Ironicamente frio e robótico, Ghost in The Shell(2017) tenta se distanciar do seu antepassado na história e ao mesmo tempo homenageá-lo, mas acaba sendo apenas uma massaroca de coisas já vistas antes em obras mais interessantes (Filmes como Robocop e Blade Runner, que inspirou o primeiro filme, séries como a recente Westworld e videogames como Metal Gear Solid V: The Phantom Pain e Remember Me). O que me tirou mais do filme, além do fato dos personagens ficarem falando tudo o que está acontecendo no filme o tempo todo (estamos vendo galera, não precisamos de narração), foi o potencial desperdiçado da previsível reviravolta final
ao invés de trabalharem mais nessa substituição forçada de identidade da "Major", que literalmente teve sua cultura, personalidade, corpo, família, etc arrancados a força e outros colocados no lugar preferiram manter um "mistério" e fazer o filme todo um jogo de gato e rato sem graça e sem sentido pra no final revelar o que qualquer um já tinha entendido a tempos e ter uma cena de ação meia boca,
o que ainda por cima faz com que o whitewashing do filme ganhe proporções mais catastróficas e ofensivas que já tinha antes. Não gostei como adaptação, nem como um filme próprio, muito menos como entretenimento ou filme que faz pensar. Tem uma direção de arte e trilhas sonora boas mas, para mim, não passa disso.
Chicago tem um problema que eu detesto, é um daqueles filmes que é uma peça filmada e pouco aproveita do formato de filme, e aqui é um caso pior pois todo número musical não aproveita NADA de cinematográfico, até em palcos são, pelo menos são bem feitos e as músicas legais. De resto todos os personagens são detestáveis, não da pra torcer por ninguém, todas as atuação são exageradas ao ponto de parecerem personagens de desenho animado. Figurino, arte e maquiagem ótimos, mas como disse esse filme não há razão de ser, o musical teatral já era o suficiente, este filme nada acrescenta.
A diferença de Lion: Uma Jornada Para Casa para "De Volta Para Minha Terra", quadro do Domingo Legal, é que pelo menos no programa televisivo estamos vendo algo realmente real acontecendo diante de nossos olhos. E uma coisa que eu queria muito que acabasse nos filmes é essa parada de
enfiar um romance irrelevante na história pra uma tentativa forçada de conexão emocional. Três concorrentes de melhor filme desse ano tem ( Hidden Figures, Hacksaw Ridge e este)
Mais do mesmo, piegas, enlatado, oscar-bait, escolha um dos adjetivos.
Impressionante o quanto de subtramas e personagens secundários são apresentados e nada se perde, tudo contribuí pra história principal, chega um momento que você conhece tão bem os personagens principais e o contexto em que eles vivem que o filme ao mesmo tempo parece se escrever sozinho e te choca com seu final brutal, vale e muito seus 237 minutos de duração.
Bom documentário sobre a ocupação que a França sofreu na segunda guerra, ponto alto foi a profundidade que deram às relações França-Inglaterra e França-Alemanha de diversos pontos de vista, mas quando o assunto chegou na Resistência aconteceu um certo louvor em excesso, quase um endeusamento, dos tais "Franceses Livres", o que é um pouco leviano quando se leva em consideração sua postura pós libertação, onde eles torturam injustamente milhares de pessoas do próprio país acusadas injustamente de traição, principalmente as mulheres ( o que aqui é citado MUITO rapidamente no depoimento de uma senhora presa e torturada, que ficou parecendo mais justificado do que injusto, forçando culpa nela por seu apoio ao Marechal Pétain) que recebeu a devida importância no ótimo Hotel Terminus (documentário sobre Klaus Barbie, também dirigido por Marcel Ophüls) onde depoimentos citaram como os atos dos franceses da resistência contra seus compatriotas foram tão ruins quanto dos alemães que ocuparam o país, o que até hoje em dia faz com que os franceses da resistência não sejam considerados como grandes heróis nacionais.
esses filmes tem que parar com essa mania de botar uma cena que acontece no terceiro ato como cena de abertura do filme, que benefício isso traz pro filme? Distrai muito e tira um pouco da tensão da história.
