Notei que é um filme que divide opiniões mesmo, outros gostaram e outros não. Pra mim é um filme bom, e bem interessante. Logo no início do filme, quando vemos a polícia no apartamento da garota, é impossível não lembrar do Rec (filme do mesmo diretor), pela forma como a cena é mostrada, em uma escadaria, praticamente sem iluminação. O elenco tem uma atuação surpreendente, inclusive da jovem atriz principal Sandra Escacena, que inclusive ao Prêmio Goya de Melhor Atriz Revelação por esse filme. A trama é interessante, e o fato de ser baseada em fatos reais, e esses fatos estarem até hoje sem explicação, é o que deixa tudo ainda mais intrigante. No decorrer da trama, vemos uma alternancia de terror/horror (o que é audacioso, mas não é o melhor filme do estilo em minha opinião) para um terror psicológico aonde o final acontece algo quase inimaginável. Longe de ser uma obra prima, até porque tem poucos momentos de sustos, mas por ser um filme que trata muito bem do assunto, vale a pena conferir.
Não é de hoje que o cinema japonês vem nos surpreendendo com produções de terror bastante criativas e outras um tanto assustadoras. Kairo. Kiyoshi Kurosawa é considerado o mestre do terror japonês, ele é responsávek por várias produções com temas que mexem com o psicológico do telespectador. Em Kairo vemos um dos grupos de jovens que investigam o fato de fantasmas estarem se conectando com o nosso mundo através da internet. A trama pode parecer um pouco inocente nos dias de hoje, mas vale lembrar que o filme é de 2001, época em que a internet está em maior ascensão no mundo todo. Tanto é que em uma determinada cena do filme um jovem confessa que não entende nada de internet. O filme vai além e entra nas temáticas da loucura, do desespero, e até mesmo do suicídio entre os jovens, pelo fato de entrarem em contato com tais espíritos. É um filme que diferente dos demais filmes do gênero, não se baseia em nenhuma mitologia oculta, porém apresenta uma história fantástica, original, e bem interessante.
Vou começar dizendo aqui que realmente eu não esperava que eu fosse me emocionar tanto com esse filme. O filme tem uma ótima direção, um ótimo elenco, uma fotografia e tanto, e uma história bem intensa e interessante. De todos o elenco, confesso que não achei que Willem Dafoe mereceria estar concorrendo ao Oscar de melhor ator coadjuvante. Gosto muito do Dafoe, acho ele um ator incrível, mas nesse filme não vi nada de muito excepcional assim. De fato, o que mais me encantou nesse elenco foi a atuação mirim da Brooklynn Prince, pois é impossível não se encantar e se emocionar com os sentimentos e as aventuras de sua personagem, não é a toa que tão nova e já é uma atriz reconhecida por esse filme (ganhou o Critics' Choice Award: Melhor Jovem Ator ou Atriz). A fotografia também faz desse filme uma obra de arte, pois é notável em determinadas cenas a grandeza da imagem nas situações envolvendo as crianças ou algo trágico. A trama é bastante inteligente ao retratar um lado da Flórida que pouco conhecemos, no motel Castelo Mágico, acompanhamos o cotidiano das crianças e dos adultos que convivem naquele lugar, e a situação nada fácil para sobreviver com o pouco que ganham. O filme ganha por mostrar um lado em que não vemos a classe da burguesia e sim de pessoas, digamos, da classe média...pessoas que existem no cotidiano, mas que poucos filmes buscam retratar. A maneira como essa obra busca explorar todos os personagens também é algo que chama a atenção, pois o filme não julga o que é certo ou errado, como deveria ou não deveria ser as coisas...Tudo fica a cargo do telespectador. Claro, por trás de tudo, é visível uma forte crítica social, e devido a tudo isso, é um filme merece ser discutido. A minha opinião, ficou como a da maioria, que realmente achou que esse filme merecia ter indicações melhores na maior premiação do cinema. Mas, enfim, o mais importante de tudo é essa obra prima jamais ser esquecida.
Hammer ficou conhecida por ser um estúdio de cinema de horror que responsável por filmes de vampiros, monstros...Mas, provavelmente por esse motivo, um filme tão bom, com uma histórica tão rica...não ficou tão conhecido dentro do estúdio. Um Grito de Pavor é um filme que bem dirigido e que conta com astros como a bela Susan Strasberg e o talentoso Christopher Lee (esse já muito popular pelos fãs da Hammer), e eles não ficam devendo nada no filme. Suzan dá uma atuação surpreendente, e Christopher Lee aparece de maneira modesta mas não deixa nada a desejar. O filme tem uma história tensa, e a partir do momento em que a personagem principal começa a ver a aparição pela primeira vez, presenciamos uma das melhores cenas do filme (não só pelo grito que consta no cartaz), pela maneira como o fantasma aparece e claro, pela reação da vítima. Depois que a personagem começa a se perguntar se ela tem realmente certeza se está ou não vendo um fantasma, começamos a entrar ainda mais fundo na investigação junto com a personagem, e beirando o final do filme, podemos ver reviravoltas muito bem feitas e impressionantes, e temos a certeza de que nem tudo é o que parece ser. Um filme incrível, que merece ser visto.
Os Inocentes é um filme audacioso para a época que foi lançado, sendo produzido de maneira bastante criativa e inovadora, surpreendendo o público e a crítica. Jack Clayton foi um diretor de cinema especialista em converter obras literárias para as telas do cinema, tanto é ganhou mais popularidade após o sucesso de O Grande Gatsby (1974). Mas, em 1961 foi lançado o filme que Jack Clayton ficou fascinado desde quando leu A Outra Volta do Parafuso, quando criança. Para realizar esse filme ele precisava de um ótimo roteirista, e ficou com bastante dificuldades para encontrar a pessoa certa até que o escritor Truman Capote escreveu o roteiro rapidamente, se baseando na peça de teatro Os Inocentes, que se originou do livro de Henry James. Capote sempre se interessou pela história, e tudo o que vemos no filme tem um toque peculiar das mãos do escritor. O elenco é estrelado pela magnifica Deborah Kerr (O Rei e Eu), e conta com um dois atores mirins que nos impressionam com tamanho capacidade. Sim, pois a atriz Pamela Franklin nunca havia atuado antes em nenhum filme, e o ator Martin Stephens veio do filme A Aldeia dos Amaldiçoados (1960), e já era considerado um ator mirim profissional. O filme possui uma trama que até hoje tem o dom de atrair o telespectador para dentro do filme. Coloquei essa obra em DVD pra assistir à 00:00hs e confesso que fiquei tenso pela história sobrenatural da trama, ato que pouco me ocorre em filmes mais atuais. Como o filme é em preto e branco, é impossível não nos impressionarmos com os detalhes dos fantasmas que aparecem em determinadas cenas. Claro, não é tão perfeito, até porque na década de 60 os estúdios de cinema não tinham os recursos tecnológicos que temos hoje em dia. Mas, se juntarmos os detalhes das aparições (que foram feitos com muito esforço e criatividade), com o roteiro muito bem trabalhado, o que temos aí é um dos maiores clássicos do terror. Uma obra prima que merece ser descoberta!
