Além de sensibilizar, é o de mostrar os dois lados da moeda: o de quem sofre com alguma doença e o de quem vive rodeado dela. Os últimos minutos de Uma Razão Para Viver emocionam justamente por balancear a dificuldade dos desafios impostos pela vida e a capacidade de encará-los; não por escolha e nem como um fardo, mas por simples e puro amor. No final, tudo acaba valendo a pena.
Surpreendeu pois fez diferente. Ao mesmo tempo que segue uma fórmula de sucesso tem um algo a mais. Inclusive tem sim suas piadas, mas todas no momento certo. E o gosto que fica é que a DC tem jeito e o futuro pode ser brilhante. Aquaman era o ânimo que faltava.
É um filme para ouvir, emociona e impressiona com uma direção detalhista que conta a história de como três grandes amigos conseguiram encarar o silêncio e ainda trocar uma ideia cabeça usando muita criatividade, bom humor e altas doses de esperança.
A antologia mostra na prática o quanto os irmão Coen podem contribuir para garantir ao Velho Oeste americano o seu lugar mítico e cinematograficamente fascinante, mesmo tanto tempo depois do declínio do gênero. Obra de mestres.
Consegue explorar bem os clichês e apresenta uma história básica e competente de vingança, sem parecer genérica. O mérito vai para o protagonismo feminino de Jennifer Garner que, ajuda o filme a sair um pouco da mesmice do gênero de ação, surpreende e agrada.
Sem dúvida alguma de um filme "muito bonito", lento, repleto de planos amplos e contemplativos, capturados com perfeição, e completado com um sinuoso score musical do genial. A violência do pioneiro povo branco e dos índios Nativos Americanos no Velho-Oeste é retratada de maneira trágica e equivalente para ambos os lados do conflito, ainda que a produção traga momentos de redenção através de gestos de boa fé e inesperados envolvimentos amorosos. A beleza do vasto cenário e a violência de seus habitantes humanos deveriam, evidentemente, dentro de seus respectivos extremos, significar algo dentro da trama. O filme, porém, nunca deixa claro o que isso deveria significar, e boa parte da produção ganha um aspecto um tanto estático, não ajuda muito o fato de as performances, apesar de sinceras e bem intencionadas, parecerem um tanto apagadas no todo.
Contudo, Hostiles funciona. Funciona como western de raiz, e como uma improvável narrativa romântica que envolve aprendizado e descoberta pessoal. Os efeitos dramáticos da produção são potentes e a resposta de Cooper à grandeza misteriosa do Velho-Oeste é persuasiva e tocante. Trata-se de um drama falho, ainda que interessante e digno.
Não por menos #BlacKKKlansman, é um relato histórico - entrega um conteúdo questionador em cenas para lá de provocativas e até mesmo perturbadoras. "Uma viagem necessária, que surge em nossa frente como espelho triste da atualidade". Tem Oscar aqui.
Um dos poucos na prateleira do cinema adulto de entretenimento que ainda resiste à extinção. Com uma narrativa dinâmica e moderna. Esta leitura acerta de cara ao evitar os maneirismos do cinema americano atual, ou seja, nada de atropelos, edição e montagem frenéticas.
Papillon é um digno herdeiro da versão original e do livro. Um trabalho chamativo, imponente e suntuoso – sem nunca apelar ao pretensiosismo ou a afetações artísticas. Filme simples, mas recheado das melhores qualidades que fizeram de Hollywood a maior indústria do cinema mundial: a mescla exata, na medida certa, e subtexto o suficiente para nos fazer refletir a cada entrelinha. O pesadelo do cárcere como denúncia e a força perseverante da vontade humana são temas atemporais e indispensáveis, que vira e mexe se reciclam para novas audiências, mas nunca sairão de pauta.
O roteiro muito bom, que faz sentido e progride de forma natural. Mas o grande destaque foram, em minha opinião, as situações de tensão criadas. O público fica realmente apreensivo em muitos momentos, chegando a torcer verdadeiramente pelo time “dos bonzinhos”. O sentimento quando tudo dá certo, mesmo que isso atribua um quê de conto de fadas ao filme, é de verdadeiro alívio. Quando pensamos que poderíamos ter apenas mais um filme de ação com roteiro fraco, não há do que reclamar.
