Uma boa produção, que utiliza fatos históricos de maneira inteligente e criativa. Mas que acumula clichês, como a identidade do vilão. Falta talvez um pouco de humor, e cinismo, Ralph Fiennes é um excelente ator que parece se divertir muito e Djimon Hounsu é sempre uma presença forte e poderosa, merecia mais protagonismo. Diverte mas não empolga .
Nostálgico e idealizado romance, que conta com uma bela trilha sonora e dois talentosos jovens atores. A narrativa não chega a ser totalmente satisfatória, os conflitos não chegam a dar dimensão e profundidade aos personagens. Mas é bonito e bom de ver e com a direção sempre eficiente de Ozon.
Revisto agora, em conjunto com os outros filmes da trilogia, pareceu-me muito melhor, tanto que alterei a nota. Visualmente deslumbrante - aliás, marca de todos da saga -, a história traz uma conclusão bastante coerente com o que havia sido proposto no episódio VII. Às vezes é um pouco piegas, verborrágico em outros, mas tem excelentes cenas de ação e um elenco eficiente, Foi um prazer rever todos os episódios e os dois spins-offs. Foi uma viagem à minha adolescência, ao mesmo fascínio de quando vi o primeiro filme no cinema. Ao encanto que o cinema foi perdendo aos poucos.
Trash do diretor Ken Russel, com bom elenco e uma boa quantidade de erotismo e blasfêmia. Baseado numa obra de Bram Stoker, o autor de Drácula, mistura referências que vão de cultos pagãos ao cristianismo. Nada funciona muito bem, mas diverte e não é longo.
Visualmente deslumbrante, com um uso dramático da cor, este segundo filme da terceira trilogia tem um começo bastante intenso, mas depois se arrasta um tanto até voltar a ficar interessante. Os personagens não tem muita profundidade, mas isso não importa muito aqui. O que é interessante é o velho e bom confronte entre os dois lados da força. Chega a ser um pouco anticlimático em seu final, mas sem dúvida curioso quanto ao desfecho da trilogia. Diversão de qualidade, não é o monstro que se pintou quando do seu lançamento.
Um filme estranho, com boas atuações, que não chega muito longe. Trata da complexidade dos desejos humanos, mas falta algo para tornar os personagens mais humanos. Tudo parece por demais posado, como os figurantes no começo do filmem o que torna difícil qualquer identificação ou mesmo empatia. Se era essa a intenção, ao menos nesse ponto o filme atinge seu objetivo.
Visto depois de oito anos, o filme parece melhor. Visualmente é deslumbrante, com batalhas caprichadas e efeitos muito bem feitos. A história prende a atenção, tem personagens interessantes e a presença dos protagonistas da trilogia original tem um sabor nostálgico. Para mim O Retorno de Jedi é insuperável. Mas este me caiu muito bem.
Um mergulho profundo e doloroso nos traumas de duas crianças que viveram experiências traumáticas e lideram com ela de forma bastante diferente. Adolescentes, tentam se conectar com esse passado e com aqueles que compartilharam da experiência, em busca de de uma resposta. O filme tem um roteiro forte, incômodo, com atuação estupendas dos protagonistas. Joseph Gordon-Levitt, recém saído de Third Rock from tjhe Sun tem uma atuação impressionante. ,tanto como Brady Corbet - bem, diferente do papel que fará em Funny Games, do Haneke. Uma história difícil contada com sensibilidade. Mas que pode disparar vários gatilhos emocionais. Oque muitas vezes é absolutamente necessário.
Um encontro de gênios. E pensar que já se passaram quase 50 anos da gravação desse disco icônico, uma obra de arte. que continua atual. É interessante ver os conflitos, as rusgas, o choque entre o Cesar Camargo e o Tom, as visões que cada um tinha do que fazer. E os três criando, apurando, até chegar ao estado de arte. O documentário tem bom ritmo, os depoimentos interessantes, uma celebração, enfim,, do talento de todos os envolvidos. Fato interessante: na sessão que vi ninguém deixou a sala até o final dos créditos, até que terminasse a execução de "Aguas de Março".