Faltava poucos dias para o Oscar e eu não havia assistido nenhum filme da categoria principal ainda (melhor filme). Fiquei na dúvida entre A Forma da Água e Três Anúncios para o Crime. Analisei atentamente a sinopse dos dois filmes e mesmo sabendo que ambos são totalmente diferentes um do outro, Três anúncios para ucm Crime foi o que mais me motivou a sair de casa para ir enfrentar um dia chuvoso de sexta feira para ver um grande filme, devido a sinopse que ao meu ver, já poderia imaginar que iria ter uma crítica mais inteligente, forte, e atual. E o que eu vi foi isso: uma direção muito boa de Martin McDonagh, com um um drama que nos chama para dentro da história desde o início da trama. O filme já começa com a personagem principal observando os outdoors vazios na beira da estrada, e aí a gente já sabe que o crime chocante já aconteceu. Daí em diante, vemos a luta corajosa de uma mãe querendo justiça, e a ineficácia da polícia que beira ao inacreditável em vários momentos. Incrível a forma como esse filme foi feito. O tom de humor negro em meio a críticas sociais, lembra muito os filmes dos irmãos Coen, principalmente Fargo. Pra finalizar, eu não podia deixar de falar do elenco: Que atores mais foda! Woody Harrelson sempre talentoso, Sam Rockwell mandou muito bem e seu personagem me fez odiá-lo em boa paerte do filme, Peter Dinklage foi muito carismático e eu só tinha ouvido falar dele anteriormente da série Game Of Thrones. E claro, a estrela do filme, Frances McDormand: Ela foi incrível durante todo o filme. Mildred Hayes foi uma grande heroína, anarquista, e que nunca desistiu e perdeu as esperanças. A performance de Frances McDormand nisso tudo foi totalmente surpreendente. Frances McDormand ganhou o Oscar 2018 de melhor atriz merecidamente. Três Anuncios para um Crime é uma verdadeira obra prima.
Não tem nem como eu fazer uma analise detalhada desse filme, pois é óbvio que tudo nele é mal feito. Assisti, e definitivamente é um filme para eu nunca mais assistir novamente.
Realmente, todos nós esperávamos por uma grande e chocante obra prima, até mesmo por todo esse tempo de 20 anos de o filme ser concluído. Tenho lembranças de Guilherme Fontes como ator na época em que fazia muitas novelas na Globo, e fazia muito tempo que eu não via falar dele. Até que alguns anos atrás eu li uma entrevista dele na revista Trip!, aonde ele contava tudo sobre esse filme que até então faltava pouco para ser concluído. Até então, eu estava achando tudo bastante interessante, e fiquei até ansioso para ver o filme. Agora que finalmente assisti, gostaria de saber também o por que ele teve tanta dificuldades de verbas fazer esse filme tão simples, e se realmente ele foi censurado mesmo. É de se notar bastante comentários negativos no Filmow a respeito desse filme, mas eu não achei ele tão horrível assim, mas apenas acho que poderia ter sido muito melhor, e também vejo um certo exagero do diretor a respeito desse mesmo filme. O elenco não é tão ruim, eu até gostei de ver estrelas do nosso cinema que eu nao via à tempos atuando em longa metragem. Agora a trama, eu esperava por algo bem mais sério, pois o que eu vi foi momentos de pura gozação. Não dá pra saber se o Guilherme Fontes e os demais roteiristas queriam fazer uma crítica ou queriam apenas fazer algo divertido. Não li o livro, portanto não sei se foi fiel à obra literária ou não. Mas, é um filme que resumo avalio apenas como regular/bom, e nada mais.
Filme baseado em fatos reais e na autobiografia da Molly Bloom, que ficou conhecida como a "princesa do pôquer". O longa conta tem direção de Aaron Sorkin que ficou conhecido por realizar também outra cinebiografia (A Rede Social, 2010). O elenco tem um timaço de atores, e Jessica Chastain está muito boa no papel da Molly Bloom, apesar de essa não ser a melhor Jessica Chastain na minha opinião. O filme parece ser bem fiel aos fatos, e é narrada em primeira pessoa, para termos ideia melhor de como a história ocorreu na visão da Molly Bloom. Aaron Sorkin também escreveu o roteiro e ao vermos o filme é notável que essa não é uma história que vai agradar todo o público cinéfilo em geral, até porque é um drama bastante parado em determinados momentos. Essa fórmula é necessária pois o forte do filme são os diálogos (e diálogos inteligentes, diga-se de passagem), em momentos da réu com o advogado, e momentos entre pai/psicologo e filha. O pôquer é um esporte ilegal? Não vou me aprofundar demais para não soltar detalhes importantes do filme para quem não viu, mas o filme surpreendente ao debater certas questões. O filme foi indicado para vários prêmios, entre eles o Prêmio Globo de Ouro: Melhor Atriz em Filme Dramático.
Tudo começou em 1985: O filme A Casa do Espanto impressionou o publico por mostrar um terrir de ótima qualidade, que ao mesmo empo que assustava conseguia nos divertir de maneira bem criativa e surpreendente, com isso, arrecadou uma bilheteria de 22,1 milhões USD. Com esse estrondoso sucesso que o filme fez, os produtores resolveram fazer um novo longa, e assim, iniciar uma franquia que poderia ser de enorme sucesso também. Foi aí que em 1987, surgiu A Casa do Espanto 2, filme que não fez muito sucesso, justamente por apresentar uma história péssima que fugia totalmente dos padrões do primeiro filme, apresentando um flme que parece mais uma comédia ou filme de aventura infantil. Em 1989, quatro anos após o fracasso do segundo filme, os produtores apresentaram A Casa Do Espanto III, um filme bem mais sério do que o anterior, com cenas de mortes bem feitas, mas infelizmente, com muitas falhas no roteiro, trazendo situações sem muito sentido, e com muito clichê. Como se já não bastasse, em 1992, veio A Casa do Espanto IV, um filme poderia trazer algum sinal de melhora, mas infelizmente não trouxe. Direção razoável, elenco regular, e muitas vezes trazendo atuações que chega a ser irritantes. E a história? Bem, a história como vocês podem ver, "Kelly Cobb deve precaver-se não apenas contra seu misterioso cunhado, mas também contra os maus espíritos que assombram sua casa." Certo? Errado. Bem, essa é a sinopse oficial do filme, mas quem vai assistir ve exatamente ao contrário. O filme apresenta situações bobas, e apela demais para a a dupla de atrapalhados que tentam tomar a casa da mulher, do que para os espíritos que poderiam sombrar a casa de verdade. Temos momentos em que chega parecer um filme infantil como na parte da musica do entregador de pizza, e quando o filme se encaminha para o final, temos uma onda de situações extremamente absurdas, e um final "sem pé e nem cabeça". Resumindo: O 1° é o melhor de todos, o 2° é péssimo e totalmente infantil, o 3° tenta ficar mais sério, e o 4° é ruim. Ainda bem que o produtor Sean S. Cunningham., resolveu parar de vez, após o 4°filme, coisa que ele já deveria ter feito bem antes (Jason agradece). Muitos de nós, aprendemos com os erros cometidos no passado, e com eles, e com o produtor Sean S. Cunningham foi a mesma coisa, tanto é que ele ficou mais conhecido por criar a série Friday the 13th, que introduziu o assassino ficcional no mundo do horror: Jason Voorhees. Enfim, A Casa do Espanto é uma franquia que definitivamente não deve ser levada a sério, com exceção do primeiro filme!
Ótimo filme, baseado em incríveis fatos reais, e narra a história desses dois adolescentes. Bela direção, e grande elenco. Jonah Hill é um grande ator e comediante, acho sensacional como mesmo em papéis sérios ele nos faz rir e continua atuando de maneira brilhante. Trama muito bem construída para esse drama policial, não aparenta ser um filme chato em nenhum momento, mostrando aquele estilo de longa metragem que demora pra acabar e faz com que o telespectador não tire os olhos da tela em nenhum momento. Tudo isso devido a quantidade de fatos que o filme mostra espontaneamente. Trilha sonora bacana também, com algumas bandas que eu não conhecia. Enfim, é um filme incrível, que recomendo fortemente para os cinéfilos do gênero.
Filme dessa franquia que talvez tenha sido desnecessária ou poderiam ter feito apenas um filme. A Casa do Espanto 3 é um filme bem regular, com bastante falhas, e situações repletas de clichês. Foi um fracasso de bilheteria na época que estreou no cinema, e só caiu nas graças do público bem depois, na fase em que passa na TV. Um roteiro que aparenta ser sério, mas em que determinados momentos da história chega a mostrar situações um tanto que absurdas, como por exemplo o fato de o vilão ressurgir devido a carga de "eletricidade maligna". O longa até tem boas atuações, confesso que gosto muito do Lance Henriksen, e aprecio tudo o que ele fez pelo cinema fantástico. Mas, resumindo: É um filme regular, que é muito melhor que o segundo filme da franquia, mas longe de ser melhor do que o primeiro. Clássico apenas como um leve divertimento.
