Pela historicidade tive contato com este clássico do horror desde tenra idade, não propriamente o assisti na íntegra, mas sempre soube de sua existência na galeria dos MONSTROS DA UNIVERSAL, e pelo fato de Bela Lugosi ter sido um dos primeiros Dráculas do Cinema. Hoje, finalmente, pude vê-lo na íntegra e, comumente, os cenários e ambientação para um filme de sua época foram fantásticos, assim como o clima lúgubre. Entretanto, apesar da curta duração, o achei um tanto enfadonho em narrativa. E a presença do caçador de vampiros aqui, Van Helsing, é inexpressiva, quase nula. Deixando para o Drácula de Bela Lugosi tomar conta do filme com seu olhar hipnótico. Talvez numa sessão posterior eu aumente meu conceito a respeito deste filme, por hora, apesar, de Bela Lugosi ter marcado seu nome na história do cinema interpretando o Conde Drácula, ainda tenho preferência pelo Conde Drácula de Christopher Lee.
Não sei se posso afirmar que esta sequencia tardia de "Os Pássaros" do mestre de suspense, Alfred Hitchcook foi oportunista, uma vez que, foi regravado após 31 anos depois que o clássico de Hitchicook fez muita gente ter sustos de pássaros, com sequencias que beiraram ao genial. Esta regravação noventista, tenta fracassadamente, criar um clima de suspense vigente no filme anterior. Mas a direção ruim, dividida entre dois diretores não foi suficiente para melhorar a qualidade. O elenco é ruim e as atuações do mesmo quilate contendo personagens sem nenhum carisma (as duas meninas são chatíssimas) e o casal protagonista não exalam química e são insossos (e para piorar um draminha de uma suposta traição da esposa só piora as as coisas). Tive pena da Tippi Hedren nesta sequencia (estava uma senhora bonita, tadinha! se envolver em tamanha picaretagem), destoando de seu personagem no clássico original. Alfred Hitchcook deveria ter passado a maior vergonha se estivesse vivo. Graças a Deus, nesta época já estava descansando em paz, e em outra plano espiritual para não ver sua obra sendo denegrida.
Até que fim encontrei esta pequena pérola oitentista muito bem dirigido por Jonathan Demme. O elenco está fantástico, de modo que, Jeff Daniels como yuppie ingênuo e, ao mesmo tempo, esperto está um fofo e bonito demais, exalando charme. Ray Liota, como de praxe, vive um ex-presidiário violento e truculento, papel que interpretou em muitos filmes que fez. E Melanie Griffith está uma graça como a doidinha "Audrey Hankel (de início com penteado a lá Louise Brooks, em A Caixa de Pandora) que vive aprontando todas até conhecer um yuppe o qual se apaixona. O elenco de apoio tem várias surpresas como a aparição dos cineastas John Waters e John Sayles. A fotografia é caprichada por Tak Fugimoto. E o mais marcante é sem duvida a trilha sonora com sons de Oingo Boingo, New Ordem, David Byrne com uma salsa em parceria com Célia Cruz e utros songs ótimos. TOTALMENTE SELVAGEM, é aquele típico filme saudoso dos anos 80.
Donald Sutherland está ótimo como espião que se apaixona por uma mulher que reside numa ilha inglesa remota. Esta, por sua vez, é casada com um homem paraplégico que não demonstra mais interesse pela esposa, apesar de ter um filho pequeno. O elenco está bem, de modo que, Christopher Cazenove amargura à solitude de um ex-soldado combatente à inercia de paraplégico. E Kate Nelligan vive a esposa enclausurada pelo desolamento do local onde reside à falta de interesse sexual com seu parceiro, mas tendo em si o fogo da paixão quando se depara com o perigoso espião. Uma história de amor, em plena guerra num suspense bem construído com atuações sólidas.
Os filmes oitentistas de John Hughes são verdadeiros estudos sociológicos do universo juvenil, assim como, da conservadora sociedade americana e capitalista, por extensão, sempre tendo uma óptica jovial. Aqui, Jack Brigss ( Kevin Bacon) e Kristy Brigss (Elizabeth MacGovern) são o mais novo e jovial recém-casados que residem numa pacata e conservadora cidade e sem experiência vão passar por inúmeras situações na convivência do casamento. Os diálogos são ótimos e inteligentes. Os personagens são cativantes, todos, incluindo os coadjuvantes, em especial o de Alec Baldwin, dotado de um charme meio cafajeste e doce ao mesmo tempo. A fotografia é excelente e estilosa e explora todo sex apple e fetichismo oitentista à lá 9/2 Semanas de Amor, com as habituais luzes néons. A finalização é inusitada apresentando pessoas anônimas e gente do meio artístico (atores)
Mais uma parceria entre Steve Martin e Carl Reiner, neste filme menos inspirada devido a previsibilidade do roteiro, mesmo, assim, consegue ser um programinha cativante e agradável de se ver pelo bom entrosamento entre os personagens de Steve Martin e Lily Tomlin. O final foi agradável. Uma sessão da tarde descompromissada.
