Tem um tom bem sério, comparado com os antigos e a versão de 2016, mas flerta com um humor que funciona, é uma super produção com fotografia e efeitos visuais de ponta.
O roteiro é bobinho, mas é o suficiente pra entregar uma trama do Caça Fantasma que merece atenção.
Tem referência pra antigos e o final aquece o coração.
As cenas pós crédito são duas abrem possibilidades, mas se não tiver (e na moral nem precisa) já é o suficiente pra honrar o legado.
O quarteto de personagens infantis dão uma vibe de filmes como Goonies e Bagulhos Estranhos. No começo vc acha que não vai dar bom, mas até que desenvolvem bem.
Principalmente a menina mais nova, que é a cara do Egon e uma baita homenagem (o ator morreu em 2014).
Uma sequencia muito superior ao antecessor, com uma produção bem maior e um roteiro bastante divertido. Filme infantil mas dessa vez o Daniel Rezende (diretor) foi no caminho da pixar de trazer um conteúdo infantil que fisga adultos e arranca lágrimas. com uma linguagem similar e usa de vários artifícios de roteiro para transmitir a mensagem para o publico mais velho. Fora que pra quem leu a trilogia Laços, Lições e Lembranças é um open bar de referência.
O filme cativa, possui um arco narrativo bem feito passando por etapas simples, mas tudo é tão orgânico que você nem se importa se tem uns clichê "padrãozão"
Foi inacreditável a forma como esse filme fechou, me lembrou coisa feita por John Carpenter. Os cara sai do tunel e vrau! Entra créditos em letra garrafais.
A referencia a CODE VERONICA foi bem boa. E a morte da vaquinha foi mancada.
Tirando isso, bom é um filme legal de se ver com amigos trocando ideia e sem prestar atenção no que ta acontecendo (se possível bebado ou chapado).
Em comparação com o primeiro da primeira leva de filmes, bom aquele filme ainda tinha um estilo e não era tão overpower como foram as sequencias, foi uma produção com orçamento parecido, mas injusto falar isso pq né outros tempos e inflações etc...
Mas tirando esses fatos, o primeiro filme (que na minha visão) não é lá tão ruim, e consegue ser melhor que esse. Mas esse consegue ser melhor que as sequencias da saga da Alice.
A cena pós credito que é um jogar o verde pra tentar colher maduro, mas na real DUVIDO ter sequencia e se tiver, por favor direto pra TV/Streaming pq não da pra ir no cinema ver uma coisa dessas não.
Fazia tempo que não me empolgava com algo do Ridley, esse filme me fez até torcer na ultima luta. Construção narrativa por um momento te faz questionar as atitudes dos personagens, mas o terceiro ato deixa tudo claro e mostram como eram as coisas naquela época "estupro não engravida" foi o ápice de indignação. Não fica tão bem construida a perspectiva de três pontos de vista, mas a execução está longe de ser ruim, principalmente pq é no terceiro capitulo que as coisas se desenrolam.
Texto tirado do meu blog, versusomundo.wordpress.com
Noite Passada em Soho acompanha Eloise (Thomasin Mckenzie), uma jovem apaixonada por design de moda que consegue, misteriosamente, voltar à década de 1960. Lá, ela encontra Sandy (Anya Taylor-Joy), uma deslumbrante aspirante a cantora por quem é fascinada. O que ela não contava é que a Londres dos anos 1960 pode não ser o que parece, e o tempo passa cada vez mais a desmoronar, levando a consequências sombrias.
Edgar Wright, diretor de filmes como Chumbo Grosso e Scott Pilgrim retorna as telonas com Noite Passada em Soho. Um longa onde o diretor explora a cafetinagem dos anos 60, machismo e fantasmas. No decorrer de quase duas horas de filme temos as principais características desse diretor que é foco em edição e montagem. Presentes para ditar o ritmo e o tom do filme.
O roteiro por sua não é lá um grande texto, mas tem seus pontos de viradas bastante trabalhados e que combinados com a excelente decupagem, entrega exatamente o que se espera, um filme denso que prende o publico até o ultimo instante.
Anya Taylor e Thomasin são uma combinação perfeita, o papel das duas são bem construidos, enquanto uma (Thomasin) está na pele de Eloise um jovem que lida com a morte de sua mãe desde dos sete anos de idade e deseja ser uma renomada estilista. Anya é Sandy uma jovem garota que deseja ser cantora, mesmo vivendo em diferentes épocas, estão conectadas pelos detalhes narrativos que esse filme apresenta.
O passado e presente se misturam em uma combinação visual que são um deleite aos olhos, a direção de arte está muito bem trabalhada e se preocupa em entregar uma Londres que mesmo sendo igual no sentido de lugar, é nitidamente diferente quando entra a questão da época. Cenários e figurinos estão em uma harmonia perfeita e são combinados com excesso de neon, fumaça e giros de câmeras que por muitas vezes são combinados com a montagem excepcional que esse filme possui.
O trabalho sonoro é outra peça chave para apreciação deste filme, a todo momento você tem uma musica nova, mostrando que não o foco em trilhas visto em Em Ritmo de Fuga (Babydriver) não foi deixado de lado, Claro que estamos falando dos anos 60 e de seus bares, além de uma protagonista que ama musica da época e não tem medo de ser feliz. O contraste com o velho mundo musical é visto logo nos primeiros dez minutos de filme.
