Não entendi porque até os mais alternativos recomendaram esse filme como algo fresco para o gênero de ação. É tão previsível e batido, o mesmo de sempre (ainda mais dessa franquia interminável). As cenas de ação são boas mas não ótimas, não chegando nem a empolgar e muito menos mostrando inovação. Fotografia boa, elenco bom... Mas ainda é mais do mesmo zzzz
Nossa, que história fraca. Os traços são muito bonitos etc., mas essa pseudo trama não se sustenta nem como arco narrativo e muito menos com essa conclusão besta, clichê e sinceramente gratuita.
Um retrato singelo, certeiro e sem romantizações de como uma criança enxerga seu mundo problemático. Gosto de como não subestimam a visão dos pequenos como "ingênuos" e demonstram que eles são capazes sim de tomar decisões drásticas sobre seus próprios dilemas existenciais. Vale para refletir sobre essas pessoinhas que têm filhos mas em seu âmago, gostariam de "apagá-los" de sua própria história. Não sinto crueldade da parte dos pais de Leon, apenas uma incapacidade de gerir esse relacionamento tão complicado e posturas de alguém que não tem responsabilidades para com o garoto. Bem melancólico, porém doce.
É levemente engraçado pelo núcleo da Awkwafina etc etc, mas que clichêzão chato hein! Assiste por causa do hype em cima, que jurava ser algo fresco para as comédias românticas, mas basicamente pegaram uma que normalmente se passaria em LA/NY com atores caucasianos milionários e colocaram em Cingapura com todos os asiáticos reconhecidos pelo mainstream. Fraco e comum zzzzzz
Original netflix até que interessante, rs. Primeiramente, houve uma preocupação relevante em tornar os arcos atraentes, coesos e bem desenvolvidos, sem apressar a trama para que o público obtivesse o que queria. A construção dos personagens é muito bem feita e o uso da narrativa em off é a essência da obra, para ser sincera, constituindo um grande apelo empático de nós pelo personagem. O ritmo rápido que não fica acabando episódios com ganchos cansativos também me agradou. Embora meio clichê, a série não se propôs como algo revolucionário em nenhum momento então este aspecto é facilmente esquecido perante o envolvimento. Tem um leve aspecto juvenil plástico, nesse universo alternativo perfeito em que todos andam bem arrumados, têm vidas divertidas e confortáveis - até mesmo os personagens que deveriam ser pobres haha - e preocupações/dramas super blasé. O grande problema para mim foi a decaída que a série teve depois do 7/8 episódio. Poderiam muito bem ter corrido um pouco mais, arrumado as farpas e finalizado a história no 8o. É fácil notar, inclusive, como a edição ficou mais descuidada nos dois últimos episódios, com cortes sem noção e cenas de menos de 1 minuto para apenas finalizar um eixo, tudo intercalado com cenas aleatórias da cidade. Também deixam muito a desejar nas
Aqui eles usaram o recurso da fluidez de forma preguiçosa para simplesmente deixar furos gigantescos no roteiro, além de um gostinho de decepção pelos ápices não serem mostrados!
Além das questões técnicas como lutas corporais que envolvem muito DNA e cabelo, pessoas que somem e pais que não procuram, guardar objetos facilmente rastreáveis etc etc.
Agora sobre teoria: a) Não acho que haja uma romantização do Joe, ao contrário, demonstra muito bem um comportamento maníaco-obsessivo travestido socialmente, a um ponto em que você não consegue nem enxergar essa pessoa como maléfica. Não é assim que muitas garotas e mulheres continuam voltando para seus parceiros abusivos? b) A construção da protagonista feminina não é muito certeira. Embora se demonstre como uma mulher autônoma, lutando por uma inserção social e bem livre sexualmente, também apresenta uma mulher altamente ingênua em ocasiões óbvias e estranhamente suscetível (vide caso do editor tarado ou não conseguir prender atenção na pessoa que "mais amou"). Além de bem chata rs, com seus dramas sem fim e essa dinâmica de "faz merda, pede desculpas de forma fofa" que cansou lá para o finalzinho da trama. A forma como age no desfecho também é bem pobrezinha, desmentindo tudo que disse nos outros nove episódios sem nem ao menos um simples dilema emocional... "You" não se sobressai em nenhum aspecto além de sua trama que a princípio foi bem embasada, mas se torna cansativa por loopings e no roteiro, uma personagem principal um tanto reduzida e uma extensão de trama desnecessariamente preguiçosa.
Mesmo com essa estrutura clichê, com ensinamentos morais e mortes programadas, se você conseguiu prestar atenção e imergir no filme, tudo é surpreendente e emocionante! Gostei muito do desdobramento rápido, da exploração de personagem e locais de forma versátil e de soluções verossímeis para a sobrevivência. E mesmo que esperando tudo de triste que aconteceu, ainda sim fiquei extremamente tocada (e chorando pacarai rs). O cinema coreano só dá aula de como fazer cinema, seja alternativo ou blockbuster.
