QUE FILME LOCO PORRA kkkkk Falando sério, O Hospedeiro é serpenteia entre vários gêneros e embora não exemplar promove o que importa: Entretenimento. Acho difícil banalizar como um filme ruizinho e clichê, porque ele é engraçado, tem críticas sociais quase explícitas e ao mesmo tempo até te envolve na trama meio descabeçada. A figura dos EUA é maravilhosamente representada
como o cara estúpido e prepotente que começa o caos (no doutor autoritário), o poder militar que quer intervir em tudo e resolver problemas/vírus aka arma químicas e quem fode a população nativa no fim.
Muito simples e despretensioso, o documentário aborda de forma muito singela porém extremamente significativa a ascensão do comunismo em Cuba e suas mudanças/adequações durante o tempo. Importante historicamente, serve como uma boa contextualização da situação atual do país caribenho e como mistificamos o socialismo. Muito corajoso da parte do Jon, um cara daqueles que você sabe que é gente boa só de ver! AMO OS BORREGOS, história mais linda de vida é impossível achar. Tudo sorrindo, sempre kkkk Exemplar e simples!
Delicado, aborda sutilmente a cultura familiar japonesa e seus elementos folclóricos. É lindíssimo e bem trabalhado, o tempo de duração perfeito e os personagens cativantes embora limitados pela trama clichê (mas quem liga, é tão fofo!).
Realmente, Perfect Blue cumpre com o que promete. A premissa parece bem simples e até mesmo bobinha, mas a forma como a trama se desenvolve é tão sinistra e pesada. A sensação que tenho ao lembrar é de suspiros e uma confusão mental sutil como se eu tivesse sonhado algumas partes do filme. O grande deleite foi descobrir a fonte de inspiração quase total de Black Swan, outra obra que gosto muito e que conseguiu me causar a mesma sensação. A violentação da boa menina na desconstrução de sua imagem perfeita para se tornar aquilo que é impelida a ser quase que por uma força invisível, a figura próxima obcecada, o desenvolvimento alucinante e angustiante... Embora cada qual tenha tido seu próprio desfecho, realmente o Aronofsky gravou um pré remake apenas acrescentando outra ambientação, contexto e final. Até os nomes são parecidos gente! Me sinto descobrindo o Santo Graal das referências kkkkk Muito impactante e ~foda~, gostei muito.
Putz, que decepção! A premissa é bem simples então não deu nem para esperar MUITA coisa, mas mesmo assim a primeira hora foi bem fluída e instigante. BUT que final cagado é esse, gente? Achei bem legal a desconstrução da personagem da Carla Gugino e como todo o drama psicológico dela influenciou em sua vida, a la Freud feelings,
Sem falar nesse assassino deslocado na história toda kkkkk se o legal eram os fantasmas inconscientes dela, por que desmontar o argumento todo no final?
Tentativa de um plot twist fail? Para que a personagem desse uma guinada na sua vida finalmente livre de medo? Só Deus nos dirá, ou Stephen King mesmo...
Atualmente tá todo mundo muito mal acostumado aos ditos "suspenses", será que é por que estamos na era do Jump Scare ou o quê? Se em alguns casos como o icônico/famigerado The Witch o filme é mal vendido pela divulgação, 1922 não está incluso nisso uma vez que o próprio trailer explicita que o fantasma ali é a culpa do personagem. A narração acompanha a estrutura própria de um conto, sendo linear em seu desenvolvimento e porque não clichê em seu ápice? Não dá para esperar mais que isso galerinha, mas desmerecer o filme sabendo de todo seu contexto não é mérito não. Não se destaca como obra adaptada mas cumpre sua função de forma sucinta e com fatores técnicos muito bons, como fotografia e ambientação. A atuação da Molly e do Thomas Jane também foram exemplares. Achei que faltou valorização da obra como algo já limitado (por ter um script já pronto), mas que foi bem abordado.
Nem sei definir o que é BoJack kkkkkk uma narrativa tragicômica metalinguística existencial sobre como está todo mundo fodido com ou sem dinheiro/amor/família/fama? Só sei que melhora cada vez mais, espero que a Netflix lance muuitas temporadas iguais a essas 4
O filme não é muito bom, isso é algo palpável, mas acho que tem uma significativa importância na exploração da cultura brasileira... Eu não duvido que tenhamos filmes sobre o nordeste/cangaço ou ação melhor do que esse, a questão é: O grande público conhece? Não, em um catálogo da Netflix mesmo, achar filme nacional que não seja sobre polícia/criminalidade urbana ou comédias desnecessárias é raridade! Neste quesito, O Matador cria seu próprio herói estilo faroeste americano ambientado no riquíssimo sertão nordestino para contar uma história clichê e rasa, mas que ao menos diversifica o ramo do cinema nacional e permite que um pseudo blockbuster chegue ao público em massa com um toque brasileiro.