OS CRIMES DA VIÚVA NEGRA, sem sombra de dúvidas passa de longe de ser o melhor filme baseado em fatos reais sobre assassinos em potencial. Aqui, mulher psicótica troca de homem como quem troca de roupa, mata o marido e amante e fará nova vítima cujo acabara de conquistar. Não lembro se este telefilme passou alguma vez na TV aberta. Achei que fosse melhor, achei o roteiro minguado e não gostei dos depoimentos fictícios durante a projeção. Elizabeth Montgomery até que convence no papel, porém, faltou uma direção e roteiro melhor.
O tom cartunesco de DICKY TRACY marcaria o que foi os anos noventa, em se tratando de adaptação de quadrinhos e os filmes de super heróis (Batman foi o maior exemplo em suas sequências posteriores). Os cenários e as cores são coloridas e a ambientação 'fake' caiu bem. O elenco todo está bem, especialmente, Al Pacino. Muita gente boa na produção. Teve até um love affair na época entre Warren Beatty e Madonna. No entanto, vendo hoje perdeu o impacto e não envelheceu muito bem. Vale mais como curiosidade histórica sob o panorama dos filmes baseados em Cartoon e quadrinhos .
O SEQUESTRO DO METRÔ, é considerado um verdadeiro cult do cine-sequestro de metrô. Os diálogos e as farpas entre os personagens são muito boas, de modo que, as dificuldades policialescas de chegarem próximo ao metrô condiz muito com as fitas clichês estadunidenses e as pitadas de humor são empregadas no roteiro de forma eficiente. Entretanto, achei que se arrastou um pouco fosse mais curto e coeso, funcionaria melhor para mim. O elenco é talentoso e a direção é firme.
Sissy Spacek está bem como uma dona de casa que abandona o marido, após ser traída e sai de casa com dois filhos pequenos numa conservadora e cruel Texas dos anos 40 em pleno período de guerra. Para sustentar seus filhos, acaba topando trabalhar numa telefônica em uma casa distante da pequena cidade texana. Um dia um jogo bem marinheiro passa por lá em busca de informação e acaba ficando em sua casa sendo o protetor da família. O MALTRAPILHO, é um filme no qual retrata a situação difícil que as Mulheres viveram no período de guerra, a hipocrisia e a misoginia local chega a ser cruel e desumana. Claro, que Sissy Spacek tira de letra o personagem que é dotada de doçura, mas ao mesmo tempo, uma força de enfrentar a vida sozinha. E Eric Roberts debutando no cinema surge jovial e sensual mostrando uma veia diferente de seus tantos papéis de bandidos que interpretaria ao longo de sua carreira. É um filme bonito, bem fotografado e atuado. Longe de ser aquele drama classudo, mas ao menos nos envolve com personagens carismáticos.
Talvez seja um dos filmes mais fracos de Charles Bronson, e nem é culpa dele. Charles Bronson está muito bem como rancheiro desconfiado, amargurado e temperamental. O problema aqui são as subtramas que nada ou pouco agregam ao enredo principal e o roteiro perdido. O filme desperdiça um bom elenco com nomes como; George Kennedy, Brian Keith, Ben Johnson, Lee. J. Cobb e DeForest Kelly, todos bons atores numa trama perdida e sem um pingo de personalidade.
Fui com muita curiosidade assistir a este filme e não me decepcionei: Tem aquele charme dos filmes europeus, mas precisamente, a estória das duas irmãs insanas se passa no interior da Espanha. Locações ótimas de uma cidadezinha onde dá o clima necessário para este conto macabro. Irmãs assassinam turistas, mas precisamente mulheres para manter os seus valores morais. Os assassinatos são chocantes pela frieza com que são realizados. As irmãs são medonhas enclausuradas em seus vestes morais e cheias de complexos psicanalíticos acerca de suas sexualidades latentes, porém, oprimidas. Gostei muito desta obra espanhola, das atuações, cenários, locações, ambientação e direção de arte rústica. Só faltou um desfecho melhor... achei que ficou um tanto inconcluso.
