De todos os Transformers é o que mais tem uma estrutura cinematográfica decente, as cenas de ação combinam com o estilo de filme e os humanos não estão tão aleatórios como nos filmes do Michael Bay. É uma sessão da tarde sem tirar nem por, com todas os elementos narrativos que um roteiro deve seguir (Jornada do Heroi é o ponto básico e o filme segue muito bem). A direção de Travis Knight não é tão ambiciosa quanto a de Bay, mas agrada muito mais aos olhos.
Visualmente é um espetáculo, fotografia com uma luz maravilhosa, cores que instiga e da bastante valor as cenas e uma ótima utilização de computação gráfica.
Uma tentativa fracassada de embalar algo no estilo Homens de Preto, algumas piadas são legais, mas o filme não tem um ritmo e o carisma necessário para se tornar relevante.
Um filme de ação com ritmo e estrutura dramática eficaz, o personagem não tem um desenvolvimento maravilhoso, mas ele existe e se encaixa na trama, justificando as motivações.
O roteiro de modo geral é totalmente voltado pra ação, com objetivo de história simples, mas que durante a execução entra em diversas cenas de ação que são bem elaboradas, destaque pro plano sequência (fake), que dá um charme e surpreende aquele público que não esperava algo tão técnico.
Cathy Yen em seu segundo longa metragem da identidade visual unica para um filme de quadrinhos, com um orçamento muito baixo para um filme desse naipe, o resultado é um filme que brinca muito com coreografias e situações que viabilizam o orçamento. E edição é outro fator que ajuda muito o filme. Na parte do elenco temos um filme bem dinâmico, com piadas funcionais e atuações bastante cartunescas que é o que o filme pede, uma pena que a turma não quis dar um chance para o filme, pois sinceramente ele ta longe de ser uma bomba, existem muita coisa pior no mercado e que teve muito mais visibilidade.
Com uma boa direção de arte e fotografia, Maria e João é um suspense que esta longe de ser memorável, o roteiro é raso, mas tem seus pontos de viradas bem eficazes, porém nada nesse filme faz dele algo tão surpreendente assim, o visual já citado no começo é apenas um bom ponto a ser avaliado e as estrelas vão para eles, destaque para as cenas onde a luz de vela predomina.
Uma animação que preza pelas lutas, muito bem animadas com uma arte bem legal e movimentações complexas, porém o roteiro é bem batido principalmente pra quem consome Mortal Kombat e sabe da historia da franquia, sem muitas novidades exceto o ultimo ato que muda alguns detalhes em prol de uma possível série de animações.
Que recorte incrível, a imersão histórica é dada com um material raro de extrema qualidade e entrevistas que fazem desse doc uma aula de história sobre home-video
The Belko Experiment é um filme com aquela velha premissa de Battle Royale, só que trocamos alunos por empresários em um mortal ambiente corporativo.
Ele é escrito por James Gunn (Guardiões da Galaxia) e dirigido por Greg McLean (Wolf Creek).
Para quem não sabe, Battle Royale é aquele tipo de filme onde são todos contra todos e quem sobrar vence a parada. Battle Royale é um livro japonês que deu origem a um filme e uma série em mangá, essa premissa ficou bem em evidência depois dessas obras.
A trama também brinca com elementos vindos de Jogos Mortais, onde uma sinistra voz fica dizendo o que os participantes do mortal jogo devem fazer.
O filme é violento e possui uma história totalmente descompromissada, está longe de ser perfeito, mas para quem curte e leva a vida com o seguinte pensamento “filme ruim é bom pra ca#$%*!” vai se divertir a beça.
Os personagens são do pior tipo possível, existe o CEO da empresa que leva seus pensamentos corporativos para a matança, pessoas que estão ali pra dar volume e pessoas que vocês acabam torcendo por elas.
Ainda por cima o filme entrega uma excelente trilha sonora com versões latinas e modificadas de I Will Survive e California Dreamin, deixando o filme ainda mais bizarro, cômico e prazeroso de se ver.
