Esse é daquele tipo de filme que vc não se apaixona de cara, mas vai ficando melhor a cada vez que se pega pensando nele. É de uma delicadeza essa história de amizade entre personagens que estão no limite da indigência e acabam se complementando cada um com sua competência: um com as habilidades e o outro com a esperteza. O ritmo é lento justamente para combinar com o ritmo de uma época de poucos recursos e a vida seguia o curso da natureza, como vivem ainda hoje os povos nativos. E a trilha sonora que não larga o cérebro, mas de uma forma boa? Creio que, como eu, alguns acharam que o filme não teve final, até que uma boa alma aqui me fez lembrar do prólogo.
Pô, caí na pegadinha de que tudo que a Jodie Foster toca vira ouro. É até constrangedor ver ela em entrevistas falando do poder do texto para promover a quarta temporada que, na boa, não precisava ter existido. O tema relacionado à cultura dos povos originários é muito bem vindo, mas que roteiro preguiçoso, com uns jumpscares de quinta, mortes desnecessárias, personagens insossos e plot twist que insulta nossa inteligência, pqp!
Acho que os coreanos precisam dar um tempo nesta produção industrial de doramas para que a qualidade volte ao nível de "Round 6" ou "Signal". Esse só terminei pq eram poucos episódios, mas da próxima vez que sentir que se trata de um dorama genérico, mistureba de enredos anteriores com outros atores, desenvolvimento apressado, personagens caricatos e sem carisma, paro na hora. Foi o que aconteceu ontem com "Killer paradox", no segundo episódio já senti esse mesmo sabor de mais do mesmo, só que mal feito.
Meus Deus, que mulher fascinante! Com certeza eu iria chorar igual criança diante daquele olhar penetrante, cheio de empatia. E que canseira deve ser olhar de forma tão profunda e com genuíno interesse tantos rostos humanos, em suas mais variadas emoções. Desde o olhar técnico do James Franco, até os mais irônicos e emotivos. Ainda bem que a retrospectiva foi feita antes da popularização do smart phone e da propaganda massiva reacionária e misógina das redes sociais. Viva a arte transgressora! Bravo!
Nossa, que filminho gostoso de assistir! E que saudade danada eu estava de ver o Jack Nicholson arrasando na tela, desta vez com um tipo bem diferente do que ele costuma encarnar, bem mais contido, introspectivo, mas com uma lava interna que a gente fica só esperando a hora em que vai entrar em erupção. Assisti de forma bem despretensiosa e amei, além de rir pra cacete, foi quase terapêutico. Que falta faz Jack na dramaturgia!
Gente, o tanto de informação que este rapaz coreano passa no olhar, passei mal viu! Depois assisti a uma entrevista do elenco e ambos os protagonistas dizem ter se inspirado na experiência da Marina Abranovic em "A artista está presente". No happening, ela fica sentada e o público se alterna para ficar frente a frente com a artista, totalmente em silêncio. Aquilo que não é dito é ensurdecedor!
Rapaz, que filme inteligente. Qdo termina vc não sabe se gostou ou não do desfecho, se entendeu ou não o veredito, mas conforme passam as horas vc se dá conta que é essa incerteza é justamente a beleza do roteiro. Em vez do esperado plot twist, que já virou clichê, a diretora preferiu mostrar a vida como ela é numa situação dessa: sempre há duas narrativas competindo por validação, em que o fato concreto pode ser distorcido de acordo com a crença de cada torcida. Analogia perfeita com a polarização mundial provocada pela rede de mentiras disseminada pelas redes sociais, e a baixa visão do garoto.
Quero as minhas duas horas diárias dedicadas à dramaturgia de volta! Que ódio qdo vc se dá conta tarde demais que escolheu o título errado e assiste até o final pra ver se melhora. Nem a ambientação durante a pandemia achei muito fiel. A culpa é da Isabela Boscov, ela disse que era um lance tipo Davi x Golias, mas anti-capitalista. Desta vez não deu match, diva. Se vc não manja de bolsa de valores e acha um porre essa obsessão em ficar rico, passe longe.
