estou...
- Aprisionado. Como se não conseguisse fugir daquilo para o que nasceu?
- Isso."
"Quem não tem nada, deve agir como se tivesse tudo."
"Se roubar uma maçã, você é um ladrão. Roubando um reino, você é um estadista."
"Eu fiz você parecer um príncipe por fora. Mas eu não mudei nada por dentro. O Príncipe Ali trouxe você até a porta, mas o Aladdin tem que abri-la."
Ad Astra: Rumo às Estrelas
3.3 852 Assista AgoraUm filme de ficção cientifica, para ser considerado bom, precisa no mínimo de bons argumentos. Ad Astra possui tais alegações, mas valoriza demais sua principal arma em detrimento de todo o resto. O que é possível perceber é que se trata de um longa-metragem tecnicamente excelente e singular, mas que esqueceu de contratar animadores de palco para o espetáculo. É muita filosofia e melancolia para pouco resultado. O filme é bonito e bem produzido, tem ótimo efeitos visuais, um elenco competente liderado por um sempre empenhado Brad Pitt e, por incrível que pareça, não consegue entregar um produto final aceitável e que produza satisfação naquele que o acompanha. A impressão é a de que a missão do astronauta protagonista foi bem-sucedida, mas a do filme, não. Muito lento, arrastado e pouco convincente. Essa obra tinha tudo para ser um filme gigantesco, mas, infelizmente, não é nada disso. Tem apenas nome. A verdade é que Ad Astra é muito enfadonho e pouco convincente para ser considerado algo mais. Quem sabe uma próxima vez, já que aqui não deu certo.
Momentos:
"Eu me baseio na opinião dos outros. Sorria, demonstre atitude. É um teatro, onde vivo ansioso para sair de cena. Sempre de saída."
"Toda esperança que tínhamos para viagens espaciais, coberta por balcões de bebida e vendedores de camisetas. Um arremedo de tudo que deixamos para trás na Terra. Somos destruidores de mundos. Se meu pai pudesse ver isso, ele colocaria tudo a baixo."
"- Às vezes, o ser humano precisa superar o impossível. Eu e você temos que continuar, Roy. Juntos. Achar o que a ciência diz não existir. Eu e você, juntos, Roy. Porque o Projeto Lima nos provou que estamos sozinhos no universo conhecido. Não posso fracassar. Não pode me deixar fracassar, Roy.
- Pai, você não fracassou. Agora, sabemos que só nós existimos. "
"Ele capturou mundos estranhos e distantes em detalhes nunca vistos. Mundos belos e magníficos, cheios de surpresas e maravilhas. Mas, sob suas superfícies sublimes, não havia nada. Nem amor nem ódio. Nem luz nem escuridão. Ele só conseguiu enxergar o que não estava lá, e não viu o que estava bem diante dele."
Atentado ao Hotel Taj Mahal
4.0 262 Assista AgoraEsse filme é dos bons. Ele tem realidade, choque religioso e cultural e muito tiro, sim, amigo, muito tiro. É um filme de drama que conta uma história real, contudo, tamanha foi a proporção e violência dos ataques, que essa obra pode tranquilamente ser considerada um filme de ação que não termina com final feliz. Que loucura, ameeego. Apenas um pouco antes do último ato, esse longa-metragem enrola um pouquinho e fica um pouco arrastado, mas, de forma geral, é um filme que entrega e proporciona tensão e reflexão do início ao fim. Intensidade, tensão e fanatismo, essas são as palavras que melhor definem essa obra.
Momentos:
"Não se esqueçam de que, aqui no Taj, o hóspede é Deus."
"- Abra a porra da porta. Agora!
- Vou abrir, senhor. Estaremos orando pelo senhor.
- Danem-se as suas orações. Foi o que começou essa merda."
" - Alá espera por você! Pelo amor de Alá, vocês não podem desistir. Sejam corajosos, meus leões ! O mundo inteiro está vendo vocês. Alá espera por vocês no paraíso. Mantenham os telefones ligados para que o mundo inteiro possa ouvir o seu rugido.
- Toda glória a Alá!
- Alá é maior! "
Homem-Aranha: Longe de Casa
3.6 1,3K Assista AgoraEssa sequência continua com a mesma pegada adolescente vista no primeiro filme. Isso é bom? Depende, tem quem goste e quem não goste. O filme ser ruim é uma coisa, o cara gostar ou não da pegada do filme é outra coisa. No meu caso, sinceramente, não sou nem contra e nem a favor. Acho que o filme tem é que ser bem trabalhado, o que é o caso aqui.