Embora com uma estrutura narrativa clássica, esse é um filme realista e muito bem feito, ainda que extremamente simples (o que acaba sendo um mérito). Achei a escalação da Lady Gaga muito boa, afinal numa pesquisa rápida nas obras anteriores vi que era um questão de grandes nomes da música nos períodos respectivos. Quem teria uma potencia performática e vocal maior do que essa mulher? Na atualidade, poucas outras. Mas esse filme acaba não se tratando da Ally até o seu final. Bradley Cooper roubou os holofotes e meu coração, kkk. Na verdade nunca simpatizei com seus projetos e sua atuação também parecia enfadonha. Mas a forma como construiu o JM e se entregou inteiramente... Até o olhar dele muda de cena para cena! E tudo isso enquanto dirigia, é muito talento mesmo. Bonito, sóbrio e ágil (o filme no caso, mas o Bradley também haha). Um grandiosa ótima surpresa.
É impressionante como assim que o filme sai, todo mundo meio que internaliza a crítica "especializada" e fica reproduzindo uns comentários sem sentido. Se você acha Venom fraco em estrutura, roteiro e efeitos especiais, é porque ele É! Assim como todo começo de uma nova franquia de super heróis (Deadpool 1 é chatão, os novos do Spider, Thor e por aí vai zzzzz) Está dentro do padrão e eu diria que entretêm sim! Além do que Tom Hardy é um baita diferencial em qualidade e personalidade dadas ao personagem.
Aqueles velhos clichês de Jump Scare e dessa franquia de Invocação do Mal que só Deus (ou Satanás) sabe o que as pessoas viram de bom. O filme já virou comédia para mim quando uma freira,
Aí depois explicaram e tal como um sacrifício e beleza, n
é. Só não sabia que luta com demonho agora era UFC kkkkk que freira agressiva, parecia um Jedi surtado jogando todo mundo na parede. Os poderes sobrenaturais da bicha era só arrastar as galera e abrir bocão assustador?
Exemplo clássico que premissas muito boas que foram dilaceradas no final (vide A Bruxa e Hereditário), porém não estragam completamente todo o conjunto. Primeiramente, fiquei muito surpresa tanto com a atuação quanto a produção atrás das telas do John K. Ele deu uma de Kubrick e funcionou, haha. Ficou uma história simples, interessante e bem tensa. O perigo é real e iminente, a privação do som mexe com seus sentidos de uma forma que o suspense é eficiente demais! Gostei das escolhas dos personagens e suas personalidades que, embora não houvesse tempo para serem todas destrinchadas, são marcantes e se distinguem entre si. E
perder um filho querido e obviamente não superou isto,
ter um novo parece fora de escolha? É muito plausível, assim como TWD fez isso em seu início. Tantas coisas podiam ter sido desenvolvidas e transcender o filme como um suspense dramático pesado! Mas não... Optaram por
Nossa, que filme ótimo! Não apenas em níveis de cinema nacional (embora principalmente), ele tem um gostinho de criação boa, nova e fresca chegando na 7a arte. A execução é lenta e perturbadora, com muitas nuances e timbres todos contidos nessa visão extremamente realística, como se estivéssemos assistindo realmente às cenas de perto (adoro esse sentimento, vale ressaltar haha) Vi semelhança com outro tesouro nacional, Durval Discos, na composição de cenas muito bonitas e bizarras ao mesmo tempo, com particularidades que parecem irreais (como
diálogos aleatórios sobre qual piso seria melhor enquanto limpa-se o sangue de um recém assassinado
). As atuações são ótimas, com um Murilo Benício arrasador em uma figura que nunca sai da penumbra e se releva completamente como é, ao mesmo tempo em que toda a película mostra seu despertar em sua própria "pele". O filme todo parafraseia sobre isso: o que nos impede de sermos quem realmente somos em nossa máxima bestialidade? Como toda essa pressão moderna imposta por laços afetivos, condição socioeconômica e até mesmo preferências sexuais/de gênero nos deixa presos em nós mesmos, amordaçando nosso ID, rs. O Animal Cordial é a soma de um ótimo investimento em produção e elenco, com um roteiro corajoso pouco visto no cinema do país. Uma pena, como sempre, que poucas salas exibiram assim como pouca divulgação foi feita :(
Que filme destruidor! Fica recoberto por essa temática quase infantil e fantasiosa mas acaba te despedaçando no final. Ótimo trabalho do Tim Burton, muito intimista e afetivo, cativa pela história (ou deveria dizer, histórias) e sua "moral" no final que, embora não seja uma grande surpresa, é tão linda que te comove até as entranhas, quase como se deixar ser fisgado por uma isca (se me permitem o trocadilho rs).
