finalmente sóbria, e confusa nesta sobriedade, toca Heaven do Bryan Adams depois da filha pedir algo que faça a mãe lembrar dela
é uma mistura de tantas coisas: doce, triste, linda e revigorante. Becky era insuportável, só que mais que tudo, era perdida. Um furacão que não tinha a menor ideia do dano que causava por onde passava. Elizabeth Moss entrega cada pedaço dela e Alex Ross Perry vai filmando tudo de MUITO PERTO, e ambientando-nos no caos com um trabalho de som imersivo e enlouquecedor nas partes agitadas, intimista e sereno nas calmas. Becky começa o filme atropelando palavras e pouco dá pra se entender as sandices que ela diz, já no fim ela sussurra cada palavra bem pensada antes de soltá-las.
No final das contas,tudo que ela precisava era olhar ao redor e ver que ela só ficava sozinha quando queria.
- E aí, como você está? -Ah, tudo ótimo. - É mesmo? E o que está ótimo? - Hmmm eh... Peaky Blinders. -Peaky Blinders, ok. E o que mais? - Só Peaky Blinders mesmo.
A premissa é interessante, as atuações e personalidades dos personagens estão ali e são legais, assim como o figurino e o cenário, o problema maior é que, num filme onde tudo se passa dentro de uma locação só, ele tem que cair em cima de algum gênero pra se sustentar. A escolha aqui foram dois: comédia e ação, mas acaba que a comédia tira um sorriso ou outro e a ação é semi incompreensível devido a edição equivocada e escolha da composição de cenas. A maioria é muito perto dos atores, sempre agachados em algum tipo de objeto ou parte do cenário, cortes rápidos acontecem você já não sabe mais onde alguém está, quem tá atirando, se alguém é atingido de onde saiu o tiro... O pior é que as vezes até tá coeso o negócio, mas um corte pra um personagem aleatório, nada a ver com a situação estraga tudo.
No momento que Steve tá entrando no caminhão em que Harry está escapando, e os dois começam a lutar, do nada tem um corte para mostrar Chris por dois segundos (???) e depois volta pra peleja dos dois. Por quê?
São uns erros bobos de direção, que vão se somando e no final prejudicam o que poderia ser um filme bem divertido. E a cena final é a comprovação disso tudo:
Não seria bem mais impactante ver Justine achando que saiu (ligeiramente) ilesa da situação pra, assim que abrisse o portão, dar de cara com a polícia esperando por ela? Mas a escolha foi, escutarmos a sirene e ela olhar com uma cara boba pra câmera... extremamente sem graça.
Esse tipo de coisa me faz pensar que as escolhas foram em prol de diminuir o orçamento (o filme custou míseros 3,8 milhões) do que se preocupar com o filme mesmo, resultando num filme confuso, sem muito o que dizer e ás vezes tedioso. Desperdício de um elenco tão afiado e um enredo divertido.
Apesar de baseado em fatos reais, o filme parece uma coletânea melhores momentos da carreira do Sion Sono: Começa meio Guilty of Romance, depois vai pra um Tag com Suicide Club, permeia por Why Don't You Go Play in Hell, termina como Cold Fish. Ainda por todo o filme tem uns elementos aqui e ali de Anchiporuno e Love Exposure também. Como sempre, completamente insano, mas como citado acima, pra mim tá mais pra um repeteco do que qualquer outra coisa. Um bom repeteco, admito, mas depois de tão brilhante que Anchiporuno foi, acho que venho esperando mais do Sono do que o normal.
É doido de se pensar como Barry Jenkis consegue enquadrar as pessoas usando os mesmos recursos e truques, e ainda assim fazer nossa reação a elas ser diferente. No momento em que vemos a interação do casal com Ofc. Bell pela primeira vez, ele é filmado da mesma maneira que o casal é filmado pelo resto do filme, close up, fundo embaçado, câmera lenta. Enquanto os momentos de ternura entre Fonny e Tish enchem os olhos e são lindos, não podemos deixar de sentir nojo a cada ato de Bell, mesmo que filmados da mesma maneira. A diferença está não só nos atos em si e nas conexões que formamos com os personagens, mas nos movimentos, gestos e pequenos traços de personalidade dados pela linguagem corporal dos atores, que Jenkis magistralmente captura.