Olhem só! A franquia em si já existe com problemas de coerência... Uma noite onde todos os crimes são permitidos, imaginem só! Não tem sentido numa ideia dessas. Enfim, o que quero dizer é que, numa saga cheia de furos de conceito básico, esperar algo que faça sentido, é sem noção.
Levando em consideração o momento atual, logo no começo temos uma narração mostrando como os Estados Unidos estão no fundo do poço devido a crises, pobreza e muitos crimes, isso faz uma analogia ao que anda acontecendo atualmente. E para combater esses problemas que nem os republicanos e nem os democratas conseguiram solucionar, é criado os 'Novos Pais Fundadores da América' com a proposta do 'The Purge'.
O roteiro é bem simples e clichê. No geral, é aquele filme que repete a fórmula e é ruim em comparação aos outros três longas. Com um ar de reboot e sem inovar, o longa peca na falta de terror, suspense e tensão, restando apenas, sangue, sangue e mais sangue. Os fãs do gênero minimamente vão se divertir.
No começo eu achei que seria mais do mesmo, não que seja algo surpreendente, mas tem um plot twist após a primeiro ato que da um gás para ver até o fim. Devido ao roteiro muito batido em diversos outros filmes sobre ficção científica. Infelizmente isso pode acarretar muito na visão do cinéfilo diante do longa, por isso, roteiros devem ser bastante analisados antes de encenados.
Vale a pena, a Netflix está melhorando, o importante é continuar nessa crescente com filmes de ficção. Em suma o filme tem uma história muito boa, a reviravolta é um tanto surpreendente e a produção teve uma ideia incrível com toda a conclusão. O filme poderia ser um dos melhores da Netflix se não tivesse deslizado nos elementos citados acima, porém, é recomendável deixar alertado que esses pequenos erros não é totalmente incomodativo, eles podem deixar um cinéfilo exigente e bastante estudado no meio um pouco decepcionado, só que, por outro lado, todo o preparo desse longa acaba sendo uma ótima opção para passar o tempo com a família. Além disso, é válido ressaltar que ao longo das cenas somos apresentados de forma indireta à uma filosofia concluída nos últimos minutos de gravação.
Um cross over de road movie com apocalipse. Narrativamente, HOW IT ENDS não traz nenhuma novidade, mas o cuidado com os personagens garante alguns pontos ao filme. A direção precisa e econômica e o roteiro direto favorecem o ritmo da produção, que segura o espectador até os créditos finais. Sem falar que é sempre divertido assistir ao sensacional Forest Whitaker em cena, principalmente quando ele coloca a habitual simpatia de seus personagens de lado e encarna um badass total.
Apesar disso, trata-se de um filme correto, com atuações competentes, uma fotografia bem coesa e um excelente uso da trilha sonora e de sutis efeitos especiais para contar uma história de forma incidental, deixando claro a quem quiser prestar atenção que há, sim, alguma coisa acontecendo e ela não é tão simples quanto se imagina.
Não vá ver esperando grandes cenas de ação, violência e efeitos especiais escalafobéticos, muito embora você possa até mesmo ser perdoado por isso por conta do que o nome do filme, seu poster e seu trailer levam a acreditar.
Mesmo não sendo tão bem executado ao que diz respeito a concepção de sua vilã, fraquissima não ajudou em nada, consegue em seu termino agradar – especialmente após a cena dos créditos finais. Por ser o primeiro filme a ser lançado pós-Guerra Infinita criei mita espectativa, afinal, este último Vingadores ousou no roteiro em vários aspectos e, achei que este filme teria o mínimo da carga dramática ou seguisse a mesma linha, por fim, ele demora a engrena e quando vai é em marcha lenta.
