Melodramático (praticamente toda a duração do filme é acompanhada de trilha sonora reforçando esse lado), me lembrou "Como Era Verde Meu Vale", não que sejam parecidos, mas possuem esse mesmo estilo nostálgico de drama familiar e que soa um pouco datado nos dias de hoje. Mas essa é a parte que mais gostei, a formação dos personagens, com um elenco incrível (foi uma surpresa a cena em que vemos que o ator era realmente deficiente físico, naquela época não havia efeito especial), mas não gostei muito da propaganda pró-guerra e chauvinista embutida no filme, embora tenha sido uma bela homenagem aos cidadãos que lutaram na guerra que havia terminado apenas um ano antes do filme ser feito. Entendo quem tenha gostado e quem não tenha tanto como eu pra dar mais que quatro estrelas.
Se fosse avaliar como um filme amador que é, daria uma nota boa pelo esforço, mas como cinema é muito fraco. Aquele tipo de filme indie que o aspirante a cineasta sabe que ainda não é tão bom e coloca em preto e branco pra dar um maquiada e sofisticada no filme, parecendo melhor e mais interessante do que realmente é. Me lembrou o "Garota Sombria Caminha pela Noite", de 2014, mas não tão bom quanto este.
Bom filme de terror que, se não é dos melhores ou mais originais sobre essa temática do Mal e do diabo, consegue construir bem um suspense e tensão sem recorrer a efeitos especiais e cenas de jump scare, e só por isso ganhou muitos pontos no meu conceito.
Tem uma ideia bizarramente interessante, que me lembrou o David Lynch com "Eraserhead", mas o filme não consegue construir uma atmosfera legal pra história como o Lynch consegue, por exemplo. Mesmo tentando fazer isso com alguns efeitos de som e luz, não é tão bem sucedido. Ainda assim é um filme de horror válido e original, o mistério prende a atenção e deixa margem pra diversas interpretações.
Não entendi porque esse filme é tão mal avaliado. Não supera os três filmes da trilogia principal, mas é bem melhor que o anterior "Diário dos Mortos", que é o pior de todos, e achei melhor até que "Terra dos Mortos" também. O que talvez ninguém tenha percebido ou não tenha gostado é que esse é o mais "terrir" de todos, misturando comédia e sátira junto, pra não ficar tão repetitivo.
O diretor/roteirista Oriol Paulo é a Agatha Christie do cinema espanhol. Suspense policial incrível, com um enredo intricado e cheio de reviravoltas, assim como seu outro filme "O Corpo", de 2012.
O único defeito é que exatamente por ser muito engenhoso chega a ser inverossímil em algumas partes, embora seja compensado por não deixar nenhuma ponta solta. Um excelente entretenimento.
Despretensioso e eficiente. Gostei. Josef consegue dar mais calafrios que muitos slashers caracterizados. Senti também uma tensão sexual nele, que fica subentendida mas ao mesmo tempo clara, o que me fez lembrar daquele serial killer famoso Jeffrey Dahmer. Algumas cenas que recorrem a "jump scare" são desnecessárias, já que o filme consegue construir bem um suspense psicológico que poderia prescindir desses artifícios.
Aquele tipo de filme que me faz dar graças de vivermos na era da internet e poder baixar filmes, pois se tivesse de alugar - ou pior, ver no cinema - me sentiria lesado. Roteiro típico de receita de bolo que futuramente acho que até computadores gerarão automaticamente, com umas cenas bobas de jump scare, que chegaria a constranger e dar vergonha alheia se você não se sentisse antes ultrajado.
Adoro filme desse estilo, mas esse não me convenceu. O filme dá a impressão de ter querido usar elementos gore como alguma alegoria mas fracassa na superficialidade, deixando aquela sensação de não dizer a que veio. Me lembrou "Demônio de Neon", mas não tão bom quanto.
Finalmente um filme de body horror e claustrofóbico com um final catártico, tava cansado de sofrer nesse tipo de filme, mas esse deixa uma sensação quase orgasmática no final, mesmo dando um pouco de ressaca depois. O diretor Jordan Peele parece fazer com o espectador exatamente aquilo do que a história trata, nos fazer sentir e entrar dentro do personagem e extravasar toda nossa angústia e raiva contida e acumulada ao longo do filme em cada golpe e violência da vingança. Os americanos estão aprendendo bem com os sul-coreanos. Boa surpresa.