John Wick é quase um manifesto em defesa de grandes filmes de ação, ou vocês acham que essa maravilhosa premissa inicial que-não-parece-motivo-de-uma-vingança-sangrenta e essa convenção de todos os personagens de que "ele é John Wick!!!" é à toa? Zoeiras à parte, gosto dessa trilogia porque sinto de verdade um gosto de ironia em toda a construção da trama (tipo quem assiste O Segredo da Cabana pela primeira vez e não entende que é irônico, sabe...). Ele é um cara que não morre, não fala muita coisa, sofre muito e mata QUALQUER UM, mas de alguma forma não é apenas um filme de ação em que isso é passado como uma veracidade cinematográfica de gênero, parece mais uma piada. E confiando no calibre aleatório e sensacional do Keanu, não duvido nada que seja isso mesmo haha Nem dá para fazer crítica séria, só amar mesmo. A fotografia e coreografias melhoraram uns 70% rapaz! A narrativa, hm, quem liga?
Que filme lindo, uma obra de arte mesmo. E pior que não dá nem para dizer que foi o trabalho mais requintado e detalhado do Wes Anderson, porque vocês sabem que o rapaz tem um TOC forte. Mas Hotel Budapeste tem o mérito de ser lindo em seus padrões cinematográficos (tanto que a Academia quase surtou com o filme), democrático em questões de gênero agradando todos e provocando várias emoções, além de ser extremamente autoral. Uma joia rara!
Sharp Objects parece que vai ser uma decepção, mas acaba triunfando por uma mistura de trama muito boa + produção do caralho. O que incomoda é assistir a quase 7 episódios sem ter uma noção de como será o desfecho e então, tudo acontecer em 1 só episódio com toda a pressa e indelicadeza do mundo. O que é um pecado com essa montagem/edição/fotografia linda de maravilhosa sob a direção do Jean-Marc Vallée. Que coisa mais santa, gente! Eu adorei tudo, desde a abertura e suas nuances musicais até os detalhes mais despercebidos -
de algumas palavras que a Camille cortou no corpo aparecendo em lugares aleatórios das cenas e depois, com um piscar, sumindo
até suas memórias sempre se repetindo, pois afinal é assim que pessoas atormentadas vivem. É uma belíssima narrativa quase que em primeira pessoa, contornada por um plano de fundo TÃO bem explorado em sua simplicidade que não dá para assistir e não sentir que já caminhou por Wind Gap. Também adoro arcos narrativos com poucos personagens os quais têm a chance de ser muito bem desenvolvidos, o que torna a experiencia ainda mais verossímil. Obviamente, não há grandes trunfos em suspense ou crime policial, embora após o plot twist e considerando toda a sobriedade da obra, há um impacto melancólico e lúgubre muito grande. No geral, a série é apetitosa mas te deixa com vontade de saber com mais detalhes, porque embora tenha todo esse desenvolvimento lento e tanto investimento JUSTAMENTE NOS DETALHES, seu ápice/conclusão decaíram em todos os níveis. Não acho que desmereceu todo o resto, apenas que tirou um pouco o brilho de um plot twist bom e a chance de ser uma das melhores minisséries da HBO. Mas esse desdobramento inteligente da narrativa e essa produção tão cuidadosa e sofisticada, com ótimas atuações e gigantescos méritos técnicos, conseguiram me deixar muito satisfeita e feliz por ter persistido (e até perdoar esse final corrido do caraio). Basicamente, vai impulsionar bem as vendas do livro porque é lá que encontraremos um consolo nessas Big Little Falhas, se é que me entende haha
Então, complicado esse filminho. Como várias outras pessoas achei que os 40 primeiros minutos foram muito superiores ao resto e que para ser bem sucedido, deveria se estender por no máximo 1h30. Coisas experimentais e com um ritmo lento tendem a ser um tanto entendiantes (vide 2001, porém sem mérito de comparação para duas obras tão diferentes) mas o grande problema de Enter the Void para mim é a repetição. E tudo bem, entendi a metáfora Noé (da roda das reencarnações e a dificuldade em se desprender do material), mas precisava mesmo estragar toda essa premissa legalzona para um continuação sem sentido da trama? Depois das primeiras 1h50, eu perdi totalmente o foco e vontade de ver o filme porque
NÃO TEVE SENTIDO TODOS OS EVENTOS SEGUINTES. Assim, claro que mudam o final (clichêzasso esperadasso mas tamô aí na paciência),
só que compilar aos 10 minutos finais não fariam diferença de todo esse recheio desnecessário do ato final. Além disso os personagens não têm uma profundidade característica e isso torna mais difícil ainda sustentar 2h40 disso. São eventos simples, com carga dramática média, várias metáforas e bastante uso de tóxicos, há uma leve construção da trajetória mas as personalidades em si são bem rasas. Novamente, POR QUE TANTO TEMPO? Como divagação acerca da morte e experimentação cinematográfica, é riquíssimo em méritos inegáveis porém prejudicado severamente pela falta de coesão num alongamento desnecessário de obra, tornando as sensações estéticas ora tão fortes enjoativas (assim como seus recursos).