Em 1985, o filme House (A Casa do Espanto) fez um grande sucesso por trazer um terror assustador e ao mesmo tempo divertido, o sucesso foi tão grande que dois anos depois os produtores resolveram fazer um novo filme. Espera aí, novo filme? Bom, na verdade de House mesmo só ficou o nome, e o fato de a história se passar em uma casa assombrada também, pois de originalidade A Casa do Espanto 2 ficou devendo em muito. Esse novo filme apresenta um roteiro confuso aonde não sabemos se o que estamos vendo é um filme de terror, de comédia ou de aventura. Gostaria até mesmo de saber aonde o talentoso produtor Sean S. Cunningham estava com a cabeça ao produzir um filme com essas características. Poderia elogiar a atuação dos atores, mas infelizmente nem isso se salva no filme, vemos os até então jovens atores Jonathan Stark, e Arye Gross, em atuações despretensiosas, com seus personagens um tanto que pouco inteligentes na trama. é um filme pra quem gosta de ver filme B, e sabe que vai encontrar algo mal feito. Por aqui, esse filme era exibido com frequência, na rede Globo, e hoje é possível encontrá-lo com fácil acesso no Youtube.
Esse é um grande exemplo de uma comédia nacional divertida de se ver. Escrito e dirigido pelo experiente Marcelo Galvão, que escreveu o roteiro com inspiração nas memória da família, pois tem um tio de Galvão, também nascido com a síndrome, com quem ele conviveu desde menino. O filme impressiona pelas atuações das crianças e pela bela fotografia dos locais percorridos. No elenco o filme também conta com a participação especial de Lima Duarte, que narra a história do começo ao fim. A trama é bem inocente e divertida e conta de maneira interessante e ao mesmo tempo engraçada a busca de sonhos e liberdade dessas três crianças que não medem esforços e coragem para seguirem vivendo. Essa sim é uma comédia genuína onde os nossos risos são mais autênticos, e aonde a história tem sim uma mensagem pra nos dizer. Em 2014, essa obra foi indicada ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro - Melhor Longa-Metragem Comédia.
Excelente drama cine biográfico, que resgata uma parte importante da nossa história. O filme me surpreendeu bastante, tanto na atuação do elenco, como na intensidade com que ele aborda essa temática. Os atores dão uma aula de atuação, principalmente aqueles que interpretam os pacientes do manicômio. O filme tem como estrela a atriz Glória Pirez, que também está incrível no papel da personagem Nise. Aliás, Glória Pires de uns tempos pra cá vem se destacando em alguns filmes bem interessantes. A trama é bem forte, e foca nesse episodio ocorrido na década de 50, e a coragem dessa profissional em nunca desistir de resgatar a humanidade daqueles pacientes. O segredo estava no amor, e na arte, tratando eles sempre como humanos (merecidamente) e não como animais selvagens, ou demônios. Contra a hipocrisia e a maldade daqueles homens que comandavam aquele manicômio, Nise foi aléme mostrou ser uma enorme guerreira. Filme vencedor do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro - Melhor Ator Coadjuvante para Flávio Bauraqui.
É um filme que possui um roteiro fraco, com muitos clichês e situações bastante previsíveis. O ponto alto da trama é apresentar temas como preconceito, e aceitação. Mas, se é um filme musical, não podemos deixar de elogiar as belas canções (meu destaque vai para a música da cena no bar), com músicas que emocionam e divertem até o mais incrédulo dos telespectadores. Tudo isso, com um elenco grandioso aonde vemos uma boa atuação do astro Hugh Jackman (apesar de eu preferir ele como Logan, do que em musicais). Mas enfim, não é nenhuma obra prima, mas é um filme que em alguns momentos é interessante, e de uma forma geral, é um bom entretenimento. É um dos indicados ao Globo de Outro de 2018 como Melhor Comédia e Musical. Não vi ainda os outros filmes concorrentes, mas como melhor musical, eu acho justo. Só não poderia concordar se fosse como melhor filme. Quem ainda não viu O Rei do Show, recomendo que veja, mas apenas como um bom entretenimento.
Excelente documentário da diretora Adriana Dutra. Adriana mostra ser uma incrível documentarista, pois seus filmes nos trazem um grande poder de conhecimento, foi assim com Fumando Espero (2009), e agora com esse Quanto Tempo o Tempo Tem. Nesse filme, podemos ver uma discussão filosófica e sociológica interessante com relação ao tempo em geral. Adriana conversa com vários profissionais do Brasil e da Europa, sobre a questão do tempo, que está aí em nosso cotidiano, e tentamos sempre correr contra ele a todo mundo, a todo instante: sociólogo, Físico, uma monja budista, um jornalista, um médico geriatra, e dois transumanos, todos eles tem a sua relação profissional e pessoal com o tempo, e explicam de uma maneira interessante a questão. O filme merece ser visto para todos nós, para discutirmos e refletimos sobre o tempo e como podemos mudar a nossa vida de acordo com o tempo. Ou a nossa vida já está mudando? O filme é muito bem escrito, e dirigido, e participou de vários festivais. foi indicado no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro - Melhor Filme de Documentário.
Um filme razoável, pois temos uma atuação de Wagner Moura sem nada de excepcional, deixando de lado o grande Wagner Moura da maioria de seus trabalhos. Em um filme que tem a produção de Fernando Meireles (Cidade de Deus), poderíamos esperar algo ainda melhor. O filme narra a história real do golpista Marcelo, que como todo mundo sabe, aplicou golpes em tudo e em todos, de uma maneira bastante perspicaz. O filme é baseado tanto no livro como também no documentário da autora Mariana Caltabiano. Pra quem, assim como eu, já viu o documentário, pode perceber o quanto o documentário ficou bem melhor do que esse filme, estrelado pelo Wagner Moura. O filme é ruim? Não, não é. É importante também, mas é fato de que filme deixou de abordar alguns fatos, e em outros fatos, algumas coisas parecem acontecem rápido demais. Não é nenhuma obra prima, apenas uma boa diversão, nada mais.
Mais intenso e com muito mais ação que o primeiro, Mad Max 2 é um filme, que assim como os demais da franquia, é digno de uma grande obra prima. George Miller vai ainda mais fundo, filmando cenas ainda mais incríveis e quase inimagináveis para a trama, naquela época. Um elenco em que o astro Mel Gibson se alavanca ainda mais na carreira, ganhando mais notoriedade e reconhecimento. A fotografia apresenta cenas incríveis, desde um simples caminhar caminhar na estrada com o cachorro, até uma alucinante corrida na estrada contra uma gangue bizarra. A trama desse filme é ainda mais inteligente que o primeiro por diversos fatores. No início, um narração apresenta de forma resumida, a origem de Max, fazendo uma alusão até a 2°Guerra Mundial, fato que podemos perceber até no decorrer da trama. A disputa por gasolina, um povo submetido a cruéis práticas cometidas por uma gangue sádica... Tudo isso faz do enredo ser algo mais do que um simples filme de ação/ficção... Mas Max 2 fez bastante sucesso na época de seu lançamento, e ganhou diversos prêmios, inclusive o AACTA Award de Melhor Diretor. Filme simplesmente fantástico.
