"[...] Ele compreendeu que não havia como escapar do tempo. E que esse momento que lhe haviam concedido ver e que nunca deixara de obcecá-lo era o momento de sua própria morte”
Uma narração maravilhosamente persuasiva, que sustenta imagens imóveis, dando um uma característica original para a obra. Salve, Nouvelle Vague!
É interessante essa "volta no tempo" que a personagem de Binoche sofre durante o longa, confundindo suas memórias e emoções, a ponto de descarregar em sua assistente (talvez transformando Valentine na arrogante Sigrid, por quem Helena se apaixonou; pode ser que essa não seja a intenção do filme, mas percebi uma conexão entre Maria/Helena, e Valentine/Sigrid). Olivier Assayas dirigiu de um modo veemente e impressionantemente bom, optou por belas paisagens da Suíça, que juntamente com a música de Johann Pachelbel deu um toque sublime para a obra. Gostaria de destacar também a atuação de Stewart, já que li tantas críticas julgando-a "maravilhosa"...não concordo totalmente, ela ultrapassou suas limitações, mas ainda percebi aquele seu modo de atuação, carregando seu próprio "jeito" para todas as personagens que interpreta; se não fosse por esse fato, ela estaria esplêndida. Me identifiquei com a dificuldade que Maria sentiu ao aceitar Jo-Ann Ellis como intérprete do grande papel de sua vida, pois assim como eu, ela é incapaz de se identificar com filmes de "super-heróis poderosos" etc.; essa não sua era.
Não conhecia o trabalho de Peyman Moadi, e o que posso dizer é que ele atuou de um modo surpreendente nessa obra, ao ponto de ofuscar Stewart em cena (o que sinceramente, não precisa de muito, já que transmite a impressão de que sempre está displicente ou desconfortável; o que o espectador poderia achar que fosse devido à personagem, mas o problema é com seu modo de atuação). É um filme que emite uma ótima mensagem de prosperidade do intelecto, e de empatia ao próximo; é realmente comovente a amizade de Ali e Cole, afinal ambos estavam à procura de "algo importante" em suas vidas. Permito-me comentar sobre o final, que através de seu modo simples e modesto conseguiu criar um desfecho digno para a obra.
Esperava muito mais; simplesmente não consigo me identificar com os trabalhos de Baz Luhrmann. Ótimos figurinos, fotografia e atuações aceitáveis, porém assim como todos os filmes que assisto de Luhrmann, sinto que algo a mais está faltando (muitos serão contra), mas não consigo admirá-lo. Sem contar esse espírito melodramático das personagens de Kidman e McGregor, voltado ao romance e amor verdadeiro, no qual eu acho totalmente maçante e displicente.
Um drama somado com ficção científica, sob direção do cético e pessimista Lars Von Trier...perfeito! A abertura e a última cena são simplesmente sublimes; com certeza ficarão gravadas na minha memória por um bom tempo.
O filme aborda um enredo inteiramente triste, composto por um tema cardinal muito presente na sociedade. Emmanuelle Riva estava simplesmente soberba, colossal, incomparavelmente perfeita. É realmente lamentável esse paradigma aderido pelo Oscar de que apenas atrizes americanas e jovens são dignas de levar o prêmio, e isso foi perceptível na derrota de Emmanuelle em 2013, pois sua atuação em "Amour" era mais do que merecedora de todo o reconhecimento. (Nem preciso citar o fato de Jean-Louis sequer ter sido indicado). É interessante o fato de que Michael Haneke explicitou logo no início sua visão realista perante o tema abordado na trama, ou seja, sem final feliz.
Por falar no final, totalmente chocante e ao mesmo tempo bonito, já que Georges de uma trágica e dolorosa maneira livrou sua esposa de todo sofrimento e humilhação que a mesma vinha passando por um bom tempo.
Enfim, uma obra acerca do triste desfecho da vida, primorosamente dirigida e interpretada.
