Passei minha vida ouvindo minha mãe (In Memori) dizer que este filme era lindo, mas nunca o tinha visto. Só hoje me deparei com ele e minha mãe estava coberta de razão: EM CADA CORAÇÃO UMA SAUDADE, é um drama daqueles que arrancam lágrimas até pessoas com coração empedernido. A tocante história de um casal de imigrantes que chega ao meio-oeste americano da Escócia e se estabelece com muitas dificuldades, tendo constituído filhos e a árdua tarefa de educá-los, é simplesmente enternecedor. O elenco é ótimo e as crianças são todas maravilhosas! A fotografia é linda! Imagino o quanto minha mãe deve ter chorado! Uma preciosidade de filme! Dramático e comovente. Repleto de lições!
A SOMBRA DE UM PESADELO, é um filme de ação/suspense noventista com uma pegada bem característica dos filmes da época. Jovem retorna a uma cidade pequena no interior americano em busca de vingar-se da morte de seus pais cometidos por homens inescrupulosos da pequena cidade. O clima da cidade desértica e sem perspectiva, é muito boa. A trilha engendrada de solos de guitarra dá o tom meio road movie. E C. Thomas Howell está deveras sério como um jovem atormentado pelo assassinato de seus pais. Após, este filme, o ator faria um seguimento de papéis em filmes nesta mesma pegada. Achei um filmes simples em feitura, mas agradável de acompanhar.
Via de regra, filmes de ataques de abelhas são sempre meia-boca à ruins, de modo que este, ABELHAS SELVAGENS, consegue ser um pouco mais movimentado pelo seu final inusitado. Entretanto, o roteiro vago, as situações inverossímeis e a falta de mais mortes e tensão (exceto no final), deixou a desejar um filme que até poderia ser melhor. Não obstante, "a praga" de abelhas nocivas e perigosas adveio da America do Sul, mas precisamente, do Brasil, e uma espécie ainda mais agressiva "abelhas africanas". Os americanos sempre julgando o resto do mundo como nocivos a sua nação. Hoje, este tipo de filme nem faz mais sentido, pois, as abelhas são essenciais para existência humana aqui na terra, são elas que distribuem pólen e traz vida a terra e, na realidade atual, essas abelhas estão ficando em extinção pelo mundo. Cargueiro vindo da America do Sul, chega a Nova Orleans com abelhas africanas que, acidentalmente, se espalham na região. O elenco tem gente famosa como Michael Parks e Ben Johnson, atuando neste telefilme para se distraírem. Assim como, seu antecessores e sucessores, é um filme bem chinfrim.
Marchei para encontrar este filme de terror satanista dos anos 70, Encontrei-o no site OK.RU numa versão excelente de imagem e áudio original com legendadas. O elenco chama atenção; Joan Collins como a mãe perturbada e amaldiçoada. Donald Pleasence como médico responsável pelo parto (costumeiro sua presença em fitas de horror nos anos 60 e 70). Ralph Bates como marido atormentado, mas apaixonado pela esposa. E por fim, uma discreta participação da sensual Caroline Munro. A trama chega a ser envolvente, assim como o clima propício. A fotografia e as locações externas da cidade londrina, dão o tom do que foi o gênero terror nos anos 70. Provavelmente, O FILHO DO DEMÔNIO, deve ter sido exibido na TV aberta nos anos 80. Era bastante comum, estes filmes de terror serem exibidos nas programações noturnas aos borbotões.
Sidney J. Furie ainda não tinha caído em desgraça quando rodou O ENIGMA DO MAL, contando um caso baseado em história real de uma dona de casa de Los Angeles em 1976 que dizia que havia sido estuprada por um fantasma. A interpretação de Barbara Hershey é ótima e passa toda a angústia que a personagem precisava. E a discussão entre professores da Universidade Psiquiatria versus parapsicologia rendem boas discussões e reflexões sobre a área da mente humana ou/ o que é extraordinário e inexplicável. O Enigma do Mal tem um trilha carregada e tensa, revendo hoje acho até que resistiu bem só tempo, apesar de alguns exageros, porém, acredito que uma refilmagem nas mãos de um cineasta talentoso viria bem a calhar. Perturbador!
Foi inexplicável como a atriz Piper Laurie (indicada ao Oscar por sua excelente interpretação no terror Carrie - A Estranha, de Brian De Palma) caiu neste terror espirita obscuro, de terceira categoria. O enredo é até interessante se ao menos fosse dirigido competentemente, de modo que, a direção amadorística de Curtis Harrington proporciona somente cenas horrendas de tão mal dirigidas (como a cena em que a personagem de Laurie está a deriva no espaço do Drive in e tantas outras) e nem preciso falar dos efeitos especiais, todos capengas demais. Provavelmente o cineasta tem melhores longa-metragem que este e sem dúvida a atriz Piper Laurie (que com certeza tirou a boa impressão do excelente filme anterior que havia participado). Ao menos, este arremedo de filme até que diverte cujo alguns personagens absurdamente estúpidos são mal explorados e em ver a esquisita Janit Baldwin ser possuída pelo espirito de um mafioso encenando tal qual a Linda Blair em O Exocista (paródia ou pastiche???). No mais, AMANTE DIABÓLICA, prende a nossa atenção pela curiosidade e diversão escapista.
