Descobri hj o que confirma as tendências pedófilas de Luc Besson (além da biografia dele) e o mau gosto desse filme: tinha transa entre o Leon e a Mathilde no roteiro original:http://www.cracked.com/article_19962_6-crucial-movie-scenes-that-never-made-it-out-script_p2.html.
Acho que, na busca por fazer o que as últimas animações têm feito: agradar tanto às crianças quuanto aos adultos, os criadores e produtores dessa animação não conseguiram entrar muito bem em acordo. A animação ora se vale de um humor muito pueril, ora de humor un tantinho "negro". Ainda assim, algumas cenas valeram muito a pena. Espero que tenham acertado melhor no 2.
Além do mais, falta coerência: os jovens supostamente correndo risco de vida sob a mira de arcos de gente que nunca atira (se não atiraram pq não era pr'eles se machucarem nessa animação pra criança, não punha essa falsa ameaça); Bengala que hora sabe voar, hora não sabe; mulher supostamente foda cumprindo papel de donzela em perigo reiteradamente; uma bandana nos olhos que protege dos efeitos da telepatia ou de comandos via hormônios, (MUITAS possibilidades... não sendo alguma correlacionada ao sentido da visão uma delas).
O Nolan consultou especialistas para reproduzir/representar com perfeição o buraco de minhoca mas não soube instruir direito o protagonista de modo a ele transmitir vislumbramento [errata: deslumbramento]. Isso ilustra muito bem a ambição do diretor e como ele lida afinal com o dever de casa: ele quer tanto abraçar o mundo e se esquece do beabá.
Poxa! só eu achei a anarquia do começo da trama um milhão de vezes melhor que a monarquia que se implementa no final? ainda mais sendo essa por causa da ~beleza~ da Aurora... ¬_¬ e, pior, com o surgimento de um príncipe tão sem graça quanto ela pra ser monarca tbm. aff
Concordo que as representações são bem estereotípicas (como o papel da loira burra), mas devemos perceber que não é toda mulher que é interesseira no filme, como sugerido por outros. Temos duas protagonistas bem diferentes. Inclusive, muitos que aqui comentaram manifestaram sua preferência pela Dorothy Shaw/Jane Russell.
É muitíssimo válido a gente cobrar diversidade na representação das mulheres. Mas não adianta de nada se a gente não consegue perceber nem o contraste entre as duas protagonistas desse filme.
(E aquele discurso entre Lorelei e o pai de seu noivo, sobre homens procurarem beleza nas mulheres e maridos ricos para suas filhas, pra mim, foi como uma voadora até q bastante feminista pra época, rsrs.)
Proposta muito boa. Mas os dois primeiros atos do filmes incomodaram a mim (e a 3 de meus amigos do sexo masculino, sem termos assistido juntos!!) por caminhar para um discurso masculinista.
A deslegitimação das denúncias de estupro (ainda que o caso seja claramente inverossímil) e a apresentação dos três homens que se relacionaram com a Amy como se fossem isentos de faltas - se comparados com a protagonista -
Entendo que deve haver vilãs do sexo masculino como há vilões do sexo masculino.
Mas, de todo modo, acredito que o filme poderia ter sido melhor repartido quanto a divisão desses atos e dos discursos que cada um endossa de forma quase hegeliana (primeiro, a tese; depois, a antítese, e; enfim, a síntese).
(i) feminismo ser igualado a mídia sensacionalista e (ii) mídia sensacionalista ser igualada a feminismo. Sério que com toda essa mídia escrota, só há 01 (uma) jornalista mau-caráter? E o mau-caratismo dela se deve a um pseudo-feminismo?
(i) as personagens que sabem da "verdade" e estão ao lado dela compõem um grupo misto (e até com paridade: 2 homens e 2 mulheres) e (ii) a jornalista que deu voz a Nick também é do sexo feminino.
Fora isso, o filme... ou melhor(?): o livro que gerou o filme... apresenta uma boa proposta discursiva e uma boa ideia para o roteiro (uma narrativa dialética). Só faltou saber lidar melhor com todos os discursos trazidos à obra. Pelo menos, é o que acho do filme, já que não tive acesso ao livro. x)
Todos falam tão bem da técnica de animação… Mas sério? as mulheres parecem barbies. As animações delas parecem as animações da Barbie! Nada de poros. Quanto aos personagens masculinos, têm todos os poros, pelos e rugas que precisarem. ELES merecem toda minúcia. A menos que eu esteja errada e só não saiba que a rainha, por exemplo, botou botox...
