Aumentei mais estrelas na revisão deste filme, despois de tantos anos. É um excelente fechamento da trilogia amarrando as histórias e também a ponte para a próxima. Trágico e emocionante, excelentes efeitos visuais, com batalhas de tirar o fôlego, como a do resgate de Palpatine, no começo. E para fãs de série tem o momento icônico do aparecimento de Darth Vader, Ainda me incomoda a vozinha dos androides, parecem personagens de um desenho animado que não condiz com o clima do filme mas... sempre tivemos c3po.
Não conhecia o cinema de Xavier Dolan e talvez esse filme não seja a melhor porta de entrada. Mas sem dúvida é um diretor talentoso que sabe transformar imagens em poesia. O roteiro vai se desenvolvendo lentamente e o conflito vai desnudando os dois personagens centrais, em suas incertezas e a dificuldade de enfrentar sentimentos que não entendem bem ou que não querem. Não me satisfiz totalmente, mas creio que é melhor conhecer um pouco mais o trabalho do diretor. A trilha sonora é fantástica.
Depois de uma tentativa frustrada de suicídio, uma mulher sai de sua casa e arquiteta um plano de vingança contra alguns homens. Vamos sabendo aos poucos os motivos para isso e quem são eles. Truffaut faz uma homenagem a Hitchcock, sobre quem havia terminado de publicar o seu famoso e fascinante livro de entrevistas. Mas, claro, o filme é de Truffaut, ainda que utilize a música de Bernard Hermann (que não é marcando) e adapte obra do mesmo autor que o mestre utilizou em Vertigo. Jeanne Moreau está ótimo com seu olhar frio e insano bem com o elenco masculino. A direção como sempre é sensível e poética - é linda a cena da echarpe que esvoaça por cima da cidade. Mas o roteiro tem alguns furos que, se não chegam a tirar o prazer de assistir, ainda assim incomodam.
Visto depois de tantos anos, o filme melhora muito. As cenas de ação são boa, a trama menos pueril do que o primeiro filme e os efeitos são de tirar o fôlego - afinal têm mais de 20 anos. O romance pode quebrar um pouco o clima, mas é importante para o que virá depois. Christopher Lee é um arraso!!!!
Um filme que constrói um clima claustrofóbico mas que não consegue desenvolvê-lo, e no final são só cenas violentas que acabam por ser gratuitas. As atuações são todas boas, só faltava uma amarração final e algum plot twist pois não vejo que tenha existido um. Mas o diretor já fez coisas muito melhores - mas têm mantido um nível desapontador nos últimos anos.
Um filme que começa interessante - apesar de me lembrar o sucesso pop "It's rainning man -, com um interessante uso de maquetes, principalmente se pensarmos que foi feito nos anos trinta. Mas depois da tempestade, vem a pior parte do filme, com uma trama envolvendo sobreviventes, com alguma ousadia pré-code, mas com tantos chavões que fica difícil assistir. O elenco é interessante, mas não passa de uma curiosidade.
Revendo depois de muitos anos, continuo achando que esse talvez seja um dos mais fracos filmes de Star Wars. Talvez pela aposta em algo leve, voltado a um público infantil que na verdade não é o público da saga. Penso que ele lança caminhos interessantes que serão explorados pelos próximos episódios. E, é claro, ele tem que seguir toda a mitologia já criada pela trilogia original, o que acaba por limitar um pouco a criação mais pura. Mas confesso que gostei bastante de revê-lo, e a parte técnica continua excelente: som e efeitos visuais de primeira. E alguns personagens bastante interessantes. Um dia, quem sabe, será refilmado e vamos acabar por descobrir que as coisas sempre podem piorar.
Um filme com um tema incômodo, que Kubrick trata com um misto de tragédia e comédia, que deixa claro o patético do personagem principal, o professor de literatura apaixonado por uma adolescente. Tecnicamente o filme é muito bem conduzido, como sempre o faz o diretor. O tema é bastante espinhoso e incômodo, mas confesso que achei o filme acima das minhas expectativas.
Uma comédia romântica gay interessante, que segue os clichês do gênero. A direção é interessante, tem boas ideias, bons atores, boas locações. Somente acho que o personagem principal é, ainda que entenda as motivações, discursivo e artificial em muitos momentos. Adorei a participação da Debra Messing, que continua linda.
