Uma releitura da parte do Inferno de Dante (?). Lembrei muito dos círculos do inferno (cada círculo com castigos específicos para pecados específicos) misturados com a moral católica (se pecar, vai pro inferno e vai sofrer muito, então seja bonzinho nessa vida). Era pra ser de terror, mas tem várias cenas em que eu ri, o cara "desfolado" com o coração pulsando pra fora, por exemplo.
Estava muito curiosa para assistir esse filme, pois trata de um tema caro para mim: a descoberta e a publicação de livros, área em que trabalhei e talvez volte a trabalhar no futuro :)
Fiquei vidrada durante o filme inteiro, tentando adivinhar o que tinha acontecido. No fim, achei divertida a forma como apresentam uma verdade do mercado editorial: o marketing (a "história incrível" por trás do livro etc.) pode ser essencial para o seu sucesso.
"São animais velhos, não tem problema matar", "Um turista de caça gasta num dia o que um turista comum gasta em duas semanas, é bom pra todo mundo, pras pessoas do local", "Se a caça for feita com controle pode ser bom para a espécie".
Seria mais honesto se elas reconhecessem "Gosto de matar, sinto prazer com isso".
Obs.: só mais uma reflexão que fiz esses dias sobre esse filme. Talvez o que mais me incomodou tenha sido o "experimentalismo" se sobrepondo à história. (Qual é a história mesmo?) Penso que, como na escrita, nas obras audiovisuais os personagens e a história precisam ser mais importantes que os experimentalismos de linguagem. É brilhante quando a história é ótima, os personagens são ótimos e os experimentalismos realçam tudo isso. Mas os experimentalismos por si só não fazem muito sentido para mim.
Provavelmente não consegui entender a genialidade do filme. Fiquei com vontade de sair no meio da sessão, mas acabei ficando porque achei que pudesse melhorar e também porque o diretor estava na plateia, então seria bem chato fazer isso.
Achei o ritmo da história arrastado, talvez a interminável e tediosa sequência de flashback poderia ter sido mais enxuta (?) e como havia sete personagens, não houve aprofundamento psicológico e não consegui sentir empatia por nenhum deles - para mim pareciam "ocos".
Também fiquei com a dúvida: para que público-alvo esse filme foi feito? Adultos? Jovens adultos? Adolescentes? Em geral não me importo com isso, vejo filmes de tudo quanto é tipo (menos de super-heróis e de ação - muito tédio) e tento acompanhar as produções novas do cinema nacional, novos diretores, é empolgante descobrir novos olhares. Só que nesse filme não senti nada. Acho que esperava um trabalho mais ou menos na linha Juliana Rojas e Marco Dutra, terror psicológico, mas não tem nada a ver.
Gostei muito do enredo. Como disse o Rafael abaixo, "assustadoramente atual" e possível de acontecer. Dá medo pensar. Só me irritei com os trechos com a narração com voz de criança. Além de irritante, desnecessário, já que, como disse um amigo, a narração só enfatizava o que já estávamos vendo, como legendas em fotos - não precisava. A força das imagens e dos personagens já seriam suficientes.
Fui ver porque a história era sobre o mercado editorial, área em que atuo, e porque tinha a Juliette Binoche (que adoro), mas o filme em si não me surpreendeu, achei meio fraco. As questões sobre publicação de livro, para quem não é da área, talvez sejam enfadonhas.
Não sabia bem o que esperar do filme, que foi recomendado por um amigo.
"Inferninho" é o nome do bar onde toda a história acontece. É apenas um bar, não um prostíbulo, como o nome talvez sugira. Gosto da forma como as relações se dão. Deusimar, uma senhora trans, se apaixona por um homem vestido de marinheiro que um dia entra em seu bar. Eles vivem uma história bonita e um pouco tumultuada. Não entendi bem o fim, mas gostei. Talvez o Coelho seja como o Coelho de "Alice no País das Maravilhas" e a gente devesse segui-lo para enxergar outros mundos. A vida é sonho.
Gostei muito de todas as comidas que aparecem no filme, queria comer todas! :) Apesar de as histórias não terem tanta profundidade (ou pelo menos senti que não foram tão bem desenvolvidas) e o fim de cada personagem ter se dado meio abruptamente, gostei muito.