Uma série sobra, elegante e muito inteligente. O tema abordado é interessante por si só e as atuações plus ambientação fodástica da década de 70 fazem valer muito a pena! In Fincher We Trust, o cara não coloca dedo em projeto ruim de jeito nenhum.
Pela reputação que precede, esperava mais de Monty Python. Tem sacadas existenciais e filosóficas boas, com críticas implícitas e aquele velho humor britânico meio "elegante-mas-ridiculo"? O filme é basicamente non sense com algumas pitadas de coisas que fazem sentido e querem criticar algo, but se resumissem em 1h ficaria otemooo. Vai ver tudo isso é porque meu santo não bate com o do Gilliam mesmo rs... Pretensioso, mas acaba sendo apenas bom.
Filme muito bom, ótimos atuações e a trama é uma mistura de comicidade, luxuria e degradação humana. Dá muita curiosidade pela obra de Sade e muito pesar pelo seu destino em uma sociedade tão moralista.
Essa série é bem hypada e totalmente white people problems kkk, mas valorizo sua qualidade. Primeiramente, fotografia, atuações, trilha sonora e todas as paradas técnicas que você imaginar são demais! Não podia ser para menos se tratando da HBO e do porte desse elenco. Em questão de roteiro, encontro pontos tanto positivos quanto negativos sendo a maioria destes em questão de desfecho e originalidade. Embora pareça bem banal por se tratar do universo feminino classe média alta, com suas DR's intermináveis e problemas aparentemente nem um pouco complexos, a série busca exatamente tal verossimilhança com a vida real, com problemas reais e como a maioria de nós, mães e/ou mulheres, lidamos com isso. Assim como acho Sex And The City subestimada como obra primordial para ascensão de uma retratação mais empática e realista da mulher em Hollywood, creio que Big Little Lies não merece ser desvalorizada por isso. A pressão entre as protagonistas é eminente e embora o desfecho tenha sido bem cruzinho e clichê, mirando certeiramente nos ideias feministas de sororidade e independência feminina, aprecio a série por estruturar com muito requinte uma narrativa simples mas eficiente que acaba na hora correta e não deixa pontas para uma continuação (a qual espero sinceramente que não tenha).
Já começo falando que eu adorei o embasamento dessa vingança: Um dog, um carro e a falta de sentido existencial kkkk, achei bem corajoso e inovador, afinal sempre há um motivo fútil pelo qual caras muito fodas resolvem salvar mocinhas e/ou se vingar fodidamente... Neste filme, as coisas são mais simples, diretas e dinâmicas. Não há muito o que se esperar da trama, mas na questão de coreografia de lutas e personagens marcantes (pontos cruciais em um filme do gênero), há muito cuidado e qualidade. John Wick renova os ares dessas produções de ação hollywoodianas recentes com diversas explosões, heróis que não levam porrada e tramas chatas, apresentando uma história eficiente, embora banal e, com nível técnico satisfatório.
Woodyzinho sendo ele como na maioria dos seus filmes, com um estilo muito particular, despretensioso (ao mesmo tempo quase pedante pelas demonstração cultas), explorando micro-universos com suas tramas descomplicadas e ágeis. Gostei bastante do argumento que me lembrou em certas partes O Estrangeiro,
exceto pela reviravolta e construção de um sentido para o protagonista após o assassinato.
O trio de protagonistas é convincente e a fotografia bem agradável. Aborda certos aspectos em comum com Match Point (e consequentemente Dostoiévski), sendo uma versão soft e bem humorada da sua MAIOR FUCKING OBRA PRIMA rs. Enfim, levinho e cool.
O filme é tão simples, mas tão simples que se você olha direito não consegue encontrar nada para elogiar objetivamente a não ser a mensagem passada (um ótimo artifício=. , inclusive). Uma poderosa alusão ao peso colossal do mundo sobre nós, meros humanos, e como o tempo leva consigo tudo. Quem vê o filme e não reflete sobre morte ou existência - e até que ponto uma completa a outra - não se dedicou a obra o suficiente. Pode ser pretensioso e maçante para muitos, mas defendo que o tempo foi adequado e a construção da trama também rs, enfim, muito bom.
