Robert Downey Jr. Se revelaria um ator mais sério ao atuar neste filme auto-biográfico dirigido por Richard Attenborough. Sua atuação foi tão boa que fora indicado a melhor ator na categoria principal dos Oscar 1993, derrotado por Al Pacino em Perfume de Mulher. O elenco secundário é ótimo e Robert Downey Jr está bem apoiado. A reconstituição de época é esplêndida. E a história em si deste grande astro do cinema mudo é deveras comovente. Não estava buscando mais filmes autobiográficos para assistir, mas me deparei com este filme que na época das videolocadoras o via e nunca o assistia. Hoje resolvi dar uma chance e ver na íntegra. Gostei muito! E como foi triste a história deste verdadeiro gênio do cinema.
Encontrei casualmente este filme no canal CINE CLÁSSICO no YOUTUBE. Derradeiro filme dirigido por René Clément cujo destoa do restante de obras melhores que esta. Encarei a sessão certamente pelo cineasta e figuras chamativas do elenco como Vic Morrow, Maria Schneider e Robert Vaughn. Me incomodei desde o início com o roteiro confuso e situações mal explicadas. Muito embora tratar-se de um suspense no qual a Babá e um menino rico são sequestrados, não vi nenhuma cena de tensão impactante e a construção do suspense ficou fraca. Esperava muito mais deste filme que certamente encerrou a carreira deste idealizador, comumente, tem filmes bem melhores.
Lembro de uma matéria na REVISTA SET deste filme dirigido por Barry Levinson. Apesar de conhecê-lo nunca havia assistido. Conta a história do mafioso Bugsy Siegel que com poder e dinheiro pretende investir milhões na construção de um mega cassino no centro do oeste americano, em Nevada. Mas a paixão avassaladora por uma aspirante a atriz aos poucos o destruirá. Não gosto de Warren Beatty e também não muito da Annett Benning, mas devo admitir que deu química e três os dois e eles estão muito bem em suas atuações. O elenco secundário é ótimo. Não aquele filme que marcou em nossa memória, mas tem muitos bons momentos. A direção de Barry Levinson é muito boa e explora ao máximo o talento dos atores e a constituição de época foi bem montada. Apesar de não ser marcante vale a pena rever este filme.
Com imbróglio na justiça, o diretor Roman Polansky ficou de fora desta "sequência" de sua obra Chinatown, de 1974. Ele poupou pelo menos do vexame desta sequência que foi mal tanto em crítica quanto em bilheteria. Para piorar a situação, embora o elenco chamativo, a direção ficou com o próprio Jack Nicholson, se aventurando na direção, mas a sua atuação atrás das câmeras já não tinha tanto prestígio mediante outras trabalhos que tinha feito na direção. Aqui, foi mais uma bola fora. Decerto, temos a bela fotografia de Vilmos Zsigmond sempre realizando um bom trabalho na fotografia. Salva boa parte deste filme que nem um roteiro digno possui com uma trama sem substância alguma (bem diferente da boa trama de Chinatown). Jack Nicholson está o mais do mesmo. Harvey Keitel sem brilho. Madeleine Stowe erro no tom com uma fême fatale exagerada. E Meg Tilly tem aparições pouco inspiradas. Leva três estrelas pelo elenco e boa produção. Roman Polansky fez muita falta aqui.
PARAÍSO, foi um filme que foi exibido moderadamente na sessão da tarde dos anos 90. Infelizmente, este drama passou quase despercebido pelo cinema trombando com o mega-sucesso de Meu Primeiro Amor com Macaulay Culkin, sendo que dramaticamente são semelhantes, especialmente, em enredos que emocionam. Aqui, Elijah Wood é um menino doce que vai para uma pacata cidade do interior chamada "Paraíso" passar as férias de verão com amigos de sua mãe. Ele viverá uma experiência única ao saber do drama do casal que perdeu um filho. Nem preciso dizer que a fotografia quanto as locações são de encher nossos olhos. O elenco todo é muito simpático e carismático. O menino Elijah Wood junto com a menina Thora Birch, são fofíssimos. Don Johnson, pós Miami Vice preserva seu charme e bronzeado, costumeiro do sol quente da Flórida. E Melanie Griffith emociona na medida certa. Adorei poder revê-lo, sinto falta de filmes assim a ser exibidos nas sessões vespertinas. Estão escassos sessões de cinema hoje em dia na TV aberta, e quando se há a predominância são fitas de ação e de super heróis. Sensível e delicado filme dirigido por uma diretora desconhecida.
