Truffaut conduziu de modo solerte e diligente esta bela homenagem aos diversos membros técnicos essencialíssimos na produção de uma obra, na mesma proporção dos atores, que estes últimos geralmente recebem todo o crédito por um trabalho concluído com êxito. Metalinguagens cinematográficas facilmente chamam minha atenção, e obviamente esta não poderia passar despercebida, afinal, um dos diretores mais célebres (se não for o maior) da Nouvelle Vague e extremamente apaixonado pelos bastidores de um filme, se espelha magistralmente em um personagem igualmente exaltador da Sétima Arte.
Eu realmente tento parar de favoritar obras da Nouvelle Vague, mas sou totalmente incapaz. Patricia Franchini...que esmero de personagem; eternamente grata a Jean Seberg por representar a contemporaneidade em forma de mulher.
"Não quero estar apaixonada por você, por isso chamei a polícia".
Talvez esse seja o único filme que eu não hesitei em avaliá-lo com 5 estrelas. É impossível não comprar esta obra de Vinterberg com "Dancer in the Dark", do Von Trier; ambas são extremamente líricas e colossais, retratando situações delicadas e "tensas" que podem ser realidade de qualquer indivíduo. Em certos momentos delicadíssimos dessa família dinamarquesa, o caos e a agitação são tão presentes que simplesmente comecei a rir das situações, a despeito de me sentir mal por fazê-lo, já que eram cenas "dramáticas"; talvez essa era a premissa do diretor, fazer o espectador rir de uma situação incomum (um filho estuprado pelo próprio pai em sua infância, realizando tentativas incansáveis de alertar seus familiares presentes no jantar de quem realmente é seu pai, ou apenas colocando para fora aquele segredo subjacente, e os indivíduos lidando com essa notícia perturbadora de modo tão impassível, que chega a ser burlesco); esses momentos me fizeram lembrar do capítulo “Sra. M", de Ninfomaníaca, em que se retrata uma cena totalmente dramática e desconcertante para as personagens, mas ao ponto de vista de alguns espectadores, uma situação cômica. É o segundo filme do Dogma 95 que assisto, e já estou ansiosa para conhecer mais sobre o movimento, e ao mesmo passo esperançosa, pois ficaria muito grata em me deparar com obras ao mesmo nível que essa de Vinterberg.
"Fazer um samba sem tristeza, é como amar uma mulher apenas bonita." São as palavras de Vinícius de Moraes, poeta e diplomata, autor desta canção, e como ele mesmo diz: 'branco mais negro do Brasil', eu, que sou talvez o francês mais brasileiro da França."
Para ser sincera, nada impressionante. Marlon Brando novamente dando vida a um homem machista, e (como sempre) é o "bonzinho e excêntrico do grupo de maldosos". Muitos não concordarão, mas diferente do que parece, sou uma fã do trabalho de Brando, porém dessa vez tanto a trama como a personagem não chamaram minha atenção, apesar do filme ser considerado um "clássico influenciador de gerações". Sou muito mais "A Streetcar Named Desire".
Eu não ia fazer nenhum comentário sobre esse filme, e muito menos favoritá-lo, entretanto, a partir do momento que tive o prazer de conhecer mais um pouco do trabalho de Christopher Nolan, não consegui parar de pensar nessa obra. Simplesmente me fascinou a genialidade dos roteiristas de mesclar ideias de teorias reais com o lado "fantasioso" da sci-fi; primeiramente, levei essa característica ao lado negativo (já que a obra possui momentos que contradizem a teoria de Einstein), mas quando realmente parei pra pensar que é justamente esse fato que deixa tudo ainda mais impecável, que ao contrário de ser um defeito, é uma virtude, passei a ser uma enorme admiradora da direção de Nolan, que juntamente com seu irmão, Jonathan, escreveu um roteiro igualmente magnânimo (é lamentável que este último não possui o mesmo reconhecimento que Christopher); claro que ambos tiveram suporte de profissionais da área, que impulsionaram o lado preciso da física, aos quais, dou o maior crédito. Como se isso tudo não fosse o suficiente para a obra ser de tamanha grandiosidade, há os efeitos especiais, a trilha sonora suave e em certos momentos, inexistente (contribuindo para uma sutiliza nas cenas) e finalmente, atuações surpreendentes, porém, na minha opinião, são de longe o maior destaque do filme. Enfim, Christopher apostou, e acertou (muito).