Se você ainda não viu encare como um filme metafórico ou você vai odiar, e, aqui não tem respostas para tudo, não espere por isso, muito pelo contrario virão mais perguntas. Para ajudar pense pelo lado filosófico relacionando a necessidade humana e da emoção, na síntese. É nesse sentido do horror metafórico que The Endless, antes de qualquer coisa, se torna um filme sobre os padrões destrutivos do indivíduo, e sobre como é fácil para o indivíduo cair em rotinas que o deixam estagnado, impedido de seguir qualquer rumo na vida. Trata-se de um filme esperto, que une de maneira inteligente o impossível com o factível, encontrando as histórias humanas que permitem ao espectador colocar a verossimilhança de lado a cada passo mais distante da realidade que a intrincada trama do filme dá. Benson e Moorhead constroem a base de seu filme com emoção, para em seguida levar o espectador para onde quiserem com a maneira com que contam sua história.
"Esfreguei o chão por 40 anos e no fim da vida fui gerente de um hotel" - Você não tem ideia do que vai se tornar, se solte é ai que a diversão começa. Não há presente como o tempo.
Está tudo aqui camuflado, o preconceito social, a barreira cultural que separa os alemães e os turcos, especialmente no que diz respeito à religiosidade e aos costumes e tradições familiares, a história é imersiva, o roteiro e a direção são impressionantes, consegue fragmentar a narrativa, sem perder o interesse. Esses três capítulos do filme, divididos entre si pelos subtítulos Família, Justiça e O Mar, contam com introduções, desenvolvimentos e conclusões próprias, mas deixando sempre uma ponta a ser seguida pelo segmento seguinte, de tal forma que nos vemos curiosos pelo que irá acontecer a seguir. Não é preciso que sejamos imersos na narrativa repetidas vezes, desde o princípio ela nos envolve e somente “nos deixa ir” com o rolar dos créditos, sem ficar julgando, é como estar dentro do problema, inerte.
A protagonista está imersa, convincente, e isso é valorizado pelo diretor, empregando pontuais closes e outros planos contemplativos. É importante notar como, quase sempre, vemos a personagem em quadro, com diálogos sendo construídos mais através da mudança de foco do que efetivamente planos e contra-planos. É um filme que nos faz chorar, esbravejar, vibrar e muito mais, enquanto acompanhamos a jornada dessa mulher que teve sua vida estilhaçada.
Se você achou que a franquia Premonição tinha chegado ao fim, está muito enganado, os personagens aqui também são descartáveis com atitudes toscas e até mesmo quem tem talento, Lucy Hale como protagonista é prejudicado por um roteiro que não cresce e vai a canto nenhum. Eles até tem uma química que funciona, mas os personagens não são devidamente apresentados e acabam sendo jogados na produção. Porém, não é algo que o espectador vá sentir falta, pois a proposta do filme não é essa e nem deveria ser. Afinal, seguindo o estilo desse tipo de história é importante ter personagens descartáveis para torná-la mais “produtiva”.
O trabalho de direção é falho, para dizer o mínimo. Ficamos tão imersos em uma quantidade brutal de clichês que sequer conseguimos sentir que algo novo foi tentado aqui. Temos inúmeros e exaustivos jumpscares, especialmente quando alguém está atrás de algum dos personagens.
Nesse sentido, a edição e montagem e a fotografia não funcionam. Há muitas cenas que intercalam tensão com momentos mais "tranquilos", e em vez de criar suspense, essas sequências acabam drenando qualquer emoção do longa, tornando o filme simplesmente chato e arrastado.
Desde o primeiro quadro e a primeira nota fica claro que o drama foi feito para quem gosta de se acomodar, segurar a mão da pessoa ao lado e, de preferência, arrumar um canto no ombro, onde vai poder chorar sem dó.
O roteiro deixa de lado qualquer resquício de realidade e costura da forma mais previsível possível a vida do menino, levando-o até mesmo à Jilliard, a mais conceituada escola de música dos Estados Unidos, onde é tratado como um pequeno gênio. Um jovem Bach, que consegue reger os sons do mundo e transformá-los em música.
Me venderam outro filme, fato, mas gostei mais do que eu assisti, simples e leve, como as coisas deveriam ser realmente na vida, retrata bem oque somos e como somos. Muitos outros filmes poderiam focar na relação do casal gay com a sociedade, enquanto esse longa só pincela os problemas que todos sabemos que existem e traz seu principal enfoque no amor, seja ele entre Matt e Paul ou sobre o sentimento recíproco que eles vão nutrindo por seus amigos italianos.