"— Você só vê a aparência das coisas. Você se fascinou com a rosa brava porque está em flor; em breve irá perder todas as flores, porque ela murcha precocemente. No inverno, ainda gostará da roseira?"
"Marvin's Room" é um filme que retrata a realidade presente na vida de muitas filhas e filhos que se viram obrigados a abster-se de várias coisas para cuidar de seus pais; infelizmente é o ciclo da vida. Achei admirável o altruísmo, paciência e empatia de Bessie...qualidades que Lee não possui, mas é perceptível no desenrolar da trama que ela se enternece com a situação que a irmã, o pai e a tia se encontram, então inicia-se um momento de ampliação de sua visão do mundo, deixando de ser tão egoísta e apática. Em algumas cenas senti a falta de algum conteúdo (não que isso seja resultado de más atuações, já que o elenco possui figuras incríveis), mas esse fato não torna o filme ruim, ele é apenas vazio em alguns momentos, porém ao mesmo tempo tocante.
O que dizer sobre Fernanda Montenegro incorporar lindamente as três gerações das protagonistas? "Casa de Areia" é uma pequena amostra do que essas Fernandas podem fazer juntas...simplesmente uma sintonia maravilhosa. É arrepiante e ao mesmo tempo lastimável ver o ciclo que há nesse filme : Áurea, infeliz com o rumo que sua vida tomou e após diversas tentativas de mudar esse fato, acaba "acostumando" com a situação, tornando-se semelhante a sua mãe; e Maria, assim como Áurea costumava ser, simplesmente é incapaz de ser feliz naquele lugar completamente angustiante. Nos últimos momentos do filme, percebi uma semelhança que há entre a grande maioria das mães : o fato delas realizarem suas vontades e sonhos através dos filhos, mais uma prova de um amor incondicional. É realmente triste ver esse ciclo presente nas gerações propostas na trama, pois é uma constante realidade vivida pela nossa sociedade. A última cena é linda, quando Maria relembra sua mãe de como uma "música de verdade" (assim como ela denominou) é algo encantador.
Sam Mendes dirigiu incrivelmente bem em "Revolutionary Road", mas atingiu o ápice da minha admiração em "American Beauty", obra composta por um dos melhores roteiros que já vi; Alan Ball organizou perfeitamente cada cena desse filme (gostaria de dar destaque para o final, desde a linda moralidade presente na fala de Lester Burnham, como a inteligentíssima maneira de revelar quem levou o mesmo à morte). "[...] Meu coração se enche como um balão que está prestes a explodir, e eu me lembro de relaxar, e parar de tentar entender tudo. E então tudo passa por mim como a chuva, e não consigo sentir nada além do que gratidão, por cada simples momento da minha estúpida vidinha. Você não tem ideia do que estou falando, tenho certeza. Mas não se preocupe, algum dia entenderá." O que dizer sobre esse final? O que dizer sobre esse roteiro? Perfeito!
Decepcionante, como a maioria das adaptações. Não foi tão imprevisível pra mim esse resultado, pois o cast não é nada instigante; mas tenho que destacar a atuação de Dakota Johnson, já que foi a mais aceitável. Sinceramente, típico de um "fenômeno mundial". Seria a pressão do público que torna todos esses "fenômenos" tão medíocres? Realmente não entendo essa analogia entre várias adaptações de livros que se tornaram best-sellers. Um roteiro totalmente monótono e com um desenrolar lento, de longe o que há de melhor nessa obra é a trilha sonora.
O que mais me prendeu nessa trama de Kubrick foi a insanidade presente na vida do protagonista Bill Harford, seja no casamento ou na sua nova aventura erótica que ele acidental e ingenuamente se envolve; é algo tão fora do comum que passei a duvidar do estado psicológico da personagem. Ótima trilha sonora e surpreendentes atuações (tenho que destacar a de Cruise, já que não sou tão fã de seu trabalho, mas particularmente achei que ele estava muito bom). Sem dúvidas uma despedida plausível de Kubrick.
Para ser franca, apenas entendi o filme no final, quando Nemo diz que tudo faz parte da sua própria imaginação.