Conclusão:
Noite Passada em Soho talvez seja um filme que passou despercebido por muitos, mas vale atenção. Sua trama é um thriller de suspense competente que pode não ser lá uma grande historia, mas consegue levar você até o filme devido a excelente vibe que esse filme possui. O enredo é um pouco ácido e injusto, mas seu desfecho é bem honesto e deixa você com um sorriso no rosto.
Grandioso, trabalho sonoro impecável tanto pelas musicas feitas por Hans Zimmer como todo o trabalho de captação de som do departamento de som ,como trabalho de foley (que é a criação de som através de outros objetos) assinado por Sandra Fox. Além de design de som e efeitos sonoros. Que equipe incrível.
A direção de fotografia assinada por Greig Fraser, traz belas iluminações enquadramento focado em composições que trazem a grandeza que essa historia precisa. Mostrando que é sim, um evento cinematográfico.
Não vou entrar na parte de roteiro e adaptação, li os livros, conheço a historia só posso dizer que o ritmo dela condiz com o texto, o filme adapta a metade do livro. O filme pode ser um pouco abrupto e agridoce, mas é funcional.
A questão de efeitos visuais, você senti um realismo, apesar de ser uma fantasia, você sente que houve uma necessidade de parecer que as coisas renderizadas existem e compõem o nosso universo. Todo o trabalho artístico é mesclado com o CGI.
A cenas em Caladan com as naves saindo rumo a Arrakis são um primor visual;
O conjunto da obra, o palco armado para contar essa narrativa é um espetáculo visual, talvez o melhor ano. Forte, impactante.
Timothée Chalamet e Rebecca Ferguson se entregam para seus personagens, se aprofundando em suas camadas, dar vida a Paul Atreides e a uma Bene Gesserit não é facil, você sente o peso do fardo que esses personagens carregam.
é morte no seu ápice, funciona como belo entretenimento gore o filme ainda discute sobre o discurso de ódio, pregando uma situação onde monstra que existe uma linha tênue entre o que é Michael Myers e o que somos nós, mostrando que não somos tão diferente por mais que seja uma bagunça toda essa parte na vdd o filme inteiro é uma bagunça no bom sentido (e tbm no mal, ele ta longe de ser perfeito).
Não é tão ruim quanto eu vi por ai, mas entendo os deslizes apontados em outras analises.
O filme prepara o terreno para a sua derradeira conclusão, Halloween Ends, e funciona como um grande arco de transição, se for pra dizer quem é o protagonista deste filme, ele é o Michael Myers, é um filme com uma performance louvável que discute o que ele é sem cair em bizarrice celta ou coisas do tipo. Porém dava pra ser uma conclusão aqui e seria até aceitável, mas o texto resolveu criar uma barriga que nos levará para o terceiro filme, onde cria-se a expectativa que ele seja mais cadenciado e pé no chão como o de 2018 foi.
Daniel Craig se despede de seu Bond neste quinto filme flertando com o clássico, unindo-se ao cinema de ação moderno e fracassando como a melhor trama. A história com potencial enorme tropeça em sua ambição.
O que se salva são momentos chaves do filme, o humor e sarcasmo, o evento em si que esse filme representa, o fim de um era e como tudo é elaborado é como se fosse uma celebração e a belíssima Ana de Armas com uma sequência de ação super divertida. Obrigado Daniel Craig por revigorar a franquia com Casino Royale e ao mesmo tempo deixar ela exausta com cinco filmes.
Uma trama que justifica ação, combinada com um bom visual cheio de estilo trilha sonora mesclada com JROCK e JPOP e de quebra termos Miyavi na pele de um personagem bem sinistro (aquele maluco cheio das tattoos).
Mary Elizabeth funciona muito bem como bad-ass e o vinculo de sua personagem com a Ani não é lá muito forte, mas com o tempo de tela (e de vida) funcionou.
James Wan trabalha com distúrbios do sono como hipersonia e paralisia do sono para construir o seu próprio mundo mental, a transições entre um mundo e outro são praticamente sintomas desse tipo coisa, criando um envolvimento narrativo de qualidade e quando os pontos de viradas do roteiro vem a tona você se sente surpreendido visto que alguns detalhes, pequenos sinais no inicio do filme, já entregaram muito do que realmente se trata. Mas você nem se tocou, porque estava envolvido em uma trama rápida, que te fisga assim em que ela se inicia.
Isso que é um roteiro bem trabalhado, e ele esta casado com a maravilhosa decupagem que esse filme possui. A forma com que essa historia cresce é combinado os excelentes planos e enquadramentos bastante interessantes de serem estudados.
É um filme de se aplaudir do inicio ao fim, ele cresce e entrega tudo que precisava entregar, sem decepcionar com um ótimo ritmo, boa ideia e uma ótima historia.