O RIO DO DESESPERO foi um filme do cineasta Mark Rydell e indicado ao Oscar de 85 em várias categorias; atriz, canção, edição de som e fotografia. Esta última categoria fez jus a indicação, a fotografia é uma obra de arte realizado pelo já falecido húngaro Vilmos Zsigmond. O enredo é emocionante e desesperado, desde seu prólogo ao final. E o roteiro mostra as nuances da briga por sobrevivência entre a natureza e contra o sistema de posse de terras e os interesses empresárias de lucro pondo fim a vida da agricultora familiar. Mel Gibson e Sissy Spacek estão lindos. E Scott Glenn está ótimo, como de praxe, em mais um personagem de caráter dúbio. Bom filme!
Aquele típico filminho sessão da tarde que é bom assisti-o com bacia de pipoca do lado da poltrona. Em O PARAÍSO TE ESPERA, Andrew MacCarthy é um yupiee romântico (personagem bem típico em sua filmografia) leva o maior fora na festa de natal. Indo um bar curar a desilusão conhece uma sensual mulher que também levou fora do amante. Resolvem viajar a uma paradisíaca praia e lá vão experimentar diversas situações as quais provarão de verdade se se amam. Andrew MacCarthy está fofíssimo como yupiee bobinho, como de praxe. Helen Hurt está lidinha. E Kelly Preston sex e interesseira. Pode ser até cafona e quadradinho, mas diverte a nesse. E a trilha sonora romântica é da hora.
Sem dúvida não é dos melhores faroestes de Randolph Scott, mas, possui todos os elementos.do gênero, tiroteios, duelos, personagens masculinos nojosos e anti-lei e civilização. E ainda temos a Ângela Lansbury linda e graciosa. Randolph Scott é o xerife que põe ordem nos desordeiros e traidores de plantão. Bom entretenimento.
A estória do heroi Hércules, filho de Zeus, Deus da mitologia grega, de saco cheio do Monte Olimpo, desce a terra e vai parar em Nova York se envolvendo com um empresário de luta livre. Poderia ter sido melhor se tivesse uma boa direção e um roteiro mais criativo e trabalhado, de modo que, o elenco é ruim e as atuações também. Só Arnold Schwarzenegger chama um pouco a atenção por ter sido seu primeiro filme e mostrar seu peitoral. Mas o filme é ruinzinho!
TRÊS DIAS NO CONDOR, é um filme de de espionagem e paranóia botando o personagem de Robert Redford como agente da CIA cujo sai de seu trabalho para comprar comida e quando retorna ao trabalho encontra todos os seus colegas assassinatos. A partir daí, ele corre em busca de sua proteção pessoal e de saber quem assassinou seus colegas de trabalho. A direção de Sidney Pollack é muito boa e consegue gradualmente construir um clima de suspense e paranóia típicos dos contextos de época; tangente ao caso Watergates e o caso Nixon. O elenco secundário também dá o seu recado e todos estão bem em seus respectivos papéis. Mas é justamente Roberto Redford quem toma conta do filme com seu charme, talento e carisma. Bom Thriller de espionagem.
Inusitada história real sobre fuga de uma família em pleno período do nazismo alemão que, saía da Alemanha Oriental para Alemanha Ocidental a bordo de um balão. Mesmo dosado de maneira mais lúdica e leve pelo estúdio Disney o roteiro promove certo suspense. Um tanto arrastado em narrativa, mas, curioso enquanto entretenimento.
Não é um primor do westen spaguetti italiano e embora seja arrastado nalguns momentos da para assistir numa boa. Aqui, tem todos os elementos que garantem pelo menos um bom passatempo, principalmente os personagens não inspiram confiança alguma e o roteiro aproveita a ocasião para mostrar o jogo de gato e rato. Ainda arriscarei, posteriormente, nas suas sequências.
A DIFÍCIL ARTE DE AMAR é um filme bastante atual, apesar de ter passado quase 40 anos, embora a sociedade ter mudado em alguns aspectos, ainda preserva alguns valores arcaicos. Mulher independente e escritora de uma revista (Meryl Streep) se apaixona por um colunista bom vivam (Jack Nicholson) e resolve se casarem. Mas tudo vai desandar quando ela engravida e descobre que seu marido anda lhe traindo É muito comum o comportamento de homens assim que se casam, tem filhos e traem suas esposas. O machismo nas relações ocidentais de certa maneira proporcionou sofrimento as mulheres que ou se separam com filhos para criarem e tem aí a difícil tarefa de reerguerem suas vidas e também recomeçar no mercado de trabalho, uma vez que, larga suas carreiras para cuidar da família ou se sujeitam a passarem o resto da vida numa relação onde não há mais respeito e amor, sendo catapultadas a serem infelizes para o resto da vida. Mulheres tomem a decisão correta: Larguem tudo o que for demais e sejam felizes! A química do casal Streep/Nicholson, funciona muito bem. Mas os coadjuvantes parecem não ter nenhuma função a mais a não ser serem amigos e amigas da protagonista sofredora. Sorte que a trilha cancional é assinada pela Carly Simon com a sua marcante Canção "Coming Around Again" e toda vez que toca no filme nos embalamos nos saudosos anos 80. Este filme de Mike Nichols poderia ser muito, mas o roteiro dá algumas escorregas. Mas nada que atrapalhe a sessão, a química entre os protagonistas e a vibe oitentista.
