Ron Howard põe americanos versus japoneses num verdadeiro choque cultural, entre ocidente e oriente, expondo as diferenças e dificuldades de ambos conviverem com culturas tão diferentes. Pior ainda, aqui é trabalhando numa mesma montadora de carros. Como de praxe, o regime do capitalismo esteve e está presente em ambos os países e a produção em alta escala e exagerada gera conflitos entre os trabalhadores da fábrica de carros. Os momentos de embates entre americanos e japoneses são os melhores, de modo que, a subtrama romântica entre os personagens de Michael Keaton e Mimi Rogers é pouco interessante. De sobra, a trilha sonora embalada pelo sucesso da canção "Coming Around Again" de Carly Simon nos trasporta para os deliciosos anos 80.
Ultimamente estou buscando inúmeros filmes de Charles Bronson e estou redescobrindo várias pérolas de sua filmografia cujo eram exibidos, quase que constantemente na TV aberta dos anos 80 e 90. O VINGADOR, é uma das pérolas oitentistas que passava na TV Globo, naquelas sessões do Domingo Maior e Super Cine. Aqui, o personagem de Bronson passa pelo inferno astral de
ser traído pela mulher e agora ela é dançarina de uma boate e todas as noites ele vai a boate vê-la até que um dia ela sai com outro homem e é assassinada. Paralelamente a isso, assassino anda matando pessoas as quais fazem relação a ele e logo precisa investigar quem está cometendo estes assassinatos.
E só para dificultar as coisas ele apreende uma jovem delinquente
que rouba o seu carro, mas, aos poucos os dois se tornam amigos.
Tem vários bons momentos, sendo dirigido pelo o seu parceiro J. Lee Thompson cujo rodou vários filmes com o seu ator-fetiche. Todos os filmes explorando ao máximo um Charles Bronson rabugento, sério, com poucas falas e mal humorado, acho que quase encenando a si mesmo, uma vez que, dizem as más línguas, que o ator era antipático e sugesteiro.
Via a chamada deste filme sendo anunciada na Rede Globo, mas não tinha tido a chance de conferir está comédia que remete a guerra do Vietnã. O enredo mostra de modo divertido a fanfarronice de quatro amigos que são convocados para guerra do Vietnã. Mas antes de irem ao combate eles querem viver suas vidas intensamente, como se fosse o último dia. No elenco, um Kevin Costner antes da fama debutando na parceria com o cineasta Kevin Reynolds que viria a trabalharem juntos em outras produções. A produção desta comédia tem a marca assinada por Steven Spielberg. Particularmente, esperava bem mais.
O diretor estreante Robert Moore segura bem este elenco talentoso em ASSASSINO POR MORTE. Essa comédia de humor negro e sobre assassinato deu margem para refilmagem oitentista de Os 7 Suspeitos. Eu particularmente gostei ainda mais da versão oitentista. Mas este aqui também é muito divertido. Os cenários do casarão e a ambientação são ótimas. O elenco todo está afiado.
Já entrei na sessão sumamente desconfiado, isso por que, nunca fui fã de Warren Beatty e nunca fui muito chegado a Robert Altman (apesar dele ser muito aclamado como cineasta, mas eu particularmente não gosto muito de seus filmes). Não deu outra: decepção novamente! O filme é deveras extenso, arrastadíssimo e os personagens não emulam nenhum carisma. A fotografia de Vilmos Zsigmond é algo que se possa destacar. Mas por fim, o filme não me cativou.
Recém saída do mega-sucesso de público Flash Dance, unindo-se ao cantor-ator Sting, parecia que a carreira de Jennifer Beals ia dá pé. Lêdo engano (!?). A PROMETIDA, é uma versão oitentista sem sal da clássica história de Frankenstein. Além de tudo é desnecessariamente extensa. Não apresenta nenhuma atuação de destaque, num romance típico para passar na sessão da tarde. Por muitos anos, o via nas prateleiras das vídeo locadoras e, embora me atraísse pela capa, nunca peguei para assistir. Conferido hoje, vi que não valia a pena mesmo.
Li uma crítica mui positiva na Revista SET quando A ASSASSINA foi lançado em vídeo na época. Pude ver de lampejo e não integralmente ser exibido no SBT. Este filme foi dirigido por John Badham e foi inspirado no clássico francês Nikita. Achei a versão americana boa e com bom elenco. Brigitte Fonda se esforça como a assassina. Gabriel Byrne exalando charme e sedução como o interesse romântico. Anne Bancroft esbanja elegância como a mulher que ensina a assassina a ser civilizada. Harvey Keitel surge logo no final como um limpador de cadáveres numa aparição inusitada. E Dermot Mulroney está novinho como namoradinho da Brigitte Fonda. Direção certeira e boas atuações faz desta fita de ação noventista ser um programa muito divertido.