Mas, vamos, lá, confesso que curti razoavelmente o filme e que não curto muito os personagens desse núcleo, coisa minha, mas achei muito interessante os seus antagonistas até aqui. No primeiro filme, gostei do Abutre e do seu lado humano, há uma motivação clara ali. Falta isso aos vilões da Marvel, e no caso do Mysterio, idem, só que gostei ainda mais. Os vilões, pelo menos os dois primeiros, são o ponto forte desse núcleo. Mysterio, como já era esperado, ficou bem nas mãos de Jake, e o vilão surge com uma motivação bastante válida, tanto que seria interessante se tivéssemos mais dele, assim como uma possível aparição do Sexteto Sinistro. Bola dentro da Marvel. Ademais, o fato é que esse novo filme do Aranha não é o melhor já produzido pela Marvel, e assim como o protagonista, também está longe, só que longe do nível de excelência visto nos melhores filmes produzidos pelo estúdio, mas, cá entre nós, é um filme divertido e é um bom passo inicial para a sequência dos eventos ocorridos em Vingadores: Ultimato. É isso. Que venha o próximo!
Momentos:
As cenas pós-créditos merecem destaque. A primeira cena é a aparição do vencedor do oscar ,J. K. Simmons ou J. Jonah Jameson ( como são parecidos hahaha), revelando uma surpresinha; e a segunda é uma cena muito bem-humorada com Nick Fury e o seu camarada Skrull, Talos. Confiram.
"Nunca se desculpe por ser o mais inteligente da sala."
"Tony Stark morreu. Há uma janela de oportunidade e alguém o substituirá. Mas hoje você pode ser o maior gênio, o mais qualificado, e ninguém se importa. Se não voar por aí com uma capa, nem disparar lasers das mãos, ninguém vai te ouvir.
Bom, tenho uma capa e lasers. Com nossa tecnologia e a Edith...Mysterio será o maior herói da Terra! "
"Criei o Mysterio pra dar ao mundo alguém em quem acreditar. Eu controlo a verdade. Mysterio é a verdade."
"É fácil enganar quem já engana a si mesmo."
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraUm Lugar Silencioso é um bom filme, mas é meio forçado, né, galera? Pô, pera lá, assim não. Trata-se de um filme bem produzido, tem uma atmosfera bacana e bons momentos de tensão. Ok, isso é legal e a gente curte, mas daí entregar soluções simples para questões complexas. Ah, não, aí, não. Isso é meio chocante, para não dizer decepcionante.
Mas, tudo bem, excluindo essa questão, a verdade é que esse longa-metragem é bem gostosinho de assistir. Ele tem um climazinho de tensão legal e uma atmosfera muito satisfatória, é uma obra bem intensa nesse quesito, só não curti muito os seus argumentos, na verdade, são bem fracos. Sua produção e efeitos estão excelentes, mas a condução da sua trama é bem forçada. Tudo bem, é uma obra que não enrola e vai direto ao ponto, gosto disso, mas isso não quer dizer que o filme deva descer uma ladeira sem freio. A verdade é que esse longa-metragem não tem esse potencial todo, é um filme com algumas boas cenas e bons momentos de tensão e choque, e vale unicamente por isso, porque todo o resto é apenas um mais do mesmo com um bom trabalho audiovisual. Sinto muito, mas não vai ser um bom trabalho de expressão facial e algumas mortes chocantes e inesperadas que irão mudar minha visão sobre essa obra. É um bom filme, vale uma conferida, mas definitivamente não é isso tudo que estão dizendo por aí.
Momentos:
(Principais Questões – Existem muitas Outras)
- O lance com a frequência do som é interessante, mas muito simplificado. Ele é praticamente a base de todo o filme e é difícil aceitar que ninguém tenha descoberto essa fragilidade antes. Poderia e deveria ser melhor trabalhado. O espectador não é tão burro assim.
- A gravidade conveniente do grão de milho foi algo bem intrigante.
- Um prego visível muito mal pregado e que é suspenso justamente na hora mais inoportuna. Assim, não, né? Tudo bem que não pode martelar, mas são tantos anos na casa e, justo em uma pegada de referência, como ninguém viu esse prego ali?
- Emily Blunt fazendo amorzinho em silêncio. Desculpe, pessoal, mas eu pensei nisso. Que coisa que deve ser. Que beleza. Que maravilha.