Um filme que tem pouco a dizer e para isso se utiliza de quase duas horas. Daria talvez um curta de impacto, mas cansa em sua repetição e em repisar a mesma ideia. Visualmente é bem pouco interessante, reprisando ideias que já foram muitas vezes usadas em filmes do gênero. O elenco é até interessante mas tem poucas chances de brilhar. Uma pena.
Para mim, a obra-prima de Almodóvar. Um melodrama cheio de referências ao teatro e ao cinema, de Tennessee Williams a Lorca, a estrelas como Bette Davis, a escritores como Capote. O elenco é um deslumbre, como Marisa Paredes e Cecilia Roth magnífica e uma Penélope Cruz ainda desabrochando, fresca e já linda. O diretor esbanja luz e movimentos de câmera elegantes num roteiro, de sua autoria, que trata de temas universais como morte e redenção, o respeito à diversidade, a doença, o ódio, o amor e a maternidade. Inesquecível o monólogo de Agrados no teatro. Colorido e cativante, continua atual.
Revendo depois de tantos anos, o filme me saiu melhor do que me lembrava. Os personagens dos Ewoks me incomodaram menos e me diverti bastante. O prólogo do salvamento de Han Solo é um primor - o plano todo não faz muito sentido, mas tudo é muito bem feito e divertido. Os retoques feitos a posteriori não incomodam tanto assim e o clímax é muito bem resolvido. Visualmente impressiona bastante, não somente com relação aos efeitos mas a concepção visual. Claro que o filme tem outra dimensão no cinema, mas no streaming a imagem está cristalina. Diversão garantida. Agora é ir para a última trilogia, que não me impressionou em tela grande, mas que espero me surpreenda.
O rigor visual e o elenco competente não salvam este filme do "ennui". De qualquer forma, tem alguns momentos interessantes e está muito além de 99 por cento do que se produz atualmente. Léa Seydoux tem uma presença fascinante, bem como Frances Macdormand. Pena o roteiro ser às vezes tão confuso.
Bernadetet Lafont é o grande de Truffaut nesse filme não de todo logrado. Ela transborda a sensualidade e o cinismo necessários ao papel da nem um pouco ingênua Camille Bliss, que conta sua história ao sociólogo Stanilas Prévnie (estrria de André Dussolier no cinema) que faz uma tese sobre mulheres assassinas. Divertido, com bom ritmo, música e fotografia, mas longe das melhores obras do diretor. Ainda assim, melhor do que a média das comédia francesas ou americanas.
Visualmente estupendo Eo é um exercício de estilo do polonês Skolymowsky, que emula A Grande Testemunha, de Robert Bresson. Em ambos temos um burro que passa por uma série de percalços, que vão desvelando o ser humano em sua crueldade e selvageria que contrasta com o olhar do animal, sempre doce. O filme de Bresson tem seu trunfo na economia e precisão dos recursos, com um límpido branco e preto. Já aqui temos o vermelho exacerbado, com grande efeito dramático. O filme é mais seco e enigmático. Não parece ser a intenção do diretor agradar ao público, e sim, trazer incômodo e desconforto. E nisso está sua força.
Passados mais de quarenta anos, O Império Contra-Ataca ainda é poderoso. Star Wars - depois chamado de Uma Nova Esperança - é um excelente filme de aventuras mas sem este filme é que cria toda a mitologia da série. Roteiro, fotografia, direção de arte, tudo vem numa roupagem muito mais sofisticada e apurada, com muita ação e efeitos de primeiro. Nostálgico, sem dúvida, mas o prazer de vê-lo continua o mesmo de quando o vi pela primeira vez, ainda adolescente, num cinema em Ribeirão Preto.