Depois de assistir "Tempo", achei que o Shyamalan não podia descer mais fundo no poço, mas sempre tem um alçapão, né, meus amores? Muito já foi dito desta "obra", mas não custa enfatizar: nunca vi diálogos tão ruins, personagens tão rasos e caricatos, enredo tão mal construído, atuações tão ridículas e cenas tão vexatórias. Pelo menos dei risada o tempo todo de vergonha alheia. Nota máxima de desperdício de um bom argumento.
Eu achei que seria só mais um filme sobre a tragédia nos Andes, mas caracoles! Só o fato dos atores falarem o idioma dos personagens reais já deu mais verossimilhança à narrativa e a destreza do diretor de "O impossível" fez toda a diferença. Assim como no filme anterior, que retrata a história inacreditável de uma família que sobreviveu ao tsunami de 2004, aqui a catástrofe é contada com todos os aspectos repugnantes da árdua tarefa de sobreviver, além de dar mais contexto dos personagens antes e depois do desastre, o que nos conecta de forma mais profunda com eles. A escolha do narrador também foi corajosa e muito impactante. Quando acabei de assistir eu tava com um nó na garganta e a percepção de que a humanidade em momentos críticos pode não ser selvagem ávido por poder como em "Senhor das moscas", mas também solidária e resiliente como os meninos presos na caverna da Tailândia e os jovens uruguaios.
Parece que o Jacob Elordi nasceu pra fazer papel de boy lixo, impressionante! Gostei demais de sua atuação contida, o sotaque sulista sem ser forçado, eu sei que o filme é sobre a Priscilla, mas pra mim, ele rouba a cena. Como aliás, Elvis fez em vida.
O cartaz me afastou deste filme por um bom tempo, já que, apesar de adorar suspense e terror, não sou fã de gore, mas o Getro indicou esse e os argentinos sabem muito de cinema. Eles tem uma pegada trágica que casa muito bem com o horror. E as interpretações são ótimas, só não dou nota maior pq acho que faltou contextualizar melhor a desgraceira. Quem sabe na sequência? Mas como o novo presidente pretende cortar o patrocínio da cultura, será difícil manter a excelência. Aliás, os anos Milei devem produzir futuras obras primas do terror. A motosserra ele já tem...
Graças ao PH Santos em sua lista de melhores do ano, tive a oportunidade de assistir a esta pequena joia do cinema independente sobre os limites da inteligência artificial. Coisa boa saber que ainda existe espaço para a criatividade no cinema, que dispensa a pirotecnia e investe num texto tão denso qto fluido e ótima interpretações. O criador e co-protagonista Franklin Ritch vai longe, viu.
Não esperava muito de um filme de realização tão simples e tão pouco comentado, mas traz questões tão profundas sobre bioética, doença mental e maternidade que me deixou pasma. Até pq trata da maternidade sem romantismo nenhum, é muito ousado. Não recomendado para mulheres grávidas ou em vias de.
Bete Midler, que performance divina! Não é à toa que eu tinha a lembrança deste filme incrível como uma das melhores coisas que tinha visto na vida. Re assisti nesta madrugada e vim aqui deixar minha declaração de amor à vc, diva. Lady Gaga, vê se aprende com a mestra como fazer uma fazer uma atuação visceral. Não tem pra ninguém.
Esse é daqueles filmes que anos depois a gente fica com vergonha alheia por ter sido indicado e pior, ganhado um Oscar, tipo Titanic ou qdo a Fernanda Montenegro perdeu pra Gwyneth Paltrow. O começo no bar de drag foi promissor, mas depois dos primeiros 10 minutos, que bomba! Roteiro ridículo, romance improvável, ascensão meteórica artificial, clichê atrás de clichê em 2h15 intermináveis (e com a Lady Gaga sendo ela mesma 99% do tempo). Que preguiça, Hollywood!