É depois difícil nos convencemos da família de um advogado com quatro filhos almofadinhas defendendo uma mulher negra cujo procura os serviços da advocacia para investigar o assassinato de seu marido. Mas é bem melhor que aturar dois policiais canalhas, dissimulados e cafajestes que mataram por engano um homem negro inocente. Este telefilme até deixa boas lições de humanidade e empatia e mostra, mesmo que de forma genérica a corruptível instituição policial. Richard Crenna encorpora muito bem o patriarca familiar. E John Shea desponta como filho advogado muito antes de virar Lex Lutor na série de TV Klark & Lois - As Novas Aventuras do Superman.
Tinha pouca lembrança deste último filme da trilogia A PROFECIA, de modo que, havia visto em formato DVD, assim que o título tinha sido lançado no mercado e disponibilizado nas saudosas video locadoras. Acabei encontrando-o casualmente, e resolvi rever. De fato é o mais fraco da trilogia, roteirísticamente falando e directamente. O enredo tinha potencial para mais, inclusive se equiparar aos ótimos filmes anteriores. Mas o resto inexperiente ator-diretor Graham Barker perde a oportunidade não desenvolvendo a trama satisfatoriamente e filmando cenas desinteressante. Até mesmo as mortes não tem nenhum impacto suspensivo (exceto a primeira morte). Somente nos conforta a presença de Sam Neill e a trilha sonora assinada por Jerry Goldsmith que dá o tom necessário ao filme. De resto foi esquecível.
HERANÇA NUCLEAR foi um filme catástrofe e dramático (apesar de moderadíssimo se tratando de fitas desta temática cujo O Dia Seguinte, filme da mesma temática filmado mesmo ano e mais dramático e superior a este título). Mãe de família perde o marido após um os Estados Unidos ser atacado por uma bomba nuclear e precisa criar forças para criar seus filhos e retomar sua vida. A falta de verossimilhança deste filme é algo que nos incomoda. Como uma bomba nuclear é atirada numa cidade e ela permanece intacta?? Após o ocorrido, muitos moradores estão bem levam sua vida como se nada tivesse acontecido??? Pensei que este título fosse bem melhor. Adentrei na sessão esperado algo como o O Dia Seguinte ( citado aqui na minha resenha anteriormente). Entretanto, o ocorrido da bomba nuclear é muito rápido (apenas uma cena com uma claridade) e o filme nem sequer constrói um suspense do feito. Se ele chama um pouco a atenção é pelo elenco; Kevin Costner e Rebecca De Mornay aparecem rápido numa participação. William Devane é o marido vitimado pela bomba e aparece mais no primeiro terço do filme. Lukas Haas era um garoto filho do casal protagonista. Talvez Jane Alexander tenha a melhor atuação, carregando boa parte da trama nas costas. Mas confesso que a indicação dela para o Oscar na época foi equivocada.
Há uns anos tinha me fisgado quando encontrei este título numa gravação ripada da internet. Anos depois fui rever e foi incrível como perdeu o impacto comigo. A SENTINELA DOS MALDITOS, foi um filme setentista com a mesma vibe de fitas clássicas do horror como O Bebê de Rosemary, mas sem a mesma ambientação e o mesmo impacto. A direção de Michael Winner não consegue extrair o mesmo clima de 'fobia do apartamento' tal qual Roman Polansky sugeri em seu terror classudo. E a história de bruxos e satânicos aqui não colou bem. Resumindo: um filme bem mediano que não marcou, apesar do elenco envolvido. Nas atuações quem se sobrepõe é o casal principal (Cristina Raines e Chris Sarandon). Mas o restante do elenco, embora rostos muito conhecidos não passam de meros figurantes, como é o caso Jeff Goldblum numa aparição relâmpago. E os ambos inexpressivos e sem falar, Beverly D'Angelo, Tom Berenguer (só aparece sem fala no final) e Christopher Walken (este último com pouquíssimas falas numa cena curta). E nem os atores da velha guarda consegue brilhar como, Burgess Meredith, Eli Wallach, Ava Gardner, Sylvia Miles e Martin Balsam. Em suma, terror que não se sustentou com o passar dos tempos. Vale pela curiosidade.