Os primeiros minutos até prometem, mas a trama vai ficando cada vez mais sem sentido, derivativa, incompreensível e aborrecida. Os atores são muito ruins, principalmente a loira bonita e o galã. As sequências de animação são de Hannah Barbera mas não são nem bonitas tampouco interessantes. O visual psicodélico é bastante datado. Resumindo, não passa de uma curiosidade, caso você não tenha nenhuma opção mais interessante.
Um filme especial, agridoce, profundo e com um roteiro excepcional. Fala sobre temas universais com sensibilidade, como morte e nascimento, de uma forma que nos toca mas sem nunca sair na pieguice. Excelente roteiro, fotografia, interpretações, um inteligente uso da música. A cena da festa de casamento é um primor. E ouvir a versão de "Águas de março" também. Impossível não se identificar ou ficar indiferente a esta pérola.
Incrível a mágica deste primeiro episódio. O tempo passou, muitos filmes vieram e ele continua perfeito em sua economia e direção competente. Os personagens todos icônicos, com personalidade e dá para entender por qual motivo acabou gerando toda a mitologia posterior - ainda que ela só tenha se consolidado com o episódio seguinte. Tem uma série de furos - se pensamos na trilogia como um todo. Mas quem se importa? Ah, não me lembrava como a música tinha um papel tão fundamental no filme, criando os climas exatos. Não é perfeito, exatamente por isso é perfeito.
Revendo os filmes da série, agora em ordem cronológica, constato neste filme o mesmo prazer que tive da primeiro vez: uma boa aventura, adulta, com bons personagens e um ritmo incessante, sem os personagens fofinhos e engraçadinhos de outros da série. Prende a atenção do começo ao fim e traz belos efeitos, belas batalhas, atores e direção que funcionam muito bem. Pena que os outros spin offs não tiveram essas mesma qualidade.
Caetano diz em uma canção que de perto ninguém é normal. Parece ser um pouco a descrição desse filme. Uma mãe com problemas para se situar na vida depois da morte do marido, um filho com TDAH, explosivo e rebelde, uma vizinha com problemas para se comunicar com sua família. Esses personagens desajustados nos conduzem em uma narrativa em que os limites do amor e do ser humano são expostos sem firulas. As interpretações são fantásticas, a trilha sonora precisa, mas o que mais encanta é a direção de Xavier Dolan, nesse filme sensível e perturbador, um dos mais interessantes que vi nos últimos anos.
Truffaut fala sobre a morte e o lute, na história de um viúvo que mantem em sua casa um quarto em que referencia a memória de sua esposa dez anos depois de sua morte. Tem uma bela fotografia e música, boas atuações, mas não é o melhor do diretor.
Vi quando estreou no cinema e não havia gostado muito. Agora revi e parece um outro filme, ágil, com boa história, bons personagens - com mais um androide antológico, a L7, efeitos muitos bons e direção segura. Até o ator que faz Han Solo, que havia me parecido uma péssima escolha agora me pareceu melhor. Vai entender... Woody Harrelson é sempre um ator interessante e Paul Betany parece ser divertir bastante fazendo o vilão. Assista, sem preconceito.
Uma interessante ficção científica tcheca, que junte a comédia de vaudeville com viagens no tempo. Boas ideias e criatividade são muito mais importantes do que orçamento, pois aqui ele é bem pequeno. Não é totalmente satisfatório, mas assiste-se com interesse, curiosidade e prazer.
King's Man: A Origem
3.1 298 Assista AgoraUma boa produção, que utiliza fatos históricos de maneira inteligente e criativa. Mas que acumula clichês, como a identidade do vilão. Falta talvez um pouco de humor, e cinismo, Ralph Fiennes é um excelente ator que parece se divertir muito e Djimon Hounsu é sempre uma presença forte e poderosa, merecia mais protagonismo. Diverte mas não empolga .
Verão de 85
3.5 173 Assista AgoraNostálgico e idealizado romance, que conta com uma bela trilha sonora e dois talentosos jovens atores. A narrativa não chega a ser totalmente satisfatória, os conflitos não chegam a dar dimensão e profundidade aos personagens. Mas é bonito e bom de ver e com a direção sempre eficiente de Ozon.