Um dos maiores clássicos do diretor Martin Scorsese, esse é um filme que ousou ser diferente, com uma crítica social bastante inteligente. Um dos filmes mais inteligentes do Scorsese, e um dos meus preferidos também. Scorsese fez esse filme em uma época em que grandes diretores como Spielberg, e muitos outros, já está fazendo sucesso em Hollywood, enquanto ele só havia feito alguns filmes independentes. E o resultado disso foi enorme. Scorsese recebeu o roteiro das mãos de Brian de Palma, mas o roteiro foi escrito pelo talentoso Paul Schrader, que escreveu esse roteiro em um momento em que estava passando por problemas pessoais e familiares, e mal ele imaginava o tamanho do sucesso que essa história iria fazer. Scorsese aceitou filmar, e chamou Robert De Niro para o papel principal, De Niro que até então tinha acabado de fazer um filme de enorme sucesso que foi O Poderoso Chefão Parte II (1974), e aí as filmagens começaram e em 1976 Taxi Driver estreava nos cinemas com uma história incrível e intrigante. Temos um elenco que tem grandes astros, que na época eram jovens atores, como Harvey Keitel, no papel de um cafetão, Jodie Foster, no papel de uma prostitua de 12 anos, e Cybill Shepherd, no papel de uma jovem militante da campanha de um político. Dentre todos esses astros , vemos como principal, um Robert De Niro encarnando muito bem o personagem do Taxista revoltado, vemos o quanto ele é um ator que se diferencia, o quanto foi e ainda é importante para o cinema, com a sua atuação, com o seu jeito de olhar nos seus personagens, como só ele sabe fazer melhor... A história: A trama é incrível, quando Scorsese viu o roteiro ele achou sensacional, e assim como Paul Schrader se identificou, Scorsese também se identificou, e até alguns telespectadores podem se identificar com a história, mas claro, somente com essa parte da solidão, de se sentir só em determinados momentos... A história é bastante inteligente, tem uma critica social bastante profunda, o taxista Travis por exemplo, pode representar o trabalhador proletariado, tem um amor não correspondido, sente ódio pelo restante da sociedade... É uma história bastante impactante, de um personagem rebelde, anárquico, que não é bem um herói, mas também não é o vilão da história. Travis é aquilo que o telespectador desejar que ele é. Todo o filme se concentra nele, desde o início e até o seu final. Por falar em final, vemos um filme com um final chocante e necessário. Essa não é a primeira vez que vi esse filme, e confesso que depois da primeira vez que eu vi, essa fórmula usada no roteiro me encanta depois que eu vejo outros filmes parecidos (filmes que tiveram certa influencia talvez), gosto desse tipo de filme que começa de forma calma, devagar, e depois no decorrer do filme até o final, chega mais forte, chega de uma maneira que choca, seja pela violência, ou pelas maneiras como as coisas se desenrolam. Todas as cenas são brilhantemente filmadas, e não podemos esquecer de elogiar a excelente cinematografia de Michael Chapman, e a trilha sonora... que trilha sonora sensacional de Bernard Herrmann. Tudo isso conduzido pelo mestre, por um dos cineastas que eu mais gosto: Martin Scorsese. Esse é um clássico que faz parte da história do cinema, e que merece ser visto, revisto e se possível aplaudido de pé por todos. Um filme para nunca se esquecido. Definitivamente, uma obra de arte do diretor Martin Scorsese.
Longe de ser o melhor do Clint Eastwood, mas é um filme um tanto que interessante de se ver. Tem u elenco bom, em que claro, Tom Hanks se destaca fazendo aquilo que ele sabe fazer melhor, com mais um personagem dramático como a maioria de seus filmes, e como sempre, consegue nos fazer emocionar com as suas atuações, como poucos atores conseguem. Bom, agora a história do filme, como eu disse, é bastante interessante de se ver, a história é baseada em fatos reais e também é inspirada no livro homônimo escrito por Chesley “Sully” Sullenberger com Jeffrey Zaslow (Editora Intrínseca). É interessante não só por contar a história de um piloto que pousou na água e salvou a vida de 155 passageiros, mas também por mostrar como a justiça tenta ser injusta certas vezes, pois algo tão óbvio ou algo que só o piloto pode ter passado, certos governantes querem achar erros aonde podem não haver. O desfecho disso tudo alguns já sabem, ou quem não sabem, eu não posso dizer aqui. Como isso é um fato que acaba glorificando a nação americana, existe certos sensacionalismos em certos momentos do filme, se não houvesse tanto isso, o filme poderia até ficar melhor ainda. Mas, analisando de uma forma geral, é um bom filme, sem dúvida alguma.
Darren Aronofsky é um cineasta bastante controverso , pois a maioria de seus filmes são considerados "perturbadores". Em Mãe! isso não foi diferente, é um filme que no momento divide opiniões. Em um elenco de peso, vemos uma Jennifer Lawrence diferente de todas que já vimos em seus personagens. Pra se ter uma ideia de como o filme está sendo dividido pelo público, ele chegou até a ser vaiado e também aplaudido no Festival de Veneza. É um filme que mexe com a cabeça do telespectador, pois através de cada detalhe ele busca dizer algo diferente. A alegoria com passagens bíblicas vão desde o papel dos personagens até fatos que acontecem disfarçadamente. É aquele tipo de filme quando até mesmo quando você sai do cinema, e está no caminho de casa, continua pensando e refletindo sobre o filme. Um filme bastante interessante, e que merece ser visto, sem sombra de dúvida.
Documentário muito bem realizado por Jerry Rothwell, esse filme é um documento histórico muito importante. O filme começa sendo narrado pelo por um dos fundados do grupo (e no decorrer do filme também), e seguimos vendo os demais membros já velhos, contanto toda a história, com as mais importantes partes, que foram cruciais para o desenvolvimento do grupo. Seguido de uma trilha sonora que aparece nos momentos certos, e imagens raras de arquivo, vemos uma importante história. Vemos o surgimento, que foi no auge dos anos 70, em plena era hippie, um grupo de cientistas que pareciam hippies, mas que na verdade tinham pensamentos e ideias totalmente diferente e revolucionárias. No decorrer do filme, vemos tanto o sucesso do grupo, como também a parte negativa, que seriam as brigas e as saídas de alguns membros. O que começou no Canadá, hoje se tornou algo mundial. Filme bastante inteligente, e recomendável para todos que procuram entender um pouco da história. Filme disponível na Netflix.
Um dos maiores clássicos da ficção científica de todos os tempos, esse é o filme que marcou uma década e que certamente influenciou muitos outros filmes posteriores do gênero. Essa é uma das melhores fases do Ridley Scott, um diretor que tem seus altos e baixos, mas que em filmes como esse, merce o nosso respeito. Um elenco cheio de grandes astros, mas vemos um Harrison Ford com uma boa atuação mas nada de espetacular, e sim, um Rutger Hauer dando um show nas cenas finais. Um filme que tem grandes efeitos visuais, é incrível como vemos que ele foi produzido na década de 80, mas mesmo assim consegue ser tão bem feito quanto um filme feito hoje, com mais recursos de efeitos especiais. Trilha sonora perfeita de Vangelis, e cenas futurísticas que fazem desse filme ser ainda mais uma grande obra prima do gênero. A trama todos conhecem, mas é tão inteligente quanto até de alguns filmes que tratam de outros tipos de seres na ficção,e ver Androides sendo praticamente tão espertos quanto humanos, e a própria raça humana que os criou e a mesma raça que agora se sente na obrigação de exterminá-los. É bastante interessante quando a ficção rebate esses temas. Enfim, é o filme de fantasia que entrou pra história e que merece ser revisto várias vezes. Agora, é só aguardar a nova sequência que vai chegar aos cinemas logo mais, e que será dirigida pelo Denis Villeneuve (A Chegada).
Verônica: Jogo Sobrenatural
3.1 546 Assista AgoraNotei que é um filme que divide opiniões mesmo, outros gostaram e outros não. Pra mim é um filme bom, e bem interessante. Logo no início do filme, quando vemos a polícia no apartamento da garota, é impossível não lembrar do Rec (filme do mesmo diretor), pela forma como a cena é mostrada, em uma escadaria, praticamente sem iluminação. O elenco tem uma atuação surpreendente, inclusive da jovem atriz principal Sandra Escacena, que inclusive ao Prêmio Goya de Melhor Atriz Revelação por esse filme. A trama é interessante, e o fato de ser baseada em fatos reais, e esses fatos estarem até hoje sem explicação, é o que deixa tudo ainda mais intrigante. No decorrer da trama, vemos uma alternancia de terror/horror (o que é audacioso, mas não é o melhor filme do estilo em minha opinião) para um terror psicológico aonde o final acontece algo quase inimaginável. Longe de ser uma obra prima, até porque tem poucos momentos de sustos, mas por ser um filme que trata muito bem do assunto, vale a pena conferir.