É difícil colocar em tela personagens de motivações duvidas. É uma linha tênue entre mostrar alguém que cativa, mas por dadas circunstâncias acaba cometendo atrocidades e mostrar algum personagem que se tornar tão detestável, que a história em si perde a força. Existem situações em Lady Macbeth (na história que o nome remete inclusive) que vimos parecidas em outras obras, mas de maneira melhor executada devido a complexidade e desenvolvimento dada aos personagens (um exemplo que posso dar é Walter White de Breaking Bad). Entendo que o caminho que o filme estava tentando tomar para falar de seus temas exigia certo distanciamento da Katherine, mas ainda assim existiam maneiras melhores de se compadecer com a situação dela sem ser "a maioria das pessoas ao redor dela é babaca". Duas coisas podiam melhorar para fazer o filme ser melhor desenvolvido:
1) Ela não ser tão maldosa com o anjo de luz que é a Anna, pelo menos logo de cara. Novamente eu digo, entendo o que eles tavam querendo fazer, mas ela tratando a Anna mal logo no começo do filme faz qualquer tipo de empatia que sentimos por Katherine ir diminuindo rapidamente, e o final da Anna perde mais seu impacto. Se elas fossem amigas, ou Katherine a tratasse bem no começo da história, a reviravolta de Katherine dizer que foi tudo culpa dela com Sebastian seria incrível. 2) Sebastian ser menos babaca. Ele ter um senso de moral é algo importante chegando no climax, mas no começo, principalmente as primeiras cenas é absolutamente detestável. Se era um caminho pra mostrar que a atração dela por ele era apenas carnal, ou que ela já tinha uma personalidade meio maldosa logo de cara, exatamente como disse no primeiro item, isso faz perder pontos de empatia não só com ela, mas com ele também. E é estranho ele ser desse jeito quando no final a moral dele é importante, deixando ele ser tão babaca no começo bem contraditório. É difícil torcer para que qualquer situação com os dois dê certo, e como a história é basicamente focada no casal o interesse em qualquer coisa vai se esvaindo desde o princípio.
Enfim, boas idéias, impecável esteticamente falando, mas faltou aquela conexão emocional e caiu um pouco o peso dramático, devido as coisas citadas acima.
Sara descreve a noite que soube que a diretora dormiu dentro da escola, ao pé do ouvido de Suzi, completamente demarcada em vermelho
é honestamente uma das cenas mais bem feitas que eu já vi em qualquer coisa, é assustadora e hipnotizante. Outras partes do filme são assim, pena que não ele todo. Em alguns momentos a passagem do tempo não foi boa pra ele que acaba se mostrando datado rebaixando um pouco a experiência.
Tem seu charme, uns momentos engraçados e uma ótima trilha sonora, mas um sentimento de que se alonga demais e se torna repetitivo não deixa de surgir.
Os personagens e suas duas historinhas são cativantes e divertidos, mas não impedem o filme de cair na mesma fórmula de sempre de outros Body Switch Movies.
Um amigo, que é escritor, certa vez me disse: "Não importa onde depositamos nosso amor, nem sua intensidade, seja em coisas ou pessoas, já que a unilateralidade estará sempre presente. Eu, ao menos, escolho depositar nas artes já que elas a quantidade de vezes que elas me decepcionam não é tão grande quanto as vezes que tenho a ilusão de que elas me amam de volta". Não foram essas palavras exatamente, mas vi que eram uma adaptação de algumas coisas que Bernardo Soares dizia n'O Livro do Desassossego de Fernando Pessoa (não falei nada porque sabia que a intenção dele era que eu achasse que era uma contemplação profunda e original. É uma mania que ele tem, é divertida e não irritante como parece, eu garanto). Respondi com algo como "poxa, deve ser uma vida difícil", ao que ele retrucou: "A mais difícil de todas as vidas é a de um escritor".
Em "Cala a Boca,Philip" acompanhamos o protagonista do título permear entre a apatia e um encanto a outras pessoas. Philip nunca trata-as com admiração, mas nunca as realmente as deixa em paz. Quando se desgarra delas, é só porque causará menos sofrimento a si mesmo.