Este filme dirigido por Alan Rudolph passou algumas vezes no Super Cine nos anos noventa e me lembrava muito pouco de sua trama rocambolesca. Demi Moore colhendo seus louros no mega-sucesso Gosth- Do Outro Lado da Vida se sai bem como uma mulher que exposta a um interrogatório recorda através de flashbacks o assassinato do marido de sua melhor amiga e do seu marido. De início parecia promissor, mas o roteiro peca pelo excesso de firulas. Bruce Willis está detestável e estereotipado. Já Demi Moore se sai melhor num personagem verossímil numa interpretação equilibrada.
Encontrei NAS SOMBRAS DA NOITE, por acaso e resolvi dar uma conferida, até por que vi que a direção é do bom Dan Curtis (e curto seus filmes). Para minha surpresa, este filme é o segundo da trilogia da saga vampiresca e também não sabia que fazia parte de uma cinessérie. A proposta se assemelha a muitos filmes de vampiro dos anos setenta. Fotografia e ambientação muito boa. O elenco, embora, não tenha nenhuma ator ou atriz com apelo popular, se saem bem. É um bom filme dentro de sua proposta. Fiquei com vontade de ver o primeiro e o terceiro. Irei garimpar para conferi-los.
Surpreendentemente, confesso que nunca assisti, ETERNAMENTE JOVEM, completamente na íntegra. Mesmo que ele passasse com certas frequência na Sessão da Tarde, toda vez eu só pegava pela metade. Enfim, consegui vê-lo por completo e fiquei encantado pelo personagem do Mel Gibson, pelo seu carisma e amor. Jamie Lee Curtis também é uma atriz carismática e traz ainda leveza ao filme. E o que dizer da fofura que era o Elijah Wood!! Enredo, trilha, fotografia...tudo feito para nos emocionar. Sinto falta de filmes assim nas sessões vespertinas.
Protótipo filme sessão tarde que até prendeu minha atenção no primeiro terço, mas desinteressei-me sobremaneira em sua extensão a partir daí. Frank Perry usou e abusou das 'gags' da Shelley Long, mas, não foi o suficiente para manter um filme melhor. Ainda assim, tem um bom elenco, comumente, ver um Gabriel Byrne exalando seu charme irlandês como o médico a qual se apaixona.
Katharine Hepburn e Nick Nolte demonstraram boa química nesta comédia de humor negro acima da média. O elenco secundário também apresenta bom entrosamento. O enredo é bem inusitado rendendo bons momentos com a dupla central. Pode até não ser aquela comédia de virar de rir, mas, a química legal entre Hepburn & Nolte, rendem momentos interessantes.
Os anos setenta e oitenta, definitivamente, foi anos áureos para Charles Bronson que emplacava bons filmes, um atrás do outro. PERSEGUIÇÃO MORTAL, sem dúvida foi um dos tantos que ele atuava. E aqui, ele repete o personagem do lobo solitário que compra briga com homens sem escrúpulos para defender um cachorro que ficou muito ferido numa briga da cães. As cenas de perseguição são muito boas. A fotografia explora ao máximo as montanhas geladas do Canadá O elenco todo é ótimo. Lee Marvin disputa espaço com Bronson e em alguns momentos rouba a cena. Ed Lauter é a vilania em pessoa com um personagem abominável. Carl Weathers em sua quase estreia faz parte da trupe de caçadores. Angie Dickinson aparece pouco, mas chama atenção quando está em cena. E Andrew Stevens surge lindo! Muito bom filme dirigido por Peter R. Hunt.
Bom telefilme exibido na sessão Cinema Especial na TV Globo. Consegui rever numa gravação ripada da internet. O ALTO PREÇO DA PAIXÃO, conta a história de um professor universitário bem sucedido que se envolve com uma bonita e jovem prostituta e termina se apaixonando. Por outro lado, essa prostituta pretende deixar sua vida de riscos e marginalizada. Mas a paixão descontrolada do professor a impedirá concretizar os seus planos. Richard Crenna se sai bem como professor de recatado e bem sucedido, porém, infeliz e solitário. E Karen Young está linda como a jovem prostituta. Bom drama televisivo!