Acredito que vou ter que ver mais de duas vezes pra compreender esse filme inteiro. No começo o ritmo lento estava me incomodando, então a história se apresentou e eu fiquei inteiramente intrigado
como que essas coisas fantásticas envolvendo sonhos, máquinas de filtragens de sonhos, médiuns, planos secretos do fbi e fantasmas guerreando estão sendo faladas com tanta naturalidade por essas pessoas que parecem tão mundanas? Foi na conversa de Jen com as meninas do templo que eu entendi, tudo aquilo estava acontecendo na verdade, nós só não estamos vendo. Falar sobre o onírico sem mostrá-lo
e ainda conseguir que seja interessante, mesmo com o ritmo lento, é uma tarefa e tanto e aqui é cumprida com louvor, e ainda deixam com frases e momentos memoráveis ( "os americanos são pobres, prefiro os europeus, eles que vivem o sonho americano na verdade") é um filme bem original não só em seus temas e história, mas na sua linguagem.
Tem uma boa história e temática, e tem bons momentos, mas é desnecessariamente longo, muitas partes de diálogos e até cenas inteiras que não tem um impacto tão grande na história ou simplesmente não funcionam poderiam ter sido cortadas deixando a duração de quase duas horas e quarenta minutos mais suportável.
Filme com uma história bem original e inesperada, personagens com bastante personalidade e bem construídos. Bizarro e engraçado, vale a pena a conferida.
Se botassem o Chad Stahelski, diretor de John Wick pra dirigir essas cenas de ação (que já são boas) ficaria melhor ainda. Filme de ação bem sólido, bons personagens, boa história. Uma coisa previsível aqui e ali, mas é interessante e prende.
Quase um Closer com uma estética New Wave que não dá muito certo, a maneira que as questões são abordadas parecem rasas, assim como os personagens (principalmente Pierre e Elizabeth, ambos com uma atuação sem energia nenhuma dos atores), sem contar o tema que já é bem batido e este filme não acrescenta nada de novo e a falta de consequências duradoras e impactantes para os atos dos personagens. Pelo menos é curto.
Tem uma história até interessante, mas o ritmo ultra lento, a falta de profundidade de alguns personagens e questões, além da maneira (que parece proposital) confusa que a história é contada acaba fazendo com que um filme de 104 minutos parece ter mais de 180. Fotografia e cenas de ação belíssimas, mas não é o suficiente pra te tirar do tédio que esse filme é em suas cenas que se prolongam desnecessariamente.
Na vida, diferentes pessoas que fazem as mesmas coisas acabam recebendo diferentes reações, já que tudo depende da imagem que as pessoas presenciando aquilo possuem das pessoas que estão realizando. Se ficou confuso, explico: Já leu algo numa rede social e pensou "nossa, nunca escreveria/compartilharia uma coisa dessas, o que as pessoas iriam pensar de mim se eu fizesse?", mas a pessoa que publicou aquilo está lá, cheia de likes. Swiss Army Man usa essa relação que pra algumas pessoas é luxo pra outras é lixo, não só em sua estética e tom, mas na temática dos assuntos abordados. É brilhante como eles conseguem usar Hank e Manny como meios de expressar as ideias deles e ainda assim fazer com eles tenham personalidade, desenvolvimento e sejam cativantes. O orçamento claramente reduzido não impediu que um filme belo, diferente e que tem muito o que falar (e fazer pensar) fosse feito, e, num âmbito pessoal a história me tocou muito por me identificar com situações e sentimentos abordados. Talvez um dos melhores filmes que eu tenha visto neste quesito, e acredito que o visitarei algumas vezes mais ao longo dos anos.
A primeira vista pode parecer que Na Natureza Selvagem é uma biografia, quase um documentário, de um cara que larga os pais para viver na solidão. A verdade é que é mais ou menos o contrário: Chris larga a solidão e o enclausuramento que vivia para encontra vários pais diferente ( que, nele, encontram o filho que não tem) e isso é algo que ele demorou a entender (só percebeu em seus últimos momentos), que lhe faltava não era só liberdade, era companhia, afinal, o que ele mais queria era fugir do mundo onde todos são egoístas, se maltratam e se machucam e perdem o amor que tem pelos outros. Na estrada, ele conseguiu, encontrou pessoas genuínas e amáveis, mas abandonou elas para se jogar em outro mundo onde todos se machucam, a tal natureza selvagem. A história de Chris ensina muita coisa, seja com os acertos dele, seja com os erros.