Kairo
3.4 163Não é de hoje que o cinema japonês vem nos surpreendendo com produções de terror bastante criativas e outras um tanto assustadoras. Kairo. Kiyoshi Kurosawa é considerado o mestre do terror japonês, ele é responsávek por várias produções com temas que mexem com o psicológico do telespectador. Em Kairo vemos um dos grupos de jovens que investigam o fato de fantasmas estarem se conectando com o nosso mundo através da internet. A trama pode parecer um pouco inocente nos dias de hoje, mas vale lembrar que o filme é de 2001, época em que a internet está em maior ascensão no mundo todo. Tanto é que em uma determinada cena do filme um jovem confessa que não entende nada de internet. O filme vai além e entra nas temáticas da loucura, do desespero, e até mesmo do suicídio entre os jovens, pelo fato de entrarem em contato com tais espíritos. É um filme que diferente dos demais filmes do gênero, não se baseia em nenhuma mitologia oculta, porém apresenta uma história fantástica, original, e bem interessante.
Projeto Flórida
4.1 1,0KVou começar dizendo aqui que realmente eu não esperava que eu fosse me emocionar tanto com esse filme. O filme tem uma ótima direção, um ótimo elenco, uma fotografia e tanto, e uma história bem intensa e interessante. De todos o elenco, confesso que não achei que Willem Dafoe mereceria estar concorrendo ao Oscar de melhor ator coadjuvante. Gosto muito do Dafoe, acho ele um ator incrível, mas nesse filme não vi nada de muito excepcional assim. De fato, o que mais me encantou nesse elenco foi a atuação mirim da Brooklynn Prince, pois é impossível não se encantar e se emocionar com os sentimentos e as aventuras de sua personagem, não é a toa que tão nova e já é uma atriz reconhecida por esse filme (ganhou o Critics' Choice Award: Melhor Jovem Ator ou Atriz). A fotografia também faz desse filme uma obra de arte, pois é notável em determinadas cenas a grandeza da imagem nas situações envolvendo as crianças ou algo trágico. A trama é bastante inteligente ao retratar um lado da Flórida que pouco conhecemos, no motel Castelo Mágico, acompanhamos o cotidiano das crianças e dos adultos que convivem naquele lugar, e a situação nada fácil para sobreviver com o pouco que ganham. O filme ganha por mostrar um lado em que não vemos a classe da burguesia e sim de pessoas, digamos, da classe média...pessoas que existem no cotidiano, mas que poucos filmes buscam retratar. A maneira como essa obra busca explorar todos os personagens também é algo que chama a atenção, pois o filme não julga o que é certo ou errado, como deveria ou não deveria ser as coisas...Tudo fica a cargo do telespectador. Claro, por trás de tudo, é visível uma forte crítica social, e devido a tudo isso, é um filme merece ser discutido. A minha opinião, ficou como a da maioria, que realmente achou que esse filme merecia ter indicações melhores na maior premiação do cinema. Mas, enfim, o mais importante de tudo é essa obra prima jamais ser esquecida.
Um Grito de Pavor
3.9 48Hammer ficou conhecida por ser um estúdio de cinema de horror que responsável por filmes de vampiros, monstros...Mas, provavelmente por esse motivo, um filme tão bom, com uma histórica tão rica...não ficou tão conhecido dentro do estúdio. Um Grito de Pavor é um filme que bem dirigido e que conta com astros como a bela Susan Strasberg e o talentoso Christopher Lee (esse já muito popular pelos fãs da Hammer), e eles não ficam devendo nada no filme. Suzan dá uma atuação surpreendente, e Christopher Lee aparece de maneira modesta mas não deixa nada a desejar. O filme tem uma história tensa, e a partir do momento em que a personagem principal começa a ver a aparição pela primeira vez, presenciamos uma das melhores cenas do filme (não só pelo grito que consta no cartaz), pela maneira como o fantasma aparece e claro, pela reação da vítima. Depois que a personagem começa a se perguntar se ela tem realmente certeza se está ou não vendo um fantasma, começamos a entrar ainda mais fundo na investigação junto com a personagem, e beirando o final do filme, podemos ver reviravoltas muito bem feitas e impressionantes, e temos a certeza de que nem tudo é o que parece ser. Um filme incrível, que merece ser visto.
Os Inocentes
4.1 396Os Inocentes é um filme audacioso para a época que foi lançado, sendo produzido de maneira bastante criativa e inovadora, surpreendendo o público e a crítica. Jack Clayton foi um diretor de cinema especialista em converter obras literárias para as telas do cinema, tanto é ganhou mais popularidade após o sucesso de O Grande Gatsby (1974). Mas, em 1961 foi lançado o filme que Jack Clayton ficou fascinado desde quando leu A Outra Volta do Parafuso, quando criança. Para realizar esse filme ele precisava de um ótimo roteirista, e ficou com bastante dificuldades para encontrar a pessoa certa até que o escritor Truman Capote escreveu o roteiro rapidamente, se baseando na peça de teatro Os Inocentes, que se originou do livro de Henry James. Capote sempre se interessou pela história, e tudo o que vemos no filme tem um toque peculiar das mãos do escritor. O elenco é estrelado pela magnifica Deborah Kerr (O Rei e Eu), e conta com um dois atores mirins que nos impressionam com tamanho capacidade. Sim, pois a atriz Pamela Franklin nunca havia atuado antes em nenhum filme, e o ator Martin Stephens veio do filme A Aldeia dos Amaldiçoados (1960), e já era considerado um ator mirim profissional. O filme possui uma trama que até hoje tem o dom de atrair o telespectador para dentro do filme. Coloquei essa obra em DVD pra assistir à 00:00hs e confesso que fiquei tenso pela história sobrenatural da trama, ato que pouco me ocorre em filmes mais atuais. Como o filme é em preto e branco, é impossível não nos impressionarmos com os detalhes dos fantasmas que aparecem em determinadas cenas. Claro, não é tão perfeito, até porque na década de 60 os estúdios de cinema não tinham os recursos tecnológicos que temos hoje em dia. Mas, se juntarmos os detalhes das aparições (que foram feitos com muito esforço e criatividade), com o roteiro muito bem trabalhado, o que temos aí é um dos maiores clássicos do terror. Uma obra prima que merece ser descoberta!
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraFaltava poucos dias para o Oscar e eu não havia assistido nenhum filme da categoria principal ainda (melhor filme). Fiquei na dúvida entre A Forma da Água e Três Anúncios para o Crime. Analisei atentamente a sinopse dos dois filmes e mesmo sabendo que ambos são totalmente diferentes um do outro, Três anúncios para ucm Crime foi o que mais me motivou a sair de casa para ir enfrentar um dia chuvoso de sexta feira para ver um grande filme, devido a sinopse que ao meu ver, já poderia imaginar que iria ter uma crítica mais inteligente, forte, e atual. E o que eu vi foi isso: uma direção muito boa de Martin McDonagh, com um um drama que nos chama para dentro da história desde o início da trama. O filme já começa com a personagem principal observando os outdoors vazios na beira da estrada, e aí a gente já sabe que o crime chocante já aconteceu. Daí em diante, vemos a luta corajosa de uma mãe querendo justiça, e a ineficácia da polícia que beira ao inacreditável em vários momentos. Incrível a forma como esse filme foi feito. O tom de humor negro em meio a críticas sociais, lembra muito os filmes dos irmãos Coen, principalmente Fargo. Pra finalizar, eu não podia deixar de falar do elenco: Que atores mais foda! Woody Harrelson sempre talentoso, Sam Rockwell mandou muito bem e seu personagem me fez odiá-lo em boa paerte do filme, Peter Dinklage foi muito carismático e eu só tinha ouvido falar dele anteriormente da série Game Of Thrones. E claro, a estrela do filme, Frances McDormand: Ela foi incrível durante todo o filme. Mildred Hayes foi uma grande heroína, anarquista, e que nunca desistiu e perdeu as esperanças. A performance de Frances McDormand nisso tudo foi totalmente surpreendente. Frances McDormand ganhou o Oscar 2018 de melhor atriz merecidamente. Três Anuncios para um Crime é uma verdadeira obra prima.