Caso não goste de matança e história batida, passe longe e se você é do tipo que julga pelo rotten ou IMDB digo para dar uma chance, o filme não é tão ruim quanto aparenta.
Baseado no livro de mesmo nome escrito por Dave Eggers. O Círculo conta a história de Mae Holland (Emma Watson) uma jovem que começa a trabalhar na empresa que dá nome ao filme.
Está empresa “O Círculo” funciona e é claramente baseada nas grandes empresas que reinam a internet atualmente como o Google e Facebook. Onde redes sociais são o carro chefe e a exploração deste meio é o foco dela para o futuro.
Neste lugar Mae começa a perceber que O Círculo é uma empresa muito maior do que se imagina e sua ambição vai muito além do que likes e seguidores, existe um projeto chamado SeeChange que é apresentado logo de início, tratando-se de câmeras que serão instaladas em diversos lugares do mundo com o propósito de monitorar os acontecimentos, algo parecido com o Google Earth só que em tempo real e sem qualquer censura quanto privacidade.
Logo que somos apresentados a essa tecnologia começamos a perceber o caminho que o filme vai seguir e é impossível não achar este filme um “grande episódio da série Black Mirror” estrelado por grandes atores. Onde uma grande tecnologia que possibilita as pessoas a fazerem diversas coisas por meio dela começa a ser um espécie de vilã da história, mudando de forma geral o mundo e o comportamento das pessoas.
A personagem de Emma de início funciona como um observador onde nós apresenta o seu mundo comum, com problemas familiares, onde possui um pai com uma saúde debilitada e o novo mundo que é o seu novo ambiente de trabalho local onde tanto nós como ela acredita ser o emprego dos sonhos.
Fica bem nítido que a vida dela vai mudar completamente e mais para frente começamos a ver que o seu desenvolvimento vai para uma direção bem mais ambiciosa do que “a vida de uma nova funcionária”.
Contracenando com ela temos Tom Hanks e John Boyega, ambos são personagens importantes na trama mas são prejudicados pela falta de profundidade, as aparições de ambos soa como algo do tipo ” participação especial”.
Tom Hanks na pele de Eamon Bailey (CEO do Círculo) aparece no máximo quatro vezes no filme. Seu personagem tem um “jeitão” Steve Jobs, com todo o “papinho” de revolução tecnológica e como isso vai beneficiar o público, já Boyega faz Ty Lafitte um personagem misterioso que também aparece poucas vezes na trama, entretanto é dito que ele não gosta de se expor então é meio que aceitável, mas ainda dá a impressão de que estes atores só estão ali para tentar alavancar a popularidade do filme, ninguém aqui faz algo que outro ator não faria.
Também temos o personagem Mercer interpretado por Ellar Coltrane (Boyhood), melhor amigo de Mae, fazendo o tipo de personagem que quer viver fora do uso de tecnologias e redes sociais.
Estes três personagens possuem seus momentos de importância na trama, mas sempre deixam aquela impressão de que foi mal explicado ou vazio como se o filme apenas trincasse a superfície de sua obra original.
A única personagem que tem um grande desenvolvimento no filme é a protagonista Mae Holland, suas motivações são bem explícitas e a atuação de Emma não é a melhor, mas entrega um papel convincente.
O roteiro do filme não se aprofunda tanto quanto imaginamos e busca uma solução precoce para ser concluído; No decorrer da trama vimos uma gigantesca construção tecnológica, o impacto que ela começa a causar na vida dos personagens, a necessidade de Mae tem para se manter neste trabalho e seus problemas fora e dentro dele. Mas no fim tudo é jogado para escanteio com um final “distópico” em uma cena que deixa a impressão de ter sido gravada as pressas e os conflitos existentes são solucionados sem muitas explicações.