Um Contratempo
4.2 2,0KContratempo é um filme estupendo. Uma engenhosa maravilha da sétima arte. Como é bom assistir produções com esse nível de qualidade. Um filme danadinho, que filme safado de tão bom. Sua história é bem simples, mas a maneira com que foi idealizado é que acabou sendo o grande trunfo dessa produção. Ótimas atuações, excelente roteiro, boa produção, personagens fdps e gente boa sendo injustiçada, mas, no final das contas, o que nos impressiona nessa emblemática obra, é que sua história se resume a um lobo astuto e ardiloso que acabou topando com algo mais perspicaz, obstinado e em busca de justiça. Não contavam com a minha astúcia! Que baita Contratempo, filhão!! hahaha
Esse longa-metragem é a prova real de que, quando uma obra cinematográfica é produzida e idealizada por gente envolvida e competente, é possível fazer um grande filme com qualquer tema ou premissa. Contratempo é uma obra gigantesca e poderosa em todos os sentidos. Que filme, ameeego, que filme!
Momentos:
"Nesses 30 anos de carreira, tive dois tipos de clientes: os que aceitam sua condição e colaboram, mesmo indo para onde não querem, e aqueles que acham que são mais espertos e querem que eu os livre sem se sujarem. Você é o segundo tipo, mas vou deixar bem claro: não haverá salvação sem sofrimento, e você não é mais esperto que eu."
"Antes de ir para casa, tentei organizar meus pensamentos pra encarar minha esposa e filha. Precisava vestir uma máscara pra esconder o homem que eu não era, mas que voltaria a ser. E quando pensei que havia conseguido, o inevitável aconteceu."
"O poder faz o lobo ser maior do que é. Mas não tenho medo de lobos como você. Quando você vive a pior coisa que um pai pode viver, ter o seu filho tirado de você, vê-lo desaparecer sem que se importem, você não sente medo. Nada mais existe."
"- Conhece o conceito de pensamento lateral, Sr. Doria? Consiste em mudar a perspectiva de quem analisa os eventos. Por exemplo: em um celeiro de madeira completamente vazio, um homem é enforcado no meio da viga principal. A corda que usou tem três metros e seus pés estão a 30 cm do chão. A parede mais próxima está a seis metros. Não há como subir nas paredes, nem na viga, e mesmo assim o homem se enforcou. Como ele conseguiu?
- (...) ?
- Subiu em um bloco de gelo que derreteu com o calor. "
A Vida é Bela
4.5 2,7K Assista AgoraA Vida é Bela, ah, que grande filme, que filme maravilhoso. Posso assistir e pensar sobre essa produção 1000 vezes, contudo, uma coisa será certa, será impossível evitar o suspiro quando esse longa-metragem tomar os meus pensamentos. Que filme!
Resumidamente, essa produção narra a história de um italiano que, mesmo sendo massacrado no inferno, retribui a tudo com otimismo e devolve ao mundo apenas borboletas. Um filme encantador e singular. Só uma obra grandiosa possui o poder de contar uma história sobre uma família italiana que enfrentou o holocausto e, ainda assim, encanta, emociona, apaixona e revolta o coração daquele que assiste. A Vida é Bela é tudo isso e mais um pouco, é um filme gigantesco, tocante, simples, forte, singelo, divertido, romântico e, principalmente, real. Essa obra é pura realidade e fantasia em todos os seus momentos, desde a luta insistente do pai em não frustrar as visões do seu filho, até quando demonstra a sombra negra presente na alma de humanos perversos e egoístas. O holocausto foi uma vergonha e uma das maiores covardias da história da humanidade, e essa produção, mesmo com toda a sua fantasia, não hesita em mostrar isso. É um filme da alma. Uma produção que, de forma categórica, toca nosso espírito e estimula as mais diversas emoções. Vai do romance ao humor, do fato à fantasia, da ingenuidade à realidade e do encanto ao horror com tanta maestria, que é possível afirmar que poucas produções conseguiram igual feito.
A Vida é Bela é um filme que, quando termina, cria raízes profundas no coração do espectador. Ele desperta reflexão, encanto e revolta na mesma proporção. É uma obra de fato emblemática e que, merecidamente, ao lado de outras poucas obras cinematográficas, pode ser considerada uma produção única na história do cinema.
Momentos:
" Olhe os girassóis. Inclinam-se para o sol, mas, se algum estiver inclinado demais, então está morto. Você está servindo, mas não é um servo. Servir é a arte suprema.
Deus é o primeiro dos servidores: serve aos homens sem ser um servo."
" - É incrível. O senhor me deve explicações.
- Não, a senhorita é que me deve! Desculpe, mas eu paro sob um teto, a senhorita cai nos meus braços. Caio da bicicleta e estou nos seus braços. Faço uma inspeção na escola e novamente encontro a senhorita! Aparece até nos meus sonhos!