Não é nem necessário ler o livro de Bulgakov para ver que este filme fracassa em todos os sentidos. Não capta o clima, não interessa e vai ficando cada vez pior até o seu final. Uma pena, pois o livro é fascinante
Um surpreendente filme catástrofe dos anos 60, com efeitos eficientes - para a época, claro - e uma trama interessante, com todos os clichês que o gênero pede. O triângulo amoroso, apenas, não cola muito, mas não chega a atrapalhar. Divertido, tenso, com interpretações adequadas, boa direção. Uma boa e saudosista sessão da tarde.
Um grande filme, com atuações de Jean Seberg e Jean-Paul Belmondo memoráveis. A direção é fantástica, com a movimentação da câmera e outras inovações que na época devem ter sido um tremendo impacto. O roteiro é bastante literário, mas se adequa à história que é contada. Ver este filme hoje é ver como o cinema se apossou de suas inovações.
Um filme que causa desconforto, mas que não se aprofunda em seus temas, tudo é um pouco óbvio e superficial. Há talento, mas a vontade de chocar acaba sobrepujando qualquer interesse que a história poderia despertar. Cronemberg continua sendo o rei deste tipo de horror corpóreo, e acho que demora a ser superado.
Diversão saudosista que não chega em nenhum momento a empolgar. Mas sem dúvida bem melhor do que o equívoco que foi A Caveira de Cristal. O ritmo acelerado ajuda a nos deslocar da realidade e a embarcar nessa história que tentar emular os primeiros filmes da série. Harrison Ford já não tem a energia necessária, a idade pesa bem como para os personagens que vêm das outras tramas. Mas há várias referências que ajudam a dar o clima. Gostei muito da Phoebe Waller-Bridge, ela tem jeito para o papel.
Um filme de visual poderoso dirigido e interpretado com talento. Conta a história do encontro de um dublê de cinema que perdeu a noiva e tentou o suicídio com uma menina que está com o braço quebrado por ter caído de uma arvore colhendo laranjas e que teve o pai assassinado. O hospital em que ambos estão internados se torna o embate entre esse dois personagens, um buscando a vida e o outro a morte, e a arena são as histórias que um canta para o outro. Alega-se que não houve trucagens na criação das imagens, captadas em diversos locais do mundo. De qualquer maneira, são deslumbrantes e cabem no mundo fantasioso e misterioso que os personagens criam. Faz falta filmes como esses, em que o fascínio pela beleza ajuda a contar uma história.
Sensível e divertido filme de François Truffaut que tem como foco um grupo de crianças de uma pequena cidade francesa. As histórias se cruzam e formam um mosaico bastante interessante da infância, tocando em temas como a descoberta da sexualidade e a violência doméstica. O diretor é mestre em dirigir crianças, arrancando deles interpretações marcantes. Destaque para a música e a fotografia. Poético e com pitadas equilibradas de realidade
Um filme que trata do amor e das relações sociais de uma forma profunda sem ser em nenhum momento panfletário. Tudo é construído muito mais pelos olhares, pelos silêncios, pelas reações dos personagens do que por palavras. Os dois atores que fazem os meninos estão soberbos. A direção é estupenda, a fotografia, tudo funciona em razão da história que consta. É pesado, denso, mas necessário.
Uma nostálgica ficção com discos voadores que invadem a terra para conquistá-la. Mas, claro, os humanos encontrarão uma saída. Confesso que sou um admirador do trabalho do Ray Harryhausen e aqui seu trabalho com miniaturas é bastante bom para as condições da época. Claro que os efeitos especiais evoluíram muito e fico imaginando o que ele faria se tivesse à sua disposição tudo o que temos hoje. Tim Burton tirou muita coisa deste filme para o seu Marte Ataca! Os diálogos às vezes são muito ruins, o roteiro não é grande coisa, o elenco e a direção ok. Mas tem seu charme.
Divertido e despretensioso, esse filme é um bom passatempo, que conta com um elenco eficiente - Nicolas Cage está na medida certo - e boa produção, com algumas imagens saudosistas das primeiras produções de Drácula.
Várias pequenas histórias que se conectam em seu olhar atento ao ser humano. A conexão é a ruptura, com as fraquezas e incertezas que escondemos ou que mascaramos de alguma forma, seja pela bebida ou por mostrar uma força inexistente, seja pela imaturidade ou imposições do grupo social. Um filme que fica mais interessante quando se tem todo o conjunto, trabalho do sueco Ruben Östlund de 2008, que cada vez se torna seus trabalhos mais interessante, como The Square e Triangle of Sadness. Bom trabalho de câmera e um elenco interessante ajudam a construir esse mosaico.