Encontro.com
1.5 58 Assista AgoraNão tem nem como eu fazer uma analise detalhada desse filme, pois é óbvio que tudo nele é mal feito. Assisti, e definitivamente é um filme para eu nunca mais assistir novamente.
Chatô - O Rei do Brasil
2.8 182 Assista AgoraRealmente, todos nós esperávamos por uma grande e chocante obra prima, até mesmo por todo esse tempo de 20 anos de o filme ser concluído. Tenho lembranças de Guilherme Fontes como ator na época em que fazia muitas novelas na Globo, e fazia muito tempo que eu não via falar dele. Até que alguns anos atrás eu li uma entrevista dele na revista Trip!, aonde ele contava tudo sobre esse filme que até então faltava pouco para ser concluído. Até então, eu estava achando tudo bastante interessante, e fiquei até ansioso para ver o filme. Agora que finalmente assisti, gostaria de saber também o por que ele teve tanta dificuldades de verbas fazer esse filme tão simples, e se realmente ele foi censurado mesmo. É de se notar bastante comentários negativos no Filmow a respeito desse filme, mas eu não achei ele tão horrível assim, mas apenas acho que poderia ter sido muito melhor, e também vejo um certo exagero do diretor a respeito desse mesmo filme. O elenco não é tão ruim, eu até gostei de ver estrelas do nosso cinema que eu nao via à tempos atuando em longa metragem. Agora a trama, eu esperava por algo bem mais sério, pois o que eu vi foi momentos de pura gozação. Não dá pra saber se o Guilherme Fontes e os demais roteiristas queriam fazer uma crítica ou queriam apenas fazer algo divertido. Não li o livro, portanto não sei se foi fiel à obra literária ou não. Mas, é um filme que resumo avalio apenas como regular/bom, e nada mais.
A Grande Jogada
3.7 342 Assista AgoraFilme baseado em fatos reais e na autobiografia da Molly Bloom, que ficou conhecida como a "princesa do pôquer". O longa conta tem direção de Aaron Sorkin que ficou conhecido por realizar também outra cinebiografia (A Rede Social, 2010). O elenco tem um timaço de atores, e Jessica Chastain está muito boa no papel da Molly Bloom, apesar de essa não ser a melhor Jessica Chastain na minha opinião. O filme parece ser bem fiel aos fatos, e é narrada em primeira pessoa, para termos ideia melhor de como a história ocorreu na visão da Molly Bloom. Aaron Sorkin também escreveu o roteiro e ao vermos o filme é notável que essa não é uma história que vai agradar todo o público cinéfilo em geral, até porque é um drama bastante parado em determinados momentos. Essa fórmula é necessária pois o forte do filme são os diálogos (e diálogos inteligentes, diga-se de passagem), em momentos da réu com o advogado, e momentos entre pai/psicologo e filha. O pôquer é um esporte ilegal? Não vou me aprofundar demais para não soltar detalhes importantes do filme para quem não viu, mas o filme surpreendente ao debater certas questões. O filme foi indicado para vários prêmios, entre eles o Prêmio Globo de Ouro: Melhor Atriz em Filme Dramático.
A Casa do Espanto 4: Decisão para a Loucura
2.3 36Tudo começou em 1985: O filme A Casa do Espanto impressionou o publico por mostrar um terrir de ótima qualidade, que ao mesmo empo que assustava conseguia nos divertir de maneira bem criativa e surpreendente, com isso, arrecadou uma bilheteria de 22,1 milhões USD. Com esse estrondoso sucesso que o filme fez, os produtores resolveram fazer um novo longa, e assim, iniciar uma franquia que poderia ser de enorme sucesso também. Foi aí que em 1987, surgiu A Casa do Espanto 2, filme que não fez muito sucesso, justamente por apresentar uma história péssima que fugia totalmente dos padrões do primeiro filme, apresentando um flme que parece mais uma comédia ou filme de aventura infantil. Em 1989, quatro anos após o fracasso do segundo filme, os produtores apresentaram A Casa Do Espanto III, um filme bem mais sério do que o anterior, com cenas de mortes bem feitas, mas infelizmente, com muitas falhas no roteiro, trazendo situações sem muito sentido, e com muito clichê. Como se já não bastasse, em 1992, veio A Casa do Espanto IV, um filme poderia trazer algum sinal de melhora, mas infelizmente não trouxe. Direção razoável, elenco regular, e muitas vezes trazendo atuações que chega a ser irritantes. E a história? Bem, a história como vocês podem ver, "Kelly Cobb deve precaver-se não apenas contra seu misterioso cunhado, mas também contra os maus espíritos que assombram sua casa." Certo? Errado. Bem, essa é a sinopse oficial do filme, mas quem vai assistir ve exatamente ao contrário. O filme apresenta situações bobas, e apela demais para a a dupla de atrapalhados que tentam tomar a casa da mulher, do que para os espíritos que poderiam sombrar a casa de verdade. Temos momentos em que chega parecer um filme infantil como na parte da musica do entregador de pizza, e quando o filme se encaminha para o final, temos uma onda de situações extremamente absurdas, e um final "sem pé e nem cabeça". Resumindo: O 1° é o melhor de todos, o 2° é péssimo e totalmente infantil, o 3° tenta ficar mais sério, e o 4° é ruim. Ainda bem que o produtor Sean S. Cunningham., resolveu parar de vez, após o 4°filme, coisa que ele já deveria ter feito bem antes (Jason agradece). Muitos de nós, aprendemos com os erros cometidos no passado, e com eles, e com o produtor Sean S. Cunningham foi a mesma coisa, tanto é que ele ficou mais conhecido por criar a série Friday the 13th, que introduziu o assassino ficcional no mundo do horror: Jason Voorhees. Enfim, A Casa do Espanto é uma franquia que definitivamente não deve ser levada a sério, com exceção do primeiro filme!
Cães de Guerra
3.6 312 Assista AgoraÓtimo filme, baseado em incríveis fatos reais, e narra a história desses dois adolescentes. Bela direção, e grande elenco. Jonah Hill é um grande ator e comediante, acho sensacional como mesmo em papéis sérios ele nos faz rir e continua atuando de maneira brilhante. Trama muito bem construída para esse drama policial, não aparenta ser um filme chato em nenhum momento, mostrando aquele estilo de longa metragem que demora pra acabar e faz com que o telespectador não tire os olhos da tela em nenhum momento. Tudo isso devido a quantidade de fatos que o filme mostra espontaneamente. Trilha sonora bacana também, com algumas bandas que eu não conhecia. Enfim, é um filme incrível, que recomendo fortemente para os cinéfilos do gênero.
A Casa do Espanto III
2.5 52Filme dessa franquia que talvez tenha sido desnecessária ou poderiam ter feito apenas um filme. A Casa do Espanto 3 é um filme bem regular, com bastante falhas, e situações repletas de clichês. Foi um fracasso de bilheteria na época que estreou no cinema, e só caiu nas graças do público bem depois, na fase em que passa na TV. Um roteiro que aparenta ser sério, mas em que determinados momentos da história chega a mostrar situações um tanto que absurdas, como por exemplo o fato de o vilão ressurgir devido a carga de "eletricidade maligna". O longa até tem boas atuações, confesso que gosto muito do Lance Henriksen, e aprecio tudo o que ele fez pelo cinema fantástico. Mas, resumindo: É um filme regular, que é muito melhor que o segundo filme da franquia, mas longe de ser melhor do que o primeiro. Clássico apenas como um leve divertimento.