Imagino o quão foi ousado e polêmico este filme do francês Louis Malle (primeiro de sua fase estadunidense). Colocar Brooke Shields com apenas 13 anos de idade num papel de uma menina que convive num bordel onde mulheres ganham dinheiro se prostituindo foi audacioso para época. Susan Sarandon E Ketih Carradine estão novíssimos. Barbara Steele foi apenas uma figurante. Quem chama mais atenção foi Brooke Shields (como a menina Violet) não só pelo papel polêmico, mas pela boa interpretação. A fotografia se destaca também pela aspecto de época, assim como, a direção de arte e a mise-en-scène aqui faz valer o seu sentido literal servindo não apenas de pano de fundo, mas fazendo parte dos ocorridos dramáticos do enredo. Bom filme e, ao mesmo tempo, triste.
Apesar de nunca ter curtido Charles Grodin como ator, confesso que ele exala certo charme conquistador nesta comédia setentista, que porventura tem um título para lá de oportuno: O RAPAZ QUE PARTIA CORAÇÕES. Grodin interpreta o homem/macho americano setentista que troca de namoro como de calça, mas quando conhece uma belíssima mulher se apaixona, mesmo que esteja casado com outra menos interessante. Cybill Shepherd está deslumbrante como habitual, exalando sensualidade em cada cena que aparece. É engraçado as situações de como o personagem de Grodin enrola sua esposa na tentativa de se encontrar com sua paquera. O filme denota as convenções sociais machistas da época e o quanto a permissão do homem em trair eram naturalizadas e chanceladas. Seja como for, a química dos dois atores funciona. E a trilha cancional "cover" de uma canção dos Carpenters se encaixou muito bem na proposta do filme.
O GUARDA-COSTA, é um filme sem propósito e objetivo, com roteiro aleatório onde todos os atores estão perdidos. É impressionante que um filme com bons atores e um bom diretor mergulhem num filme enredísticamente tão ruim. Jeff Bridges parece estar desconfortável. Sally Field num papel bobo como nas comédias imbecilóides que atuava nos anos setenta. Arnold Schwarzenegger chama atenção no papel que lhe coube bem de "fisioculturista". E até Robert England (o Freddy Grugger) antes da fama dá as caras num papel irrelevante. Sem contar a direção constrangedora de Bob Rafaelson. Nulidade de filme e mancha curricular dos astros envolvidos nesta tremenda "bomba". Acho que Jeff, Sally e Arnold devem esconder que atuaram neste filme.
História tinha um enorme potencial cujo a violência e abuso contra a mulher naquele época era tolerável e considerável, de modo que, a mulher sofria violência física e ainda teria que provar a agressão (e o rosto machucado já não seria prova suficiente??). Dentro de um roteiro limitado, Farrah Fawcett, juntamente com James Russo são os melhores do elenco encenando cenas de violência brutal e assustadora. Por sua vez, as amigas da personagem da Fawcett estão fracas em suas atuações, talvez por que seus papéis não foram bem explorados. Um drama datado que merecia uma atualizada.
Sempre tive vontade de assistir, A MENINA DO OUTRO LADO DA RUA, sinceramente, esperava um filme bem melhor. Certo que a atuação da jovem (e aqui feia) Jodie Foster é muito boa, ela passa uma frieza no olhar e, ao mesmo tempo, uma garota solitária em seu universo de fantasia e mentira, confinada numa casa ao meio de um ambiente bucólico. Martin Sheen também está bem como cafajeste pedófilo (ficou ótimo no papel). Mas confesso que irritei-me com a falta de mais suspense na trama e surpresas enredísticas. Pelo enredo merecia ser melhor trabalhado. Contudo, vale pela construção da personagem principal e pela fotografia. Mas eu esperava muito mais...
Apesar da trama enredística ser batida e da produção televisiva ser cafona, é um passatempo bacana, daqueles filmes estilo Super Cine. Homem de meia idade se apaixona por bela jovem, mas, o que era pra ser amor se transforma num jogo obsessivo. William Devane é feio para caramba e não combina como homem galã cujo mulheres se atiram a seus pés. E Shannen Doherty sai diretamente da série estadunidense Barrados no Baile para mostrar sua beleza e sensualidade. Pode até ser quadradinho, mas diverte à bessa.
IMPACTO FULMINANTE, é um dos filmes policiais, dirigido e atuado por Clint Eastwood, e foi durante muitos e muitos anos atração costumeira nas sessões noturnas da Rede Globo. Como de praxe nas fitas policiais possui muita violência, personagens marginalizados, texto e diálogos pesados demais e muito preconceito. Clint Eastwood a vontade para fazer o que mais gosta que é dar socos e tiros em bandidos e estupradores. Sondra Locke vem com uma personagem fria e, ao mesmo tempo sofrida. Mas o restante do elenco parece não estar em total sintonia com o personagem principal, ainda assim, rende bons momentos de suspense, ação e tiroteios. Destaco também a fotografia soturna que dá um clima bem bacana de suspense. Bom filme!