Um filme sensível e tocante sobre a relação entre pais e filhos. A história é contada por meio das filmagens que Sophie faz da viagem que fez com seu pai aos 11 anos. Talvez demore um pouco para as pedras se encaixarem, mas é daqueles filmes que nos fascina desde o começo, ainda que demoremos para ver para onde nos leva. Os dois atores são muito bons, tanto a adolescente Frankie Corio quanto Paul Mescal, que traz sutileza ao papel. Um promissor trabalho de uma diretora estreante que merece todo a visibilidade que tem recebido.
Bela adaptação do romance de Dino Buzatti com um elenco irretocável e grandes interpretações. Max von Sidow está especialmente interessante eu seu papel, bem como Jacques Perrin, em sua fragilidade. A história é simples, é sobre a espera, a expectativa de que algo aconteça mas isso nunca ocorre. As imagens são deslumbrantes, com locações que transmitem na medida exata a expectativa e a solidão dos personagens. Morricone faz uma música perfeita, discreta, contida e a direção de Zurlini é precisa; Gostaria de ver um dia num cinema, com tela grande, para apreciar cada detalhe da obra.
Um filme que merecia uma refilmagem, por sua trama interessante e visionária, mas que foi feita visivelmente com recursos limitados. Pouca ação e muitos diálogos, não deixa nunca de ser interessante, de intrigar o espectador que quer saber onde tudo vai dar. E vale a pena quando a resolução chega.
Um filme excessivo. O diretor queria criar um épico sobre o cinema, uma homenagem à sétima arte, mas o roteiro não funciona. Ao fim de três horas e tanto o que vai ficar é a interpretação magnética de Margot Robbie, seus belos olhos, sua decadência. É uma pena, pois poderia ter sido um grande filme.
Star Wars, Episódio III: A Vingança dos Sith
4.1 1,1K Assista AgoraAumentei mais estrelas na revisão deste filme, despois de tantos anos. É um excelente fechamento da trilogia amarrando as histórias e também a ponte para a próxima. Trágico e emocionante, excelentes efeitos visuais, com batalhas de tirar o fôlego, como a do resgate de Palpatine, no começo. E para fãs de série tem o momento icônico do aparecimento de Darth Vader, Ainda me incomoda a vozinha dos androides, parecem personagens de um desenho animado que não condiz com o clima do filme mas... sempre tivemos c3po.
Matthias & Maxime
3.4 132 Assista AgoraNão conhecia o cinema de Xavier Dolan e talvez esse filme não seja a melhor porta de entrada. Mas sem dúvida é um diretor talentoso que sabe transformar imagens em poesia. O roteiro vai se desenvolvendo lentamente e o conflito vai desnudando os dois personagens centrais, em suas incertezas e a dificuldade de enfrentar sentimentos que não entendem bem ou que não querem. Não me satisfiz totalmente, mas creio que é melhor conhecer um pouco mais o trabalho do diretor. A trilha sonora é fantástica.
A Noiva Estava de Preto
3.9 99Depois de uma tentativa frustrada de suicídio, uma mulher sai de sua casa e arquiteta um plano de vingança contra alguns homens. Vamos sabendo aos poucos os motivos para isso e quem são eles. Truffaut faz uma homenagem a Hitchcock, sobre quem havia terminado de publicar o seu famoso e fascinante livro de entrevistas. Mas, claro, o filme é de Truffaut, ainda que utilize a música de Bernard Hermann (que não é marcando) e adapte obra do mesmo autor que o mestre utilizou em Vertigo. Jeanne Moreau está ótimo com seu olhar frio e insano bem com o elenco masculino. A direção como sempre é sensível e poética - é linda a cena da echarpe que esvoaça por cima da cidade. Mas o roteiro tem alguns furos que, se não chegam a tirar o prazer de assistir, ainda assim incomodam.
Star Wars, Episódio II: Ataque dos Clones
3.7 775 Assista AgoraVisto depois de tantos anos, o filme melhora muito. As cenas de ação são boa, a trama menos pueril do que o primeiro filme e os efeitos são de tirar o fôlego - afinal têm mais de 20 anos. O romance pode quebrar um pouco o clima, mas é importante para o que virá depois. Christopher Lee é um arraso!!!!
Batem à Porta
3.1 566 Assista AgoraUm filme que constrói um clima claustrofóbico mas que não consegue desenvolvê-lo, e no final são só cenas violentas que acabam por ser gratuitas. As atuações são todas boas, só faltava uma amarração final e algum plot twist pois não vejo que tenha existido um. Mas o diretor já fez coisas muito melhores - mas têm mantido um nível desapontador nos últimos anos.