Blade Runner 2049 é um filme deslocado. Não apenas como continuação de uma obra consagrada e icônica, tampouco como gênero ou "blockbuster cult", é um filme deslocado em todos seus sentidos e que não adquire personalidade ou intenção nenhuma em sua execução. E que execução! Tecnicamente, é uma construção impecável de fotografia e ótimo uso de sonoplastia para enaltecer e engrandecer a obra. As cenas são memoráveis, definitivamente. Porém, esses méritos são inúteis ao se deparar com uma narrativa lenta carregada de reviravoltas clichês e personagens mal desenvolvidos, que se tornam antipáticos por serem explorados de forma superficial. Ainda que cada diretor tenha seu próprio ritmo de desenvolvimento, o caminhar do filme é prejudicado quando se caminha a passos vagarosos para lugar nenhum e esse é o maior pecado de 2049: Não chega a lugar nenhum além de um gancho fraco para uma continuação. A tentativa de inserir traços de ação em uma película que já não se classifica inteiramente em gênero algum, trouxe à tona coreografias mal encaixadas no enredo e com tom artificial. A ingratidão com personagens que poderiam ser mais do que simples peças (como Luv ou mesmo a robótica Joi) defasou toda tentativa de empatia para com eles, incluindo o personagem principal que, embora cumpra com sua função, é preso em um plot twist ridiculamente óbvio em todos os sentidos. Sem falar na expectativa criada para o colossal encontro entre as gerações, Deckard e K, que embora todos soubéssemos que daria o tom para o desfecho do filme foi adiado para os últimos 40 minutos, tornando assim todas as deduções demoradas um suplício infrutífero. A grosso modo, Blade Runner 2049 é bem sucedido em explorar todo universo distópico brevemente apresentado em 82, de forma mais estética e detalhada. Visualmente esplêndido, mas oco no que concerne a sua narrativa, personagens e até mesmo degustações filosóficas. Ironicamente, embora a relação e comparação entre ambas seja rejeitada pela maioria do público (e eu entendo o porquê), seu antecessor é tudo que falta ao filme ser: A compilação de uma trama eficiente (embora não menos clichê) que desenvolve seus poucos personagens bem explorados com suas próprias cargas existenciais em um ritmo que encaixe seu teor filosófico à trama.
Com uma abordagem simples e extremamente tocante, Nós Que Aqui Estamos é poesia histórica até o último segundo. Com uma estrutura visionária e recursos muito bem utilizados, se tornou basicamente uma daquelas obras que você assiste, se emociona, venera e deseja ser capaz de fazer ao menos 1/5 disso na sua vida. Como é completo, demonstra a efemeridade da vida humana no contexto social, político e cultural, sem ser limitado pelos preceitos didáticos e tampouco subjetivo pelas reflexões existenciais. A trilha sonora é sensacional e muito emocionante, nunca imaginei que choraria tanto vendo apenas fatos verídicos apresentados de forma documental. Mas, se refletirmos, o que é mais doloroso do que a realidade? Exemplar, necessita ser digerido e visto muuuitas vezes.
Gente, sérião que vocês curtiram tanto esse filme? É um indie metafórico mediano, tem uma fotografia legal que causa tensão e eu até achei didático de uma forma não tão incômoda, mas essa exaltação me deixou meio confusa. Perdi algo? kkk
Acho que todo mundo teve uma mesma impressão desse filme: Poderia ser ótimo, mas acaba sendo bom. Mas é complicado se parar para pensar: A construção do suspense é sempre melhor que o suspense no explícito, "a coisa" aparecendo mesmo e botando pra foder rs. A personagem da Jane Doe é fodasticamente apresentada, toda atmosfera vai se estruturando e de repente algo deve acontecer para provar o ponto da história, entende? A não ser que você seja um diretor de terror psicológico fodástico nível Aronofsky, que te dá medo de forma realista, apenas com recursos sensoriais e nem um sustinho, ou tenha um projeto bom como o A Bruxa, que é vendido errado para arrecadar e massacrado pelo público mais sensacionalista.
O que mais achei tosco e que acaba com o filme é o desfecho final mesmo. Quando a menina morre (chegando lá como se o elevador estava quebrado?) e aqueles joguinhos de "posso te matar mas fico te jogando no chão" começaram, já abaixei as expectativas. Se bem que aquela morte simplista do Austin foi muito ruim.
*PS para essa mulher linda do caralho, a melhor defunta que já vi.
Pastoral Americana, como toda adaptação de um livro (especialmente os densos em narrativa e não tão bem acelerados em eventos) é defasada por uma ausência percebida, mas não explicada, algo que se perde na passagem de uma linguagem para outra. A ambientação e direção iniciante do McGregor não deixa a desejar, cumprindo ao que veio. A fotografia não escapa à estagnação amena da obra, pois embora visualmente agradável não é impecável do ponto de vista técnico. Acompanho a Dakota Fanning desde pequena e algo recorrente com astros mirins acontece com ela: Quando crianças atuam muito bem para suas idades e permanecem no mercado, chegam a um ponto em que precisam provar que são realmente bons atores e não apenas bons atores mirins. Ainda que esteja presa a personagens juvenis sem carga existencial ou emocional relevantes para extrair uma ótima atuação, sinto que Meredith Levov poderia ser melhor explorada e dado início quem sabe ao começo da carreira adulta de Fanning. Falta algo, a trama é apresentada de forma não cansativa mas talvez rápida demais (por tentar resumir um livro) e não permite que nos apeguemos aos personagens verdadeiramente. Boas atuações e um filme razoável definem.