Marc Webb conhecido por 500 Dias com Ela e O Espetacular Homem Aranha, retorna aos cinemas com o filme Gifted que lá fora já lançou, mas aqui ainda não há previsão de lançamento oficial.
O elenco do filme conta com figuras notáveis como Octavia Spencer, Chris Evans e Mckenna Grace, este trio funciona perfeitamente para a proposta do filme, entregando cativantes atuações.
A trama conta a vida de Mary Adle (Mckenna Grace) uma jovem de 8 anos de idade que possui um talento com números herdado de sua falecida mãe, Chris Evans interpreta Frank Adler, o tio dessa menina e cabe a ele cuidar de sua sobrinha. O enredo explora o forte relacionamento que um tem com o outro, e usa o tema matemática como pano de fundo. Como a menina é altamente inteligente, a sua avó quer que ela siga os passos de sua mãe e com isso causa um conflito judicial que somente vendo o filme vocês vão saber como termina.
Este é um filme com o selo Fox SearchLight, entidade que em sua maioria traz filmes mais simplificado, com baixos orçamentos e com histórias originais. Fica nítido que o trabalho é um tanto rústico, é notável que a filmagem utiliza-se câmeras simples que entregam uma imagem tremida em algumas cenas, talvez proposital para dar uma sensação diferente, o trabalho está longe de causar estranheza, mas é bastante perceptível.
É um filme que trabalha bastante com diálogos, e com isso consegue entregar personagens muito cativantes como o próprio tio de Mary (Chris Evans), ele é um personagem bem desenvolvido que possui seus princípios e você acaba gostando dele, tanto como no papel de “galã” como no papel de tio/pai. Octavia também brilha em seu papel coadjuvante, sendo aquele tipo de personagem que agrada por ser mentora, simpática e carinhosa com a grande estrela do filme que é Mckenna Grace, que na pele de Mary, uma personagem super desbocada que traz momentos de dar risada com frases únicas e confusões que arruma durante a trama. De quebra nossa pequena notável entrega boas atuações nos momentos tristes do filme, sendo uma atriz muito bem trabalhada.
As falhas quanto ao filme estão em seu tema, você gosta de Mary por ser diferente de todos, super inteligente e cheia de papas na língua, mas quando é jogada no tema matemática, o filme não se aprofunda tanto quanto esperávamos, deixando este elemento apenas para ser o causador de conflito na trama, que também peca em trazer uma solução não tão convincente, apesar de ser bastante reveladora.
Conclusão:
Gifted é um filme gostoso de se assistir, Marc Webb faz aqui cinema simples, com uma história fofa, funcional e sem grande holofotes, que poderia ser mais visceral, mas está bom do jeito que está.
Caraca que filme divertido, é uma roadtrip bem clichê, com suas esquetes engraçadas e acho incrível como o visual repaginado fez toda a diferença, o filme seria muito pior se realmente viesse com aquele visual todo bizarro (ainda que existem teorias de que foi marketing aquilo), no mais as estrelas vão pelo fato de ser um filme que superou muitas as expectativas e se torna um dos melhores baseado em jogos.
Gostei muito, mas gostaria que o filme trabalhasse mais o psicológico da protagonista, sem entregar o ouro no próprio trailer. Fora isso temos um suspense que prende logo no inicio, com cenas sufocantes e um roteiro que tem seus pontos viradas bem encaixados. O legal também é que a situação da protagonista já é estabelecida e deixada com clareza logo nos primeiros minutos de filme, de forma sutil e funcional.
Narrativa acelerada deixa a história sem comoção, totalmente desgovernado o filme caminha para uma trama sem graça alguma, Downey Jr emula um Jack Sparow e mal consegue carregar o filme nas costas, e deixa a impressão de que existia a ideia do moleque que era pra ser o protagonista, mas devido a falta de carisma na própria edição deram um jeito de deixar o ex vingador no papel principal.