Judd Nelson faz boa atuação neste filme televisivo, que possivelmente, deve ter a do exibido na TV aberta lá pelos anos noventa. Arthur Taylor (Judd Nelson) é um assassino e psicótico cruel que mata por esporte, por razões traumática de sua infância. Um policial de Los Angeles (Leo Rossi, um tanto canastra) que está investigando o caso pretende pôr fim a onda de assassinatos. Que bom que ao meio de tantas filmes policiais que normalizam o poder de destruição das armas. Este aqui, mostra de certa maneira que o uso de armas naturalizada, em países como os Estados Unidos, pode gerar muitos problemas à população. Pelo menos a ideia armamentista aqui soa coerente.
A pontual e inigualável trilha sonora assinada por Pino Donaggio (fiel parceiro do diretor Brian De Palma) dá o tom 'depalmiano' neste Thriller oitentista protagonizado pela estrela Lauren Bacall (aqui jásis envelhecida). Fã obsessivo persegue e assassina quem está em volta da conhecida atriz Sally Ross. O filme vai mostrando gradativamente um jovem que aparenta ser e ter uma vida "normal", de modo que, em sua vida privada o personagem (Douglas Brenn) demonstra uma obsessão que irá aos poucos torná-lo um assassino em potencial. Michael Biehn encarna de modo eficaz o jovem psicótico que tem uma obsessão pela atriz famosa. Lauren Bacall é a atriz perseguida pelo psicótico e tira de letra a personagem atormentada e, ao mesmo tempo forte. Maureen Stapleton é amiga e funcionária da grande atriz. Tem pouco em cena, mas consegue se sobressair pelo seu carisma. Diferentemente, do personagem de James Garner que para mim não exalou carisma num personagem insosso. Muito bom filme de fim de noite que foi exibido algumas vezes nas noites globais.
Nossa! Este filme estreado pelo Richard Dean Anderson durou uma eternidade, chatíssimo.Ele é o piloto de um avião que vai dá Alemanha aos Estados Unidos e tem em seu voou um passageiro que está infectado por um vírus desconhecido. Acontece que as situações não se se arrastam para mais de duas horas de filme de muitos diálogos desnecessários. Mais curto e coeso, seria uma boa sessão super cine, que aliás, me surpreende a Globo ter exibido este filme em uma de suas sessões de cinema. Muito provavelmente houve vários cortes para ficar mais curto. Até por que certamente o público não ia suportá-lo na íntegra. E Richard Dean Anderson foi bem mais feliz no papel de sua vida o fantástico MacGayver, na série de sucesso Profissão Perigo.
SOB O CÉU DA CHINA, foi um romance de guerra que não marcou, dentro do mesmo contexto de época que outros filmes da mesma temática foram realizados. O filme é curto e basicamente de cenografia econômica sem grandes tomadas. Visivelmente as cenas de bombardeios, como de praxe, são editadas de imagens de guerras. O padrão e o tempo filmíco é parecido com aquelas produções feita para a TV. O elenco também é econômico, se valendo de figurantes e na ala principal; um Randolph Scott apagado e fora do seu habitual gênero que foi o faroeste se mostra meio perdido. E Anthony Quinn aparece irreconhecível. Só vale uma espiada pela curiosidade porque não é lá essas coisas.
OS INCRÍVEIS WALLENDAS, foi um filme feito para TV AMERICANA no início dos anos 80 e conta a história de uma família de acrobatas circenses que ao formar um pirâmide de setembro pessoas cometem uma falha na acrobacia e causa um acidente que leva integrantes à morte. Os moldes de telefilme é evidente, mas, prende a nossa atenção pelo drama vivido pela família acrobata. O elenco é carismático e Lloyd Bridges é o patriarca que comanda a trupe circense numa família de acrobatas,
Esta produção modesta rodada em Paris na França, por um diretor para mim desconhecido (em sua filmografia dirigiu séries como Jeannie é um Gênio e a Família Dó, Ré, Mi). Milionário do crime prepara um ano audacioso e precisará da melhor equipe possível. Pensei que se tratasse de um suspense, mas o título nacional enganou-me direitinho. Tem boa gente no elenco, mas o filme não é isso tudo, é apenas um daqueles telefilmes oitentistas.
Fábrica de Loucuras
3.3 19Ron Howard põe americanos versus japoneses num verdadeiro choque cultural, entre ocidente e oriente, expondo as diferenças e dificuldades de ambos conviverem com culturas tão diferentes. Pior ainda, aqui é trabalhando numa mesma montadora de carros. Como de praxe, o regime do capitalismo esteve e está presente em ambos os países e a produção em alta escala e exagerada gera conflitos entre os trabalhadores da fábrica de carros.