Achei que os EUA nunca mais iriam me surpreender, mas conseguiram. E que final saboroso. Afinal, não é tudo o que a gente busca aqui? Um pouco de escapismo para digerir a realidade? Senti notas de Jordan Peele e M. Night Shyamalan, e as referências a clássicos distópicos como Lost e o trash "Eles vivem", na camiseta do adolescente? Coisa fina, viu. Agora deu vontade de assistir "Homecoming", do mesmo diretor.
Sabe aquele filme que te deixa sem palavras? O filme nem acabou e vc se pega fazendo mil conexões com os conflitos que se estendem por décadas, séculos, até os micro conflitos do cotidiano que azedam relações, muitas vezes por motivos pueris. Pensei em qtas vezes me afastei de alguém, causando mágoa, dor e também fui cortada de uma relação. Isso significa que para além dos aspectos técnicos, que são impecáveis - fotografia, direção, roteiro - o filme é mais que filme, é um artefato artístico. E sabe o que é mais fenomenal? Não tem uma mísera atuação ruim. O elenco é bom de uma forma coesa, dos protagonistas aos coadjuvantes e figurantes. Masterpiece!
Olha, ainda bem que não me deixei levar pela nota ou comentários negativos, este foi um dos poucos filmes de suspense no estilo "found footage" que realmente deu medo. Assisti a "Bruxa de Blair", que inaugurou o estilo, no cinema na época do lançamento e só me fez rir. O que muitos da nova geração não conseguem apreciar é a construção da atmosfera que vai num crescendo até o epílogo apoteótico. O fato de simular um documentário deu mais veracidade ao filme e os atores estão muito bem. Parabéns, Tailândia!
Pô, já tava sentindo falta de um dorama viciante, daqueles que vc quer dormir mas não se aguenta e assisto só mais um episódio, pra depois perder o sono hahaha. Eu curti bastante o tratamento da temática difícil da eutanásia, apesar daqueles clichês de comédia romântica que enfraquecem a narrativa, assim como o exaustivo merchã. O protagonista vai pra minha lista de bons atores da Coreia, que parece infinita. O ponto fraco é a melosa médica, que vivia correndo atrás do moço e chorou uma piscina olímpica inteira! Fora alguns furos do roteiro que a gente perdoa pq no geral a série é bem boa.
Vc sabe que um filme te pegou qdo após assisti-lo vc não consegue desgrudar daquelas imagens, não consegue dormir pensando nos gritos de desespero da protagonista e nem aceitar que haja tanta injustiça no mundo. Esse Ken Loach é um diretor formidável. Especialista em contar histórias de forma realista e visceral a agonia por que passam imigrantes e a classe trabalhadora. E que atriz é essa Crissy Rock! Vale a pena resgatar esse filme feito há quase 30 anos e que continua super atual.
Eu tava tentando elaborar melhor pq essa série me desgostou tanto até os capítulos finais. É que a construção de personagens dos filhos é muito superficial. Qdo se trata do trio que se conhece desde 1979, a gente fica sabendo das motivações, traumas, desgostos, perdas e entendendo a consequência de seus atos, mas em relação aos filhos é aquele amontoado de caricatura (o devasso, o junkie, a cientista doida, o pateta, a socialite, etc). A adaptação dos contos de Edgard Allan Poe não me convenceram com exceção do Corvo e o Poço e o Pêndulo. Desde a Missa da Meia Noite, parece que Mike Flannagan perdeu a mão para construir um suspense envolvente do início ao fim.
First Cow: A Primeira Vaca da América
3.8 131 Assista AgoraEsse é daquele tipo de filme que vc não se apaixona de cara, mas vai ficando melhor a cada vez que se pega pensando nele. É de uma delicadeza essa história de amizade entre personagens que estão no limite da indigência e acabam se complementando cada um com sua competência: um com as habilidades e o outro com a esperteza. O ritmo é lento justamente para combinar com o ritmo de uma época de poucos recursos e a vida seguia o curso da natureza, como vivem ainda hoje os povos nativos. E a trilha sonora que não larga o cérebro, mas de uma forma boa? Creio que, como eu, alguns acharam que o filme não teve final, até que uma boa alma aqui me fez lembrar do prólogo.
