"De patriota e de louco, todos nós temos um pouco". Por aí já se vê qual é o tipo de adaptação que iremos assistir. Verdadeiro sacrilégio com uma das maiores obras da literatura nacional. Dou uma estrela e meia pelo elenco reunido e pela ambientação.
A minha expectativa para com esse filme era algo totalmente diferente daquilo em que ele acabou se revelando. Eu esperava uma obra bem mais convencional, uma mera celebração desse estilo de vida desregrado e hedonista. O que encontrei, entretanto, foi um ensaio sociológico sobre a sociedade americana da época.
Cortamos o país de carona com Billy e o Capitão América, e somos introduzidos nos mais variados grupos sociais, cada um com sua visão de mundo e moral particulares. Fica bem claro, ao final, e mesmo já antes, quem são os verdadeiros responsáveis pela decadência norte-americana, e também onde se encontram os herdeiros do conceito de nação formulado pelos "pais fundadores".
Tecnicamente, destacam-se o roteiro, o elenco, a fotografia e a trilha musical. A montagem me pareceu um pouco desleixada, parece que se perdeu na tentativa de mimetizar filmes de arte. Mas esse descuido não tira o impacto da obra, não diminui sua empatia nem sua relevância ética e estética.
Como li por aí, é aquela sequência que a gente não sabia que queria. Além de ser uma grande obra cinematográfica por si, o que mais me encantou foi o cuidado extremo da equipe em não macular o legado do primeiro filme - destaque para o personagem Deckard, que, realmente, não mudou nada. Diria até que a sequência aprofunda a história e a discussão filosófica a respeito dos replicantes (e da inteligência artificial como um todo), o que supre a carência de cenas antológicas como a da perseguição e morte de Roy Batty ou o encontro dele com seu criador no primeiro filme. As cenas de ação deste também são superiores às da sequência, que parecem bem mais comuns e até destoantes da narrativa mais contemplativa. O final do filme, por outro lado, é muito tocante. Ryan Gosling está impecável (o arco narrativo de seu personagem é mais profundo e complexo do que o de Deckard no primeiro filme), Sylvia Hoeks foi uma revelação para mim e Denis Villeneuve vem se firmando como um dos grandes nomes do cinema autoral da atualidade.
Que grande obra! Roteiro primoroso, pela qualidade de uma maneira geral - tirando alguns alívios cômicos desnecessários - e pela ousadia de propor uma discussão sobre a veracidade das visões de cunho religioso, o que torna a história relevante para a contemporaneidade. Há, junto disso, um sempre interessante dissecamento da sociedade da época, tanto do ponto de vista político quanto religioso. Milla Jovovich está esplêndida, o elenco como um todo é de alto nível, e a abordagem cinematográfica utilizada encaixou muito bem, com aquela lente distorcida e a montagem afiada e surpreendente. Luc Besson conseguiu deixar sua marca, sem dúvida. Destacaria ainda o figurino e a cenografia.
O argumento, a ideia da alegoria da criação, de colocar esses personagens e entidades bíblicas dentro de pessoas de carne e osso vivendo numa casinha no campo é, realmente, genial. Uma das concepções de filme mais originais que já vi, e uma execução à altura. Ficou faltando pouco para que eu considerasse "Mãe!" uma obra-prima, e é difícil colocar esse pouco em palavras. Talvez uma carência de verossimilhança nos comportamentos e situações, uma falta de sutileza, como se o filme quisesse se auto-afirmar como alegoria o tempo todo. Esse exagero acabou fazendo com que a narrativa se tornasse um misto de realidade e fantasia, e então temos uma meia fantasia que é alegoria de outra fantasia. Penso que o filme seria mais rico e competente se conseguisse criar essa metáfora se utilizando apenas de situações reais ou verossímeis. Enfim, talvez eu tenha essa visão por ter assistido já sabendo do que se tratava.
Não chega a ser uma bomba, mas foi uma decepção para mim, principalmente pela quantidade de avaliações positivas. O filme não traz nada de novo, é a mesma fórmula cansada do "jump scare" acrescida de um compilado de clichês mal explorados. Uma verdadeira colcha de retalhos, que se perdeu na tentativa de agregar todas as características de filmes do gênero que fizeram sucesso no passado.
Uma excelência técnica, sobretudo de fotografia. Souberam explorar como poucos as belezas naturais e arquitetônicas da região. Como já falaram aqui, é uma pena o roteiro não estar à altura. É criado um clima peculiar e grandioso, bem ao estilo europeu (no bom sentido), mas a narrativa não entrega. Os personagens me pareceram mal trabalhados e rasos, e a história, se analisada como um todo, não consegue fugir do clichê, apesar de alguns pontos fora da curva aqui e ali. É um bom filme, vale a pena conferir. Mas não é nada mais do que isso.