Muitas coisas abruptas no roteiro, talvez pra finalizar já e não darem continuidade. É Mortal Kombat no seu ápice, o torneio, os vilões, bem e mal. Sem enrolação e se preocupar em desenvolverem mais coisas e abraçando todo o clichê dentro da mitologia, o tal do escolhido é o foco dessa narrativa e entrega um ato de batalha final morno, dando a impressão de que as coisas só funcionam porque é o protagonista.
As técnicas de animação são o ponto forte, usando bastante da violência combinado com animação tradicional de qualidade com movimentação cheia de vida é nítido o trabalho de quadro a quadro focado na fluidez dos movimentos.
Ainda que o design dos personagens me incomode um pouco.
O orçamento baixo foi destinado basicamente para a locação do filme, ele foi filmado no Japão e é bem legal ver o cenário. Mas todo o resto é simplório até para um filme de origem vindo de uma franquia de bonecos. O fracasso comercial fez ele cair no On Demand e nem vai vir para os cinemas do Brasil, a chance de ver G.I Joe ressurgindo através desta origem é quase nula.
Um tipo de aventura que se não vê há muito tempo, é sempre bom ver ver mega produções que não seja Marvel ou continuação, ou remake de alguma outra coisa.
Uma construção narrativa que utiliza de arquétipos essências para construção de uma jornada, com um elenco carismático e de quebra entrega bons visuais.
E o arco conhecido no mangá como Reminiscências finalmente ganhou sua adaptação em live action.
E aqui é a despedida de Kenshin no formato filme live action.
O tom sombrio e a violência se misturam em perfeita harmonia com a densa narrativa, não existe espaço para personagens caricatos dos outros filmes ou sagas do anime/mangá.
A origem da cicatriz é árdua e mostra do porque que Kenshin carrega um peso em sua costas que o faz ser tão obscuro. Por mais que o filme "O Final" já tenha explicado e mostrado até mesmos partes deste filme em flashback, vale a pena assistir, pois a carga dramática justifica toda a profundidade do acontecimento.
Atuações de ponta, direção de arte bem trabalhada destaque para cenas finais na nave o vermelho do sangue ficou bem bonito no enquadramento.
Mais uma vez mostrando que o silêncio é um som muito complexo de se trabalhar e destacar sons específicos para causar impacto em meio ao silêncio é maravilhoso.
A trama só complementa o primeiro filme e caminha sem se preocupar em procurar uma derradeira conclusão. Elenco de ponta se dedicando em trazer personagens verosssímeis que se mostram serem pessoas como nós que lutam e se adaptam e claro que todo apocalipse tem pessoas cruéis.
Como adaptação do arco que nunca virou anime. Ele toma decisões no roteiro cabíveis ao tempo de tela.
Possui lutas bem trabalhadas, uma montagem as vezes confusa onde vc se perde entre a passagem de uma cena para outra, mas de forma geral é exatamente aquilo que se propõem, o arco de Enishi vindo com todo seu esplendor e até mesmo com as mesmas falhas que obra original possui, como a falta de desenvolvimento dos vilões secundários.
O flashback da Tomoe virou filme, então é entendível do pq que ele ser um resumão do resumo rs.
Filiminho de redenção, onde duas tremas distintas se unem para dar uma recompensa narrativa para a protagonista que sofre pelo seu fantasma do passado.
Usa a floresta e os bombeiros para dar uma atmosfera mas o tempo de tela não aproveita tudo que deveria ser aproveitado.
Rascunho do texto que fiz pro meu blog: sobre o filme.
Snyder retorna para o gênero onde deu inicio a sua carreira.
Army of The Dead, o mais novo filme de Zack Snyder ( Madrugada dos Mortos e Batman V Superman) é um filme que chamou atenção por uma razão simples, o diretor começou a sua carreira com um filme de zumbi e agora retorna ao estilo. Pessoalmente tenho um carinho enorme por Madrugada dos Mortos, é um filme que não se leva a sério e possui cenas e diálogos marcantes. Além de um roteiro bastante funcional ao gênero.
Com tudo isso em mente me faço a questão:
Tinha tudo para dar certo? Sim e o resultado? Posso considerar que é um filme que tem o seu valor, mas que poderia ser mais impactante e isso não seria tão difícil.
De primeiro momento você pensa que o filme será uma grande comédia com ação e pitadas de drama algo similar com Madrugada dos Mortos e até mesmo Zumbilândia, mas ao longo das duas horas e meia de filme, você percebe que é um filme que esquece um pouco o lado cômico e da brutalidade, ele poderia ser mais frenético em diversões questões, como a ordem dos acontecimentos e a sua ação.
Logo a expectativa que estava lá em cima abaixou bastante, mas resolvi assistir aproveitando dois fatores que gostei muito.
Um fotografia:
Snyder assume dois dos pilares do tripé artístico (direção, direção de fotografia e direção de arte) que é a direção de fotografia, e nessa parte você percebe que é um filme bem pensado, bons enquadramentos com desfoque deixa tudo com um visual mais autêntico, você logo percebe que existe uma boa tentativa de dar uma identidade visual ao filme e funciona muito bem independente do cenário e tipo de cena.