Quer me deixar em paz? Deve estar mesmo caidinha por mim. Tudo bem, eu até entendo, mas...Vou ceder, então, a senhorita venceu."
" - Bom dia, princesa! Sonhei a noite toda com você! Sonhei que íamos ao cinema e você estava com o vestido cor-de-rosa que eu adoro! Só penso em você, princesa! Penso sempre em você!
E agora....
- Mamãe! Precisa ver, o papai me leva no carrinho de mão, mas não sabe dirigir! É de morrer de rir! Estamos na frente! Quantos pontos já temos, papai?
- Filho! Corra, os homens maus que gritam vêm aí! Vamos! "
" - Preciso falar com você. É muito importante.
(...)
- Doutor, minha esposa está aqui também.
(...)
- Certo, Guido. Preste atenção. “Sou bem gordo e muito feio, de um amarelo sem par. Pergunte-me onde estou, eu só digo “qua-qua-qua”... Caminhando, faço “po-po”. Quem sou eu? Adivinhe só”.
...(Um Guido perplexo apenas observa em silêncio)
O patinho, certo? É o patinho? Pois não é! Foi enviada por um veterinário amigo eu, de Viena, e não vou mandar a minha até que eu mate esta!
...(Um Guido perplexo apenas observa em silêncio)
Já pensei no ornitorrinco, mas ele não faz “qua-qua-qua”. O ornitorrinco faz “fghru-fgrhu-fgrhu” O ornitorrinco. Eu a traduzi para o italiano para você esta noite. E então? O que me diz? Tudo aponta para o patinho. Ajude-me, Guido. Pelo amor de Deus, ajude-me. Não consigo dormir.
...(Um Guido perplexo apenas observa em silêncio e em seguida se retira)
É o patinho!"
(Essa é histórica: qual é mesmo o seu foco? O que realmente tira o seu sono? )
Os Homens São de Marte… E É Pra Lá Que …
3.0 604 Assista AgoraOs Homens são de Marte… E É Pra Lá Que Eu Vou! é um filme divertido e até certo ponto previsível, mas possui um astral elevadíssimo que garante boas risadas. Suas piadas são ágeis, dinâmicas e ocorrem com muita naturalidade. Além disso, é um filme que possui uma fluidez bem gostosa e sua história é redondinha e construída de uma maneira bem inteligente. Seu roteiro é eficaz e, independentemente da sua forma de pensar, digo que é preciso não ser um espectador problemático, justamente para não se apegar às questões ideológicas da personagem e, por conta disso, pensar que o filme é ruim. É uma escolha dela, aceite, é só um filme, não seja um chato.
Essa é uma obra para ser deliciada, e olha que nada aqui é forçado ou apelativo, apesar das muitas ocasiões inusitadas enfrentadas pela eterna romântica protagonista. O elenco está entrosadíssimo, afiado, descontraído e Mônica Martelli está mais linda do que nunca dando as cartas e distribuindo seu belo sorriso nessa ótima comédia nacional. Não seja chato, Os Homens são de Marte… E É Pra Lá Que Eu Vou! é um filme alto astral, do bem e nada vulgar. Uma comédia para todos os gostos. Perca seu preconceito, apesar de possuir um desfecho padrão, essa obra vale uma conferida.
Momento:
“Eu não vou dar pra esse cara de jeito nenhum. Que isso, gente? Dar assim de cara? Acabei de conhecer.” hahahaha
A Filha do Chefe
2.6 247 Assista AgoraA Filha do Chefe é uma comédia daquelas bem previsíveis, mas as situações inusitadas que ocorrem com o protagonista são boas garantias de entretenimento. Tudo nessa obra é meio apelativo, fora do real e sem fundamento, mas quem liga pra isso quando o filme é muito alto-astral e tem uma coruja muito pirada pintando o set pela vizinhança. Hilário! Um filme muito louco, mas não tenho vergonha alguma em dizer que achei engraçado. Valeu, OJ! Mandou muito bem!
Momentos:
"- Este é o OJ.
- OJ? Como o assassino?
- Não, como o jogador de futebol, OJ Simpson."
"- Esse conceito é complicado demais para você, Stansfield?"
" OJ está afastado das drogas e agora só bebe cerveja. De vez em quando ele tem um flashback."
" Já ouviu alguém dizer aquele velho ditado: "Por que tudo de ruim sempre acontece comigo?." Não entendo essa gente, porque aprendi que se eles pararem, e olharem em volta, vão se dar conta de que tudo acontece por uma razão."