Roteiro original, que no início me lembrou o filme francês Martyrs e o japonês Audition, pelo teor extremo de angústia e claustrofobia, mas que peca por ser mal trabalhado. Será possível que ainda tenha quem trabalhe com cinema com aquela falsa e enganadora ideia de que filmes complicados ou mal explicados são bons e interessantes? Ninguém mais compra isso, estando mais pra frustrantes. Não foi nem tanto o final em aberto que me incomodou, mas o argumento mesmo do enredo que não fica claro. Mas ainda assim é tenso e entrou pra lista de filmes "body horror" como os outros dois citados.
Não entendi porque tantas notas ruins pra esse filme, que pode não ser o suspense mais original e ser cheio de clichês, mas é eficiente, e Naomi não merecia a indicação ao Framboesa de Ouro por ele, porque tá maravilhosa como sempre.
Típica história de crime no estilo das de Agatha Christie, na qual o assassino é descoberto no final numa sala com todos os suspeitos reunidos. Mas grande charme de "The Thin Man" está no casal protagonista e em seu casamento descontraído, na agilidade dos diálogos que lembra as comédias de screwball, e no adorável Asta. Todos esses elementos parecem contar mais que o mistério em si.
Ótima adaptação. Claro que não teria como ser completamente fiel, mas algumas mudanças foram positivas, conseguindo costurar bem a história em partes que no livro são complicadas ou só se revelam depois, mas por outro lado deixou de fora um dos personagens mais adoráveis, Kólia, assim como a história do garoto Iliúcha que foi modificada. Talvez muita gente possa não ter gostado de o filme ter focado basicamente em Dimitri, mas isso ocorre no livro também, apenas o formato literário permitiu desenvolver os demais personagens também, o que num filme (talvez numa série pudesse) não seria possível. Destaque para o elenco muito bom assim como as atuações. Curiosidade: Marilyn Monroe sonhava em fazer o papel de Gruchenka.
Parece ter influenciado Tarantino em "Os Oito Odiados", e a cena da perseguição dos apaches parece ter influenciado também Mad Max. Não tenho muito conhecimento de western pra saber, mas dá pra sentir que esse filme serviu de referência pra muitos que vieram depois. Muito bom, e subestimado, pensei que fosse melhor avaliado.
Geralmente esses filmes que tentam passar uma mensagem moral sobre a vida e valores escorregam numa abordagem açucarada e por vezes piegas. Então foi uma grata surpresa assistir esse tipo de história sendo mostrada de uma forma mais realista, que caminha bem até a metade, prendendo a atenção e despertando interesse mesmo no ritmo lento e longo que possui. Mas infelizmente acho que desandou na última parte, deixando aquela sensação de que não souberam como terminar. Mas no todo, é um excelente trabalho, mostrando a relação entre uma filha que seria motivo de orgulho para a maioria dos pais por ser bem sucedida profissionalmente, e seu pai que deseja acima de tudo sua felicidade. Possui duas cenas marcantes que acho que não esquecerei facilmente, a do abraço que é mostrado no poster, e minha preferida com a personagem cantando "The Greatest Love of All". Curiosidade: já estão produzindo um remake americano, com o Jack Nicholson no papel.
Filme independente com um toque autoral, que me surpreendeu positivamente com seu visual retrô e cheio de referências, desde a maquiagem estilo Elvira à direção de arte que lembra os filmes de terror em technicolor da Hammer. O enredo parece tratar do amor se baseando na famosa frase freudiana "o que as mulheres querem?", ao mesmo tempo que faz uma sátira à busca incessante e fadada ao insucesso por ele. A atriz é linda, e ficamos tão seduzidos por ela que não percebemos um probleminha de ritmo e duração do filme. Viciei na musiquinha tema com arranjo renascentista, "Love is a magical thing, love will make you feel like a queen or a king / Unicorns, rainbows, lucky charms await you in your true love's arms"...