Apesar da maioria dos cinéfilos cultuar SHAFT, um detetive negro que caça bandidos e neste filme investiga o sumiço de uma jovem, filha de um chefão do crime não achei o filme tão bom como deveria ser O status de cult deve ser mais pela ascensão do cinema blaxploitation que o filme em si. O ator que faz o detetive John Shaft, em algumas situações não convenceu muito. Contudo, os cenários navaiorquinos com ruas sujas, violência traficantes e consumidores de drogas e os diálogos infames, preconceituosos e misóginos conclui o bons ingredientes para o cinemão blaxploitation. Mas pensei que fosse bem melhor!
Boa adaptação da obra de Ághata Christie com um elenco de respeito. O roteiro apesar de ser um tanto maçante, deixa a revelação do mistério no final, como de praxe nas obras da autora. Essa adaptação dirigida pelo Guy Hamilton soube muito bem aproveitar-se do elenco talentoso. A começar pela simpática, carismática e talentosa Angela Lansbury como a senhora-detetive. Destaca-se também, Elizabeth Taylor e Kim Novak como duas atrizes rivais que se odeiam. Os diálogos afiados e as alfinetadas entre as duas, rendem bons momentos. Edward Fox é o sobrinho da Miss Jane detetive discreto com o habitual charme inglês. E Rock Hudson faz o diretor de cinema preocupado em rodar um filme no sossegado vilarejo londrino. Todos estão bem em seus respectivos papéis.
Confesso que pelo o estrondoso elenco e por ser do Lawrence Kasdan esperava mais do filme. Uma história meio borocoxô com muitos diálogos e momentos dispersos. Mas as aparições do time de astros são boas, assim como, a bela fotografia e a trilha sonora assinada pelo John Baylei garantem a sessão.
Tudo bem que Paul Newman super convence como treinador, em plenos 52 anos de idade, e em forma. Mas incomodou-me, sobremaneira , os chistes machistas que alguns personagens expõe aos montes. E para um filme que não tem muito a dizer, achei-o extenso por demais. George Roy Hill já fez bem melhor que este, mas confesso que o roteiro não ajudou muito.
UM GRITO DENTRO DA NOITE, é um suspense inglês setentista com ótimo elenco, mas nem dentro da média. A história é arrastada além da conta contando em seu enredo o caso de uma escola para meninos cujo mulher recém-casada vai residir no local, por causa de seu recente marido (professor) da instituição. Ela percebe coisas estranhas e está sendo perseguida por um homem que usa luvas pretas e tem um braço mecânico. Peter Cushing e Joan Collins não tem muito tempo em cena, por isso, não conseguem brilhar. Já Ralph Bates como professor da escola e marido da protagonista consegue se destacar como marido preocupado. Judy Geeson tem boa atuação e consegue passar a aflição e o trastorno de uma mulher que foi atacada. Apesar do ritmo lento, o cenário o de se ocorre a estória é instigante e macabro. E o plot twist final foi bem pensado. Um suspense inglês da produtora HAMMER que é curioso, lembra em algumas tomadas de cena os giallos italianos.
O silêncio da longa introdução que o personagem de Charles Bronson arquiteta um atentado a um mafioso dá o tom deste bom suspense dirigido por Michael Winner. ASSASSINO A PREÇO FIXO, passava nas sessões noturnas globais dos anos 80. Charles Bronson, quase não-verbal no filme é econômico em seus diálogos, mas muito perspicaz e frio (característico em suas atuações. Jan-Michael Vincent é o parceiro perfeito jovem, ambicioso e, comumente, frio como o seu parceiro. Jill Ireland tem uma participação inexpressiva e rápida. Está ali para ser caso sexual do protagonista. O roteiro é bem construído, o suspense entre a desconfiança entre ambos, vai aumentando gradativamente. Daqueles bons títulos que passava nas sessões madrugais.
Nada como um romance espirita e classudo dirigido pelo ótimo Joseph L. Mankiewicz. Mulher recém-viúva quer viver sozinha com sua empregada e filha pequena. Chegando ao litoral se encanta com uma casa próximo da praia cujo era de o proprietário da casa que cometera suicídio. Os diálogos e a fotografia são ótimas! O roteiro também proporciona muito romance nos diálogos afiados dois dois protagonistas. E os personagens são ótimos! E gostei deveras como a personagem de Gene Tierney ultrapassa a fronteira do conservadorismo e dos valores arcaicos do século XIX, inclusive, tem momentos que sua personagem faz sempre alusão que as coisas mudaram e não são mais como os tempos de outrora, provando que era uma mulher antenada e a frente de seu tempo, mesmo estando no início do século XX. Além de tudo, Gene Tierney está belíssima. E Rex Harrison faz o fantasma turrão esbanja charme e carisma. Achei um ótimo romance e como gostaria de poder ter visto ao lado de minha mãe (In Memori).