Um retrato da vida comum, feito com sutiliza e carinho, é um filme que quebra o padrão "pessoas olimpianas", com personagens que são meras pessoas como eu e você, e não pessoas caricatas ou "intocáveis", possui uma historia simplista, funcional e que apenas quer ser assim.
Gostaria de ter a oportunidade de ver no formato no qual o filme foi pensado (120fps etc...) talvez o conteúdo fizesse mais sentido em questão de existência, contudo, é um filme de ação que entrega diversão e se você assistir na casualidade sabendo que é apenas um filme de ação, nada mais nada menos, talvez, encontre um bom filme.
Um espetáculo artístico de dois atores que dão tudo si em prol de um verdadeiro deleite dramático.
A maestria visual da manipulação do preto e branco, combinado com o seu formato de enquadro nós remete a um filme que vai além do seu propósito de ser um filme de terror, é uma obra de arte.
Possui momentos legais, como a batalha do trem no ultimo ato, o roteiro OK, dentro da proposta, consegue ser um filme melhor que o Confronto Final, o longa passou por refilmagens o que deixou ele mais caro, mas não possui grandes efeitos, porém a colorização e estética dos enquadramentos deixam o filme mais sério e sombrio.
De forma honesta é um filme legal, dentro dos padrões "pipocão esquecivel" da atualidade.
Se vc busca "Adaptação do quadrinho Fenix Negra e etc.." é obvio que não vai funcionar, mas se vc quer assistir como a ultima aventura dos xmens da fox, sabendo dos altos e baixos da franquia ao longo dos anos, vai em frente e seja feliz pq o filme funciona.
Bacurau: (sem spoiler e retirada do meu Instagram @versusomundo).
Kleber Mendonça Filho utiliza do faroeste, faz paralelo com lampião e ainda sobra espaço para abordar questões como xenofobia, racismo e a venda do território brasileiro.
Em tempos onde o nosso cinema está se desfazendo, ver que uma obra como Bacurau mantém ele vivo é algo de dar orgulho. O filme retrata a vivência de um povoado, numa pequena cidade no Pernambuco chamada Bacurau, da noite pro dia as coisas por lá começam a resultar em sinistras mortes que levam ao público para um filme brutal, divertido e com um elenco inesquecível.
Bacurau é um evento dentro da nossa cinematografia, um evento que vale ser a pena prestigiado em telas grandes, pelo seu incrível cenário, fotografia e enredo.
A produção conta com mais de 800 pessoas envolvidas, informações passada nos créditos, é notório a vontade e o engajamento dessa produção em querer abordar algumas questões em forma de entretenimento, a mensagem por trás é forte e nos faz pensar em que podemos se tornar caso a resistência venha a ruína.
Bong Joon-ho e seus filmes geniais, esse supera todas as expectativas, palma de ouro merecidíssima e espero que concorra a melhor filme estrangeiro no Oscar.
A Hora da Sua Morte
2.5 558"pq filme ruim as vezes é bom caralho!"
Me diverti muito com alguns diálogos e a premissa até consegue ser legal pelo fato de dialogar com o tempos atuais, demônios via smartphone é hilário.
Só o filme que tende a tentar vender uma continuação, coisa que já era de se imaginar, mas que se vir acontecer, é certeza que tudo será estragado.
No mais é divertido para assistir naquele fim de tarde ou noite, quando você só quer assistir algo que não faça você.pensar muito.
Bumblebee
3.5 538De todos os Transformers é o que mais tem uma estrutura cinematográfica decente, as cenas de ação combinam com o estilo de filme e os humanos não estão tão aleatórios como nos filmes do Michael Bay. É uma sessão da tarde sem tirar nem por, com todas os elementos narrativos que um roteiro deve seguir (Jornada do Heroi é o ponto básico e o filme segue muito bem). A direção de Travis Knight não é tão ambiciosa quanto a de Bay, mas agrada muito mais aos olhos.