A desconstrução do herói é sempre palco de muitos elogios, como antes em Watchmen e agora com Logan, executada de forma mais realista e extremamente cuidadosa. Acho que boa parte da minha geração, - a mais bombardeada e apegada aos heróis e seus frutos cinematográficos recheados de efeitos especiais, infantilização e humor raso - se surpreendeu ao ver tanta carga existencial dada a um ícone já tão explorado. Incrível demonstração do Hugh Jackman, que imergiu no personagem tão grandiosamente que não se pode imaginar Logan como outra pessoa, assim como um ator medíocre jamais faria jus ao que este último filme pretende mostrar.
O que pode ser mais assustador do que ver nossos heróis sangrando, doentes e sofrendo? Projeto corajoso e autêntico a si mesmo, que foge aos padrões final feliz com personagens inquebráveis e suas histórias sem fim. Logan morre e deixa também deixa legado.
Grande parte da decepção pública com o filme se vale por uma má "leitura" do que viria com Dunkirk: um retrato histórico, comandado por um grande diretor, de um marco para a nação inglesa e a II Guerra. And that's all folks, afinal, o que mais poderia vir? kk Filmar sobre um evento real além de limitante requer um grande cuidado e respeito ao que é verídico, do contrário choveriam críticas pela romantização/mudanças em algo que já está 50% pronto. Tudo o que cabe à obra é escolher a atmosfera que deseja transmitir junto com o enredo e é nisso que o filme se sobressai: em sua própria simplicidade. A fotografia sóbria se utiliza de ângulos quase imersivos e abrangentes que nos aproxima de ter uma visão interna e realista de toda trama e sua colossal tensão. Grande atributo da sonoplastia que faz valer MUITO a pena ver no cinema... Enfim, ótimo filme que retrata as coisas da forma que foram (sem explosões, cenas sanguinárias, moças bonitas no meio de uma guerra ou "herói-centrismo") e que embora superestimado pelo nome que o trouxe à tona, tem muita qualidade técnica.
Que filmee!! Como é bom acompanhar a obra de diretores autorais e tão característicos, porque Requiém, O Lutador e Cisne Negro demonstram o ciclo vicioso de sofrimentos e consequências catastróficas causadas por nossas paixões. E como o Aronofsky enquadra isso é genial! Primeiramente, essa obra não é nem um pouco moralista. Ela foi feita para assustar, "uma peça de horror moderna" e o que pode ser mais assustador do que uma realidade muito presente? Todos nós somos viciados e vulneráveis a sermos tragados por aquilo que dependemos, seja de amor, drogas ou reconhecimento. Ademais, a edição e uso de recursos "clipeiros" é genial! Uma tendência nessa virada de milênio e que foi muito bem utilizada por vários outros diretores, como Oliver Stone e David Fincher. Além de uma experiência estética interessante, também dá movimento e a ansiedade característica da narrativa. E que ansiedade! Se imerso o suficiente, você sente com facilidade sintomas físicos de angústia, desespero, medo e paranoia. As atuações são incríveis, edição, fotografia e trilha integram-se e são administradas com maestria. Um soco no estômago, uma imersão estética fundamental, uma potencialização de nossos medos... Colossal.
O que enfeitiça Boyhood como obra experimental mui interessante é o que a prejudica também: o desenvolver ordinário e corriqueiro. É assim mesmo galera, nada de enredão, twist plot, bombas filosóficas características do Linklater... É monótono, mas interessante ao mesmo tempo. Infelizmente comigo o tédio e o tempo não me permitiram terminar o filme, com uma enorme apatia por todos os personagens e um leve desprezo pelo desenvolvimento dos adolescentes dos anos 90 (outro papel reconhecível do filme: observar a ascensão da geração z). E sim, eu faço parte dessa geração kkk é como desprezar o seu próprio reflexo. Adoro esse diretor pela trilogia do Before e Waking Life, adoro como é autoral e culto sem ser pesado e embora Boyhood siga a mesma linha, não funciona para todos rs.
O Hospedeiro
3.6 550 Assista AgoraQUE FILME LOCO PORRA kkkkk
Falando sério, O Hospedeiro é serpenteia entre vários gêneros e embora não exemplar promove o que importa: Entretenimento.
Acho difícil banalizar como um filme ruizinho e clichê, porque ele é engraçado, tem críticas sociais quase explícitas e ao mesmo tempo até te envolve na trama meio descabeçada.
A figura dos EUA é maravilhosamente representada
como o cara estúpido e prepotente que começa o caos (no doutor autoritário), o poder militar que quer intervir em tudo e resolver problemas/vírus aka arma químicas e quem fode a população nativa no fim.