True Detective: Terra Noturna (4ª Temporada)
3.4 234 Assista AgoraPô, caí na pegadinha de que tudo que a Jodie Foster toca vira ouro. É até constrangedor ver ela em entrevistas falando do poder do texto para promover a quarta temporada que, na boa, não precisava ter existido. O tema relacionado à cultura dos povos originários é muito bem vindo, mas que roteiro preguiçoso, com uns jumpscares de quinta, mortes desnecessárias, personagens insossos e plot twist que insulta nossa inteligência, pqp!
A Herdeira
3.2 13 Assista AgoraAcho que os coreanos precisam dar um tempo nesta produção industrial de doramas para que a qualidade volte ao nível de "Round 6" ou "Signal". Esse só terminei pq eram poucos episódios, mas da próxima vez que sentir que se trata de um dorama genérico, mistureba de enredos anteriores com outros atores, desenvolvimento apressado, personagens caricatos e sem carisma, paro na hora. Foi o que aconteceu ontem com "Killer paradox", no segundo episódio já senti esse mesmo sabor de mais do mesmo, só que mal feito.
O Que Fazemos nas Sombras
4.0 662 Assista AgoraQueria desver...
Marina Abramovic: A Artista Está Presente
4.5 150Meus Deus, que mulher fascinante! Com certeza eu iria chorar igual criança diante daquele olhar penetrante, cheio de empatia. E que canseira deve ser olhar de forma tão profunda e com genuíno interesse tantos rostos humanos, em suas mais variadas emoções. Desde o olhar técnico do James Franco, até os mais irônicos e emotivos. Ainda bem que a retrospectiva foi feita antes da popularização do smart phone e da propaganda massiva reacionária e misógina das redes sociais. Viva a arte transgressora! Bravo!
As Confissões de Schmidt
3.7 191 Assista AgoraNossa, que filminho gostoso de assistir! E que saudade danada eu estava de ver o Jack Nicholson arrasando na tela, desta vez com um tipo bem diferente do que ele costuma encarnar, bem mais contido, introspectivo, mas com uma lava interna que a gente fica só esperando a hora em que vai entrar em erupção. Assisti de forma bem despretensiosa e amei, além de rir pra cacete, foi quase terapêutico. Que falta faz Jack na dramaturgia!
Vidas Passadas
4.2 771 Assista AgoraGente, o tanto de informação que este rapaz coreano passa no olhar, passei mal viu! Depois assisti a uma entrevista do elenco e ambos os protagonistas dizem ter se inspirado na experiência da Marina Abranovic em "A artista está presente". No happening, ela fica sentada e o público se alterna para ficar frente a frente com a artista, totalmente em silêncio. Aquilo que não é dito é ensurdecedor!
Anatomia de uma Queda
4.0 823 Assista AgoraRapaz, que filme inteligente. Qdo termina vc não sabe se gostou ou não do desfecho, se entendeu ou não o veredito, mas conforme passam as horas vc se dá conta que é essa incerteza é justamente a beleza do roteiro. Em vez do esperado plot twist, que já virou clichê, a diretora preferiu mostrar a vida como ela é numa situação dessa: sempre há duas narrativas competindo por validação, em que o fato concreto pode ser distorcido de acordo com a crença de cada torcida. Analogia perfeita com a polarização mundial provocada pela rede de mentiras disseminada pelas redes sociais, e a baixa visão do garoto.
Dinheiro Fácil
3.4 53Quero as minhas duas horas diárias dedicadas à dramaturgia de volta! Que ódio qdo vc se dá conta tarde demais que escolheu o título errado e assiste até o final pra ver se melhora. Nem a ambientação durante a pandemia achei muito fiel. A culpa é da Isabela Boscov, ela disse que era um lance tipo Davi x Golias, mas anti-capitalista. Desta vez não deu match, diva. Se vc não manja de bolsa de valores e acha um porre essa obsessão em ficar rico, passe longe.