Ad Astra: Rumo às Estrelas
3.3 852 Assista AgoraVisualmente é um espetáculo, fotografia com uma luz maravilhosa, cores que instiga e da bastante valor as cenas e uma ótima utilização de computação gráfica.
Hoyte van Hoytema sabe o que faz!
Testemunha de Acusação
4.5 355 Assista AgoraSó não gostei da ultima cena, mas de modo geral é uma aula de roteiro e como fazer grandes pontos de viradas em momentos certos.
Evolução
2.7 308 Assista AgoraUma tentativa fracassada de embalar algo no estilo Homens de Preto, algumas piadas são legais, mas o filme não tem um ritmo e o carisma necessário para se tornar relevante.
Resgate
3.5 803Um filme de ação com ritmo e estrutura dramática eficaz, o personagem não tem um desenvolvimento maravilhoso, mas ele existe e se encaixa na trama, justificando as motivações.
O roteiro de modo geral é totalmente voltado pra ação, com objetivo de história simples, mas que durante a execução entra em diversas cenas de ação que são bem elaboradas, destaque pro plano sequência (fake), que dá um charme e surpreende aquele público que não esperava algo tão técnico.
De modo geral é uma grata surpresa.
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
3.4 1,4KCathy Yen em seu segundo longa metragem da identidade visual unica para um filme de quadrinhos, com um orçamento muito baixo para um filme desse naipe, o resultado é um filme que brinca muito com coreografias e situações que viabilizam o orçamento. E edição é outro fator que ajuda muito o filme. Na parte do elenco temos um filme bem dinâmico, com piadas funcionais e atuações bastante cartunescas que é o que o filme pede, uma pena que a turma não quis dar um chance para o filme, pois sinceramente ele ta longe de ser uma bomba, existem muita coisa pior no mercado e que teve muito mais visibilidade.
Maria e João: O Conto das Bruxas
2.6 527Com uma boa direção de arte e fotografia, Maria e João é um suspense que esta longe de ser memorável, o roteiro é raso, mas tem seus pontos de viradas bem eficazes, porém nada nesse filme faz dele algo tão surpreendente assim, o visual já citado no começo é apenas um bom ponto a ser avaliado e as estrelas vão para eles, destaque para as cenas onde a luz de vela predomina.
Mortal Kombat Legends: A Vingança de Scorpion
3.7 165 Assista AgoraUma animação que preza pelas lutas, muito bem animadas com uma arte bem legal e movimentações complexas, porém o roteiro é bem batido principalmente pra quem consome Mortal Kombat e sabe da historia da franquia, sem muitas novidades exceto o ultimo ato que muda alguns detalhes em prol de uma possível série de animações.
CineMagia - A História das Videolocadoras de São Paulo
4.0 109Que recorte incrível, a imersão histórica é dada com um material raro de extrema qualidade e entrevistas que fazem desse doc uma aula de história sobre home-video
Dia de Trabalho Mortal
3.1 310The Belko Experiment é um filme com aquela velha premissa de Battle Royale, só que trocamos alunos por empresários em um mortal ambiente corporativo.
Ele é escrito por James Gunn (Guardiões da Galaxia) e dirigido por Greg McLean (Wolf Creek).
Para quem não sabe, Battle Royale é aquele tipo de filme onde são todos contra todos e quem sobrar vence a parada. Battle Royale é um livro japonês que deu origem a um filme e uma série em mangá, essa premissa ficou bem em evidência depois dessas obras.
A trama também brinca com elementos vindos de Jogos Mortais, onde uma sinistra voz fica dizendo o que os participantes do mortal jogo devem fazer.
O filme é violento e possui uma história totalmente descompromissada, está longe de ser perfeito, mas para quem curte e leva a vida com o seguinte pensamento “filme ruim é bom pra ca#$%*!” vai se divertir a beça.
Os personagens são do pior tipo possível, existe o CEO da empresa que leva seus pensamentos corporativos para a matança, pessoas que estão ali pra dar volume e pessoas que vocês acabam torcendo por elas.
