É um meio termo que parece ser inalcançável. Produções francesas quando priorizam o suspense em detrimento a complexidade humana perdem a essência. Ao contrário, correm o risco de se perderem e não encontrar os monstros que há em nós. Em qualquer um dos casos, nesse caso, a fotografia compensa.
Um enredo que estaria mais para a poética complexidade humana existencial francesa ou a emoção à flôr da pele dos espanhóis do que o pragmatismo inglês. Essa matéria é de humanas, não de exatas.
Uma nova geração já seria desafio suficiente. A direção atua. E quando muda, destrói todo um trabalho ou constroi algo novo. E comparações são inevitáveis. The Magnificient perdeu seu protagonista maior, Florence, quando poderiam ter ganho mais dois coadjuvantes, Milão e Veneza. Perdeu em costurar a arte e artistas numa época em que fazer ou ser era um ato de revolução. As simplórias aparições de Botticelli me paraceu caricata. A ausência da arte, o que é realidade, palpável, perde a conexão com a realidade. No demais, minha opinião foi mudando no decorrer dos episódios. De início beirava a insignificância, fruto das comparações à atuação anterior da direção e escolhas de prioridades para desencadear a nova trama. Mas por fim, nos momentos que mais precisou, a direção conseguiu dar apoio às atuações e juntos construíram algo de uma forma diferente.
Séries adolescentes são quase suportáveis quando há uma boa atuação. Mas uma série baseado em um livro de Alex Morgan é uma vitória para os amantes da modalidade.
Chernobyl, assim como as maiores tragédias que a humanidade já presenciou é e sempre será uma base sólida para desenvolver qualquer história que tenha o mínimo de equilíbrio. O exagero do dramalhão ucrâniano desequilibra tudo o que toca.
Vivemos os dois lados da realidade, sob o mesmo ponto de vista. O nosso. A nossa visão da dor, medo e angústia que outros povos viveram. A nossa visão do nosso heroísmo. Abriram o terceiro olho, o que permitiu criar uma realidade alternativa onde poderíamos ser vítimas, monstros e heróis de nós mesmos.
A visão de uma sociedade ateista, em maioria, sobre o extremismo religioso é respeitosa. É como compreender uma cultura completamente diferente. Ver o mundo através de outros olhos e ainda enxergá-lo sob sua própria ótica.
Só Grey's Anatomy poderia atravessar pelo pandemico, sistemico, ano de 2020 com a força da vida. Deveriam permear e caminhar sob a superfície da realidade com frequência. Não há drama maior que nos atinge com mais força.
"Tento não julgar a maneira como alguém lida com os traumas de morar nesse país".
Séries australianas tem uma assinatura, te joga no meio de algo em andamento e conduz de um jeito diferente, tem um tempo diferente. É uma atmosfera nova, menos densa, mais insobria que atraí. E em um universo hacker é enebriante.
Transferts
3.5 2A arte francesa é a ética da humanidade.
Doutora Coração
3.0 1Já estava perdendo a esperança em séries ucranianas.
Essa é bem gostosinha, leve, sem o exagero do romantismo. E atuação da protagonista é suave.
Biohackers (2ª Temporada)
3.5 22Ahhh, Alemães... Sempre tão ousados...
Nos encontram ou se perdem em sua
própria complexidade.
Glacé
3.1 33É um meio termo que parece ser inalcançável.
Produções francesas quando priorizam o suspense em detrimento a complexidade humana perdem a essência. Ao contrário, correm o risco de se perderem e não encontrar os monstros que há em nós.
Em qualquer um dos casos, nesse caso, a fotografia compensa.
Collision
3.1 4Um enredo que estaria mais para a poética complexidade humana existencial francesa ou a emoção à flôr da pele dos espanhóis do que o pragmatismo inglês.
Essa matéria é de humanas, não de exatas.
Médici: O Magnífico (2ª Temporada)
4.0 9 Assista AgoraUma nova geração já seria desafio suficiente.
A direção atua. E quando muda, destrói todo um trabalho ou constroi algo novo. E comparações são inevitáveis.
The Magnificient perdeu seu protagonista maior, Florence, quando poderiam ter ganho mais dois coadjuvantes, Milão e Veneza. Perdeu em costurar a arte e artistas numa época em que fazer ou ser era um ato de revolução. As simplórias aparições de Botticelli me paraceu caricata. A ausência da arte, o que é realidade, palpável, perde a conexão com a realidade.