Nossa! Demorei para ver esta sequência um pouco que tardia da fita original. Nem o vilão Robert Durant (Larry Drake); nem a presença sem importância de Kim Delaney; nem a presença na produção de Dany Elfman e muito menos o protagonismo inexpressivo de Arnold Vosloo fez festa sequência memorável. A direção ficou nas mãos do desconhecido Bradford May e, tá aí, a explicação do não sucesso da sequência. Se tivesse posto novamente o Sam Raimi cineasta mais experiente tivesse até dado certo. Os efeitos especiais seguiam característicos dos anos noventa cujo haviam levas de filmes como este. Até que diverte, mas esperei uma sequência melhor.
O cinema americano já mostrava as faces de crueldade contra os povos negros, assim como no Brasil mas MANDINGO: O FRUTO DA VINGANÇA, foi o ápice da crueldade e polêmica pelo menos à epoca que foi rodado. O subestimado e ótimo Richard Fleischer arquitetou com maestria esta triste história com vernizes sexuais, quase pornográfico das relações entre negros e brancos. Além de mostrar o negro como moeda de troca pondo-o como animal a ser abatido. As crueldades e arrogância do americano no sul dos Estados Unidos acerca da escravatura é violentíssima e sem precedentes. Levei tempo para encontrar esta pérola perdida no tempo. No elenco; James Mason mais cruel, arrogante que nunca (os diálogos dele contra os abolicionistas é de arrepiar). Perry King está deveras bonito e atraente, oscilando entre o bom mocismo e o covarde. E Susan George está nojentinha e lasciva como de praxe.
Mais uma ótima e habitual parceria entre Charles Bronson e J. Lee Thompson. DEZ MINUTOS PARA MORRER, é pura catarse oitentista. Serial Killer insiste em assassinar mulheres totalmente nú para não deixar rastros de sangue e nem sem sujar. Charles Bronson está o casca grossa, comumente em todo o filme em que fez. Andrew Stevens é o policial que ajuda a investigar os crimes e a pôr a mão no assassino. Mas é Gene Davis que rouba a cena toda vez que está em cena. Ele faz um psicótico frio muitíssimo bem. Suspense noturno regado com ótimas doses de tensão. Passou muito na TV aberta. O final é ótimo!
Este filme, ANIMAIS EM FÚRIA, até que me surpreendeu positivamente em se tratando de suspense e tensão. Não é um suspense excelente, mas aproveita-se bem da temática de animais assassinos, tão em voga nos anos setenta, e consegue manter nossa atenção até o final, mesmo embora o primeiro terço sem lento. Grupo de pessoas vão a floresta numa excursão pelas montanhas americanas. Mas os animais estão agressivos e mortais e põe todo o grupo em perigo. O enredo é estapafúrdio, mas o roteiro trata de diferenciar.e diversificar os ocorridos enredísticos. No elenco, um Leslie Nilsen num papel de vilão que surpreendentemente, destoa de sua filmografia.
ARLEQUIM, foi um suspense de mistério dirigido por Simom Wincer, em seu segundo longa-metragem na carreira. O diretor australiano acerta a mão em oferecer uma trama de mistério muito elaborada cujo misterioso personagem (Arlequim) travestido inicialmente de palhaço está na festa de um garoto, filho de um senador que está muito doente. Numa noite invade o quarto do garoto, acamado e já falecendo, usa um estranho poder e consegue revivá-lo. A partir daí, ganha a amizade do garoto e sua mãe. No entanto, não consegue selar uma amizade com o famoso político, desconfiado, começa a investigar a vida do misterioso homem. O filme e fala sobre a invasão de estranho na vida familiar, da vida do homem na política ( e as relações questionáveis) tanto quanto a solidão destas pessoas que são comumente desconfiadas. Os personagens são dotados de boa carga dramática e muito bem construídos. O roteiro explora muito bem a solidão, os anseios, dúvidas dos personagens. E para um filme que não foi uma mega-produção e dada os pacos de recursos tecnológicos da época, os efeitos visuais quanto a trucagem óptica e pirotecnia, funcionaram bem dentro da limitação da produção. Arlequim é um filme curioso e oferece boa dose de tensão.