Ainda por cima o filme entrega uma excelente trilha sonora com versões latinas e modificadas de I Will Survive e California Dreamin, deixando o filme ainda mais bizarro, cômico e prazeroso de se ver.
Caso não goste de matança e história batida, passe longe e se você é do tipo que julga pelo rotten ou IMDB digo para dar uma chance, o filme não é tão ruim quanto aparenta.
O Círculo
2.6 587 Assista AgoraResenha tirada do meu antigo blog:
Baseado no livro de mesmo nome escrito por Dave Eggers. O Círculo conta a história de Mae Holland (Emma Watson) uma jovem que começa a trabalhar na empresa que dá nome ao filme.
Está empresa “O Círculo” funciona e é claramente baseada nas grandes empresas que reinam a internet atualmente como o Google e Facebook. Onde redes sociais são o carro chefe e a exploração deste meio é o foco dela para o futuro.
Neste lugar Mae começa a perceber que O Círculo é uma empresa muito maior do que se imagina e sua ambição vai muito além do que likes e seguidores, existe um projeto chamado SeeChange que é apresentado logo de início, tratando-se de câmeras que serão instaladas em diversos lugares do mundo com o propósito de monitorar os acontecimentos, algo parecido com o Google Earth só que em tempo real e sem qualquer censura quanto privacidade.
Logo que somos apresentados a essa tecnologia começamos a perceber o caminho que o filme vai seguir e é impossível não achar este filme um “grande episódio da série Black Mirror” estrelado por grandes atores. Onde uma grande tecnologia que possibilita as pessoas a fazerem diversas coisas por meio dela começa a ser um espécie de vilã da história, mudando de forma geral o mundo e o comportamento das pessoas.
A personagem de Emma de início funciona como um observador onde nós apresenta o seu mundo comum, com problemas familiares, onde possui um pai com uma saúde debilitada e o novo mundo que é o seu novo ambiente de trabalho local onde tanto nós como ela acredita ser o emprego dos sonhos.
Fica bem nítido que a vida dela vai mudar completamente e mais para frente começamos a ver que o seu desenvolvimento vai para uma direção bem mais ambiciosa do que “a vida de uma nova funcionária”.
Contracenando com ela temos Tom Hanks e John Boyega, ambos são personagens importantes na trama mas são prejudicados pela falta de profundidade, as aparições de ambos soa como algo do tipo ” participação especial”.
Tom Hanks na pele de Eamon Bailey (CEO do Círculo) aparece no máximo quatro vezes no filme. Seu personagem tem um “jeitão” Steve Jobs, com todo o “papinho” de revolução tecnológica e como isso vai beneficiar o público, já Boyega faz Ty Lafitte um personagem misterioso que também aparece poucas vezes na trama, entretanto é dito que ele não gosta de se expor então é meio que aceitável, mas ainda dá a impressão de que estes atores só estão ali para tentar alavancar a popularidade do filme, ninguém aqui faz algo que outro ator não faria.
Também temos o personagem Mercer interpretado por Ellar Coltrane (Boyhood), melhor amigo de Mae, fazendo o tipo de personagem que quer viver fora do uso de tecnologias e redes sociais.
Estes três personagens possuem seus momentos de importância na trama, mas sempre deixam aquela impressão de que foi mal explicado ou vazio como se o filme apenas trincasse a superfície de sua obra original.
A única personagem que tem um grande desenvolvimento no filme é a protagonista Mae Holland, suas motivações são bem explícitas e a atuação de Emma não é a melhor, mas entrega um papel convincente.
O roteiro do filme não se aprofunda tanto quanto imaginamos e busca uma solução precoce para ser concluído; No decorrer da trama vimos uma gigantesca construção tecnológica, o impacto que ela começa a causar na vida dos personagens, a necessidade de Mae tem para se manter neste trabalho e seus problemas fora e dentro dele. Mas no fim tudo é jogado para escanteio com um final “distópico” em uma cena que deixa a impressão de ter sido gravada as pressas e os conflitos existentes são solucionados sem muitas explicações.