Acompanhado da trilha sonora que foi premiado, o filme narra de maneira suave e natural a história dos personagens de maneira com que o espectador se identifique com detalhes de cada um deles. Embora o roteiro não traga nenhum plot twist, o longa é interessante e envolvente, talvez pela maneira delicada com que trata personagens intensos ou talvez porque também faz com que o espectador termine se sentindo bem. Vale muito ver.
O roteiro é muito bem construído e estruturado, e a ligação entre as cenas ocorre com sintonia. Cada detalhe é importante: movimentos, falas, olhares. Preste atenção nessas coisas! Tudo o que acontece na história é relevante e possui importância no desfecho do longa. A compreensão dos fatos ocorre aos poucos, quando conseguimos ligar os pontos.
Fugindo dos tradicionais clichês dos filmes de suspense, o diretor abusou dos flashbacks para contar a historia, deixando o longa ainda mais interessante (particularmente, eu gosto muito desse recurso). A trama é recheada de reviravoltas, fazendo o com que criemos diferentes teorias a todo o momento. É um filme que consegue prender os nossos olhos na tela, sem ficar cansativo e sem enrolações. O final? Totalmente inesperado! Os fãs do gênero suspense irão aproveitar cada segundo.
Uma Razão Para Viver
3.7 114 Assista AgoraAlém de sensibilizar, é o de mostrar os dois lados da moeda: o de quem sofre com alguma doença e o de quem vive rodeado dela. Os últimos minutos de Uma Razão Para Viver emocionam justamente por balancear a dificuldade dos desafios impostos pela vida e a capacidade de encará-los; não por escolha e nem como um fardo, mas por simples e puro amor. No final, tudo acaba valendo a pena.
Aquaman
3.7 1,7K Assista AgoraSurpreendeu pois fez diferente. Ao mesmo tempo que segue uma fórmula de sucesso tem um algo a mais. Inclusive tem sim suas piadas, mas todas no momento certo. E o gosto que fica é que a DC tem jeito e o futuro pode ser brilhante. Aquaman era o ânimo que faltava.
A Noite de 12 Anos
4.3 302 Assista AgoraÉ um filme para ouvir, emociona e impressiona com uma direção detalhista que conta a história de como três grandes amigos conseguiram encarar o silêncio e ainda trocar uma ideia cabeça usando muita criatividade, bom humor e altas doses de esperança.
Robin Hood: A Origem
2.8 297 Assista Agorahorrível é pouco para descrever
A Balada de Buster Scruggs
3.7 533 Assista AgoraA antologia mostra na prática o quanto os irmão Coen podem contribuir para garantir ao Velho Oeste americano o seu lugar mítico e cinematograficamente fascinante, mesmo tanto tempo depois do declínio do gênero. Obra de mestres.
A Justiceira
3.3 258 Assista AgoraConsegue explorar bem os clichês e apresenta uma história básica e competente de vingança, sem parecer genérica. O mérito vai para o protagonismo feminino de Jennifer Garner que, ajuda o filme a sair um pouco da mesmice do gênero de ação, surpreende e agrada.
Hostis
3.7 157Sem dúvida alguma de um filme "muito bonito", lento, repleto de planos amplos e contemplativos, capturados com perfeição, e completado com um sinuoso score musical do genial. A violência do pioneiro povo branco e dos índios Nativos Americanos no Velho-Oeste é retratada de maneira trágica e equivalente para ambos os lados do conflito, ainda que a produção traga momentos de redenção através de gestos de boa fé e inesperados envolvimentos amorosos. A beleza do vasto cenário e a violência de seus habitantes humanos deveriam, evidentemente, dentro de seus respectivos extremos, significar algo dentro da trama. O filme, porém, nunca deixa claro o que isso deveria significar, e boa parte da produção ganha um aspecto um tanto estático, não ajuda muito o fato de as performances, apesar de sinceras e bem intencionadas, parecerem um tanto apagadas no todo.