Os momentos de embates entre americanos e japoneses são os melhores, de modo que, a subtrama romântica entre os personagens de Michael Keaton e Mimi Rogers é pouco interessante. De sobra, a trilha sonora embalada pelo sucesso da canção "Coming Around Again" de Carly Simon nos trasporta para os deliciosos anos 80.
O Vingador
3.3 29 Assista AgoraUltimamente estou buscando inúmeros filmes de Charles Bronson e estou redescobrindo várias pérolas de sua filmografia cujo eram exibidos, quase que constantemente na TV aberta dos anos 80 e 90.
O VINGADOR, é uma das pérolas oitentistas que passava na TV Globo, naquelas sessões do Domingo Maior e Super Cine. Aqui, o personagem de Bronson passa pelo inferno astral de
ser traído pela mulher e agora ela é dançarina de uma boate e todas as noites ele vai a boate vê-la até que um dia ela sai com outro homem e é assassinada. Paralelamente a isso, assassino anda matando pessoas as quais fazem relação a ele e logo precisa investigar quem está cometendo estes assassinatos.
que rouba o seu carro, mas, aos poucos os dois se tornam amigos.
Fandango
3.4 24Via a chamada deste filme sendo anunciada na Rede Globo, mas não tinha tido a chance de conferir está comédia que remete a guerra do Vietnã. O enredo mostra de modo divertido a fanfarronice de quatro amigos que são convocados para guerra do Vietnã. Mas antes de irem ao combate eles querem viver suas vidas intensamente, como se fosse o último dia.
No elenco, um Kevin Costner antes da fama debutando na parceria com o cineasta Kevin Reynolds que viria a trabalharem juntos em outras produções.
A produção desta comédia tem a marca assinada por Steven Spielberg. Particularmente, esperava bem mais.
Assassinato Por Morte
3.9 89 Assista AgoraO diretor estreante Robert Moore segura bem este elenco talentoso em ASSASSINO POR MORTE. Essa comédia de humor negro e sobre assassinato deu margem para refilmagem oitentista de Os 7 Suspeitos. Eu particularmente gostei ainda mais da versão oitentista. Mas este aqui também é muito divertido. Os cenários do casarão e a ambientação são ótimas. O elenco todo está afiado.
Onde os Homens São Homens
4.0 43 Assista AgoraJá entrei na sessão sumamente desconfiado, isso por que, nunca fui fã de Warren Beatty e nunca fui muito chegado a Robert Altman (apesar dele ser muito aclamado como cineasta, mas eu particularmente não gosto muito de seus filmes). Não deu outra: decepção novamente! O filme é deveras extenso, arrastadíssimo e os personagens não emulam nenhum carisma. A fotografia de Vilmos Zsigmond é algo que se possa destacar. Mas por fim, o filme não me cativou.
A Prometida
2.9 26 Assista AgoraRecém saída do mega-sucesso de público Flash Dance, unindo-se ao cantor-ator Sting, parecia que a carreira de Jennifer Beals ia dá pé. Lêdo engano (!?).
A PROMETIDA, é uma versão oitentista sem sal da clássica história de Frankenstein. Além de tudo é desnecessariamente extensa. Não apresenta nenhuma atuação de destaque, num romance típico para passar na sessão da tarde. Por muitos anos, o via nas prateleiras das vídeo locadoras e, embora me atraísse pela capa, nunca peguei para assistir. Conferido hoje, vi que não valia a pena mesmo.
A Assassina
3.1 104Li uma crítica mui positiva na Revista SET quando A ASSASSINA foi lançado em vídeo na época. Pude ver de lampejo e não integralmente ser exibido no SBT. Este filme foi dirigido por John Badham e foi inspirado no clássico francês Nikita.
Achei a versão americana boa e com bom elenco. Brigitte Fonda se esforça como a assassina.
Gabriel Byrne exalando charme e sedução como o interesse romântico. Anne Bancroft esbanja elegância como a mulher que ensina a assassina a ser civilizada. Harvey Keitel surge logo no final como um limpador de cadáveres numa aparição inusitada. E Dermot Mulroney está novinho como namoradinho da Brigitte Fonda. Direção certeira e boas atuações faz desta fita de ação noventista ser um programa muito divertido.