Um Laço de Amor
4.1 301 Assista AgoraResenha tirada do meu antigo blog:
Marc Webb conhecido por 500 Dias com Ela e O Espetacular Homem Aranha, retorna aos cinemas com o filme Gifted que lá fora já lançou, mas aqui ainda não há previsão de lançamento oficial.
O elenco do filme conta com figuras notáveis como Octavia Spencer, Chris Evans e Mckenna Grace, este trio funciona perfeitamente para a proposta do filme, entregando cativantes atuações.
A trama conta a vida de Mary Adle (Mckenna Grace) uma jovem de 8 anos de idade que possui um talento com números herdado de sua falecida mãe, Chris Evans interpreta Frank Adler, o tio dessa menina e cabe a ele cuidar de sua sobrinha. O enredo explora o forte relacionamento que um tem com o outro, e usa o tema matemática como pano de fundo. Como a menina é altamente inteligente, a sua avó quer que ela siga os passos de sua mãe e com isso causa um conflito judicial que somente vendo o filme vocês vão saber como termina.
Este é um filme com o selo Fox SearchLight, entidade que em sua maioria traz filmes mais simplificado, com baixos orçamentos e com histórias originais. Fica nítido que o trabalho é um tanto rústico, é notável que a filmagem utiliza-se câmeras simples que entregam uma imagem tremida em algumas cenas, talvez proposital para dar uma sensação diferente, o trabalho está longe de causar estranheza, mas é bastante perceptível.
É um filme que trabalha bastante com diálogos, e com isso consegue entregar personagens muito cativantes como o próprio tio de Mary (Chris Evans), ele é um personagem bem desenvolvido que possui seus princípios e você acaba gostando dele, tanto como no papel de “galã” como no papel de tio/pai. Octavia também brilha em seu papel coadjuvante, sendo aquele tipo de personagem que agrada por ser mentora, simpática e carinhosa com a grande estrela do filme que é Mckenna Grace, que na pele de Mary, uma personagem super desbocada que traz momentos de dar risada com frases únicas e confusões que arruma durante a trama. De quebra nossa pequena notável entrega boas atuações nos momentos tristes do filme, sendo uma atriz muito bem trabalhada.
As falhas quanto ao filme estão em seu tema, você gosta de Mary por ser diferente de todos, super inteligente e cheia de papas na língua, mas quando é jogada no tema matemática, o filme não se aprofunda tanto quanto esperávamos, deixando este elemento apenas para ser o causador de conflito na trama, que também peca em trazer uma solução não tão convincente, apesar de ser bastante reveladora.
Conclusão:
Gifted é um filme gostoso de se assistir, Marc Webb faz aqui cinema simples, com uma história fofa, funcional e sem grande holofotes, que poderia ser mais visceral, mas está bom do jeito que está.
Sonic: O Filme
3.4 712 Assista AgoraCaraca que filme divertido, é uma roadtrip bem clichê, com suas esquetes engraçadas e acho incrível como o visual repaginado fez toda a diferença, o filme seria muito pior se realmente viesse com aquele visual todo bizarro (ainda que existem teorias de que foi marketing aquilo), no mais as estrelas vão pelo fato de ser um filme que superou muitas as expectativas e se torna um dos melhores baseado em jogos.
Esquadrão 6
3.0 431 Assista AgoraÉ Michael Bay, se você não assisti na intenção de se entreter você nunca vai gostar.
É melhor que os dois últimos Transformers dele e tem cenas que gostaria de ter visto o set de filmagens pra ver como foram feitas.
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraGostei muito, mas gostaria que o filme trabalhasse mais o psicológico da protagonista, sem entregar o ouro no próprio trailer. Fora isso temos um suspense que prende logo no inicio, com cenas sufocantes e um roteiro que tem seus pontos viradas bem encaixados. O legal também é que a situação da protagonista já é estabelecida e deixada com clareza logo nos primeiros minutos de filme, de forma sutil e funcional.