Vi esse depois de uma leva entusiasmada de coreanos, mas me decepcionei um pouco. O ritmo do filme é rápido, mas sua trama se desenvolve pela metade, na minha opinião. Não fiquei tensa ou indignada como nos seus similares, acho que fica entre Eu vi o Diabo e Lady Vingança em alguns aspectos, faltando uma carga de suspense e sobriedade do primeiro e sem a qualidade estilística do segundo. É cruzão, trata das mesmas problemáticas da violência sanguinária coreana tão bem executada, mas não tem, digamos, "alma" rs.
Não entendo como o termo "novela mexicana" ficou pejorativo nesses últimos anos kkk, quer dizer algo sobre dramas familiares, grandes reviravoltas, trama suntuosa e intensa ou o quê? Todos traços característicos de grandes dinastias chinesas e principalmente de seu icônico cinema (pontos em comum com México ou essa nomenclatura é desnecessária? Nunca saberemos). Esse filme junta tantos elementos culturais milenares e o trabalho artístico de um determinado diretor, muito autoral na sua produção e seu ponto de vista, que resumi-lo a um clichêzinho é de muita insensibilidade, no mínimo. Uma trama descomplicada, um eixo específico para o desenvolvimento da história sem grandes saltos temporais ou nada que o ritmo detalhista torne cansativo. Se fosse um grande romance, à la Memórias de uma Gueixa, seria terrível e enfadonho, mas a trama ágil de A Maldição da Flor Dourada integra-se bem ao seu compasso. Entretenimento de qualidade estética e técnica impecáveis!
Primeiramente, este não é um filme de terror somente gentem. Mesma treta de A Bruxa, tem sempre uns adolescentes "ai amo Atividade Paranormal e Invocação do Mal é meu ícone do terror" na sala, atrapalhando a exibição e achando tudo muito enrolado e morto. Isso é terror psicológico!!11 A diferenciação está bem defasada nesses últimos anos, com essa ascensão vertiginosa de um tipo específico de terror e toda uma geração achando que é isso. Terror é um gênero complexo, não dá para colocar tudo no mesmo balaio se não estaríamos comparando John Carpenter com Aronofsky, caraio. Hereditário flerta com duas vertentes, misturando elementos emocionais psicológicos pesadíssimos com esse plot twist
. Isso torna a obra muito melhor do que se estivesse adequada a um padrãozinho, mesmo que possa desagradar alguns gostos mais específicos. Eu, por exemplo, achei que tudo seria uma demonstração monstruosa do peso do luto e das atribulações psicológicas "hereditárias" como fomentadoras de uma destruição familiar, com elementos mórbidos porém reais. Acabou que mesmo quando vi o rumo disso mudar
uma fucking invocação demoníaca em segundos e senti o que era o objetivo: Cagaço.
Brincadeiras à parte, Hereditário poderia ter dois finais alternativos e ainda sim seria bom. É renovador para o gênero, impactante devido ao seu vínculo com a realidade trivial e seus personagens bem trabalhados enquanto protagonistas, não somente receptáculos de poderes metafísicos ou vítimas.
O gore mais lindo que vi, só o que ritmo do Wkdsjskds Refn - assim como escrever seu nome - não é para qualquer um, inclusive não é para mim haha Drive passa por milésimos na equação beleza x premissa x desenvolvimento x está-fazendo-sentido-essa-birosca? Agora Neon Demon foi barradíssimo... Basicamente, um catálogo da vogue com toques de bruxaria millennial em audiovisual.
Que grande obra, trouxe muito frescor a essa temática racial tão importante mas nem tão bem explorada pelas obras atuais. Sem grandes dramatizações ou colocação do povo negro como mero coadjuvante de suas próprias lutas, o filme traz por meio de um humor negro (AH!) e inteligentes sacadas metafóricas, uma premissa que chama atenção (e é tão Black Mirror...) e diz sua mensagem não nas entrelinhas, mas jogando na cara de todos participantes (incluindo os próprios negros paradoxais). Get Out é sensacional, recomendável e um dos hinos da nossa geração mais engajada, ou basicamente de qualquer um que queira cutucar as velhas supremacias raciais e suas derivações implícitas no dia a dia. Gostei desde a trilha sonora até a direção de arte, filmaço!
Esperei demais ou realmente ele errou a mão? Em níveis técnicos o filme é lindo mesmo, mas que história sem rumo é essa? Que ferocidade mal aproveitada da atuação do Phoenix, nesse personagem nebuloso e com sua imprevisibilidade previsível? Ou assim como Magnólia, estou fadada a desgostar dos grandes sucessos de PTA e curtir mais os basiquinhos, gostosos e curtinhos? Nunca saberemos haha
Missão: Impossível - Efeito Fallout
3.9 788Não entendi porque até os mais alternativos recomendaram esse filme como algo fresco para o gênero de ação. É tão previsível e batido, o mesmo de sempre (ainda mais dessa franquia interminável).
As cenas de ação são boas mas não ótimas, não chegando nem a empolgar e muito menos mostrando inovação. Fotografia boa, elenco bom... Mas ainda é mais do mesmo zzzz
Para a Floresta da Luz dos Vagalumes
4.4 241Nossa, que história fraca. Os traços são muito bonitos etc., mas essa pseudo trama não se sustenta nem como arco narrativo e muito menos com essa conclusão besta, clichê e sinceramente gratuita.