Porém, gostei da mensagem que ele nos propõe, para sempre pensarmos nas nossas decisões e futuras consequências, sem contar com as incríveis atuações (gostaria de destacar a de Sarah Polley, que incorporou incrivelmente Elise), e claro, de Jared Leto. A trilha sonora é ótima e os efeitos especiais apenas contribuíram para a confusão da obra (estavam plausíveis por sinal).
Não sei por que demorei tanto pra assistir esse filme. McConaughey estava impecável e irreconhecível, e Leto, nem preciso falar, sempre me surpreendendo com seu grandioso e íntegro talento (ambos merecem todos os elogios e reconhecimento pelo seu trabalho). É triste a ignorância e o preconceito do homem naquela época (não que nos dias atuais os mesmos tenham sofrido uma evolução aceitável), mas adorei testemunhar a prosperidade que Ron Woodroof adquiriu durante a trama, sem dúvida se tornou uma pessoa mais altruísta e empática ao próximo, venceu da pior maneira seu preconceito e lutou pelos ideais. Perfeito! P.S.: Achei linda a amizade de Rayon e da Dr. Eve Saks.
Um dos melhores filmes que já vi! (se não for o melhor). David Fincher possui uma genialidade peculiar, sempre me impressiono quando vejo o modo íntegro que ele é capaz de dirigir (muitos acharão exagero meu), mas o considero como um dos melhores diretores atuais. Isso tudo sem contar as incríveis atuações de Norton e Pitt...simplesmente perfeito!
Mais uma vez Baz Luhrmann estragou quase por completo uma obra que tinha tudo para ser colossal (assim como fez em "The Great Gatsby"), já que as atuações são de longe o que há de melhor na trama. Admiro o tom de originalidade que o diretor quis incrementar em um dos maiores clássicos da literatura inglesa, mas em certo momento por trás dessa busca de criar uma analogia entre um clássico e os dias atuais, teve como resultado algo totalmente confuso e (ao meu ponto de vista), sem sentido. Entretanto, tenho que admitir a surpreendente atuação de DiCaprio (considerada a época, se saiu melhor que em Titanic), que junto de Claire Danes, formam uma dupla instigante. Resumindo, um filme brando e razoável, que poderia ter sido melhor aproveitado.
É filmes como esse que contribui para minha admiração pelo cinema francês. Uma comédia leve (muito melhor que as americanas, sem precisar ter falas maliciosas para divertir o espectador), e Audrey, como sempre, atuando de maneira íntegra e graciosa. Essa obra é a prova de que a comédia não precisa estar relacionada com a malícia para entreter àqueles que assistem.
"O amor nasce de sementes distraídas que brotam ao acaso. [...] Pensou que talvez todo o amor seria, um dia, cortado, e só restariam as raízes, lá em baixo, sepultadas em algum buraco de quem amou. E que o melhor seria sair dali rápido." P.S.: narrativa e traços incríveis!
"Quanto mais ele demora mais perto ele tá pra chegar. Quanto mais eu espero, menos vou ter que esperar. Bonito isso...filosófico..." Adorei a narração hahaha
A Pista
4.4 185"[...] Ele compreendeu que não havia como escapar do tempo. E que esse momento que lhe haviam concedido ver e que nunca deixara de obcecá-lo era o momento de sua própria morte”
Uma narração maravilhosamente persuasiva, que sustenta imagens imóveis, dando um uma característica original para a obra.
Salve, Nouvelle Vague!
Orfeu do Carnaval
3.7 124 Assista AgoraEsse filme é baseado no famoso estereótipo que o Brasil sempre carregou consigo...uma pena.
Juventude Transviada
3.9 546 Assista AgoraNem Sal Mineo resistiu a James Dean...
Acima das Nuvens
3.6 400É interessante essa "volta no tempo" que a personagem de Binoche sofre durante o longa, confundindo suas memórias e emoções, a ponto de descarregar em sua assistente (talvez transformando Valentine na arrogante Sigrid, por quem Helena se apaixonou; pode ser que essa não seja a intenção do filme, mas percebi uma conexão entre Maria/Helena, e Valentine/Sigrid).
