Realmente a direção nunca foi o forte do Clive Barker, nesse aqui tá bem tosca. O elenco é fraco, mas a maquiagem é até razoável para o que se fazia na época. Curti mais o livro e a HQ.
Sinceramente? Acho um estilo ultrapassado esse de usar tomadas longas e tediosas para reforçar a mensagem de realismo e fatalismo. Esse filme tem uma história interessante e uma personagem instigante, que vive um conflito do seu universo religioso/familiar com eventos de intolerância e violência. As cenas finais são poderosas, especialmente:
História simples, mas que fisga a gente pelo desempenho do elenco protagonista e pela direção. Vai em um desenrolar leve, mas termina de forma triste, mas até que previsível. Realista.
Os três curtas tem um pano de fundo comum: a obsessão. O primeiro curta trata da obsessão com o que queremos ter (sem valorizar o que já temos). O segundo curta trata da obsessão com o que já temos, uma possessividade daninha. E o último (o que mais gostei) trata da obsessão com o que já tivemos, a tal nostalgia paralisante. Uma bela antologia.
Todos querem viver muito, mas ninguém se liga que ter uma velhice produtiva até a morte é raridade. Noé quebrando os óculos cor-de-rosa de muita gente...
Depois de ver esse filme não me deu vontade de ver a versão de 2004. O fato da história rolar em plenos anos 70 dá um charme especial, já que o feminismo estava bem menos enraizado na sociedade americana. Vale lembrar que a tal "esposa perfeita", no imaginário popular dos EUA na época, era a dos anos 50: dona-de-casa, pudica e submissa. Não é à toa que esse filme se tornou um ícone.
Coreanos fazendo uma ficção científica previsível, cheia de CGI, mas de forma competente. Bom passatempo. Agora é procurar roteiro criativo, pois tecnologia já tem.
Esse filme é biscoito fino! Dá o que refletir sobre a arte em geral (não só a gastronômica), conspurcada pelo interesse dos produtores e agentes corruptos e/ou adaptada para agradar os críticos e a fanbase, cada vez mais elitista e intelectualóide. Não perdoa nem os próprios artistas, já que a maioria acaba por se vender para esse esquema e desiste das suas motivações de início de carreira. Destaque para a atuação minimalista do Ralph Fiennes.
Fui tão sem expectativas pra ver esse filme polonês, que até gostei. A história vai se desenrolando como um novelo. As primeiras falas ajudam a entender a cena final: tudo pela honra.
Pior é que assisti esse doc dois dias antes dos atos terroristas ocorridos no dia 08 de janeiro de 2023, em Brasília. Não é mera coincidência. Espero que façam um doc para comparar a manipulação das massas que ocorreu no Brasil com a dos americanos.
Pelo doc, fica claro que quatro elementos influenciaram uma geração de pessoas do meio cinematográfico que eram moleques nos anos 50 e 60 e que futuramente se especializaram no Fantástico: o stopmotion, a revista Famous Monsters, as matinês de filmes trash e os quadrinhos. Aqui no Brasil, quem era moleque nos anos 70, tínha que se contentar com os filmes que passavam na TV e os quadrinhos. Cinema era caro e para poucos.
A DC perdeu uma ótima oportunidade com esse personagem. Deveria ter colocado o Adão Negro em uma história contra a Liga da Justiça, em vez dessa Sociedade da Justiça desidratada. Algo mais épico, estilo Vingadores.. O CGI também poderia ser mais bem trabalhado em certos momentos. O lado bom foi um aspecto do roteiro, com o conflito moral entre a justiça ingênua dos super-heróis e se ela seria suficiente para combater as injustiças de ditaduras. Roteiros com essa abordagem tem em várias HQs e rendem sempre boas histórias. Enfim, ficou um filme mais ou menos, nada memorável.
Mas como a DC resolveu passar a régua no seu universo cinematográfico, vamos ver o que vem por aí.
Me irritou no começo com a insistência da Disney em menosprezar o papel do Ub Iwerks na criação do personagem, mas depois melhorou com o mea culpa da empresa pelo desvirtuamento do Mickey ao longo do tempo, que praticamente virou um logo. Vale conferir.