Fui com muita sede ao pote: explico o trocadilho. Pensei que fosse aquele romance arrebatador de dois jovens apaixonados que enfrentam todas as situações adversas possíveis pelo seu amor. Contudo, a trama e as situações roteirísticas não se sustentam. E o final é concluído da pior forma possível. Se sobressai alguns pontos; a fotografia é um rejeite aos nossos olhos. O par romântico, Robert Redford e Natalie Wood esbanjam talento e beleza juntos. São deles os melhores momentos do filme. Entretanto, as coadjuvações da mãe e da irmã, a primeira uma megera e a segunda uma flor, também chamam a nossa atenção. Achei a revelação final mui forçada. E Charles Bronson surge pouco tempo em tela já demonstrando seu jeito carrancudo. Vale apenas como curiosidade.
Paul Newman era muito talentoso, tanto quanto ator e diretor de cinema. Das suas o investidas este drama melancólico chama a atenção pela ótima interpretação de sua então esposa, Joanne Woodward num papel triste, amargo e melancólico.
O elenco, a bela fotografia e os planos abertos mostrando riquíssimos detalhes da cenografia são melhores que o roteiro em si, de modo que, a narrativa é sonolenta e sem muito emoção. Norman Jewison e Steve MacQueen, amboa rodaram filmes melhores. Pelo o menos as locações da bela cidade da Louisiana e a trilha jaizística retrata bem o lado boêmio e noturno da cidade no perigoso e arriscado jogos de poker.
Acabei gostando por demais do clima frio, escuro e pesado de ASSASSINO NA CIDADE, que foi exibido nas madrugadas globais em outros tempos (a TV nas madrugadas eram proporcionavam mais interesse em varar a noite para assistir a bons filmes). Dizer que Kirk Douglas é carismático e talentoso é chover no malhado, aqui ele brilha como uma homem de meia idade, introvertido, professor de biologia de uma pequena cidade do Canadá vive só após a separação da sua mulher que agora quer manter contato com seu filho 'não biológico" e se aproximar de sua ex-esposa, agora casada com outro homem. Mas, tudo isso num jogo psicótico de perseguição e insistência. Para chamar a atenção de sua ex-esposa, começa a assassinar pessoas inocentes nas noites escuras da cidade. A direção de Daniel Petrie assemelha-se aquelas produções para TV americana com baixo-orçamento e limitações técnicas visíveis, no entanto, ele consegue filmar um bom filme com baita ambientação e bom suspense. Curto por demais o clima, a ambientação e a iluminação destes filmes de suspense dos anos 70 e 80. Embora seja simplório em narrativa e feitura, aproveitou-se e muito da boa ambientação noturna, interna e externa e das atuações acima da média, e logicamente, da interpretação sempre brilhante do carismático Kirk Douglas. Bom filme!
Walter Hill foi o cineasta dos grandes filmes de ação dos anos 80, a exemplo, O LIMITE DA TRAIÇÃO, foi sem dúvida, uma ótima amostra do cinema de ação costurado com um bom roteiro. Nesse título, os personagens são dotados de uma interpretação caricatural de "machos" "alfa" violentos e mulherengos, o personagem de Nick Nolte, Powers Boothe e Clance Brown, são os protótipos machos. O elenco como um todo está excelente! O filme também rende uma justa homenagem a outro macho do cinema americano, o mentre Sam Peckinpah. Tiroteios aos borbotões e um desfecho explosivo, mostra o quão a intenção era prestar uma homenagem ao mestre das fitas de ação, nesta época já falecido. Gostei muito de sua trama, do roteiro, do baita elenco e das atuações over. Grata surpresa puder ver este faroeste modernizado.
Drácula
3.9 296 Assista AgoraPela historicidade tive contato com este clássico do horror desde tenra idade, não propriamente o assisti na íntegra, mas sempre soube de sua existência na galeria dos MONSTROS DA UNIVERSAL, e pelo fato de Bela Lugosi ter sido um dos primeiros Dráculas do Cinema. Hoje, finalmente, pude vê-lo na íntegra e, comumente, os cenários e ambientação para um filme de sua época foram fantásticos, assim como o clima lúgubre. Entretanto, apesar da curta duração, o achei um tanto enfadonho em narrativa. E a presença do caçador de vampiros aqui, Van Helsing, é inexpressiva, quase nula. Deixando para o Drácula de Bela Lugosi tomar conta do filme com seu olhar hipnótico. Talvez numa sessão posterior eu aumente meu conceito a respeito deste filme, por hora, apesar, de Bela Lugosi ter marcado seu nome na história do cinema interpretando o Conde Drácula, ainda tenho preferência pelo Conde Drácula de Christopher Lee.