O filme troca o ponto de vista para outros personagens, mostrando o impacto que Philip deixa nas pessoas,as quais ele faz questão de sempre voltar mais tarde. A verdade é que o que interessa Philip é realmente o transtorno que causa a elas e a si mesmo. É pegar as consequências desses transtornos e transformá-las em combustível para suas histórias.
O que ele não vê é que, como Ike, seu futuro profissional pode ser brilhante, mas sua vida pessoal continuará miserável e melancólica, se ele continuar neste caminho que traça, apesar que, no fim das contas, seja isso mesmo o que ele quer: "Você prefere que as pessoas te vejam só como um escritor talentoso ao invés de uma pessoa de verdade?" Yvette indaga Philip, pro que ele responde simplesmente: "Sim".
Talvez realmente não importa onde depositamos nosso amor, mas ao fazermos, devemos viver com nossa escolha. Realmente, deve difícil a vida de um escritor. Uma dificuldade muitas vezes, auto imposta.
Mega rushado, as histórias dos vários personagens são jogadas rapidamente, no final tem tanta história se misturando que você não sabe nem pra quem torcer mais e as lutas perdem o impacto todo. A edição também é estranha, parece que tinham cenas (ou takes) faltando pra completar o filme. Miike injeta o estilo dele no filme, mas não é suficiente pra salvar.
O design das criaturas e as fantasias são incríveis, mas tirando isso o filme não tem muito a oferecer além de muita gritaria e uma péssima atuação do menino protagonista.
O filme tentar ser uma mistura de God Bless America com os filmes da Trilogia das Cores do Jeremy Saulnier, mas não acaba não focando em nenhum dos dois lados e termina sem razão de ser.
Já devo ter falado um milhão de vezes aqui no filmow que adoro antologias de terror, então vou direto pra cada segmento: The Box: Um bom terror psicológico, a tensão aumenta a cada segundo e não dá pra deixar de ouvir Brad Pitt falando na sua cabeça "WHAT'S IN THE BOX???" hehe Pelo o que queria se passar acredito que o final não é tão impactante, poderia ter acabado melhor. The Birthday Party: Terrir que não explora seu potencial, perde-se tempo em piadas e momentos de aflição que não decolam e no final parece tudo raso. O melhor momento é a revelação do título alternativo no final que me arrancou uma gargalhada. Don't Fall: É mais um experimento em direção e maquiagem do que qualquer outra coisa. Apesar das duas terem sido ótimas, a falta de uma história ou personagens interessantes fez esse segmento também ser raso. Mas entre o segmento dela em Southbound e este Roxanne Benjamin mostra que tem potencial como diretora, basta agora só arranjar um bom roteiro. Her Only Living Son: Definitivamente o que eu mais gostei. Temática, clima, atuações, tudo ótimo, principalmente Christina Kirk que é uma atriz subestimada e tinha que aparecer em mais coisas. Karyn Kusama sabe como contar muita coisa mostrando pouco, e depois de The Invitation e este aqui está caminhando a passos largos pra se tornar uma das minhas diretoras favoritas, espero só coisas boas dela daqui pra frente.
Ah, todo o stop-motion que aparece entre os segmentos é muito bem feito, enche os olhos.
Enfim, XX é uma boa antologia mesmo que a maioria dos segmentos não atinjam o potencial que poderiam, vale bastante a pena conferir ainda mais por ser curtinho.
Botar The Rock e Jason Statham foram as melhores decisões que essa franquia já tomou. A meia hora final deste filme é ridiculamente engraçada e divertida.
Her Smell
3.3 35A cena em que Becky
finalmente sóbria, e confusa nesta sobriedade, toca Heaven do Bryan Adams depois da filha pedir algo que faça a mãe lembrar dela
Becky começa o filme atropelando palavras e pouco dá pra se entender as sandices que ela diz, já no fim ela sussurra cada palavra bem pensada antes de soltá-las.
No final das contas,tudo que ela precisava era olhar ao redor e ver que ela só ficava sozinha quando queria.
O Farol
3.8 1,6K Assista AgoraHow long have we been on this rock? 5 weeks? 2 days? Help me to recollect.