A boa iniciação apoteótica do esquema de assalto tomou-me fisgado para ver o filme até o final, mesmo sendo de madrugada e o sono persistindo. É uma pena que a boa introdução assaltante deu margem para um filme circense (sem ser macabro e nem terror) apenas usar de cenário para um bando de assaltantes e criminosos, sem nenhuma boa construção de suspense. É uma pena reunir gente boa como Christopher Lee, Klaus Kinsky e Suzy Kendall num filme que poderia ser melhor. E também é uma pena John Mox ter tido a chance de ter tirado melhores sustos se o roteiro e a condução diretiva fosse melhor. Pensei num circo macabro repleto de mortes misteriosas e só mostra bandidos confinados num circo, sem mortes realmente impactantes.
PESADELOS DIABÓLICOS, foi um filme de antologias dirigido por Joseph Sargent. Alguns contos rezam verdadeiras lendas urbanas, exceto a segunda antologia que remete ao universo oitentista da época.
👿 1° antologia: Mulher sai de casa a noite para ir ao supermercado, mesmo sabendo que um louco assassino está nas medicações.
🤖 2° antologia: Jovem viciado em fliperama trava uma batalha de disputa com a máquina. Quando acha que vem venceu o jogo, eis uma surpresa inusitada.
👺 3° antologia: Homem dirigindo na estrada é perseguido por algo sobrenatural.
🐭4° antologia: Família vive numa bela casa, mas uma ratazana pertubará rodava família.
Os contos são medianos, em especial o terceiro. O primeiro foi um bom exercício de suspense, bora tivesse sido previsível e simplório. O segundo conto é maneiro aproveitando-se do universo gaymer com o Emílio Esteves novíssimo. Já o quarto conto tem o pior efeito especial, mas a estória até que diverte, não fosse pelo personagem machista e moralista do Richard Mansur como um patriarca de família imbecilóide. O terceiro conto é o mais fraco.
Caramba, acho o Robert Downey Jr um charmoso e tudo mais ... Porém não me envolvi com o filme. Acho que tantos filmes e atualizações sobre o detetive mais famoso do cinema desgastou o os filmes do Sherlock Holmes (não que o detetive esteja mal na pele do Homem de Ferro, desculpe o trocadilho, rsrs). Mas é que eu não entrei no clima. Possui bom elenco e boa direção, mas não sei, não entrei no clima, nem sei se assistirei as demais sequências.
Um piloto de avião sofre um trauma por causa de um acidente de áereo, por isso, atua abaixo de sua capacidade como co-piloto. Após, anos ele retorna para um voou cujo retornará o pesadelo de um acidente. O enredo é trivial (consta inúmeros filmes sobre a temática) e o roteiro se detém aos dramas de cada personagem durante o voou ameaçador, por isso, as 2h17 minutos de película se torna quase insuportáveis pela chatice dos diálogos e pela a música enjoativa de fundo. Um filme arrastado que poderia muito bem ser mais curto. Foi incomum ver John Wayne o Rei dos faroestes como piloto de avião, custei a acreditar. Mas nem essa surpresa o filme salva. Monótono até dizer chega.
TOCAIA, é um bom exemplar das fitas oitentistas de ação-cômica que a década produzia, vide, Duro de Matar com Bruce Willis; Máquina Mortífera com Mel Gibson e Um Tira da Pesada com Eddie Murphe (este último o primevo dos dois anteriores). A química entre Richard Dreyffus e Emílio Esteves funciona. E a presença de Madeleine Stowe esquenta ainda mais as coisas. Direção eficiente de John Badham e trilha sonora da hora. Nada melhor que a pegada dos filmes dos anos 80.
QUATRO DESTINOS, narra a saga de uma família de mulheres que vivem a sós com sua mãe, durante a guerra civil americana, enquanto o seu pai lutava na guerra, as quatro jovens passam por dificuldades e sobrevivem a crise da guerra. As atuações das atrizes são muito boas; não consegui reconhecer Janet Leigh; Elizabeth Taylor está espirituosa; mas é June Allyson que mais chama a atenção com sua personagem. Houve versões anteriores a esta que ainda não vi. Entretanto, gostei muito desta versão que abusa dos belíssimos cenários artificiais. Mervyn LeRoy faz um ótima direção.
Chaplin
4.2 363Robert Downey Jr. Se revelaria um ator mais sério ao atuar neste filme auto-biográfico dirigido por Richard Attenborough. Sua atuação foi tão boa que fora indicado a melhor ator na categoria principal dos Oscar 1993, derrotado por Al Pacino em Perfume de Mulher. O elenco secundário é ótimo e Robert Downey Jr está bem apoiado. A reconstituição de época é esplêndida. E a história em si deste grande astro do cinema mudo é deveras comovente. Não estava buscando mais filmes autobiográficos para assistir, mas me deparei com este filme que na época das videolocadoras o via e nunca o assistia. Hoje resolvi dar uma chance e ver na íntegra. Gostei muito!