Não Sou Eu, Eu Juro!
4.4 579Um retrato singelo, certeiro e sem romantizações de como uma criança enxerga seu mundo problemático. Gosto de como não subestimam a visão dos pequenos como "ingênuos" e demonstram que eles são capazes sim de tomar decisões drásticas sobre seus próprios dilemas existenciais.
Vale para refletir sobre essas pessoinhas que têm filhos mas em seu âmago, gostariam de "apagá-los" de sua própria história. Não sinto crueldade da parte dos pais de Leon, apenas uma incapacidade de gerir esse relacionamento tão complicado e posturas de alguém que não tem responsabilidades para com o garoto.
Bem melancólico, porém doce.
Podres de Ricos
3.5 509 Assista AgoraÉ levemente engraçado pelo núcleo da Awkwafina etc etc, mas que clichêzão chato hein! Assiste por causa do hype em cima, que jurava ser algo fresco para as comédias românticas, mas basicamente pegaram uma que normalmente se passaria em LA/NY com atores caucasianos milionários e colocaram em Cingapura com todos os asiáticos reconhecidos pelo mainstream.
Fraco e comum zzzzzz
Você (1ª Temporada)
3.7 916 Assista AgoraOriginal netflix até que interessante, rs.
Primeiramente, houve uma preocupação relevante em tornar os arcos atraentes, coesos e bem desenvolvidos, sem apressar a trama para que o público obtivesse o que queria.
A construção dos personagens é muito bem feita e o uso da narrativa em off é a essência da obra, para ser sincera, constituindo um grande apelo empático de nós pelo personagem. O ritmo rápido que não fica acabando episódios com ganchos cansativos também me agradou.
Embora meio clichê, a série não se propôs como algo revolucionário em nenhum momento então este aspecto é facilmente esquecido perante o envolvimento. Tem um leve aspecto juvenil plástico, nesse universo alternativo perfeito em que todos andam bem arrumados, têm vidas divertidas e confortáveis - até mesmo os personagens que deveriam ser pobres haha - e preocupações/dramas super blasé.
O grande problema para mim foi a decaída que a série teve depois do 7/8 episódio. Poderiam muito bem ter corrido um pouco mais, arrumado as farpas e finalizado a história no 8o. É fácil notar, inclusive, como a edição ficou mais descuidada nos dois últimos episódios, com cortes sem noção e cenas de menos de 1 minuto para apenas finalizar um eixo, tudo intercalado com cenas aleatórias da cidade.
Também deixam muito a desejar nas
mortes finais.
Além das questões técnicas como lutas corporais que envolvem muito DNA e cabelo, pessoas que somem e pais que não procuram, guardar objetos facilmente rastreáveis etc etc.
Agora sobre teoria:
a) Não acho que haja uma romantização do Joe, ao contrário, demonstra muito bem um comportamento maníaco-obsessivo travestido socialmente, a um ponto em que você não consegue nem enxergar essa pessoa como maléfica. Não é assim que muitas garotas e mulheres continuam voltando para seus parceiros abusivos?
b) A construção da protagonista feminina não é muito certeira. Embora se demonstre como uma mulher autônoma, lutando por uma inserção social e bem livre sexualmente, também apresenta uma mulher altamente ingênua em ocasiões óbvias e estranhamente suscetível (vide caso do editor tarado ou não conseguir prender atenção na pessoa que "mais amou"). Além de bem chata rs, com seus dramas sem fim e essa dinâmica de "faz merda, pede desculpas de forma fofa" que cansou lá para o finalzinho da trama. A forma como age no desfecho também é bem pobrezinha, desmentindo tudo que disse nos outros nove episódios sem nem ao menos um simples dilema emocional...
"You" não se sobressai em nenhum aspecto além de sua trama que a princípio foi bem embasada, mas se torna cansativa por loopings e no roteiro, uma personagem principal um tanto reduzida e uma extensão de trama desnecessariamente preguiçosa.
Invasão Zumbi
4.0 2,1K Assista AgoraMesmo com essa estrutura clichê, com ensinamentos morais e mortes programadas, se você conseguiu prestar atenção e imergir no filme, tudo é surpreendente e emocionante!
Gostei muito do desdobramento rápido, da exploração de personagem e locais de forma versátil e de soluções verossímeis para a sobrevivência. E mesmo que esperando tudo de triste que aconteceu, ainda sim fiquei extremamente tocada (e chorando pacarai rs).
O cinema coreano só dá aula de como fazer cinema, seja alternativo ou blockbuster.
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraEmbora com uma estrutura narrativa clássica, esse é um filme realista e muito bem feito, ainda que extremamente simples (o que acaba sendo um mérito).
Achei a escalação da Lady Gaga muito boa, afinal numa pesquisa rápida nas obras anteriores vi que era um questão de grandes nomes da música nos períodos respectivos. Quem teria uma potencia performática e vocal maior do que essa mulher? Na atualidade, poucas outras.