Sinônimos
3.4 50 Assista AgoraSinônimos , ou, Yoav descobrindo como é trocar seis por meia dúzia.
A Subida
3.1 16 Assista Agora- E aí, como você está?
-Ah, tudo ótimo.
- É mesmo? E o que está ótimo?
- Hmmm eh... Peaky Blinders.
-Peaky Blinders, ok. E o que mais?
- Só Peaky Blinders mesmo.
Hahhahahahaha Mike relatable demais
Free Fire: O Tiroteio
3.0 120 Assista AgoraA premissa é interessante, as atuações e personalidades dos personagens estão ali e são legais, assim como o figurino e o cenário, o problema maior é que, num filme onde tudo se passa dentro de uma locação só, ele tem que cair em cima de algum gênero pra se sustentar. A escolha aqui foram dois: comédia e ação, mas acaba que a comédia tira um sorriso ou outro e a ação é semi incompreensível devido a edição equivocada e escolha da composição de cenas. A maioria é muito perto dos atores, sempre agachados em algum tipo de objeto ou parte do cenário, cortes rápidos acontecem você já não sabe mais onde alguém está, quem tá atirando, se alguém é atingido de onde saiu o tiro... O pior é que as vezes até tá coeso o negócio, mas um corte pra um personagem aleatório, nada a ver com a situação estraga tudo.
No momento que Steve tá entrando no caminhão em que Harry está escapando, e os dois começam a lutar, do nada tem um corte para mostrar Chris por dois segundos (???) e depois volta pra peleja dos dois. Por quê?
São uns erros bobos de direção, que vão se somando e no final prejudicam o que poderia ser um filme bem divertido. E a cena final é a comprovação disso tudo:
Não seria bem mais impactante ver Justine achando que saiu (ligeiramente) ilesa da situação pra, assim que abrisse o portão, dar de cara com a polícia esperando por ela? Mas a escolha foi, escutarmos a sirene e ela olhar com uma cara boba pra câmera... extremamente sem graça.
Esse tipo de coisa me faz pensar que as escolhas foram em prol de diminuir o orçamento (o filme custou míseros 3,8 milhões) do que se preocupar com o filme mesmo, resultando num filme confuso, sem muito o que dizer e ás vezes tedioso. Desperdício de um elenco tão afiado e um enredo divertido.
Floresta de Sangue
3.2 55Apesar de baseado em fatos reais, o filme parece uma coletânea melhores momentos da carreira do Sion Sono: Começa meio Guilty of Romance, depois vai pra um Tag com Suicide Club, permeia por Why Don't You Go Play in Hell, termina como Cold Fish. Ainda por todo o filme tem uns elementos aqui e ali de Anchiporuno e Love Exposure também.
Como sempre, completamente insano, mas como citado acima, pra mim tá mais pra um repeteco do que qualquer outra coisa. Um bom repeteco, admito, mas depois de tão brilhante que Anchiporuno foi, acho que venho esperando mais do Sono do que o normal.
Se a Rua Beale Falasse
3.7 284 Assista AgoraÉ doido de se pensar como Barry Jenkis consegue enquadrar as pessoas usando os mesmos recursos e truques, e ainda assim fazer nossa reação a elas ser diferente.
No momento em que vemos a interação do casal com Ofc. Bell pela primeira vez, ele é filmado da mesma maneira que o casal é filmado pelo resto do filme, close up, fundo embaçado, câmera lenta. Enquanto os momentos de ternura entre Fonny e Tish enchem os olhos e são lindos, não podemos deixar de sentir nojo a cada ato de Bell, mesmo que filmados da mesma maneira. A diferença está não só nos atos em si e nas conexões que formamos com os personagens, mas nos movimentos, gestos e pequenos traços de personalidade dados pela linguagem corporal dos atores, que Jenkis magistralmente captura.