A Casa do Espanto 2
2.7 97Em 1985, o filme House (A Casa do Espanto) fez um grande sucesso por trazer um terror assustador e ao mesmo tempo divertido, o sucesso foi tão grande que dois anos depois os produtores resolveram fazer um novo filme. Espera aí, novo filme? Bom, na verdade de House mesmo só ficou o nome, e o fato de a história se passar em uma casa assombrada também, pois de originalidade A Casa do Espanto 2 ficou devendo em muito. Esse novo filme apresenta um roteiro confuso aonde não sabemos se o que estamos vendo é um filme de terror, de comédia ou de aventura. Gostaria até mesmo de saber aonde o talentoso produtor Sean S. Cunningham estava com a cabeça ao produzir um filme com essas características. Poderia elogiar a atuação dos atores, mas infelizmente nem isso se salva no filme, vemos os até então jovens atores Jonathan Stark, e Arye Gross, em atuações despretensiosas, com seus personagens um tanto que pouco inteligentes na trama. é um filme pra quem gosta de ver filme B, e sabe que vai encontrar algo mal feito. Por aqui, esse filme era exibido com frequência, na rede Globo, e hoje é possível encontrá-lo com fácil acesso no Youtube.
Colegas
3.4 606Esse é um grande exemplo de uma comédia nacional divertida de se ver. Escrito e dirigido pelo experiente Marcelo Galvão, que escreveu o roteiro com inspiração nas memória da família, pois tem um tio de Galvão, também nascido com a síndrome, com quem ele conviveu desde menino. O filme impressiona pelas atuações das crianças e pela bela fotografia dos locais percorridos. No elenco o filme também conta com a participação especial de Lima Duarte, que narra a história do começo ao fim. A trama é bem inocente e divertida e conta de maneira interessante e ao mesmo tempo engraçada a busca de sonhos e liberdade dessas três crianças que não medem esforços e coragem para seguirem vivendo. Essa sim é uma comédia genuína onde os nossos risos são mais autênticos, e aonde a história tem sim uma mensagem pra nos dizer. Em 2014, essa obra foi indicada ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro - Melhor Longa-Metragem Comédia.
Nise: O Coração da Loucura
4.3 656 Assista AgoraExcelente drama cine biográfico, que resgata uma parte importante da nossa história. O filme me surpreendeu bastante, tanto na atuação do elenco, como na intensidade com que ele aborda essa temática. Os atores dão uma aula de atuação, principalmente aqueles que interpretam os pacientes do manicômio. O filme tem como estrela a atriz Glória Pirez, que também está incrível no papel da personagem Nise. Aliás, Glória Pires de uns tempos pra cá vem se destacando em alguns filmes bem interessantes. A trama é bem forte, e foca nesse episodio ocorrido na década de 50, e a coragem dessa profissional em nunca desistir de resgatar a humanidade daqueles pacientes. O segredo estava no amor, e na arte, tratando eles sempre como humanos (merecidamente) e não como animais selvagens, ou demônios. Contra a hipocrisia e a maldade daqueles homens que comandavam aquele manicômio, Nise foi aléme mostrou ser uma enorme guerreira. Filme vencedor do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro - Melhor Ator Coadjuvante para Flávio Bauraqui.
O Rei do Show
3.9 897 Assista AgoraÉ um filme que possui um roteiro fraco, com muitos clichês e situações bastante previsíveis. O ponto alto da trama é apresentar temas como preconceito, e aceitação. Mas, se é um filme musical, não podemos deixar de elogiar as belas canções (meu destaque vai para a música da cena no bar), com músicas que emocionam e divertem até o mais incrédulo dos telespectadores. Tudo isso, com um elenco grandioso aonde vemos uma boa atuação do astro Hugh Jackman (apesar de eu preferir ele como Logan, do que em musicais). Mas enfim, não é nenhuma obra prima, mas é um filme que em alguns momentos é interessante, e de uma forma geral, é um bom entretenimento. É um dos indicados ao Globo de Outro de 2018 como Melhor Comédia e Musical. Não vi ainda os outros filmes concorrentes, mas como melhor musical, eu acho justo. Só não poderia concordar se fosse como melhor filme. Quem ainda não viu O Rei do Show, recomendo que veja, mas apenas como um bom entretenimento.
Quanto Tempo o Tempo Tem
3.8 72Excelente documentário da diretora Adriana Dutra. Adriana mostra ser uma incrível documentarista, pois seus filmes nos trazem um grande poder de conhecimento, foi assim com Fumando Espero (2009), e agora com esse Quanto Tempo o Tempo Tem. Nesse filme, podemos ver uma discussão filosófica e sociológica interessante com relação ao tempo em geral. Adriana conversa com vários profissionais do Brasil e da Europa, sobre a questão do tempo, que está aí em nosso cotidiano, e tentamos sempre correr contra ele a todo mundo, a todo instante: sociólogo, Físico, uma monja budista, um jornalista, um médico geriatra, e dois transumanos, todos eles tem a sua relação profissional e pessoal com o tempo, e explicam de uma maneira interessante a questão. O filme merece ser visto para todos nós, para discutirmos e refletimos sobre o tempo e como podemos mudar a nossa vida de acordo com o tempo. Ou a nossa vida já está mudando? O filme é muito bem escrito, e dirigido, e participou de vários festivais. foi indicado no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro - Melhor Filme de Documentário.
VIPs
3.3 1,0KUm filme razoável, pois temos uma atuação de Wagner Moura sem nada de excepcional, deixando de lado o grande Wagner Moura da maioria de seus trabalhos. Em um filme que tem a produção de Fernando Meireles (Cidade de Deus), poderíamos esperar algo ainda melhor. O filme narra a história real do golpista Marcelo, que como todo mundo sabe, aplicou golpes em tudo e em todos, de uma maneira bastante perspicaz. O filme é baseado tanto no livro como também no documentário da autora Mariana Caltabiano. Pra quem, assim como eu, já viu o documentário, pode perceber o quanto o documentário ficou bem melhor do que esse filme, estrelado pelo Wagner Moura. O filme é ruim? Não, não é. É importante também, mas é fato de que filme deixou de abordar alguns fatos, e em outros fatos, algumas coisas parecem acontecem rápido demais. Não é nenhuma obra prima, apenas uma boa diversão, nada mais.
Mad Max 2: A Caçada Continua
3.8 476 Assista AgoraMais intenso e com muito mais ação que o primeiro, Mad Max 2 é um filme, que assim como os demais da franquia, é digno de uma grande obra prima. George Miller vai ainda mais fundo, filmando cenas ainda mais incríveis e quase inimagináveis para a trama, naquela época. Um elenco em que o astro Mel Gibson se alavanca ainda mais na carreira, ganhando mais notoriedade e reconhecimento. A fotografia apresenta cenas incríveis, desde um simples caminhar caminhar na estrada com o cachorro, até uma alucinante corrida na estrada contra uma gangue bizarra. A trama desse filme é ainda mais inteligente que o primeiro por diversos fatores. No início, um narração apresenta de forma resumida, a origem de Max, fazendo uma alusão até a 2°Guerra Mundial, fato que podemos perceber até no decorrer da trama. A disputa por gasolina, um povo submetido a cruéis práticas cometidas por uma gangue sádica... Tudo isso faz do enredo ser algo mais do que um simples filme de ação/ficção... Mas Max 2 fez bastante sucesso na época de seu lançamento, e ganhou diversos prêmios, inclusive o AACTA Award de Melhor Diretor. Filme simplesmente fantástico.