Mas esse filme acaba não se tratando da Ally até o seu final. Bradley Cooper roubou os holofotes e meu coração, kkk. Na verdade nunca simpatizei com seus projetos e sua atuação também parecia enfadonha. Mas a forma como construiu o JM e se entregou inteiramente... Até o olhar dele muda de cena para cena! E tudo isso enquanto dirigia, é muito talento mesmo.
Bonito, sóbrio e ágil (o filme no caso, mas o Bradley também haha). Um grandiosa ótima surpresa.
Venom
3.1 1,4K Assista AgoraÉ impressionante como assim que o filme sai, todo mundo meio que internaliza a crítica "especializada" e fica reproduzindo uns comentários sem sentido.
Se você acha Venom fraco em estrutura, roteiro e efeitos especiais, é porque ele É! Assim como todo começo de uma nova franquia de super heróis (Deadpool 1 é chatão, os novos do Spider, Thor e por aí vai zzzzz)
Está dentro do padrão e eu diria que entretêm sim! Além do que Tom Hardy é um baita diferencial em qualidade e personalidade dadas ao personagem.
A Freira
2.5 1,5K Assista AgoraAqueles velhos clichês de Jump Scare e dessa franquia de Invocação do Mal que só Deus (ou Satanás) sabe o que as pessoas viram de bom.
O filme já virou comédia para mim quando uma freira,
fugindo de um mal supremo foderoso, escapa deste SE MATANDO. UMA CATÓLICA. SE MATA. PARA ESCAPAR. DO. DEMONHO.
Aí depois explicaram e tal como um sacrifício e beleza, n
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraExemplo clássico que premissas muito boas que foram dilaceradas no final (vide A Bruxa e Hereditário), porém não estragam completamente todo o conjunto.
Primeiramente, fiquei muito surpresa tanto com a atuação quanto a produção atrás das telas do John K. Ele deu uma de Kubrick e funcionou, haha. Ficou uma história simples, interessante e bem tensa.
O perigo é real e iminente, a privação do som mexe com seus sentidos de uma forma que o suspense é eficiente demais! Gostei das escolhas dos personagens e suas personalidades que, embora não houvesse tempo para serem todas destrinchadas, são marcantes e se distinguem entre si.
E
esse ápice do nascimento da criança
perder um filho querido e obviamente não superou isto,
Tantas coisas podiam ter sido desenvolvidas e transcender o filme como um suspense dramático pesado! Mas não... Optaram por
um sacrifício clichê e desnecessário (o pai)
(essa filha adolescente causou 80% dos problemas)
a solução para 1h40 de problemas aparece nos últimos 5 minutos e simplesmente mastiga o filme, vomita na sua cara e ainda quer dar um final feliz.
Assim como A Bruxa podia ter sido
sobre a histeria religiosa na Nova Inglaterra
sobre o peso do luto em uma família muito azarada,
deixado um gosto amargo de desesperança na boca mas
Não foi, infelizmente. Mas ainda sim é muito bom!
O Animal Cordial
3.4 618 Assista AgoraNossa, que filme ótimo! Não apenas em níveis de cinema nacional (embora principalmente), ele tem um gostinho de criação boa, nova e fresca chegando na 7a arte.
A execução é lenta e perturbadora, com muitas nuances e timbres todos contidos nessa visão extremamente realística, como se estivéssemos assistindo realmente às cenas de perto (adoro esse sentimento, vale ressaltar haha)
Vi semelhança com outro tesouro nacional, Durval Discos, na composição de cenas muito bonitas e bizarras ao mesmo tempo, com particularidades que parecem irreais (como
diálogos aleatórios sobre qual piso seria melhor enquanto limpa-se o sangue de um recém assassinado
As atuações são ótimas, com um Murilo Benício arrasador em uma figura que nunca sai da penumbra e se releva completamente como é, ao mesmo tempo em que toda a película mostra seu despertar em sua própria "pele". O filme todo parafraseia sobre isso: o que nos impede de sermos quem realmente somos em nossa máxima bestialidade? Como toda essa pressão moderna imposta por laços afetivos, condição socioeconômica e até mesmo preferências sexuais/de gênero nos deixa presos em nós mesmos, amordaçando nosso ID, rs.
O Animal Cordial é a soma de um ótimo investimento em produção e elenco, com um roteiro corajoso pouco visto no cinema do país. Uma pena, como sempre, que poucas salas exibiram assim como pouca divulgação foi feita :(
Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas
4.2 2,2K Assista AgoraQue filme destruidor! Fica recoberto por essa temática quase infantil e fantasiosa mas acaba te despedaçando no final.
Ótimo trabalho do Tim Burton, muito intimista e afetivo, cativa pela história (ou deveria dizer, histórias) e sua "moral" no final que, embora não seja uma grande surpresa, é tão linda que te comove até as entranhas, quase como se deixar ser fisgado por uma isca (se me permitem o trocadilho rs).
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraMuitas sensações e uma estética bem marcante, sem ser extravagante. Uma boa trama, com belas cenas e metáforas. Gostei!