Os Pássaros 2: O Ataque Final
2.3 53Não sei se posso afirmar que esta sequencia tardia de "Os Pássaros" do mestre de suspense, Alfred Hitchcook foi oportunista, uma vez que, foi regravado após 31 anos depois que o clássico de Hitchicook fez muita gente ter sustos de pássaros, com sequencias que beiraram ao genial. Esta regravação noventista, tenta fracassadamente, criar um clima de suspense vigente no filme anterior. Mas a direção ruim, dividida entre dois diretores não foi suficiente para melhorar a qualidade. O elenco é ruim e as atuações do mesmo quilate contendo personagens sem nenhum carisma (as duas meninas são chatíssimas) e o casal protagonista não exalam química e são insossos (e para piorar um draminha de uma suposta traição da esposa só piora as as coisas). Tive pena da Tippi Hedren nesta sequencia (estava uma senhora bonita, tadinha! se envolver em tamanha picaretagem), destoando de seu personagem no clássico original. Alfred Hitchcook deveria ter passado a maior vergonha se estivesse vivo. Graças a Deus, nesta época já estava descansando em paz, e em outra plano espiritual para não ver sua obra sendo denegrida.
Totalmente Selvagem
3.5 33 Assista AgoraAté que fim encontrei esta pequena pérola oitentista muito bem dirigido por Jonathan Demme. O elenco está fantástico, de modo que, Jeff Daniels como yuppie ingênuo e, ao mesmo tempo, esperto está um fofo e bonito demais, exalando charme. Ray Liota, como de praxe, vive um ex-presidiário violento e truculento, papel que interpretou em muitos filmes que fez. E Melanie Griffith está uma graça como a doidinha "Audrey Hankel (de início com penteado a lá Louise Brooks, em A Caixa de Pandora) que vive aprontando todas até conhecer um yuppe o qual se apaixona. O elenco de apoio tem várias surpresas como a aparição dos cineastas John Waters e John Sayles. A fotografia é caprichada por Tak Fugimoto. E o mais marcante é sem duvida a trilha sonora com sons de Oingo Boingo, New Ordem, David Byrne com uma salsa em parceria com Célia Cruz e utros songs ótimos. TOTALMENTE SELVAGEM, é aquele típico filme saudoso dos anos 80.
O Buraco da Agulha
3.7 29 Assista AgoraDonald Sutherland está ótimo como espião que se apaixona por uma mulher que reside numa ilha inglesa remota. Esta, por sua vez, é casada com um homem paraplégico que não demonstra mais interesse pela esposa, apesar de ter um filho pequeno.
O elenco está bem, de modo que, Christopher Cazenove amargura à solitude de um ex-soldado combatente à inercia de paraplégico. E Kate Nelligan vive a esposa enclausurada pelo desolamento do local onde reside à falta de interesse sexual com seu parceiro, mas tendo em si o fogo da paixão quando se depara com o perigoso espião. Uma história de amor, em plena guerra num suspense bem construído com atuações sólidas.
Ela Vai Ter um Bebê
3.2 75Os filmes oitentistas de John Hughes são verdadeiros estudos sociológicos do universo juvenil, assim como, da conservadora sociedade americana e capitalista, por extensão, sempre tendo uma óptica jovial. Aqui, Jack Brigss ( Kevin Bacon) e Kristy Brigss (Elizabeth MacGovern) são o mais novo e jovial recém-casados que residem numa pacata e conservadora cidade e sem experiência vão passar por inúmeras situações na convivência do casamento. Os diálogos são ótimos e inteligentes. Os personagens são cativantes, todos, incluindo os coadjuvantes, em especial o de Alec Baldwin, dotado de um charme meio cafajeste e doce ao mesmo tempo. A fotografia é excelente e estilosa e explora todo sex apple e fetichismo oitentista à lá 9/2 Semanas de Amor, com as habituais luzes néons. A finalização é inusitada apresentando pessoas anônimas e gente do meio artístico (atores)
opinando sobre o nome do bebê dos protagonistas.