Uma história que, até onde sei, ainda não tinha sido contada, e uma abordagem bastante original, seja pela estrutura do roteiro, seja pela técnica cinematográfica utilizada - o que torna essencial assistir na sala de cinema.
Fotografia linda, e uma história que estava precisando ser contada, sem dúvida. O problema é que não se sabe até que ponto a produção do documentário interferiu naquilo que se desenrola na tela. Muitas vezes, tem-se a impressão de que muitas cenas e narrativas foram dramatizadas.
Uma surpresa agradável, esperava menos desse filme. O personagem é bem diferente daquele de 2002, parece até hiperativo hehe, mas convence, porque foi bem escrito e bem interpretado. O filme em si é bem leve, lembra bastante a abordagem do Homem-Formiga, e talvez pudesse ter sido mais grandioso se não fosse produzido como um capítulo da trama dos Vingadores. Caso fosse independente, sem uma ligação com esse universo. Michael Keaton está ótimo também.
Um filme fundamental para quem busca um aprofundamento na questão prisional e de segurança pública. Através do depoimento de internos, diretores, funcionários e estudiosos da área, esvazia de sentido as opiniões do senso comum sobre esses temas. Destaque para as gravações feitas por um dos internos dentro das galerias do presídio, mostrando o cotidiano e as opiniões dos presos sobre a sua situação.
A polêmica ao redor do posicionamento político da equipe de produção do filme contribuiu, ironicamente, para tornar a obra mais conhecida. E, realmente, é um filme que marca posição, assim como O Som Ao Redor. Kleber Mendonça consegue enxertar e discutir na trama várias características peculiares da sociedade brasileira. São críticas pontuais, agulhadas, cutucões na ferida - e ele o faz de uma maneira coesa, pois consegue integrar essas situações na trama harmonicamente. A personagem Clara representa ali o que seria um ideal de elite do ponto de vista da esquerda. Uma elite culta, mas simples, que não menospreza as classes desfavorecidas e que é engajada a seu modo (aqui, luta pelo direito de habitação). É a heroína de Kleber Mendonça, que se contrapõe à elite de direita, elite predatória, representada pelos proprietários da construtora. O roteiro é um tanto maniqueísta nesse ponto, mas isso se justifica, dada a preponderância do ideário de direita na mídia e na sociedade brasileiras. É lamentável, no meu entendimento, que pessoas como Clara sejam minoria por aqui - o que, talvez, explique muitos de nossos problemas.
Em termos de linguagem cinematográfica, é uma das obras mais belas e impactantes dos últimos anos (o áudio me incomodou algumas vezes, pelo visto houve um trabalho de dublagem na pós-produção). O roteiro, no entanto, carece de profundidade, pois não desenvolve satisfatoriamente nenhuma das tantas questões levantadas a respeito da religião - e questões interessantíssimas. Scorcese tinha outra obra-prima em mãos, mas ficou no "quase".
Rapaz... é uma pena que, nessas produções milionárias, o roteiro tenha que ser sacrificado em nome do "gosto popular". Imagino o quão longe o cinema norte-americano poderia ir caso conseguisse conciliar boas histórias e mega-produções (até acontece, mas parece que tem ficado cada vez mais raro).
Tomei cada cagaço que tá loco! Hehehe muito bom. Um filme com clara proposta comercial - especialmente pelo sucesso do primeiro, que considero superior -, mas com um toque artístico. Palmas para James Wan.
Excelente em todos os aspectos. Deixa um pouco a desejar tecnicamente, em especial mais para o final do filme, mas acredito que era o que havia disponível para a época.
Foi uma surpresa para mim esse posicionamento de respeito, tolerância e até uma certa reverência de Carl Sagan pela visão religiosa da vida. Muito bacana. Achei que ele era bem mais cético, da turma que despreza essa visão como se fosse algo primitivo.
Um bom filme. Até o início do confronto final, tinha potencial para ser grande, a história vinha sendo muito bem construída, mas, simplesmente, desandou. Houve falta de cuidado com o desfecho da trama.
Liga da Justiça
3.3 2,5K Assista Agora1 estrela pra fotografia. E só.
Policarpo Quaresma, Herói do Brasil
3.0 56 Assista Agora"De patriota e de louco, todos nós temos um pouco". Por aí já se vê qual é o tipo de adaptação que iremos assistir. Verdadeiro sacrilégio com uma das maiores obras da literatura nacional. Dou uma estrela e meia pelo elenco reunido e pela ambientação.
Woodstock - 3 Dias de Paz, Amor e Música
4.4 92Podia ter umas 30 horas de filme que ainda era pouco.
Sem Destino
4.0 580 Assista AgoraA minha expectativa para com esse filme era algo totalmente diferente daquilo em que ele acabou se revelando. Eu esperava uma obra bem mais convencional, uma mera celebração desse estilo de vida desregrado e hedonista. O que encontrei, entretanto, foi um ensaio sociológico sobre a sociedade americana da época.