Um Caso de Força Mortal
3.3 2É depois difícil nos convencemos da família de um advogado com quatro filhos almofadinhas defendendo uma mulher negra cujo procura os serviços da advocacia para investigar o assassinato de seu marido. Mas é bem melhor que aturar dois policiais canalhas, dissimulados e cafajestes que mataram por engano um homem negro inocente. Este telefilme até deixa boas lições de humanidade e empatia e mostra, mesmo que de forma genérica a corruptível instituição policial. Richard Crenna encorpora muito bem o patriarca familiar. E John Shea desponta como filho advogado muito antes de virar Lex Lutor na série de TV Klark & Lois - As Novas Aventuras do Superman.
A Profecia 3: O Conflito Final
3.0 124 Assista AgoraTinha pouca lembrança deste último filme da trilogia A PROFECIA, de modo que, havia visto em formato DVD, assim que o título tinha sido lançado no mercado e disponibilizado nas saudosas video locadoras. Acabei encontrando-o casualmente, e resolvi rever. De fato é o mais fraco da trilogia, roteirísticamente falando e directamente. O enredo tinha potencial para mais, inclusive se equiparar aos ótimos filmes anteriores. Mas o resto inexperiente ator-diretor Graham Barker perde a oportunidade não desenvolvendo a trama satisfatoriamente e filmando cenas desinteressante. Até mesmo as mortes não tem nenhum impacto suspensivo (exceto a primeira morte). Somente nos conforta a presença de Sam Neill e a trilha sonora assinada por Jerry Goldsmith que dá o tom necessário ao filme. De resto foi esquecível.
Herança Nuclear
3.1 22HERANÇA NUCLEAR foi um filme catástrofe e dramático (apesar de moderadíssimo se tratando de fitas desta temática cujo O Dia Seguinte, filme da mesma temática filmado mesmo ano e mais dramático e superior a este título).
Mãe de família perde o marido após um os Estados Unidos ser atacado por uma bomba nuclear e precisa criar forças para criar seus filhos e retomar sua vida.
A falta de verossimilhança deste filme é algo que nos incomoda. Como uma bomba nuclear é atirada numa cidade e ela permanece intacta?? Após o ocorrido, muitos moradores estão bem levam sua vida como se nada tivesse acontecido???
Pensei que este título fosse bem melhor. Adentrei na sessão esperado algo como o O Dia Seguinte ( citado aqui na minha resenha anteriormente). Entretanto, o ocorrido da bomba nuclear é muito rápido (apenas uma cena com uma claridade) e o filme nem sequer constrói um suspense do feito.
Se ele chama um pouco a atenção é pelo elenco; Kevin Costner e Rebecca De Mornay aparecem rápido numa participação. William Devane é o marido vitimado pela bomba e aparece mais no primeiro terço do filme. Lukas Haas era um garoto filho do casal protagonista. Talvez Jane Alexander tenha a melhor atuação, carregando boa parte da trama nas costas. Mas confesso que a indicação dela para o Oscar na época foi equivocada.
A Sentinela dos Malditos
3.7 131 Assista AgoraHá uns anos tinha me fisgado quando encontrei este título numa gravação ripada da internet. Anos depois fui rever e foi incrível como perdeu o impacto comigo. A SENTINELA DOS MALDITOS, foi um filme setentista com a mesma vibe de fitas clássicas do horror como O Bebê de Rosemary, mas sem a mesma ambientação e o mesmo impacto. A direção de Michael Winner não consegue extrair o mesmo clima de 'fobia do apartamento' tal qual Roman Polansky sugeri em seu terror classudo. E a história de bruxos e satânicos aqui não colou bem. Resumindo: um filme bem mediano que não marcou, apesar do elenco envolvido. Nas atuações quem se sobrepõe é o casal principal (Cristina Raines e Chris Sarandon). Mas o restante do elenco, embora rostos muito conhecidos não passam de meros figurantes, como é o caso Jeff Goldblum numa aparição relâmpago. E os ambos inexpressivos e sem falar, Beverly D'Angelo, Tom Berenguer (só aparece sem fala no final) e Christopher Walken (este último com pouquíssimas falas numa cena curta). E nem os atores da velha guarda consegue brilhar como, Burgess Meredith, Eli Wallach, Ava Gardner, Sylvia Miles e Martin Balsam. Em suma, terror que não se sustentou com o passar dos tempos. Vale pela curiosidade.