Bem divertido e até instrutivo...
Cuba e o Cameraman
4.4 107 Assista AgoraMuito simples e despretensioso, o documentário aborda de forma muito singela porém extremamente significativa a ascensão do comunismo em Cuba e suas mudanças/adequações durante o tempo.
Importante historicamente, serve como uma boa contextualização da situação atual do país caribenho e como mistificamos o socialismo. Muito corajoso da parte do Jon, um cara daqueles que você sabe que é gente boa só de ver!
AMO OS BORREGOS, história mais linda de vida é impossível achar. Tudo sorrindo, sempre kkkk
Exemplar e simples!
Kubo e as Cordas Mágicas
4.2 635 Assista AgoraDelicado, aborda sutilmente a cultura familiar japonesa e seus elementos folclóricos. É lindíssimo e bem trabalhado, o tempo de duração perfeito e os personagens cativantes embora limitados pela trama clichê (mas quem liga, é tão fofo!).
Perfect Blue
4.3 815Realmente, Perfect Blue cumpre com o que promete.
A premissa parece bem simples e até mesmo bobinha, mas a forma como a trama se desenvolve é tão sinistra e pesada. A sensação que tenho ao lembrar é de suspiros e uma confusão mental sutil como se eu tivesse sonhado algumas partes do filme.
O grande deleite foi descobrir a fonte de inspiração quase total de Black Swan, outra obra que gosto muito e que conseguiu me causar a mesma sensação. A violentação da boa menina na desconstrução de sua imagem perfeita para se tornar aquilo que é impelida a ser quase que por uma força invisível, a figura próxima obcecada, o desenvolvimento alucinante e angustiante... Embora cada qual tenha tido seu próprio desfecho, realmente o Aronofsky gravou um pré remake apenas acrescentando outra ambientação, contexto e final. Até os nomes são parecidos gente! Me sinto descobrindo o Santo Graal das referências kkkkk
Muito impactante e ~foda~, gostei muito.
Jogo Perigoso
3.5 1,1K Assista AgoraPutz, que decepção!
A premissa é bem simples então não deu nem para esperar MUITA coisa, mas mesmo assim a primeira hora foi bem fluída e instigante. BUT que final cagado é esse, gente?
Achei bem legal a desconstrução da personagem da Carla Gugino e como todo o drama psicológico dela influenciou em sua vida, a la Freud feelings,
mas esse finalzinho chulo empoderador foi demais para mim.
Sem falar nesse assassino deslocado na história toda kkkkk se o legal eram os fantasmas inconscientes dela, por que desmontar o argumento todo no final?
1922
3.2 798 Assista AgoraAtualmente tá todo mundo muito mal acostumado aos ditos "suspenses", será que é por que estamos na era do Jump Scare ou o quê?
Se em alguns casos como o icônico/famigerado The Witch o filme é mal vendido pela divulgação, 1922 não está incluso nisso uma vez que o próprio trailer explicita que o fantasma ali é a culpa do personagem.
A narração acompanha a estrutura própria de um conto, sendo linear em seu desenvolvimento e porque não clichê em seu ápice? Não dá para esperar mais que isso galerinha, mas desmerecer o filme sabendo de todo seu contexto não é mérito não.
Não se destaca como obra adaptada mas cumpre sua função de forma sucinta e com fatores técnicos muito bons, como fotografia e ambientação. A atuação da Molly e do Thomas Jane também foram exemplares.
Achei que faltou valorização da obra como algo já limitado (por ter um script já pronto), mas que foi bem abordado.
BoJack Horseman (4ª Temporada)
4.5 240 Assista AgoraNem sei definir o que é BoJack kkkkkk uma narrativa tragicômica metalinguística existencial sobre como está todo mundo fodido com ou sem dinheiro/amor/família/fama?
Só sei que melhora cada vez mais, espero que a Netflix lance muuitas temporadas iguais a essas 4
O Matador
3.3 222 Assista AgoraO filme não é muito bom, isso é algo palpável, mas acho que tem uma significativa importância na exploração da cultura brasileira...
Eu não duvido que tenhamos filmes sobre o nordeste/cangaço ou ação melhor do que esse, a questão é: O grande público conhece? Não, em um catálogo da Netflix mesmo, achar filme nacional que não seja sobre polícia/criminalidade urbana ou comédias desnecessárias é raridade!
Neste quesito, O Matador cria seu próprio herói estilo faroeste americano ambientado no riquíssimo sertão nordestino para contar uma história clichê e rasa, mas que ao menos diversifica o ramo do cinema nacional e permite que um pseudo blockbuster chegue ao público em massa com um toque brasileiro.
Mindhunter (1ª Temporada)
4.4 804 Assista AgoraUma série sobra, elegante e muito inteligente. O tema abordado é interessante por si só e as atuações plus ambientação fodástica da década de 70 fazem valer muito a pena!