No demais, minha opinião foi mudando no decorrer dos episódios. De início beirava a insignificância, fruto das comparações à atuação anterior da direção e escolhas de prioridades para desencadear a nova trama. Mas por fim, nos momentos que mais precisou, a direção conseguiu dar apoio às atuações e juntos construíram algo de uma forma diferente.
Tunnel
4.4 29É impressionante como os coreanos conseguem fazer drama, comédia e suspense tudo junto e misturado na medida exata.
Land Girls (3ª Temporada)
3.4 7Assim como a diferença entre o remédio e o veneno é a dose, o jeito metódico britânico de ser vai do monótono ao divertido dependendo da criatividade.
Drenagem Profunda
3.0 1Novelas mexicanas tem veia italo.
Mas as séries tem artéria hispanica.
Passionais
2.9 10Sob a ótica do exagero.
Breathe
3.6 3Passou da barreira desconforto e causa arrepios.
Mais uma produção que a direção ousa atuar.
Suits
3.9 6Da capital mundial do drama, esse ar gomadinho poderoso combina com Seul.
Atuação com o olhar dos coreanos é encantador.
As Kicks
3.2 1 Assista AgoraSéries adolescentes são quase suportáveis quando há uma boa atuação. Mas uma série baseado em um livro de Alex Morgan é uma vitória para os amantes da modalidade.
Depois de Chernobyl
3.0 5Chernobyl, assim como as maiores tragédias que a humanidade já presenciou é e sempre será uma base sólida para desenvolver qualquer história que tenha o mínimo de equilíbrio.
O exagero do dramalhão ucrâniano desequilibra tudo o que toca.
Salvação
2.0 1Novelão em 8 episódios.
Shtisel (3ª Temporada)
4.4 12É como se colocassem-nos uma lente de valores ortodoxos.
É simplesmente fantastico conseguir enxergar de dentro e para dentro.
The Plot Against America
4.1 22Vivemos os dois lados da realidade, sob o mesmo ponto de vista. O nosso.
A nossa visão da dor, medo e angústia que outros povos viveram. A nossa visão do nosso heroísmo.
Abriram o terceiro olho, o que permitiu criar uma realidade alternativa onde poderíamos ser vítimas, monstros e heróis de nós mesmos.
Belíssimas atuações.
Herrens veje (2ª Temporada)
4.4 6Horizonte ampliado. Mais contraditório. Mais profundo.
A primeira temporada estão se perdendo. A segunda, tentando se encontrar.
Os Caminhos do Senhor (1ª Temporada)
4.3 10A visão de uma sociedade ateista, em maioria, sobre o extremismo religioso é respeitosa. É como compreender uma cultura completamente diferente. Ver o mundo através de outros olhos e ainda enxergá-lo sob sua própria ótica.
O Conto da Aia (4ª Temporada)
4.3 428 Assista Agora- Por favor, levante sua mão direita.
- Tem alguma bíblia?
- Não, senhora. Não nesse tribunal.
O que você sentiu quando June Osborn te olhou nos olhos?
Essa série é sobre sentir. Sentir medo, angústia, repulsa, indignação. Raiva.
Elisabeth Moss é responsável por nos fazer sentir força e sororidade.
A Anatomia de Grey (17ª Temporada)
3.8 99 Assista AgoraSó Grey's Anatomy poderia atravessar pelo pandemico, sistemico, ano de 2020 com a força da vida.
Deveriam permear e caminhar sob a superfície da realidade com frequência. Não há drama maior que nos atinge com mais força.
"Tento não julgar a maneira como alguém lida com os traumas de morar nesse país".
Non è stato mio figlio (1ª Temporada)
2.0 1A artéria itálo-mexicana.
Aflição dessas produções em que as personagens parecem se dublar.
Hotel Almirante
2.6 3Não tem a força envolvente nata espanhola.
The Code (1ª Temporada)
3.6 7Séries australianas tem uma assinatura, te joga no meio de algo em andamento e conduz de um jeito diferente, tem um tempo diferente. É uma atmosfera nova, menos densa, mais insobria que atraí. E em um universo hacker é enebriante.
Bela atuação de Ashley Zukerman.