A performance de Malcolm McDowell é simplesmente um 'horrorshow', meu irmão. Não há muito o que falar sobre essa obra. Não há muito o que falar sobre obras primas. Muito típico de Kubrick. A cena que mais chamou minha atenção foi quando "um mar de velhos sujos e fedorentos" ficaram entorno de Alex, fazendo exatamente a mesma coisa que o mesmo fez com eles (e com vários outros) no início do filme. São as famosas voltas que o mundo dá.
Mais uma vez François Truffaut conseguiu transmitir de forma magnânima ao espectador os sentimentos mais intrínsecos e subjacentes de suas personagens. Essa foi a vez de Antoine Doinel, um garoto procurando sucessivamente seu lugar (ou até a si mesmo) na despótica sociedade; talvez pelo fato de que nunca teve um apoio maternal, ou simplesmente por ter nascido com essa essência "excêntrica". Resumindo, além de imagens belíssimas de Paris, Truffaut (e obviamente Jean-Pierre Léaud), realizaram com êxito a emissão de todas as emoções que uma criança fugitiva sente ante toda a superficialidade e avareza que uma civilização impõe.
Essa obra possui uma trama que se desenvolve de modo tão interessante e anormal que tenho certeza que muitos (assim como eu) que já a assistiu chegou a se questionar se sua vida é como a de Truman.
O filme é de certa forma ambíguo, já que ele apenas apresenta ao espectador os fatos e permite que os mesmos tirem suas próprias conclusões. Há algum motivo, ou alguém, para responsabilizar as ações incomuns e misândricas de Kevin? Afinal, por que Eva é cruelmente julgada pela sociedade? A resposta para isso (a despeito dela não ser lançada claramente), vem através de flashbacks e recordações, colocados de modo atemporal e em certos momentos, metafóricos. Após ler algumas críticas sobre a obra, percebi um paradoxo entre : essa aversão e ceticismo de Kevin, viva em sua essência desde criança, fora resultado de uma relação vazia com sua mãe; e a interpretação de que não há motivos para ele ser assim, afinal não há motivos para alguém ser um psico/sociopata. Não há quem ou o que culpar. Não há muito o que falar sobre Kevin.
Confesso que decidi assistir esse longa unicamente pelo prazer de provar mais ainda da magnânima interpretação de Emmanuelle Riva, e obviamente pelo fato de se tratar de uma obra considerada essencial ao movimento 'Nouvelle Vague', entretanto Alain Resnais conduziu de forma tão sábia e sensível, e Riva, como era esperado, deu vida ao seu papel com tanto esplendor e fulgor, que não pude deixar de colocar esse longa entre meus favoritos. Um filme composto por diálogos belamente poéticos, que ao serem entoados provocam no espectador uma atenção impetuosa e certa admiração àquilo que estão observando. Diálogos, que juntamente com uma fotografia eminente, transformam esse longa em uma obra-prima da Nouvelle Vague.
"Fiquei junto ao seu corpo aquele dia inteiro, e toda a noite seguinte. [...] Ele ia ficando frio, sob meu corpo. Eu estava deitada sobre ele, não percebi realmente quando morreu, pois mesmo naquele momento, e mesmo depois, posso dizer que não vi a menor diferença entre aquele corpo morto e o meu".
A atmosfera onírica e ao mesmo tempo 'embaralhada' desse curta me cativou. Tudo tão simples e ao mesmo tempo proeminente. É realmente uma experiência singular sentir-se parte do sonho/pesadelo entorpecente de Maya Deren.