O Dilúvio
2.5 3Um filme que começa interessante - apesar de me lembrar o sucesso pop "It's rainning man -, com um interessante uso de maquetes, principalmente se pensarmos que foi feito nos anos trinta. Mas depois da tempestade, vem a pior parte do filme, com uma trama envolvendo sobreviventes, com alguma ousadia pré-code, mas com tantos chavões que fica difícil assistir. O elenco é interessante, mas não passa de uma curiosidade.
Star Wars, Episódio I: A Ameaça Fantasma
3.6 1,2K Assista AgoraRevendo depois de muitos anos, continuo achando que esse talvez seja um dos mais fracos filmes de Star Wars. Talvez pela aposta em algo leve, voltado a um público infantil que na verdade não é o público da saga. Penso que ele lança caminhos interessantes que serão explorados pelos próximos episódios. E, é claro, ele tem que seguir toda a mitologia já criada pela trilogia original, o que acaba por limitar um pouco a criação mais pura. Mas confesso que gostei bastante de revê-lo, e a parte técnica continua excelente: som e efeitos visuais de primeira. E alguns personagens bastante interessantes. Um dia, quem sabe, será refilmado e vamos acabar por descobrir que as coisas sempre podem piorar.
Lolita
3.7 632 Assista AgoraUm filme com um tema incômodo, que Kubrick trata com um misto de tragédia e comédia, que deixa claro o patético do personagem principal, o professor de literatura apaixonado por uma adolescente. Tecnicamente o filme é muito bem conduzido, como sempre o faz o diretor. O tema é bastante espinhoso e incômodo, mas confesso que achei o filme acima das minhas expectativas.
Mais Que Amigos
3.3 139 Assista AgoraUma comédia romântica gay interessante, que segue os clichês do gênero. A direção é interessante, tem boas ideias, bons atores, boas locações. Somente acho que o personagem principal é, ainda que entenda as motivações, discursivo e artificial em muitos momentos. Adorei a participação da Debra Messing, que continua linda.
Il maestro e Margherita
2.4 1Não é nem necessário ler o livro de Bulgakov para ver que este filme fracassa em todos os sentidos. Não capta o clima, não interessa e vai ficando cada vez pior até o seu final. Uma pena, pois o livro é fascinante
Uma Fenda no Mundo
3.1 15 Assista AgoraUm surpreendente filme catástrofe dos anos 60, com efeitos eficientes - para a época, claro - e uma trama interessante, com todos os clichês que o gênero pede. O triângulo amoroso, apenas, não cola muito, mas não chega a atrapalhar. Divertido, tenso, com interpretações adequadas, boa direção. Uma boa e saudosista sessão da tarde.
Acossado
4.1 510 Assista AgoraUm grande filme, com atuações de Jean Seberg e Jean-Paul Belmondo memoráveis. A direção é fantástica, com a movimentação da câmera e outras inovações que na época devem ter sido um tremendo impacto. O roteiro é bastante literário, mas se adequa à história que é contada. Ver este filme hoje é ver como o cinema se apossou de suas inovações.
Titane
3.5 391 Assista AgoraUm filme que causa desconforto, mas que não se aprofunda em seus temas, tudo é um pouco óbvio e superficial. Há talento, mas a vontade de chocar acaba sobrepujando qualquer interesse que a história poderia despertar. Cronemberg continua sendo o rei deste tipo de horror corpóreo, e acho que demora a ser superado.
Indiana Jones e a Relíquia do Destino
3.2 332 Assista AgoraDiversão saudosista que não chega em nenhum momento a empolgar. Mas sem dúvida bem melhor do que o equívoco que foi A Caveira de Cristal. O ritmo acelerado ajuda a nos deslocar da realidade e a embarcar nessa história que tentar emular os primeiros filmes da série. Harrison Ford já não tem a energia necessária, a idade pesa bem como para os personagens que vêm das outras tramas. Mas há várias referências que ajudam a dar o clima. Gostei muito da Phoebe Waller-Bridge, ela tem jeito para o papel.
Dublê de Anjo
4.2 336Um filme de visual poderoso dirigido e interpretado com talento. Conta a história do encontro de um dublê de cinema que perdeu a noiva e tentou o suicídio com uma menina que está com o braço quebrado por ter caído de uma arvore colhendo laranjas e que teve o pai assassinado. O hospital em que ambos estão internados se torna o embate entre esse dois personagens, um buscando a vida e o outro a morte, e a arena são as histórias que um canta para o outro. Alega-se que não houve trucagens na criação das imagens, captadas em diversos locais do mundo. De qualquer maneira, são deslumbrantes e cabem no mundo fantasioso e misterioso que os personagens criam. Faz falta filmes como esses, em que o fascínio pela beleza ajuda a contar uma história.