Além disso, seu trabalho com a fotografia faz uma boa combinação com a direção de arte, essa assinada por uma galera que é Geoffrey S. Grimsman, Gregory S. Hooper, Darshankumar Joshi e Brett McKenzie. O trabalho de direção de arte é um ponto muito bem trabalhado, ele gera autenticidade, tanto na hora de construir o cenário como na hora de construir as roupas, objetos de cena e props. É fato que o trabalho técnico e visual deste filme são seus pontos fortes.
E o segundo fator que valeu a pena foi: A direção.
Snyder dirige sabendo o que está fazendo, você nota que o elenco está muito bem a vontade e abraça a ideia do filme, mesmo com problemas onde Chris D’Elia foi retirado e Tig Notaro foi colocada em seu lugar, depois que o comediante foi acusado de assédio sexual, as coisas não desandaram nessa questão.
O elenco é muito bem aproveitado, possui diferentes tons para a história e agregam em bons momentos individuais.
Mas então qual é o problema?
O roteiro:
O roteiro de Army of the Dead, e quando digo roteiro não é só a história, onde essa é assinada por Zack Snyder, mas sim até mesmo nas decisões de decupagem, ritmo do filme e até mesmo questões de decisão do rumo da história (essa Snyder leva a culpa, mas não só ele, mas também Shay Hatten e Joby Harold) é bastante vazio e não gera comoção.
Você espera que em algum momento tenhamos uma cena de ação em conjunto onde a equipe vai arregaçar uma horda de zumbis, mas isso não acontece, você espera que haverá uma cena grande com Dave Bautista, isso não acontece. A impressão que se dá é que essa história não está interessada em ser pastelona, em ser um cinema pipocão onde você assiste e dorme com as cenas na cabeça, temos duas horas e meia de um filme que tem uma premissa excelente, um ótimo motivo para essa história acontecer, mas onde a jornada do início ao fim não é muito bem aproveitada.
E o cenário:
Estamos em Las Vegas, e sabe o que você percebe? Não fez diferença.
Podia ser qualquer cidade, o filme poderia ter aproveitado pontos mega famosos do lugar, a construção de uma Las Vegas geraria um custo alto no filme, então o filme que se passa em Las Vegas mas acaba caindo em dois outro três cenários fechados, um cassino genérico e a cidade que leva a premissa do filme não fez diferença alguma.
Mas o filme inteiro é chato?
Não é bem assim, o longa em resumo, é um filme de assalto onde a equipe contratada tem que ir em Las Vegas para roubar uma grande quantia de dinheiro. Claro que existem seus pontos de virada que fazem com que a premissa inicial caia por terra, e logo percebemos que estamos diante de algo maior.
O filme tende a dar um aproveitamento maior para os zumbis, criando uma espécie de reino, com hierarquias e até mesmo um rei entre eles, mas acaba sendo um tanto superficial, ainda assim é maneiro.
Você sente que a ameaça maior desse filme é realmente uma ameaça, existem mortes que são inesperadas e que baqueiam o público isso é ótimo.
Mas nada justifica a ideia de ser duas horas e meia de tela e não ser lá um filme cheio de ação. Na real, acredito que muitos que assistiram tanto público como crítica queria um filme mais “toca o fodaci” e o filme não é bem assim, não de modo geral, às vezes ele faz isso e funciona, mas em sua maioria ele se leva sério até demais.
Pontos fortes:
Cena de abertura:
A marca registrada de Snyder volta com tudo.
Elenco:
Bons personagens e bons atores, cada um possui sua motivação que é apenas um motivo para estar lá, possui seus momentos aqui e acolá e sendo bons ou maus funcionam.
Zumbis:
Temos um tigre zumbi e ele faz tudo que você espera que ele faça e mata exatamente quem deveria morrer nesse filme.
O rei e a rainha zumbi são maneiros, o filme não aproveita muito os zumbis, mas quando eles aparecem é sempre bom.
Pontos fracos:
Roteiro:
A história do filme é ótima premissa, mas o roteiro nem tanto.
Rapaz eu fiz um vídeo pro meu canal e descolei que a galera bitolada em assuntos religiosos acredita que esse filme é uma profecia sobre o covid que vai acontecer a mesma coisa.
To sendo perseguindo por dizer que é facil o pior filme de 2020 xD
A Fortaleza
3.8 424Clássico do cinema em casa, SBT passava isso direto.
tem no youtube.
Aniversário Macabro
3.1 234 Assista AgoraDoideira
Ghostbusters: Mais Além
3.5 409 Assista AgoraEle é o verdadeiro Caça Fantasma 3
Abraça o novo sem desdenhar do velho.
Tem um tom bem sério, comparado com os antigos e a versão de 2016, mas flerta com um humor que funciona, é uma super produção com fotografia e efeitos visuais de ponta.
O roteiro é bobinho, mas é o suficiente pra entregar uma trama do Caça Fantasma que merece atenção.
Tem referência pra antigos e o final aquece o coração.
As cenas pós crédito são duas abrem possibilidades, mas se não tiver (e na moral nem precisa) já é o suficiente pra honrar o legado.
O quarteto de personagens infantis dão uma vibe de filmes como Goonies e Bagulhos Estranhos. No começo vc acha que não vai dar bom, mas até que desenvolvem bem.
Principalmente a menina mais nova, que é a cara do Egon e uma baita homenagem (o ator morreu em 2014).