Assisti só de curiosidade por ter sido o último filme da Joan Crawford, um "fim de carreira" literalmente. Reza a lenda que ela estava o tempo todo bêbada durante as gravações. Pode ser apreciado naquela categoria de filmes que são tão ruins e toscos que acaba sendo divertido vê-los.
O roteiro me pareceu uma versão americana de Madame Bovary com toque noir. Ousado pra época, e que invariavelmente teria de ter o final que teve devido à censura. Bette Davis de volta ao papel de mulher perversa, que subjuga e tripudia do homem. Mas de algum modo achei a personagem meio caricata, não tão bem construída quanto Mildred Rogers de "Escravos do Desejo" (36) e Joyce Heath de "Perigosa" (35)... Ainda assim é sempre um deleite vê-la, ainda mais quando diz "what a dump", cena que foi parodiada por Martha (Elizabeth Taylor), em "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?"... Curiosidade, a Bette Davis não queria fazer esse filme, ameaçou largá-lo na metade e só aceitou terminá-lo depois que a Warner rescindisse o seu contrato, e a sensação que nos passa é de que esse desgosto influenciou e foi transferido para a atuação.
O Tesouro de Sierra Madre
4.4 169 Assista Agora"You know, the worst ain't so bad when it finally happens. Not half as bad as you figure it'll be before it's happened."
Os Melhores Anos de Nossa Vida
4.1 83Melodramático (praticamente toda a duração do filme é acompanhada de trilha sonora reforçando esse lado), me lembrou "Como Era Verde Meu Vale", não que sejam parecidos, mas possuem esse mesmo estilo nostálgico de drama familiar e que soa um pouco datado nos dias de hoje. Mas essa é a parte que mais gostei, a formação dos personagens, com um elenco incrível (foi uma surpresa a cena em que vemos que o ator era realmente deficiente físico, naquela época não havia efeito especial), mas não gostei muito da propaganda pró-guerra e chauvinista embutida no filme, embora tenha sido uma bela homenagem aos cidadãos que lutaram na guerra que havia terminado apenas um ano antes do filme ser feito. Entendo quem tenha gostado e quem não tenha tanto como eu pra dar mais que quatro estrelas.
Os Olhos de Minha Mãe
3.6 180 Assista AgoraSe fosse avaliar como um filme amador que é, daria uma nota boa pelo esforço, mas como cinema é muito fraco. Aquele tipo de filme indie que o aspirante a cineasta sabe que ainda não é tão bom e coloca em preto e branco pra dar um maquiada e sofisticada no filme, parecendo melhor e mais interessante do que realmente é. Me lembrou o "Garota Sombria Caminha pela Noite", de 2014, mas não tão bom quanto este.
Doces Para o Diabo
3.2 83Bom filme de terror que, se não é dos melhores ou mais originais sobre essa temática do Mal e do diabo, consegue construir bem um suspense e tensão sem recorrer a efeitos especiais e cenas de jump scare, e só por isso ganhou muitos pontos no meu conceito.
Der Nachtmahr: Seu Pior Pesadelo
3.0 10Tem uma ideia bizarramente interessante, que me lembrou o David Lynch com "Eraserhead", mas o filme não consegue construir uma atmosfera legal pra história como o Lynch consegue, por exemplo. Mesmo tentando fazer isso com alguns efeitos de som e luz, não é tão bem sucedido. Ainda assim é um filme de horror válido e original, o mistério prende a atenção e deixa margem pra diversas interpretações.
A Ilha dos Mortos
2.2 346Não entendi porque esse filme é tão mal avaliado. Não supera os três filmes da trilogia principal, mas é bem melhor que o anterior "Diário dos Mortos", que é o pior de todos, e achei melhor até que "Terra dos Mortos" também. O que talvez ninguém tenha percebido ou não tenha gostado é que esse é o mais "terrir" de todos, misturando comédia e sátira junto, pra não ficar tão repetitivo.
Um Contratempo
4.2 2,0KO diretor/roteirista Oriol Paulo é a Agatha Christie do cinema espanhol. Suspense policial incrível, com um enredo intricado e cheio de reviravoltas, assim como seu outro filme "O Corpo", de 2012.