Esperei com entusiasmo por este filme do Mike Nichols cujo foi baseado em fatos reais e acabei me decepcionando um bocado. A narrativa é extremamente lenta e enfadonha. O interesse, certamente está em seu elenco com Meryl Streep em fase que começara a ser indicada ao Oscar. Os atores coadjuvantes garantem a qualidade. Mas confesso que a indicação ao Oscar de melhor atriz coadjuvante para Cher foi um exagero e tanto, até por que o papel dela é pouquíssimo desenvolvido. Um drama que foi bem falado, mas para mim não funcionou.
O ROMANCE DE MURPHY, é um fofíssimo filme de Martin Ritt cujo interpretações sensíveis são os destaques. Sally Field emociona muito, notadamente, tem muitos dramas sua filmografia. James Garner está galante como solteirão e bom partido da pequena cidade (embora soe exagero a indicação ao Oscar por este papel). O saudoso Corey Hair exala nostalgia, uma vez que, era figurinha carimbada em filmes vespertinos da sessão da tarde. Destaque também para fotografia bucólica das montanhas áridas do Arizona e a trilha sonora envolvente interpretada pela Carole King. Gostoso de assistir.
Tenho vaga lembrança deste drama de máfia dirigido por Martin Ritt, de modo que, o vi sendo exibido nos primórdios da TV Bandeirantes na década de 80. Revendo hoje, achei, SANGUE DE IRMÃOS, um filme mediano em sua feitura no geral. E os dramas e dilemas retratados de uma família de mafiosos nesta obra, anterior a poderosa saga de O Poderoso Chefão, acaba sendo bem raquítica. Mas Kirk Douglas (o melhor do elenco) garante a audiência pelo ator que foi. Irene Papas surge com um papel secundário e pouco explorado. E Alex Cord, definitivamente, não convence como irmão mais novo que entra na máfia. E a direção de Martin Ritt não passa do convencional, aliás, já vez filmes bem melhores que este. Vale como curiosidade.
É incrível como este filme, SEM PERDÃO, por mais simples que seja, consegue ter a proeza de me envolver, de modo que, já o vi inúmeras vezes, inclusive nas madrugadas globais e acho o seu clima e ambientação super envolvente. É aquele tipo de filme gostoso de assistir numa madrugada chuvosa e os ingredientes sexuais dele são latentes. Richard Gere como policial durão de Chicago está o "macho" "Alfa" considerado. Kim Basinger está linda, sensual e triste como uma prostituta namorada de uma mafioso. Os dois enfervecem a trama, uma vez que, não tenha nenhuma cena de sexo mais caliente, porém, cenas sensuais. A própria ambientação do filme é atraente, desde as ruas boêmias e escuras de Nova Orleans (berço jazzístico); ao bom uso dos pântanos da Louisiana. São bons ingredientes para atrair a audiência, de modo que, a trama seja convencional. Passava sucessivas vezes na TV aberta, especialmente, na Rede Globo. Foi exibido também no Canal fechado por assinatura, mas precisamente na HBO e Warner. E alugava algumas vezes nas videolocadoras, na época dos primórdios do videocassete. O conteúdo não é lá essas coisas não, entretanto, a embalagem é mui atrativa. Uma fita policial repleta de intrigas, assassinatos, violência, sobretudo, contra a mulher (tadinha da personagem Michel). Contudo, ainda é gostoso de se assistir.
Pensei ser até mais tenso, de modo que, que os personagens "caipiras psicóticos" são uns completos malas sem alça na chuva de tão chatos, e o mesmo vale para o pretenso romântico personagem do dentista que acompanha a personagem da Diane (Brenda Vaccaro) um sujeito escroto por demais, como bem frisaram logo abaixo. É um suspense setentista dentro da média, sem nenhuma novidade que faz lembrar bastante de filmes como; Sob Domínio do Medo, Doce Vingança, Aniversário Macabro, Quadrilha de Sádicos e tantos protótipos com personagens psicóticos e monstruosos que o cinema setentista produziu. FIM DE SEMANA MORTAL, vale mais como entretenimento e curiosidade até porque existe outros títulos superiores a este, inclusive, os que citei.
Meu Deus! Revendo este filmaço muitíssimo bem dirigido por Don Siegel faz botar a regravação da Sofia Copolla no chinelo, por muitos fatores; primeiramente este elenco soberbo e a própria direção de Siegel. Não se pode comparar a imponência de um Clint Eastwood com o fraquíssimo Collin Farrell, em beleza e em charme. Por mais que a Nicole seja ótima atriz, mas nada se compara a interpretação sensacional (soberba) da Geraldine Page (que atriz incrivel!!). E a própria história é bem melhor contata, de modo que, este filme é tenso, exprime sexualidade latente nos poros, traz discussões que hoje virou "moda" ou palco para discussões, ousado para sua época e muito, muito a frente de seu tempo... muito antes, de alguma "feministóide" chegar e dizer o poder que as mulheres têm. É bem mais que isso! É um thriller que mexe com as emoções do espectador. A trilha assinada por Lalo Schifrin, compositor do tema de Missão Impossível, é sumamente soberba. Este líbelo de inúmeras discussões e reflexões, é imensamente superior a sua regravação chegando a ser covarde o filme mais recente. Que filme sensacional!