O modo como Darren Aronofsky dirige suas obras me fascina; é única a montagem repleta de ímpeto escolhida por ele para emitir ao espectador exatamente o ponto de vista das personagens, o que elas sentem, desejam e pensam, durante o longa. É realmente uma peripécia o que seus filmes nos proporcionam, já que seu modo distinto de dirigir possibilita uma certa conexão com as figuras presentes na trama. P.S.: Até Max Cohen percebeu que o mundo não é apenas matemática.
Que obra sublime! Nunca imaginei que iria favoritar um longa sobre fazendeiros texanos, porém essa obra de Stevens foi tão bem dirigida e interpretada por um elenco proeminente e merecedor de tanto sucesso, que não pude deixar de fazê-lo. Apesar da personagem de Dean me causar completa repugnância e pudor, ele estava impecavelmente indelével! Um homem que, ao meu ponto de vista, possui essa aversão aos imigrantes pelo fato dele ser um deles; mas a última cena de Jett (que por sinal foi uma das melhores que já vi!) me trouxe um sentimento de pena, afinal ele conquistou terras, petróleo, poder e todas essas coisas, mas foi incapaz de conquistar a mulher da sua vida. Belíssima maneira de Dean se "despedir" das telas, e irônico ao mesmo tempo, pois nunca terá a chance de chegar à velhice. Gostaria também de destacar a personagem de Hudson, que progrediu seu modo de enxergar o mundo (afinal ele defendeu uma família de imigrantes, pessoas que antes tratava com mero desdém). Além de tudo isso, criei uma forte admiração pela personagem de Taylor (talvez até pela própria Elizabeth), com seu modo generoso e peculiar de ser, e principalmente, feminista! "— Se me permitem dizer, vocês ainda estão na Idade da Pedra. Política, negócios...por que uma mulher não pode entrar nessa discussão?" Maravilhosa! E assim caminha a humanidade...
Essa obra de Kieslowski é totalmente simbólica, realista e ao mesmo tempo sentimental. Simbólica pois as imagens desenvolvem a trama mais do que as próprias falas; realista devido à leve crítica feita para a "igualdade" presente na França (já que até a personagem de Zamachowski questiona o tema ao ser tratado de modo dessemelhante no tribunal pelo fato dele não dominar a língua francesa), e sentimental pois o foco principal do filme é o sofrimento de Karol ante sua situação com a ex-esposa. Além desses adjetivos, o final (que é o epítome da obra) revela que a mesma também é muito detalhista, pois através do gesto de Dominique (que tocou profundamente Karol), é perceptível que agora, após a criativa vingança, estão iguais. Genial!
Quanta criatividade! Apenas as animações conseguem ter finais felizes sem ser clichê ao mesmo tempo. P.S.: É claro que a voz da 'Alegria' tinha que ser da Amy Poehler!
Uma Mulher é Uma Mulher
4.1 267Je ne suis pas INFÂME, je suis UNE FEMME.
A Noite Americana
4.3 188Truffaut conduziu de modo solerte e diligente esta bela homenagem aos diversos membros técnicos essencialíssimos na produção de uma obra, na mesma proporção dos atores, que estes últimos geralmente recebem todo o crédito por um trabalho concluído com êxito.
Metalinguagens cinematográficas facilmente chamam minha atenção, e obviamente esta não poderia passar despercebida, afinal, um dos diretores mais célebres (se não for o maior) da Nouvelle Vague e extremamente apaixonado pelos bastidores de um filme, se espelha magistralmente em um personagem igualmente exaltador da Sétima Arte.
Acossado
4.1 510 Assista AgoraEu realmente tento parar de favoritar obras da Nouvelle Vague, mas sou totalmente incapaz. Patricia Franchini...que esmero de personagem; eternamente grata a Jean Seberg por representar a contemporaneidade em forma de mulher.
"Não quero estar apaixonada por você, por isso chamei a polícia".