Na Idade da Inocência
4.1 37Sensível e divertido filme de François Truffaut que tem como foco um grupo de crianças de uma pequena cidade francesa. As histórias se cruzam e formam um mosaico bastante interessante da infância, tocando em temas como a descoberta da sexualidade e a violência doméstica. O diretor é mestre em dirigir crianças, arrancando deles interpretações marcantes. Destaque para a música e a fotografia. Poético e com pitadas equilibradas de realidade
Close
4.2 543 Assista AgoraUm filme que trata do amor e das relações sociais de uma forma profunda sem ser em nenhum momento panfletário. Tudo é construído muito mais pelos olhares, pelos silêncios, pelas reações dos personagens do que por palavras. Os dois atores que fazem os meninos estão soberbos. A direção é estupenda, a fotografia, tudo funciona em razão da história que consta. É pesado, denso, mas necessário.
A Invasão dos Discos Voadores
3.5 42 Assista AgoraUma nostálgica ficção com discos voadores que invadem a terra para conquistá-la. Mas, claro, os humanos encontrarão uma saída. Confesso que sou um admirador do trabalho do Ray Harryhausen e aqui seu trabalho com miniaturas é bastante bom para as condições da época. Claro que os efeitos especiais evoluíram muito e fico imaginando o que ele faria se tivesse à sua disposição tudo o que temos hoje. Tim Burton tirou muita coisa deste filme para o seu Marte Ataca! Os diálogos às vezes são muito ruins, o roteiro não é grande coisa, o elenco e a direção ok. Mas tem seu charme.
Renfield - Dando o Sangue Pelo Chefe
3.2 253 Assista AgoraDivertido e despretensioso, esse filme é um bom passatempo, que conta com um elenco eficiente - Nicolas Cage está na medida certo - e boa produção, com algumas imagens saudosistas das primeiras produções de Drácula.
Involuntário
3.1 18Várias pequenas histórias que se conectam em seu olhar atento ao ser humano. A conexão é a ruptura, com as fraquezas e incertezas que escondemos ou que mascaramos de alguma forma, seja pela bebida ou por mostrar uma força inexistente, seja pela imaturidade ou imposições do grupo social. Um filme que fica mais interessante quando se tem todo o conjunto, trabalho do sueco Ruben Östlund de 2008, que cada vez se torna seus trabalhos mais interessante, como The Square e Triangle of Sadness. Bom trabalho de câmera e um elenco interessante ajudam a construir esse mosaico.
Aftersun
4.1 714Um filme sensível e tocante sobre a relação entre pais e filhos. A história é contada por meio das filmagens que Sophie faz da viagem que fez com seu pai aos 11 anos. Talvez demore um pouco para as pedras se encaixarem, mas é daqueles filmes que nos fascina desde o começo, ainda que demoremos para ver para onde nos leva. Os dois atores são muito bons, tanto a adolescente Frankie Corio quanto Paul Mescal, que traz sutileza ao papel. Um promissor trabalho de uma diretora estreante que merece todo a visibilidade que tem recebido.
O Deserto dos Tártaros
3.9 26Bela adaptação do romance de Dino Buzatti com um elenco irretocável e grandes interpretações. Max von Sidow está especialmente interessante eu seu papel, bem como Jacques Perrin, em sua fragilidade. A história é simples, é sobre a espera, a expectativa de que algo aconteça mas isso nunca ocorre. As imagens são deslumbrantes, com locações que transmitem na medida exata a expectativa e a solidão dos personagens. Morricone faz uma música perfeita, discreta, contida e a direção de Zurlini é precisa; Gostaria de ver um dia num cinema, com tela grande, para apreciar cada detalhe da obra.
A Criação dos Humanóides
3.7 6Um filme que merecia uma refilmagem, por sua trama interessante e visionária, mas que foi feita visivelmente com recursos limitados. Pouca ação e muitos diálogos, não deixa nunca de ser interessante, de intrigar o espectador que quer saber onde tudo vai dar. E vale a pena quando a resolução chega.
Babilônia
3.6 334 Assista AgoraUm filme excessivo. O diretor queria criar um épico sobre o cinema, uma homenagem à sétima arte, mas o roteiro não funciona. Ao fim de três horas e tanto o que vai ficar é a interpretação magnética de Margot Robbie, seus belos olhos, sua decadência. É uma pena, pois poderia ter sido um grande filme.