E como foi triste a história deste verdadeiro gênio do cinema.
La Baby Sitter
3.1 1 Assista AgoraEncontrei casualmente este filme no canal CINE CLÁSSICO no YOUTUBE. Derradeiro filme dirigido por René Clément cujo destoa do restante de obras melhores que esta. Encarei a sessão certamente pelo cineasta e figuras chamativas do elenco como Vic Morrow, Maria Schneider e Robert Vaughn. Me incomodei desde o início com o roteiro confuso e situações mal explicadas. Muito embora tratar-se de um suspense no qual a Babá e um menino rico são sequestrados, não vi nenhuma cena de tensão impactante e a construção do suspense ficou fraca. Esperava muito mais deste filme que certamente encerrou a carreira deste idealizador, comumente, tem filmes bem melhores.
Bugsy
3.5 42 Assista AgoraLembro de uma matéria na REVISTA SET deste filme dirigido por Barry Levinson. Apesar de conhecê-lo nunca havia assistido. Conta a história do mafioso Bugsy Siegel que com poder e dinheiro pretende investir milhões na construção de um mega cassino no centro do oeste americano, em Nevada. Mas a paixão avassaladora por uma aspirante a atriz aos poucos o destruirá. Não gosto de Warren Beatty e também não muito da Annett Benning, mas devo admitir que deu química e três os dois e eles estão muito bem em suas atuações. O elenco secundário é ótimo. Não aquele filme que marcou em nossa memória, mas tem muitos bons momentos. A direção de Barry Levinson é muito boa e explora ao máximo o talento dos atores e a constituição de época foi bem montada. Apesar de não ser marcante vale a pena rever este filme.
A Chave do Enigma
2.9 18 Assista AgoraCom imbróglio na justiça, o diretor Roman Polansky ficou de fora desta "sequência" de sua obra Chinatown, de 1974. Ele poupou pelo menos do vexame desta sequência que foi mal tanto em crítica quanto em bilheteria.
Para piorar a situação, embora o elenco chamativo, a direção ficou com o próprio Jack Nicholson, se aventurando na direção, mas a sua atuação atrás das câmeras já não tinha tanto prestígio mediante outras trabalhos que tinha feito na direção. Aqui, foi mais uma bola fora.
Decerto, temos a bela fotografia de Vilmos Zsigmond sempre realizando um bom trabalho na fotografia. Salva boa parte deste filme que nem um roteiro digno possui com uma trama sem substância alguma (bem diferente da boa trama de Chinatown).
Jack Nicholson está o mais do mesmo. Harvey Keitel sem brilho. Madeleine Stowe erro no tom com uma fême fatale exagerada. E Meg Tilly tem aparições pouco inspiradas. Leva três estrelas pelo elenco e boa produção.
Roman Polansky fez muita falta aqui.
Paraíso
3.5 24PARAÍSO, foi um filme que foi exibido moderadamente na sessão da tarde dos anos 90. Infelizmente, este drama passou quase despercebido pelo cinema trombando com o mega-sucesso de Meu Primeiro Amor com Macaulay Culkin, sendo que dramaticamente são semelhantes, especialmente, em enredos que emocionam. Aqui, Elijah Wood é um menino doce que vai para uma pacata cidade do interior chamada "Paraíso" passar as férias de verão com amigos de sua mãe. Ele viverá uma experiência única ao saber do drama do casal que perdeu um filho.
Nem preciso dizer que a fotografia quanto as locações são de encher nossos olhos. O elenco todo é muito simpático e carismático. O menino Elijah Wood junto com a menina Thora Birch, são fofíssimos. Don Johnson, pós Miami Vice preserva seu charme e bronzeado, costumeiro do sol quente da Flórida. E Melanie Griffith emociona na medida certa.
Adorei poder revê-lo, sinto falta de filmes assim a ser exibidos nas sessões vespertinas. Estão escassos sessões de cinema hoje em dia na TV aberta, e quando se há a predominância são fitas de ação e de super heróis.
Sensível e delicado filme dirigido por uma diretora desconhecida.
O Rio do Desespero
3.2 21O RIO DO DESESPERO foi um filme do cineasta Mark Rydell e indicado ao Oscar de 85 em várias categorias; atriz, canção, edição de som e fotografia. Esta última categoria fez jus a indicação, a fotografia é uma obra de arte realizado pelo já falecido húngaro Vilmos Zsigmond. O enredo é emocionante e desesperado, desde seu prólogo ao final. E o roteiro mostra as nuances da briga por sobrevivência entre a natureza e contra o sistema de posse de terras e os interesses empresárias de lucro pondo fim a vida da agricultora familiar. Mel Gibson e Sissy Spacek estão lindos. E Scott Glenn está ótimo, como de praxe, em mais um personagem de caráter dúbio. Bom filme!