Contudo, Hostiles funciona. Funciona como western de raiz, e como uma improvável narrativa romântica que envolve aprendizado e descoberta pessoal. Os efeitos dramáticos da produção são potentes e a resposta de Cooper à grandeza misteriosa do Velho-Oeste é persuasiva e tocante. Trata-se de um drama falho, ainda que interessante e digno.
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraNão por menos #BlacKKKlansman, é um relato histórico - entrega um conteúdo questionador em cenas para lá de provocativas e até mesmo perturbadoras. "Uma viagem necessária, que surge em nossa frente como espelho triste da atualidade". Tem Oscar aqui.
Papillon
3.7 223 Assista AgoraUm dos poucos na prateleira do cinema adulto de entretenimento que ainda resiste à extinção. Com uma narrativa dinâmica e moderna. Esta leitura acerta de cara ao evitar os maneirismos do cinema americano atual, ou seja, nada de atropelos, edição e montagem frenéticas.
Papillon é um digno herdeiro da versão original e do livro. Um trabalho chamativo, imponente e suntuoso – sem nunca apelar ao pretensiosismo ou a afetações artísticas. Filme simples, mas recheado das melhores qualidades que fizeram de Hollywood a maior indústria do cinema mundial: a mescla exata, na medida certa, e subtexto o suficiente para nos fazer refletir a cada entrelinha. O pesadelo do cárcere como denúncia e a força perseverante da vontade humana são temas atemporais e indispensáveis, que vira e mexe se reciclam para novas audiências, mas nunca sairão de pauta.
Fúria em Alto Mar
3.3 125 Assista AgoraO roteiro muito bom, que faz sentido e progride de forma natural. Mas o grande destaque foram, em minha opinião, as situações de tensão criadas. O público fica realmente apreensivo em muitos momentos, chegando a torcer verdadeiramente pelo time “dos bonzinhos”. O sentimento quando tudo dá certo, mesmo que isso atribua um quê de conto de fadas ao filme, é de verdadeiro alívio. Quando pensamos que poderíamos ter apenas mais um filme de ação com roteiro fraco, não há do que reclamar.
O Confeiteiro
3.7 102 Assista AgoraNão gostei do final
A Primeira Noite de Crime
2.7 551 Assista AgoraOlhem só! A franquia em si já existe com problemas de coerência... Uma noite onde todos os crimes são permitidos, imaginem só! Não tem sentido numa ideia dessas. Enfim, o que quero dizer é que, numa saga cheia de furos de conceito básico, esperar algo que faça sentido, é sem noção.
Levando em consideração o momento atual, logo no começo temos uma narração mostrando como os Estados Unidos estão no fundo do poço devido a crises, pobreza e muitos crimes, isso faz uma analogia ao que anda acontecendo atualmente. E para combater esses problemas que nem os republicanos e nem os democratas conseguiram solucionar, é criado os 'Novos Pais Fundadores da América' com a proposta do 'The Purge'.
O roteiro é bem simples e clichê. No geral, é aquele filme que repete a fórmula e é ruim em comparação aos outros três longas. Com um ar de reboot e sem inovar, o longa peca na falta de terror, suspense e tensão, restando apenas, sangue, sangue e mais sangue. Os fãs do gênero minimamente vão se divertir.
Extinção
2.9 433 Assista AgoraNo começo eu achei que seria mais do mesmo, não que seja algo surpreendente, mas tem um plot twist após a primeiro ato que da um gás para ver até o fim. Devido ao roteiro muito batido em diversos outros filmes sobre ficção científica. Infelizmente isso pode acarretar muito na visão do cinéfilo diante do longa, por isso, roteiros devem ser bastante analisados antes de encenados.
Vale a pena, a Netflix está melhorando, o importante é continuar nessa crescente com filmes de ficção. Em suma o filme tem uma história muito boa, a reviravolta é um tanto surpreendente e a produção teve uma ideia incrível com toda a conclusão. O filme poderia ser um dos melhores da Netflix se não tivesse deslizado nos elementos citados acima, porém, é recomendável deixar alertado que esses pequenos erros não é totalmente incomodativo, eles podem deixar um cinéfilo exigente e bastante estudado no meio um pouco decepcionado, só que, por outro lado, todo o preparo desse longa acaba sendo uma ótima opção para passar o tempo com a família. Além disso, é válido ressaltar que ao longo das cenas somos apresentados de forma indireta à uma filosofia concluída nos últimos minutos de gravação.