Fim dos Tempos
2.5 1,4K Assista AgoraDepois de assistir "Tempo", achei que o Shyamalan não podia descer mais fundo no poço, mas sempre tem um alçapão, né, meus amores? Muito já foi dito desta "obra", mas não custa enfatizar: nunca vi diálogos tão ruins, personagens tão rasos e caricatos, enredo tão mal construído, atuações tão ridículas e cenas tão vexatórias. Pelo menos dei risada o tempo todo de vergonha alheia. Nota máxima de desperdício de um bom argumento.
A Sociedade da Neve
4.2 724 Assista AgoraEu achei que seria só mais um filme sobre a tragédia nos Andes, mas caracoles! Só o fato dos atores falarem o idioma dos personagens reais já deu mais verossimilhança à narrativa e a destreza do diretor de "O impossível" fez toda a diferença. Assim como no filme anterior, que retrata a história inacreditável de uma família que sobreviveu ao tsunami de 2004, aqui a catástrofe é contada com todos os aspectos repugnantes da árdua tarefa de sobreviver, além de dar mais contexto dos personagens antes e depois do desastre, o que nos conecta de forma mais profunda com eles. A escolha do narrador também foi corajosa e muito impactante. Quando acabei de assistir eu tava com um nó na garganta e a percepção de que a humanidade em momentos críticos pode não ser selvagem ávido por poder como em "Senhor das moscas", mas também solidária e resiliente como os meninos presos na caverna da Tailândia e os jovens uruguaios.
Priscilla
3.4 170 Assista AgoraParece que o Jacob Elordi nasceu pra fazer papel de boy lixo, impressionante! Gostei demais de sua atuação contida, o sotaque sulista sem ser forçado, eu sei que o filme é sobre a Priscilla, mas pra mim, ele rouba a cena. Como aliás, Elvis fez em vida.
O Mal Que Nos Habita
3.6 543 Assista AgoraO cartaz me afastou deste filme por um bom tempo, já que, apesar de adorar suspense e terror, não sou fã de gore, mas o Getro indicou esse e os argentinos sabem muito de cinema. Eles tem uma pegada trágica que casa muito bem com o horror. E as interpretações são ótimas, só não dou nota maior pq acho que faltou contextualizar melhor a desgraceira. Quem sabe na sequência? Mas como o novo presidente pretende cortar o patrocínio da cultura, será difícil manter a excelência. Aliás, os anos Milei devem produzir futuras obras primas do terror. A motosserra ele já tem...
A Garota Artificial
3.6 64Graças ao PH Santos em sua lista de melhores do ano, tive a oportunidade de assistir a esta pequena joia do cinema independente sobre os limites da inteligência artificial. Coisa boa saber que ainda existe espaço para a criatividade no cinema, que dispensa a pirotecnia e investe num texto tão denso qto fluido e ótima interpretações. O criador e co-protagonista Franklin Ritch vai longe, viu.
(Re)nascer
3.2 60 Assista AgoraNão esperava muito de um filme de realização tão simples e tão pouco comentado, mas traz questões tão profundas sobre bioética, doença mental e maternidade que me deixou pasma. Até pq trata da maternidade sem romantismo nenhum, é muito ousado. Não recomendado para mulheres grávidas ou em vias de.
Tempo
3.1 1,1K Assista AgoraO filme é tão ruim, mas tão ruim, que eu fiquei até o final só pra testemunhar o tamanho do desastre hahahaha. Troféu Framboesa de Ouro com louvor!
A Rosa
3.9 51Bete Midler, que performance divina! Não é à toa que eu tinha a lembrança deste filme incrível como uma das melhores coisas que tinha visto na vida. Re assisti nesta madrugada e vim aqui deixar minha declaração de amor à vc, diva. Lady Gaga, vê se aprende com a mestra como fazer uma fazer uma atuação visceral. Não tem pra ninguém.
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraEsse é daqueles filmes que anos depois a gente fica com vergonha alheia por ter sido indicado e pior, ganhado um Oscar, tipo Titanic ou qdo a Fernanda Montenegro perdeu pra Gwyneth Paltrow. O começo no bar de drag foi promissor, mas depois dos primeiros 10 minutos, que bomba! Roteiro ridículo, romance improvável, ascensão meteórica artificial, clichê atrás de clichê em 2h15 intermináveis (e com a Lady Gaga sendo ela mesma 99% do tempo). Que preguiça, Hollywood!