O Paraíso Te Espera
3.0 7Aquele típico filminho sessão da tarde que é bom assisti-o com bacia de pipoca do lado da poltrona. Em O PARAÍSO TE ESPERA, Andrew MacCarthy é um yupiee romântico (personagem bem típico em sua filmografia) leva o maior fora na festa de natal. Indo um bar curar a desilusão conhece uma sensual mulher que também levou fora do amante. Resolvem viajar a uma paradisíaca praia e lá vão experimentar diversas situações as quais provarão de verdade se se amam. Andrew MacCarthy está fofíssimo como yupiee bobinho, como de praxe. Helen Hurt está lidinha. E Kelly Preston sex e interesseira.
Pode ser até cafona e quadradinho, mas diverte a nesse. E a trilha sonora romântica é da hora.
Obrigado a Matar
3.6 11Sem dúvida não é dos melhores faroestes de Randolph Scott, mas, possui todos os elementos.do gênero, tiroteios, duelos, personagens masculinos nojosos e anti-lei e civilização. E ainda temos a Ângela Lansbury linda e graciosa. Randolph Scott é o xerife que põe ordem nos desordeiros e traidores de plantão. Bom entretenimento.
Hércules em Nova York
2.2 43 Assista AgoraA estória do heroi Hércules, filho de Zeus, Deus da mitologia grega, de saco cheio do Monte Olimpo, desce a terra e vai parar em Nova York se envolvendo com um empresário de luta livre. Poderia ter sido melhor se tivesse uma boa direção e um roteiro mais criativo e trabalhado, de modo que, o elenco é ruim e as atuações também. Só Arnold Schwarzenegger chama um pouco a atenção por ter sido seu primeiro filme e mostrar seu peitoral. Mas o filme é ruinzinho!
Três Dias do Condor
3.7 40TRÊS DIAS NO CONDOR, é um filme de de espionagem e paranóia botando o personagem de Robert Redford como agente da CIA cujo sai de seu trabalho para comprar comida e quando retorna ao trabalho encontra todos os seus colegas assassinatos. A partir daí, ele corre em busca de sua proteção pessoal e de saber quem assassinou seus colegas de trabalho. A direção de Sidney Pollack é muito boa e consegue gradualmente construir um clima de suspense e paranóia típicos dos contextos de época; tangente ao caso Watergates e o caso Nixon. O elenco secundário também dá o seu recado e todos estão bem em seus respectivos papéis. Mas é justamente Roberto Redford quem toma conta do filme com seu charme, talento e carisma. Bom Thriller de espionagem.
Dramática Travessia
3.5 11Inusitada história real sobre fuga de uma família em pleno período do nazismo alemão que, saía da Alemanha Oriental para Alemanha Ocidental a bordo de um balão. Mesmo dosado de maneira mais lúdica e leve pelo estúdio Disney o roteiro promove certo suspense. Um tanto arrastado em narrativa, mas, curioso enquanto entretenimento.
Se Encontrar Sartana, Reze Pela Sua Morte
3.6 26Não é um primor do westen spaguetti italiano e embora seja arrastado nalguns momentos da para assistir numa boa. Aqui, tem todos os elementos que garantem pelo menos um bom passatempo, principalmente os personagens não inspiram confiança alguma e o roteiro aproveita a ocasião para mostrar o jogo de gato e rato. Ainda arriscarei, posteriormente, nas suas sequências.
A Difícil Arte de Amar
3.4 110 Assista AgoraA DIFÍCIL ARTE DE AMAR é um filme bastante atual, apesar de ter passado quase 40 anos, embora a sociedade ter mudado em alguns aspectos, ainda preserva alguns valores arcaicos. Mulher independente e escritora de uma revista (Meryl Streep) se apaixona por um colunista bom vivam (Jack Nicholson) e resolve se casarem. Mas tudo vai desandar quando ela engravida e descobre que seu marido anda lhe traindo
É muito comum o comportamento de homens assim que se casam, tem filhos e traem suas esposas. O machismo nas relações ocidentais de certa maneira proporcionou sofrimento as mulheres que ou se separam com filhos para criarem e tem aí a difícil tarefa de reerguerem suas vidas e também recomeçar no mercado de trabalho, uma vez que, larga suas carreiras para cuidar da família ou se sujeitam a passarem o resto da vida numa relação onde não há mais respeito e amor, sendo catapultadas a serem infelizes para o resto da vida. Mulheres tomem a decisão correta: Larguem tudo o que for demais e sejam felizes!