Próxima Parada: Apocalipse
1.8 495Um cross over de road movie com apocalipse. Narrativamente, HOW IT ENDS não traz nenhuma novidade, mas o cuidado com os personagens garante alguns pontos ao filme. A direção precisa e econômica e o roteiro direto favorecem o ritmo da produção, que segura o espectador até os créditos finais. Sem falar que é sempre divertido assistir ao sensacional Forest Whitaker em cena, principalmente quando ele coloca a habitual simpatia de seus personagens de lado e encarna um badass total.
Apesar disso, trata-se de um filme correto, com atuações competentes, uma fotografia bem coesa e um excelente uso da trilha sonora e de sutis efeitos especiais para contar uma história de forma incidental, deixando claro a quem quiser prestar atenção que há, sim, alguma coisa acontecendo e ela não é tão simples quanto se imagina.
Não vá ver esperando grandes cenas de ação, violência e efeitos especiais escalafobéticos, muito embora você possa até mesmo ser perdoado por isso por conta do que o nome do filme, seu poster e seu trailer levam a acreditar.
Homem-Formiga e a Vespa
3.6 989 Assista AgoraMesmo não sendo tão bem executado ao que diz respeito a concepção de sua vilã, fraquissima não ajudou em nada, consegue em seu termino agradar – especialmente após a cena dos créditos finais. Por ser o primeiro filme a ser lançado pós-Guerra Infinita criei mita espectativa, afinal, este último Vingadores ousou no roteiro em vários aspectos e, achei que este filme teria o mínimo da carga dramática ou seguisse a mesma linha, por fim, ele demora a engrena e quando vai é em marcha lenta.
Tau
2.8 310 Assista AgoraNão recomendo, ruim, em tudo, pra piorar a última cena contra diz tudo.
O Culto
3.2 201 Assista AgoraSe você ainda não viu encare como um filme metafórico ou você vai odiar, e, aqui não tem respostas para tudo, não espere por isso, muito pelo contrario virão mais perguntas. Para ajudar pense pelo lado filosófico relacionando a necessidade humana e da emoção, na síntese. É nesse sentido do horror metafórico que The Endless, antes de qualquer coisa, se torna um filme sobre os padrões destrutivos do indivíduo, e sobre como é fácil para o indivíduo cair em rotinas que o deixam estagnado, impedido de seguir qualquer rumo na vida. Trata-se de um filme esperto, que une de maneira inteligente o impossível com o factível, encontrando as histórias humanas que permitem ao espectador colocar a verossimilhança de lado a cada passo mais distante da realidade que a intrincada trama do filme dá. Benson e Moorhead constroem a base de seu filme com emoção, para em seguida levar o espectador para onde quiserem com a maneira com que contam sua história.
O Exótico Hotel Marigold 2
3.5 115 Assista Agora"Esfreguei o chão por 40 anos e no fim da vida fui gerente de um hotel" - Você não tem ideia do que vai se tornar, se solte é ai que a diversão começa. Não há presente como o tempo.
A Noite do Jogo
3.5 671 Assista Agora#Foda
Em Pedaços
3.9 235 Assista AgoraEstá tudo aqui camuflado, o preconceito social, a barreira cultural que separa os alemães e os turcos, especialmente no que diz respeito à religiosidade e aos costumes e tradições familiares, a história é imersiva, o roteiro e a direção são impressionantes, consegue fragmentar a narrativa, sem perder o interesse. Esses três capítulos do filme, divididos entre si pelos subtítulos Família, Justiça e O Mar, contam com introduções, desenvolvimentos e conclusões próprias, mas deixando sempre uma ponta a ser seguida pelo segmento seguinte, de tal forma que nos vemos curiosos pelo que irá acontecer a seguir. Não é preciso que sejamos imersos na narrativa repetidas vezes, desde o princípio ela nos envolve e somente “nos deixa ir” com o rolar dos créditos, sem ficar julgando, é como estar dentro do problema, inerte.