Pensamentos Mortais
2.9 24Este filme dirigido por Alan Rudolph passou algumas vezes no Super Cine nos anos noventa e me lembrava muito pouco de sua trama rocambolesca. Demi Moore colhendo seus louros no mega-sucesso Gosth- Do Outro Lado da Vida se sai bem como uma mulher que exposta a um interrogatório recorda através de flashbacks o assassinato do marido de sua melhor amiga e do seu marido. De início parecia promissor, mas o roteiro peca pelo excesso de firulas. Bruce Willis está detestável e estereotipado. Já Demi Moore se sai melhor num personagem verossímil numa interpretação equilibrada.
Nas Sombras da Noite
3.2 18 Assista AgoraEncontrei NAS SOMBRAS DA NOITE, por acaso e resolvi dar uma conferida, até por que vi que a direção é do bom Dan Curtis (e curto seus filmes). Para minha surpresa, este filme é o segundo da trilogia da saga vampiresca e também não sabia que fazia parte de uma cinessérie. A proposta se assemelha a muitos filmes de vampiro dos anos setenta. Fotografia e ambientação muito boa. O elenco, embora, não tenha nenhuma ator ou atriz com apelo popular, se saem bem. É um bom filme dentro de sua proposta. Fiquei com vontade de ver o primeiro e o terceiro. Irei garimpar para conferi-los.
Eternamente Jovem
3.5 167 Assista AgoraSurpreendentemente, confesso que nunca assisti, ETERNAMENTE JOVEM, completamente na íntegra. Mesmo que ele passasse com certas frequência na Sessão da Tarde, toda vez eu só pegava pela metade. Enfim, consegui vê-lo por completo e fiquei encantado pelo personagem do Mel Gibson, pelo seu carisma e amor. Jamie Lee Curtis também é uma atriz carismática e traz ainda leveza ao filme. E o que dizer da fofura que era o Elijah Wood!!
Enredo, trilha, fotografia...tudo feito para nos emocionar. Sinto falta de filmes assim nas sessões vespertinas.
Está Sobrando Uma Mulher
3.0 26Protótipo filme sessão tarde que até prendeu minha atenção no primeiro terço, mas desinteressei-me sobremaneira em sua extensão a partir daí. Frank Perry usou e abusou das 'gags' da Shelley Long, mas, não foi o suficiente para manter um filme melhor. Ainda assim, tem um bom elenco, comumente, ver um Gabriel Byrne exalando seu charme irlandês como o médico a qual se apaixona.
Um jogo de vida e morte
3.2 5Katharine Hepburn e Nick Nolte demonstraram boa química nesta comédia de humor negro acima da média. O elenco secundário também apresenta bom entrosamento. O enredo é bem inusitado rendendo bons momentos com a dupla central. Pode até não ser aquela comédia de virar de rir, mas, a química legal entre Hepburn & Nolte, rendem momentos interessantes.
Perseguição Mortal
3.7 42 Assista AgoraOs anos setenta e oitenta, definitivamente, foi anos áureos para Charles Bronson que emplacava bons filmes, um atrás do outro. PERSEGUIÇÃO MORTAL, sem dúvida foi um dos tantos que ele atuava. E aqui, ele repete o personagem do lobo solitário que compra briga com homens sem escrúpulos para defender um cachorro que ficou muito ferido numa briga da cães. As cenas de perseguição são muito boas. A fotografia explora ao máximo as montanhas geladas do Canadá O elenco todo é ótimo. Lee Marvin disputa espaço com Bronson e em alguns momentos rouba a cena. Ed Lauter é a vilania em pessoa com um personagem abominável. Carl Weathers em sua quase estreia faz parte da trupe de caçadores. Angie Dickinson aparece pouco, mas chama atenção quando está em cena. E Andrew Stevens surge lindo! Muito bom filme dirigido por Peter R. Hunt.
O Alto Preço da Paixão
3.7 1Bom telefilme exibido na sessão Cinema Especial na TV Globo. Consegui rever numa gravação ripada da internet. O ALTO PREÇO DA PAIXÃO, conta a história de um professor universitário bem sucedido que se envolve com uma bonita e jovem prostituta e termina se apaixonando. Por outro lado, essa prostituta pretende deixar sua vida de riscos e marginalizada. Mas a paixão descontrolada do professor a impedirá concretizar os seus planos. Richard Crenna se sai bem como professor de recatado e bem sucedido, porém, infeliz e solitário. E Karen Young está linda como a jovem prostituta. Bom drama televisivo!