É fraco, pois não inova em nada. Segue direitinho a cartilha dos filmes de monstro, até na cena pós-crédito.... Mas creio que foi meio na homenagem mesmo, pois citam King Kong e Godzilla. Mas, em termos de roteiro, gosto mais do "Caçador de Trolls".
Já li biografia, vi outros documentários e sempre me surpreendo ao rever sua história de vida. Hoje é um ícone do jazz, rosto mundialmente conhecido, mesmo por quem não ouve esse gênero de música (do qual sou fã). Mas o doc mostra que atrás da celebridade existia uma pessoa, que também fez escolhas certas e erradas na vida. Gostei bastante do doc tentar explicar porque ele não se posicionou com mais fervor contra o racismo nos anos 60. Povo esquece que ele nasceu em 1901, viveu e foi criado em regime de submissão por 50 anos antes dos levantes sociais dos anos 60. Tinha galgado um sucesso e ganhava grana, ralando muito. Claro que não justifica, mas explica o seu posicionamento.
Raça das Trevas
3.1 83Realmente a direção nunca foi o forte do Clive Barker, nesse aqui tá bem tosca. O elenco é fraco, mas a maquiagem é até razoável para o que se fazia na época. Curti mais o livro e a HQ.
Beginning
3.4 16 Assista AgoraSinceramente? Acho um estilo ultrapassado esse de usar tomadas longas e tediosas para reforçar a mensagem de realismo e fatalismo. Esse filme tem uma história interessante e uma personagem instigante, que vive um conflito do seu universo religioso/familiar com eventos de intolerância e violência. As cenas finais são poderosas, especialmente:
Quando ela diz ao marido que matou o filho e fica de costas para ele e para o público, sem explicar nada. Nessa tomada, o silêncio diz muito.
Triângulo da Tristeza
3.6 730 Assista AgoraO ponto negativo do filme, para mim, foi a sua total falta de sutiliza na crítica social. Mas não é um filme ruim, não.
Re/Member
2.5 68 Assista AgoraUma mistureba de A Hora do Pesadelo com O Grito e uma pitada de O Feitiço do Tempo.... saiu esse terror japa fraquinho, que não assusta ninguém.
Elvis
3.8 757Dá logo o Oscar para o Austin, gente...
Aftersun
4.1 697História simples, mas que fisga a gente pelo desempenho do elenco protagonista e pela direção. Vai em um desenrolar leve, mas termina de forma triste, mas até que previsível. Realista.
The House
3.6 151Os três curtas tem um pano de fundo comum: a obsessão. O primeiro curta trata da obsessão com o que queremos ter (sem valorizar o que já temos). O segundo curta trata da obsessão com o que já temos, uma possessividade daninha. E o último (o que mais gostei) trata da obsessão com o que já tivemos, a tal nostalgia paralisante. Uma bela antologia.
Vortex
4.0 64Todos querem viver muito, mas ninguém se liga que ter uma velhice produtiva até a morte é raridade. Noé quebrando os óculos cor-de-rosa de muita gente...
Esposas em Conflito
3.6 91Depois de ver esse filme não me deu vontade de ver a versão de 2004. O fato da história rolar em plenos anos 70 dá um charme especial, já que o feminismo estava bem menos enraizado na sociedade americana. Vale lembrar que a tal "esposa perfeita", no imaginário popular dos EUA na época, era a dos anos 50: dona-de-casa, pudica e submissa. Não é à toa que esse filme se tornou um ícone.
O Homem Que Incomoda
3.8 100Não tem jeito: é só o roteiro ser diferentão, mas com conteúdo, que ele já me ganha!
Jung_E
2.6 59 Assista AgoraCoreanos fazendo uma ficção científica previsível, cheia de CGI, mas de forma competente. Bom passatempo. Agora é procurar roteiro criativo, pois tecnologia já tem.
O Menu
3.6 1,0K Assista AgoraEsse filme é biscoito fino! Dá o que refletir sobre a arte em geral (não só a gastronômica), conspurcada pelo interesse dos produtores e agentes corruptos e/ou adaptada para agradar os críticos e a fanbase, cada vez mais elitista e intelectualóide. Não perdoa nem os próprios artistas, já que a maioria acaba por se vender para esse esquema e desiste das suas motivações de início de carreira. Destaque para a atuação minimalista do Ralph Fiennes.