John Wick: Um Novo Dia Para Matar
3.9 1,1K Assista AgoraJohn Wick é quase um manifesto em defesa de grandes filmes de ação, ou vocês acham que essa maravilhosa premissa inicial que-não-parece-motivo-de-uma-vingança-sangrenta e essa convenção de todos os personagens de que "ele é John Wick!!!" é à toa?
Zoeiras à parte, gosto dessa trilogia porque sinto de verdade um gosto de ironia em toda a construção da trama (tipo quem assiste O Segredo da Cabana pela primeira vez e não entende que é irônico, sabe...).
Ele é um cara que não morre, não fala muita coisa, sofre muito e mata QUALQUER UM, mas de alguma forma não é apenas um filme de ação em que isso é passado como uma veracidade cinematográfica de gênero, parece mais uma piada. E confiando no calibre aleatório e sensacional do Keanu, não duvido nada que seja isso mesmo haha
Nem dá para fazer crítica séria, só amar mesmo. A fotografia e coreografias melhoraram uns 70% rapaz! A narrativa, hm, quem liga?
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0KQue filme lindo, uma obra de arte mesmo.
E pior que não dá nem para dizer que foi o trabalho mais requintado e detalhado do Wes Anderson, porque vocês sabem que o rapaz tem um TOC forte. Mas Hotel Budapeste tem o mérito de ser lindo em seus padrões cinematográficos (tanto que a Academia quase surtou com o filme), democrático em questões de gênero agradando todos e provocando várias emoções, além de ser extremamente autoral.
Uma joia rara!
Objetos Cortantes
4.3 835 Assista AgoraSharp Objects parece que vai ser uma decepção, mas acaba triunfando por uma mistura de trama muito boa + produção do caralho.
O que incomoda é assistir a quase 7 episódios sem ter uma noção de como será o desfecho e então, tudo acontecer em 1 só episódio com toda a pressa e indelicadeza do mundo.
O que é um pecado com essa montagem/edição/fotografia linda de maravilhosa sob a direção do Jean-Marc Vallée. Que coisa mais santa, gente! Eu adorei tudo, desde a abertura e suas nuances musicais até os detalhes mais despercebidos -
de algumas palavras que a Camille cortou no corpo aparecendo em lugares aleatórios das cenas e depois, com um piscar, sumindo
É uma belíssima narrativa quase que em primeira pessoa, contornada por um plano de fundo TÃO bem explorado em sua simplicidade que não dá para assistir e não sentir que já caminhou por Wind Gap. Também adoro arcos narrativos com poucos personagens os quais têm a chance de ser muito bem desenvolvidos, o que torna a experiencia ainda mais verossímil.
Obviamente, não há grandes trunfos em suspense ou crime policial, embora após o plot twist e considerando toda a sobriedade da obra, há um impacto melancólico e lúgubre muito grande.
No geral, a série é apetitosa mas te deixa com vontade de saber com mais detalhes, porque embora tenha todo esse desenvolvimento lento e tanto investimento JUSTAMENTE NOS DETALHES, seu ápice/conclusão decaíram em todos os níveis. Não acho que desmereceu todo o resto, apenas que tirou um pouco o brilho de um plot twist bom e a chance de ser uma das melhores minisséries da HBO.
Mas esse desdobramento inteligente da narrativa e essa produção tão cuidadosa e sofisticada, com ótimas atuações e gigantescos méritos técnicos, conseguiram me deixar muito satisfeita e feliz por ter persistido (e até perdoar esse final corrido do caraio). Basicamente, vai impulsionar bem as vendas do livro porque é lá que encontraremos um consolo nessas Big Little Falhas, se é que me entende haha
Enter The Void: Viagem Alucinante
4.0 870Então, complicado esse filminho. Como várias outras pessoas achei que os 40 primeiros minutos foram muito superiores ao resto e que para ser bem sucedido, deveria se estender por no máximo 1h30.
Coisas experimentais e com um ritmo lento tendem a ser um tanto entendiantes (vide 2001, porém sem mérito de comparação para duas obras tão diferentes) mas o grande problema de Enter the Void para mim é a repetição.
E tudo bem, entendi a metáfora Noé (da roda das reencarnações e a dificuldade em se desprender do material), mas precisava mesmo estragar toda essa premissa legalzona para um continuação sem sentido da trama? Depois das primeiras 1h50, eu perdi totalmente o foco e vontade de ver o filme porque
NÃO TEVE SENTIDO TODOS OS EVENTOS SEGUINTES. Assim, claro que mudam o final (clichêzasso esperadasso mas tamô aí na paciência),
Além disso os personagens não têm uma profundidade característica e isso torna mais difícil ainda sustentar 2h40 disso. São eventos simples, com carga dramática média, várias metáforas e bastante uso de tóxicos, há uma leve construção da trajetória mas as personalidades em si são bem rasas. Novamente, POR QUE TANTO TEMPO?