Nota 8/10
Turma da Mônica: Lições
3.9 273 Assista AgoraUma sequencia muito superior ao antecessor, com uma produção bem maior e um roteiro bastante divertido.
Filme infantil mas dessa vez o Daniel Rezende (diretor) foi no caminho da pixar de trazer um conteúdo infantil que fisga adultos e arranca lágrimas.
com uma linguagem similar e usa de vários artifícios de roteiro para transmitir a mensagem para o publico mais velho.
Fora que pra quem leu a trilogia Laços, Lições e Lembranças é um open bar de referência.
No Ritmo do Coração
4.1 754 Assista AgoraCoração aquecido com sucesso.
O filme cativa, possui um arco narrativo bem feito passando por etapas simples, mas tudo é tão orgânico que você nem se importa se tem uns clichê "padrãozão"
Vale muito a pena e você sorri.
Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City
2.2 581Foi inacreditável a forma como esse filme fechou, me lembrou coisa feita por John Carpenter. Os cara sai do tunel e vrau! Entra créditos em letra garrafais.
A referencia a CODE VERONICA foi bem boa.
E a morte da vaquinha foi mancada.
Tirando isso, bom é um filme legal de se ver com amigos trocando ideia e sem prestar atenção no que ta acontecendo (se possível bebado ou chapado).
Em comparação com o primeiro da primeira leva de filmes, bom aquele filme ainda tinha um estilo e não era tão overpower como foram as sequencias, foi uma produção com orçamento parecido, mas injusto falar isso pq né outros tempos e inflações etc...
Mas tirando esses fatos, o primeiro filme (que na minha visão) não é lá tão ruim, e consegue ser melhor que esse. Mas esse consegue ser melhor que as sequencias da saga da Alice.
A cena pós credito que é um jogar o verde pra tentar colher maduro, mas na real DUVIDO ter sequencia e se tiver, por favor direto pra TV/Streaming pq não da pra ir no cinema ver uma coisa dessas não.
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraEsse filme é excelente, não apenas pelo fan service, e ação (toda essa parte é cheio de soluções simplórias).
mas sim pelo incrível texto que foca na transformação, amadurecimento e responsabilidades do Peter Parker do Tom.
O final dele é transformador, e fecha todo um arco narrativo que envolve a passagem para uma vida mais adulta e com mais peso.
E é sobre isso que essa primeira trilogia se trata.
O Último Duelo
3.9 326Fazia tempo que não me empolgava com algo do Ridley, esse filme me fez até torcer na ultima luta. Construção narrativa por um momento te faz questionar as atitudes dos personagens, mas o terceiro ato deixa tudo claro e mostram como eram as coisas naquela época "estupro não engravida" foi o ápice de indignação. Não fica tão bem construida a perspectiva de três pontos de vista, mas a execução está longe de ser ruim, principalmente pq é no terceiro capitulo que as coisas se desenrolam.
Noite Passada em Soho
3.5 745 Assista AgoraTexto tirado do meu blog, versusomundo.wordpress.com
Noite Passada em Soho acompanha Eloise (Thomasin Mckenzie), uma jovem apaixonada por design de moda que consegue, misteriosamente, voltar à década de 1960. Lá, ela encontra Sandy (Anya Taylor-Joy), uma deslumbrante aspirante a cantora por quem é fascinada. O que ela não contava é que a Londres dos anos 1960 pode não ser o que parece, e o tempo passa cada vez mais a desmoronar, levando a consequências sombrias.
Edgar Wright, diretor de filmes como Chumbo Grosso e Scott Pilgrim retorna as telonas com Noite Passada em Soho. Um longa onde o diretor explora a cafetinagem dos anos 60, machismo e fantasmas. No decorrer de quase duas horas de filme temos as principais características desse diretor que é foco em edição e montagem. Presentes para ditar o ritmo e o tom do filme.
O roteiro por sua não é lá um grande texto, mas tem seus pontos de viradas bastante trabalhados e que combinados com a excelente decupagem, entrega exatamente o que se espera, um filme denso que prende o publico até o ultimo instante.
Anya Taylor e Thomasin são uma combinação perfeita, o papel das duas são bem construidos, enquanto uma (Thomasin) está na pele de Eloise um jovem que lida com a morte de sua mãe desde dos sete anos de idade e deseja ser uma renomada estilista. Anya é Sandy uma jovem garota que deseja ser cantora, mesmo vivendo em diferentes épocas, estão conectadas pelos detalhes narrativos que esse filme apresenta.
O passado e presente se misturam em uma combinação visual que são um deleite aos olhos, a direção de arte está muito bem trabalhada e se preocupa em entregar uma Londres que mesmo sendo igual no sentido de lugar, é nitidamente diferente quando entra a questão da época. Cenários e figurinos estão em uma harmonia perfeita e são combinados com excesso de neon, fumaça e giros de câmeras que por muitas vezes são combinados com a montagem excepcional que esse filme possui.