Lady Macbeth
3.5 158É difícil colocar em tela personagens de motivações duvidas. É uma linha tênue entre mostrar alguém que cativa, mas por dadas circunstâncias acaba cometendo atrocidades e mostrar algum personagem que se tornar tão detestável, que a história em si perde a força. Existem situações em Lady Macbeth (na história que o nome remete inclusive) que vimos parecidas em outras obras, mas de maneira melhor executada devido a complexidade e desenvolvimento dada aos personagens (um exemplo que posso dar é Walter White de Breaking Bad). Entendo que o caminho que o filme estava tentando tomar para falar de seus temas exigia certo distanciamento da Katherine, mas ainda assim existiam maneiras melhores de se compadecer com a situação dela sem ser "a maioria das pessoas ao redor dela é babaca". Duas coisas podiam melhorar para fazer o filme ser melhor desenvolvido:
1) Ela não ser tão maldosa com o anjo de luz que é a Anna, pelo menos logo de cara. Novamente eu digo, entendo o que eles tavam querendo fazer, mas ela tratando a Anna mal logo no começo do filme faz qualquer tipo de empatia que sentimos por Katherine ir diminuindo rapidamente, e o final da Anna perde mais seu impacto. Se elas fossem amigas, ou Katherine a tratasse bem no começo da história, a reviravolta de Katherine dizer que foi tudo culpa dela com Sebastian seria incrível. 2) Sebastian ser menos babaca. Ele ter um senso de moral é algo importante chegando no climax, mas no começo, principalmente as primeiras cenas é absolutamente detestável. Se era um caminho pra mostrar que a atração dela por ele era apenas carnal, ou que ela já tinha uma personalidade meio maldosa logo de cara, exatamente como disse no primeiro item, isso faz perder pontos de empatia não só com ela, mas com ele também. E é estranho ele ser desse jeito quando no final a moral dele é importante, deixando ele ser tão babaca no começo bem contraditório. É difícil torcer para que qualquer situação com os dois dê certo, e como a história é basicamente focada no casal o interesse em qualquer coisa vai se esvaindo desde o princípio.
Enfim, boas idéias, impecável esteticamente falando, mas faltou aquela conexão emocional e caiu um pouco o peso dramático, devido as coisas citadas acima.
Lazzaro Felice
4.1 217 Assista AgoraAllora
Suspíria: A Dança do Medo
3.7 1,2K Assista AgoraReescrevendo o diálogo:
-Who anointed you?
-Mother Suspiriorum
-Hmmmm, that's funny, because I'm her and I don't remember anointing SHIT!
Suspiria
3.8 979 Assista AgoraA cena em que
Sara descreve a noite que soube que a diretora dormiu dentro da escola, ao pé do ouvido de Suzi, completamente demarcada em vermelho
Quem é Beverly Luff Linn?
2.4 7Tem seu charme, uns momentos engraçados e uma ótima trilha sonora, mas um sentimento de que se alonga demais e se torna repetitivo não deixa de surgir.
Daddy You, Daughter Me
3.8 10Os personagens e suas duas historinhas são cativantes e divertidos, mas não impedem o filme de cair na mesma fórmula de sempre de outros Body Switch Movies.
Cala a Boca Philip
3.3 49 Assista AgoraUm amigo, que é escritor, certa vez me disse: "Não importa onde depositamos nosso amor, nem sua intensidade, seja em coisas ou pessoas, já que a unilateralidade estará sempre presente. Eu, ao menos, escolho depositar nas artes já que elas a quantidade de vezes que elas me decepcionam não é tão grande quanto as vezes que tenho a ilusão de que elas me amam de volta". Não foram essas palavras exatamente, mas vi que eram uma adaptação de algumas coisas que Bernardo Soares dizia n'O Livro do Desassossego de Fernando Pessoa (não falei nada porque sabia que a intenção dele era que eu achasse que era uma contemplação profunda e original. É uma mania que ele tem, é divertida e não irritante como parece, eu garanto). Respondi com algo como "poxa, deve ser uma vida difícil", ao que ele retrucou: "A mais difícil de todas as vidas é a de um escritor".
Em "Cala a Boca,Philip" acompanhamos o protagonista do título permear entre a apatia e um encanto a outras pessoas. Philip nunca trata-as com admiração, mas nunca as realmente as deixa em paz. Quando se desgarra delas, é só porque causará menos sofrimento a si mesmo.
O filme troca o ponto de vista para outros personagens, mostrando o impacto que Philip deixa nas pessoas,as quais ele faz questão de sempre voltar mais tarde. A verdade é que o que interessa Philip é realmente o transtorno que causa a elas e a si mesmo. É pegar as consequências desses transtornos e transformá-las em combustível para suas histórias.