Olivier Assayas dirigiu de um modo veemente e impressionantemente bom, optou por belas paisagens da Suíça, que juntamente com a música de Johann Pachelbel deu um toque sublime para a obra. Gostaria de destacar também a atuação de Stewart, já que li tantas críticas julgando-a "maravilhosa"...não concordo totalmente, ela ultrapassou suas limitações, mas ainda percebi aquele seu modo de atuação, carregando seu próprio "jeito" para todas as personagens que interpreta; se não fosse por esse fato, ela estaria esplêndida.
Me identifiquei com a dificuldade que Maria sentiu ao aceitar Jo-Ann Ellis como intérprete do grande papel de sua vida, pois assim como eu, ela é incapaz de se identificar com filmes de "super-heróis poderosos" etc.; essa não sua era.
"Ela não tem idade. Ou melhor, ela tem todas as idades de uma vez. Como todos nós."
Marcados Pela Guerra
3.6 423 Assista AgoraNão conhecia o trabalho de Peyman Moadi, e o que posso dizer é que ele atuou de um modo surpreendente nessa obra, ao ponto de ofuscar Stewart em cena (o que sinceramente, não precisa de muito, já que transmite a impressão de que sempre está displicente ou desconfortável; o que o espectador poderia achar que fosse devido à personagem, mas o problema é com seu modo de atuação).
É um filme que emite uma ótima mensagem de prosperidade do intelecto, e de empatia ao próximo; é realmente comovente a amizade de Ali e Cole, afinal ambos estavam à procura de "algo importante" em suas vidas.
Permito-me comentar sobre o final, que através de seu modo simples e modesto conseguiu criar um desfecho digno para a obra.
"I don't know if Snap's a good guy. But I know you are."
O Silêncio dos Inocentes
4.4 2,8K Assista AgoraBem, Clarice...os cordeiros pararam de gritar?
Moulin Rouge: Amor em Vermelho
4.1 1,8K Assista AgoraEsperava muito mais; simplesmente não consigo me identificar com os trabalhos de Baz Luhrmann. Ótimos figurinos, fotografia e atuações aceitáveis, porém assim como todos os filmes que assisto de Luhrmann, sinto que algo a mais está faltando (muitos serão contra), mas não consigo admirá-lo.
Sem contar esse espírito melodramático das personagens de Kidman e McGregor, voltado ao romance e amor verdadeiro, no qual eu acho totalmente maçante e displicente.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraUm drama somado com ficção científica, sob direção do cético e pessimista Lars Von Trier...perfeito!
A abertura e a última cena são simplesmente sublimes; com certeza ficarão gravadas na minha memória por um bom tempo.
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraO filme aborda um enredo inteiramente triste, composto por um tema cardinal muito presente na sociedade. Emmanuelle Riva estava simplesmente soberba, colossal, incomparavelmente perfeita.
É realmente lamentável esse paradigma aderido pelo Oscar de que apenas atrizes americanas e jovens são dignas de levar o prêmio, e isso foi perceptível na derrota de Emmanuelle em 2013, pois sua atuação em "Amour" era mais do que merecedora de todo o reconhecimento. (Nem preciso citar o fato de Jean-Louis sequer ter sido indicado).
É interessante o fato de que Michael Haneke explicitou logo no início sua visão realista perante o tema abordado na trama, ou seja, sem final feliz.
Por falar no final, totalmente chocante e ao mesmo tempo bonito, já que Georges de uma trágica e dolorosa maneira livrou sua esposa de todo sofrimento e humilhação que a mesma vinha passando por um bom tempo.
Enfim, uma obra acerca do triste desfecho da vida, primorosamente dirigida e interpretada.
As Irmãs Brontë
3.6 17"— Você só vê a aparência das coisas. Você se fascinou com a rosa brava porque está em flor; em breve irá perder todas as flores, porque ela murcha precocemente. No inverno, ainda gostará da roseira?"