In Fincher We Trust, o cara não coloca dedo em projeto ruim de jeito nenhum.
O Sentido da Vida
4.0 327 Assista AgoraPela reputação que precede, esperava mais de Monty Python.
Tem sacadas existenciais e filosóficas boas, com críticas implícitas e aquele velho humor britânico meio "elegante-mas-ridiculo"? O filme é basicamente non sense com algumas pitadas de coisas que fazem sentido e querem criticar algo, but se resumissem em 1h ficaria otemooo.
Vai ver tudo isso é porque meu santo não bate com o do Gilliam mesmo rs... Pretensioso, mas acaba sendo apenas bom.
Contos Proibidos do Marquês de Sade
3.9 424Filme muito bom, ótimos atuações e a trama é uma mistura de comicidade, luxuria e degradação humana. Dá muita curiosidade pela obra de Sade e muito pesar pelo seu destino em uma sociedade tão moralista.
Big Little Lies (1ª Temporada)
4.6 1,1K Assista AgoraEssa série é bem hypada e totalmente white people problems kkk, mas valorizo sua qualidade. Primeiramente, fotografia, atuações, trilha sonora e todas as paradas técnicas que você imaginar são demais! Não podia ser para menos se tratando da HBO e do porte desse elenco.
Em questão de roteiro, encontro pontos tanto positivos quanto negativos sendo a maioria destes em questão de desfecho e originalidade. Embora pareça bem banal por se tratar do universo feminino classe média alta, com suas DR's intermináveis e problemas aparentemente nem um pouco complexos, a série busca exatamente tal verossimilhança com a vida real, com problemas reais e como a maioria de nós, mães e/ou mulheres, lidamos com isso. Assim como acho Sex And The City subestimada como obra primordial para ascensão de uma retratação mais empática e realista da mulher em Hollywood, creio que Big Little Lies não merece ser desvalorizada por isso.
A pressão entre as protagonistas é eminente e embora o desfecho tenha sido bem cruzinho e clichê, mirando certeiramente nos ideias feministas de sororidade e independência feminina, aprecio a série por estruturar com muito requinte uma narrativa simples mas eficiente que acaba na hora correta e não deixa pontas para uma continuação (a qual espero sinceramente que não tenha).
John Wick: De Volta ao Jogo
3.8 1,8K Assista AgoraJá começo falando que eu adorei o embasamento dessa vingança: Um dog, um carro e a falta de sentido existencial kkkk, achei bem corajoso e inovador, afinal sempre há um motivo fútil pelo qual caras muito fodas resolvem salvar mocinhas e/ou se vingar fodidamente... Neste filme, as coisas são mais simples, diretas e dinâmicas.
Não há muito o que se esperar da trama, mas na questão de coreografia de lutas e personagens marcantes (pontos cruciais em um filme do gênero), há muito cuidado e qualidade.
John Wick renova os ares dessas produções de ação hollywoodianas recentes com diversas explosões, heróis que não levam porrada e tramas chatas, apresentando uma história eficiente, embora banal e, com nível técnico satisfatório.
O Homem Irracional
3.5 555 Assista AgoraWoodyzinho sendo ele como na maioria dos seus filmes, com um estilo muito particular, despretensioso (ao mesmo tempo quase pedante pelas demonstração cultas), explorando micro-universos com suas tramas descomplicadas e ágeis.
Gostei bastante do argumento que me lembrou em certas partes O Estrangeiro,
exceto pela reviravolta e construção de um sentido para o protagonista após o assassinato.
Aborda certos aspectos em comum com Match Point (e consequentemente Dostoiévski), sendo uma versão soft e bem humorada da sua MAIOR FUCKING OBRA PRIMA rs.
Enfim, levinho e cool.
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista AgoraO filme é tão simples, mas tão simples que se você olha direito não consegue encontrar nada para elogiar objetivamente a não ser a mensagem passada (um ótimo artifício=. , inclusive).
Uma poderosa alusão ao peso colossal do mundo sobre nós, meros humanos, e como o tempo leva consigo tudo. Quem vê o filme e não reflete sobre morte ou existência - e até que ponto uma completa a outra - não se dedicou a obra o suficiente.
Pode ser pretensioso e maçante para muitos, mas defendo que o tempo foi adequado e a construção da trama também rs, enfim, muito bom.
Blade Runner 2049
4.0 1,7K Assista AgoraBlade Runner 2049 é um filme deslocado. Não apenas como continuação de uma obra consagrada e icônica, tampouco como gênero ou "blockbuster cult", é um filme deslocado em todos seus sentidos e que não adquire personalidade ou intenção nenhuma em sua execução.