O trabalho sonoro é outra peça chave para apreciação deste filme, a todo momento você tem uma musica nova, mostrando que não o foco em trilhas visto em Em Ritmo de Fuga (Babydriver) não foi deixado de lado, Claro que estamos falando dos anos 60 e de seus bares, além de uma protagonista que ama musica da época e não tem medo de ser feliz. O contraste com o velho mundo musical é visto logo nos primeiros dez minutos de filme.
Conclusão:
Noite Passada em Soho talvez seja um filme que passou despercebido por muitos, mas vale atenção. Sua trama é um thriller de suspense competente que pode não ser lá uma grande historia, mas consegue levar você até o filme devido a excelente vibe que esse filme possui. O enredo é um pouco ácido e injusto, mas seu desfecho é bem honesto e deixa você com um sorriso no rosto.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraGrandioso, trabalho sonoro impecável tanto pelas musicas feitas por Hans Zimmer como todo o trabalho de captação de som do departamento de som ,como trabalho de foley (que é a criação de som através de outros objetos) assinado por Sandra Fox. Além de design de som e efeitos sonoros. Que equipe incrível.
A direção de fotografia assinada por Greig Fraser, traz belas iluminações enquadramento focado em composições que trazem a grandeza que essa historia precisa. Mostrando que é sim, um evento cinematográfico.
Não vou entrar na parte de roteiro e adaptação, li os livros, conheço a historia só posso dizer que o ritmo dela condiz com o texto, o filme adapta a metade do livro. O filme pode ser um pouco abrupto e agridoce, mas é funcional.
A questão de efeitos visuais, você senti um realismo, apesar de ser uma fantasia, você sente que houve uma necessidade de parecer que as coisas renderizadas existem e compõem o nosso universo. Todo o trabalho artístico é mesclado com o CGI.
A cenas em Caladan com as naves saindo rumo a Arrakis são um primor visual;
O conjunto da obra, o palco armado para contar essa narrativa é um espetáculo visual, talvez o melhor ano. Forte, impactante.
Timothée Chalamet e Rebecca Ferguson se entregam para seus personagens, se aprofundando em suas camadas, dar vida a Paul Atreides e a uma Bene Gesserit não é facil, você sente o peso do fardo que esses personagens carregam.
Halloween Kills: O Terror Continua
3.0 684 Assista Agoraé morte no seu ápice, funciona como belo entretenimento gore
o filme ainda discute sobre o discurso de ódio, pregando uma situação onde monstra que existe uma linha tênue entre o que é Michael Myers
e o que somos nós, mostrando que não somos tão diferente
por mais que seja uma bagunça toda essa parte
na vdd o filme inteiro é uma bagunça no bom sentido (e tbm no mal, ele ta longe de ser perfeito).
Não é tão ruim quanto eu vi por ai, mas entendo os deslizes apontados em outras analises.
O filme prepara o terreno para a sua derradeira conclusão, Halloween Ends, e funciona como um grande arco de transição, se for pra dizer quem é o protagonista deste filme, ele é o Michael Myers, é um filme com uma performance louvável que discute o que ele é sem cair em bizarrice celta ou coisas do tipo. Porém dava pra ser uma conclusão aqui e seria até aceitável, mas o texto resolveu criar uma barriga que nos levará para o terceiro filme, onde cria-se a expectativa que ele seja mais cadenciado e pé no chão como o de 2018 foi.
007: Sem Tempo para Morrer
3.6 566 Assista AgoraDaniel Craig se despede de seu Bond neste quinto filme flertando com o clássico, unindo-se ao cinema de ação moderno e fracassando como a melhor trama. A história com potencial enorme tropeça em sua ambição.
O que se salva são momentos chaves do filme, o humor e sarcasmo, o evento em si que esse filme representa, o fim de um era e como tudo é elaborado é como se fosse uma celebração e a belíssima Ana de Armas com uma sequência de ação super divertida.
Obrigado Daniel Craig por revigorar a franquia com Casino Royale e ao mesmo tempo deixar ela exausta com cinco filmes.
Kate
3.3 301 Assista AgoraUma trama que justifica ação, combinada com um bom visual cheio de estilo
trilha sonora mesclada com JROCK e JPOP e de quebra termos Miyavi na pele de um personagem bem sinistro (aquele maluco cheio das tattoos).
Mary Elizabeth funciona muito bem como bad-ass e o vinculo de sua personagem com a Ani não é lá muito forte, mas com o tempo de tela (e de vida) funcionou.
Maligno
3.3 1,2KJames Wan trabalha com distúrbios do sono como hipersonia e paralisia do sono para construir o seu próprio mundo mental, a transições entre um mundo e outro são praticamente sintomas desse tipo coisa, criando um envolvimento narrativo de qualidade e quando os pontos de viradas do roteiro vem a tona você se sente surpreendido visto que alguns detalhes, pequenos sinais no inicio do filme, já entregaram muito do que realmente se trata. Mas você nem se tocou, porque estava envolvido em uma trama rápida, que te fisga assim em que ela se inicia.
Isso que é um roteiro bem trabalhado, e ele esta casado com a maravilhosa decupagem que esse filme possui. A forma com que essa historia cresce é combinado os excelentes planos e enquadramentos bastante interessantes de serem estudados.
É um filme de se aplaudir do inicio ao fim, ele cresce e entrega tudo que precisava entregar, sem decepcionar com um ótimo ritmo, boa ideia e uma ótima historia.