Poxa! Foi inadmissível SHALAKO ter um baita elenco destes e não render mais como filme aventura-western, de modo que, Sean Connery e Brigitte Bardot estão lindos e maravilhosos, do mesmo modo, Stephen Boyd e Honor Blackman, como coadjuvantes. Além da história, que deveria render mais, estes principais personagens poderia ser mais interessantes, uma vez que, foi explorado muito pouco a tensão sexual dos quatro personagens somente alguns beijos e agarros. O roteiro foi algo que não ajudou muito e a direção um tanto burocrática de Edward Dmytryk. Nas mãos de um cineasta mais versátil seria show. Mas a presença de Sean Connery e Brigitte Bardot são muito boas e repito estão lindos demais (Uau!!)
O vi numa madrugada global nos já longínquos anos noventa, de lá pra cá não o revi mais, de modo que, tive acesso a sua regravação noventista com Mickey Rourke no papel do bandido (que até convence, mas a refilmagem nem tanto). Hoje revi novamente e esta obra muito bem dirigida por William Wyler está completamente intacta e atual. Incrível como um filme pode resistir ao tempo e ainda ser atual e impactante, quase obra de arte. Para tal, tinha que ter mesmo dois grandes atores em cena, são, eles; Humphrey Bogard e Frederick March, soberbos em cena, que dobradinha memorável. assim estão os coadjuvantes e todo o elenco, muitíssimo bem entrosado. os enquadramentos de cena, roteiro, montagem, a fotografia, tensão e ambientação... tudo impecável. Um filme que diga-se de passagem atemporal. Gostei muito de poder revê-lo.
Fazia um tempo que não havia assistido mais um giallo italiano e também busquei durante um tempo este título do Lúcio Fulci, UMA LAGARTIXA NUM CORPO DE MULHER, título este que não consegui conceber. Entretanto a trama é repleta de sonhos esquisitos, psicodélico, jogos psicanalíticos, com roteiro intricado e com ótima caracterização perturbada da Florinda Bolkan. Tecnicamente, belíssimo (em alguns momentos se parecendo mesmo um sonho ou pesadelo) bem filmado, montado, editado dirigido. A cena, por exemplo, do ataque dos morcegos lembra muito "Os Pássaros" de Alfred Hitchcock. O uso do closes rápidos e do zoom são propositalmente postos. É um filme cheio de estilo, como de praxe, na filmografia de Lúcio Fulci. Só senti falta de um desfecho mais bombástico. Embora a importância da obra, não considero, ainda o melhor filme de Lúcio Fulci, mesmo assim, beira quase ao genial.
Algum produtor de Hollywood deveria bem que poderia rever alguns telefilmes antigos para realizar uma regravação para as novas gerações, uma vez que, tinha enredo interessantes, mas produções pra lá de paupérrimas. É o caso deste filme dirigido pelo diretor da TV americana e seus telefilmes, John Llewllyn Moxey, neste O HOMEM ELÉTRICO DE 1979. Os efeitos especiais são precários e o roteiro é prejudicado pela curtíssima duração, de modo que, os personagens são muito mal desenvolvidos. O canadense Art Hindle ficou com papel de homem comum que após receber uma descarga elétrica, numa noite de chuva, começa a apresentar a capacidade de armazenar energia elétrica em seu corpo. Encontrei-o, disponível em dois formatos, sem legenda e áudio em inglês e outra com áudio em espanhol, muito precariamente, num site de comunidade na internet, chamada OK SOCIAL NETWORK.
AS 7 FACES DO DR. LAO, é presença quase que habitual da Sessão da Tarde, exibida pela Rede Globo, sobretudo, na primeira metade da década de 80. Possivelmente, quem possui mais de 45 anos irá lembrar de pelo menos ter visto uma chamada na TV Globo desta verdadeira fita fantástica que conta a estória de um mago chinês de bom coração que vai parar no pequeno condado de ABALONE, No ARIZONA. Estando lá, defronta-se com moradores de persona horrível, inclusive, com um poderoso rancheiro que quer dominar a pequena cidade. Instala-se seu circo fantástico que traz sete personagens mitológicos. Tony Randall impressiona com sua interpretação do Dr. Lao, e o faz de forma muito lúdica e terna, sábio e bom mago chinês. Comumente carismáticos estão Bárbara Eden e John Ericson, como possível casal romântico da trama. E Arthur O'Connell faz uma vilania contida. Verdadeiro clássico da sessão matinê oitentista, nas tardes semanais aos quais passou exaustivamente. Hoje, considerado por muitos, um Cult classudo e lúdico, tempos mágicos e encantadores cujas crianças se debruçavam frente a tela de TV em P&B e passam a tarde assistindo. Inimagináveis nos tempos atuais. ah! E os efeitos especiais são ótimos e imaginativos para época em que foi realizado.
Em Cada Coração uma Saudade
4.1 16Passei minha vida ouvindo minha mãe (In Memori) dizer que este filme era lindo, mas nunca o tinha visto. Só hoje me deparei com ele e minha mãe estava coberta de razão: EM CADA CORAÇÃO UMA SAUDADE, é um drama daqueles que arrancam lágrimas até pessoas com coração empedernido. A tocante história de um casal de imigrantes que chega ao meio-oeste americano da Escócia e se estabelece com muitas dificuldades, tendo constituído filhos e a árdua tarefa de educá-los, é simplesmente enternecedor.
O elenco é ótimo e as crianças são todas maravilhosas! A fotografia é linda!