As Filhas de Marvin
3.5 126 Assista Agora"Marvin's Room" é um filme que retrata a realidade presente na vida de muitas filhas e filhos que se viram obrigados a abster-se de várias coisas para cuidar de seus pais; infelizmente é o ciclo da vida. Achei admirável o altruísmo, paciência e empatia de Bessie...qualidades que Lee não possui, mas é perceptível no desenrolar da trama que ela se enternece com a situação que a irmã, o pai e a tia se encontram, então inicia-se um momento de ampliação de sua visão do mundo, deixando de ser tão egoísta e apática.
Em algumas cenas senti a falta de algum conteúdo (não que isso seja resultado de más atuações, já que o elenco possui figuras incríveis), mas esse fato não torna o filme ruim, ele é apenas vazio em alguns momentos, porém ao mesmo tempo tocante.
Casa de Areia
3.7 241O que dizer sobre Fernanda Montenegro incorporar lindamente as três gerações das protagonistas?
"Casa de Areia" é uma pequena amostra do que essas Fernandas podem fazer juntas...simplesmente uma sintonia maravilhosa. É arrepiante e ao mesmo tempo lastimável ver o ciclo que há nesse filme : Áurea, infeliz com o rumo que sua vida tomou e após diversas tentativas de mudar esse fato, acaba "acostumando" com a situação, tornando-se semelhante a sua mãe; e Maria, assim como Áurea costumava ser, simplesmente é incapaz de ser feliz naquele lugar completamente angustiante. Nos últimos momentos do filme, percebi uma semelhança que há entre a grande maioria das mães : o fato delas realizarem suas vontades e sonhos através dos filhos, mais uma prova de um amor incondicional.
É realmente triste ver esse ciclo presente nas gerações propostas na trama, pois é uma constante realidade vivida pela nossa sociedade.
A última cena é linda, quando Maria relembra sua mãe de como uma "música de verdade" (assim como ela denominou) é algo encantador.
Beleza Americana
4.1 2,9K Assista AgoraSam Mendes dirigiu incrivelmente bem em "Revolutionary Road", mas atingiu o ápice da minha admiração em "American Beauty", obra composta por um dos melhores roteiros que já vi; Alan Ball organizou perfeitamente cada cena desse filme (gostaria de dar destaque para o final, desde a linda moralidade presente na fala de Lester Burnham, como a inteligentíssima maneira de revelar quem levou o mesmo à morte).
"[...] Meu coração se enche como um balão que está prestes a explodir, e eu me lembro de relaxar, e parar de tentar entender tudo. E então tudo passa por mim como a chuva, e não consigo sentir nada além do que gratidão, por cada simples momento da minha estúpida vidinha. Você não tem ideia do que estou falando, tenho certeza. Mas não se preocupe, algum dia entenderá."
O que dizer sobre esse final? O que dizer sobre esse roteiro? Perfeito!
Cinquenta Tons de Cinza
2.2 3,3K Assista AgoraDecepcionante, como a maioria das adaptações. Não foi tão imprevisível pra mim esse resultado, pois o cast não é nada instigante; mas tenho que destacar a atuação de Dakota Johnson, já que foi a mais aceitável. Sinceramente, típico de um "fenômeno mundial". Seria a pressão do público que torna todos esses "fenômenos" tão medíocres? Realmente não entendo essa analogia entre várias adaptações de livros que se tornaram best-sellers.
Um roteiro totalmente monótono e com um desenrolar lento, de longe o que há de melhor nessa obra é a trilha sonora.
De Olhos Bem Fechados
3.9 1,5K Assista AgoraO que mais me prendeu nessa trama de Kubrick foi a insanidade presente na vida do protagonista Bill Harford, seja no casamento ou na sua nova aventura erótica que ele acidental e ingenuamente se envolve; é algo tão fora do comum que passei a duvidar do estado psicológico da personagem.