O único defeito é que exatamente por ser muito engenhoso chega a ser inverossímil em algumas partes, embora seja compensado por não deixar nenhuma ponta solta. Um excelente entretenimento.
Vida
3.4 1,2K Assista AgoraTem uma premissa interessante, que é bem desenvolvida até a metade do filme, depois fica muito forçado e apelativo pra lado da ação.
Creep
3.1 505 Assista AgoraDespretensioso e eficiente. Gostei. Josef consegue dar mais calafrios que muitos slashers caracterizados. Senti também uma tensão sexual nele, que fica subentendida mas ao mesmo tempo clara, o que me fez lembrar daquele serial killer famoso Jeffrey Dahmer. Algumas cenas que recorrem a "jump scare" são desnecessárias, já que o filme consegue construir bem um suspense psicológico que poderia prescindir desses artifícios.
Sobrenatural: A Origem
3.1 728 Assista AgoraAquele tipo de filme que me faz dar graças de vivermos na era da internet e poder baixar filmes, pois se tivesse de alugar - ou pior, ver no cinema - me sentiria lesado. Roteiro típico de receita de bolo que futuramente acho que até computadores gerarão automaticamente, com umas cenas bobas de jump scare, que chegaria a constranger e dar vergonha alheia se você não se sentisse antes ultrajado.
A Seita Maligna
3.0 292Geralmente não gosto de filmes confusos, mas esse foi um daqueles que dá pra curtir mesmo sem entender nada.
Grave
3.4 1,1KAdoro filme desse estilo, mas esse não me convenceu. O filme dá a impressão de ter querido usar elementos gore como alguma alegoria mas fracassa na superficialidade, deixando aquela sensação de não dizer a que veio. Me lembrou "Demônio de Neon", mas não tão bom quanto.
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraFinalmente um filme de body horror e claustrofóbico com um final catártico, tava cansado de sofrer nesse tipo de filme, mas esse deixa uma sensação quase orgasmática no final, mesmo dando um pouco de ressaca depois. O diretor Jordan Peele parece fazer com o espectador exatamente aquilo do que a história trata, nos fazer sentir e entrar dentro do personagem e extravasar toda nossa angústia e raiva contida e acumulada ao longo do filme em cada golpe e violência da vingança. Os americanos estão aprendendo bem com os sul-coreanos. Boa surpresa.
Rupture: Superando O Medo
2.4 68Roteiro original, que no início me lembrou o filme francês Martyrs e o japonês Audition, pelo teor extremo de angústia e claustrofobia, mas que peca por ser mal trabalhado. Será possível que ainda tenha quem trabalhe com cinema com aquela falsa e enganadora ideia de que filmes complicados ou mal explicados são bons e interessantes? Ninguém mais compra isso, estando mais pra frustrantes. Não foi nem tanto o final em aberto que me incomodou, mas o argumento mesmo do enredo que não fica claro. Mas ainda assim é tenso e entrou pra lista de filmes "body horror" como os outros dois citados.
Refém do Medo
2.6 320 Assista AgoraNão entendi porque tantas notas ruins pra esse filme, que pode não ser o suspense mais original e ser cheio de clichês, mas é eficiente, e Naomi não merecia a indicação ao Framboesa de Ouro por ele, porque tá maravilhosa como sempre.
A Ceia dos Acusados
3.8 45 Assista AgoraTípica história de crime no estilo das de Agatha Christie, na qual o assassino é descoberto no final numa sala com todos os suspeitos reunidos. Mas grande charme de "The Thin Man" está no casal protagonista e em seu casamento descontraído, na agilidade dos diálogos que lembra as comédias de screwball, e no adorável Asta. Todos esses elementos parecem contar mais que o mistério em si.
A Estranha Passageira
4.2 86The untold want by life and land ne'er granted,
Now, voyager, sail thou forth, to seek and find.