Imagino o quanto minha mãe deve ter chorado!
Uma preciosidade de filme! Dramático e comovente. Repleto de lições!
A Sombra de Um Pesadelo
3.2 8A SOMBRA DE UM PESADELO, é um filme de ação/suspense noventista com uma pegada bem característica dos filmes da época. Jovem retorna a uma cidade pequena no interior americano em busca de vingar-se da morte de seus pais cometidos por homens inescrupulosos da pequena cidade.
O clima da cidade desértica e sem perspectiva, é muito boa. A trilha engendrada de solos de guitarra dá o tom meio road movie. E C. Thomas Howell está deveras sério como um jovem atormentado pelo assassinato de seus pais. Após, este filme, o ator faria um seguimento de papéis em filmes nesta mesma pegada. Achei um filmes simples em feitura, mas agradável de acompanhar.
Abelhas Selvagens
2.2 5Via de regra, filmes de ataques de abelhas são sempre meia-boca à ruins, de modo que este, ABELHAS SELVAGENS, consegue ser um pouco mais movimentado pelo seu final inusitado. Entretanto, o roteiro vago, as situações inverossímeis e a falta de mais mortes e tensão (exceto no final), deixou a desejar um filme que até poderia ser melhor.
Não obstante, "a praga" de abelhas nocivas e perigosas adveio da America do Sul, mas precisamente, do Brasil, e uma espécie ainda mais agressiva "abelhas africanas". Os americanos sempre julgando o resto do mundo como nocivos a sua nação.
Hoje, este tipo de filme nem faz mais sentido, pois, as abelhas são essenciais para existência humana aqui na terra, são elas que distribuem pólen e traz vida a terra e, na realidade atual, essas abelhas estão ficando em extinção pelo mundo.
Cargueiro vindo da America do Sul, chega a Nova Orleans com abelhas africanas que, acidentalmente, se espalham na região. O elenco tem gente famosa como Michael Parks e Ben Johnson, atuando neste telefilme para se distraírem. Assim como, seu antecessores e sucessores, é um filme bem chinfrim.
O Filho do Demônio
2.9 4Marchei para encontrar este filme de terror satanista dos anos 70, Encontrei-o no site OK.RU numa versão excelente de imagem e áudio original com legendadas. O elenco chama atenção; Joan Collins como a mãe perturbada e amaldiçoada. Donald Pleasence como médico responsável pelo parto (costumeiro sua presença em fitas de horror nos anos 60 e 70). Ralph Bates como marido atormentado, mas apaixonado pela esposa. E por fim, uma discreta participação da sensual Caroline Munro. A trama chega a ser envolvente, assim como o clima propício. A fotografia e as locações externas da cidade londrina, dão o tom do que foi o gênero terror nos anos 70. Provavelmente, O FILHO DO DEMÔNIO, deve ter sido exibido na TV aberta nos anos 80. Era bastante comum, estes filmes de terror serem exibidos nas programações noturnas aos borbotões.
O Enigma do Mal
3.4 126Sidney J. Furie ainda não tinha caído em desgraça quando rodou O ENIGMA DO MAL, contando um caso baseado em história real de uma dona de casa de Los Angeles em 1976 que dizia que havia sido estuprada por um fantasma. A interpretação de Barbara Hershey é ótima e passa toda a angústia que a personagem precisava.
E a discussão entre professores da Universidade Psiquiatria versus parapsicologia rendem boas discussões e reflexões sobre a área da mente humana ou/ o que é extraordinário e inexplicável.
O Enigma do Mal tem um trilha carregada e tensa, revendo hoje acho até que resistiu bem só tempo, apesar de alguns exageros, porém, acredito que uma refilmagem nas mãos de um cineasta talentoso viria bem a calhar.
Perturbador!
Amante Diabólica
2.8 7Foi inexplicável como a atriz Piper Laurie (indicada ao Oscar por sua excelente interpretação no terror Carrie - A Estranha, de Brian De Palma) caiu neste terror espirita obscuro, de terceira categoria.
O enredo é até interessante se ao menos fosse dirigido competentemente, de modo que, a direção amadorística de Curtis Harrington proporciona somente cenas horrendas de tão mal dirigidas (como a cena em que a personagem de Laurie está a deriva no espaço do Drive in e tantas outras) e nem preciso falar dos efeitos especiais, todos capengas demais.
Provavelmente o cineasta tem melhores longa-metragem que este e sem dúvida a atriz Piper Laurie (que com certeza tirou a boa impressão do excelente filme anterior que havia participado).
Ao menos, este arremedo de filme até que diverte cujo alguns personagens absurdamente estúpidos são mal explorados e em ver a esquisita Janit Baldwin ser possuída pelo espirito de um mafioso encenando tal qual a Linda Blair em O Exocista (paródia ou pastiche???).
No mais, AMANTE DIABÓLICA, prende a nossa atenção pela curiosidade e diversão escapista.