Um Espírito Baixou em Mim
3.4 94 Assista AgoraMais uma parceria entre Steve Martin e Carl Reiner, neste filme menos inspirada devido a previsibilidade do roteiro, mesmo, assim, consegue ser um programinha cativante e agradável de se ver pelo bom entrosamento entre os personagens de Steve Martin e Lily Tomlin. O final foi agradável. Uma sessão da tarde descompromissada.
Os Crimes da Viúva Negra
2.7 2OS CRIMES DA VIÚVA NEGRA, sem sombra de dúvidas passa de longe de ser o melhor filme baseado em fatos reais sobre assassinos em potencial. Aqui, mulher psicótica troca de homem como quem troca de roupa, mata o marido e amante e fará nova vítima cujo acabara de conquistar.
Não lembro se este telefilme passou alguma vez na TV aberta. Achei que fosse melhor, achei o roteiro minguado e não gostei dos depoimentos fictícios durante a projeção. Elizabeth Montgomery até que convence no papel, porém, faltou uma direção e roteiro melhor.
Dick Tracy
3.2 140O tom cartunesco de DICKY TRACY marcaria o que foi os anos noventa, em se tratando de adaptação de quadrinhos e os filmes de super heróis (Batman foi o maior exemplo em suas sequências posteriores).
Os cenários e as cores são coloridas e a ambientação 'fake' caiu bem. O elenco todo está bem, especialmente, Al Pacino. Muita gente boa na produção. Teve até um love affair na época entre Warren Beatty e Madonna. No entanto, vendo hoje perdeu o impacto e não envelheceu muito bem. Vale mais como curiosidade histórica sob o panorama dos filmes baseados em Cartoon e quadrinhos .
O Sequestro do Metrô
3.8 44 Assista AgoraO SEQUESTRO DO METRÔ, é considerado um verdadeiro cult do cine-sequestro de metrô. Os diálogos e as farpas entre os personagens são muito boas, de modo que, as dificuldades policialescas de chegarem próximo ao metrô condiz muito com as fitas clichês estadunidenses e as pitadas de humor são empregadas no roteiro de forma eficiente. Entretanto, achei que se arrastou um pouco fosse mais curto e coeso, funcionaria melhor para mim. O elenco é talentoso e a direção é firme.
O Maltrapilho
3.4 7 Assista AgoraSissy Spacek está bem como uma dona de casa que abandona o marido, após ser traída e sai de casa com dois filhos pequenos numa conservadora e cruel Texas dos anos 40 em pleno período de guerra. Para sustentar seus filhos, acaba topando trabalhar numa telefônica em uma casa distante da pequena cidade texana. Um dia um jogo bem marinheiro passa por lá em busca de informação e acaba ficando em sua casa sendo o protetor da família.
O MALTRAPILHO, é um filme no qual retrata a situação difícil que as Mulheres viveram no período de guerra, a hipocrisia e a misoginia local chega a ser cruel e desumana. Claro, que Sissy Spacek tira de letra o personagem que é dotada de doçura, mas ao mesmo tempo, uma força de enfrentar a vida sozinha. E Eric Roberts debutando no cinema surge jovial e sensual mostrando uma veia diferente de seus tantos papéis de bandidos que interpretaria ao longo de sua carreira.
É um filme bonito, bem fotografado e atuado. Longe de ser aquele drama classudo, mas ao menos nos envolve com personagens carismáticos.
Chumbo Quente
2.9 13Talvez seja um dos filmes mais fracos de Charles Bronson, e nem é culpa dele. Charles Bronson está muito bem como rancheiro desconfiado, amargurado e temperamental. O problema aqui são as subtramas que nada ou pouco agregam ao enredo principal e o roteiro perdido. O filme desperdiça um bom elenco com nomes como; George Kennedy, Brian Keith, Ben Johnson, Lee. J. Cobb e DeForest Kelly, todos bons atores numa trama perdida e sem um pingo de personalidade.
Uma Vela para o Diabo
3.7 3Fui com muita curiosidade assistir a este filme e não me decepcionei: Tem aquele charme dos filmes europeus, mas precisamente, a estória das duas irmãs insanas se passa no interior da Espanha. Locações ótimas de uma cidadezinha onde dá o clima necessário para este conto macabro. Irmãs assassinam turistas, mas precisamente mulheres para manter os seus valores morais. Os assassinatos são chocantes pela frieza com que são realizados. As irmãs são medonhas enclausuradas em seus vestes morais e cheias de complexos psicanalíticos acerca de suas sexualidades latentes, porém, oprimidas.
Gostei muito desta obra espanhola, das atuações, cenários, locações, ambientação e direção de arte rústica. Só faltou um desfecho melhor... achei que ficou um tanto inconcluso.