Festa de Família
4.2 397 Assista AgoraTalvez esse seja o único filme que eu não hesitei em avaliá-lo com 5 estrelas. É impossível não comprar esta obra de Vinterberg com "Dancer in the Dark", do Von Trier; ambas são extremamente líricas e colossais, retratando situações delicadas e "tensas" que podem ser realidade de qualquer indivíduo.
Em certos momentos delicadíssimos dessa família dinamarquesa, o caos e a agitação são tão presentes que simplesmente comecei a rir das situações, a despeito de me sentir mal por fazê-lo, já que eram cenas "dramáticas"; talvez essa era a premissa do diretor, fazer o espectador rir de uma situação incomum (um filho estuprado pelo próprio pai em sua infância, realizando tentativas incansáveis de alertar seus familiares presentes no jantar de quem realmente é seu pai, ou apenas colocando para fora aquele segredo subjacente, e os indivíduos lidando com essa notícia perturbadora de modo tão impassível, que chega a ser burlesco); esses momentos me fizeram lembrar do capítulo “Sra. M", de Ninfomaníaca, em que se retrata uma cena totalmente dramática e desconcertante para as personagens, mas ao ponto de vista de alguns espectadores, uma situação cômica.
É o segundo filme do Dogma 95 que assisto, e já estou ansiosa para conhecer mais sobre o movimento, e ao mesmo passo esperançosa, pois ficaria muito grata em me deparar com obras ao mesmo nível que essa de Vinterberg.
Um Homem, Uma Mulher
4.1 87A cada filme do Jean-Louis Trintignant que eu vejo aumenta mais a minha vontade de casar com ele.
"Fazer um samba sem tristeza, é como amar uma mulher apenas bonita." São as palavras de Vinícius de Moraes, poeta e diplomata, autor desta canção, e como ele mesmo diz: 'branco mais negro do Brasil', eu, que sou talvez o francês mais brasileiro da França."
O Selvagem
3.7 93 Assista AgoraPara ser sincera, nada impressionante. Marlon Brando novamente dando vida a um homem machista, e (como sempre) é o "bonzinho e excêntrico do grupo de maldosos". Muitos não concordarão, mas diferente do que parece, sou uma fã do trabalho de Brando, porém dessa vez tanto a trama como a personagem não chamaram minha atenção, apesar do filme ser considerado um "clássico influenciador de gerações". Sou muito mais "A Streetcar Named Desire".
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraEu não ia fazer nenhum comentário sobre esse filme, e muito menos favoritá-lo, entretanto, a partir do momento que tive o prazer de conhecer mais um pouco do trabalho de Christopher Nolan, não consegui parar de pensar nessa obra. Simplesmente me fascinou a genialidade dos roteiristas de mesclar ideias de teorias reais com o lado "fantasioso" da sci-fi; primeiramente, levei essa característica ao lado negativo (já que a obra possui momentos que contradizem a teoria de Einstein), mas quando realmente parei pra pensar que é justamente esse fato que deixa tudo ainda mais impecável, que ao contrário de ser um defeito, é uma virtude, passei a ser uma enorme admiradora da direção de Nolan, que juntamente com seu irmão, Jonathan, escreveu um roteiro igualmente magnânimo (é lamentável que este último não possui o mesmo reconhecimento que Christopher); claro que ambos tiveram suporte de profissionais da área, que impulsionaram o lado preciso da física, aos quais, dou o maior crédito.
Como se isso tudo não fosse o suficiente para a obra ser de tamanha grandiosidade, há os efeitos especiais, a trilha sonora suave e em certos momentos, inexistente (contribuindo para uma sutiliza nas cenas) e finalmente, atuações surpreendentes, porém, na minha opinião, são de longe o maior destaque do filme.
Enfim, Christopher apostou, e acertou (muito).