A primeira metade do filme parece perdida, tentando contar vários ângulos da história de maneiras diferentes que não harmonizam. Quando o foco passa a ser a perseguição de Oscar a Pablo, tal qual os romances policiais, o filme engata e fica muito mais focado, já que a estética que vem sendo construída desde o começo do filme favorece a esta parte da história. Gael García Bernal brilhante como sempre, numa atuação bem contida, gostaria que seu personagem tivesse algo a mais para se destacar além do modo sério e turrão como se portava, de tão sério pareceu sem personalidade. Ainda acho que funcionaria melhor como livro.
I've been poor my whole life. So were my parents,their parents before them. It's like a disease...passing from generation to generation, becomes a sickness.That's what it is.Infects every person you know... but not my boys. Not anymore.
Melhor filme do Villeneuve, talvez por ser o mais autoral e contido, ele entrega um filme pesado e tenso em cada segundo. Cada cena ajuda a dar peso e importância para a próxima, e a soma de tudo é impactante, marcante e dá muito ao que pensar. Eu que não era fã do cineasta canadense tenho que dar o meu braço a torcer e admitir que, pelo menos aqui, ele foi brilhante.
o cara ter irmão cientista, a mulher dele ter esquecido o livro no carro, uma sabia das histórias do cometa
e a necessidade constante de explicar tudo e ainda dar uma aulinha meia boca de física quântica. Dá pra passar o tempo (até porque é bem curtinho), mas só isso mesmo.
Louis C.K. 2017
4.0 25Não é o melhor set dele, mas tem seus bons momentos.
A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell
3.2 1,0K Assista AgoraIronicamente frio e robótico, Ghost in The Shell(2017) tenta se distanciar do seu antepassado na história e ao mesmo tempo homenageá-lo, mas acaba sendo apenas uma massaroca de coisas já vistas antes em obras mais interessantes (Filmes como Robocop e Blade Runner, que inspirou o primeiro filme, séries como a recente Westworld e videogames como Metal Gear Solid V: The Phantom Pain e Remember Me). O que me tirou mais do filme, além do fato dos personagens ficarem falando tudo o que está acontecendo no filme o tempo todo (estamos vendo galera, não precisamos de narração), foi o potencial desperdiçado da previsível reviravolta final
ao invés de trabalharem mais nessa substituição forçada de identidade da "Major", que literalmente teve sua cultura, personalidade, corpo, família, etc arrancados a força e outros colocados no lugar preferiram manter um "mistério" e fazer o filme todo um jogo de gato e rato sem graça e sem sentido pra no final revelar o que qualquer um já tinha entendido a tempos e ter uma cena de ação meia boca,
Não gostei como adaptação, nem como um filme próprio, muito menos como entretenimento ou filme que faz pensar. Tem uma direção de arte e trilhas sonora boas mas, para mim, não passa disso.
Chicago
4.0 996Chicago tem um problema que eu detesto, é um daqueles filmes que é uma peça filmada e pouco aproveita do formato de filme, e aqui é um caso pior pois todo número musical não aproveita NADA de cinematográfico, até em palcos são, pelo menos são bem feitos e as músicas legais. De resto todos os personagens são detestáveis, não da pra torcer por ninguém, todas as atuação são exageradas ao ponto de parecerem personagens de desenho animado.
Figurino, arte e maquiagem ótimos, mas como disse esse filme não há razão de ser, o musical teatral já era o suficiente, este filme nada acrescenta.
A Bela Intrigante
4.0 27Sádico, exaustivo e bem desconfortável.
Lion: Uma Jornada para Casa
4.3 1,9K Assista AgoraA diferença de Lion: Uma Jornada Para Casa para "De Volta Para Minha Terra", quadro do Domingo Legal, é que pelo menos no programa televisivo estamos vendo algo realmente real acontecendo diante de nossos olhos. E uma coisa que eu queria muito que acabasse nos filmes é essa parada de
enfiar um romance irrelevante na história pra uma tentativa forçada de conexão emocional. Três concorrentes de melhor filme desse ano tem ( Hidden Figures, Hacksaw Ridge e este)
Mais do mesmo, piegas, enlatado, oscar-bait, escolha um dos adjetivos.