Pretty Baby: Menina Bonita
3.5 138Imagino o quão foi ousado e polêmico este filme do francês Louis Malle (primeiro de sua fase estadunidense). Colocar Brooke Shields com apenas 13 anos de idade num papel de uma menina que convive num bordel onde mulheres ganham dinheiro se prostituindo foi audacioso para época. Susan Sarandon E Ketih Carradine estão novíssimos. Barbara Steele foi apenas uma figurante. Quem chama mais atenção foi Brooke Shields (como a menina Violet) não só pelo papel polêmico, mas pela boa interpretação. A fotografia se destaca também pela aspecto de época, assim como, a direção de arte e a mise-en-scène aqui faz valer o seu sentido literal servindo não apenas de pano de fundo, mas fazendo parte dos ocorridos dramáticos do enredo. Bom filme e, ao mesmo tempo, triste.
O Rapaz que Partia Corações
3.4 20Apesar de nunca ter curtido Charles Grodin como ator, confesso que ele exala certo charme conquistador nesta comédia setentista, que porventura tem um título para lá de oportuno: O RAPAZ QUE PARTIA CORAÇÕES. Grodin interpreta o homem/macho americano setentista que troca de namoro como de calça, mas quando conhece uma belíssima mulher se apaixona, mesmo que esteja casado com outra menos interessante. Cybill Shepherd está deslumbrante como habitual, exalando sensualidade em cada cena que aparece. É engraçado as situações de como o personagem de Grodin enrola sua esposa na tentativa de se encontrar com sua paquera. O filme denota as convenções sociais machistas da época e o quanto a permissão do homem em trair eram naturalizadas e chanceladas. Seja como for, a química dos dois atores funciona. E a trilha cancional "cover" de uma canção dos Carpenters se encaixou muito bem na proposta do filme.
O Guarda-costas
2.7 13 Assista AgoraO GUARDA-COSTA, é um filme sem propósito e objetivo, com roteiro aleatório onde todos os atores estão perdidos. É impressionante que um filme com bons atores e um bom diretor mergulhem num filme enredísticamente tão ruim.
Jeff Bridges parece estar desconfortável. Sally Field num papel bobo como nas comédias imbecilóides que atuava nos anos setenta. Arnold
Schwarzenegger chama atenção no papel que lhe coube bem de "fisioculturista". E até Robert England (o Freddy Grugger) antes da fama dá as caras num papel irrelevante. Sem contar a direção constrangedora de Bob Rafaelson.
Nulidade de filme e mancha curricular dos astros envolvidos nesta tremenda "bomba". Acho que Jeff, Sally e Arnold devem esconder que atuaram neste filme.
Seduzida ao Extremo
3.0 11 Assista AgoraHistória tinha um enorme potencial cujo a violência e abuso contra a mulher naquele época era tolerável e considerável, de modo que, a mulher sofria violência física e ainda teria que provar a agressão (e o rosto machucado já não seria prova suficiente??).
Dentro de um roteiro limitado, Farrah Fawcett, juntamente com James Russo são os melhores do elenco encenando cenas de violência brutal e assustadora. Por sua vez, as amigas da personagem da Fawcett estão fracas em suas atuações, talvez por que seus papéis não foram bem explorados. Um drama datado que merecia uma atualizada.
A Menina do Outro Lado da Rua
3.8 162Sempre tive vontade de assistir, A MENINA DO OUTRO LADO DA RUA, sinceramente, esperava um filme bem melhor. Certo que a atuação da jovem (e aqui feia) Jodie Foster é muito boa, ela passa uma frieza no olhar e, ao mesmo tempo, uma garota solitária em seu universo de fantasia e mentira, confinada numa casa ao meio de um ambiente bucólico. Martin Sheen também está bem como cafajeste pedófilo (ficou ótimo no papel). Mas confesso que irritei-me com a falta de mais suspense na trama e surpresas enredísticas. Pelo enredo merecia ser melhor trabalhado. Contudo, vale pela construção da personagem principal e pela fotografia. Mas eu esperava muito mais...
Marcas de uma Obsessão
2.9 10Apesar da trama enredística ser batida e da produção televisiva ser cafona, é um passatempo bacana, daqueles filmes estilo Super Cine.
Homem de meia idade se apaixona por bela jovem, mas, o que era pra ser amor se transforma num jogo obsessivo. William Devane é feio para caramba e não combina como homem galã cujo mulheres se atiram a seus pés. E Shannen Doherty sai diretamente da série estadunidense Barrados no Baile para mostrar sua beleza e sensualidade.
Pode até ser quadradinho, mas diverte à bessa.
Impacto Fulminante
3.7 112 Assista AgoraIMPACTO FULMINANTE, é um dos filmes policiais, dirigido e atuado por Clint Eastwood, e foi durante muitos e muitos anos atração costumeira nas sessões noturnas da Rede Globo. Como de praxe nas fitas policiais possui muita violência, personagens marginalizados, texto e diálogos pesados demais e muito preconceito. Clint Eastwood a vontade para fazer o que mais gosta que é dar socos e tiros em bandidos e estupradores. Sondra Locke vem com uma personagem fria e, ao mesmo tempo sofrida. Mas o restante do elenco parece não estar em total sintonia com o personagem principal, ainda assim, rende bons momentos de suspense, ação e tiroteios. Destaco também a fotografia soturna que dá um clima bem bacana de suspense. Bom filme!