-Walt Whitman
Os Irmãos Karamazov
3.7 41Ótima adaptação. Claro que não teria como ser completamente fiel, mas algumas mudanças foram positivas, conseguindo costurar bem a história em partes que no livro são complicadas ou só se revelam depois, mas por outro lado deixou de fora um dos personagens mais adoráveis, Kólia, assim como a história do garoto Iliúcha que foi modificada. Talvez muita gente possa não ter gostado de o filme ter focado basicamente em Dimitri, mas isso ocorre no livro também, apenas o formato literário permitiu desenvolver os demais personagens também, o que num filme (talvez numa série pudesse) não seria possível. Destaque para o elenco muito bom assim como as atuações. Curiosidade: Marilyn Monroe sonhava em fazer o papel de Gruchenka.
No Tempo das Diligências
4.1 143 Assista AgoraParece ter influenciado Tarantino em "Os Oito Odiados", e a cena da perseguição dos apaches parece ter influenciado também Mad Max. Não tenho muito conhecimento de western pra saber, mas dá pra sentir que esse filme serviu de referência pra muitos que vieram depois. Muito bom, e subestimado, pensei que fosse melhor avaliado.
Bola de Fogo
4.1 36 Assista AgoraGary Cooper lutando boxe, a melhor cena.
As Faces de Toni Erdmann
3.8 257 Assista AgoraGeralmente esses filmes que tentam passar uma mensagem moral sobre a vida e valores escorregam numa abordagem açucarada e por vezes piegas. Então foi uma grata surpresa assistir esse tipo de história sendo mostrada de uma forma mais realista, que caminha bem até a metade, prendendo a atenção e despertando interesse mesmo no ritmo lento e longo que possui. Mas infelizmente acho que desandou na última parte, deixando aquela sensação de que não souberam como terminar. Mas no todo, é um excelente trabalho, mostrando a relação entre uma filha que seria motivo de orgulho para a maioria dos pais por ser bem sucedida profissionalmente, e seu pai que deseja acima de tudo sua felicidade. Possui duas cenas marcantes que acho que não esquecerei facilmente, a do abraço que é mostrado no poster, e minha preferida com a personagem cantando "The Greatest Love of All". Curiosidade: já estão produzindo um remake americano, com o Jack Nicholson no papel.
A Bruxa do Amor
3.6 205 Assista AgoraFilme independente com um toque autoral, que me surpreendeu positivamente com seu visual retrô e cheio de referências, desde a maquiagem estilo Elvira à direção de arte que lembra os filmes de terror em technicolor da Hammer. O enredo parece tratar do amor se baseando na famosa frase freudiana "o que as mulheres querem?", ao mesmo tempo que faz uma sátira à busca incessante e fadada ao insucesso por ele. A atriz é linda, e ficamos tão seduzidos por ela que não percebemos um probleminha de ritmo e duração do filme. Viciei na musiquinha tema com arranjo renascentista, "Love is a magical thing, love will make you feel like a queen or a king / Unicorns, rainbows, lucky charms await you in your true love's arms"...
Trog: O Monstro das Cavernas
2.5 20Assisti só de curiosidade por ter sido o último filme da Joan Crawford, um "fim de carreira" literalmente. Reza a lenda que ela estava o tempo todo bêbada durante as gravações. Pode ser apreciado naquela categoria de filmes que são tão ruins e toscos que acaba sendo divertido vê-los.
A Filha de Satanás
3.8 21O roteiro me pareceu uma versão americana de Madame Bovary com toque noir. Ousado pra época, e que invariavelmente teria de ter o final que teve devido à censura. Bette Davis de volta ao papel de mulher perversa, que subjuga e tripudia do homem. Mas de algum modo achei a personagem meio caricata, não tão bem construída quanto Mildred Rogers de "Escravos do Desejo" (36) e Joyce Heath de "Perigosa" (35)... Ainda assim é sempre um deleite vê-la, ainda mais quando diz "what a dump", cena que foi parodiada por Martha (Elizabeth Taylor), em "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?"... Curiosidade, a Bette Davis não queria fazer esse filme, ameaçou largá-lo na metade e só aceitou terminá-lo depois que a Warner rescindisse o seu contrato, e a sensação que nos passa é de que esse desgosto influenciou e foi transferido para a atuação.