A química do casal Streep/Nicholson, funciona muito bem. Mas os coadjuvantes parecem não ter nenhuma função a mais a não ser serem
amigos e amigas da protagonista sofredora. Sorte que a trilha cancional é assinada pela Carly Simon com a sua marcante
Canção "Coming Around Again" e toda vez que toca no filme nos embalamos nos saudosos anos 80.
Este filme de Mike Nichols poderia ser muito, mas o roteiro dá algumas escorregas. Mas nada que atrapalhe a sessão, a química entre os protagonistas e a vibe oitentista.
Darkman II: O Retorno de Durant
2.6 25Nossa! Demorei para ver esta sequência um pouco que tardia da fita original. Nem o vilão Robert Durant (Larry Drake); nem a presença sem importância de Kim Delaney; nem a presença na produção de Dany Elfman e muito menos o protagonismo inexpressivo de Arnold Vosloo fez festa sequência memorável. A direção ficou nas mãos do desconhecido Bradford May e, tá aí, a explicação do não sucesso da sequência. Se tivesse posto novamente o Sam Raimi cineasta mais experiente tivesse até dado certo. Os efeitos especiais seguiam característicos dos anos noventa cujo haviam levas de filmes como este. Até que diverte, mas esperei uma sequência melhor.
Mandingo: O Fruto Da Vingança
3.7 23O cinema americano já mostrava as faces de crueldade contra os povos negros, assim como no Brasil mas MANDINGO: O FRUTO DA VINGANÇA, foi o ápice da crueldade e polêmica pelo menos à epoca que foi rodado. O subestimado e ótimo Richard Fleischer arquitetou com maestria esta triste história com vernizes sexuais, quase pornográfico das relações entre negros e brancos. Além de mostrar o negro como moeda de troca pondo-o como animal a ser abatido. As crueldades e arrogância do americano no sul dos Estados Unidos acerca da escravatura é violentíssima e sem precedentes. Levei tempo para encontrar esta pérola perdida no tempo. No elenco; James Mason mais cruel, arrogante que nunca (os diálogos dele contra os abolicionistas é de arrepiar). Perry King está deveras bonito e atraente, oscilando entre o bom mocismo e o covarde. E Susan George está nojentinha e lasciva como de praxe.
Dez Minutos para Morrer
3.5 58Mais uma ótima e habitual parceria entre Charles Bronson e J. Lee Thompson. DEZ MINUTOS PARA MORRER, é pura catarse oitentista. Serial Killer insiste em assassinar mulheres totalmente nú para não deixar rastros de sangue e nem sem sujar. Charles Bronson está o casca grossa, comumente em todo o filme em que fez. Andrew Stevens é o policial que ajuda a investigar os crimes e a pôr a mão no assassino. Mas é Gene Davis que rouba a cena toda vez que está em cena. Ele faz um psicótico frio muitíssimo bem. Suspense noturno regado com ótimas doses de tensão. Passou muito na TV aberta. O final é ótimo!
Animais em Fúria
2.8 6 Assista AgoraEste filme, ANIMAIS EM FÚRIA, até que me surpreendeu positivamente em se tratando de suspense e tensão. Não é um suspense excelente, mas aproveita-se bem da temática de animais assassinos, tão em voga nos anos setenta, e consegue manter nossa atenção até o final, mesmo embora o primeiro terço sem lento.
Grupo de pessoas vão a floresta numa excursão pelas montanhas americanas. Mas os animais estão agressivos e mortais e põe todo o grupo em perigo.
O enredo é estapafúrdio, mas o roteiro trata de diferenciar.e diversificar os ocorridos enredísticos.
No elenco, um Leslie Nilsen num papel de vilão que surpreendentemente, destoa de sua filmografia.
Arlequim
3.2 7ARLEQUIM, foi um suspense de mistério dirigido por Simom Wincer, em seu segundo longa-metragem na carreira. O diretor australiano acerta a mão em oferecer uma trama de mistério muito elaborada cujo misterioso personagem (Arlequim) travestido inicialmente de palhaço está na festa de um garoto, filho de um senador que está muito doente. Numa noite invade o quarto do garoto, acamado e já falecendo, usa um estranho poder e consegue revivá-lo. A partir daí, ganha a amizade do garoto e sua mãe. No entanto, não consegue selar uma amizade com o famoso político, desconfiado, começa a investigar a vida do misterioso homem.
O filme e fala sobre a invasão de estranho na vida familiar, da vida do homem na política ( e as relações questionáveis) tanto quanto a solidão destas pessoas que são comumente desconfiadas.
Os personagens são dotados de boa carga dramática e muito bem construídos. O roteiro explora muito bem a solidão, os anseios, dúvidas dos personagens. E para um filme que não foi uma mega-produção e dada os pacos de recursos tecnológicos da época, os efeitos visuais quanto a trucagem óptica e pirotecnia, funcionaram bem dentro da limitação da produção.