Sem Piedade
2.5 3 Assista AgoraFui tão sem expectativas pra ver esse filme polonês, que até gostei. A história vai se desenrolando como um novelo. As primeiras falas ajudam a entender a cena final: tudo pela honra.
Pinóquio
4.2 541 Assista AgoraNão tem o que dizer... Quer saber? Deixa eu levantar aqui e aplaudir:
- CLAP! CLAP! CLAP! CLAP!
O Ataque ao Capitólio
3.7 7 Assista AgoraPior é que assisti esse doc dois dias antes dos atos terroristas ocorridos no dia 08 de janeiro de 2023, em Brasília. Não é mera coincidência. Espero que façam um doc para comparar a manipulação das massas que ocorreu no Brasil com a dos americanos.
The Sci-Fi Boys
3.5 2 Assista AgoraPelo doc, fica claro que quatro elementos influenciaram uma geração de pessoas do meio cinematográfico que eram moleques nos anos 50 e 60 e que futuramente se especializaram no Fantástico: o stopmotion, a revista Famous Monsters, as matinês de filmes trash e os quadrinhos.
Aqui no Brasil, quem era moleque nos anos 70, tínha que se contentar com os filmes que passavam na TV e os quadrinhos. Cinema era caro e para poucos.
Adão Negro
3.1 687 Assista AgoraA DC perdeu uma ótima oportunidade com esse personagem. Deveria ter colocado o Adão Negro em uma história contra a Liga da Justiça, em vez dessa Sociedade da Justiça desidratada. Algo mais épico, estilo Vingadores.. O CGI também poderia ser mais bem trabalhado em certos momentos. O lado bom foi um aspecto do roteiro, com o conflito moral entre a justiça ingênua dos super-heróis e se ela seria suficiente para combater as injustiças de ditaduras. Roteiros com essa abordagem tem em várias HQs e rendem sempre boas histórias. Enfim, ficou um filme mais ou menos, nada memorável.
Mas como a DC resolveu passar a régua no seu universo cinematográfico, vamos ver o que vem por aí.
Cubo: A Caixa do Medo
2.2 61 Assista AgoraMais um remake desnecessário...deixa o clássico quieto, please.
Mickey: A História de um Camundongo
3.9 9Me irritou no começo com a insistência da Disney em menosprezar o papel do Ub Iwerks na criação do personagem, mas depois melhorou com o mea culpa da empresa pelo desvirtuamento do Mickey ao longo do tempo, que praticamente virou um logo. Vale conferir.
Noites Brutais
3.4 974 Assista AgoraUm hype danado nesse filme, achei somente mediano, não vi nada de inovador pro gênero.
O Sonho Milenar
1.8 2 Assista AgoraLançado em 2016 e já está totalmente fora da realidade atual...
O Troll da Montanha
2.7 151 Assista AgoraÉ fraco, pois não inova em nada. Segue direitinho a cartilha dos filmes de monstro, até na cena pós-crédito.... Mas creio que foi meio na homenagem mesmo, pois citam King Kong e Godzilla. Mas, em termos de roteiro, gosto mais do "Caçador de Trolls".
Calmaria
2.5 242 Assista AgoraQue roteiro, que roteiro...
Louis Armstrong's Black & Blues
3.8 2 Assista AgoraJá li biografia, vi outros documentários e sempre me surpreendo ao rever sua história de vida. Hoje é um ícone do jazz, rosto mundialmente conhecido, mesmo por quem não ouve esse gênero de música (do qual sou fã). Mas o doc mostra que atrás da celebridade existia uma pessoa, que também fez escolhas certas e erradas na vida. Gostei bastante do doc tentar explicar porque ele não se posicionou com mais fervor contra o racismo nos anos 60. Povo esquece que ele nasceu em 1901, viveu e foi criado em regime de submissão por 50 anos antes dos levantes sociais dos anos 60. Tinha galgado um sucesso e ganhava grana, ralando muito. Claro que não justifica, mas explica o seu posicionamento.