Taxi Driver
4.2 2,5K Assista AgoraUm dos maiores clássicos do diretor Martin Scorsese, esse é um filme que ousou ser diferente, com uma crítica social bastante inteligente. Um dos filmes mais inteligentes do Scorsese, e um dos meus preferidos também. Scorsese fez esse filme em uma época em que grandes diretores como Spielberg, e muitos outros, já está fazendo sucesso em Hollywood, enquanto ele só havia feito alguns filmes independentes. E o resultado disso foi enorme. Scorsese recebeu o roteiro das mãos de Brian de Palma, mas o roteiro foi escrito pelo talentoso Paul Schrader, que escreveu esse roteiro em um momento em que estava passando por problemas pessoais e familiares, e mal ele imaginava o tamanho do sucesso que essa história iria fazer. Scorsese aceitou filmar, e chamou Robert De Niro para o papel principal, De Niro que até então tinha acabado de fazer um filme de enorme sucesso que foi O Poderoso Chefão Parte II (1974), e aí as filmagens começaram e em 1976 Taxi Driver estreava nos cinemas com uma história incrível e intrigante. Temos um elenco que tem grandes astros, que na época eram jovens atores, como Harvey Keitel, no papel de um cafetão, Jodie Foster, no papel de uma prostitua de 12 anos, e Cybill Shepherd, no papel de uma jovem militante da campanha de um político. Dentre todos esses astros , vemos como principal, um Robert De Niro encarnando muito bem o personagem do Taxista revoltado, vemos o quanto ele é um ator que se diferencia, o quanto foi e ainda é importante para o cinema, com a sua atuação, com o seu jeito de olhar nos seus personagens, como só ele sabe fazer melhor... A história: A trama é incrível, quando Scorsese viu o roteiro ele achou sensacional, e assim como Paul Schrader se identificou, Scorsese também se identificou, e até alguns telespectadores podem se identificar com a história, mas claro, somente com essa parte da solidão, de se sentir só em determinados momentos... A história é bastante inteligente, tem uma critica social bastante profunda, o taxista Travis por exemplo, pode representar o trabalhador proletariado, tem um amor não correspondido, sente ódio pelo restante da sociedade... É uma história bastante impactante, de um personagem rebelde, anárquico, que não é bem um herói, mas também não é o vilão da história. Travis é aquilo que o telespectador desejar que ele é. Todo o filme se concentra nele, desde o início e até o seu final. Por falar em final, vemos um filme com um final chocante e necessário. Essa não é a primeira vez que vi esse filme, e confesso que depois da primeira vez que eu vi, essa fórmula usada no roteiro me encanta depois que eu vejo outros filmes parecidos (filmes que tiveram certa influencia talvez), gosto desse tipo de filme que começa de forma calma, devagar, e depois no decorrer do filme até o final, chega mais forte, chega de uma maneira que choca, seja pela violência, ou pelas maneiras como as coisas se desenrolam. Todas as cenas são brilhantemente filmadas, e não podemos esquecer de elogiar a excelente cinematografia de Michael Chapman, e a trilha sonora... que trilha sonora sensacional de Bernard Herrmann. Tudo isso conduzido pelo mestre, por um dos cineastas que eu mais gosto: Martin Scorsese. Esse é um clássico que faz parte da história do cinema, e que merece ser visto, revisto e se possível aplaudido de pé por todos. Um filme para nunca se esquecido. Definitivamente, uma obra de arte do diretor Martin Scorsese.
Sully: O Herói do Rio Hudson
3.6 577 Assista AgoraLonge de ser o melhor do Clint Eastwood, mas é um filme um tanto que interessante de se ver. Tem u elenco bom, em que claro, Tom Hanks se destaca fazendo aquilo que ele sabe fazer melhor, com mais um personagem dramático como a maioria de seus filmes, e como sempre, consegue nos fazer emocionar com as suas atuações, como poucos atores conseguem. Bom, agora a história do filme, como eu disse, é bastante interessante de se ver, a história é baseada em fatos reais e também é inspirada no livro homônimo escrito por Chesley “Sully” Sullenberger com Jeffrey Zaslow (Editora Intrínseca). É interessante não só por contar a história de um piloto que pousou na água e salvou a vida de 155 passageiros, mas também por mostrar como a justiça tenta ser injusta certas vezes, pois algo tão óbvio ou algo que só o piloto pode ter passado, certos governantes querem achar erros aonde podem não haver. O desfecho disso tudo alguns já sabem, ou quem não sabem, eu não posso dizer aqui. Como isso é um fato que acaba glorificando a nação americana, existe certos sensacionalismos em certos momentos do filme, se não houvesse tanto isso, o filme poderia até ficar melhor ainda. Mas, analisando de uma forma geral, é um bom filme, sem dúvida alguma.
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraDarren Aronofsky é um cineasta bastante controverso , pois a maioria de seus filmes são considerados "perturbadores". Em Mãe! isso não foi diferente, é um filme que no momento divide opiniões. Em um elenco de peso, vemos uma Jennifer Lawrence diferente de todas que já vimos em seus personagens. Pra se ter uma ideia de como o filme está sendo dividido pelo público, ele chegou até a ser vaiado e também aplaudido no Festival de Veneza. É um filme que mexe com a cabeça do telespectador, pois através de cada detalhe ele busca dizer algo diferente. A alegoria com passagens bíblicas vão desde o papel dos personagens até fatos que acontecem disfarçadamente. É aquele tipo de filme quando até mesmo quando você sai do cinema, e está no caminho de casa, continua pensando e refletindo sobre o filme. Um filme bastante interessante, e que merece ser visto, sem sombra de dúvida.
Como Mudar o Mundo
4.2 8Documentário muito bem realizado por Jerry Rothwell, esse filme é um documento histórico muito importante. O filme começa sendo narrado pelo por um dos fundados do grupo (e no decorrer do filme também), e seguimos vendo os demais membros já velhos, contanto toda a história, com as mais importantes partes, que foram cruciais para o desenvolvimento do grupo. Seguido de uma trilha sonora que aparece nos momentos certos, e imagens raras de arquivo, vemos uma importante história. Vemos o surgimento, que foi no auge dos anos 70, em plena era hippie, um grupo de cientistas que pareciam hippies, mas que na verdade tinham pensamentos e ideias totalmente diferente e revolucionárias. No decorrer do filme, vemos tanto o sucesso do grupo, como também a parte negativa, que seriam as brigas e as saídas de alguns membros. O que começou no Canadá, hoje se tornou algo mundial. Filme bastante inteligente, e recomendável para todos que procuram entender um pouco da história. Filme disponível na Netflix.
Blade Runner: O Caçador de Andróides
4.1 1,6K Assista AgoraUm dos maiores clássicos da ficção científica de todos os tempos, esse é o filme que marcou uma década e que certamente influenciou muitos outros filmes posteriores do gênero. Essa é uma das melhores fases do Ridley Scott, um diretor que tem seus altos e baixos, mas que em filmes como esse, merce o nosso respeito. Um elenco cheio de grandes astros, mas vemos um Harrison Ford com uma boa atuação mas nada de espetacular, e sim, um Rutger Hauer dando um show nas cenas finais. Um filme que tem grandes efeitos visuais, é incrível como vemos que ele foi produzido na década de 80, mas mesmo assim consegue ser tão bem feito quanto um filme feito hoje, com mais recursos de efeitos especiais. Trilha sonora perfeita de Vangelis, e cenas futurísticas que fazem desse filme ser ainda mais uma grande obra prima do gênero. A trama todos conhecem, mas é tão inteligente quanto até de alguns filmes que tratam de outros tipos de seres na ficção,e ver Androides sendo praticamente tão espertos quanto humanos, e a própria raça humana que os criou e a mesma raça que agora se sente na obrigação de exterminá-los. É bastante interessante quando a ficção rebate esses temas. Enfim, é o filme de fantasia que entrou pra história e que merece ser revisto várias vezes. Agora, é só aguardar a nova sequência que vai chegar aos cinemas logo mais, e que será dirigida pelo Denis Villeneuve (A Chegada).