Achei a ideia interessante. Mas tem pouco a ver com o Carlitos original. Por exemplo, parece que ele só "fica a fim" e não se sensibiliza de fato com as personagens femininas como acontece nos filmes. Também não tem a mesma irreverência em relação à autoridade. Às vezes, dá a entender que ele é só um retardado mesmo e não uma ingênua e inocente vítima do sistema.
Mas é bom também perceber que os roteiros têm os seus altos e baixos, dependendo do roteirista do episódio.
Um ponto positivo, no entanto, é a trilha sonora. Bem variada, indo de beat box a scratching passando por música indiana, ela é escolhida conforme o enredo e inserida segundo a narrativa, o momento.
Fiquei um pouco desapontada pois fazia anos que queria ver esse filme. Depois de um amigo meu super-elogiar. Também assisti depois de uma série de filmes de maior qualidade. Mas tudo isso diz respeito a minha recepção estética.
O que me incomodou foram os diálogos um pouco didáticos demais. Fora isso, boa temática, boa atuação da Keisha Castle-Hughes e sem over-happy-ending.
1) Parte da premissa de que as mulheres têm que achar alguém para serem felizes; 2) sabemos o final desde o início, e; 3) a personagem se vitimiza (diz que os homens com quem se relacionou são babacas) mas ela mesmo foi quem quis transar com o titereiro sem querer nada mais sério e também ela quem não cumpriu a promessa feita com Jake Adams, por exemplo.
De forma mais abstrata e ampla, não foge à teoria de Bechdel. Há mais de uma personagem feminina com nome, elas falam entre si mas nada que não diga respeito de certa forma a homens (ex., casamento, namoro...).
Tendo ciência disso tudo, só vale como passatempo pelas cenas cômicas e por alguns diálogos, se não formos levar em conta que somos bombardeados com filmes iguaizinhos o tempo todo.
O Profissional
4.3 2,2K Assista AgoraDescobri hj o que confirma as tendências pedófilas de Luc Besson (além da biografia dele) e o mau gosto desse filme: tinha transa entre o Leon e a Mathilde no roteiro original:http://www.cracked.com/article_19962_6-crucial-movie-scenes-that-never-made-it-out-script_p2.html.
Meu Malvado Favorito
4.0 2,8K Assista AgoraAcho que, na busca por fazer o que as últimas animações têm feito: agradar tanto às crianças quuanto aos adultos, os criadores e produtores dessa animação não conseguiram entrar muito bem em acordo. A animação ora se vale de um humor muito pueril, ora de humor un tantinho "negro". Ainda assim, algumas cenas valeram muito a pena.
Espero que tenham acertado melhor no 2.
Como Treinar o seu Dragão 2
4.1 1,4K Assista AgoraSerá que tinha como ser mais racista...? (Como diz um amigo meu, devia se chamar: "Como treinar seu judeu?", rs.)
Além do mais, falta coerência: os jovens supostamente correndo risco de vida sob a mira de arcos de gente que nunca atira (se não atiraram pq não era pr'eles se machucarem nessa animação pra criança, não punha essa falsa ameaça); Bengala que hora sabe voar, hora não sabe; mulher supostamente foda cumprindo papel de donzela em perigo reiteradamente; uma bandana nos olhos que protege dos efeitos da telepatia ou de comandos via hormônios, (MUITAS possibilidades... não sendo alguma correlacionada ao sentido da visão uma delas).
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraO Nolan consultou especialistas para reproduzir/representar com perfeição o buraco de minhoca mas não soube instruir direito o protagonista de modo a ele transmitir vislumbramento [errata: deslumbramento]. Isso ilustra muito bem a ambição do diretor e como ele lida afinal com o dever de casa: ele quer tanto abraçar o mundo e se esquece do beabá.
Malévola
3.7 3,8K Assista AgoraPoxa! só eu achei a anarquia do começo da trama um milhão de vezes melhor que a monarquia que se implementa no final? ainda mais sendo essa por causa da ~beleza~ da Aurora... ¬_¬ e, pior, com o surgimento de um príncipe tão sem graça quanto ela pra ser monarca tbm. aff
Os Homens Preferem as Loiras
3.9 364 Assista AgoraConcordo que as representações são bem estereotípicas (como o papel da loira burra), mas devemos perceber que não é toda mulher que é interesseira no filme, como sugerido por outros. Temos duas protagonistas bem diferentes. Inclusive, muitos que aqui comentaram manifestaram sua preferência pela Dorothy Shaw/Jane Russell.
É muitíssimo válido a gente cobrar diversidade na representação das mulheres. Mas não adianta de nada se a gente não consegue perceber nem o contraste entre as duas protagonistas desse filme.