O que ele não vê é que, como Ike, seu futuro profissional pode ser brilhante, mas sua vida pessoal continuará miserável e melancólica, se ele continuar neste caminho que traça, apesar que, no fim das contas, seja isso mesmo o que ele quer: "Você prefere que as pessoas te vejam só como um escritor talentoso ao invés de uma pessoa de verdade?" Yvette indaga Philip, pro que ele responde simplesmente: "Sim".
Talvez realmente não importa onde depositamos nosso amor, mas ao fazermos, devemos viver com nossa escolha. Realmente, deve difícil a vida de um escritor. Uma dificuldade muitas vezes, auto imposta.
Mulher Molhada ao Vento
2.8 17Tem que trocar esses gêneros aí de "Drama" e "Romance" pra "Comédia".
A Espada do Imortal
3.3 90Mega rushado, as histórias dos vários personagens são jogadas rapidamente, no final tem tanta história se misturando que você não sabe nem pra quem torcer mais e as lutas perdem o impacto todo.
A edição também é estranha, parece que tinham cenas (ou takes) faltando pra completar o filme.
Miike injeta o estilo dele no filme, mas não é suficiente pra salvar.
Krampus: O Terror do Natal
2.8 322 Assista AgoraO design das criaturas e as fantasias são incríveis, mas tirando isso o filme não tem muito a oferecer além de muita gritaria e uma péssima atuação do menino protagonista.
Jogo Perigoso
3.5 1,1K Assista AgoraO filme estava ótimo até o final galhofa.
Creep
3.1 505 Assista AgoraO filme seria bem melhor se tivesse mais do terror psicológico (que era a melhor parte) e menos Jump Scare gratuito.
Já Não Me Sinto em Casa Nesse Mundo
3.3 382 Assista AgoraO filme tentar ser uma mistura de God Bless America com os filmes da Trilogia das Cores do Jeremy Saulnier, mas não acaba não focando em nenhum dos dois lados e termina sem razão de ser.
XX
2.7 241Já devo ter falado um milhão de vezes aqui no filmow que adoro antologias de terror, então vou direto pra cada segmento:
The Box: Um bom terror psicológico, a tensão aumenta a cada segundo e não dá pra deixar de ouvir Brad Pitt falando na sua cabeça "WHAT'S IN THE BOX???" hehe
Pelo o que queria se passar acredito que o final não é tão impactante, poderia ter acabado melhor.
The Birthday Party: Terrir que não explora seu potencial, perde-se tempo em piadas e momentos de aflição que não decolam e no final parece tudo raso. O melhor momento é a revelação do título alternativo no final que me arrancou uma gargalhada.
Don't Fall: É mais um experimento em direção e maquiagem do que qualquer outra coisa. Apesar das duas terem sido ótimas, a falta de uma história ou personagens interessantes fez esse segmento também ser raso. Mas entre o segmento dela em Southbound e este Roxanne Benjamin mostra que tem potencial como diretora, basta agora só arranjar um bom roteiro.
Her Only Living Son: Definitivamente o que eu mais gostei. Temática, clima, atuações, tudo ótimo, principalmente Christina Kirk que é uma atriz subestimada e tinha que aparecer em mais coisas. Karyn Kusama sabe como contar muita coisa mostrando pouco, e depois de The Invitation e este aqui está caminhando a passos largos pra se tornar uma das minhas diretoras favoritas, espero só coisas boas dela daqui pra frente.
Ah, todo o stop-motion que aparece entre os segmentos é muito bem feito, enche os olhos.
Enfim, XX é uma boa antologia mesmo que a maioria dos segmentos não atinjam o potencial que poderiam, vale bastante a pena conferir ainda mais por ser curtinho.
Z: A Cidade Perdida
3.4 320 Assista AgoraO filme que melhor ilustra a frase "o importante não é o destino e sim a jornada"
Corra!
4.2 3,6K Assista Agoranow you are in the suken place
Velozes e Furiosos 8
3.4 745 Assista AgoraBotar The Rock e Jason Statham foram as melhores decisões que essa franquia já tomou. A meia hora final deste filme é ridiculamente engraçada e divertida.