Silkwood - O Retrato de Uma Coragem
3.7 55Esperei com entusiasmo por este filme do Mike Nichols cujo foi baseado em fatos reais e acabei me decepcionando um bocado. A narrativa é extremamente lenta e enfadonha. O interesse, certamente está em seu elenco com Meryl Streep em fase que começara a ser indicada ao Oscar. Os atores coadjuvantes garantem a qualidade. Mas confesso que a indicação ao Oscar de melhor atriz coadjuvante para Cher foi um exagero e tanto, até por que o papel dela é pouquíssimo desenvolvido. Um drama que foi bem falado, mas para mim não funcionou.
O Romance de Murphy
3.1 16 Assista AgoraO ROMANCE DE MURPHY, é um fofíssimo filme de Martin Ritt cujo interpretações sensíveis são os destaques. Sally Field emociona muito, notadamente, tem muitos dramas sua filmografia. James Garner está galante como solteirão e bom partido da pequena cidade (embora soe exagero a indicação ao Oscar por este papel). O saudoso Corey Hair exala nostalgia, uma vez que, era figurinha carimbada em filmes vespertinos da sessão da tarde. Destaque também para fotografia bucólica das montanhas áridas do Arizona e a trilha sonora envolvente interpretada pela Carole King. Gostoso de assistir.
Sangue de Irmãos
3.1 5Tenho vaga lembrança deste drama de máfia dirigido por Martin Ritt, de modo que, o vi sendo exibido nos primórdios da TV Bandeirantes na década de 80.
Revendo hoje, achei, SANGUE DE IRMÃOS, um filme mediano em sua feitura no geral. E os dramas e dilemas retratados de uma família de mafiosos nesta obra, anterior a poderosa saga de O Poderoso Chefão, acaba sendo bem raquítica. Mas Kirk Douglas (o melhor do elenco) garante a audiência pelo ator que foi. Irene Papas surge com um papel secundário e pouco explorado. E Alex Cord, definitivamente, não convence como irmão mais novo que entra na máfia. E a direção de Martin Ritt não passa do convencional, aliás, já vez filmes bem melhores que este.
Vale como curiosidade.
Sem Perdão
3.1 34É incrível como este filme, SEM PERDÃO, por mais simples que seja, consegue ter a proeza de me envolver, de modo que, já o vi inúmeras vezes, inclusive nas madrugadas globais e acho o seu clima e ambientação super envolvente. É aquele tipo de filme gostoso de assistir numa madrugada chuvosa e os ingredientes sexuais dele são latentes.
Richard Gere como policial durão de Chicago está o "macho" "Alfa" considerado. Kim Basinger está linda, sensual e triste como uma prostituta namorada de uma mafioso. Os dois enfervecem a trama, uma vez que, não tenha nenhuma cena de sexo mais caliente, porém, cenas sensuais.
A própria ambientação do filme é atraente, desde as ruas boêmias e escuras de Nova Orleans (berço jazzístico); ao bom uso dos pântanos da Louisiana. São bons ingredientes para atrair a audiência, de modo que, a trama seja convencional.
Passava sucessivas vezes na TV aberta, especialmente, na Rede Globo. Foi exibido também no Canal fechado por assinatura, mas precisamente na HBO e Warner. E alugava algumas vezes nas videolocadoras, na época dos primórdios do videocassete.
O conteúdo não é lá essas coisas não, entretanto, a embalagem é mui atrativa. Uma fita policial repleta de intrigas, assassinatos, violência, sobretudo, contra a mulher (tadinha da personagem Michel). Contudo, ainda é gostoso de se assistir.
Fim de Semana Mortal
3.4 8Pensei ser até mais tenso, de modo que, que os personagens "caipiras psicóticos" são uns completos malas sem alça na chuva de tão chatos, e o mesmo vale para o pretenso romântico personagem do dentista que acompanha a personagem da Diane (Brenda Vaccaro) um sujeito escroto por demais, como bem frisaram logo abaixo.
É um suspense setentista dentro da média, sem nenhuma novidade que faz lembrar bastante de filmes como; Sob Domínio do Medo, Doce Vingança, Aniversário Macabro, Quadrilha de Sádicos e tantos protótipos com personagens psicóticos e monstruosos que o cinema setentista produziu. FIM DE SEMANA MORTAL, vale mais como entretenimento e curiosidade até porque existe outros títulos superiores a este, inclusive, os que citei.
O Estranho Que Nós Amamos
3.9 131 Assista AgoraMeu Deus! Revendo este filmaço muitíssimo bem dirigido por Don Siegel faz botar a regravação da Sofia Copolla no chinelo, por muitos fatores; primeiramente este elenco soberbo e a própria direção de Siegel. Não se pode comparar a imponência de um Clint Eastwood com o fraquíssimo Collin Farrell, em beleza e em charme. Por mais que a Nicole seja ótima atriz, mas nada se compara a interpretação sensacional (soberba) da Geraldine Page (que atriz incrivel!!). E a própria história é bem melhor contata, de modo que, este filme é tenso, exprime sexualidade latente nos poros, traz discussões que hoje virou "moda" ou palco para discussões, ousado para sua época e muito, muito a frente de seu tempo... muito antes, de alguma "feministóide" chegar e dizer o poder que as mulheres têm. É bem mais que isso! É um thriller que mexe com as emoções do espectador. A trilha assinada por Lalo Schifrin, compositor do tema de Missão Impossível, é sumamente soberba. Este líbelo de inúmeras discussões e reflexões, é imensamente superior a sua regravação chegando a ser covarde o filme mais recente. Que filme sensacional!