O Homem nas Trevas 2
3.0 466 Assista AgoraSó vou deixar um aviso de que o filme tem cena pós credito rs.
Mortal Kombat Legends: A Batalha dos Reinos
3.1 67 Assista AgoraMuitas coisas abruptas no roteiro, talvez pra finalizar já e não darem continuidade. É Mortal Kombat no seu ápice, o torneio, os vilões, bem e mal. Sem enrolação e se preocupar em desenvolverem mais coisas e abraçando todo o clichê dentro da mitologia, o tal do escolhido é o foco dessa narrativa e entrega um ato de batalha final morno, dando a impressão de que as coisas só funcionam porque é o protagonista.
As técnicas de animação são o ponto forte, usando bastante da violência combinado com animação tradicional de qualidade com movimentação cheia de vida é nítido o trabalho de quadro a quadro focado na fluidez dos movimentos.
Ainda que o design dos personagens me incomode um pouco.
G.I. Joe Origens: Snake Eyes
2.6 104 Assista AgoraO orçamento baixo foi destinado basicamente para a locação do filme, ele foi filmado no Japão e é bem legal ver o cenário. Mas todo o resto é simplório até para um filme de origem vindo de uma franquia de bonecos. O fracasso comercial fez ele cair no On Demand e nem vai vir para os cinemas do Brasil, a chance de ver G.I Joe ressurgindo através desta origem é quase nula.
Jungle Cruise
3.1 352 Assista AgoraUm tipo de aventura que se não vê há muito tempo, é sempre bom ver ver mega produções que não seja Marvel ou continuação, ou remake de alguma outra coisa.
Uma construção narrativa que utiliza de arquétipos essências para construção de uma jornada, com um elenco carismático e de quebra entrega bons visuais.
Samurai X: A Origem
3.9 61 Assista AgoraE o arco conhecido no mangá como Reminiscências finalmente ganhou sua adaptação em live action.
E aqui é a despedida de Kenshin no formato filme live action.
O tom sombrio e a violência se misturam em perfeita harmonia com a densa narrativa, não existe espaço para personagens caricatos dos outros filmes ou sagas do anime/mangá.
A origem da cicatriz é árdua e mostra do porque que Kenshin carrega um peso em sua costas que o faz ser tão obscuro. Por mais que o filme "O Final" já tenha explicado e mostrado até mesmos partes deste filme em flashback, vale a pena assistir, pois a carga dramática justifica toda a profundidade do acontecimento.
Atuações de ponta, direção de arte bem trabalhada destaque para cenas finais na nave o vermelho do sangue ficou bem bonito no enquadramento.
Um Lugar Silencioso - Parte II
3.6 1,2K Assista AgoraFilmaço.
Mais uma vez mostrando que o silêncio é um som muito complexo de se trabalhar e destacar sons específicos para causar impacto em meio ao silêncio é maravilhoso.
A trama só complementa o primeiro filme e caminha sem se preocupar em procurar uma derradeira conclusão. Elenco de ponta se dedicando em trazer personagens verosssímeis que se mostram serem pessoas como nós que lutam e se adaptam e claro que todo apocalipse tem pessoas cruéis.
Samurai X: O Final
3.8 65 Assista AgoraBelo filme.
Como adaptação do arco que nunca virou anime. Ele toma decisões no roteiro cabíveis ao tempo de tela.
Possui lutas bem trabalhadas, uma montagem as vezes confusa onde vc se perde entre a passagem de uma cena para outra, mas de forma geral é exatamente aquilo que se propõem, o arco de Enishi vindo com todo seu esplendor e até mesmo com as mesmas falhas que obra original possui, como a falta de desenvolvimento dos vilões secundários.
O flashback da Tomoe virou filme, então é entendível do pq que ele ser um resumão do resumo rs.
Aqueles que me Desejam a Morte
2.9 256 Assista AgoraFiliminho de redenção, onde duas tremas distintas se unem para dar uma recompensa narrativa para a protagonista que sofre pelo seu fantasma do passado.
Usa a floresta e os bombeiros para dar uma atmosfera mas o tempo de tela não aproveita tudo que deveria ser aproveitado.
Army of the Dead: Invasão em Las Vegas
2.8 957Rascunho do texto que fiz pro meu blog: sobre o filme.
Snyder retorna para o gênero onde deu inicio a sua carreira.
Army of The Dead, o mais novo filme de Zack Snyder ( Madrugada dos Mortos e Batman V Superman) é um filme que chamou atenção por uma razão simples, o diretor começou a sua carreira com um filme de zumbi e agora retorna ao estilo. Pessoalmente tenho um carinho enorme por Madrugada dos Mortos, é um filme que não se leva a sério e possui cenas e diálogos marcantes. Além de um roteiro bastante funcional ao gênero.
Com tudo isso em mente me faço a questão:
Tinha tudo para dar certo? Sim e o resultado? Posso considerar que é um filme que tem o seu valor, mas que poderia ser mais impactante e isso não seria tão difícil.