Dolittle
2.9 221 Assista AgoraNarrativa acelerada deixa a história sem comoção, totalmente desgovernado o filme caminha para uma trama sem graça alguma, Downey Jr emula um Jack Sparow e mal consegue carregar o filme nas costas, e deixa a impressão de que existia a ideia do moleque que era pra ser o protagonista, mas devido a falta de carisma na própria edição deram um jeito de deixar o ex vingador no papel principal.
Temporada
3.9 145 Assista AgoraUm retrato da vida comum, feito com sutiliza e carinho, é um filme que quebra o padrão "pessoas olimpianas", com personagens que são meras pessoas como eu e você, e não pessoas caricatas ou "intocáveis", possui uma historia simplista, funcional e que apenas quer ser assim.
Projeto Gemini
2.8 460 Assista AgoraGostaria de ter a oportunidade de ver no formato no qual o filme foi pensado (120fps etc...) talvez o conteúdo fizesse mais sentido em questão de existência, contudo, é um filme de ação que entrega diversão e se você assistir na casualidade sabendo que é apenas um filme de ação, nada mais nada menos, talvez, encontre um bom filme.
O Farol
3.8 1,6K Assista AgoraUm espetáculo artístico de dois atores que dão tudo si em prol de um verdadeiro deleite dramático.
A maestria visual da manipulação do preto e branco, combinado com o seu formato de enquadro nós remete a um filme que vai além do seu propósito de ser um filme de terror, é uma obra de arte.
Nossa Irmã Mais Nova
4.0 76 Assista AgoraCativante, é um tipo de filme que você quer abraçar.
X-Men: Fênix Negra
2.6 1,1K Assista AgoraPossui momentos legais, como a batalha do trem no ultimo ato, o roteiro OK, dentro da proposta, consegue ser um filme melhor que o Confronto Final, o longa passou por refilmagens o que deixou ele mais caro, mas não possui grandes efeitos, porém a colorização e estética dos enquadramentos deixam o filme mais sério e sombrio.
De forma honesta é um filme legal, dentro dos padrões "pipocão esquecivel" da atualidade.
Se vc busca "Adaptação do quadrinho Fenix Negra e etc.." é obvio que não vai funcionar, mas se vc quer assistir como a ultima aventura dos xmens da fox, sabendo dos altos e baixos da franquia ao longo dos anos, vai em frente e seja feliz pq o filme funciona.
Bacurau
4.3 2,8K Assista AgoraBacurau: (sem spoiler e retirada do meu Instagram @versusomundo).
Kleber Mendonça Filho utiliza do faroeste, faz paralelo com lampião e ainda sobra espaço para abordar questões como xenofobia, racismo e a venda do território brasileiro.
Em tempos onde o nosso cinema está se desfazendo, ver que uma obra como Bacurau mantém ele vivo é algo de dar orgulho.
O filme retrata a vivência de um povoado, numa pequena cidade no Pernambuco chamada Bacurau, da noite pro dia as coisas por lá começam a resultar em sinistras mortes que levam ao público para um filme brutal, divertido e com um elenco inesquecível.
Bacurau é um evento dentro da nossa cinematografia, um evento que vale ser a pena prestigiado em telas grandes, pelo seu incrível cenário, fotografia e enredo.
A produção conta com mais de 800 pessoas envolvidas, informações passada nos créditos, é notório a vontade e o engajamento dessa produção em querer abordar algumas questões em forma de entretenimento, a mensagem por trás é forte e nos faz pensar em que podemos se tornar caso a resistência venha a ruína.
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraBong Joon-ho e seus filmes geniais, esse supera todas as expectativas, palma de ouro merecidíssima e espero que concorra a melhor filme estrangeiro no Oscar.