Um Dia Quente de Verão
4.3 47Impressionante o quanto de subtramas e personagens secundários são apresentados e nada se perde, tudo contribuí pra história principal, chega um momento que você conhece tão bem os personagens principais e o contexto em que eles vivem que o filme ao mesmo tempo parece se escrever sozinho e te choca com seu final brutal, vale e muito seus 237 minutos de duração.
A Tristeza e a Piedade
3.8 15Bom documentário sobre a ocupação que a França sofreu na segunda guerra, ponto alto foi a profundidade que deram às relações França-Inglaterra e França-Alemanha de diversos pontos de vista, mas quando o assunto chegou na Resistência aconteceu um certo louvor em excesso, quase um endeusamento, dos tais "Franceses Livres", o que é um pouco leviano quando se leva em consideração sua postura pós libertação, onde eles torturam injustamente milhares de pessoas do próprio país acusadas injustamente de traição, principalmente as mulheres ( o que aqui é citado MUITO rapidamente no depoimento de uma senhora presa e torturada, que ficou parecendo mais justificado do que injusto, forçando culpa nela por seu apoio ao Marechal Pétain) que recebeu a devida importância no ótimo Hotel Terminus (documentário sobre Klaus Barbie, também dirigido por Marcel Ophüls) onde depoimentos citaram como os atos dos franceses da resistência contra seus compatriotas foram tão ruins quanto dos alemães que ocuparam o país, o que até hoje em dia faz com que os franceses da resistência não sejam considerados como grandes heróis nacionais.
Shoah
4.5 37Importantes relatos sobre os campos de concentração que seriam melhor contados num livro.
A História de Louisiana
3.1 10Assistiria um filme inteiro sobre o guaxinim.
Sinfonia de Paris
3.7 133 Assista AgoraNo começo estava achando a história bem interessante, mas depois descambou pra
um triângulo amoroso tentando ser Casablanca(e ficou muito aquém deste)
O Homem nas Trevas
3.7 1,9K Assista AgoraUma reclamação apenas:
esses filmes tem que parar com essa mania de botar uma cena que acontece no terceiro ato como cena de abertura do filme, que benefício isso traz pro filme? Distrai muito e tira um pouco da tensão da história.
Cemitério do Esplendor
3.8 43Acredito que vou ter que ver mais de duas vezes pra compreender esse filme inteiro. No começo o ritmo lento estava me incomodando, então a história se apresentou e eu fiquei inteiramente intrigado
como que essas coisas fantásticas envolvendo sonhos, máquinas de filtragens de sonhos, médiuns, planos secretos do fbi e fantasmas guerreando estão sendo faladas com tanta naturalidade por essas pessoas que parecem tão mundanas? Foi na conversa de Jen com as meninas do templo que eu entendi, tudo aquilo estava acontecendo na verdade, nós só não estamos vendo. Falar sobre o onírico sem mostrá-lo
As Faces de Toni Erdmann
3.8 257 Assista AgoraTem uma boa história e temática, e tem bons momentos, mas é desnecessariamente longo, muitas partes de diálogos e até cenas inteiras que não tem um impacto tão grande na história ou simplesmente não funcionam poderiam ter sido cortadas deixando a duração de quase duas horas e quarenta minutos mais suportável.
Homens e Galinhas
3.6 25Filme com uma história bem original e inesperada, personagens com bastante personalidade e bem construídos. Bizarro e engraçado, vale a pena a conferida.
O Contador
3.7 647 Assista AgoraSe botassem o Chad Stahelski, diretor de John Wick pra dirigir essas cenas de ação (que já são boas) ficaria melhor ainda. Filme de ação bem sólido, bons personagens, boa história. Uma coisa previsível aqui e ali, mas é interessante e prende.
À Sombra de Duas Mulheres
3.4 24 Assista AgoraQuase um Closer com uma estética New Wave que não dá muito certo, a maneira que as questões são abordadas parecem rasas, assim como os personagens (principalmente Pierre e Elizabeth, ambos com uma atuação sem energia nenhuma dos atores), sem contar o tema que já é bem batido e este filme não acrescenta nada de novo e a falta de consequências duradoras e impactantes para os atos dos personagens. Pelo menos é curto.