Retratos de uma obsessão. Haruka parece ter um misto de paixão, desejo, admiração e uma boa dose de obsessão pela professora de cerâmica, sendo que ela bebe demais e dorme com vários homens. Gostei do filme porque traz à tona o lado obsessivo/ autodestrutivo do ser humano. Fiquei pensando até que ponto temos controle sobre nós mesmos, até que ponto é possível controlar as obsessões, mesmo tendo consciência de que aquilo não faz bem para nós.
Gostei muito do documentário. Que mulher, que voz! Adoro o senso de humor dela. E esses docs sempre me fazem pensar nos bastidores dolorosos pelos quais todos os artistas famosos devem passar. Sempre há um preço a pagar pela fama - ainda que a fama nem seja o objetivo de alguns...
Gostei bem mais do filme do que do mangá! No mangá os personagens parecem muito rasos, mas no filme a Major se questiona quem é e de onde veio, questões muito humanas.
Vi o filme em Porto Alegre e me senti teletransportada para São Paulo. Personagens lidando com a brutalidade do cotidiano e tentando não perder a ternura, os afetos e o tênue fio que os prende às outras pessoas. No fim, concluí que ainda existe amor em SP, mas é preciso lutar sempre para que ele não se perca em meio ao caos da cidade e também aos caos pessoais.
Gostei muito e recomendo! Me identifiquei com a solidão do Pedro quando eu era adolescente (e que, na época, eu achava que era só eu que sentia). Em maior ou menor grau, em um momento ou outro, sempre nos sentimos desencaixados, imagino. As despedidas do filme também me pegaram, tenho dificuldade em lidar com despedidas e términos, mas estou aprendendo que a vida é impermanência...
Gostei da história, me emocionei com a confusão da menina Vittoria - é muita coisa para uma menina de 10 anos! - e também com a de suas mães, o desespero da mãe de criação em perder a filha que criou por tanto tempo e o desespero da vida sem rumo da mãe biológica. Pesquisei e o filme foi filmado na Sardenha, uma ilha italiana.
As comidas do filme se sobressaem, o enredo fica em segundo plano.
As comidas são maravilhosas, tanto o lámen quanto o bak kut teh e TODAS as outras, mas o enredo é clichê, né? O protagonista, um chef de lámen, perde o pai e viaja de Tóquio para algum lugar em Cingapura para descobrir mais sobre o passado da mãe, que também cozinhava muito bem.
Então a comida funciona como algo que une a família, dá conforto e cura a alma. Bonito, mas nada extraordinário.
Como várias pessoas comentaram, também achei esse filme surpreendente. Não é o tipo de humor que o Porchat normalmente faz no Porta dos Fundos nem nos filmes do tipo "Meu passado me condena".
"Entre abelhas" equilibra uma boa dose de humor e drama.
Talvez quando o amor se esvai da nossa vida, todo o resto começa a desaparecer ou não fazemos mais questão de ver o que há ao redor... o mundo e as outras pessoas já não fazem tanto sentido, porque "a" pessoa mais importante já não faz parte desse mundo.
Inferno
3.5 36Uma releitura da parte do Inferno de Dante (?). Lembrei muito dos círculos do inferno (cada círculo com castigos específicos para pecados específicos) misturados com a moral católica (se pecar, vai pro inferno e vai sofrer muito, então seja bonzinho nessa vida).
Era pra ser de terror, mas tem várias cenas em que eu ri, o cara "desfolado" com o coração pulsando pra fora, por exemplo.
O Mistério de Henri Pick
3.7 29 Assista AgoraEstava muito curiosa para assistir esse filme, pois trata de um tema caro para mim: a descoberta e a publicação de livros, área em que trabalhei e talvez volte a trabalhar no futuro :)
Fiquei vidrada durante o filme inteiro, tentando adivinhar o que tinha acontecido. No fim, achei divertida a forma como apresentam uma verdade do mercado editorial: o marketing (a "história incrível" por trás do livro etc.) pode ser essencial para o seu sucesso.
Safari
3.4 13 Assista AgoraAs pessoas querendo justificar o injustificável...