Shalako
3.1 23 Assista AgoraPoxa! Foi inadmissível SHALAKO ter um baita elenco destes e não render mais como filme aventura-western, de modo que, Sean Connery e Brigitte Bardot estão lindos e maravilhosos, do mesmo modo, Stephen Boyd e Honor Blackman, como coadjuvantes. Além da história, que deveria render mais, estes principais personagens poderia ser mais interessantes, uma vez que, foi explorado muito pouco a tensão sexual dos quatro personagens somente alguns beijos e agarros. O roteiro foi algo que não ajudou muito e a direção um tanto burocrática de Edward Dmytryk. Nas mãos de um cineasta mais versátil seria show. Mas a presença de Sean Connery e Brigitte Bardot são muito boas e repito estão lindos demais (Uau!!)
Horas de Desespero
3.9 27O vi numa madrugada global nos já longínquos anos noventa, de lá pra cá não o revi mais, de modo que, tive acesso a sua regravação noventista com Mickey Rourke no papel do bandido (que até convence, mas a refilmagem nem tanto). Hoje revi novamente e esta obra muito bem dirigida por William Wyler está completamente intacta e atual. Incrível como um filme pode resistir ao tempo e ainda ser atual e impactante, quase obra de arte.
Para tal, tinha que ter mesmo dois grandes atores em cena, são, eles; Humphrey Bogard e Frederick March, soberbos em cena, que dobradinha memorável. assim estão os coadjuvantes e todo o elenco, muitíssimo bem entrosado.
os enquadramentos de cena, roteiro, montagem, a fotografia, tensão e ambientação... tudo impecável. Um filme que diga-se de passagem atemporal. Gostei muito de poder revê-lo.
Uma Lagartixa num Corpo de Mulher
3.6 44Fazia um tempo que não havia assistido mais um giallo italiano e também busquei durante um tempo este título do Lúcio Fulci, UMA LAGARTIXA NUM CORPO DE MULHER, título este que não consegui conceber. Entretanto a trama é repleta de sonhos esquisitos, psicodélico, jogos psicanalíticos, com roteiro intricado e com ótima caracterização perturbada da Florinda Bolkan. Tecnicamente, belíssimo (em alguns momentos se parecendo mesmo um sonho ou pesadelo) bem filmado, montado, editado dirigido. A cena, por exemplo, do ataque dos morcegos lembra muito "Os Pássaros" de Alfred Hitchcock. O uso do closes rápidos e do zoom são propositalmente postos. É um filme cheio de estilo, como de praxe, na filmografia de Lúcio Fulci. Só senti falta de um desfecho mais bombástico. Embora a importância da obra, não considero, ainda o melhor filme de Lúcio Fulci, mesmo assim, beira quase ao genial.
O Homem Elétrico
2.2 2Algum produtor de Hollywood deveria bem que poderia rever alguns telefilmes antigos para realizar uma regravação para as novas gerações, uma vez que, tinha enredo interessantes, mas produções pra lá de paupérrimas. É o caso deste filme dirigido pelo diretor da TV americana e seus telefilmes, John Llewllyn Moxey, neste O HOMEM ELÉTRICO DE 1979.
Os efeitos especiais são precários e o roteiro é prejudicado pela curtíssima duração, de modo que, os personagens são muito mal desenvolvidos.
O canadense Art Hindle ficou com papel de homem comum que após receber uma descarga elétrica, numa noite de chuva, começa a apresentar a capacidade de armazenar energia elétrica em seu corpo.
Encontrei-o, disponível em dois formatos, sem legenda e áudio em inglês e outra com áudio em espanhol, muito precariamente, num site de comunidade na internet, chamada OK SOCIAL NETWORK.
As 7 Faces do Dr. Lao
4.0 170 Assista AgoraAS 7 FACES DO DR. LAO, é presença quase que habitual da Sessão da Tarde, exibida pela Rede Globo, sobretudo, na primeira metade da década de 80. Possivelmente, quem possui mais de 45 anos irá lembrar de pelo menos ter visto uma chamada na TV Globo desta verdadeira fita fantástica que conta a estória de um mago chinês de bom coração que vai parar no pequeno condado de ABALONE, No ARIZONA. Estando lá, defronta-se com moradores de persona horrível, inclusive, com um poderoso rancheiro que quer dominar a pequena cidade. Instala-se seu circo fantástico que traz sete personagens mitológicos.
Tony Randall impressiona com sua interpretação do Dr. Lao, e o faz de forma muito lúdica e terna, sábio e bom mago chinês. Comumente carismáticos estão Bárbara Eden e John Ericson, como possível casal romântico da trama. E Arthur O'Connell faz uma vilania contida.
Verdadeiro clássico da sessão matinê oitentista, nas tardes semanais aos quais passou exaustivamente. Hoje, considerado por muitos, um Cult classudo e lúdico, tempos mágicos e encantadores cujas crianças se debruçavam frente a tela de TV em P&B e passam a tarde assistindo. Inimagináveis nos tempos atuais. ah! E os efeitos especiais são ótimos e imaginativos para época em que foi realizado.