A Assassina
3.3 94 Assista AgoraTem uma história até interessante, mas o ritmo ultra lento, a falta de profundidade de alguns personagens e questões, além da maneira (que parece proposital) confusa que a história é contada acaba fazendo com que um filme de 104 minutos parece ter mais de 180. Fotografia e cenas de ação belíssimas, mas não é o suficiente pra te tirar do tédio que esse filme é em suas cenas que se prolongam desnecessariamente.
Um Cadáver para Sobreviver
3.5 936 Assista AgoraNa vida, diferentes pessoas que fazem as mesmas coisas acabam recebendo diferentes reações, já que tudo depende da imagem que as pessoas presenciando aquilo possuem das pessoas que estão realizando. Se ficou confuso, explico: Já leu algo numa rede social e pensou "nossa, nunca escreveria/compartilharia uma coisa dessas, o que as pessoas iriam pensar de mim se eu fizesse?", mas a pessoa que publicou aquilo está lá, cheia de likes. Swiss Army Man usa essa relação que pra algumas pessoas é luxo pra outras é lixo, não só em sua estética e tom, mas na temática dos assuntos abordados. É brilhante como eles conseguem usar Hank e Manny como meios de expressar as ideias deles e ainda assim fazer com eles tenham personalidade, desenvolvimento e sejam cativantes. O orçamento claramente reduzido não impediu que um filme belo, diferente e que tem muito o que falar (e fazer pensar) fosse feito, e, num âmbito pessoal a história me tocou muito por me identificar com situações e sentimentos abordados.
Talvez um dos melhores filmes que eu tenha visto neste quesito, e acredito que o visitarei algumas vezes mais ao longo dos anos.
Na Natureza Selvagem
4.3 4,5K Assista AgoraA primeira vista pode parecer que Na Natureza Selvagem é uma biografia, quase um documentário, de um cara que larga os pais para viver na solidão. A verdade é que é mais ou menos o contrário: Chris larga a solidão e o enclausuramento que vivia para encontra vários pais diferente ( que, nele, encontram o filho que não tem) e isso é algo que ele demorou a entender (só percebeu em seus últimos momentos), que lhe faltava não era só liberdade, era companhia, afinal, o que ele mais queria era fugir do mundo onde todos são egoístas, se maltratam e se machucam e perdem o amor que tem pelos outros. Na estrada, ele conseguiu, encontrou pessoas genuínas e amáveis, mas abandonou elas para se jogar em outro mundo onde todos se machucam, a tal natureza selvagem.
A história de Chris ensina muita coisa, seja com os acertos dele, seja com os erros.
Neruda
3.5 81 Assista AgoraA primeira metade do filme parece perdida, tentando contar vários ângulos da história de maneiras diferentes que não harmonizam. Quando o foco passa a ser a perseguição de Oscar a Pablo, tal qual os romances policiais, o filme engata e fica muito mais focado, já que a estética que vem sendo construída desde o começo do filme favorece a esta parte da história. Gael García Bernal brilhante como sempre, numa atuação bem contida, gostaria que seu personagem tivesse algo a mais para se destacar além do modo sério e turrão como se portava, de tão sério pareceu sem personalidade.
Ainda acho que funcionaria melhor como livro.
A Qualquer Custo
3.8 803 Assista AgoraI've been poor my whole life.
So were my parents,their parents before them.
It's like a disease...passing from generation to generation,
becomes a sickness.That's what it is.Infects every person you know...
but not my boys.
Not anymore.
Politécnica
4.0 197Melhor filme do Villeneuve, talvez por ser o mais autoral e contido, ele entrega um filme pesado e tenso em cada segundo. Cada cena ajuda a dar peso e importância para a próxima, e a soma de tudo é impactante, marcante e dá muito ao que pensar. Eu que não era fã do cineasta canadense tenho que dar o meu braço a torcer e admitir que, pelo menos aqui, ele foi brilhante.
O Segurança Fora de Controle
2.5 134 Assista AgoraEu não ri em nenhuma cena, mas a história até que entretêm um pouco. Diria que é um filme inofensivo.
Coerência
4.1 1,3K Assista AgoraA idéia do filme é bem interessante, mas não atinge todo seu potencial por dois grandes problemas: a falta de personagens e dramas interessantes
é o mesmo lenga lenga de um dormiu com fulana antes, carreiras em decadência, etc
o cara ter irmão cientista, a mulher dele ter esquecido o livro no carro, uma sabia das histórias do cometa