Shaft
3.6 56 Assista AgoraApesar da maioria dos cinéfilos cultuar SHAFT, um detetive negro que caça bandidos e neste filme investiga o sumiço de uma jovem, filha de um chefão do crime não achei o filme tão bom como deveria ser O status de cult deve ser mais pela ascensão do cinema blaxploitation que o filme em si. O ator que faz o detetive John Shaft, em algumas situações não convenceu muito. Contudo, os cenários navaiorquinos com ruas sujas, violência traficantes e consumidores de drogas e os diálogos infames, preconceituosos e misóginos conclui o bons ingredientes para o cinemão blaxploitation. Mas pensei que fosse bem melhor!
A Maldição do Espelho
3.4 31Boa adaptação da obra de Ághata Christie com um elenco de respeito. O roteiro apesar de ser um tanto maçante, deixa a revelação do mistério no final, como de praxe nas obras da autora. Essa adaptação dirigida pelo Guy Hamilton soube muito bem aproveitar-se do elenco talentoso. A começar pela simpática, carismática e talentosa Angela Lansbury como a senhora-detetive. Destaca-se também, Elizabeth Taylor e Kim Novak como duas atrizes rivais que se odeiam. Os diálogos afiados e as alfinetadas entre as duas, rendem bons momentos. Edward Fox é o sobrinho da Miss Jane detetive discreto com o habitual charme inglês. E Rock Hudson faz o diretor de cinema preocupado em rodar um filme no sossegado vilarejo londrino. Todos estão bem em seus respectivos papéis.
O Reencontro
3.5 42 Assista AgoraConfesso que pelo o estrondoso elenco e por ser do Lawrence Kasdan esperava mais do filme. Uma história meio borocoxô com muitos diálogos e momentos dispersos. Mas as aparições do time de astros são boas, assim como, a bela fotografia e a trilha sonora assinada pelo John Baylei garantem a sessão.
Vale Tudo
3.2 15 Assista AgoraTudo bem que Paul Newman super convence como treinador, em plenos 52 anos de idade, e em forma. Mas incomodou-me, sobremaneira , os chistes machistas que alguns personagens expõe aos montes. E para um filme que não tem muito a dizer, achei-o extenso por demais. George Roy Hill já fez bem melhor que este, mas confesso que o roteiro não ajudou muito.
Um Grito Dentro da Noite
3.2 13UM GRITO DENTRO DA NOITE, é um suspense inglês setentista com ótimo elenco, mas nem dentro da média. A história é arrastada além da conta contando em seu enredo o caso de uma escola para meninos cujo mulher recém-casada vai residir no local, por causa de seu recente marido (professor) da instituição. Ela percebe coisas estranhas e está sendo perseguida por um homem que usa luvas pretas e tem um braço mecânico.
Peter Cushing e Joan Collins não tem muito tempo em cena, por isso, não conseguem brilhar. Já Ralph Bates como professor da escola e marido da protagonista consegue se destacar como marido preocupado. Judy Geeson tem boa atuação e consegue passar a aflição e o trastorno de uma mulher que foi atacada.
Apesar do ritmo lento, o cenário o de se ocorre a estória é instigante e macabro. E o plot twist final foi bem pensado. Um suspense inglês da produtora HAMMER que é curioso, lembra em algumas tomadas de cena os giallos italianos.
Assassino a Preço Fixo
3.6 66 Assista AgoraO silêncio da longa introdução que o personagem de Charles Bronson arquiteta um atentado a um mafioso dá o tom deste bom suspense dirigido por Michael Winner. ASSASSINO A PREÇO FIXO, passava nas sessões noturnas globais dos anos 80. Charles Bronson, quase não-verbal no filme é econômico em seus diálogos, mas muito perspicaz e frio (característico em suas atuações. Jan-Michael Vincent é o parceiro perfeito jovem, ambicioso e, comumente, frio como o seu parceiro. Jill Ireland tem uma participação inexpressiva e rápida. Está ali para ser caso sexual do protagonista. O roteiro é bem construído, o suspense entre a desconfiança entre ambos, vai aumentando gradativamente. Daqueles bons títulos que passava nas sessões madrugais.
O Fantasma Apaixonado
4.1 44 Assista AgoraNada como um romance espirita e classudo dirigido pelo ótimo Joseph L. Mankiewicz. Mulher recém-viúva quer viver sozinha com sua empregada e filha pequena. Chegando ao litoral se encanta com uma casa próximo da praia cujo era de o proprietário da casa que cometera suicídio.
Os diálogos e a fotografia são ótimas!