Star Wars, Episódio IX: A Ascensão Skywalker
3.2 1,3K Assista AgoraRevisto agora, em conjunto com os outros filmes da trilogia, pareceu-me muito melhor, tanto que alterei a nota. Visualmente deslumbrante - aliás, marca de todos da saga -, a história traz uma conclusão bastante coerente com o que havia sido proposto no episódio VII. Às vezes é um pouco piegas, verborrágico em outros, mas tem excelentes cenas de ação e um elenco eficiente, Foi um prazer rever todos os episódios e os dois spins-offs. Foi uma viagem à minha adolescência, ao mesmo fascínio de quando vi o primeiro filme no cinema. Ao encanto que o cinema foi perdendo aos poucos.
A Maldição da Serpente
3.1 28Trash do diretor Ken Russel, com bom elenco e uma boa quantidade de erotismo e blasfêmia. Baseado numa obra de Bram Stoker, o autor de Drácula, mistura referências que vão de cultos pagãos ao cristianismo. Nada funciona muito bem, mas diverte e não é longo.
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraVisualmente deslumbrante, com um uso dramático da cor, este segundo filme da terceira trilogia tem um começo bastante intenso, mas depois se arrasta um tanto até voltar a ficar interessante. Os personagens não tem muita profundidade, mas isso não importa muito aqui. O que é interessante é o velho e bom confronte entre os dois lados da força. Chega a ser um pouco anticlimático em seu final, mas sem dúvida curioso quanto ao desfecho da trilogia. Diversão de qualidade, não é o monstro que se pintou quando do seu lançamento.
Passagens
3.4 81 Assista AgoraUm filme estranho, com boas atuações, que não chega muito longe. Trata da complexidade dos desejos humanos, mas falta algo para tornar os personagens mais humanos. Tudo parece por demais posado, como os figurantes no começo do filmem o que torna difícil qualquer identificação ou mesmo empatia. Se era essa a intenção, ao menos nesse ponto o filme atinge seu objetivo.
Star Wars, Episódio VII: O Despertar da Força
4.3 3,1K Assista AgoraVisto depois de oito anos, o filme parece melhor. Visualmente é deslumbrante, com batalhas caprichadas e efeitos muito bem feitos. A história prende a atenção, tem personagens interessantes e a presença dos protagonistas da trilogia original tem um sabor nostálgico. Para mim O Retorno de Jedi é insuperável. Mas este me caiu muito bem.
Mistérios da Carne
4.1 975Um mergulho profundo e doloroso nos traumas de duas crianças que viveram experiências traumáticas e lideram com ela de forma bastante diferente. Adolescentes, tentam se conectar com esse passado e com aqueles que compartilharam da experiência, em busca de de uma resposta. O filme tem um roteiro forte, incômodo, com atuação estupendas dos protagonistas. Joseph Gordon-Levitt, recém saído de Third Rock from tjhe Sun tem uma atuação impressionante. ,tanto como Brady Corbet - bem, diferente do papel que fará em Funny Games, do Haneke. Uma história difícil contada com sensibilidade. Mas que pode disparar vários gatilhos emocionais. Oque muitas vezes é absolutamente necessário.
Elis & Tom, Só Tinha de Ser com Você
3.9 28 Assista AgoraUm encontro de gênios. E pensar que já se passaram quase 50 anos da gravação desse disco icônico, uma obra de arte. que continua atual. É interessante ver os conflitos, as rusgas, o choque entre o Cesar Camargo e o Tom, as visões que cada um tinha do que fazer. E os três criando, apurando, até chegar ao estado de arte. O documentário tem bom ritmo, os depoimentos interessantes, uma celebração, enfim,, do talento de todos os envolvidos. Fato interessante: na sessão que vi ninguém deixou a sala até o final dos créditos, até que terminasse a execução de "Aguas de Março".