Cortamos o país de carona com Billy e o Capitão América, e somos introduzidos nos mais variados grupos sociais, cada um com sua visão de mundo e moral particulares. Fica bem claro, ao final, e mesmo já antes, quem são os verdadeiros responsáveis pela decadência norte-americana, e também onde se encontram os herdeiros do conceito de nação formulado pelos "pais fundadores".
Tecnicamente, destacam-se o roteiro, o elenco, a fotografia e a trilha musical. A montagem me pareceu um pouco desleixada, parece que se perdeu na tentativa de mimetizar filmes de arte. Mas esse descuido não tira o impacto da obra, não diminui sua empatia nem sua relevância ética e estética.
Blade Runner 2049
4.0 1,7K Assista AgoraComo li por aí, é aquela sequência que a gente não sabia que queria.
Além de ser uma grande obra cinematográfica por si, o que mais me encantou foi o cuidado extremo da equipe em não macular o legado do primeiro filme - destaque para o personagem Deckard, que, realmente, não mudou nada. Diria até que a sequência aprofunda a história e a discussão filosófica a respeito dos replicantes (e da inteligência artificial como um todo), o que supre a carência de cenas antológicas como a da perseguição e morte de Roy Batty ou o encontro dele com seu criador no primeiro filme. As cenas de ação deste também são superiores às da sequência, que parecem bem mais comuns e até destoantes da narrativa mais contemplativa. O final do filme, por outro lado, é muito tocante.
Ryan Gosling está impecável (o arco narrativo de seu personagem é mais profundo e complexo do que o de Deckard no primeiro filme), Sylvia Hoeks foi uma revelação para mim e Denis Villeneuve vem se firmando como um dos grandes nomes do cinema autoral da atualidade.
Joana D'arc
3.5 312Que grande obra! Roteiro primoroso, pela qualidade de uma maneira geral - tirando alguns alívios cômicos desnecessários - e pela ousadia de propor uma discussão sobre a veracidade das visões de cunho religioso, o que torna a história relevante para a contemporaneidade. Há, junto disso, um sempre interessante dissecamento da sociedade da época, tanto do ponto de vista político quanto religioso.
Milla Jovovich está esplêndida, o elenco como um todo é de alto nível, e a abordagem cinematográfica utilizada encaixou muito bem, com aquela lente distorcida e a montagem afiada e surpreendente. Luc Besson conseguiu deixar sua marca, sem dúvida. Destacaria ainda o figurino e a cenografia.
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraO argumento, a ideia da alegoria da criação, de colocar esses personagens e entidades bíblicas dentro de pessoas de carne e osso vivendo numa casinha no campo é, realmente, genial. Uma das concepções de filme mais originais que já vi, e uma execução à altura. Ficou faltando pouco para que eu considerasse "Mãe!" uma obra-prima, e é difícil colocar esse pouco em palavras. Talvez uma carência de verossimilhança nos comportamentos e situações, uma falta de sutileza, como se o filme quisesse se auto-afirmar como alegoria o tempo todo. Esse exagero acabou fazendo com que a narrativa se tornasse um misto de realidade e fantasia, e então temos uma meia fantasia que é alegoria de outra fantasia. Penso que o filme seria mais rico e competente se conseguisse criar essa metáfora se utilizando apenas de situações reais ou verossímeis. Enfim, talvez eu tenha essa visão por ter assistido já sabendo do que se tratava.
It: A Coisa
3.9 3,0K Assista AgoraNão chega a ser uma bomba, mas foi uma decepção para mim, principalmente pela quantidade de avaliações positivas. O filme não traz nada de novo, é a mesma fórmula cansada do "jump scare" acrescida de um compilado de clichês mal explorados. Uma verdadeira colcha de retalhos, que se perdeu na tentativa de agregar todas as características de filmes do gênero que fizeram sucesso no passado.
O Filme da Minha Vida
3.6 500 Assista AgoraUma excelência técnica, sobretudo de fotografia. Souberam explorar como poucos as belezas naturais e arquitetônicas da região. Como já falaram aqui, é uma pena o roteiro não estar à altura.
É criado um clima peculiar e grandioso, bem ao estilo europeu (no bom sentido), mas a narrativa não entrega. Os personagens me pareceram mal trabalhados e rasos, e a história, se analisada como um todo, não consegue fugir do clichê, apesar de alguns pontos fora da curva aqui e ali.
É um bom filme, vale a pena conferir. Mas não é nada mais do que isso.
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraUma história que, até onde sei, ainda não tinha sido contada, e uma abordagem bastante original, seja pela estrutura do roteiro, seja pela técnica cinematográfica utilizada - o que torna essencial assistir na sala de cinema.