O Mundo Depois de Nós
3.2 899 Assista AgoraAchei que os EUA nunca mais iriam me surpreender, mas conseguiram. E que final saboroso. Afinal, não é tudo o que a gente busca aqui? Um pouco de escapismo para digerir a realidade? Senti notas de Jordan Peele e M. Night Shyamalan, e as referências a clássicos distópicos como Lost e o trash "Eles vivem", na camiseta do adolescente? Coisa fina, viu. Agora deu vontade de assistir "Homecoming", do mesmo diretor.
Os Banshees de Inisherin
3.9 572 Assista AgoraSabe aquele filme que te deixa sem palavras? O filme nem acabou e vc se pega fazendo mil conexões com os conflitos que se estendem por décadas, séculos, até os micro conflitos do cotidiano que azedam relações, muitas vezes por motivos pueris. Pensei em qtas vezes me afastei de alguém, causando mágoa, dor e também fui cortada de uma relação. Isso significa que para além dos aspectos técnicos, que são impecáveis - fotografia, direção, roteiro - o filme é mais que filme, é um artefato artístico. E sabe o que é mais fenomenal? Não tem uma mísera atuação ruim. O elenco é bom de uma forma coesa, dos protagonistas aos coadjuvantes e figurantes. Masterpiece!
A Médium
3.4 344 Assista AgoraOlha, ainda bem que não me deixei levar pela nota ou comentários negativos, este foi um dos poucos filmes de suspense no estilo "found footage" que realmente deu medo. Assisti a "Bruxa de Blair", que inaugurou o estilo, no cinema na época do lançamento e só me fez rir. O que muitos da nova geração não conseguem apreciar é a construção da atmosfera que vai num crescendo até o epílogo apoteótico. O fato de simular um documentário deu mais veracidade ao filme e os atores estão muito bem. Parabéns, Tailândia!
Doctor John
4.3 10Pô, já tava sentindo falta de um dorama viciante, daqueles que vc quer dormir mas não se aguenta e assisto só mais um episódio, pra depois perder o sono hahaha. Eu curti bastante o tratamento da temática difícil da eutanásia, apesar daqueles clichês de comédia romântica que enfraquecem a narrativa, assim como o exaustivo merchã. O protagonista vai pra minha lista de bons atores da Coreia, que parece infinita. O ponto fraco é a melosa médica, que vivia correndo atrás do moço e chorou uma piscina olímpica inteira! Fora alguns furos do roteiro que a gente perdoa pq no geral a série é bem boa.
Sombras de um Passado
3.8 7 Assista AgoraVc sabe que um filme te pegou qdo após assisti-lo vc não consegue desgrudar daquelas imagens, não consegue dormir pensando nos gritos de desespero da protagonista e nem aceitar que haja tanta injustiça no mundo. Esse Ken Loach é um diretor formidável. Especialista em contar histórias de forma realista e visceral a agonia por que passam imigrantes e a classe trabalhadora. E que atriz é essa Crissy Rock! Vale a pena resgatar esse filme feito há quase 30 anos e que continua super atual.
A Queda da Casa de Usher
3.9 288 Assista AgoraEu tava tentando elaborar melhor pq essa série me desgostou tanto até os capítulos finais. É que a construção de personagens dos filhos é muito superficial. Qdo se trata do trio que se conhece desde 1979, a gente fica sabendo das motivações, traumas, desgostos, perdas e entendendo a consequência de seus atos, mas em relação aos filhos é aquele amontoado de caricatura (o devasso, o junkie, a cientista doida, o pateta, a socialite, etc). A adaptação dos contos de Edgard Allan Poe não me convenceram com exceção do Corvo e o Poço e o Pêndulo. Desde a Missa da Meia Noite, parece que Mike Flannagan perdeu a mão para construir um suspense envolvente do início ao fim.