Piscina Infinita
3.0 365 Assista AgoraUm filme que tem pouco a dizer e para isso se utiliza de quase duas horas. Daria talvez um curta de impacto, mas cansa em sua repetição e em repisar a mesma ideia. Visualmente é bem pouco interessante, reprisando ideias que já foram muitas vezes usadas em filmes do gênero. O elenco é até interessante mas tem poucas chances de brilhar. Uma pena.
Tudo Sobre Minha Mãe
4.2 1,3K Assista AgoraPara mim, a obra-prima de Almodóvar. Um melodrama cheio de referências ao teatro e ao cinema, de Tennessee Williams a Lorca, a estrelas como Bette Davis, a escritores como Capote. O elenco é um deslumbre, como Marisa Paredes e Cecilia Roth magnífica e uma Penélope Cruz ainda desabrochando, fresca e já linda. O diretor esbanja luz e movimentos de câmera elegantes num roteiro, de sua autoria, que trata de temas universais como morte e redenção, o respeito à diversidade, a doença, o ódio, o amor e a maternidade. Inesquecível o monólogo de Agrados no teatro. Colorido e cativante, continua atual.
Star Wars, Episódio VI: O Retorno do Jedi
4.3 915 Assista AgoraRevendo depois de tantos anos, o filme me saiu melhor do que me lembrava. Os personagens dos Ewoks me incomodaram menos e me diverti bastante. O prólogo do salvamento de Han Solo é um primor - o plano todo não faz muito sentido, mas tudo é muito bem feito e divertido. Os retoques feitos a posteriori não incomodam tanto assim e o clímax é muito bem resolvido. Visualmente impressiona bastante, não somente com relação aos efeitos mas a concepção visual. Claro que o filme tem outra dimensão no cinema, mas no streaming a imagem está cristalina. Diversão garantida. Agora é ir para a última trilogia, que não me impressionou em tela grande, mas que espero me surpreenda.
A Crônica Francesa
3.5 287 Assista AgoraO rigor visual e o elenco competente não salvam este filme do "ennui". De qualquer forma, tem alguns momentos interessantes e está muito além de 99 por cento do que se produz atualmente. Léa Seydoux tem uma presença fascinante, bem como Frances Macdormand. Pena o roteiro ser às vezes tão confuso.
Uma Jovem Tão Bela Como Eu
3.5 21Bernadetet Lafont é o grande de Truffaut nesse filme não de todo logrado. Ela transborda a sensualidade e o cinismo necessários ao papel da nem um pouco ingênua Camille Bliss, que conta sua história ao sociólogo Stanilas Prévnie (estrria de André Dussolier no cinema) que faz uma tese sobre mulheres assassinas. Divertido, com bom ritmo, música e fotografia, mas longe das melhores obras do diretor. Ainda assim, melhor do que a média das comédia francesas ou americanas.
Eo
3.3 97 Assista AgoraVisualmente estupendo Eo é um exercício de estilo do polonês Skolymowsky, que emula A Grande Testemunha, de Robert Bresson. Em ambos temos um burro que passa por uma série de percalços, que vão desvelando o ser humano em sua crueldade e selvageria que contrasta com o olhar do animal, sempre doce. O filme de Bresson tem seu trunfo na economia e precisão dos recursos, com um límpido branco e preto. Já aqui temos o vermelho exacerbado, com grande efeito dramático. O filme é mais seco e enigmático. Não parece ser a intenção do diretor agradar ao público, e sim, trazer incômodo e desconforto. E nisso está sua força.
Star Wars, Episódio V: O Império Contra-Ataca
4.4 1,0K Assista AgoraPassados mais de quarenta anos, O Império Contra-Ataca ainda é poderoso. Star Wars - depois chamado de Uma Nova Esperança - é um excelente filme de aventuras mas sem este filme é que cria toda a mitologia da série. Roteiro, fotografia, direção de arte, tudo vem numa roupagem muito mais sofisticada e apurada, com muita ação e efeitos de primeiro. Nostálgico, sem dúvida, mas o prazer de vê-lo continua o mesmo de quando o vi pela primeira vez, ainda adolescente, num cinema em Ribeirão Preto.