Como divagação acerca da morte e experimentação cinematográfica, é riquíssimo em méritos inegáveis porém prejudicado severamente pela falta de coesão num alongamento desnecessário de obra, tornando as sensações estéticas ora tão fortes enjoativas (assim como seus recursos).
Cyborg She
3.9 48 Assista AgoraEle é um cruzamento de romance fofo com pastelão, não curti não :(
O Caçador
4.1 313Vi esse depois de uma leva entusiasmada de coreanos, mas me decepcionei um pouco. O ritmo do filme é rápido, mas sua trama se desenvolve pela metade, na minha opinião. Não fiquei tensa ou indignada como nos seus similares, acho que fica entre Eu vi o Diabo e Lady Vingança em alguns aspectos, faltando uma carga de suspense e sobriedade do primeiro e sem a qualidade estilística do segundo.
É cruzão, trata das mesmas problemáticas da violência sanguinária coreana tão bem executada, mas não tem, digamos, "alma" rs.
A Maldição da Flor Dourada
3.7 129 Assista AgoraNão entendo como o termo "novela mexicana" ficou pejorativo nesses últimos anos kkk, quer dizer algo sobre dramas familiares, grandes reviravoltas, trama suntuosa e intensa ou o quê?
Todos traços característicos de grandes dinastias chinesas e principalmente de seu icônico cinema (pontos em comum com México ou essa nomenclatura é desnecessária? Nunca saberemos). Esse filme junta tantos elementos culturais milenares e o trabalho artístico de um determinado diretor, muito autoral na sua produção e seu ponto de vista, que resumi-lo a um clichêzinho é de muita insensibilidade, no mínimo.
Uma trama descomplicada, um eixo específico para o desenvolvimento da história sem grandes saltos temporais ou nada que o ritmo detalhista torne cansativo. Se fosse um grande romance, à la Memórias de uma Gueixa, seria terrível e enfadonho, mas a trama ágil de A Maldição da Flor Dourada integra-se bem ao seu compasso.
Entretenimento de qualidade estética e técnica impecáveis!
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraPrimeiramente, este não é um filme de terror somente gentem.
Mesma treta de A Bruxa, tem sempre uns adolescentes "ai amo Atividade Paranormal e Invocação do Mal é meu ícone do terror" na sala, atrapalhando a exibição e achando tudo muito enrolado e morto. Isso é terror psicológico!!11 A diferenciação está bem defasada nesses últimos anos, com essa ascensão vertiginosa de um tipo específico de terror e toda uma geração achando que é isso. Terror é um gênero complexo, não dá para colocar tudo no mesmo balaio se não estaríamos comparando John Carpenter com Aronofsky, caraio.
Hereditário flerta com duas vertentes, misturando elementos emocionais psicológicos pesadíssimos com esse plot twist
terminal sobrenatural
e os sinais do capiroto aparecerem, estava tão imersa que senti medo a nível de fechar os olhos na sala rs (coisa que sinto raramente)
uma fucking invocação demoníaca em segundos e senti o que era o objetivo: Cagaço.
Brincadeiras à parte, Hereditário poderia ter dois finais alternativos e ainda sim seria bom. É renovador para o gênero, impactante devido ao seu vínculo com a realidade trivial e seus personagens bem trabalhados enquanto protagonistas, não somente receptáculos de poderes metafísicos ou vítimas.
Demônio de Neon
3.2 1,2K Assista AgoraO gore mais lindo que vi, só o que ritmo do Wkdsjskds Refn - assim como escrever seu nome - não é para qualquer um, inclusive não é para mim haha
Drive passa por milésimos na equação beleza x premissa x desenvolvimento x está-fazendo-sentido-essa-birosca? Agora Neon Demon foi barradíssimo...
Basicamente, um catálogo da vogue com toques de bruxaria millennial em audiovisual.
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraQue grande obra, trouxe muito frescor a essa temática racial tão importante mas nem tão bem explorada pelas obras atuais. Sem grandes dramatizações ou colocação do povo negro como mero coadjuvante de suas próprias lutas, o filme traz por meio de um humor negro (AH!) e inteligentes sacadas metafóricas, uma premissa que chama atenção (e é tão Black Mirror...) e diz sua mensagem não nas entrelinhas, mas jogando na cara de todos participantes (incluindo os próprios negros paradoxais).
Get Out é sensacional, recomendável e um dos hinos da nossa geração mais engajada, ou basicamente de qualquer um que queira cutucar as velhas supremacias raciais e suas derivações implícitas no dia a dia.
Gostei desde a trilha sonora até a direção de arte, filmaço!
O Mestre
3.7 1,0K Assista AgoraEsperei demais ou realmente ele errou a mão?
Em níveis técnicos o filme é lindo mesmo, mas que história sem rumo é essa? Que ferocidade mal aproveitada da atuação do Phoenix, nesse personagem nebuloso e com sua imprevisibilidade previsível?
Ou assim como Magnólia, estou fadada a desgostar dos grandes sucessos de PTA e curtir mais os basiquinhos, gostosos e curtinhos? Nunca saberemos haha