E que execução! Tecnicamente, é uma construção impecável de fotografia e ótimo uso de sonoplastia para enaltecer e engrandecer a obra. As cenas são memoráveis, definitivamente.
Porém, esses méritos são inúteis ao se deparar com uma narrativa lenta carregada de reviravoltas clichês e personagens mal desenvolvidos, que se tornam antipáticos por serem explorados de forma superficial. Ainda que cada diretor tenha seu próprio ritmo de desenvolvimento, o caminhar do filme é prejudicado quando se caminha a passos vagarosos para lugar nenhum e esse é o maior pecado de 2049: Não chega a lugar nenhum além de um gancho fraco para uma continuação.
A tentativa de inserir traços de ação em uma película que já não se classifica inteiramente em gênero algum, trouxe à tona coreografias mal encaixadas no enredo e com tom artificial. A ingratidão com personagens que poderiam ser mais do que simples peças (como Luv ou mesmo a robótica Joi) defasou toda tentativa de empatia para com eles, incluindo o personagem principal que, embora cumpra com sua função, é preso em um plot twist ridiculamente óbvio em todos os sentidos.
Sem falar na expectativa criada para o colossal encontro entre as gerações, Deckard e K, que embora todos soubéssemos que daria o tom para o desfecho do filme foi adiado para os últimos 40 minutos, tornando assim todas as deduções demoradas um suplício infrutífero.
A grosso modo, Blade Runner 2049 é bem sucedido em explorar todo universo distópico brevemente apresentado em 82, de forma mais estética e detalhada. Visualmente esplêndido, mas oco no que concerne a sua narrativa, personagens e até mesmo degustações filosóficas.
Ironicamente, embora a relação e comparação entre ambas seja rejeitada pela maioria do público (e eu entendo o porquê), seu antecessor é tudo que falta ao filme ser: A compilação de uma trama eficiente (embora não menos clichê) que desenvolve seus poucos personagens bem explorados com suas próprias cargas existenciais em um ritmo que encaixe seu teor filosófico à trama.
Nós que Aqui Estamos Por Vós Esperamos
4.3 416Com uma abordagem simples e extremamente tocante, Nós Que Aqui Estamos é poesia histórica até o último segundo. Com uma estrutura visionária e recursos muito bem utilizados, se tornou basicamente uma daquelas obras que você assiste, se emociona, venera e deseja ser capaz de fazer ao menos 1/5 disso na sua vida.
Como é completo, demonstra a efemeridade da vida humana no contexto social, político e cultural, sem ser limitado pelos preceitos didáticos e tampouco subjetivo pelas reflexões existenciais.
A trilha sonora é sensacional e muito emocionante, nunca imaginei que choraria tanto vendo apenas fatos verídicos apresentados de forma documental. Mas, se refletirmos, o que é mais doloroso do que a realidade?
Exemplar, necessita ser digerido e visto muuuitas vezes.
Corrente do Mal
3.2 1,8K Assista AgoraGente, sérião que vocês curtiram tanto esse filme?
É um indie metafórico mediano, tem uma fotografia legal que causa tensão e eu até achei didático de uma forma não tão incômoda, mas essa exaltação me deixou meio confusa. Perdi algo? kkk
A Autópsia
3.3 1,0K Assista AgoraAcho que todo mundo teve uma mesma impressão desse filme: Poderia ser ótimo, mas acaba sendo bom.
Mas é complicado se parar para pensar: A construção do suspense é sempre melhor que o suspense no explícito, "a coisa" aparecendo mesmo e botando pra foder rs. A personagem da Jane Doe é fodasticamente apresentada, toda atmosfera vai se estruturando e de repente algo deve acontecer para provar o ponto da história, entende?
A não ser que você seja um diretor de terror psicológico fodástico nível Aronofsky, que te dá medo de forma realista, apenas com recursos sensoriais e nem um sustinho, ou tenha um projeto bom como o A Bruxa, que é vendido errado para arrecadar e massacrado pelo público mais sensacionalista.
O que mais achei tosco e que acaba com o filme é o desfecho final mesmo. Quando a menina morre (chegando lá como se o elevador estava quebrado?) e aqueles joguinhos de "posso te matar mas fico te jogando no chão" começaram, já abaixei as expectativas. Se bem que aquela morte simplista do Austin foi muito ruim.
*PS para essa mulher linda do caralho, a melhor defunta que já vi.
Pastoral Americana
3.1 103 Assista AgoraPastoral Americana, como toda adaptação de um livro (especialmente os densos em narrativa e não tão bem acelerados em eventos) é defasada por uma ausência percebida, mas não explicada, algo que se perde na passagem de uma linguagem para outra.
A ambientação e direção iniciante do McGregor não deixa a desejar, cumprindo ao que veio. A fotografia não escapa à estagnação amena da obra, pois embora visualmente agradável não é impecável do ponto de vista técnico.