Project X
3.0 3Os primeiros minutos até prometem, mas a trama vai ficando cada vez mais sem sentido, derivativa, incompreensível e aborrecida. Os atores são muito ruins, principalmente a loira bonita e o galã. As sequências de animação são de Hannah Barbera mas não são nem bonitas tampouco interessantes. O visual psicodélico é bastante datado. Resumindo, não passa de uma curiosidade, caso você não tenha nenhuma opção mais interessante.
A Pior Pessoa do Mundo
4.0 607 Assista AgoraUm filme especial, agridoce, profundo e com um roteiro excepcional. Fala sobre temas universais com sensibilidade, como morte e nascimento, de uma forma que nos toca mas sem nunca sair na pieguice. Excelente roteiro, fotografia, interpretações, um inteligente uso da música. A cena da festa de casamento é um primor. E ouvir a versão de "Águas de março" também. Impossível não se identificar ou ficar indiferente a esta pérola.
Star Wars, Episódio IV: Uma Nova Esperança
4.3 1,2K Assista AgoraIncrível a mágica deste primeiro episódio. O tempo passou, muitos filmes vieram e ele continua perfeito em sua economia e direção competente. Os personagens todos icônicos, com personalidade e dá para entender por qual motivo acabou gerando toda a mitologia posterior - ainda que ela só tenha se consolidado com o episódio seguinte. Tem uma série de furos - se pensamos na trilogia como um todo. Mas quem se importa? Ah, não me lembrava como a música tinha um papel tão fundamental no filme, criando os climas exatos. Não é perfeito, exatamente por isso é perfeito.
Rogue One: Uma História Star Wars
4.2 1,7K Assista AgoraRevendo os filmes da série, agora em ordem cronológica, constato neste filme o mesmo prazer que tive da primeiro vez: uma boa aventura, adulta, com bons personagens e um ritmo incessante, sem os personagens fofinhos e engraçadinhos de outros da série. Prende a atenção do começo ao fim e traz belos efeitos, belas batalhas, atores e direção que funcionam muito bem. Pena que os outros spin offs não tiveram essas mesma qualidade.
Mommy
4.3 1,2K Assista AgoraCaetano diz em uma canção que de perto ninguém é normal. Parece ser um pouco a descrição desse filme. Uma mãe com problemas para se situar na vida depois da morte do marido, um filho com TDAH, explosivo e rebelde, uma vizinha com problemas para se comunicar com sua família. Esses personagens desajustados nos conduzem em uma narrativa em que os limites do amor e do ser humano são expostos sem firulas. As interpretações são fantásticas, a trilha sonora precisa, mas o que mais encanta é a direção de Xavier Dolan, nesse filme sensível e perturbador, um dos mais interessantes que vi nos últimos anos.
O Quarto Verde
3.6 30Truffaut fala sobre a morte e o lute, na história de um viúvo que mantem em sua casa um quarto em que referencia a memória de sua esposa dez anos depois de sua morte. Tem uma bela fotografia e música, boas atuações, mas não é o melhor do diretor.
Han Solo: Uma História Star Wars
3.3 638 Assista AgoraVi quando estreou no cinema e não havia gostado muito. Agora revi e parece um outro filme, ágil, com boa história, bons personagens - com mais um androide antológico, a L7, efeitos muitos bons e direção segura. Até o ator que faz Han Solo, que havia me parecido uma péssima escolha agora me pareceu melhor. Vai entender... Woody Harrelson é sempre um ator interessante e Paul Betany parece ser divertir bastante fazendo o vilão. Assista, sem preconceito.
Tomorrow I'll Wake Up and Scald Myself with Tea
3.7 4Uma interessante ficção científica tcheca, que junte a comédia de vaudeville com viagens no tempo. Boas ideias e criatividade são muito mais importantes do que orçamento, pois aqui ele é bem pequeno. Não é totalmente satisfatório, mas assiste-se com interesse, curiosidade e prazer.