De primeiro momento você pensa que o filme será uma grande comédia com ação e pitadas de drama algo similar com Madrugada dos Mortos e até mesmo Zumbilândia, mas ao longo das duas horas e meia de filme, você percebe que é um filme que esquece um pouco o lado cômico e da brutalidade, ele poderia ser mais frenético em diversões questões, como a ordem dos acontecimentos e a sua ação.
Logo a expectativa que estava lá em cima abaixou bastante, mas resolvi assistir aproveitando dois fatores que gostei muito.
Um fotografia:
Snyder assume dois dos pilares do tripé artístico (direção, direção de fotografia e direção de arte) que é a direção de fotografia, e nessa parte você percebe que é um filme bem pensado, bons enquadramentos com desfoque deixa tudo com um visual mais autêntico, você logo percebe que existe uma boa tentativa de dar uma identidade visual ao filme e funciona muito bem independente do cenário e tipo de cena.
Além disso, seu trabalho com a fotografia faz uma boa combinação com a direção de arte, essa assinada por uma galera que é Geoffrey S. Grimsman, Gregory S. Hooper, Darshankumar Joshi e Brett McKenzie. O trabalho de direção de arte é um ponto muito bem trabalhado, ele gera autenticidade, tanto na hora de construir o cenário como na hora de construir as roupas, objetos de cena e props. É fato que o trabalho técnico e visual deste filme são seus pontos fortes.
E o segundo fator que valeu a pena foi: A direção.
Snyder dirige sabendo o que está fazendo, você nota que o elenco está muito bem a vontade e abraça a ideia do filme, mesmo com problemas onde Chris D’Elia foi retirado e Tig Notaro foi colocada em seu lugar, depois que o comediante foi acusado de assédio sexual, as coisas não desandaram nessa questão.
O elenco é muito bem aproveitado, possui diferentes tons para a história e agregam em bons momentos individuais.
Mas então qual é o problema?
O roteiro:
O roteiro de Army of the Dead, e quando digo roteiro não é só a história, onde essa é assinada por Zack Snyder, mas sim até mesmo nas decisões de decupagem, ritmo do filme e até mesmo questões de decisão do rumo da história (essa Snyder leva a culpa, mas não só ele, mas também Shay Hatten e Joby Harold) é bastante vazio e não gera comoção.
Você espera que em algum momento tenhamos uma cena de ação em conjunto onde a equipe vai arregaçar uma horda de zumbis, mas isso não acontece, você espera que haverá uma cena grande com Dave Bautista, isso não acontece. A impressão que se dá é que essa história não está interessada em ser pastelona, em ser um cinema pipocão onde você assiste e dorme com as cenas na cabeça, temos duas horas e meia de um filme que tem uma premissa excelente, um ótimo motivo para essa história acontecer, mas onde a jornada do início ao fim não é muito bem aproveitada.
E o cenário:
Estamos em Las Vegas, e sabe o que você percebe? Não fez diferença.
Podia ser qualquer cidade, o filme poderia ter aproveitado pontos mega famosos do lugar, a construção de uma Las Vegas geraria um custo alto no filme, então o filme que se passa em Las Vegas mas acaba caindo em dois outro três cenários fechados, um cassino genérico e a cidade que leva a premissa do filme não fez diferença alguma.
Mas o filme inteiro é chato?
Não é bem assim, o longa em resumo, é um filme de assalto onde a equipe contratada tem que ir em Las Vegas para roubar uma grande quantia de dinheiro. Claro que existem seus pontos de virada que fazem com que a premissa inicial caia por terra, e logo percebemos que estamos diante de algo maior.
O filme tende a dar um aproveitamento maior para os zumbis, criando uma espécie de reino, com hierarquias e até mesmo um rei entre eles, mas acaba sendo um tanto superficial, ainda assim é maneiro.
Você sente que a ameaça maior desse filme é realmente uma ameaça, existem mortes que são inesperadas e que baqueiam o público isso é ótimo.
Mas nada justifica a ideia de ser duas horas e meia de tela e não ser lá um filme cheio de ação. Na real, acredito que muitos que assistiram tanto público como crítica queria um filme mais “toca o fodaci” e o filme não é bem assim, não de modo geral, às vezes ele faz isso e funciona, mas em sua maioria ele se leva sério até demais.
Pontos fortes:
Cena de abertura:
A marca registrada de Snyder volta com tudo.
Elenco:
Bons personagens e bons atores, cada um possui sua motivação que é apenas um motivo para estar lá, possui seus momentos aqui e acolá e sendo bons ou maus funcionam.
Zumbis:
Temos um tigre zumbi e ele faz tudo que você espera que ele faça e mata exatamente quem deveria morrer nesse filme.
O rei e a rainha zumbi são maneiros, o filme não aproveita muito os zumbis, mas quando eles aparecem é sempre bom.
Pontos fracos:
Roteiro:
A história do filme é ótima premissa, mas o roteiro nem tanto.
Nota: 6/10
Isolados: Medo Invisível
2.3 76 Assista AgoraRapaz eu fiz um vídeo pro meu canal e descolei que a galera bitolada em assuntos religiosos acredita que esse filme é uma profecia sobre o covid que vai acontecer a mesma coisa.
To sendo perseguindo por dizer que é facil o pior filme de 2020 xD