Acompanho a Dakota Fanning desde pequena e algo recorrente com astros mirins acontece com ela: Quando crianças atuam muito bem para suas idades e permanecem no mercado, chegam a um ponto em que precisam provar que são realmente bons atores e não apenas bons atores mirins. Ainda que esteja presa a personagens juvenis sem carga existencial ou emocional relevantes para extrair uma ótima atuação, sinto que Meredith Levov poderia ser melhor explorada e dado início quem sabe ao começo da carreira adulta de Fanning.
Falta algo, a trama é apresentada de forma não cansativa mas talvez rápida demais (por tentar resumir um livro) e não permite que nos apeguemos aos personagens verdadeiramente.
Boas atuações e um filme razoável definem.
Logan
4.3 2,6K Assista AgoraA desconstrução do herói é sempre palco de muitos elogios, como antes em Watchmen e agora com Logan, executada de forma mais realista e extremamente cuidadosa.
Acho que boa parte da minha geração, - a mais bombardeada e apegada aos heróis e seus frutos cinematográficos recheados de efeitos especiais, infantilização e humor raso - se surpreendeu ao ver tanta carga existencial dada a um ícone já tão explorado.
Incrível demonstração do Hugh Jackman, que imergiu no personagem tão grandiosamente que não se pode imaginar Logan como outra pessoa, assim como um ator medíocre jamais faria jus ao que este último filme pretende mostrar.
O que pode ser mais assustador do que ver nossos heróis sangrando, doentes e sofrendo? Projeto corajoso e autêntico a si mesmo, que foge aos padrões final feliz com personagens inquebráveis e suas histórias sem fim. Logan morre e deixa também deixa legado.
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraGrande parte da decepção pública com o filme se vale por uma má "leitura" do que viria com Dunkirk: um retrato histórico, comandado por um grande diretor, de um marco para a nação inglesa e a II Guerra. And that's all folks, afinal, o que mais poderia vir? kk
Filmar sobre um evento real além de limitante requer um grande cuidado e respeito ao que é verídico, do contrário choveriam críticas pela romantização/mudanças em algo que já está 50% pronto. Tudo o que cabe à obra é escolher a atmosfera que deseja transmitir junto com o enredo e é nisso que o filme se sobressai: em sua própria simplicidade.
A fotografia sóbria se utiliza de ângulos quase imersivos e abrangentes que nos aproxima de ter uma visão interna e realista de toda trama e sua colossal tensão. Grande atributo da sonoplastia que faz valer MUITO a pena ver no cinema...
Enfim, ótimo filme que retrata as coisas da forma que foram (sem explosões, cenas sanguinárias, moças bonitas no meio de uma guerra ou "herói-centrismo") e que embora superestimado pelo nome que o trouxe à tona, tem muita qualidade técnica.
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraQue filmee!! Como é bom acompanhar a obra de diretores autorais e tão característicos, porque Requiém, O Lutador e Cisne Negro demonstram o ciclo vicioso de sofrimentos e consequências catastróficas causadas por nossas paixões. E como o Aronofsky enquadra isso é genial!
Primeiramente, essa obra não é nem um pouco moralista. Ela foi feita para assustar, "uma peça de horror moderna" e o que pode ser mais assustador do que uma realidade muito presente? Todos nós somos viciados e vulneráveis a sermos tragados por aquilo que dependemos, seja de amor, drogas ou reconhecimento.
Ademais, a edição e uso de recursos "clipeiros" é genial! Uma tendência nessa virada de milênio e que foi muito bem utilizada por vários outros diretores, como Oliver Stone e David Fincher. Além de uma experiência estética interessante, também dá movimento e a ansiedade característica da narrativa.
E que ansiedade! Se imerso o suficiente, você sente com facilidade sintomas físicos de angústia, desespero, medo e paranoia. As atuações são incríveis, edição, fotografia e trilha integram-se e são administradas com maestria.
Um soco no estômago, uma imersão estética fundamental, uma potencialização de nossos medos... Colossal.
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraO que enfeitiça Boyhood como obra experimental mui interessante é o que a prejudica também: o desenvolver ordinário e corriqueiro.
É assim mesmo galera, nada de enredão, twist plot, bombas filosóficas características do Linklater... É monótono, mas interessante ao mesmo tempo. Infelizmente comigo o tédio e o tempo não me permitiram terminar o filme, com uma enorme apatia por todos os personagens e um leve desprezo pelo desenvolvimento dos adolescentes dos anos 90 (outro papel reconhecível do filme: observar a ascensão da geração z). E sim, eu faço parte dessa geração kkk é como desprezar o seu próprio reflexo.
Adoro esse diretor pela trilogia do Before e Waking Life, adoro como é autoral e culto sem ser pesado e embora Boyhood siga a mesma linha, não funciona para todos rs.