Pixadores
4.2 13Fotografia linda, e uma história que estava precisando ser contada, sem dúvida. O problema é que não se sabe até que ponto a produção do documentário interferiu naquilo que se desenrola na tela. Muitas vezes, tem-se a impressão de que muitas cenas e narrativas foram dramatizadas.
Homem-Aranha: De Volta ao Lar
3.8 1,9K Assista AgoraUma surpresa agradável, esperava menos desse filme. O personagem é bem diferente daquele de 2002, parece até hiperativo hehe, mas convence, porque foi bem escrito e bem interpretado. O filme em si é bem leve, lembra bastante a abordagem do Homem-Formiga, e talvez pudesse ter sido mais grandioso se não fosse produzido como um capítulo da trama dos Vingadores. Caso fosse independente, sem uma ligação com esse universo. Michael Keaton está ótimo também.
Z: A Cidade Perdida
3.4 320 Assista AgoraMuita mídia pra um filme bem comunzinho.
Rei Arthur: A Lenda da Espada
3.2 623Tecnicamente é muito bacana, se puxaram na montagem, nos enquadramentos, nos efeitos visuais. Mas roteiro, que é bom...
Central
4.2 12Um filme fundamental para quem busca um aprofundamento na questão prisional e de segurança pública. Através do depoimento de internos, diretores, funcionários e estudiosos da área, esvazia de sentido as opiniões do senso comum sobre esses temas. Destaque para as gravações feitas por um dos internos dentro das galerias do presídio, mostrando o cotidiano e as opiniões dos presos sobre a sua situação.
Encontros no Fim do Mundo
4.3 22Herzog, um dos grandes contadores de história da nossa época.
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraA polêmica ao redor do posicionamento político da equipe de produção do filme contribuiu, ironicamente, para tornar a obra mais conhecida. E, realmente, é um filme que marca posição, assim como O Som Ao Redor.
Kleber Mendonça consegue enxertar e discutir na trama várias características peculiares da sociedade brasileira. São críticas pontuais, agulhadas, cutucões na ferida - e ele o faz de uma maneira coesa, pois consegue integrar essas situações na trama harmonicamente.
A personagem Clara representa ali o que seria um ideal de elite do ponto de vista da esquerda. Uma elite culta, mas simples, que não menospreza as classes desfavorecidas e que é engajada a seu modo (aqui, luta pelo direito de habitação). É a heroína de Kleber Mendonça, que se contrapõe à elite de direita, elite predatória, representada pelos proprietários da construtora. O roteiro é um tanto maniqueísta nesse ponto, mas isso se justifica, dada a preponderância do ideário de direita na mídia e na sociedade brasileiras. É lamentável, no meu entendimento, que pessoas como Clara sejam minoria por aqui - o que, talvez, explique muitos de nossos problemas.
Silêncio
3.8 576Em termos de linguagem cinematográfica, é uma das obras mais belas e impactantes dos últimos anos (o áudio me incomodou algumas vezes, pelo visto houve um trabalho de dublagem na pós-produção). O roteiro, no entanto, carece de profundidade, pois não desenvolve satisfatoriamente nenhuma das tantas questões levantadas a respeito da religião - e questões interessantíssimas. Scorcese tinha outra obra-prima em mãos, mas ficou no "quase".
Resident Evil 6: O Capítulo Final
3.0 952 Assista AgoraTá ruim, mas tá bom.
Rogue One: Uma História Star Wars
4.2 1,7K Assista AgoraDuas palavras sobre este filme:
DARTH VADER
A Lenda de Tarzan
3.1 793 Assista AgoraRapaz... é uma pena que, nessas produções milionárias, o roteiro tenha que ser sacrificado em nome do "gosto popular". Imagino o quão longe o cinema norte-americano poderia ir caso conseguisse conciliar boas histórias e mega-produções (até acontece, mas parece que tem ficado cada vez mais raro).
Invocação do Mal 2
3.8 2,1K Assista AgoraTomei cada cagaço que tá loco! Hehehe muito bom.
Um filme com clara proposta comercial - especialmente pelo sucesso do primeiro, que considero superior -, mas com um toque artístico. Palmas para James Wan.
Contato
4.1 804 Assista AgoraExcelente em todos os aspectos. Deixa um pouco a desejar tecnicamente, em especial mais para o final do filme, mas acredito que era o que havia disponível para a época.
Foi uma surpresa para mim esse posicionamento de respeito, tolerância e até uma certa reverência de Carl Sagan pela visão religiosa da vida. Muito bacana. Achei que ele era bem mais cético, da turma que despreza essa visão como se fosse algo primitivo.
X-Men: Apocalipse
3.5 2,1K Assista AgoraUm bom filme. Até o início do confronto final, tinha potencial para ser grande, a história vinha sendo muito bem construída, mas, simplesmente, desandou. Houve falta de cuidado com o desfecho da trama.