A Garota Dinamarquesa
4.0 2,2K Assista AgoraEsse filme tá me dando uma enorme expectativa...espero não me decepcionar. :)
Laranja Mecânica
4.3 3,8K Assista AgoraA performance de Malcolm McDowell é simplesmente um 'horrorshow', meu irmão. Não há muito o que falar sobre essa obra. Não há muito o que falar sobre obras primas. Muito típico de Kubrick.
A cena que mais chamou minha atenção foi quando "um mar de velhos sujos e fedorentos" ficaram entorno de Alex, fazendo exatamente a mesma coisa que o mesmo fez com eles (e com vários outros) no início do filme. São as famosas voltas que o mundo dá.
Os Incompreendidos
4.4 645Mais uma vez François Truffaut conseguiu transmitir de forma magnânima ao espectador os sentimentos mais intrínsecos e subjacentes de suas personagens. Essa foi a vez de Antoine Doinel, um garoto procurando sucessivamente seu lugar (ou até a si mesmo) na despótica sociedade; talvez pelo fato de que nunca teve um apoio maternal, ou simplesmente por ter nascido com essa essência "excêntrica".
Resumindo, além de imagens belíssimas de Paris, Truffaut (e obviamente Jean-Pierre Léaud), realizaram com êxito a emissão de todas as emoções que uma criança fugitiva sente ante toda a superficialidade e avareza que uma civilização impõe.
O Show de Truman
4.2 2,6K Assista AgoraEssa obra possui uma trama que se desenvolve de modo tão interessante e anormal que tenho certeza que muitos (assim como eu) que já a assistiu chegou a se questionar se sua vida é como a de Truman.
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraO filme é de certa forma ambíguo, já que ele apenas apresenta ao espectador os fatos e permite que os mesmos tirem suas próprias conclusões. Há algum motivo, ou alguém, para responsabilizar as ações incomuns e misândricas de Kevin? Afinal, por que Eva é cruelmente julgada pela sociedade? A resposta para isso (a despeito dela não ser lançada claramente), vem através de flashbacks e recordações, colocados de modo atemporal e em certos momentos, metafóricos.
Após ler algumas críticas sobre a obra, percebi um paradoxo entre : essa aversão e ceticismo de Kevin, viva em sua essência desde criança, fora resultado de uma relação vazia com sua mãe; e a interpretação de que não há motivos para ele ser assim, afinal não há motivos para alguém ser um psico/sociopata.
Não há quem ou o que culpar. Não há muito o que falar sobre Kevin.
Hiroshima, Meu Amor
4.2 315 Assista AgoraConfesso que decidi assistir esse longa unicamente pelo prazer de provar mais ainda da magnânima interpretação de Emmanuelle Riva, e obviamente pelo fato de se tratar de uma obra considerada essencial ao movimento 'Nouvelle Vague', entretanto Alain Resnais conduziu de forma tão sábia e sensível, e Riva, como era esperado, deu vida ao seu papel com tanto esplendor e fulgor, que não pude deixar de colocar esse longa entre meus favoritos.
Um filme composto por diálogos belamente poéticos, que ao serem entoados provocam no espectador uma atenção impetuosa e certa admiração àquilo que estão observando. Diálogos, que juntamente com uma fotografia eminente, transformam esse longa em uma obra-prima da Nouvelle Vague.
"Fiquei junto ao seu corpo aquele dia inteiro, e toda a noite seguinte. [...] Ele ia ficando frio, sob meu corpo. Eu estava deitada sobre ele, não percebi realmente quando morreu, pois mesmo naquele momento, e mesmo depois, posso dizer que não vi a menor diferença entre aquele corpo morto e o meu".
Uma Rua Chamada Pecado
4.3 454 Assista AgoraComo diz a própria sinopse, Brando e Leigh deram uma aula de interpretação.
Tramas do Entardecer
4.4 94A atmosfera onírica e ao mesmo tempo 'embaralhada' desse curta me cativou. Tudo tão simples e ao mesmo tempo proeminente. É realmente uma experiência singular sentir-se parte do sonho/pesadelo entorpecente de Maya Deren.