"São animais velhos, não tem problema matar", "Um turista de caça gasta num dia o que um turista comum gasta em duas semanas, é bom pra todo mundo, pras pessoas do local", "Se a caça for feita com controle pode ser bom para a espécie".
Seria mais honesto se elas reconhecessem "Gosto de matar, sinto prazer com isso".
A cena da girafa sendo abatida no fim e a outra olhando de longe a/o companheira/o morta/o me deu vontade de chorar...
O ser humano não deveria existir.
A Noite Amarela
2.7 51Obs.: só mais uma reflexão que fiz esses dias sobre esse filme. Talvez o que mais me incomodou tenha sido o "experimentalismo" se sobrepondo à história. (Qual é a história mesmo?)
Penso que, como na escrita, nas obras audiovisuais os personagens e a história precisam ser mais importantes que os experimentalismos de linguagem. É brilhante quando a história é ótima, os personagens são ótimos e os experimentalismos realçam tudo isso. Mas os experimentalismos por si só não fazem muito sentido para mim.
A Noite Amarela
2.7 51Provavelmente não consegui entender a genialidade do filme. Fiquei com vontade de sair no meio da sessão, mas acabei ficando porque achei que pudesse melhorar e também porque o diretor estava na plateia, então seria bem chato fazer isso.
Achei o ritmo da história arrastado, talvez a interminável e tediosa sequência de flashback poderia ter sido mais enxuta (?) e como havia sete personagens, não houve aprofundamento psicológico e não consegui sentir empatia por nenhum deles - para mim pareciam "ocos".
Também fiquei com a dúvida: para que público-alvo esse filme foi feito? Adultos? Jovens adultos? Adolescentes?
Em geral não me importo com isso, vejo filmes de tudo quanto é tipo (menos de super-heróis e de ação - muito tédio) e tento acompanhar as produções novas do cinema nacional, novos diretores, é empolgante descobrir novos olhares. Só que nesse filme não senti nada. Acho que esperava um trabalho mais ou menos na linha Juliana Rojas e Marco Dutra, terror psicológico, mas não tem nada a ver.
Divino Amor
3.3 240Gostei muito do enredo. Como disse o Rafael abaixo, "assustadoramente atual" e possível de acontecer. Dá medo pensar.
Só me irritei com os trechos com a narração com voz de criança. Além de irritante, desnecessário, já que, como disse um amigo, a narração só enfatizava o que já estávamos vendo, como legendas em fotos - não precisava. A força das imagens e dos personagens já seriam suficientes.
O Espírito da Colméia
4.2 145 Assista AgoraAdorei!
As menininhas são um show à parte, né? Os olhos negros da menor são de uma profundidade!!
Vale a pena.
Vidas Duplas
3.2 37 Assista AgoraFui ver porque a história era sobre o mercado editorial, área em que atuo, e porque tinha a Juliette Binoche (que adoro), mas o filme em si não me surpreendeu, achei meio fraco.
As questões sobre publicação de livro, para quem não é da área, talvez sejam enfadonhas.
Inferninho
3.7 82Não sabia bem o que esperar do filme, que foi recomendado por um amigo.
"Inferninho" é o nome do bar onde toda a história acontece. É apenas um bar, não um prostíbulo, como o nome talvez sugira.
Gosto da forma como as relações se dão. Deusimar, uma senhora trans, se apaixona por um homem vestido de marinheiro que um dia entra em seu bar. Eles vivem uma história bonita e um pouco tumultuada.
Não entendi bem o fim, mas gostei. Talvez o Coelho seja como o Coelho de "Alice no País das Maravilhas" e a gente devesse segui-lo para enxergar outros mundos.
A vida é sonho.
Comer Beber Viver
3.9 35 Assista AgoraGostei muito de todas as comidas que aparecem no filme, queria comer todas! :)
Apesar de as histórias não terem tanta profundidade (ou pelo menos senti que não foram tão bem desenvolvidas) e o fim de cada personagem ter se dado meio abruptamente, gostei muito.
A Discreta Intimidade de uma Mulher
3.3 4Filme chatinho. O cara aspirante a escritor é verborrágico, não senti empatia nenhuma.
Tokio em Decadência
3.6 23Revi esse filme e continuo gostando muito.