Obcecado Para Matar
3.0 6Judd Nelson faz boa atuação neste filme televisivo, que possivelmente, deve ter a do exibido na TV aberta lá pelos anos noventa. Arthur Taylor (Judd Nelson) é um assassino e psicótico cruel que mata por esporte, por razões traumática de sua infância. Um policial de Los Angeles (Leo Rossi, um tanto canastra) que está investigando o caso pretende pôr fim a onda de assassinatos. Que bom que ao meio de tantas filmes policiais que normalizam o poder de destruição das armas. Este aqui, mostra de certa maneira que o uso de armas naturalizada, em países como os Estados Unidos, pode gerar muitos problemas à população. Pelo menos a ideia armamentista aqui soa coerente.
O Fã - Obsessão Cega
3.3 22A pontual e inigualável trilha sonora assinada por Pino Donaggio (fiel parceiro do diretor Brian De Palma) dá o tom 'depalmiano' neste Thriller oitentista protagonizado pela estrela Lauren Bacall (aqui jásis envelhecida).
Fã obsessivo persegue e assassina quem está em volta da conhecida atriz Sally Ross. O filme vai mostrando gradativamente um jovem que aparenta ser e ter uma vida "normal", de modo que, em sua vida privada o personagem (Douglas Brenn) demonstra uma obsessão que irá aos poucos torná-lo um assassino em potencial.
Michael Biehn encarna de modo eficaz o jovem psicótico que tem uma obsessão pela atriz famosa. Lauren Bacall é a atriz perseguida pelo psicótico e tira de letra a personagem atormentada e, ao mesmo tempo forte. Maureen Stapleton é amiga e funcionária da grande atriz. Tem pouco em cena, mas consegue se sobressair pelo seu carisma. Diferentemente, do personagem de James Garner que para mim não exalou carisma num personagem insosso.
Muito bom filme de fim de noite que foi exibido algumas vezes nas noites globais.
Relógio de Pandora
2.3 1Nossa! Este filme estreado pelo Richard Dean Anderson durou uma eternidade, chatíssimo.Ele é o piloto de um avião que vai dá Alemanha aos Estados Unidos e tem em seu voou um passageiro que está infectado por um vírus desconhecido. Acontece que as situações não se se arrastam para mais de duas horas de filme de muitos diálogos desnecessários. Mais curto e coeso, seria uma boa sessão super cine, que aliás, me surpreende a Globo ter exibido este filme em uma de suas sessões de cinema. Muito provavelmente houve vários cortes para ficar mais curto. Até por que certamente o público não ia suportá-lo na íntegra. E Richard Dean Anderson foi bem mais feliz no papel de sua vida o fantástico MacGayver, na série de sucesso Profissão Perigo.
Sob o céu da China
2.7 1SOB O CÉU DA CHINA, foi um romance de guerra que não marcou, dentro do mesmo contexto de época que outros filmes da mesma temática foram realizados. O filme é curto e basicamente de cenografia econômica sem grandes tomadas. Visivelmente as cenas de bombardeios, como de praxe, são editadas de imagens de guerras. O padrão e o tempo filmíco é parecido com aquelas produções feita para a TV. O elenco também é econômico, se valendo de figurantes e na ala principal; um Randolph Scott apagado e fora do seu habitual gênero que foi o faroeste se mostra meio perdido. E Anthony Quinn aparece irreconhecível. Só vale uma espiada pela curiosidade porque não é lá essas coisas.
Os Incríveis Wallendas
3.7 8OS INCRÍVEIS WALLENDAS, foi um filme feito para TV AMERICANA no início dos anos 80 e conta a história de uma família de acrobatas circenses que ao formar um pirâmide de setembro pessoas cometem uma falha na acrobacia e causa um acidente que leva integrantes à morte. Os moldes de telefilme é evidente, mas, prende a nossa atenção pelo drama vivido pela família acrobata. O elenco é carismático e Lloyd Bridges é o patriarca que comanda a trupe circense numa família de acrobatas,
rígido com a técnica parece não se abalar com a tragédia e prossegue com a cultura acrobática que parede ser familiar.
Pânico na Torre
3.0 3Esta produção modesta rodada em Paris na França, por um diretor para mim desconhecido (em sua filmografia dirigiu séries como Jeannie é um Gênio e a Família Dó, Ré, Mi). Milionário do crime prepara um ano audacioso e precisará da melhor equipe possível.
Pensei que se tratasse de um suspense, mas o título nacional enganou-me direitinho. Tem boa gente no elenco, mas o filme não é isso tudo, é apenas um daqueles telefilmes oitentistas.