Arlequim é um filme curioso e oferece boa dose de tensão.
O Circo do Medo
2.9 4A boa iniciação apoteótica do esquema de assalto tomou-me fisgado para ver o filme até o final, mesmo sendo de madrugada e o sono persistindo. É uma pena que a boa introdução assaltante deu margem para um filme circense (sem ser macabro e nem terror) apenas usar de cenário para um bando de assaltantes e criminosos, sem nenhuma boa construção de suspense. É uma pena reunir gente boa como Christopher Lee, Klaus Kinsky e Suzy Kendall num filme que poderia ser melhor. E também é uma pena John Mox ter tido a chance de ter tirado melhores sustos se o roteiro e a condução diretiva fosse melhor. Pensei num circo macabro repleto de mortes misteriosas e só mostra bandidos confinados num circo, sem mortes realmente impactantes.
Pesadelos Diabólicos
3.2 51PESADELOS DIABÓLICOS, foi um filme de antologias dirigido por Joseph Sargent. Alguns contos rezam verdadeiras lendas urbanas, exceto a segunda antologia que remete ao universo oitentista da época.
👿 1° antologia: Mulher sai de casa a noite para ir ao supermercado, mesmo sabendo que um louco assassino está nas medicações.
🤖 2° antologia: Jovem viciado em fliperama trava uma batalha de disputa com a máquina. Quando acha que vem venceu o jogo, eis uma surpresa inusitada.
👺 3° antologia: Homem dirigindo na estrada é perseguido por algo sobrenatural.
🐭4° antologia: Família vive numa bela casa, mas uma ratazana pertubará rodava família.
Os contos são medianos, em especial o terceiro.
O primeiro foi um bom exercício de suspense, bora tivesse sido previsível e simplório. O segundo conto é maneiro aproveitando-se do universo gaymer com o Emílio Esteves novíssimo. Já o quarto conto tem o pior efeito especial, mas a estória até que diverte, não fosse pelo personagem machista e moralista do Richard Mansur como um patriarca de família imbecilóide. O terceiro conto é o mais fraco.
Sherlock Holmes
3.8 2,2K Assista AgoraCaramba, acho o Robert Downey Jr um charmoso e tudo mais ... Porém não me envolvi com o filme. Acho que tantos filmes e atualizações sobre o detetive mais famoso do cinema desgastou o os filmes do Sherlock Holmes (não que o detetive esteja mal na pele do Homem de Ferro, desculpe o trocadilho, rsrs). Mas é que eu não entrei no clima. Possui bom elenco e boa direção, mas não sei, não entrei no clima, nem sei se assistirei as demais sequências.
Um Fio de Esperança
3.2 9Um piloto de avião sofre um trauma por causa de um acidente de áereo, por isso, atua abaixo de sua capacidade como co-piloto. Após, anos ele retorna para um voou cujo retornará o pesadelo de um acidente. O enredo é trivial (consta inúmeros filmes sobre a temática) e o roteiro se detém aos dramas de cada personagem durante o voou ameaçador, por isso, as 2h17 minutos de película se torna quase insuportáveis pela chatice dos diálogos e pela a música enjoativa de fundo. Um filme arrastado que poderia muito bem ser mais curto. Foi incomum ver John Wayne o Rei dos faroestes como piloto de avião, custei a acreditar. Mas nem essa surpresa o filme salva. Monótono até dizer chega.
Tocaia
3.5 61TOCAIA, é um bom exemplar das fitas oitentistas de ação-cômica que a década produzia, vide, Duro de Matar com Bruce Willis; Máquina Mortífera com Mel Gibson e Um Tira da Pesada com Eddie Murphe (este último o primevo dos dois anteriores). A química entre Richard Dreyffus e Emílio Esteves funciona. E a presença de Madeleine Stowe esquenta ainda mais as coisas. Direção eficiente de John Badham e trilha sonora da hora. Nada melhor que a pegada dos filmes dos anos 80.
Quatro Destinos
4.0 40 Assista AgoraQUATRO DESTINOS, narra a saga de uma família de mulheres que vivem a sós com sua mãe, durante a guerra civil americana, enquanto o seu pai lutava na guerra, as quatro jovens passam por dificuldades e sobrevivem a crise da guerra. As atuações das atrizes são muito boas; não consegui reconhecer Janet Leigh; Elizabeth Taylor está espirituosa; mas é June Allyson que mais chama a atenção com sua personagem. Houve versões anteriores a esta que ainda não vi. Entretanto, gostei muito desta versão que abusa dos belíssimos cenários artificiais. Mervyn LeRoy faz um ótima direção.