A protagonista está imersa, convincente, e isso é valorizado pelo diretor, empregando pontuais closes e outros planos contemplativos. É importante notar como, quase sempre, vemos a personagem em quadro, com diálogos sendo construídos mais através da mudança de foco do que efetivamente planos e contra-planos. É um filme que nos faz chorar, esbravejar, vibrar e muito mais, enquanto acompanhamos a jornada dessa mulher que teve sua vida estilhaçada.
Verdade ou Desafio
2.6 718 Assista AgoraSe você achou que a franquia Premonição tinha chegado ao fim, está muito enganado, os personagens aqui também são descartáveis com atitudes toscas e até mesmo quem tem talento, Lucy Hale como protagonista é prejudicado por um roteiro que não cresce e vai a canto nenhum. Eles até tem uma química que funciona, mas os personagens não são devidamente apresentados e acabam sendo jogados na produção. Porém, não é algo que o espectador vá sentir falta, pois a proposta do filme não é essa e nem deveria ser. Afinal, seguindo o estilo desse tipo de história é importante ter personagens descartáveis para torná-la mais “produtiva”.
O trabalho de direção é falho, para dizer o mínimo. Ficamos tão imersos em uma quantidade brutal de clichês que sequer conseguimos sentir que algo novo foi tentado aqui. Temos inúmeros e exaustivos jumpscares, especialmente quando alguém está atrás de algum dos personagens.
Nesse sentido, a edição e montagem e a fotografia não funcionam. Há muitas cenas que intercalam tensão com momentos mais "tranquilos", e em vez de criar suspense, essas sequências acabam drenando qualquer emoção do longa, tornando o filme simplesmente chato e arrastado.
O Som do Coração
3.9 1,5K Assista AgoraDesde o primeiro quadro e a primeira nota fica claro que o drama foi feito para quem gosta de se acomodar, segurar a mão da pessoa ao lado e, de preferência, arrumar um canto no ombro, onde vai poder chorar sem dó.
O roteiro deixa de lado qualquer resquício de realidade e costura da forma mais previsível possível a vida do menino, levando-o até mesmo à Jilliard, a mais conceituada escola de música dos Estados Unidos, onde é tratado como um pequeno gênio. Um jovem Bach, que consegue reger os sons do mundo e transformá-los em música.
Sobre Viagens e Amores
3.7 63 Assista AgoraMe venderam outro filme, fato, mas gostei mais do que eu assisti, simples e leve, como as coisas deveriam ser realmente na vida, retrata bem oque somos e como somos. Muitos outros filmes poderiam focar na relação do casal gay com a sociedade, enquanto esse longa só pincela os problemas que todos sabemos que existem e traz seu principal enfoque no amor, seja ele entre Matt e Paul ou sobre o sentimento recíproco que eles vão nutrindo por seus amigos italianos.
Acompanhado da trilha sonora que foi premiado, o filme narra de maneira suave e natural a história dos personagens de maneira com que o espectador se identifique com detalhes de cada um deles. Embora o roteiro não traga nenhum plot twist, o longa é interessante e envolvente, talvez pela maneira delicada com que trata personagens intensos ou talvez porque também faz com que o espectador termine se sentindo bem. Vale muito ver.
Um Contratempo
4.2 2,0KO roteiro é muito bem construído e estruturado, e a ligação entre as cenas ocorre com sintonia. Cada detalhe é importante: movimentos, falas, olhares. Preste atenção nessas coisas! Tudo o que acontece na história é relevante e possui importância no desfecho do longa. A compreensão dos fatos ocorre aos poucos, quando conseguimos ligar os pontos.
Fugindo dos tradicionais clichês dos filmes de suspense, o diretor abusou dos flashbacks para contar a historia, deixando o longa ainda mais interessante (particularmente, eu gosto muito desse recurso). A trama é recheada de reviravoltas, fazendo o com que criemos diferentes teorias a todo o momento. É um filme que consegue prender os nossos olhos na tela, sem ficar cansativo e sem enrolações. O final? Totalmente inesperado! Os fãs do gênero suspense irão aproveitar cada segundo.