É muito perturbador ver uma personagem tão ingênua fazendo um trabalho tão brutal.
White Lily
2.5 3Retratos de uma obsessão.
Haruka parece ter um misto de paixão, desejo, admiração e uma boa dose de obsessão pela professora de cerâmica, sendo que ela bebe demais e dorme com vários homens.
Gostei do filme porque traz à tona o lado obsessivo/ autodestrutivo do ser humano. Fiquei pensando até que ponto temos controle sobre nós mesmos, até que ponto é possível controlar as obsessões, mesmo tendo consciência de que aquilo não faz bem para nós.
Maria Callas: Em Suas Próprias Palavras
4.0 9Gostei muito do documentário. Que mulher, que voz! Adoro o senso de humor dela.
E esses docs sempre me fazem pensar nos bastidores dolorosos pelos quais todos os artistas famosos devem passar. Sempre há um preço a pagar pela fama - ainda que a fama nem seja o objetivo de alguns...
A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell
3.2 1,0K Assista AgoraGostei bem mais do filme do que do mangá!
No mangá os personagens parecem muito rasos, mas no filme a Major se questiona quem é e de onde veio, questões muito humanas.
O Futuro Adiante
2.7 12 Assista AgoraComo não se identificar com o amor e as briguinhas meio sem pé nem cabeça numa amizade às vezes? :)
Filme bem gracinha.
A Voz do Silêncio
3.2 26Vi o filme em Porto Alegre e me senti teletransportada para São Paulo. Personagens lidando com a brutalidade do cotidiano e tentando não perder a ternura, os afetos e o tênue fio que os prende às outras pessoas.
No fim, concluí que ainda existe amor em SP, mas é preciso lutar sempre para que ele não se perca em meio ao caos da cidade e também aos caos pessoais.
Tinta Bruta
3.5 87 Assista AgoraGostei muito e recomendo!
Me identifiquei com a solidão do Pedro quando eu era adolescente (e que, na época, eu achava que era só eu que sentia). Em maior ou menor grau, em um momento ou outro, sempre nos sentimos desencaixados, imagino.
As despedidas do filme também me pegaram, tenho dificuldade em lidar com despedidas e términos, mas estou aprendendo que a vida é impermanência...
Minha Filha
3.3 19 Assista AgoraGostei da história, me emocionei com a confusão da menina Vittoria - é muita coisa para uma menina de 10 anos! - e também com a de suas mães, o desespero da mãe de criação em perder a filha que criou por tanto tempo e o desespero da vida sem rumo da mãe biológica.
Pesquisei e o filme foi filmado na Sardenha, uma ilha italiana.
Sierra Burgess é uma Loser
3.1 748 Assista AgoraBem previsível, mas me emocionei!
Lámen Shop
3.8 39 Assista AgoraAs comidas do filme se sobressaem, o enredo fica em segundo plano.
As comidas são maravilhosas, tanto o lámen quanto o bak kut teh e TODAS as outras, mas o enredo é clichê, né? O protagonista, um chef de lámen, perde o pai e viaja de Tóquio para algum lugar em Cingapura para descobrir mais sobre o passado da mãe, que também cozinhava muito bem.
Então a comida funciona como algo que une a família, dá conforto e cura a alma. Bonito, mas nada extraordinário.
Para ter onde ir
3.5 12 Assista AgoraCenário maravilhoso, enredo deixa a desejar. Não me comovi nem senti empatia pelas personagens.
Entre Abelhas
3.4 832Como várias pessoas comentaram, também achei esse filme surpreendente. Não é o tipo de humor que o Porchat normalmente faz no Porta dos Fundos nem nos filmes do tipo "Meu passado me condena".
"Entre abelhas" equilibra uma boa dose de humor e drama.
Talvez quando o amor se esvai da nossa vida, todo o resto começa a desaparecer ou não fazemos mais questão de ver o que há ao redor... o mundo e as outras pessoas já não fazem tanto sentido, porque "a" pessoa mais importante já não faz parte desse mundo.
É um filme diferentão, eu gostei.
Thelma
3.5 342 Assista AgoraOu seja, é preciso matar pai e mãe, metaforicamente, para podermos crescer.