Ótima trilha sonora e surpreendentes atuações (tenho que destacar a de Cruise, já que não sou tão fã de seu trabalho, mas particularmente achei que ele estava muito bom). Sem dúvidas uma despedida plausível de Kubrick.
Sr. Ninguém
4.3 2,7KO filme é primeiramente inteligente e confuso, e esse último fator acabou deixando a trama maçante.
Para ser franca, apenas entendi o filme no final, quando Nemo diz que tudo faz parte da sua própria imaginação.
Porém, gostei da mensagem que ele nos propõe, para sempre pensarmos nas nossas decisões e futuras consequências, sem contar com as incríveis atuações (gostaria de destacar a de Sarah Polley, que incorporou incrivelmente Elise), e claro, de Jared Leto.
A trilha sonora é ótima e os efeitos especiais apenas contribuíram para a confusão da obra (estavam plausíveis por sinal).
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraNão sei por que demorei tanto pra assistir esse filme. McConaughey estava impecável e irreconhecível, e Leto, nem preciso falar, sempre me surpreendendo com seu grandioso e íntegro talento (ambos merecem todos os elogios e reconhecimento pelo seu trabalho).
É triste a ignorância e o preconceito do homem naquela época (não que nos dias atuais os mesmos tenham sofrido uma evolução aceitável), mas adorei testemunhar a prosperidade que Ron Woodroof adquiriu durante a trama, sem dúvida se tornou uma pessoa mais altruísta e empática ao próximo, venceu da pior maneira seu preconceito e lutou pelos ideais. Perfeito!
P.S.: Achei linda a amizade de Rayon e da Dr. Eve Saks.
Clube da Luta
4.5 4,9K Assista AgoraUm dos melhores filmes que já vi! (se não for o melhor). David Fincher possui uma genialidade peculiar, sempre me impressiono quando vejo o modo íntegro que ele é capaz de dirigir (muitos acharão exagero meu), mas o considero como um dos melhores diretores atuais.
Isso tudo sem contar as incríveis atuações de Norton e Pitt...simplesmente perfeito!
Romeu + Julieta
3.4 683 Assista AgoraMais uma vez Baz Luhrmann estragou quase por completo uma obra que tinha tudo para ser colossal (assim como fez em "The Great Gatsby"), já que as atuações são de longe o que há de melhor na trama. Admiro o tom de originalidade que o diretor quis incrementar em um dos maiores clássicos da literatura inglesa, mas em certo momento por trás dessa busca de criar uma analogia entre um clássico e os dias atuais, teve como resultado algo totalmente confuso e (ao meu ponto de vista), sem sentido.
Entretanto, tenho que admitir a surpreendente atuação de DiCaprio (considerada a época, se saiu melhor que em Titanic), que junto de Claire Danes, formam uma dupla instigante. Resumindo, um filme brando e razoável, que poderia ter sido melhor aproveitado.
Uma Doce Mentira
3.5 356 Assista AgoraÉ filmes como esse que contribui para minha admiração pelo cinema francês. Uma comédia leve (muito melhor que as americanas, sem precisar ter falas maliciosas para divertir o espectador), e Audrey, como sempre, atuando de maneira íntegra e graciosa. Essa obra é a prova de que a comédia não precisa estar relacionada com a malícia para entreter àqueles que assistem.
O Céu no Andar de Baixo
4.4 121"O amor nasce de sementes distraídas que brotam ao acaso. [...] Pensou que talvez todo o amor seria, um dia, cortado, e só restariam as raízes, lá em baixo, sepultadas em algum buraco de quem amou. E que o melhor seria sair dali rápido."
P.S.: narrativa e traços incríveis!
My Shoes
4.0 8Esse curta é simples, mas apresenta uma mensagem incrível pra quem assiste.
O Paradoxo da Espera do Ônibus
3.8 413"Quanto mais ele demora mais perto ele tá pra chegar. Quanto mais eu espero, menos vou ter que esperar. Bonito isso...filosófico..."
Adorei a narração hahaha
Rua das Tulipas
3.5 54Esse narrador tem uma voz muito familiar...