A Fraternidade é Vermelha
4.2 439 Assista Agora"— Você me ama ou acha que me ama?
— É a mesma coisa".
Homem
4.5 123De uma forma fugaz, foi-se resumida todas as atrocidades que fizemos ao nosso mundo (e até a nós mesmos). Mas, tudo o que vai, volta...
Cabeças Falantes
4.6 62"I want freedom in the broad sense, not just freedom for the strong".
Pi
3.8 769 Assista AgoraO modo como Darren Aronofsky dirige suas obras me fascina; é única a montagem repleta de ímpeto escolhida por ele para emitir ao espectador exatamente o ponto de vista das personagens, o que elas sentem, desejam e pensam, durante o longa. É realmente uma peripécia o que seus filmes nos proporcionam, já que seu modo distinto de dirigir possibilita uma certa conexão com as figuras presentes na trama.
P.S.: Até Max Cohen percebeu que o mundo não é apenas matemática.
Assim Caminha a Humanidade
4.2 229 Assista AgoraQue obra sublime! Nunca imaginei que iria favoritar um longa sobre fazendeiros texanos, porém essa obra de Stevens foi tão bem dirigida e interpretada por um elenco proeminente e merecedor de tanto sucesso, que não pude deixar de fazê-lo.
Apesar da personagem de Dean me causar completa repugnância e pudor, ele estava impecavelmente indelével! Um homem que, ao meu ponto de vista, possui essa aversão aos imigrantes pelo fato dele ser um deles; mas a última cena de Jett (que por sinal foi uma das melhores que já vi!) me trouxe um sentimento de pena, afinal ele conquistou terras, petróleo, poder e todas essas coisas, mas foi incapaz de conquistar a mulher da sua vida. Belíssima maneira de Dean se "despedir" das telas, e irônico ao mesmo tempo, pois nunca terá a chance de chegar à velhice.
Gostaria também de destacar a personagem de Hudson, que progrediu seu modo de enxergar o mundo (afinal ele defendeu uma família de imigrantes, pessoas que antes tratava com mero desdém).
Além de tudo isso, criei uma forte admiração pela personagem de Taylor (talvez até pela própria Elizabeth), com seu modo generoso e peculiar de ser, e principalmente, feminista! "— Se me permitem dizer, vocês ainda estão na Idade da Pedra. Política, negócios...por que uma mulher não pode entrar nessa discussão?" Maravilhosa!
E assim caminha a humanidade...
A Igualdade é Branca
4.0 366 Assista AgoraEssa obra de Kieslowski é totalmente simbólica, realista e ao mesmo tempo sentimental. Simbólica pois as imagens desenvolvem a trama mais do que as próprias falas; realista devido à leve crítica feita para a "igualdade" presente na França (já que até a personagem de Zamachowski questiona o tema ao ser tratado de modo dessemelhante no tribunal pelo fato dele não dominar a língua francesa), e sentimental pois o foco principal do filme é o sofrimento de Karol ante sua situação com a ex-esposa.
Além desses adjetivos, o final (que é o epítome da obra) revela que a mesma também é muito detalhista, pois através do gesto de Dominique (que tocou profundamente Karol), é perceptível que agora, após a criativa vingança, estão iguais.
Genial!
"— O fato de eu não falar francês é uma razão para o tribunal não ouvir meus argumentos?"
Vidas Amargas
4.2 177 Assista AgoraQue final maravilhoso! Aquele que o pai sempre desprezou e subestimou, será o único que estará lá quando ele mais precisar; belíssima lição de vida.
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraQuanta criatividade! Apenas as animações conseguem ter finais felizes sem ser clichê ao mesmo tempo.
P.S.: É claro que a voz da 'Alegria' tinha que ser da Amy Poehler!
Amor Por Direito
4.0 459 Assista AgoraJulianne Moore interpretando a namorada de Ellen Page...uau.