(E aquele discurso entre Lorelei e o pai de seu noivo, sobre homens procurarem beleza nas mulheres e maridos ricos para suas filhas, pra mim, foi como uma voadora até q bastante feminista pra época, rsrs.)
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista AgoraProposta muito boa. Mas os dois primeiros atos do filmes incomodaram a mim (e a 3 de meus amigos do sexo masculino, sem termos assistido juntos!!) por caminhar para um discurso masculinista.
A deslegitimação das denúncias de estupro (ainda que o caso seja claramente inverossímil) e a apresentação dos três homens que se relacionaram com a Amy como se fossem isentos de faltas - se comparados com a protagonista -
Entendo que deve haver vilãs do sexo masculino como há vilões do sexo masculino.
Mas, de todo modo, acredito que o filme poderia ter sido melhor repartido quanto a divisão desses atos e dos discursos que cada um endossa de forma quase hegeliana (primeiro, a tese; depois, a antítese, e; enfim, a síntese).
Pra mim, o filme também perde ponto pelo fato de
(i) feminismo ser igualado a mídia sensacionalista e (ii) mídia sensacionalista ser igualada a feminismo. Sério que com toda essa mídia escrota, só há 01 (uma) jornalista mau-caráter? E o mau-caratismo dela se deve a um pseudo-feminismo?
O bom é que
(i) as personagens que sabem da "verdade" e estão ao lado dela compõem um grupo misto (e até com paridade: 2 homens e 2 mulheres) e (ii) a jornalista que deu voz a Nick também é do sexo feminino.
Fora isso, o filme... ou melhor(?): o livro que gerou o filme... apresenta uma boa proposta discursiva e uma boa ideia para o roteiro (uma narrativa dialética). Só faltou saber lidar melhor com todos os discursos trazidos à obra. Pelo menos, é o que acho do filme, já que não tive acesso ao livro. x)
A Lenda de Beowulf
3.0 542 Assista AgoraTodos falam tão bem da técnica de animação… Mas sério? as mulheres parecem barbies. As animações delas parecem as animações da Barbie! Nada de poros.
Quanto aos personagens masculinos, têm todos os poros, pelos e rugas que precisarem. ELES merecem toda minúcia.
A menos que eu esteja errada e só não saiba que a rainha, por exemplo, botou botox...
Qual Seu Número?
3.3 1,4K Assista AgoraAcabei de ler essa resenha do Omelete e gostei: http://omelete.uol.com.br/qual-seu-numero/cinema/qual-e-seu-numero-critica/#.Unf2BvlthNI.
Chaplin
3.5 23Achei a ideia interessante. Mas tem pouco a ver com o Carlitos original. Por exemplo, parece que ele só "fica a fim" e não se sensibiliza de fato com as personagens femininas como acontece nos filmes. Também não tem a mesma irreverência em relação à autoridade. Às vezes, dá a entender que ele é só um retardado mesmo e não uma ingênua e inocente vítima do sistema.
Mas é bom também perceber que os roteiros têm os seus altos e baixos, dependendo do roteirista do episódio.
Um ponto positivo, no entanto, é a trilha sonora. Bem variada, indo de beat box a scratching passando por música indiana, ela é escolhida conforme o enredo e inserida segundo a narrativa, o momento.
Encantadora de Baleias
3.8 102Fiquei um pouco desapontada pois fazia anos que queria ver esse filme. Depois de um amigo meu super-elogiar. Também assisti depois de uma série de filmes de maior qualidade. Mas tudo isso diz respeito a minha recepção estética.
O que me incomodou foram os diálogos um pouco didáticos demais. Fora isso, boa temática, boa atuação da Keisha Castle-Hughes e sem over-happy-ending.
Dragões: O Livro dos Dragões
3.4 13Derivativo demais.
Qual Seu Número?
3.3 1,4K Assista Agora1) Parte da premissa de que as mulheres têm que achar alguém para serem felizes; 2) sabemos o final desde o início, e; 3) a personagem se vitimiza (diz que os homens com quem se relacionou são babacas) mas ela mesmo foi quem quis transar com o titereiro sem querer nada mais sério e também ela quem não cumpriu a promessa feita com Jake Adams, por exemplo.
De forma mais abstrata e ampla, não foge à teoria de Bechdel. Há mais de uma personagem feminina com nome, elas falam entre si mas nada que não diga respeito de certa forma a homens (ex., casamento, namoro...).
Tendo ciência disso tudo, só vale como passatempo pelas cenas cômicas e por alguns diálogos, se não formos levar em conta que somos bombardeados com filmes iguaizinhos o tempo todo.