O roteiro também proporciona muito romance nos diálogos afiados dois dois protagonistas. E os personagens são ótimos!
E gostei deveras como a personagem de Gene Tierney ultrapassa a fronteira do conservadorismo e dos valores arcaicos do século XIX, inclusive, tem momentos que sua personagem faz sempre alusão que as coisas mudaram e não são mais como os tempos de outrora, provando que era uma mulher antenada e a frente de seu tempo, mesmo estando no início do século XX. Além de tudo, Gene Tierney está belíssima.
E Rex Harrison faz o fantasma turrão esbanja charme e carisma.
Achei um ótimo romance e como gostaria de poder ter visto ao lado de minha mãe (In Memori).
Esta Mulher é Proibida
3.8 36Fui com muita sede ao pote: explico o trocadilho. Pensei que fosse aquele romance arrebatador de dois jovens apaixonados que enfrentam todas as situações adversas possíveis pelo seu amor. Contudo, a trama e as situações roteirísticas não se sustentam. E o final é concluído da pior forma possível. Se sobressai alguns pontos; a fotografia é um rejeite aos nossos olhos.
O par romântico, Robert Redford e Natalie Wood esbanjam talento e beleza juntos. São deles os melhores momentos do filme. Entretanto, as coadjuvações da mãe e da irmã, a primeira uma megera e a segunda uma flor, também chamam a nossa atenção. Achei a revelação final mui forçada. E Charles Bronson surge pouco tempo em tela já demonstrando seu jeito carrancudo. Vale apenas como curiosidade.
O Preço da Solidão
4.0 15Paul Newman era muito talentoso, tanto quanto ator e diretor de cinema. Das suas o investidas este drama melancólico chama a atenção pela ótima interpretação de sua então esposa, Joanne Woodward num papel triste, amargo e melancólico.
A Mesa do Diabo
3.8 38 Assista AgoraO elenco, a bela fotografia e os planos abertos mostrando riquíssimos detalhes da cenografia são melhores que o roteiro em si, de modo que, a narrativa é sonolenta e sem muito emoção. Norman Jewison e Steve MacQueen, amboa rodaram filmes melhores. Pelo o menos as locações da bela cidade da Louisiana e a trilha jaizística retrata bem o lado boêmio e noturno da cidade no perigoso e arriscado jogos de poker.
Assassino na Cidade
3.3 8Acabei gostando por demais do clima frio, escuro e pesado de ASSASSINO NA CIDADE, que foi exibido nas madrugadas globais em outros tempos (a TV nas madrugadas eram proporcionavam mais interesse em varar a noite para assistir a bons filmes).
Dizer que Kirk Douglas é carismático e talentoso é chover no malhado, aqui ele brilha como uma homem de meia idade, introvertido, professor de biologia de uma pequena cidade do Canadá vive só após a separação da sua mulher que agora quer manter contato com seu filho 'não biológico" e se aproximar de sua ex-esposa, agora casada com outro homem. Mas, tudo isso num jogo psicótico de perseguição e insistência. Para chamar a atenção de sua ex-esposa, começa a assassinar pessoas inocentes nas noites escuras da cidade.
A direção de Daniel Petrie assemelha-se aquelas produções para TV americana com baixo-orçamento e limitações técnicas visíveis, no entanto, ele consegue filmar um bom filme com baita ambientação e bom suspense. Curto por demais o clima, a ambientação e a iluminação destes filmes de suspense dos anos 70 e 80.
Embora seja simplório em narrativa e feitura, aproveitou-se e muito da boa ambientação noturna, interna e externa e das atuações acima da média, e logicamente, da interpretação sempre brilhante do carismático Kirk Douglas. Bom filme!
O Limite da Traição
3.4 18Walter Hill foi o cineasta dos grandes filmes de ação dos anos 80, a exemplo, O LIMITE DA TRAIÇÃO, foi sem dúvida, uma ótima amostra do cinema de ação costurado com um bom roteiro. Nesse título, os personagens são dotados de uma interpretação caricatural de "machos" "alfa" violentos e mulherengos, o personagem de Nick Nolte, Powers Boothe e Clance Brown, são os protótipos machos. O elenco como um todo está excelente! O filme também rende uma justa homenagem a outro macho do cinema americano, o mentre Sam Peckinpah. Tiroteios aos borbotões e um desfecho explosivo, mostra o quão a intenção era prestar uma homenagem ao mestre das fitas de ação, nesta época já falecido. Gostei muito de sua trama, do roteiro, do baita elenco e das atuações over. Grata surpresa puder ver este faroeste modernizado.